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ARTE MODERNA
“A modernidade é o transitório, o efêmero, o 
contingente, é a metade da arte, sendo a outra 
metade o eterno e o imutável.” 
Charles Baudelaire (O Pintor da Vida Moderna)
• Desenvolvimento da abstração formal. (Surgimento da 
fotografia). 
• Autonomia da arte. Possibilidade de auto-referenciação 
da arte. Fim das funções religiosas, históricas, etc. 
• Obra de arte como produto. 
• Instaurada a lógica da sociedade de consumo na 
produção artística.
“o gosto pela novidade, a recusa do passado 
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moda’ (efêmera) e substancial (a eternidade).” 
Anne Cauquelin (Arte Contemporânea: Uma Introdução)
VANGUARDA
Termo emprestado do vocabulário militar 
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progresso de um exército em uma batalha.
No contexto da virada do século (XIX para XX), 
o termo vanguarda (avant-garde) começa a ser 
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rompiam radicalmente com a herança clássica e 
com as tradições e escolas artísticas 
estabelecidas.
IMPRESSIONISMO
• O pintor pode sair da ateliê. Pintura ao ar livre. 
• A cor começa a se libertar de sua função narrativa. 
• Luz e movimento como principais elementos. 
• Temática de cenas cotidianas. 
• Captura o instante e a impressão que a luz deixa no olhar. 
principais nomes: 
Claude Monet, Edouard Manet, Edgar Degas, Auguste 
Renoir, Alfred Sisley e Camille Pissarro.
Impressão, nascer do sol, 1872. Claude Monet
The Grands Boulevards, 1875. Auguste Renoir
Série Parlemento de Londres, 1900 a 1905. Claude Monet
NEO-IMPRESSIONISMO
• Termo cunhado pelo crítico Félix Fénéon em 1886. 
• A partir de uma obra de Georges Seurat apresentada em 
um salão independente de Paris. 
• Cenas urbanas modernas e paisagens. 
• Pensam a cor como fenômeno científico. Teoria da cor. 
• Técnica de pontilhismo. 
principais nomes: 
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Uma Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte, 1884-1886. Georges Seurat
Capo di Noli, 1898. Paul Signac
FAUVISMO
• O crítico de arte Louis Vauxcelles, no Salon d’Automne de 
1905 em Paris, chama de "gaiola das feras" a sala em que 
esses artistas estavam expondo suas novas obras. 
• Experimentação livre com cores fortes e ousadas 
principais nomes: 
André Derain, Henri Matisse, Maurice de Vlaminck
Mulher com chapéu, 1905. 
Henri Matisse
The trees, 1906. Andre Derain
A dança, 1910. Henri Matisse
CUBISMO
• Picasso e Braque iniciam uma pesquisa para entender 
como a mente processava as imagens. Decomposição 
intelectual das estruturas para analisá-las e recriá-las. 
• Decomposição intelectual das estruturas para analisá-las e 
recriá-las. 
• Multiplicidade de perspectiva (tentativa de representar três 
dimensões na tela). 
• Redução da forma a padrões geométricos 
principais nomes: 
Pablo Picasso, Georges Braque, Juan Gris, Robert Delaunay, 
Marcel Duchamp
Les demoiselles 
d’Avignon, 1907. 
Pablo Picasso
“Eu não pinto o que eu vejo, eu pinto o que eu 
penso.” Pablo Picasso 
“A verdade está além de qualquer realismo e a 
aparência das coisas não deveria ser confundida 
com sua essência.” Juan Gris
Clarineta e uma garrafa de rum 
em um Mantelpiece, 1911. 
Georges Braque
Mulher com uma camisa sentada 
em uma cadeira,1910. 
Pablo Picasso
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Marcel Duchamp
FUTURISMO
• Criado em 1909 pelo poeta italiano Filippo Tommaso 
Marinetti, com o seu “Manifesto Futurista”. 
• Rejeição dos valores tradicionais e glorificação da nova 
tecnologia. 
• Exaltação da velocidade, da energia e da força. 
• Crença no progresso científico-tecnológico. 
principais nomes: 
Filippo Tommaso, Umberto Boccioni, Carlo Carrà, Giacomo 
Balla, Gino Severini e Luigi Russolo
MANIFESTO FUTURISTA (Publicado em 20 de Fevereiro de 1909, no “Le Figaro”) 
1. Nós queremos cantar o amor ao perigo, o hábito da energia e da temeridade. 
2. A coragem, a audácia, a rebelião serão elementos essenciais de nossa poesia. 
3. A literatura exaltou até hoje a imobilidade pensativa, o êxtase, o sono. Nós queremos exaltar o movimento 
agressivo, a insónia febril, o passo de corrida, o salto mortal, o bofetão e o soco. 
4. Nós afirmamos que a magnificência do mundo se enriqueceu de uma beleza nova: a beleza da velocidade. Um 
automóvel de corrida com o seu cofre enfeitado com tubos grossos, semelhantes a serpentes de hálito explosivo… 
um automóvel rugidor, que parece correr sobre a metralha, é mais bonito que a Vitória de Samotrácia. 
5. Nós queremos glorificar o homem que segura o volante, cuja haste ideal atravessa a Terra, lançada também 
numa corrida sobre o circuito da sua órbita. 
6. É preciso que o poeta prodigalize com ardor, esforço e liberdade, para aumentar o entusiástico fervor dos 
elementos primordiais. 
7. Não há mais beleza, a não ser na luta. Nenhuma obra que não tenha um carácter agressivo pode ser uma obra-prima. 
A poesia deve ser concebida como um violento assalto contra as forças desconhecidas, para obrigá-las a 
prostrar-se diante do homem. 
8. Nós estamos no promontório extremo dos séculos!… Por que haveríamos de olhar para trás, se queremos 
arrombar as misteriosas portas do Impossível? O Tempo e o Espaço morreram ontem. Já estamos vivendo no 
absoluto, pois já criamos a eterna velocidade omnipotente. 
9. Queremos glorificar a guerra – única higiene do mundo –, o militarismo, o patriotismo, o gesto destruidor dos 
libertários, as belas ideias pelas quais se morre e o desprezo pela mulher. 
10. Queremos destruir os museus, as bibliotecas, as academias de toda a natureza, e combater o moralismo, o 
feminismo e toda a vileza oportunista e utilitária. 
11. Cantaremos as grandes multidões agitadas pelo trabalho, pelo prazer ou pela sublevação; cantaremos as 
marés multicores e polifónicas das revoluções nas capitais modernas; cantaremos o vibrante fervor nocturno dos 
arsenais e dos estaleiros incendiados por violentas lutas eléctricas; as estações esganadas, devoradoras de 
serpentes que fumam; as fábricas penduradas nas nuvens pelos fios contorcidos de suas fumaças; as pontes, 
semelhantes a ginastas gigantes que cavalgam os rios, faiscantes ao sol com um luzir de facas; os piróscafos 
aventurosos que farejam o horizonte, as locomotivas de largo peito, que pateiam sobre os trilhos, como enormes 
cavalos de aço enleados de carros; e o voo rasante dos aviões, cuja hélice freme ao vento, como uma bandeira, e 
parece aplaudir como uma multidão entusiasta.
Velocidade de carros e luz,1913. Giacomo Balla
O ciclista, 1913. Carlo Carrà
DADAÍSMO
• Começa durante a Primeira Guerra Mundial. 
Primeiramente na Suiça em 1916, logo se espalha. 
• Cabaret Voltaire: performances, poesia, arte e música. 
• Movimento anti-arte, anti-tudo. 
• Reação às tradições artísticas e aos valores burgueses 
vigentes no mercado da arte. 
• Anarquia, niilismo, o irracional, o intuitivo. Oposto à 
guerra. 
• Início da arte conceitual.
• Colagem, sobreposição. 
• Chance, sorte, aleatório. 
• Uso de objetos do cotidiano. Ready-mades (Termo criado 
por Duchamp). 
principais nomes: 
Marcel Duchamp, Francis Picabia, Raoul Hausmann
Karawane, 1917. Hugo Ball 
https://www.youtube.com/watch?v=z_8Wg40F3yo
L'Oeil cacodylate 1921. 
Francis Picabia
O Crítico de Arte, 1919. 
Raoul Hausmann
L.H.O.O.Q., 1919. 
Marcel Duchamp
A Fonte, 1917. 
Marcel Duchamp
SURREALISMO
• Agrupamento em torno de André Breton, poeta e crítico 
francês que lança em 1924 o Manifesto Surrealista. 
• Propósito da criatividade é libertar o inconsciente. Freud. 
• Valor ao sonho, à loucura, ao fantástico, ao absurdo. 
• O humor como instrumento de libertação do racionalismo 
e da ditadura das convenções e do cotidiano. 
• A loucura é apresentada como uma forma superior de 
libertação da imaginação.
• Jogos, enquetes, colagem de palavras e imagens. 
• Automatismo. (Sem controle consciente). 
• Experiências com drogas, hipnose, transe. 
• Em 1930 o periódico A Revolução Surrealista muda de 
nome para O Surrealismo a Serviço da Revolução. 
(Engajamento político) 
principais nomes: 
André Breton; Antonin Artaud (teatro); Luis Buñuel 
(cinema); Man Ray (fotografia); Max Ernst, René Magritte, 
Giorgio de Chirico, Joan Miró e Salvador Dalí (artes 
plásticas).
A Persistência da Memória,1931. Salvador Dali
The Red Tower, 1913. Giorgio de Chirico
Dançarina Espanhola, 1945. 
Joan Miró
Observatory Time - The Lovers, 1936. Man Ray
A Traição das Imagens , 1929. René Magritte
Um cão Andaluz - 1928. Luis Buñuel e Salvador Dalí 
https://www.youtube.com/watch?v=WL81wuYbFwI
“A Revolução... a revolução... O realismo é podar 
árvores, o surrealismo é podar a vida.” André Breton

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Vanguardas

  • 1. Formação História da Arte Vanguardas Séc XIX-XX Alice Dias e Renan Zandomenico INHOTIM 2014
  • 3. “A modernidade é o transitório, o efêmero, o contingente, é a metade da arte, sendo a outra metade o eterno e o imutável.” Charles Baudelaire (O Pintor da Vida Moderna)
  • 4. • Desenvolvimento da abstração formal. (Surgimento da fotografia). • Autonomia da arte. Possibilidade de auto-referenciação da arte. Fim das funções religiosas, históricas, etc. • Obra de arte como produto. • Instaurada a lógica da sociedade de consumo na produção artística.
  • 5. “o gosto pela novidade, a recusa do passado qualificado de acadêmico, a posição ambivalente de uma arte ao mesmo tempo ‘da moda’ (efêmera) e substancial (a eternidade).” Anne Cauquelin (Arte Contemporânea: Uma Introdução)
  • 7. Termo emprestado do vocabulário militar referindo-se às tropas enviadas à frente do progresso de um exército em uma batalha.
  • 8. No contexto da virada do século (XIX para XX), o termo vanguarda (avant-garde) começa a ser usado para descrever artistas ou obras que rompiam radicalmente com a herança clássica e com as tradições e escolas artísticas estabelecidas.
  • 10. • O pintor pode sair da ateliê. Pintura ao ar livre. • A cor começa a se libertar de sua função narrativa. • Luz e movimento como principais elementos. • Temática de cenas cotidianas. • Captura o instante e a impressão que a luz deixa no olhar. principais nomes: Claude Monet, Edouard Manet, Edgar Degas, Auguste Renoir, Alfred Sisley e Camille Pissarro.
  • 11. Impressão, nascer do sol, 1872. Claude Monet
  • 12. The Grands Boulevards, 1875. Auguste Renoir
  • 13. Série Parlemento de Londres, 1900 a 1905. Claude Monet
  • 15. • Termo cunhado pelo crítico Félix Fénéon em 1886. • A partir de uma obra de Georges Seurat apresentada em um salão independente de Paris. • Cenas urbanas modernas e paisagens. • Pensam a cor como fenômeno científico. Teoria da cor. • Técnica de pontilhismo. principais nomes: Georges Seurat, Paul Signac, Lucien Pissarro
  • 16. Uma Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte, 1884-1886. Georges Seurat
  • 17. Capo di Noli, 1898. Paul Signac
  • 19. • O crítico de arte Louis Vauxcelles, no Salon d’Automne de 1905 em Paris, chama de "gaiola das feras" a sala em que esses artistas estavam expondo suas novas obras. • Experimentação livre com cores fortes e ousadas principais nomes: André Derain, Henri Matisse, Maurice de Vlaminck
  • 20. Mulher com chapéu, 1905. Henri Matisse
  • 21. The trees, 1906. Andre Derain
  • 22. A dança, 1910. Henri Matisse
  • 24. • Picasso e Braque iniciam uma pesquisa para entender como a mente processava as imagens. Decomposição intelectual das estruturas para analisá-las e recriá-las. • Decomposição intelectual das estruturas para analisá-las e recriá-las. • Multiplicidade de perspectiva (tentativa de representar três dimensões na tela). • Redução da forma a padrões geométricos principais nomes: Pablo Picasso, Georges Braque, Juan Gris, Robert Delaunay, Marcel Duchamp
  • 25. Les demoiselles d’Avignon, 1907. Pablo Picasso
  • 26. “Eu não pinto o que eu vejo, eu pinto o que eu penso.” Pablo Picasso “A verdade está além de qualquer realismo e a aparência das coisas não deveria ser confundida com sua essência.” Juan Gris
  • 27. Clarineta e uma garrafa de rum em um Mantelpiece, 1911. Georges Braque
  • 28. Mulher com uma camisa sentada em uma cadeira,1910. Pablo Picasso
  • 29. Nu Descendo uma Escada, nº 2,1912. Marcel Duchamp
  • 31. • Criado em 1909 pelo poeta italiano Filippo Tommaso Marinetti, com o seu “Manifesto Futurista”. • Rejeição dos valores tradicionais e glorificação da nova tecnologia. • Exaltação da velocidade, da energia e da força. • Crença no progresso científico-tecnológico. principais nomes: Filippo Tommaso, Umberto Boccioni, Carlo Carrà, Giacomo Balla, Gino Severini e Luigi Russolo
  • 32. MANIFESTO FUTURISTA (Publicado em 20 de Fevereiro de 1909, no “Le Figaro”) 1. Nós queremos cantar o amor ao perigo, o hábito da energia e da temeridade. 2. A coragem, a audácia, a rebelião serão elementos essenciais de nossa poesia. 3. A literatura exaltou até hoje a imobilidade pensativa, o êxtase, o sono. Nós queremos exaltar o movimento agressivo, a insónia febril, o passo de corrida, o salto mortal, o bofetão e o soco. 4. Nós afirmamos que a magnificência do mundo se enriqueceu de uma beleza nova: a beleza da velocidade. Um automóvel de corrida com o seu cofre enfeitado com tubos grossos, semelhantes a serpentes de hálito explosivo… um automóvel rugidor, que parece correr sobre a metralha, é mais bonito que a Vitória de Samotrácia. 5. Nós queremos glorificar o homem que segura o volante, cuja haste ideal atravessa a Terra, lançada também numa corrida sobre o circuito da sua órbita. 6. É preciso que o poeta prodigalize com ardor, esforço e liberdade, para aumentar o entusiástico fervor dos elementos primordiais. 7. Não há mais beleza, a não ser na luta. Nenhuma obra que não tenha um carácter agressivo pode ser uma obra-prima. A poesia deve ser concebida como um violento assalto contra as forças desconhecidas, para obrigá-las a prostrar-se diante do homem. 8. Nós estamos no promontório extremo dos séculos!… Por que haveríamos de olhar para trás, se queremos arrombar as misteriosas portas do Impossível? O Tempo e o Espaço morreram ontem. Já estamos vivendo no absoluto, pois já criamos a eterna velocidade omnipotente. 9. Queremos glorificar a guerra – única higiene do mundo –, o militarismo, o patriotismo, o gesto destruidor dos libertários, as belas ideias pelas quais se morre e o desprezo pela mulher. 10. Queremos destruir os museus, as bibliotecas, as academias de toda a natureza, e combater o moralismo, o feminismo e toda a vileza oportunista e utilitária. 11. Cantaremos as grandes multidões agitadas pelo trabalho, pelo prazer ou pela sublevação; cantaremos as marés multicores e polifónicas das revoluções nas capitais modernas; cantaremos o vibrante fervor nocturno dos arsenais e dos estaleiros incendiados por violentas lutas eléctricas; as estações esganadas, devoradoras de serpentes que fumam; as fábricas penduradas nas nuvens pelos fios contorcidos de suas fumaças; as pontes, semelhantes a ginastas gigantes que cavalgam os rios, faiscantes ao sol com um luzir de facas; os piróscafos aventurosos que farejam o horizonte, as locomotivas de largo peito, que pateiam sobre os trilhos, como enormes cavalos de aço enleados de carros; e o voo rasante dos aviões, cuja hélice freme ao vento, como uma bandeira, e parece aplaudir como uma multidão entusiasta.
  • 33. Velocidade de carros e luz,1913. Giacomo Balla
  • 34. O ciclista, 1913. Carlo Carrà
  • 36. • Começa durante a Primeira Guerra Mundial. Primeiramente na Suiça em 1916, logo se espalha. • Cabaret Voltaire: performances, poesia, arte e música. • Movimento anti-arte, anti-tudo. • Reação às tradições artísticas e aos valores burgueses vigentes no mercado da arte. • Anarquia, niilismo, o irracional, o intuitivo. Oposto à guerra. • Início da arte conceitual.
  • 37. • Colagem, sobreposição. • Chance, sorte, aleatório. • Uso de objetos do cotidiano. Ready-mades (Termo criado por Duchamp). principais nomes: Marcel Duchamp, Francis Picabia, Raoul Hausmann
  • 38. Karawane, 1917. Hugo Ball https://www.youtube.com/watch?v=z_8Wg40F3yo
  • 39. L'Oeil cacodylate 1921. Francis Picabia
  • 40. O Crítico de Arte, 1919. Raoul Hausmann
  • 42. A Fonte, 1917. Marcel Duchamp
  • 44. • Agrupamento em torno de André Breton, poeta e crítico francês que lança em 1924 o Manifesto Surrealista. • Propósito da criatividade é libertar o inconsciente. Freud. • Valor ao sonho, à loucura, ao fantástico, ao absurdo. • O humor como instrumento de libertação do racionalismo e da ditadura das convenções e do cotidiano. • A loucura é apresentada como uma forma superior de libertação da imaginação.
  • 45. • Jogos, enquetes, colagem de palavras e imagens. • Automatismo. (Sem controle consciente). • Experiências com drogas, hipnose, transe. • Em 1930 o periódico A Revolução Surrealista muda de nome para O Surrealismo a Serviço da Revolução. (Engajamento político) principais nomes: André Breton; Antonin Artaud (teatro); Luis Buñuel (cinema); Man Ray (fotografia); Max Ernst, René Magritte, Giorgio de Chirico, Joan Miró e Salvador Dalí (artes plásticas).
  • 46. A Persistência da Memória,1931. Salvador Dali
  • 47. The Red Tower, 1913. Giorgio de Chirico
  • 49. Observatory Time - The Lovers, 1936. Man Ray
  • 50. A Traição das Imagens , 1929. René Magritte
  • 51. Um cão Andaluz - 1928. Luis Buñuel e Salvador Dalí https://www.youtube.com/watch?v=WL81wuYbFwI
  • 52. “A Revolução... a revolução... O realismo é podar árvores, o surrealismo é podar a vida.” André Breton