3. Os fatores abióticos que mais condicionam a existência de um
organismo vivo num dado local são a temperatura, a água, a luz,
o vento e o tipo de solo sobre o qual se deslocam ou vivem.
4. O ponto ótimo corresponde à intensidade do fator abiótico para o
qual o número de indivíduos atinge o máximo.
5. A intensidade da luz, os valores de temperatura ou as
quantidades de água podem desviar-se muito de um ponto ótimo,
passando a funcionar como fator limitante.
6. Por exemplo
numa região
desértica, os
fatores abióticos
exercem um
efeito extremo
nos seres vivos,
determinando o
seu número e
distribuição no
terreno.
7. • Consultar e explorar página 76 manual
• Atividade página 77
1. A quantidade de água disponível para as plantas;
2. Mesma exposição solar, ao vento, ao calor e aos constituintes
do solo;
3. Secção C – Ambiente natural;
4. As árvores da secção A, tiveram mais dificuldade em sobreviver
e reproduzir –sendo que as restantes que estavam nas outras
secções;
5. Por exemplo a água é essencial à floração pelo que a falta deste
recurso torna - se um fator que limita a sobrevivência, desta
espécie ( Cornus florida ),sendo que este fator encontra –se em
quantidade mais favorável nas secções B e C.
Os fatores abióticos
8. • A variável independente é então, aquela que é manipulada pelo
investigador, o que permitirá avaliar de que modo é que isso afeta a
varável dependente.
• Assim a variável dependente neste caso é?
• Floração e desenvolvimento da espécie Cornus florida, ou seja é
aquela que o investigador pretende avaliar , e que depende da
variável independente.
Ainda a propósito da atividade
experimental da página 76…..
9. • Para assegurar estes resultados o investigador recorre à
constituição de um grupo experimental e do grupo controlo.
• Neste caso, quais são as secções A,B ou C que fazem parte do
grupo experimental ? Porquê?
• Secção A e B, pois são o grupo que fica sujeito as mudanças da
variável independente.
• Qual será o grupo controlo? E qual a sua finalidade?
• Secção C, porque experimenta as mesmas condições do grupo
experimental, excepto na variação da variável independente. Este é
utilizado como modelo padrão de comparação, permitindo analisar
o efeito da variável independente no grupo experimental
Ainda a propósito da atividade
experimental da página 76…..
10. Os fatores abióticos
São fatores físico-químicos do ambiente.
Estes fatores são de grande importância para os seres vivos
pois influenciam:
- a distribuição geográfica (atividade);
- as características morfológicas (forma do corpo);
- o comportamento.
Fatores abióticos
Climáticos Edáficos
Temperatura Luz Água Vento Composição do
substrato (solo)
podem ser
11. Fotoperíodo – A variação da duração do dia estimula,
frequentemente, os seres vivos a alterar os seus
comportamentos. O período de luz em cada 24 horas denomina-
se fotoperíodo.
LUZ
12. O fotoperíodo influencia:
- Reprodução (exemplo: as trutas apenas desovam no mês de
novembro);
- Mudança de cor da pelagem de
certos mamíferos e da penugem
de aves (exemplo: a pelagem do
arminho muda com a época do
ano, permitindo uma melhor
camuflagem).
- Migrações (exemplos: os flamingos, a cegonha negra e as
andorinhas são aves migratórias).
verão inverno
LUZ
13. LUZ
O crescimento e a floração das plantas está também dependente do
fotoperíodo:
Plantas de dia curto
Florescem quando o
fotoperíodo é
reduzido (inverno)
Plantas de dia longo
Florescem quando o
fotoperíodo é longo
(verão)
Plantas indiferentes
Florescem
independentemente
do fotoperíodo (todo o
ano)
Ex: Malmequer Ex: Morangueiro Ex: Milho
14. O fotoperíodo também determina, em certas espécies, a altura da
floração, do crescimento, da maturação dos frutos e da
germinação das sementes.
Noite
Noite
Dia
Dia
Trevo Crisântem
o
Trevo Crisântem
o
LUZ
15. O movimento das plantas orientado para uma fonte de luz, ou no
sentido oposto, designa-se fototropismo.
Plantas localizadas em campo aberto podem apresentar um
aspeto mais robusto e verdejante. As plantas que habitam locais
mais sombrios podem apresentar folhas mais largas que lhes
permitem captar o máximo da pouca luz disponível.
LUZ
16. Adaptações das plantas – A luz é indispensável à realização da
fotossíntese pelas plantas e outros seres fotossintéticos.
LUZ
17. O fotoperíodo condiciona a atividade de muitos animais que
apresentam, assim, hábitos diurnos, quando são mais ativos
durante o dia, ou hábitos noturnos, quando são mais ativos
durante a noite. Alguns animais, de hábitos crepusculares,
preferem o final do dia para aumentarem a sua atividade.
LUZ
18. Luz
Qual a sua influência no
movimento dos seres
vivos?
Os animais realizam
movimentos em relação à
luz – fototaxia. Esta pode
ser positiva – quando é
em direção a uma fonte
luminosa - ou negativa -
quando é em direção
oposta.
As plantas também fazem movimentos em direção à luz –
fototropismo positivo – ou em direção contrária –
fototropismo negativo.
19. Luz
De acordo com a tolerância à luz:
Animais lucífilos: são atraídos
pela luz.
Plantas heliófilas: precisam
da luz direta e intensa do Sol.
Animais lucífugos: não
suportam a luz.
Plantas umbrófilas: vivem
em locais sombrios.
Ex: Girassóis Ex: Fetos
Ex: Baratas.
Ex: Borboletas.
20. A quantidade e distribuição
dos seres vivos no ambiente é
muito condicionada pela
quantidade de luz e pela
consequente disponibilidade de
alimento, como sucede nos
oceanos.
Fitoplâncton
Cavala
Alforreca
Tubarão
Lula
Peixe-lanterna
Zooplâncton
Luz
23. A exposição de alguns animais à luz induz a produção de
melaninas, pigmentos produzidos pela epiderme e que são
responsáveis pelo escurecimento da pele e pelagem dos
mamíferos ou da plumagem das aves.
Luz
24. A redução do fotoperíodo, durante o inverno, está associada à
diminuição da produção de pigmentos e aos tons mais claros do
revestimento destes animais.
Luz
25. Alguns organismos, como os pirilampos, conseguem produzir e
emitir luz, um fenómeno denominado bioluminescência.
Luz
26. Temperatura
Só existe vida dentro de determinados limites de temperatura.
No entanto, esses limites variam de espécie para espécie.
B
A
Temperatura
Seres estenotérmicos (A): sobrevivem entre
estreitos limites de temperatura (pequena
amplitude térmica). Exemplo: lagartixa.
Seres euritérmicos (B): resistem a grandes
variações de temperatura (grande amplitude
térmica). Exemplos: lobo, Homem.
29. • 1 – 10ºC;
• 2- Mínima -20ºC e Máxima – 50ºC;
• 3 – entre -20ºC e 40ºC;
• 4 – Espécie A, porque apresenta um maior
intervalo de tolerância á variação da
temperatura.
• 5 – Espécie A – Euritémica
Espécie B - Estenotérmica
Aplico os meus conhecimentos…
30. Temperatura
De acordo com a temperatura corporal:
Animais poiquilotérmicos: a temperatura corporal varia de
acordo com a temperatura ambiente. Exemplos: répteis,
anfíbios, peixes e insetos.
Animais homeotérmicos: mantêm a temperatura corporal
constante. Exemplos: Aves e mamíferos.
31. Adaptações morfológicas de alguns animais às…
Temperaturas reduzidas – objetivo: preservar o calor.
Temperaturas elevadas – objetivo: perder o calor para o meio.
- pelos densos e
compridos;
- muita gordura;
- extremidades
(focinho, orelhas e
cauda) curtas.
- pelos pouco
densos e curtos;
- pouca gordura;
- extremidades
longas.
Raposa-do-Ártico Lebre-do-Ártico
Lebre-do-deserto
Raposa-do-deserto
Temperatura
32. Adaptações dos animais – Pelagens densas e compridas e
camadas espessas de gordura ajudam a conservar calor. Um
corpo compacto, com orelhas e focinho curtos, ajuda a diminuir a
superfície corporal exposta ao ambiente, reduzindo, assim, as
perdas de calor.
As pelagens curtas e extremidades amplas, que aumentam a área
corporal exposta ao ambiente, ajudam a perder calor.
Resumindo …
33. Adaptações comportamentais de alguns animais às
temperaturas desfavoráveis:
Hibernação
Estado de dormência
prolongado, em que
a atividade do
organismo se reduz
ao mínimo, devido às
baixas temperaturas
(inverno).
Migração
Deslocações
periódicas e
regulares de alguns
animais de um local
para outro onde as
condições são mais
propícias.
Estivação
Estado de dormência
prolongado, em que
a atividade do
organismo se reduz
ao mínimo, devido às
altas temperaturas
(verão).
Arganaz durante o sono hibernal. Caracóis em sono estival. Diversas aves migram periodicamente.
Temperatura
34. APLICO OS MEUS CONHECIMENTOS…
• Atividade manual página 86
1.1- Cerca de 16.5ºC;
1.2 - Cerca de 15ºC;
2.1 - Entre 15ºC - 16 ºC;
2.2 - Entre13ºC - 14 ºC;
3.Valores acima de 16 ºC, limitam a reprodução da
espécie.
4. Provavelmente o aumento da temperatura da água do
mar, ( consequência do aquecimento global), limite a
reprodução desta espécie. É assim possível prever, que
a mesma se extinga da costa Ocidental Portuguesa ou
acabe por migrar para regiões subtidal.
35. Qual a sua influência nas plantas?
No que diz respeito às plantas, a temperatura tem influência na
germinação das sementes, na floração e também na frutificação.
Nas estações
mais frias,
algumas árvores
e arbustos de
folha caduca
perdem a sua
folhagem e,
quando a
temperatura sobe,
desabrocham
novamente em
folhas ou flores.
Árvore de folha caduca no inverno.
Temperatura
36. Outras plantas resistem às baixas temperaturas, ficando
reduzidas aos órgãos subterrâneos – rizomas, tubérculos
ou bolbos – ou então a sementes.
Nos climas quentes, as altas temperaturas e a baixa
pluviosidade não permitem a existência de uma grande
diversidade de plantas.
Temperatura
37. Os bolbos do narciso-trombeta
formam novas plantas com a
chegada da primavera.
No inverno,
o pilriteiro
perde as
folhas.
No inverno, o selo-de-salomão
fica reduzido a um rizoma
enterrado no solo.
O endro
passa o
inverno na
forma de
semente.
Temperatura
38. O vento agrava, nos seres vivos, os efeitos das baixas
temperaturas e da secura e tem um efeito limitante nas
atividades e na distribuição dos indivíduos.
Vento
39. Adaptações dos animais – As aves de rapina e as aves
marinhas exploram os ventos com grande mestria.
Devido ao seu baixo peso, insetos e aranhas podem ser
arrastados pelos ventos.
Vento
40. Adaptações das plantas – Plantas com caules flexíveis ou com
crescimento em almofada estão bem adaptadas ao vento.
Em algumas plantas, o vento transporta as sementes para longe.,
como é o caso das sementes emplumadas do dente-de-leão.
Vento
41. Água
A água também influencia as características dos seres vivos.
Seres vivos hidrófilos (A):
vivem permanentemente na
água (aquáticos).
Seres vivos higrófilos (B):
só podem viver em
ambientes com muita
humidade.
Seres vivos mesófilos (C):
necessitam de água de
forma moderada.
Seres vivos xerófilos (D):
vivem em ambientes onde há
falta de água (secos).
42. Adaptações dos animais – A concentração de sais na água ou
salinidade é um fator determinante da presença de organismos
vivos nos ambientes aquáticos.
Revestimentos impermeáveis, hábitos noturnos ou perdas
mínimas de água através da urina e das fezes são adaptações
frequentes em animais sujeitos a climas desérticos.
Água
43. Água
Exemplos de adaptações de alguns animais em ambientes
secos
• Podem ficar sem beber água e sem
comer durante vários dias, conseguindo
obter água a partir da gordura da sua
bossa (ex: dromedário).
• Diminuem a perda de água,
transpirando muito pouco e produzindo
urina muito concentrada – com pouca
água (ex: rato canguru).
• Possuem um exosqueleto impermeável,
evitando assim a perda de água por
transpiração (ex: escorpião).
44. Água
Adaptações das plantas em ambientes secos:
• raízes compridas e com
muitos pelos
microscópicos, para
aumentar a absorção de
água;
• caules carnudos para
armazenar água;
• folhas reduzidas a
espinhos impermeáveis
para minimizar as
perdas de água.
45. As folhas são
revestidas por uma
camada serosa, que
impermeabiliza e
impede perdas
excessivas de água.
Cardo-
marítimo
Tem folhas enroladas
para perder menos água
por evaporação
Polígono-da-
praia
Tem folhas finas
para perder menos
água por evaporação
Madorneir
a
Tem as folhas
carnudas para
armazenar água.
Funcho-marítimo
Folhas revestidas por
pilosidades para evitar perdas
de água e proteger do sol.
Luzerna-das-praias
Algumas adaptações das plantas das dunas à falta de água
46. Em solos arenosos, certas espécies apresentam raízes longas
para conseguirem captar água a grande profundidade. Folhas e
caules revestidos por ceras impermeáveis ou por pelos também
ajudam a diminuir as perdas de água por transpiração.
Cato Acácia
Água disponível
Água
47. No cato, as raízes permitem absorver rapidamente, sempre que
chove, uma grande quantidade de água, pois espalham-se por uma
grande área de terreno.
Cato Acácia
Água disponível
Água
48. O tipo de solo condiciona fortemente a existência e o modo de
vida dos seres vivos uma vez que é nele que se deslocam ou
vivem.
Solo
49. Adaptações dos animais – Patas largas e almofadadas, com
garras fortes ou cascos, permitem a deslocação na rocha, na
areia ou no gelo.
Animais como os coelhos, as toupeiras, os ratos, os lagartos e as
cobras escavam galerias ou procuram tocas no solo para
procriarem e protegerem as suas crias.
Solo
51. A humidade e a temperatura do solo permitem a sobrevivência de
caracóis, lesmas, bichos-de-conta, insetos e aranhas.
As minhocas, a par de fungos e bactérias, transformam os restos
orgânicos em sais minerais, tornando o solo numa verdadeira
central de reciclagem.
Solo
52. Os restos de animais e
de plantas constituem
detritos orgânicos que,
em processo de
decomposição, originam
o húmus.
Húmus
Solo
53. Adaptações das plantas – Fixas pelas raízes, as plantas estão
adaptadas às condições físicas e químicas do solo.
Disponibilidade de água
Acidez
Salinidade
Solo
54. A produção máxima
verificada na parcela C
deve-se à presença de
ambos os elementos
minerais (azoto e
fósforo), não atuando
qualquer deles como
fator limitante.
Solo
55. • Na Natureza os seres vivos estão
constantemente expostos a vários fatores( que
acabaste de estudar), pelo que, vão decorrer
interações no meio que influenciam a evolução
ou a extinção das espécies.
• Qual é a relação entre as alterações do
meio e a evolução das espécies?
56. Quaisquer alterações do meio, de origem natural ou de causa
humana, perturbam o equilíbrio dos ecossistemas e podem ditar a
extinção ou, caso tenham tempo para se adaptar, a evolução das
espécies.
A extinção é o desaparecimento total e irreversível das
populações de uma dada espécie. A evolução implica a alteração
das características da espécie, de geração para geração.
Relação entre as alterações do meio e a evolução das espécies
57. 1900
Borboleta clara
sobre tronco claro
Borboleta clara
sobre tronco escuro
As borboletas com asas de cor clara estão camufladas, isto é,
confundem-se com a casca de um tronco de cor clara. Os
pássaros não as conseguem ver bem. Mas se o tronco ficar
escuro, estas borboletas são muito visíveis aos pássaros, que
as vão caçar em maior número.
Relação entre as alterações do meio e a evolução das espécies
58. 1850
1900
1950
2000
Em troncos de cor clara, num
meio não poluído, sobrevivem
em maior número as borboletas
com asas de cor clara.
Em troncos de cor escura, num
meio poluído, sobrevivem em
maior número as borboletas com
asas de cor escura.
Relação entre as alterações do meio e a evolução das espécies
59. 1850
1900
1950
2000
A cor do tronco das árvores
condiciona o tipo de
borboletas que sobrevive,
determinando a sua evolução
ou extinção.
FIM
Relação entre as alterações do meio e a evolução das espécies
60. • TPC – passar mapa de conceitos página
91 para o caderno.
• Resolver Ficha formativa do manual da
pág. 92 e 93.
APLICO OS MEUS CONHECIMENTOS…
61. Descobrir a terra - Areal
Raiz editora
Texto editora
Santillana
Aula digital 20
Escola virtual