2. O que são vanguardas?
Do francês avant-gard = “o que marcha na
frente”;
Artística ou politicamente, são grupos ou
correntes que representam uma proposta e/ou
uma prática inovadoras;
Como se tivessem “antenas” que captam as
tendências do futuro, acreditam perceber ou
compreender, antes de todos, aquilo que mais
tarde será senso comum.
3. Modernismo
A arte apresentada pelos que organizaram a
Semana de Arte Moderna, em 1922, em São
Paulo, era conhecida como “futurista”.
Hoje, conhecemos seus artistas como
modernistas, isto é, comprometidos em
1) romper com a representação figurativa (a arte
como cópia da realidade) e
2) pela busca de novas linguagens.
4. Mas, em que consistiam esses
“futurismos”?
Primeiro: uma arte radicalmente nova, que se opõe às
tradições passadistas (termo pejorativo que os “futuristas”
designavam os representantes dos estilos literários
anteriores ao Modernismo, com exceção dos simbolistas,
com quem sentiam afinidades);
Segundo: um conjunto de tendências artísticas que
influenciaram a criação de conceitos e procedimentos
inauguradores da modernidade entre nós;
Terceiro: o rompimento da visão clássica segundo a qual a
arte é mimese, cópia da natureza e a afirmação da arte
como deformação, como criação humana, não natural.
5. “Paranoia ou mistificação”? A polêmica entre
Anita Malfatti e Monteiro Lobato
Em 1914, a artista plástica Anita Malfatti retorna da
Alemanha trazendo consigo o Expressionismo, corrente
artística que se destacou naquele país no início do século
XX;
A pintura expressionista era intensa, pessoal. O pintor
expressava seus sentimentos íntimos por meio de cores
puras, contrastantes e de pinceladas fortes. Ao contrário dos
“acadêmicos”, os artistas expressionistas não se
preocupavam em selecionar as cores de acordo com a
realidade, já que não tinham o objetivo de retratá-la
fielmente.
6. A seguir,
algumas obras apresentadas na
Exposição de Arte Moderna – Anita Malfatti,
realizada em São Paulo,
entre 12 de dezembro de 1917 e 11 de janeiro
de 1918,
em salão cedido pelo Conde de Lara, na Rua
Libero Badaró, n. 111.
7. O homem amarelo, de
Anita Malfatti, 1915-1916.
1916. Óleo sobre tela,
61 cm x 51 cm. Coleção
Mário de
Andrade/Instituto de
Estudos Brasileiros da
USP, São Paulo (SP).
8. O homem amarelo
As telas expressionistas apresentadas por Anita
Malfatti na Exposição de Pintura Moderna
representam um conjunto inédito para o público da
época. Nas obras expostas - como Homem
Amarelo, por exemplo - são incorporados
procedimentos básicos da arte moderna: a relação
dinâmica e tensa entre a figura e fundo; a pincelada
livre que valoriza os detalhes da superfície; os tons
fortes e usados de forma não convencional; as
sugestões de luz que fogem ao claro-escuro
tradicional; e uma liberdade de composição.
9. A mulher de cabelos
verdes, de Anita
Malfatti, 1915-1916.
13. “Paranoia ou mistificação”? A polêmica entre
Anita Malfatti e Monteiro Lobato
Em 1917, Monteiro Lobato escreveu, para o jornal “O Estado
de São Paulo”, um artigo criticando duramente as obras da
artista;
Os argumentos críticos de Lobato giram em torno dos
supostos equívocos da arte moderna - seu elitismo,
hermetismo, adesão aos modismos, sua "falta de
sinceridade" -, a despeito do "talento vigoroso" que ele
reconhece na artista. As palavras de desaprovação do crítico
arregimentam jovens poetas e escritores - como Mário de
Andrade, Oswald de Andrade (1890-1954) e Menotti del
Picchia (1892-1988) - em torno de Anita Malfatti.
14. “Paranoia ou mistificação”? A polêmica entre
Anita Malfatti e Monteiro Lobato
As réplicas se sucedem nos jornais da época (além de
Menotti e Mário de Andrade, Mario da Silva Brito e Paulo
Mendes de Almeida), defendendo a pintora e
desautorizando o crítico, geralmente tratado nos textos
como "pintor". Além de desqualificado como crítico de arte,
Lobato é ainda responsabilizado, pelos modernistas e por
seus herdeiros, pelo recuo de Anita em relação às
vanguardas.
15. Onde tudo começou...
No início do século XX;
De um lado, a Europa vivia a euforia pelo progresso, pela
velocidade, pelos modismos provenientes da “Era da Máquina”;
Esse período, que durou até a Primeira Guerra Mundial, ficou
conhecido como “Belle Époque”;
Do outro, os desencantos, a perplexidade, a falência de ideias
decorrentes das duas guerras (Primeira e Segunda Guerras),
converteram artisticamente em obras destruidoras, niilistas,
questionadoras de todos os academicismos e convenções, de
todos os elementos que estruturam a chamada ideologia
burguesa.
16. Onde tudo começou...
O Impressionismo, o Expressionismo, o Cubismo, o
Dadaísmo e o Surrealismo são os mais expressivos movimentos
de Vanguarda representativos desse contexto histórico cultural;
Inicialmente ligados às artes plásticas, estes movimentos
estenderam-se às demais manifestações artísticas.
17. FUTURISMO
Fundado na Itália, em 1905, por Filippo
Tomaso Marinetti (que se transforma, em
1919, em porta-voz oficial do Fascismo);
As obras futuristas refletiam sobre o
progresso e o desenvolvimento tecnológico,
assim como a respeito da influência das
máquinas e da tecnologia na vida moderna;
Para divulgar suas ideias, os futuristas
produziram mais de trinta manifestos.
18. Leia um trecho do Manifesto Futurista
(publicado em 1909 no Le Fígaro):
Nós queremos cantar o amor ao perigo, o hábito da energia e da temeridade
(...) Tendo a literatura exaltado até hoje a imobilidade pensativa, o êxtase e
sonho, nós queremos exaltar o movimento agressivo, a insônia febril, o passo
ginástico, o salto mortal, o bofetão e o soco (...) a beleza da velocidade (...) Nós
queremos glorificar a guerra - única higiene do mundo - o militarismo, o
patriotismo, o gesto destruidor dos libertários, as belas ideias pelas quais se
morre e o menosprezo à mulher (...) É preciso destruir a sintaxe, dispondo o
substantivo ao acaso, como nascem (...) Deve-se usar o verbo no infinitivo (...)
Deve-se abolir o adjetivo (...) Deve-se abolir o advérbio (...) Assim como a
velocidade aérea multiplicou o nosso conhecimento do mundo, a percepção
por analogia torna-se sempre mais natural para o homem (...) é necessário
fundir diretamente o objeto com a imagem que lhe evoca (...) Abolir também a
pontuação (...) Destruir na literatura o “eu”, isto é, toda a psicologia.
(trad. por Gilberto Mendoça Telles)
20. Automóvel correndo
A beleza desta tela está no dinamismo das formas que fazem uma integração
perfeita de luz e efeito cromático. Não há percepção das cores, pois com o
movimento rápido elas se unem fundindo-se numa única cor;
Esse dinamismo é representado numa repetição quase infinita que permite captar as
sequências do movimento de maneira simultânea. A figura do automóvel não
aparece, subentende-se que, uma vez que o automóvel é fabricado para a
velocidade e suas formas são dinâmicas e se ligam ao espaço, desnecessário seria
apresentar o automóvel por inteiro;
Apresentam-se vários círculos em espiral, numa tentativa de gerar movimento, mas
também dar a sensação de solavancos do carro e as curvas são representativas do
efeito do automóvel na atmosfera. As linhas horizontais logo acima atuam como um
descanso para nossa retina, que acompanha velozmente o ritmo do automóvel;
As formas angulares e as linhas vigorosas transmitem sentimento de dinamismo, pois
a apresentação em cadeia do mesmo objeto em posições diferentes dá impressão de
deslocamento constante;
Ao observar longamente a obra somos quase levados ao fascínio que a velocidade
imprime ao ser humano, fortes emoções veem à nossa mente, num desejo de
absorver intensamente a sensação de liberdade, parece que até o ruído do motor do
automóvel chega aos nossos ouvidos, é a máquina trazendo-nos para a realidade e
entrando correndo em nossas vidas.
21. À dolorosa luz das grandes lâmpadas eléctricas da fabrica
Tenho febre e escrevo.
Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza disto,
Para a beleza disto totalmente desconhecida dos antigos,
Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r-r-r eterno!
Forte espasmo retido dos maquinismos em fúria!
Álvaro de Campos – heterônimo de Fernando Pessoa
22. Teu corpo
eu quero acariciar e amar
como um soldado
ferido pela guerra,
inútil,
sozinho,
acaricia sua única perna.
Maiakoviski, poeta cubo-futurista
23. EXPRESSIONISMO
Surgiu na Alemanha, no início do século XX.
Os expressionistas usavam a tela para
expressar seus sentimentos mais íntimos;
Foram influenciados pela arte primitiva e
popular da Oceania, da África e da América
pré-Colombiana;
Entre os representantes desse movimento,
destacam-se: Vicent Van Gogh, Edvard
Münch e Erich Heckel.
24. Terraço do café à noite,
de Vicent Van Gogh,
1888. Óleo sobre tela,
81 cm x 65,5 cm. Museu
Kröller-Müller, Otterlo,
Holanda.
25. Terraço do café à noite
Esta obra de Van Gogh retrata a Praça do Fórum, em Arles. Trata-se de uma cena noturna,
pintada no local. O artista tinha fascinação pelas noites provençais, cheias de estrelas, como
podemos ver em Terraço do Café na Praça do Fórum (O Terraço do Café na Place du Forum,
Arles, à Noite) e em Noite Estrelada sobre o Ródano.
Embora seja noite, o céu encontra-se todo pintado de azul, salpicado de estrelas de diversos
tamanhos. As pinceladas deixadas pelo pintor estão bem visíveis, pois a superfície não é alisada,
sendo possível acompanhar o rastro do pincel. Várias pessoas estão assentadas em frente ao
café, tendo o garçom, de branco, em meio a elas. Algumas mesas e cadeiras encontram-se
vazias na entrada do café. Outras estão espalhadas pela rua.
Alguns transeuntes conversam parados na rua. Um cavalo, que parece puxar uma carruagem,
surge no centro da composição, em direção ao café. Tanto as pessoas que se encontram na rua,
quanto o cavalo, recebem o reflexo amarelado da lâmpada a gás pendurada no café.
Van Gogh usou a perspectiva na metade inferior do quadro, atraindo o olhar observador em
direção ao café. A composição apresenta duas fontes de luz: a natural, vinda das estrelas, e a
artificial vinda do café, que se fundem, trazendo à obra uma luminosidade especial.
O café, e em especial o toldo, apresenta inúmeros tons de amarelo, que contrastam
maravilhosamente com os diversos tons de azul. O verde também marca sua presença na tela. O
vermelho está presente em pequena quantidade.
26. CUBISMO
Essa corrente estética relacionada à pintura propunha
decompor as formas em seus elementos geométricos,
com o propósito de representar o objeto em diferentes
ângulos;
Entre seus representantes na pintura, destacam-se: Juan
Pablo Picasso, George Braque, Fernand Léger e Alfredo
Volpi. Na literatura: Guillaume Appollinaire;
Em 1920, em Paris, a revista Espírito Novo defendia a
teoria do purismo, cujo movimento foi iniciado pelo pintor
Amadée Ozenfant e o arquiteto Le Courbusier e que se
opunha às características “demolidoras” do Cubismo;
Período: 1907-1914.
27. Palavra do crítico:
No desejo de exprimir a estrutura total do objeto, os
cubistas começaram a decompor as formas em
diferentes planos geométricos e ângulos retos, que se
interceptam e sucedem. Tentavam sugerir a
representação dos objetos sob todos os seus aspectos;
de face e perfil, em suma, na sua totalidade. Como se
tivesse sido contemplando sob diferentes ângulos da
visão ou tivéssemos dado uma volta em seu redor.
(Gilberto Mendoça Telles)
29. Daniel-Henry Kahnweilwer
A obra de arte exibe marrom como seu proeminente cor,
com dimensões 100 . 5 centímetros × 73 centímetros. A
pintura descreve Daniel-Henry Kahnweiler , que possuía uma
arte galeria em França . A obra de arte descreve a calma
caráter e diversidade de kahnweiler por usar vários cúbico
estruturas no lona . Kahnweiler's cabeça , mãos , fato , e um
natureza morta para a esquerda ficar identificável . Dotado
em Senhora . gilbert w . Chapman em memória de Charles
B. Boa velocidade polegadas 1948 para Instituto de Arte de
Chicago .
31. DADAISMO
Foi um movimento de reação radical contra os critérios artísticos da
virada do século XX;
Rejeitava os padrões de beleza e organização social burguesa,
pregava o irracionalismo, a anarquia artística, e refutaval qualquer
tipo de arte comercial ou institucionalizada;
Depois da Primeira Gerra Mundial (1914-1918), espalhou-se por
grandes centros artísticos europeus e norte-americanos;
Na França, foi apripriado – literariamente – pelo Surrealismo do
poeta André Breton, que por sua vez influenciou grandes escritores
como James Joyce;
Entre os principais nomes do Dadaísmo, podemos citar: Marcel
Janco, Tristan Tzara, Man Ray, Marcel Duchamp, Jean (ou Hans) Arp e
Max Ernst;
Cronologia: 1916-1921.
32. Receita para fazer um poema Dadaísta
Pegue um jornal.
Pegue uma tesoura.
Escolha no jornal um artigo com o comprimento que pensa dar ao seu
poema.
Recorte o artigo.
Depois, recorte cuidadosamente todas as palavras que formam o artigo e
meta-as num saco.
Agite suavemente.
Seguidamente, tire os recortes um por um.
Copie conscienciosamente pela ordem em que saem do saco.
O poema será parecido consigo.
E pronto: será um escritor infinitamente original e duma adorável
sensibilidade, embora incompreendido pelo vulgo.
Tristan Tzara
33. A fonte, de Marcel Duchamp,
1917. Redy-made, Tate Galery,
Londres.
34. Reay-Made
Expressão criada em 1913 por Duchamp e
que significa “confeccionado, pronto”, foi
usada pra designar qualque objeto
manufaturado, de consumo popular, que
fosse tratado como objeto de arte por opção
do artista. Segundo essa concepção,
qualquer objeto de uso comum podia ser
tirado de seu contexto original (de uso) e
tratado como obra artística.
35. Poemas da Amiga - VIII
Gosto de estar a teu lado,
Sem brilho.
Tua presença é uma carne de peixe,
De resistência mansa e um branco
Ecoando azuis profundos.
Eu tenho liberdade em ti.
Anoiteço feito um bairro,
Sem brilho algum.
Estamos no interior duma asa
Que fechou.
Mário de Andrade
36. Ode ao burguês
Eu insulto o burgês! O burguês-níquel,
o burguês-burguês!
A digestão bem feita de São Paulo!
O homem-curva! o homem-nádegas!
O homem que sendo francês, brasileiro, italiano,
é sempre um cauteloso pouco-a-pouco! (...)
Mário de Andrade
37. Teresa
A primeira vez que vi Teresa
Achei que ela tinha pernas estúpidas
Achei também que a cara parecia uma perna
Quando vi Teresa de novo
Achei que os olhos eram muito mais velhos que o [resto
do corpo
(Os olhos nasceram e ficaram dez anos esperando [que o
resto do corpo nascesse)
Da terceira vez não vi mais nada
Os céus se misturaram com a terra
E o espírito de Deus voltou a se mover sobre a face [das
águas.
Manuel Bandeira
38. SURREALISMO
Influenciados pela psicanálise, tinham como objetivo integrar o
subconsciente e o inconsciente à criação artística;
Representou a superação da destrutividade radical da arte dadá e
inauguração de um novo conceito do real: o surreal;
a obra artística deveria resultar da livre associação de ideias, da
lógica e da fantasia, do real e do irreal, à semelhança dos sonhos;
Os estados da alma, a fantasia, a melancolia, a tristeza estão
presentes nas obras surrealistas;
Pintura: Salvador Dalí, Juan Miró, René Magrite e Ismael Nery;
Cinema: Luis Buñuel;
Teatro: Antonin Artaud;
Literatura: Paul Elard, André Breton.
39. Fragmento:
Não será o temor da loucura que nos forçará a
hastear a bandeira da imaginação a meio pau (...)
Surrealismo: automatismo psíquico pelo qual alguém
se propõe a exprimir seja verbalmente, seja por escrito,
seja de qualquer outra maneira, o funcionamento real
do pensamento. Ditado do pensamento, na ausência
de todo controle exercido pela razão, fora de qualquer
preocupação estética ou moral.
(citado por Gilberto Mendoça Telles)
40. O encontro, de Ismael Nery,
1928. Óleo sobre cartão 46,6 cm
x 55,5 cm. Coleção Chaim José
Regina Hamer.
41. O encontro
Ismael Nery sempre descreveu a figura humana, recorrendo
a temas universais e diversas técnicas, nas quais perpassam
distintos estilos: o cubismo, o expressionismo e o
surrealismo, em uma produção rica em imaginação,
plasticidade e cor.
Sua obra pode ser dividida em três fases:
1) Entre 1922 e 1923, a fase expressionista.
2) De 1924 a 1927, a fase cubista, com notável influência da
fase azul de Pablo Picasso.
3) De 1927 a 1934, a fase surrealista.
42. Pré-história
Mamãe vestida de rendas
Tocava piano no caos.
Uma noite abriu as asas
Cansada de tanto som,
Equilibrou-se no azul,
De tonta não mais olhou
Para mim, para ninguém!
Cai no álbum de retratos.
Murilo Mendes
43. Referências bibliográficas:
AMARAL, Emília; ANTÔNIO, Severino; PATROCÍNIO, Mauro Ferreira do. “Ver com os olhos livres”:
a primeira geração modernista. In: Portugues: redação, gramática, literatura e interpretação de
texto. São Paulo: Nova Cultural, 1999, p. 264-267.
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Vanguardas em ação. In: Português:
linguagens. 9 ed. São Paulo: Saraiva, 2013, p. 43-52.
SETTE, Graça; TRAVALHA, Márcia; STARLING, Rozário. As vanguardas artísticas europeias e o
modernismo brasileiro. In: Português: linguagens em conexão. São Paulo: Leya, 2013, p. 52-64
(volume 3).
http://www.doispensamentos.com.br/site/?p=40
http://virusdaarte.net/van-gogh-terraco-do-cafe-a-noite/
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/evento238102/exposicao-de-pintura-moderna-anita-
malfatti-1917-sao-paulo-sp
http://pt.wahooart.com/@@/8XYNM4-Pablo-Picasso-Retrato-de-Daniel-Henry-Kahnweiler
https://deanimaverbum.weebly.com/de-anima-verbum/ismael-nery-uma-vida-breve-e-uma-
obra-excepcional
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