4. As espécies com grande
afinidade para a água
denominam-se hidrófilas;
E3
As espécies xerófilas adaptaram-
se a ambientes com reduzida e
irregular disponibilidade de água.
Afinidade para a água
hidrófilas higrófilas mesófilas xerófilas
1ª Parte
5. E3E3
1ª Parte
Adaptações dos animais – A concentração de sais na água ou
salinidade é um fator determinante da presença de organismos
vivos nos ambientes aquáticos.
Revestimentos impermeáveis, hábitos noturnos ou perdas
mínimas de água através da urina e das fezes, são adaptações
frequentes em animais sujeitos a climas desérticos.
Adaptações dos animais
7. E3E3 Adaptações dos animais
O dromedário pode viajar pelo
deserto escaldante durante oito dias
sem beber nem comer.
Obtém da gordura armazenada na
sua bossa a água de que necessita
para sobreviver.
Quando a água e a comida
estão disponíveis, recupera o
seu peso em dois ou três dias
e consegue beber, de uma só
vez, 150 litros de água.
1ª Parte
8. E3E3
Adaptações das plantas – Nos ambientes secos, as plantas
podem apresentar caules carnudos, que armazenam água,
folhas reduzidas a espinhos, que evitam perdas por transpiração,
e raízes extensas e pouco profundas, que permitem captar água
numa grande área superficial.
Adaptações das plantas 1ª Parte
9. E3E3
As folhas são revestidas
por uma camada serosa,
que impermeabiliza e
impede perdas
excessivas de água.
Cardo-marítimo
Tem folhas enroladas
para perder menos água
por evaporação
Polígono-da-praia
Tem folhas finas
para perder menos
água por evaporação
Madorneira
Tem as folhas carnudas
para armazenar água.
Funcho-marítimo
Folhas revestidas por pilosidades
para evitar perdas de água e
proteger do sol.
Luzerna-das-praias
Algumas adaptações das plantas das dunas à falta de água
Adaptações das plantas 1ª Parte
10. E3E3 Adaptações das plantas 1ª Parte
Nos catos
No cato, as raízes permitem absorver rapidamente, sempre que
chove, uma grande quantidade de água, pois espalham-se por uma
grande área de terreno.
13. E3 Mapa de conceitos 1ª Parte
Água
Animais Plantas
Revestimentos
impermeáveis
Estivação Hábitos
Noturnos
Perdas Mínimas
de água na urina
e nas fezes
Caules carnudos Folhas Reduzidas Cutículas Raízes
Desenvolvidas
Espécies Xerófitas
Espécies Higrófilas
Espécies Mesófilas
Espécies Hidrófilas
15. E3E4
2ª Parte
Provém do
Sol
Fonte de
energia
primária para
os
ecossistemas
Intensidade e
duração
condicionam a
fotossíntese das
plantas e o
comportamento
dos animais.
16. E3E4
2ª Parte
Como são os animais influenciados pela luz?
Animais lucífilos: são atraídos pela luz.
Animais lucífugos: não suportam a luz.
17. E3E4
2ª Parte
A quantidade e distribuição
dos seres vivos no ambiente é
muito condicionada pela
quantidade de luz e pela
consequente disponibilidade de
alimento, como sucede nos
oceanos.
Fitoplâncton
Cavala
Alforreca
Tubarão
Lula
Peixe-lanterna
Zooplâncton
18. E3E4
2ª Parte
Fotoperíodo – A variação da duração do dia estimula,
frequentemente, os seres vivos a alterar os seus
comportamentos. O período de luz em cada 24 horas denomina-
se fotoperíodo.
19. E3E4
2ª ParteAdaptações dos animais- COMPORTAMENTAIS
O fotoperíodo condiciona a atividade de muitos animais que
apresentam, assim, hábitos diurnos, ou hábitos noturnos.
Alguns animais, de hábitos crepusculares, preferem o final do
dia para aumentarem a sua atividade.
20. E3E4 Adaptações dos animais- COMPORTAMENTAIS 2ª Parte
No inverno, os dias mais curtos funcionam como um mecanismo
de disparo que alerta os animais para o início das suas
migrações ou os prepara para a hibernação.
Na primavera, com o fotoperíodo a aumentar, muitos animais
iniciam os seus rituais de acasalamento e a sua reprodução para
garantir a existência de alimento para a sua prole.
21. Adaptações dos animais- físicas 2ª Parte
A exposição de alguns animais à luz induz a produção de
melaninas, pigmentos produzidos pela epiderme e que são
responsáveis pelo escurecimento da pele e pelagem dos
mamíferos ou da plumagem das aves.
E4
22. Adaptações dos animais 2ª Parte
Alguns organismos, como os pirilampos, conseguem produzir e
emitir luz, um fenómeno denominado bioluminescência.
E4
23. Adaptações dos animais 2ª Parte
E4
Medusa das profundezas
(Atolla sp)
Peixe-pescador
(Lophius piscatorius)
Dragonfish
peixe da família Stomiidae
Lula de rabo-cortado
(Euprymna scolopes)
24. E3E3 Adaptações das plantas 2ª Parte
Adaptações das plantas – A luz é indispensável à realização da
fotossíntese pelas plantas e outros seres fotossintéticos.
Qual a importância da luz nas plantas?
E4
25. E3E3 Adaptações das plantas 2ª Parte
O fotoperíodo também determina, em certas espécies, a altura da
floração, do crescimento, da maturação dos frutos e da
germinação das sementes.
Noite
Noite
Dia
Dia
Trevo Crisântemo
Trevo Crisântemo
E4
26. E3E3 Adaptações das plantas 2ª Parte
Como procuram as plantas maximizar a luz captada?
• Maior
desenvolvimento
foliar;
• Fototropismo
(movimento de
orientação em relação
à luz)
E4
27. E3E3 Adaptações das plantas 2ª Parte
E4
Plantas heliófilas: precisam
da luz direta e intensa do Sol
Plantas umbrófilas: vivem em
locais sombrios.
De acordo com a tolerância à luz as plantas podem classificar-
se como:
28. Adaptações das plantas 2ª Parte
Como é que a luz influencia a distribuição das plantas
nos ecossistemas?
• Nos ecossistemas
florestais é normal
verificar uma
distribuição das
plantas por estratos.
Estrato
arbóreo
Estrato
arbustivo
Estrato herbáceo
E4
29. Adaptações das plantas 2ª Parte
Exercício
Tempo: 10 minutos
E4
podem ser
_______
ou
_______
_______
ou
_______
30. Mapa de Conceitos
2ª Parte
Luz
Animais
Plantas
Migração
Cor de
pelagem
variável
Hibernação
Hábitos
diurnos ou
noturnos
Ciclos de reprodução
ajustados Floração Fotossíntese Maturação
dos frutos
Distribuição Germinação
das sementes
E4
Lucífilos
ou
Lucífugos
Heliófilas
ou
Umbrófilas
Podem ser
31. E3 E4 Sugestão de Sumário
Lição 31e 32 14-11-2014
Sumário
- Influência da água e da luz nos seres vivos.
-Adaptações dos seres vivos aos fatores abióticos em estudo.
-Resolução de exercícios.
Notas do Editor
Apresentar-me.
Num ecossistema, cada ser vivo é permanentemente sujeito às condições do meio – factores abióticos – e à acção dos outros seres vivos – factores bióticos. Estes factores influenciam o comportamento e a fisiologia dos organismos, o crescimento das populações e a sua distribuição geográfica.
Os factores abióticos são, como já se disse, os factores do meio que influenciam os organismos. A temperatura, a luz, a humidade, a disponibilidade ou composição da água, as características físico-químicas do solo e o vento são alguns exemplos de factores abióticos.
É difícil determinar a influência de cada dos factores abióticos isoladamente, uma vez que todos actuam conjuntamente. Vamos apenas analisar alguns.
A água serve de habitat para muitos seres e é um dos principais constituintes dos organismos, sendo indispensável a todas as suas funções vitais. Por isso, os organismos terrestres têm de ser capazes de resolver dois problemas: a sua obtenção e a diminuição de possíveis perdas (através da respiração, transpiração e excreção). Apesar das necessidades variarem de espécie para espécie, todas as espécies precisam de água para a sua vida. As sementes das plantas, por exemplo necessitam de uma determinada quantidade de água para germinar, consoante a espécie. Se a quantidade de água for excessiva as sementes apodrecem, se for insuficiente não se iniciam os processos metabólicos da germinação.
Acham que a água é importante?
Cacto_ capacidade enorme de armazenar água
Lagarto de chifres_ usa o seu revestimento impermeável para minimizar perdas e água por transpiração
Rato-canguru_ não bebe, não transpira e produz urina muito escassa e muito concentrada para reduzir as necessidades de água. Tem hábitos noturnos.
Apesar das necessidades variarem de espécie para espécie, todas as espécies precisam de água para a sua vida. As sementes das plantas, por exemplo necessitam de uma determinada quantidade de água para germinar, consoante a espécie. Se a quantidade de água for excessiva as sementes apodrecem, se for insuficiente não se iniciam os processos metabólicos da germinação.
Não é de estranhar na parte terrestre que as regiões húmidas apresentem maior biodiversidade enquanto que nas zonas secas tenha menos. É mais fácil adaptar-se á presença de água do que á ausência. Logo a importância está vista
Algumas estratégias comportamentais são extremamente eficazes no que toca à economia de água.
Um bom exemplo são os hábitos nocturnos, como acontece com o rato-canguru. Outra forma de resistir à secura é a estivação (é o estado de latência com redução sensível no metabolismo e na temperatura corporal durante o verão) . Esta estratégia é utilizada, por exemplo, por algumas tartarugas e pelos caracóis. Outras são mais invulgares
Outras são mais invulgares. Por exemplo, uma carocha-preta que existe no deserto da Namíbia, apresenta uma adaptação curiosa. Quando há nevoeiro, a carocha desloca-se até à crista de uma duna e põe-se de cabeça para baixo com as asas e as patas traseiras voltadas para a brisa. A água condensa e escorre pelo corpo inclinado do insecto até à sua boca.
Alguns catos incham depois da chuva porque as suas pregas se enchem com água (A). Depois de alguns meses de seca, as pregas perdem a maior parte da água armazenada (B).
A inclinação do eixo de rotação da Terra, no seu movimento de translação, dá origem à sucessão de estações do ano. Condicionando a quantidade de calor e de luz que atinge a superfície do planeta num dado local. Este dois fatores abióticos são os mais difíceis de dissociar, apesar de todos os serem. Como já sabes, os seres vivos têm de se adaptar a estas mudanças sazonais para poderem sobreviver.
De onde vem a luz?
Qual é a fonte de energia dos ecossistemas?
Afeta os seres vivos?
A luz exerce um efeito de atracão sobre muitos seres vivos que, assim, se movimentam na sua direção ou se afastam.
Exemplo da coruja que caça de noite. Altera o seu comportamento devido á luz
A---Lagópode-branco modifica os tons da sua plumagem em função da estação; o mesmo sucede com mamíferos;
B--- Raposa-ártica, armindo,
A redução do fotoperíodo, durante o inverno, está associada à diminuição da produção de pigmentos e aos tons mais claros do revestimento destes animais.
Nesta imagem é possível observar uma representação de diferentes trajetórias e frequências de emissão de luz por diferentes espécies de pirilampos
Peixe demónio---O peixe-pescador , Têm modificados os ossos da barbatana dorsal na forma de uma espécie de isca para capturar outros peixes e crustáceos
-O dragonfish tem uma longa barbo anexado ao seu queixo. Este barbo é derrubado com um órgão produtor de luz conhecido como um fotóforo. O dragonfish usa esse órgão como uma isca de pesca, a piscar e desligar e acenando para trás e para frente.
lula rabo cortado---camuflagem, onde animal emite uma luz que corresponde a luz ambiente em da superfície. Nestes animais, os fotorreceptores controlam a iluminação de acordo com a luminosidade do fundo.
Fotoperíodo: número de horas de luz durante o dia.
Plantas de dia longo: florescem quando a duração da noite é curta.
Plantas de dia curto: florescem quando a noite é longa.
As plantas também fazem movimentos em direção à luz –fototropismo positivo – ou em direção contrária – fototropismo negativo.
Heliófilas---girassol
Umbrófilas--- feto e musgo
As espécies que atingem as camadas (estratos) mais elevadas – árvores – conseguem captar mais luz solar direta.
As espécies dos estratos mais baixos captam uma menor intensidade luminosa, estando adaptadas a condições de menor luminosidade.
As espécies que atingem as camadas (estratos) mais elevadas – árvores – conseguem captar mais luz solar direta.
As espécies dos estratos mais baixos captam uma menor intensidade luminosa, estando adaptadas a condições de menor luminosidade.
As espécies que atingem as camadas (estratos) mais elevadas – árvores – conseguem captar mais luz solar direta.
As espécies dos estratos mais baixos captam uma menor intensidade luminosa, estando adaptadas a condições de menor luminosidade.