O documento discute o teatro clássico francês e sua origem na Poética de Aristóteles. Os franceses seguiam estritamente as unidades de tempo, espaço e ação preconizadas por Aristóteles, ao contrário de Shakespeare. Autores como Corneille e Racine se destacaram nesse período clássico francês, apesar de não alcançar o vigor trágico dos gregos.
2. O teatro clássico tem origem na frança, que fazia
críticas a Shakespeare, por ignorar a Poética de
Aristóteles. As unidades de tempo e espaço eram
fundamentais na concepção dos franceses e o poeta
inglês parecia desprezar esses elementos da tese
aristotélica. os pensadores da Academia Francesa
buscaram seguir de às concepções aristotélicas.
Embora o teatro clássico não possuir o grande
vigor trágico que os atenienses possuíam, o teatro
francês não deixou de brilhar, os autores Corneille,
Racine e outros, obtiveram salvo-conduto dos críticos.
3. Aristóteles, ele estabelecerá as características e os
fins da tragédia. Uma das suas leis sobre ela estender-
se-á, por séculos, a todo o teatro: a regra das três
unidades, que eram:
Ação
Tempo
Lugar (Espaço)
4. Teatros ingleses
Na Inglaterra o povo
mais humilde lotava os
teatros
Na França, os teatros
recebiam a nobreza
francesa, com as roupas
chiques, entradas
triunfais e perucas
enormes que
demonstravam o
momento absolutista.
Teatros franceses
5. O interior do
Comédie-françaice
em Paris, frança,
onde se pode ver o
palco, os camarotes
galerias e fosso da
orquestra a partir de
uma aquarela do
sec. XVIII.
Teatro Frances
6. Foi o artista mais aclamado por Luiz XIV, o que
valeu a Molière o prestígio da corte de Versalhes,
mesmo sendo um artista da classe média.
Molière era um crítico que colocou em xeque
alguns conceitos fortemente edificados da época, como
em O Misantropo, onde faz fortes críticas à sociedade e
Em O Tartufo, Molière mexe com os brios dos clérigos,
causando certo descontentamento por parte da igreja.
Outras peças em que o dramaturgo condena sua
sociedade são Don Juan e O Burguês Fidalgo.
7. Nessa época com o aumento da burguesia, foi
inevitável o aumento de peças teatrais voltadas para
esse tipo de publico. Assim, os temas das histórias
apresentados nos palcos de Inglaterra, França, Itália e
Alemanha eram todos constituídos ao redor do
protagonista (o herói) que normalmente expunha a
visão do homem perfeito: rico, valente, com um bom
negócio, uma espada e uma boa mulher (ou seja:
burguês!).
8. Nessa época é que surgiu nos contextos teatrais o
famoso herói que não perde uma única batalha, que
sempre busca uma saída inteligente e bem articulada
para se desvencilhar dos perigos eminentes, sempre se
saindo muito bem. Porém a linguagem utilizada nos
espetáculos dessa época era extremamente hermética e
intelectualizada.
9. As diferenças sociais na França eram notáveis. A
distribuição de renda na França nessa época era bem
desigual, de modo que 3% da população obtinha 55%
das terras, enquanto o resto do povo, os Sans-cullotes
(formados por trabalhadores) tinha apenas 45% das
terras do estado.
10. Essa realidade culminou na Revolução Francesa
(1789 – 1816), que levou o partido Jacobino, liderado
pelo genial Robespierre ao poder da França. Essa
revolução durou pouco mais de 15 anos ate a era
Napoleônica e o começo do Naturalismo na França,
que substituiu o classicismo e pernóstico heroísmo
burguês por uma forma menos elitista, mais
conceptual e mais satisfatória de se fazer arte.