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Futurismo emFuturismo em
PortuGalPortuGal
Em Portugal, notadamente entre 1910 e 1920, houve
uma maior identidade entre os modernistas de primeira
hora e o Futurismo. Já nos primeiros números da revista
Orpheu (1915), encontramos textos futuristas de Mário
de Sá-Carneiro. Em 1917, em Lisboa, realizou-se um
“espetáculo futurista” e foi publicado o primeiro e
único número darevistaPo rtugalfuturista.
ode triunFalode triunFal
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Tenho febre e escrevo.
Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza [disto,
Para beleza disto totalmente desconhecida [dos antigos.
Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r eterno !
Forte espasmo retido dos maquinismos em [fúria!
Em fúria fora e dentro de mim,
Por todos os meus nervos dissecados fora,
Por todas as papilas fora de tudo com que eu [sinto!
Tenho os lábios secos, ó grandes ruídos [modernos,
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De expressão de todas as minhas sensações,
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TERRA,Ernani.NICOLA,de.José.Português de olho no
mundo do trabalho. São Paulo:
Scipione,2014.p.444,445.
oBrigada pela atenção!
“ Nó s queremos cantar o amo r ao perigo , o hábito à energia e à
temeridade.
Os elemento essencias de no ssa po esia serão a co ragem a
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  • 3. objEtivoobjEtivo A realização deste trabalho tem como objetivo mostrar os fatos, ocorrências, de um dos períodos da literatura, o Futurismo. Tentaremos mostrar claramente, com o melhor das intenções as características e seus principais representantes e suas referidas obras, buscando colher informações satisfatórias para enriquecer o nosso conhecimento.
  • 4. HistóricoHistórico O Futurismo foi um movimento artístico surgido em 1909, com a publicação do Manifesto Futurista, espécie de artigo feito pelo poeta italiano Felippo Tomaso Marinetti (1879 e 1944) tal publicação impressa no jornal francês Le Figaro, em Paris, continha as idéias que nortearam o desenvolvimento do movimento, como a valorização da tecnologia e o rompimento com o passado arcaico, na visão dosfuturistas. No final do sec.XIX ao XX, a Europa sentiu os efeitos das transformações gerais pela revolução industrial. Foi baseado na velocidade do desenvolvimento tecnológico que o Futurismo seoriginou.
  • 5. ConCeitoConCeito Essa estética celebrava os signos do novo mundo, a velocidade, á máquina, a eletricidade, a industrialização. Apregoando a destruição do passado e dos meios tradicionais de expressão literária, o Futurismo (tendência que mais influenciou a primeira fase do Modernismo).
  • 6. CaraCterístiCasCaraCterístiCas Dinamicidade Valorização do desenvolvimento industrial etecnológico; Liberdadedeexpressão; Destruição dasintaxe; Abolição dapontuação; Uso desímbolosmatemáticosemusicais; Desprezo ao adjetivo eadvérbio.
  • 7. PrinCiPais rePresentantesPrinCiPais rePresentantes Felippo Tommaso Marinetti Umberto Boccioni, Giacomo Balla e Carlo Carrà, autores do manifesto dos pintores Futuristas, 1910 (no mesmo ano, Boccioni redigiria o Manifesto técnico da pintura futurista). Um ano depois aconteceria a primeira grande exposição futurista, que contaria com 50 obras desses artistas, as quais chamaram atenção mais pelo tema que pela linguagem, embora insistissem no fato de que a tecnologia e o progresso deveriam ser expressosem novaseaudaciosasformasdearte.
  • 8. Umberto boCCione (1882-Umberto boCCione (1882- 1916).1916). Um dos principais teóricos do Futurismo , retrata , em suas telas e esculturas, a vida moderna plena de movimentos, dinamismo e força. “Desejo pintar a novidade, o fruto da nossa idade industrial”, anotou o artista em seu diário. Na tela A Rua Penetra o Edifício, as formas tornam-se transparentes, interiores e exteriores interpenetram-se, são pintadosem sobreposições simultâneas , tal como os acontecimentos que se desenrolam no edifício e na rua. O nervosismo febril da vida urbana, com seu ritmo alucinante, compõe o cenário tumultuoso da obra de Boccione. Obra: Rua Penetra o Edifício
  • 9. Giacomo BallaGiacomo Balla (1871-1958)(1871-1958) Em sua obra o pintor italiano tentou endeusar os novos avanços científicos e técnicos por meio de representações totalmente desnaturalizadas, embora sem chegar a uma total abstração. Mesmo assim, mostrou grande preocupação com o dinamismo das formas, com a situação da luz e a integração do espectro cromático. A formação acadêmica de Balla restringiu-se a um curso noturno de desenho, de dois  meses de duração, na Academia Albertina de Turim, suacidadenatal. Obra: Velocidade do carro
  • 10. carlo carrácarlo carrá (1881-1966)(1881-1966) Nasceu em Quargnento, Itália em 1881, foi um pintor Italiano do Futurismo. Na sua obra utilizava o mesmo repertorio de George Chirico, mas com tons e objetivos efetivamente diferente, utilizando a reação do dinamismo futurista e a adesão ao mundo imóvel da metafísica que coincide com uma vocação pessoal. Morreu em Milão em 13 de abril de1966.
  • 11. Futurismo emFuturismo em PortuGalPortuGal Em Portugal, notadamente entre 1910 e 1920, houve uma maior identidade entre os modernistas de primeira hora e o Futurismo. Já nos primeiros números da revista Orpheu (1915), encontramos textos futuristas de Mário de Sá-Carneiro. Em 1917, em Lisboa, realizou-se um “espetáculo futurista” e foi publicado o primeiro e único número darevistaPo rtugalfuturista.
  • 12. ode triunFalode triunFal (FraGmento)(FraGmento) Á dolorosa luz das grandes lâmpadas elétricas [da fábrica Tenho febre e escrevo. Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza [disto, Para beleza disto totalmente desconhecida [dos antigos. Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r eterno ! Forte espasmo retido dos maquinismos em [fúria! Em fúria fora e dentro de mim, Por todos os meus nervos dissecados fora, Por todas as papilas fora de tudo com que eu [sinto! Tenho os lábios secos, ó grandes ruídos [modernos, De vos ouvir demasiadamente de perto, E arde-me a cabeça de voz querer cantar com [um excesso De expressão de todas as minhas sensações, Com um excesso contemporâneo de vós, ó [maquinas! Álvaro de Câmpos, heterônimo de Fernando Pessoa (Fernando Pessoa – Obra poética. 3. ed. Rio de Janeiro: José Aguiar, 1969.)
  • 13. Futurismo no BrasilFuturismo no Brasil José Oswaldo de Souza Andrade(1890-1954) Anita Malfatti (1889-1964)
  • 15. oBrigada pela atenção! “ Nó s queremos cantar o amo r ao perigo , o hábito à energia e à temeridade. Os elemento essencias de no ssa po esia serão a co ragem a audácia e a revo lta. Nó s queremo s cantar o ho mem que está na direção , cuja haste idealatravessa a terra arremessada so bre o circuito de sua ó rbita.” (Fragmento do manifesto Futurista. Marinetti)