3. objEtivoobjEtivo
A realização deste trabalho tem como objetivo
mostrar os fatos, ocorrências, de um dos
períodos da literatura, o Futurismo.
Tentaremos mostrar claramente, com o melhor
das intenções as características e seus principais
representantes e suas referidas obras, buscando
colher informações satisfatórias para enriquecer
o nosso conhecimento.
4. HistóricoHistórico
O Futurismo foi um movimento artístico surgido em 1909,
com a publicação do Manifesto Futurista, espécie de artigo
feito pelo poeta italiano Felippo Tomaso Marinetti (1879 e
1944) tal publicação impressa no jornal francês Le Figaro,
em Paris, continha as idéias que nortearam o
desenvolvimento do movimento, como a valorização da
tecnologia e o rompimento com o passado arcaico, na visão
dosfuturistas.
No final do sec.XIX ao XX, a Europa sentiu os efeitos das
transformações gerais pela revolução industrial. Foi baseado
na velocidade do desenvolvimento tecnológico que o
Futurismo seoriginou.
5. ConCeitoConCeito
Essa estética celebrava os signos do novo mundo, a
velocidade, á máquina, a eletricidade, a industrialização.
Apregoando a destruição do passado e dos meios
tradicionais de expressão literária, o Futurismo
(tendência que mais influenciou a primeira fase do
Modernismo).
7. PrinCiPais rePresentantesPrinCiPais rePresentantes
Felippo Tommaso Marinetti
Umberto Boccioni, Giacomo Balla e Carlo Carrà, autores do
manifesto dos pintores Futuristas, 1910 (no mesmo ano,
Boccioni redigiria o Manifesto técnico da pintura futurista).
Um ano depois aconteceria a primeira grande exposição
futurista, que contaria com 50 obras desses artistas, as quais
chamaram atenção mais pelo tema que pela linguagem,
embora insistissem no fato de que a tecnologia e o progresso
deveriam ser expressosem novaseaudaciosasformasdearte.
8. Umberto boCCione (1882-Umberto boCCione (1882-
1916).1916).
Um dos principais teóricos do
Futurismo , retrata , em suas
telas e esculturas, a vida
moderna plena de
movimentos, dinamismo e
força. “Desejo pintar a
novidade, o fruto da nossa
idade industrial”, anotou o
artista em seu diário. Na tela
A Rua Penetra o Edifício, as
formas tornam-se
transparentes, interiores e
exteriores interpenetram-se,
são pintadosem sobreposições
simultâneas , tal como os
acontecimentos que se
desenrolam no edifício e na
rua. O nervosismo febril da
vida urbana, com seu ritmo
alucinante, compõe o cenário
tumultuoso da obra de
Boccione.
Obra: Rua Penetra o Edifício
9. Giacomo BallaGiacomo Balla
(1871-1958)(1871-1958)
Em sua obra o pintor
italiano tentou endeusar os
novos avanços científicos e
técnicos por meio de
representações totalmente
desnaturalizadas, embora
sem chegar a uma total
abstração. Mesmo assim,
mostrou grande
preocupação com o
dinamismo das formas,
com a situação da luz e a
integração do espectro
cromático. A formação
acadêmica de Balla
restringiu-se a um
curso noturno de desenho,
de dois
meses de duração, na
Academia Albertina de
Turim, suacidadenatal.
Obra: Velocidade do carro
10. carlo carrácarlo carrá
(1881-1966)(1881-1966)
Nasceu em Quargnento,
Itália em 1881, foi um
pintor Italiano do
Futurismo.
Na sua obra utilizava o
mesmo repertorio de
George Chirico, mas com
tons e objetivos
efetivamente diferente,
utilizando a reação do
dinamismo futurista e a
adesão ao mundo imóvel
da metafísica que
coincide com uma
vocação pessoal. Morreu
em Milão em 13 de abril
de1966.
11. Futurismo emFuturismo em
PortuGalPortuGal
Em Portugal, notadamente entre 1910 e 1920, houve
uma maior identidade entre os modernistas de primeira
hora e o Futurismo. Já nos primeiros números da revista
Orpheu (1915), encontramos textos futuristas de Mário
de Sá-Carneiro. Em 1917, em Lisboa, realizou-se um
“espetáculo futurista” e foi publicado o primeiro e
único número darevistaPo rtugalfuturista.
12. ode triunFalode triunFal
(FraGmento)(FraGmento)
Á dolorosa luz das grandes lâmpadas elétricas [da fábrica
Tenho febre e escrevo.
Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza [disto,
Para beleza disto totalmente desconhecida [dos antigos.
Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r eterno !
Forte espasmo retido dos maquinismos em [fúria!
Em fúria fora e dentro de mim,
Por todos os meus nervos dissecados fora,
Por todas as papilas fora de tudo com que eu [sinto!
Tenho os lábios secos, ó grandes ruídos [modernos,
De vos ouvir demasiadamente de perto,
E arde-me a cabeça de voz querer cantar com [um excesso
De expressão de todas as minhas sensações,
Com um excesso contemporâneo de vós, ó [maquinas!
Álvaro de Câmpos, heterônimo de Fernando Pessoa
(Fernando Pessoa – Obra poética. 3. ed.
Rio de Janeiro: José Aguiar, 1969.)
15. oBrigada pela atenção!
“ Nó s queremos cantar o amo r ao perigo , o hábito à energia e à
temeridade.
Os elemento essencias de no ssa po esia serão a co ragem a
audácia e a revo lta.
Nó s queremo s cantar o ho mem que está na direção , cuja haste
idealatravessa a terra arremessada so bre o circuito de sua
ó rbita.”
(Fragmento do manifesto Futurista. Marinetti)