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P1- A – FARMACOLOGIA
FARMACOCINÉTICA
 Farmacocinética: como o organismo reage à droga
 Farmacodinâmica: o que o medicamento faz no organismo
 Medicamento: toda substancia que introduzida no organismo vai
preencher uma das finalidades - preventiva, diagnóstica ou terapêutica.
Pode ser uma ou mais substâncias ativas.
 Na maioria das vezes não é recomendado a prescrição de várias
substancias ativas, até porque a estabilidade farmacêutica desses
medicamentos não é muito adequada.
 Droga: toda substância química, exceto alimento, capaz de produzir um
efeito farmacológico, provocando alterações benéficas ou maléficas,
somáticas ou funcionais
 Tóxico ou veneno: droga ou associação farmacológica que produz efeito
maléfico
 Fármaco: substância de estrutura química bem definida que produz um
efeito benéfico
 Remédio: tudo que proporciona bem estar, que vai trazer benefício ao
organismo
 Fitoterápicos: medicamentos feitos através de plantas medicinais. São mais
lentos que os sintéticos
 Substância de baixo índice terapêutico: são aquelas que tem a dose
mínima muito próxima da máxima, ou seja, acrescentar um mg a mais
dessa droga pode intoxicar o paciente.
 O medicamento não pode ser partido pois, às vezes, ele não foi
homogeneizado direito e, ao partir, você toma apenas a droga ou apenas
o excipiente, podendo ter danos colaterais ou não surgir efeito.
 Placebo: forma farmacêutica inativa que não tem efeito. É mais
administrada para aquele paciente que “acha” que tem algo mas na
verdade não tem.
 Biodisponibilidade: quantidade de droga que tem na corrente sanguínea
disponível para ser utilizada pelo organismo. Um medicamento
endovenoso tem maior biodisponibilidade que um oral, pois este precisa
passar pelo efeito de “primeira passagem” e a maioria das vezes ele
diminui a biodisponibilidade do medicamento.
 Um medicamento para ir pro mercado tem que passar pelo teste de
biodisponibilidade e bioequivalência. Existem os medicamentos referência
que são os “achados primeiros”. Esses são aqueles que as empresas têm a
patente e só depois de alguns anos esse fármaco vai ser liberado para se
fazer o genérico. O genérico é a mesma coisa do de Referência, só que
mais barato. Ele tem que ter a mesma biodisponibilidade e
bioequivalência do de referência. Existe também os similares. Estes são os
mais baratos de todos, mas só apresenta o teste de bioequivalência.
 Forma farmacêutica: é a forma que a substância ativa está
acondicionada.
 Solução: mistura homogênea. O soluto que é a substância ativa. Ex.: gotas
 Suspensão: mistura heterogênea. Necessário agitar antes de usar. Algumas
suspensões só vem o pó pelo fato de serem instáveis.
 Emulsão: semelhante à loção só que de via oral.
 Xarope: composto com grande quantidade de açúcar que garante uma
estabilidade.
 Elixir: apresenta álcool e agua como veiculo
 Comprimidos: quando não é revestido. Pode ser que comece a se
desintegrar no estomago
 Cápsula: é mais utilizada na manipulação de medicamentos. Caso o
paciente não seja capaz de tomar é recomendável que altere a forma
para sublingual ou endovenoso.
 Há outras formas como supositórios que são via anal, óvulos que são via
vaginal, pomadas e loções. A pomada permanece mais tempo na pele e
é mais oleosa.
 A meia vida de um fármaco é quanto tempo ele leva para reduzir à 50%
de sua biodisponibilidade. Há cada 4 meias vidas é necessária uma nova
administração desse fármaco.
 Dose toxica: quando ultrapassa a dose máxima e dose letal quando há
óbito.
 Dose de ataque: dose máxima em uma única dose, é emergencial.
 Pró – droga: droga inativa que para se tornar ativa necessita ser
metabolizada pelo organismo. Ex.: Metildopa
 A dependência do fármaco é quando o paciente perde a sensibilidade
dos receptores aí é necessário que aumente a dose, adquirindo a
tolerância. Para isso não ocorrer, é necessário que seja trocado a droga e
para que o paciente não entre em crise de abstinência ele tem que ser
“desmamado”, ou seja, ir reduzindo aos poucos a quantidade da droga
administrada.
 Vias de administração do fármaco:
Via enteral: oral e sublingual
Via parenteral: intravenosa, intramuscular e subcutânea
Inalação oral
Inalação nasal
Intratecal/ Intraventricular
Tópica
Transdérmica
Retal
 Quando se toma o medicamento via oral ele passará pelo estômago,
intestino e cairá na veia porta e irá para o fígado, daí ele irá para veia
cava. Isto é conhecido como efeito de primeira passagem. O fígado irá
fazer metabolização ou biotransformação, desta forma irá transformar o
fármaco de ativo para inativo, exceto o pró-fármaco (inativo para ativo).
 Os comprimidos de liberação prolongada sua vantagem é que vão
liberando aos poucos, dessa forma ao invés de utilizar dois comprimidos
normais se utiliza apenas um de liberação prolongada. Isso gera uma
redução na incidência de efeitos adversos tendo assim uma maior
seletividade farmacológica.
 Cascata iatrogênica: prescreve-se um medicamento para tratar a reação
adversas de outro medicamento (antigo), e este novo medicamente por
sua vez produz outra reação adversa. Para não gerar essa cascata é
necessário rastrear o problema da reação adversa e depois tratar.
 Normalmente os antidiabéticos precisam ser administrados antes das
refeições.
 A via endovenosa tem uma disponibilidade de 100%, porém ela não é
reversível, enquanto a via oral tem biodisponibilidade menor e pode ser
administrado uma droga antagonista
 Na via intramuscular, a droga se deposita no músculo e é distribuída
lentamente.
 Via tópica e transdérmica: creme, loção, pomadas e possui efeito local,
alcança extrato córneo, epiderme e derme. Alcançando a derme poderá
ter absorção sistêmica. As transdérmicas são os adesivos com fármacos.
 ETAPAS FARMACOCINÉTICAS:
 Absorção: é a passagem do fármaco do local de administração para o
sangue.
solubilidade absorção
Fármacos apolares penetram no tecido por difusão simples ou facilitada, já
fármacos polares penetram através de canais iônicos ou proteínas
carreadoras
Todo fármaco apolar (lipossolúvel) tem seus receptores intracelular e todo
fármaco polar (hidrossolúvel) tem seus receptores nas membranas
Não ionizado absorção
(Obs.: a forma ionizada vai ser repelida pela membrana e não absorvida)
(ácido + ácido = forma não ionizada ou base+ base = forma não ionizada
e ácido + base ou base + ácido prevalece a forma ionizada). Então
podemos falar que um paciente quando intoxicado com uma droga
ácida PKa de 3 por exemplo tem que se tornar a urina básica (bicarbonato
de sódio) para acelerar a eliminação da droga e o inverso tem que tornar
a urina ácida.
Peso molecular absorção
Via de administração
Forma farmacêutica
O aumento da absorção pode causar: início precoce dos efeitos, efeitos
indesejáveis e maior tempo de ação do fármaco
A diminuição da absorção pode causa: menor magnitude de efeito,
menor tempo de efeito, ausência de efeito farmacológico
Interações medicamentosas: ex: entre antibiótico e anticoncepcional o
antibiótico diminui a flora intestinal e o anticoncepcional necessita desta
flora e não vai ter com o uso do antibiótico interferindo na absorção do
anticoncepcional.
 Distribuição: é a passagem da droga que já está biodisponivel do sangue
para o interstício e tecidos.
Os fármacos que já estão disponíveis se apresentem de 2 formas: livres ou
ligados às proteínas plasmáticas.
Os fármacos livres alcançam as células alvo com maior facilidade.
Quando isso ocorre, os fármacos que estavam ligados às proteínas se
tornam livres e vão para as células. Isso faz com que os fármacos ligados às
proteínas sejam uma espécie de reservatório.
Obs.: Um indivíduo desnutrido tende a aumentar a forma livre podendo levar a um efeito
tóxico do fármaco, como consequência deve-se diminuir a dose.
Volume de distribuição: volume do fármaco que penetra nos tecidos.
VD permeabilidade nos tecidos efeito terapêutico
Lipossolubilidade VD
Peso molecular VD
Ligado à proteína VD
Quanto maior a função hepática, ou seja, metabolização, menor a
disponibilidade do fármaco
Quanto mais liquido corporal mais difícil a distribuição
Quando o paciente apresentar doenças hepáticas e desnutrição tem que
administrar uma dose menor do fármaco
 Metabolização e biotransformação:
Conversão enzimática de uma entidade química em outra
Transformação dos metabolitos de polaridade crescente até que possam
ser excretados
Fármacos ativos inativos
Fármacos lipossolúveis hidrossolúveis
FASE I: converte moléculas lipofílicas em hidrofílicas. Pode aumentar,
diminuir ou deixar inalterada a atividade farmacológica do fármaco.
FASE II: alguns fármacos chegam a essa fase já hidrofílicos, já sendo
excretados. Contudo, outros são muito lipofílicos e precisam passar por reações
de conjugação para só assim serem excretados.
 Excreção:
Fármacos que são lipossolúveis necessitam de passar várias vezes pelo
processo de metabolização para ganhar cada vez mais radicas polares e
assim serem excretados.
Fármaco ligado a proteína plasmática tem dificuldade de ser
metabolizado
Metabolismo de primeira passagem: são biotransformados de imediato de
lipo para hidro então sua biodisponibilidade é baixa.
Existem drogas indutoras e inibidoras enzimáticas que respectivamente
diminuem e aumentam a biotransformação das drogas interferindo na
concentração do fármaco.
Drogas ligadas às proteínas plasmáticas não serão filtradas pelos
glomérulos renais mas são eliminas pelo suor, leite, entretanto, a maior
parte das drogas são eliminadas pela urina.
FATORES QUE INTERFEREM NA EXCREÇÃO:
Quanto mais lipossolúvel, menor excreção;
Quanto mais ligada à proteína, menor excreção;
A urina com pH básico desfavorece a reabsorção de um fármaco básico e
a excreção de um fármaco ácido;
CLEREANCE OU DEPURAÇÃO:
Descreve a eficiência do processo de depuração onde o fármaco é
totalmente depurado, ou seja, eliminado do organismo.
TIPOS DE DOSE:
Dose única: fármacos de pequena margem de segurança que podem ser
fármacos que possui meia vida de 1 semana
Doses repetidas: são fármacos de cinética de 1ª ordem, ou seja, de
cinética linear (precisam ficar sendo administrados)
Dose de ataque: são doses emergenciais (altas)
Obs: quando a função hepática está reduzindo, a biotransformação reduz
fazendo com que o fármaco fique com maior biodisponibilidade. Quando
a função hepática aumenta, a biotransformação também aumenta e o
fármaco fica com menor biodisponibilidade.
CICLO ENTERO – HEPÁTICO: fármaco passa pelo fígado, é metabolizado e
excretado pela bile caindo no duodeno, podendo assim ser reabsorvido pelo
trato intestinal. Ex.: anticoncepcionais
FARMACODINÂMICA
 Farmacodinâmica: o que o medicamento faz no organismo
 Receptores farmacológicos: são responsáveis pela seletividade e ação de
um fármaco no organismo
 A natureza do fármaco e a natureza do receptor são fatores importantes
para a ligação fármaco – receptor
 Agonista: substância que ao se ligar com um receptor ativa sua função
regulatória e sua atividade. Possui atividade intrínseca.
 Antagonista farmacológico: substância que ao se ligar com o receptor
impede a ativação dele. Pode ser por antagonismo competitivo e não –
competitivo.
 Antagonista competitivo: substancia que se liga exatamente no mesmo
sitio de ligação do agonista, impedindo que esse se ligue ao receptor.
 Antagonista não – competitivo: substancia se liga ao sitio do receptor mas
que não é exatamente o sítio do agonista. Promove uma alteração
alostérica no receptor que impede a ligação ou ativação do agonista.
 Antagonista químico: substância que se liga diretamente ao agonista,
inativando – o.
 Antagonista fisiológico: não tem ligação entre ele e o receptor agonista,
mas ocorre inativação de atividades do agonista por vários meios.
 Potencia: se refere à concentração necessária do fármaco para conseguir
determinado efeito.
FATORES CAPAZES DE MODIFICAR AS RESPOSTAS DO FÁRMACO:
 Polimorfismo genético: pessoas que metabolizam mais rápido e outras mais
lentamente os fármacos, dependendo disso é que vai se obter um efeito
mais rápido ou mais lento e com base nisso vai ser preciso aumentar a
dose ou diminuir a dose.
 Polifarmácia: quando é prescrito mais de 2 medicamentos na terapêutica
do paciente aumentado o risco de interações medicamentosas
 Dieta: alimentos lipossolúveis ajudam na maior retenção do fármaco,
alimentos que melhoram a motilidade, que indutores ou inibidores
enzimáticos
 Variações sazonais: doenças relacionadas a uma determinada estação
do ano e assim é necessário a escolha correta de fármacos específicos
que tenham maior eficácia naquele período
 Prazo de validade: após a validade o efeito vai caindo progressivamente
para 70, 50 % isso ocorre rápido e também alguns medicamentos tem na
sua composição substâncias associadas que então em pequenas
quantidades e quando esses medicamentos vencem essas substâncias
aumentam em sua porcentagem podendo causas reações tóxicas ao
paciente que as consomem.
 Variações sazonais: doenças relacionadas a uma determinada estação
do ano e assim é necessário a escolha correta de fármacos específicos
que tenham maior eficácia naquele período
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para 70, 50 % isso ocorre rápido e também alguns medicamentos tem na
sua composição substâncias associadas que então em pequenas
quantidades e quando esses medicamentos vencem essas substâncias
aumentam em sua porcentagem podendo causas reações tóxicas ao
paciente que as consomem.
 Sexo: as mulheres tem mais panículo adiposo que o homem então
possuem maior tendência de reter mais fármaco lipossolúveis
 Idade: em crianças a dose é um pouco maior divido ao peso corpóreo
(75% de água)
 Peso corporal: influência direta com a biodisponibilidade pela quantidade
de proteínas plasmática e proteínas teciduais
 Estado nutricional: um indivíduo desnutrido não possui quantidades
adequadas de proteínas plasmática, com isso a droga fica mais em sua
forma livre no sangue, tendo então a necessidade de diminuirmos a dose
para não levar à um efeito tóxico
 Gestantes: o benefício tem que ser muito maior que o risco na hora de
prescrever medicamentos as gestantes, podendo acarretar prejuízos à
criança
 Ritmo circadiano: alguns hormônios são liberados no organismo em
determinada hora do dia, como o cortisol que é liberado nas primeiras
horas da manhã, então corticoides é melhor administrar nesse período do
dia pra droga ter uma maior ação
 Distúrbios gastrointestinais: diarreia diminui a absorção com consequente
diminuição da ação do fármaco
 Biotransformação: depende da função hepática e da função renal e
excreção
 Processos patológicos: asma brônquica predispõe a hipersensibilidade ao
AAS; o hipertireoidismo aumenta o número de catecolaminas e aumentam
a PA.
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Farmaco revisao p1

  • 1. P1- A – FARMACOLOGIA FARMACOCINÉTICA  Farmacocinética: como o organismo reage à droga  Farmacodinâmica: o que o medicamento faz no organismo  Medicamento: toda substancia que introduzida no organismo vai preencher uma das finalidades - preventiva, diagnóstica ou terapêutica. Pode ser uma ou mais substâncias ativas.  Na maioria das vezes não é recomendado a prescrição de várias substancias ativas, até porque a estabilidade farmacêutica desses medicamentos não é muito adequada.  Droga: toda substância química, exceto alimento, capaz de produzir um efeito farmacológico, provocando alterações benéficas ou maléficas, somáticas ou funcionais  Tóxico ou veneno: droga ou associação farmacológica que produz efeito maléfico  Fármaco: substância de estrutura química bem definida que produz um efeito benéfico  Remédio: tudo que proporciona bem estar, que vai trazer benefício ao organismo  Fitoterápicos: medicamentos feitos através de plantas medicinais. São mais lentos que os sintéticos  Substância de baixo índice terapêutico: são aquelas que tem a dose mínima muito próxima da máxima, ou seja, acrescentar um mg a mais dessa droga pode intoxicar o paciente.  O medicamento não pode ser partido pois, às vezes, ele não foi homogeneizado direito e, ao partir, você toma apenas a droga ou apenas o excipiente, podendo ter danos colaterais ou não surgir efeito.  Placebo: forma farmacêutica inativa que não tem efeito. É mais administrada para aquele paciente que “acha” que tem algo mas na verdade não tem.  Biodisponibilidade: quantidade de droga que tem na corrente sanguínea
  • 2. disponível para ser utilizada pelo organismo. Um medicamento endovenoso tem maior biodisponibilidade que um oral, pois este precisa passar pelo efeito de “primeira passagem” e a maioria das vezes ele diminui a biodisponibilidade do medicamento.  Um medicamento para ir pro mercado tem que passar pelo teste de biodisponibilidade e bioequivalência. Existem os medicamentos referência que são os “achados primeiros”. Esses são aqueles que as empresas têm a patente e só depois de alguns anos esse fármaco vai ser liberado para se fazer o genérico. O genérico é a mesma coisa do de Referência, só que mais barato. Ele tem que ter a mesma biodisponibilidade e bioequivalência do de referência. Existe também os similares. Estes são os mais baratos de todos, mas só apresenta o teste de bioequivalência.  Forma farmacêutica: é a forma que a substância ativa está acondicionada.  Solução: mistura homogênea. O soluto que é a substância ativa. Ex.: gotas  Suspensão: mistura heterogênea. Necessário agitar antes de usar. Algumas suspensões só vem o pó pelo fato de serem instáveis.  Emulsão: semelhante à loção só que de via oral.  Xarope: composto com grande quantidade de açúcar que garante uma estabilidade.  Elixir: apresenta álcool e agua como veiculo  Comprimidos: quando não é revestido. Pode ser que comece a se desintegrar no estomago  Cápsula: é mais utilizada na manipulação de medicamentos. Caso o paciente não seja capaz de tomar é recomendável que altere a forma para sublingual ou endovenoso.  Há outras formas como supositórios que são via anal, óvulos que são via vaginal, pomadas e loções. A pomada permanece mais tempo na pele e é mais oleosa.  A meia vida de um fármaco é quanto tempo ele leva para reduzir à 50% de sua biodisponibilidade. Há cada 4 meias vidas é necessária uma nova administração desse fármaco.  Dose toxica: quando ultrapassa a dose máxima e dose letal quando há óbito.
  • 3.  Dose de ataque: dose máxima em uma única dose, é emergencial.  Pró – droga: droga inativa que para se tornar ativa necessita ser metabolizada pelo organismo. Ex.: Metildopa  A dependência do fármaco é quando o paciente perde a sensibilidade dos receptores aí é necessário que aumente a dose, adquirindo a tolerância. Para isso não ocorrer, é necessário que seja trocado a droga e para que o paciente não entre em crise de abstinência ele tem que ser “desmamado”, ou seja, ir reduzindo aos poucos a quantidade da droga administrada.  Vias de administração do fármaco: Via enteral: oral e sublingual Via parenteral: intravenosa, intramuscular e subcutânea Inalação oral Inalação nasal Intratecal/ Intraventricular Tópica Transdérmica Retal  Quando se toma o medicamento via oral ele passará pelo estômago, intestino e cairá na veia porta e irá para o fígado, daí ele irá para veia cava. Isto é conhecido como efeito de primeira passagem. O fígado irá fazer metabolização ou biotransformação, desta forma irá transformar o fármaco de ativo para inativo, exceto o pró-fármaco (inativo para ativo).  Os comprimidos de liberação prolongada sua vantagem é que vão liberando aos poucos, dessa forma ao invés de utilizar dois comprimidos normais se utiliza apenas um de liberação prolongada. Isso gera uma redução na incidência de efeitos adversos tendo assim uma maior seletividade farmacológica.  Cascata iatrogênica: prescreve-se um medicamento para tratar a reação adversas de outro medicamento (antigo), e este novo medicamente por sua vez produz outra reação adversa. Para não gerar essa cascata é necessário rastrear o problema da reação adversa e depois tratar.  Normalmente os antidiabéticos precisam ser administrados antes das refeições.
  • 4.  A via endovenosa tem uma disponibilidade de 100%, porém ela não é reversível, enquanto a via oral tem biodisponibilidade menor e pode ser administrado uma droga antagonista  Na via intramuscular, a droga se deposita no músculo e é distribuída lentamente.  Via tópica e transdérmica: creme, loção, pomadas e possui efeito local, alcança extrato córneo, epiderme e derme. Alcançando a derme poderá ter absorção sistêmica. As transdérmicas são os adesivos com fármacos.  ETAPAS FARMACOCINÉTICAS:  Absorção: é a passagem do fármaco do local de administração para o sangue. solubilidade absorção Fármacos apolares penetram no tecido por difusão simples ou facilitada, já fármacos polares penetram através de canais iônicos ou proteínas carreadoras Todo fármaco apolar (lipossolúvel) tem seus receptores intracelular e todo fármaco polar (hidrossolúvel) tem seus receptores nas membranas Não ionizado absorção (Obs.: a forma ionizada vai ser repelida pela membrana e não absorvida) (ácido + ácido = forma não ionizada ou base+ base = forma não ionizada e ácido + base ou base + ácido prevalece a forma ionizada). Então podemos falar que um paciente quando intoxicado com uma droga ácida PKa de 3 por exemplo tem que se tornar a urina básica (bicarbonato de sódio) para acelerar a eliminação da droga e o inverso tem que tornar a urina ácida. Peso molecular absorção Via de administração Forma farmacêutica O aumento da absorção pode causar: início precoce dos efeitos, efeitos indesejáveis e maior tempo de ação do fármaco A diminuição da absorção pode causa: menor magnitude de efeito, menor tempo de efeito, ausência de efeito farmacológico Interações medicamentosas: ex: entre antibiótico e anticoncepcional o antibiótico diminui a flora intestinal e o anticoncepcional necessita desta
  • 5. flora e não vai ter com o uso do antibiótico interferindo na absorção do anticoncepcional.  Distribuição: é a passagem da droga que já está biodisponivel do sangue para o interstício e tecidos. Os fármacos que já estão disponíveis se apresentem de 2 formas: livres ou ligados às proteínas plasmáticas. Os fármacos livres alcançam as células alvo com maior facilidade. Quando isso ocorre, os fármacos que estavam ligados às proteínas se tornam livres e vão para as células. Isso faz com que os fármacos ligados às proteínas sejam uma espécie de reservatório. Obs.: Um indivíduo desnutrido tende a aumentar a forma livre podendo levar a um efeito tóxico do fármaco, como consequência deve-se diminuir a dose. Volume de distribuição: volume do fármaco que penetra nos tecidos. VD permeabilidade nos tecidos efeito terapêutico Lipossolubilidade VD Peso molecular VD Ligado à proteína VD Quanto maior a função hepática, ou seja, metabolização, menor a disponibilidade do fármaco Quanto mais liquido corporal mais difícil a distribuição Quando o paciente apresentar doenças hepáticas e desnutrição tem que administrar uma dose menor do fármaco  Metabolização e biotransformação: Conversão enzimática de uma entidade química em outra Transformação dos metabolitos de polaridade crescente até que possam ser excretados
  • 6. Fármacos ativos inativos Fármacos lipossolúveis hidrossolúveis FASE I: converte moléculas lipofílicas em hidrofílicas. Pode aumentar, diminuir ou deixar inalterada a atividade farmacológica do fármaco. FASE II: alguns fármacos chegam a essa fase já hidrofílicos, já sendo excretados. Contudo, outros são muito lipofílicos e precisam passar por reações de conjugação para só assim serem excretados.  Excreção: Fármacos que são lipossolúveis necessitam de passar várias vezes pelo processo de metabolização para ganhar cada vez mais radicas polares e assim serem excretados. Fármaco ligado a proteína plasmática tem dificuldade de ser metabolizado Metabolismo de primeira passagem: são biotransformados de imediato de lipo para hidro então sua biodisponibilidade é baixa. Existem drogas indutoras e inibidoras enzimáticas que respectivamente diminuem e aumentam a biotransformação das drogas interferindo na concentração do fármaco. Drogas ligadas às proteínas plasmáticas não serão filtradas pelos glomérulos renais mas são eliminas pelo suor, leite, entretanto, a maior parte das drogas são eliminadas pela urina. FATORES QUE INTERFEREM NA EXCREÇÃO: Quanto mais lipossolúvel, menor excreção; Quanto mais ligada à proteína, menor excreção; A urina com pH básico desfavorece a reabsorção de um fármaco básico e a excreção de um fármaco ácido; CLEREANCE OU DEPURAÇÃO: Descreve a eficiência do processo de depuração onde o fármaco é totalmente depurado, ou seja, eliminado do organismo. TIPOS DE DOSE: Dose única: fármacos de pequena margem de segurança que podem ser fármacos que possui meia vida de 1 semana
  • 7. Doses repetidas: são fármacos de cinética de 1ª ordem, ou seja, de cinética linear (precisam ficar sendo administrados) Dose de ataque: são doses emergenciais (altas) Obs: quando a função hepática está reduzindo, a biotransformação reduz fazendo com que o fármaco fique com maior biodisponibilidade. Quando a função hepática aumenta, a biotransformação também aumenta e o fármaco fica com menor biodisponibilidade. CICLO ENTERO – HEPÁTICO: fármaco passa pelo fígado, é metabolizado e excretado pela bile caindo no duodeno, podendo assim ser reabsorvido pelo trato intestinal. Ex.: anticoncepcionais FARMACODINÂMICA  Farmacodinâmica: o que o medicamento faz no organismo  Receptores farmacológicos: são responsáveis pela seletividade e ação de um fármaco no organismo  A natureza do fármaco e a natureza do receptor são fatores importantes para a ligação fármaco – receptor  Agonista: substância que ao se ligar com um receptor ativa sua função regulatória e sua atividade. Possui atividade intrínseca.  Antagonista farmacológico: substância que ao se ligar com o receptor impede a ativação dele. Pode ser por antagonismo competitivo e não – competitivo.  Antagonista competitivo: substancia que se liga exatamente no mesmo sitio de ligação do agonista, impedindo que esse se ligue ao receptor.  Antagonista não – competitivo: substancia se liga ao sitio do receptor mas que não é exatamente o sítio do agonista. Promove uma alteração alostérica no receptor que impede a ligação ou ativação do agonista.
  • 8.  Antagonista químico: substância que se liga diretamente ao agonista, inativando – o.  Antagonista fisiológico: não tem ligação entre ele e o receptor agonista, mas ocorre inativação de atividades do agonista por vários meios.  Potencia: se refere à concentração necessária do fármaco para conseguir determinado efeito. FATORES CAPAZES DE MODIFICAR AS RESPOSTAS DO FÁRMACO:  Polimorfismo genético: pessoas que metabolizam mais rápido e outras mais lentamente os fármacos, dependendo disso é que vai se obter um efeito mais rápido ou mais lento e com base nisso vai ser preciso aumentar a dose ou diminuir a dose.  Polifarmácia: quando é prescrito mais de 2 medicamentos na terapêutica do paciente aumentado o risco de interações medicamentosas  Dieta: alimentos lipossolúveis ajudam na maior retenção do fármaco, alimentos que melhoram a motilidade, que indutores ou inibidores enzimáticos  Variações sazonais: doenças relacionadas a uma determinada estação do ano e assim é necessário a escolha correta de fármacos específicos que tenham maior eficácia naquele período  Prazo de validade: após a validade o efeito vai caindo progressivamente para 70, 50 % isso ocorre rápido e também alguns medicamentos tem na sua composição substâncias associadas que então em pequenas quantidades e quando esses medicamentos vencem essas substâncias aumentam em sua porcentagem podendo causas reações tóxicas ao paciente que as consomem.  Variações sazonais: doenças relacionadas a uma determinada estação do ano e assim é necessário a escolha correta de fármacos específicos que tenham maior eficácia naquele período  Prazo de validade: após a validade o efeito vai caindo progressivamente para 70, 50 % isso ocorre rápido e também alguns medicamentos tem na sua composição substâncias associadas que então em pequenas quantidades e quando esses medicamentos vencem essas substâncias aumentam em sua porcentagem podendo causas reações tóxicas ao paciente que as consomem.
  • 9.  Sexo: as mulheres tem mais panículo adiposo que o homem então possuem maior tendência de reter mais fármaco lipossolúveis  Idade: em crianças a dose é um pouco maior divido ao peso corpóreo (75% de água)  Peso corporal: influência direta com a biodisponibilidade pela quantidade de proteínas plasmática e proteínas teciduais  Estado nutricional: um indivíduo desnutrido não possui quantidades adequadas de proteínas plasmática, com isso a droga fica mais em sua forma livre no sangue, tendo então a necessidade de diminuirmos a dose para não levar à um efeito tóxico  Gestantes: o benefício tem que ser muito maior que o risco na hora de prescrever medicamentos as gestantes, podendo acarretar prejuízos à criança  Ritmo circadiano: alguns hormônios são liberados no organismo em determinada hora do dia, como o cortisol que é liberado nas primeiras horas da manhã, então corticoides é melhor administrar nesse período do dia pra droga ter uma maior ação  Distúrbios gastrointestinais: diarreia diminui a absorção com consequente diminuição da ação do fármaco  Biotransformação: depende da função hepática e da função renal e excreção  Processos patológicos: asma brônquica predispõe a hipersensibilidade ao AAS; o hipertireoidismo aumenta o número de catecolaminas e aumentam a PA.