O documento discute como os fatores bióticos e abióticos influenciam os seres vivos, fornecendo exemplos de cada um. Os fatores abióticos como luz, temperatura, água e vento afetam as plantas e animais de diferentes maneiras, levando ao desenvolvimento de adaptações para sobreviver em cada ambiente.
3. Características de diferentes meios – em que diferem ?
Os fatores
abióticos que
influenciam os
seres vivos em
cada
ecossistema .
As relações
bióticas que
ocorrem em cada
ecossistema.
As estratégias
que os seres
vivos usam para
ultrapassar as
limitações
impostas pelos
fatores abióticos.
4.
5. Influência dos fatores abióticos nos seres vivos
Fator limitante – Fator cujo
valor (alto ou baixo)
influencia o desenvolvimento
da espécie ou do indivíduo.
6. Os seres vivos são influenciados pela intensidade luminosa e pelo fotoperíodo (número de horas de luz por dia).
Na Terra, a intensidade luminosa varia com:
Em cada lugar, a intensidade luminosa pode variar, por exemplo, com a cobertura vegetal e a hora do dia.
Nebulosidade Profundidade
Morfologia do terreno
(o relevo cria diferentes
exposições)
Latitude
O fotoperíodo (número de horas de luz por dia) varia com a latitude e as estações do ano.
7. 7
Plantas heliófilas Plantas umbrófilas
Desenvolvem-se melhor sob a ação
de luz direta e intensa.
Necessitam para o seu
desenvolvimento da
existência de sombra.
9. Descobre a planta umbrófila e heliófila
A costela-de-Adão é uma planta bastante utilizada
na decoração dos interiores de habitações.
A figueira-da-Índia é um cato comum nas barreiras
das estradas expostas ao sol. As folhas estão
reduzidas a espinhos.
10. As plantas crescem orientando as folhas e caules na direção da luz – fototropismo positivo
A orquídea cresce orientando as folhas e flores para
a luz e as raízes aéreas em direção contrária à luz.
Numa caixa fechada, as plantas crescem de
modo a atingirem o orifício por onde entra luz.
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Floração Queda e aparecimento das folhas.
Processos desencadeados pelo fotoperíodo
12. Descobre a planta de dia curto, dia longo e indiferente
O espinafre floresce quando o
período de iluminação é igual ou
superior a 12 horas.
O número de horas de iluminação
não influencia a floração do
tomateiro.
O malmequer apenas floresce se o
período de iluminação for inferior
em média a 8 horas.
16. A cegonha está ativa durante o dia.
É um animal diurno.
O ouriço-cacheiro está ativo ao
amanhecer e ao anoitecer. É um
animal crepuscular.
A geneta está ativa durante a noite.
É um animal noturno.
Influência da luz sobre os animais
17. Outros animais, como a mariposa e alguns
insetos, são atraídos pela luz – animais lucífilos.
Alguns animais, como o bichos-da-conta e a barata,
evitam a luz – animais lucífugos.
Influência da luz sobre os animais
18. Fotoperíodo e a morfologia de alguns animais
• O fotoperíodo pode influenciar alguns aspetos da morfologia de alguns animais,
nomeadamente a mudança de cor da pelagem de alguns mamíferos e da penugem de
algumas aves.
• Esta característica facilita a camuflagem do animal, fazendo com que se confunda
mais facilmente com o meio ambiente, ficando desta forma protegido dos predadores.
19. A temperatura está associada à luminosidade, uma vez que a luz visível e energia térmica são componentes da
radiação solar. Na Terra, a temperatura varia com:
Em cada lugar, a temperatura varia com a exposição ao sol.
Estação do ano
Profundidade
Altitude
Latitude
20. Estratégias de sobrevivência das plantas a temperaturas desfavoráveis
Temperatura
favorável
Temperatura
desfavorável
21. 21
Quanto à regulação corporal da temperatura, os animais podem ser:
Poiquilotérmicos
Animais cuja temperatura corporal varia com a
temperatura ambiente
Homeotérmicos
Animais cuja temperatura corporal se mantem constante,
independentemente da temperatura exterior
Para sobreviverem, estes animais protegem-se do calor
ou do frio excessivos em refúgios com condições
favoráveis.
Estes animais reduzem ou aumentam as perdas
de calor corporal regulando o metabolismo das
suas células.
22. Estratégias de sobrevivência dos animais a temperaturas desfavoráveis
Características corporais
A raposa-do-deserto necessita de dissipar
calor, daí possuir extremidades (focinho e
orelhas) grandes e pelo curto e esparso.
Para diminuir a perda de calor corporal, a
raposa-do-Ártico possui as orelhas e o
focinho curtos e pelo espesso e abundante.
23. Estratégias de sobrevivência dos animais a temperaturas desfavoráveis
Características corporais
Alguns animais possuem uma espessa
camada de gordura subcutânea que os
protege da perda de calor corporal.
Outros animais possuem um denso revestimento de
pelo ou penas diminuindo assim a perda de calor.
24. Estratégias de sobrevivência dos animais a temperaturas desfavoráveis
Estratégias comportamentais
Alguns animais, como os morcegos e os ouriços-cacheiros
reduzem ao mínimo as suas atividades vitais durante o
período frio – hibernação.
Os esquilos não fazem verdadeira
hibernação, mas passam a estação fria
num estado de dormência ou torpor.
25. Estratégias de sobrevivência dos animais a temperaturas desfavoráveis
Estratégias comportamentais
Alguns animais refugiam-se
em tocas e abrigos durante
as horas de maior calor.
Outros protegem-se do sol e do
calor procurando sombras.
Há ainda outros animais que se protegem
das elevadas temperaturas desenvolvendo
a sua atividade durante a noite.
26. Estratégias de sobrevivência dos animais a temperaturas desfavoráveis
Estratégias comportamentais
Os pinguins-imperador juntam-se em grandes
grupos para assim se protegerem das baixas
temperaturas.
Os gansos são aves migradoras. Deste modo
evitam as temperaturas desfavoráveis.
27. 27
A rola-do-mar reproduz-se na Europa Central e do
Norte mas passa o inverno no sul de Portugal.
Durante o verão, uma fina película tapa a
abertura da concha do caracol, que reduz ao
mínimo a sua atividade.
Descobre o tipo de estratégia utilizada por estes animais para sobreviverem a temperaturas desfavoráveis
Migração
Estivação
28. Quanto ao habitat, os seres vivos podem ser
Aquáticos ou hidrófilos Terrestres
Quanto à necessidade de água os seres terrestres podem ser:
Higrófilos Mesófilos Xerófilos
Seres que vivem dentro de água
Seres que vivem em
lugares muito húmidos
Seres que necessitam
de quantidades
moderadas de água
Seres que vivem em
lugares muito secos
29. Adaptações dos seres vivos à falta de água
Estratégias: ao nível...
...da diminuição da
perda de água
...da acumulação de
água no corpo
...da eficácia de
obtenção de água
Alguns animais estivam como forma de
se protegerem dos períodos mais secos.
As plantas podem passar os períodos mais
quentes e secos sob a forma de sementes
30. Classifica as seguintes plantas quanto à necessidade de água
Xerófila Mesófila Higrófila Aquática/Hidrófila
31. Diminuição da perda de água
As folhas pequenas, por vezes transformadas em espinhos ou cobertas por pêlos ou ceras são adaptações
que diminuem as perdas de água.
32. Acumulação de água no corpo
Os catos possuem caules carnudos capazes de acumular água.
O embondeiro pode acumular no tronco milhares de litros de água.
33. Eficácia na obtenção
de água
Algumas plantas do
deserto possuem
raízes que se
estendem por uma
vasta área, captando
assim o máximo de
água quando chove.
Outras plantas, como
o pinheiro, têm raízes
muito profundas de
modo a captarem
água a elevadas
profundidades.
34. O rato-canguru-do-deserto não transpira e a sua urina
é em pequena quantidade e muito concentrada.
As escamas que revestem o corpo dos répteis e o
exosqueleto dos insetos diminuem a perda de água
por transpiração.
Diminuição da perda de água
35. Muitos animais passam as horas de maior calor nas tocas ou têm hábitos noturnos, evitando deste modo a
perda de água por transpiração.
Diminuição da perda de água
36. Os camelos e dromedários
conseguem obter água a
partir da gordura acumulada
nas bossas.
Acumulação de água no corpo
37. O solo é formado por diversos componentes:
Matéria orgânica
Água e ar
Matéria mineral
Seres vivos
As características do solo dependem da proporção dos vários componentes e das respetivas propriedades.
38. Funciona como habitat
para uma grande
diversidade de seres
vivos, tais como insetos,
minhocas, toupeiras,
fungos e bactérias.
39. Algumas plantas, como os musgos, são pouco
exigentes relativamente ao solo.
Outras plantas exigem solo em quantidade e com as
características que lhes são favoráveis (pH,
permeabilidade, porosidade, etc.).
40. As hortênsias têm coloração azul quando os solos
são ácidos.
As hortênsias têm coloração rosa quando os
solos são básicos.
41. • Resulta da deslocação das massas de ar das altas para as baixas pressões.
• Contribui para a dispersão de algumas sementes, como por exemplo as sementes
aladas, de modo a que estas se possam dispersar por uma maior área, de forma a
encontrarem condições mais apropriadas à sobrevivências das plantas após a germinação
.
42. O vento pode ser um fator destrutivo dos
ecossistemas.
Ou influenciar (positiva ou negativamente) o
desenvolvimento dos seres vivos.
43. O vento é importante na disseminação do pólen e de
sementes ou na dispersão do odor das plantas que
assim atraem polinizadores.
44. Aves como o albatroz aproveitam o vento para voar
com menos batimentos de asas, diminuindo assim
os gastos de energia.
O vento dispersa odores facilitando aos predadores a
localização das presas.
45. Adaptações das plantas ao vento
Porte rasteiro ou forma de moita (ou almofada) Grande flexibilidade dos ramos e folhas
46. Alguns seres vivos apresentam
adaptações comportamentais de
modo a tirarem partido do vento.
São exemplo disso as nuvens
de gafanhotos que se
movimentam aproveitando a
deslocação das massas de ar.
Adaptações dos animais ao vento
47. Descobre o fator abiótico que influencia a distribuição destes peixes
A sardinha e o bacalhau são peixes de água salgada A truta e a carpa são peixes de água doce
48. Os fatores abióticos
condicionam largamente a
biodiversidade.
No passado, extinções em
massa, provocadas por alterações
súbitas do meio ambiente, levaram
ao desaparecimento de algumas
espécies e criaram condições
propícias à diversificação e à
dispersão de outras