SlideShare uma empresa Scribd logo
Pós Graduandos: Dailson Oliveira
Gleica Martins
Juliany Barros
Renato Carvalho
Assuntos a serem abordados
• Introdução
• Estresse: tipos, conceitos e causas
• Estresse por déficit hídrico: conceitos e efeitos
morfológicos e fisiológicos na planta;
• Efeitos do déficit hídrico na produção vegetal (Artigos
científicos): prejuízos, benefícios e adaptação.
• Considerações Finais
 A água é um recurso finito que deve ser conservado;
 A quantidade de água na terra hoje é a mesma de
quando ela foi formada.
 A disponibilidade hídrica :
- Limita o crescimento (turgescência celular);
- Controla a distribuição da vegetação;
- Determina a diversidade biológica presente naquele
local (floresta tropical x deserto);
 Permite os movimentos estomáticos;
 Transporte de gases, minerais e outras substâncias;
 Atua em diversos processos fisiológicos essenciais à
vida (fotossíntese).
 Conceito de Estresse:
As plantas estão frequentemente expostas aos estresses
ambientais.
Fator externo que exerce influência desvantajosa sobre a
planta (Taiz & Zeiger, 2002);
 É um desvio significativo das condições ótimas para a
vida, e induz mudanças e respostas em todos os níveis
funcionais do organismo, os quais são reversíveis a
princípio, mas podem se tornar permanente (Larcher,
2000).
 Qual a Importância de compreender o estresse?
- Entender os processos fisiológicos resultante dos
danos causados pelo estresse;
- Mecanismos de adaptação e aclimatação de plantas a
estresses ambientais;
- Importantes para a agricultura e o meio ambiente.
O conceito de estresse está ligado à tolerância.
 A tolerância ao estresse é a aptidão da planta para
enfrentar um ambiente desfavorável;
 Aclimatação: Se a tolerância aumenta como
consequência da exposição anterior ao estresse, diz-se
que a planta está aclimatada;
 Adaptação refere-se ao nível de resistência
geneticamente determinado, isto é, adquirido por
processo de seleção natural durante muitas gerações
(levando à evolução da espécie);
Bióticos Abióticos
Fatores de Estresse
Competição
Herbivoria
Patógenos
Outros
Água
Temperatura
Radiação
Vento
Salinidade
pH
Outros
Estresses
Abióticos em
Plantas
Seca/Alagamento, Altas /Baixas temperaturas, Deficiência Nutricional, Salinidade do solo, Alta Irradiação.
 Estresse Hídrico é caracterizado pela falta ou excesso de água;
“Quando o conteúdo de água de um tecido ou célula está
em uma quantidade inferior ao mais alto exibido no estado
de maior hidratação.” (Taiz & Zeiger, 2009).
Alagamento
Déficit Hídrico
Produtividade
Crescimento
Fisiologia
“A deficiência hídrica afeta todos os
aspectos do crescimento da planta,
incluindo a anatomia, a fisiologia e
a bioquímica.” (KRAMER 1995).
 A água = principal doador de elétrons;
 Fechamento estomático= impede a entrada de CO2;
 Abscisão foliar para perder menos água.
 Limita a Fotossíntese nos cloroplastos:
 Prejudica a produtividade e qualidade de produtos
oriundos de vegetais:
 Diminui indiretamente a quantidade de fotoassimilados
translocados;
 Reduz a fotossíntese;
 Reduz o consumo de assimilados das folhas em expansão;
 Diminuição da área foliar;
 Abscisão Foliar;
 Crescimento acentuado das raízes (zonas de solo úmidas);
 Fechamento estomático;
 Aumento do depósito de cera;
 Aumento da produção de radicais livres de oxigênio (EROS).
• (H2O) Sistema radicular Transpiração;
• Baixa precipitação e alta evaporação;
• Aproximadamente, 1/3 da área continental terrestre
apresenta deficiência em relação à precipitação.
O Semiárido corresponde a 53% da área do Nordeste, dos 47
milhões de habitantes,17 milhões vivem na região semiárida.
 Existem 3 mecanismos de resistência à seca:
- Retardo da Desidratação: Capacidade de
manter a hidratação do tecido.
- Tolerância à Desidratação: (evitação/tolerância
à seca): Capacidade de funcionar enquanto
desidrata.
- Escape da Seca: Plantas que completam
seu ciclo durante a estação úmida, antes do
início da seca (únicas que evitam a seca).
 Retardo da Desidratação:
- Manutenção da Absorção de Água:
• Aumento da profundidade do sistema radicular;
• Aumento da condutância do sistema radicular;
• Ajustamento osmótico;
- Redução da Perda de Água:
• Queda de folhas;
• Redução da área foliar (os espinhos de cactáceas);
• Aumento da resistência estomatal e cuticular;
• Metabolismo ácido das crassuláceas (CAM);
Tolerância à Desidratação (evitação/tolerância à seca):
- Mantém o potencial hídrico nos tecidos alto;
- Alta capacidade de condução e armazenamento de água.
Fuga ou escape à seca:
- Rápido Desenvolvimento Fenológico;
- Plasticidade de Desenvolvimento.
 Diminuição da área foliar;
 Abscisão Foliar;
 Crescimento acentuado das raízes (zonas de solo
úmidas);
 Fechamento estomático;
 Aumento do depósito de cera.
• Baixa disponibilidade hídrica  Queda no ψw das folhas;
• Perda de turgescência e à redução da condutância
estomática;
• Primeiras estratégias utilizadas pelas plantas para diminuir a
taxa de transpiração para manter a turgescência celular.
• O potencial hídrico da folha diminui;
• Fechamento dos estômatos.
H2O
O2
CO2
 Estudos com crescimento de plantas jovens de Acacia farnesiana
(L.) Willd. (Leguminosae – Mimosoideae);
 Em casa de vegetação:
100% de capacidade de campo (CP);
50% de CP e sem suprimento hídrico.
 Foi constatado:
Plantas sem suprimento hídrico: Proporção raiz/caule foi de 2:1
Com suprimento hídrico: 1:1
“O maior crescimento da raiz em relação ao caule é considerado
uma característica de adaptabilidade, comum às plantas
submetidas a estresse hídrico.” (BARROS; BARBOSA, 1995)
• Estima-se que as lavouras produzem apenas 22% do
seu potencial genético, por causa das condições
climáticas e edáficas subótimas (Boyer, 1982).
Níveis de déficit hídrico em diferentes estádios fenológicos da cultura
da berinjela (Solanum melongena L.) Jacinto de A. Carvalho et al.
Limitações fisiológicas do milho nas condições de plantio nas
regiões tropicais baixas.
Frederico Ozanan Machado Durães
Deficit hídrico e produtividade na cultura do milho.
Homero Bergamaschi et.al.
Soybean Under Water Deficit: Physiological and Yield Responses.
Gustavo M. Souza et. al.
Soybean Under Water Deficit: Physiological and Yield Responses.
Gustavo M. Souza et. al.
 Figueiredo, W. S. C. 2010.
 4 Tratamentos:
• Tratamento 1 – Irrigação o ano todo, sem déficit hídrico;
• Tratamento 2 – Paralisação da irrigação por 59 dias;
• Tratamento 3 – Paralização da Irrigação por 108 dias;
• Tratamento 4 – Paralização da Irrigação por 150 dias.
 Parâmetros Avaliados:
• Percentagem de Floradas;
• Estádios de Maturação dos Frutos;
• Produtividade.
Controle estomático/ controle da transpiração (Lima Filho &
Silva, 1988):
• No período seco aumento da resistência dos estômatos a
partir das 7h;
• No período das chuvas aumento na resistência só ocorre
após 13h;
• Estruturas adaptativas:
PAPEL DO XILOPÓDIO
Abscisão foliar
• O umbuzeiro apresenta comportamento isoídrico mantendo elevado
ψw foliar durante o período de estresse hídrico;
• O umbuzeiro conseguiu recuperar as trocas gasosas após um
período de estresse seguido de reidratação;
• o umbuzeiro não acumulou solutos orgânicos.
SANTOS, P. A. A., 2010
T0 – plantas testemunhas
mantidas na capacidade de pote;
T1 – reposição de 50% da água
perdida pela evapotranspiração
diária;
T2 – reposição de 25% da água
perdida pela evapotranspiração).
• O umbuzeiro apresenta duas estratégias para manter, durante o dia,
um balanço hídrico interno favorável:
• Sob condições de sequeiro, o balanço seria mantido através da
utilização da água armazenada nos tubérculos e uma baixa
transpiração;
• Durante a estação das chuvas, o balanço hídrico pode ter sido
mediado por um ajuste osmótico. LIMA FILHO, J.M.P., 2001
• Observações do potencial
hídrico e seus componentes
• Câmara de pressão;
• Câmaras higrométricas
/microvoltímetro.
 Casa de Vegetação;
 6 Tratamentos:
(20; 40; 60; 80; 100 e 120%)
Capacidade máxima de água do solo (alagado);
Avaliou-se:
- Altura de plantas;
- Números de folhas
- Índice SPAD.
EDNA, M. B. S. et al, 2015.
 Maior índice SPAD das plantas de pinhão-manso 43,87;
- Com o solo a 66% da sua capacidade máxima de campo.
 Na capacidade máxima de retenção de água do solo
correspondente a 71%;
- Houve maior número de folhas (23 folhas) de pinhão-manso.
 Na capacidade máxima de retenção de água do solo
correspondente a 71%;
- A maior altura de plantas (31 cm).
• Tendo em vista as mudanças climáticas e os seus efeitos na
disponibilidade hídrica, que pode limitar a produção vegetal,
torna-se essencial discutir e evidenciar os mecanismos
fisiológicos da planta em situações de déficit hídrico, com o
intuito de propor métodos de manejo que possam minimizar
os efeitos deste tipo de estresse e aumentar o desfrute do
potencial genético das culturas agrícolas.
Bergamaschi, H. Deficit hídrico e produtividade na cultura do milho. Pesq. agropec. bras.,
Brasília, v.41, n.2, p.243-249, 2006.
BONFIM-SILVA, E.M.et al. DESENVOLVIMENTO INICIAL DE PINHÃO-MANSO SOB
DISPONIBILIDADES HÍDRICAS DO SOLO. Irriga, Botucatu, v. 20, n. 1, p. 73-81, janeiro-
março, 2015.
DURÃES, F.O.M. Limitações fisiológicas do milho nas condições de plantio nas regiões
tropicais baixas. 2007. Artigo em Hypertexto. Disponível em:
<http://www.infobibos.com/Artigos/2007_1/limitemilho/index.htm>. Acesso em: 03/7/2016.
FIGUEIREDO, W. S. C. Evapotranspiração e efeito do déficit hídrico na floração do
cafeeiro arábica . 2010. 108 f. Tese (Doutorado em Engenharia Agrícola) - Universidade
Federal de Lavras, Lavras. 2010.
LARCHER, W. Ecofisiologia vegetal. São Carlos: Rima, 2006. p. 341-419.
LIMA FILHO. J. M. P. INTERNAL WATER RELATIONS OF THE UMBU TREE UNDER SEMI-
ARID CONDITIONS. Rev. Bras. Frutic., Jaboticabal - SP, v. 23, n. 3, p. 518-521, 2001.
SANTOS, P. A. A. COMPORTAMENTO ECOFISIOLÓGICO E BIOQUÍMICO DO UMBUZEIRO
(Spondias tuberosa Arruda) SUBMETIDO À DEFICIÊNCIA HÍDRICA. 2010.68f. Dissertação
(Mestrado em Ecologia e Conservação) – Núcleo de Pós-Graduação em Ecologia e
Conservação, Universidade Federal de Sergipe, 2010.
TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. p.
613-622.
Estresse por déficit hídrico

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Sistema de Plantio Direto
Sistema de Plantio DiretoSistema de Plantio Direto
Sistema de Plantio Direto
Geagra UFG
 
Morfologia e Ecofisiologia da Soja
Morfologia e Ecofisiologia da SojaMorfologia e Ecofisiologia da Soja
Morfologia e Ecofisiologia da Soja
Geagra UFG
 
GERMINAÇÃO E DORMÊNCIA DE SEMENTES
GERMINAÇÃO E DORMÊNCIA DE SEMENTESGERMINAÇÃO E DORMÊNCIA DE SEMENTES
GERMINAÇÃO E DORMÊNCIA DE SEMENTES
carlinhosmatos
 
Solo planta - atmosfera
Solo planta - atmosferaSolo planta - atmosfera
Solo planta - atmosfera
CETEP, FTC, FASA..
 
Aula 04 preparo do solo
Aula 04   preparo do soloAula 04   preparo do solo
Aula 04 preparo do solo
Willian Passos
 
Introdução à cultura e aspectos econômicos da soja
Introdução à cultura e aspectos econômicos da sojaIntrodução à cultura e aspectos econômicos da soja
Introdução à cultura e aspectos econômicos da soja
Geagra UFG
 
MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DO ALGODOEIRO
MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DO ALGODOEIROMORFOLOGIA E FISIOLOGIA DO ALGODOEIRO
MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DO ALGODOEIRO
Geagra UFG
 
Fisiologia pré e pós colheita
Fisiologia pré e pós colheitaFisiologia pré e pós colheita
Fisiologia pré e pós colheitaUERGS
 
aulas de friticultura
aulas de friticulturaaulas de friticultura
aulas de friticultura
Lafaiete Sousa
 
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJAMORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
Geagra UFG
 
INTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃO
INTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃOINTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃO
INTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃO
Geagra UFG
 
Aula 10 plantas c3 c4 cam pdf
Aula 10 plantas c3 c4 cam pdfAula 10 plantas c3 c4 cam pdf
Aula 10 plantas c3 c4 cam pdf
Erica Oliveira
 
MECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDAS
MECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDASMECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDAS
MECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDAS
Geagra UFG
 
Desenvolvimento das plantas
Desenvolvimento das plantasDesenvolvimento das plantas
Desenvolvimento das plantasJoseanny Pereira
 
Identificação de plantas daninhas
Identificação de plantas daninhasIdentificação de plantas daninhas
Identificação de plantas daninhas
Geagra UFG
 
Preparação do Solo e Aplicação
Preparação do Solo e AplicaçãoPreparação do Solo e Aplicação
Preparação do Solo e Aplicação
Geagra UFG
 
Controle do amadurecimento e senescência dos frutos
Controle do amadurecimento e senescência dos frutosControle do amadurecimento e senescência dos frutos
Controle do amadurecimento e senescência dos frutos
UERGS
 
Fisiologia do desenvolvimento dos frutos
Fisiologia do desenvolvimento dos frutosFisiologia do desenvolvimento dos frutos
Fisiologia do desenvolvimento dos frutosUERGS
 

Mais procurados (20)

Sementes recalcitrantes
Sementes recalcitrantesSementes recalcitrantes
Sementes recalcitrantes
 
Ecofisiologia de plantas forrageiras
Ecofisiologia de plantas forrageirasEcofisiologia de plantas forrageiras
Ecofisiologia de plantas forrageiras
 
Sistema de Plantio Direto
Sistema de Plantio DiretoSistema de Plantio Direto
Sistema de Plantio Direto
 
Morfologia e Ecofisiologia da Soja
Morfologia e Ecofisiologia da SojaMorfologia e Ecofisiologia da Soja
Morfologia e Ecofisiologia da Soja
 
GERMINAÇÃO E DORMÊNCIA DE SEMENTES
GERMINAÇÃO E DORMÊNCIA DE SEMENTESGERMINAÇÃO E DORMÊNCIA DE SEMENTES
GERMINAÇÃO E DORMÊNCIA DE SEMENTES
 
Solo planta - atmosfera
Solo planta - atmosferaSolo planta - atmosfera
Solo planta - atmosfera
 
Aula 04 preparo do solo
Aula 04   preparo do soloAula 04   preparo do solo
Aula 04 preparo do solo
 
Introdução à cultura e aspectos econômicos da soja
Introdução à cultura e aspectos econômicos da sojaIntrodução à cultura e aspectos econômicos da soja
Introdução à cultura e aspectos econômicos da soja
 
MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DO ALGODOEIRO
MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DO ALGODOEIROMORFOLOGIA E FISIOLOGIA DO ALGODOEIRO
MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DO ALGODOEIRO
 
Fisiologia pré e pós colheita
Fisiologia pré e pós colheitaFisiologia pré e pós colheita
Fisiologia pré e pós colheita
 
aulas de friticultura
aulas de friticulturaaulas de friticultura
aulas de friticultura
 
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJAMORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
 
INTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃO
INTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃOINTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃO
INTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃO
 
Aula 10 plantas c3 c4 cam pdf
Aula 10 plantas c3 c4 cam pdfAula 10 plantas c3 c4 cam pdf
Aula 10 plantas c3 c4 cam pdf
 
MECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDAS
MECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDASMECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDAS
MECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDAS
 
Desenvolvimento das plantas
Desenvolvimento das plantasDesenvolvimento das plantas
Desenvolvimento das plantas
 
Identificação de plantas daninhas
Identificação de plantas daninhasIdentificação de plantas daninhas
Identificação de plantas daninhas
 
Preparação do Solo e Aplicação
Preparação do Solo e AplicaçãoPreparação do Solo e Aplicação
Preparação do Solo e Aplicação
 
Controle do amadurecimento e senescência dos frutos
Controle do amadurecimento e senescência dos frutosControle do amadurecimento e senescência dos frutos
Controle do amadurecimento e senescência dos frutos
 
Fisiologia do desenvolvimento dos frutos
Fisiologia do desenvolvimento dos frutosFisiologia do desenvolvimento dos frutos
Fisiologia do desenvolvimento dos frutos
 

Semelhante a Estresse por déficit hídrico

Ecofisiologia Vegetal - Botânica
Ecofisiologia Vegetal - BotânicaEcofisiologia Vegetal - Botânica
Ecofisiologia Vegetal - Botânica
BIOLOGIA Associação Pré-FEDERAL
 
Agroecologia por uma agricultura sustentável e lucrativa
Agroecologia por uma agricultura sustentável e lucrativaAgroecologia por uma agricultura sustentável e lucrativa
Agroecologia por uma agricultura sustentável e lucrativa
Reichard Felipe Kampmann
 
Fenações e silagens de materiais.pdf
Fenações e silagens de materiais.pdfFenações e silagens de materiais.pdf
Fenações e silagens de materiais.pdf
Leonardo Brito
 
Trindade et al. 2010. macrófitas do campus carreiros
Trindade et al. 2010. macrófitas do campus carreirosTrindade et al. 2010. macrófitas do campus carreiros
Trindade et al. 2010. macrófitas do campus carreirosFURG
 
Ecofisiologia do Estresse Hídrico em C. nucifera
Ecofisiologia do Estresse Hídrico em C. nuciferaEcofisiologia do Estresse Hídrico em C. nucifera
Ecofisiologia do Estresse Hídrico em C. nuciferaDandara Cunha
 
4902 55754-1-pb
4902 55754-1-pb4902 55754-1-pb
4902 55754-1-pbUNINOVE
 
Relações hídricas parte 13
Relações hídricas parte 13Relações hídricas parte 13
Relações hídricas parte 13
Bruno Djvan Ramos Barbosa
 
003. Apresentação Técnica - Bioasis.pptx
003. Apresentação Técnica - Bioasis.pptx003. Apresentação Técnica - Bioasis.pptx
003. Apresentação Técnica - Bioasis.pptx
Solange458164
 
Aula 21 recuperação de áreas degradadas
Aula 21 recuperação de áreas degradadasAula 21 recuperação de áreas degradadas
Aula 21 recuperação de áreas degradadas
Homero Alves de Lima
 
Apostila de areas degradadas
Apostila de areas degradadasApostila de areas degradadas
Apostila de areas degradadas
Rômulo Magno
 
Apostila de areas degradadas
Apostila de areas degradadasApostila de areas degradadas
Apostila de areas degradadas
Dalvino Jose de Moura
 
Colheitas...............................
Colheitas...............................Colheitas...............................
Colheitas...............................
JaymeTavares4
 
Aula 5. Balanço hídrico em plantas s.pdf
Aula 5. Balanço hídrico em plantas s.pdfAula 5. Balanço hídrico em plantas s.pdf
Aula 5. Balanço hídrico em plantas s.pdf
anailsonalves2017
 
915-Texto do artigo-5296-1-10-20200619.pdf
915-Texto do artigo-5296-1-10-20200619.pdf915-Texto do artigo-5296-1-10-20200619.pdf
915-Texto do artigo-5296-1-10-20200619.pdf
Matheus Sena
 
Fruto
FrutoFruto
Fruto
Eli Cezar
 
Pontal Verde-Azul
Pontal Verde-AzulPontal Verde-Azul
Pontal Verde-Azul
pontalverdeazul
 
Ecofisiologia de plantas forrageiras
Ecofisiologia de plantas forrageirasEcofisiologia de plantas forrageiras
Ecofisiologia de plantas forrageiras
Marília Gomes
 

Semelhante a Estresse por déficit hídrico (20)

Influência da água e do solo
Influência da água e do soloInfluência da água e do solo
Influência da água e do solo
 
Ecofisiologia Vegetal - Botânica
Ecofisiologia Vegetal - BotânicaEcofisiologia Vegetal - Botânica
Ecofisiologia Vegetal - Botânica
 
Agroecologia por uma agricultura sustentável e lucrativa
Agroecologia por uma agricultura sustentável e lucrativaAgroecologia por uma agricultura sustentável e lucrativa
Agroecologia por uma agricultura sustentável e lucrativa
 
Fenações e silagens de materiais.pdf
Fenações e silagens de materiais.pdfFenações e silagens de materiais.pdf
Fenações e silagens de materiais.pdf
 
Trindade et al. 2010. macrófitas do campus carreiros
Trindade et al. 2010. macrófitas do campus carreirosTrindade et al. 2010. macrófitas do campus carreiros
Trindade et al. 2010. macrófitas do campus carreiros
 
Ecofisiologia do Estresse Hídrico em C. nucifera
Ecofisiologia do Estresse Hídrico em C. nuciferaEcofisiologia do Estresse Hídrico em C. nucifera
Ecofisiologia do Estresse Hídrico em C. nucifera
 
4902 55754-1-pb
4902 55754-1-pb4902 55754-1-pb
4902 55754-1-pb
 
Relações hídricas parte 13
Relações hídricas parte 13Relações hídricas parte 13
Relações hídricas parte 13
 
003. Apresentação Técnica - Bioasis.pptx
003. Apresentação Técnica - Bioasis.pptx003. Apresentação Técnica - Bioasis.pptx
003. Apresentação Técnica - Bioasis.pptx
 
Aula 21 recuperação de áreas degradadas
Aula 21 recuperação de áreas degradadasAula 21 recuperação de áreas degradadas
Aula 21 recuperação de áreas degradadas
 
Apostila de areas degradadas
Apostila de areas degradadasApostila de areas degradadas
Apostila de areas degradadas
 
Apostila de areas degradadas
Apostila de areas degradadasApostila de areas degradadas
Apostila de areas degradadas
 
Colheitas...............................
Colheitas...............................Colheitas...............................
Colheitas...............................
 
Thais e wagner 4ºe
Thais e wagner 4ºeThais e wagner 4ºe
Thais e wagner 4ºe
 
Aula 5. Balanço hídrico em plantas s.pdf
Aula 5. Balanço hídrico em plantas s.pdfAula 5. Balanço hídrico em plantas s.pdf
Aula 5. Balanço hídrico em plantas s.pdf
 
915-Texto do artigo-5296-1-10-20200619.pdf
915-Texto do artigo-5296-1-10-20200619.pdf915-Texto do artigo-5296-1-10-20200619.pdf
915-Texto do artigo-5296-1-10-20200619.pdf
 
Aula 06 água
Aula 06   águaAula 06   água
Aula 06 água
 
Fruto
FrutoFruto
Fruto
 
Pontal Verde-Azul
Pontal Verde-AzulPontal Verde-Azul
Pontal Verde-Azul
 
Ecofisiologia de plantas forrageiras
Ecofisiologia de plantas forrageirasEcofisiologia de plantas forrageiras
Ecofisiologia de plantas forrageiras
 

Estresse por déficit hídrico

  • 1. Pós Graduandos: Dailson Oliveira Gleica Martins Juliany Barros Renato Carvalho
  • 2. Assuntos a serem abordados • Introdução • Estresse: tipos, conceitos e causas • Estresse por déficit hídrico: conceitos e efeitos morfológicos e fisiológicos na planta; • Efeitos do déficit hídrico na produção vegetal (Artigos científicos): prejuízos, benefícios e adaptação. • Considerações Finais
  • 3.  A água é um recurso finito que deve ser conservado;  A quantidade de água na terra hoje é a mesma de quando ela foi formada.
  • 4.  A disponibilidade hídrica : - Limita o crescimento (turgescência celular); - Controla a distribuição da vegetação; - Determina a diversidade biológica presente naquele local (floresta tropical x deserto);  Permite os movimentos estomáticos;  Transporte de gases, minerais e outras substâncias;  Atua em diversos processos fisiológicos essenciais à vida (fotossíntese).
  • 5.  Conceito de Estresse: As plantas estão frequentemente expostas aos estresses ambientais. Fator externo que exerce influência desvantajosa sobre a planta (Taiz & Zeiger, 2002);  É um desvio significativo das condições ótimas para a vida, e induz mudanças e respostas em todos os níveis funcionais do organismo, os quais são reversíveis a princípio, mas podem se tornar permanente (Larcher, 2000).
  • 6.  Qual a Importância de compreender o estresse? - Entender os processos fisiológicos resultante dos danos causados pelo estresse; - Mecanismos de adaptação e aclimatação de plantas a estresses ambientais; - Importantes para a agricultura e o meio ambiente.
  • 7. O conceito de estresse está ligado à tolerância.  A tolerância ao estresse é a aptidão da planta para enfrentar um ambiente desfavorável;  Aclimatação: Se a tolerância aumenta como consequência da exposição anterior ao estresse, diz-se que a planta está aclimatada;  Adaptação refere-se ao nível de resistência geneticamente determinado, isto é, adquirido por processo de seleção natural durante muitas gerações (levando à evolução da espécie);
  • 8. Bióticos Abióticos Fatores de Estresse Competição Herbivoria Patógenos Outros Água Temperatura Radiação Vento Salinidade pH Outros
  • 9. Estresses Abióticos em Plantas Seca/Alagamento, Altas /Baixas temperaturas, Deficiência Nutricional, Salinidade do solo, Alta Irradiação.
  • 10.  Estresse Hídrico é caracterizado pela falta ou excesso de água; “Quando o conteúdo de água de um tecido ou célula está em uma quantidade inferior ao mais alto exibido no estado de maior hidratação.” (Taiz & Zeiger, 2009). Alagamento Déficit Hídrico
  • 11. Produtividade Crescimento Fisiologia “A deficiência hídrica afeta todos os aspectos do crescimento da planta, incluindo a anatomia, a fisiologia e a bioquímica.” (KRAMER 1995).
  • 12.  A água = principal doador de elétrons;  Fechamento estomático= impede a entrada de CO2;  Abscisão foliar para perder menos água.
  • 13.  Limita a Fotossíntese nos cloroplastos:
  • 14.  Prejudica a produtividade e qualidade de produtos oriundos de vegetais:
  • 15.  Diminui indiretamente a quantidade de fotoassimilados translocados;  Reduz a fotossíntese;  Reduz o consumo de assimilados das folhas em expansão;  Diminuição da área foliar;  Abscisão Foliar;  Crescimento acentuado das raízes (zonas de solo úmidas);  Fechamento estomático;  Aumento do depósito de cera;  Aumento da produção de radicais livres de oxigênio (EROS).
  • 16. • (H2O) Sistema radicular Transpiração; • Baixa precipitação e alta evaporação; • Aproximadamente, 1/3 da área continental terrestre apresenta deficiência em relação à precipitação. O Semiárido corresponde a 53% da área do Nordeste, dos 47 milhões de habitantes,17 milhões vivem na região semiárida.
  • 17.  Existem 3 mecanismos de resistência à seca: - Retardo da Desidratação: Capacidade de manter a hidratação do tecido. - Tolerância à Desidratação: (evitação/tolerância à seca): Capacidade de funcionar enquanto desidrata. - Escape da Seca: Plantas que completam seu ciclo durante a estação úmida, antes do início da seca (únicas que evitam a seca).
  • 18.  Retardo da Desidratação: - Manutenção da Absorção de Água: • Aumento da profundidade do sistema radicular; • Aumento da condutância do sistema radicular; • Ajustamento osmótico; - Redução da Perda de Água: • Queda de folhas; • Redução da área foliar (os espinhos de cactáceas); • Aumento da resistência estomatal e cuticular; • Metabolismo ácido das crassuláceas (CAM);
  • 19. Tolerância à Desidratação (evitação/tolerância à seca): - Mantém o potencial hídrico nos tecidos alto; - Alta capacidade de condução e armazenamento de água. Fuga ou escape à seca: - Rápido Desenvolvimento Fenológico; - Plasticidade de Desenvolvimento.
  • 20.  Diminuição da área foliar;  Abscisão Foliar;  Crescimento acentuado das raízes (zonas de solo úmidas);  Fechamento estomático;  Aumento do depósito de cera.
  • 21. • Baixa disponibilidade hídrica  Queda no ψw das folhas; • Perda de turgescência e à redução da condutância estomática; • Primeiras estratégias utilizadas pelas plantas para diminuir a taxa de transpiração para manter a turgescência celular. • O potencial hídrico da folha diminui; • Fechamento dos estômatos. H2O O2 CO2
  • 22.  Estudos com crescimento de plantas jovens de Acacia farnesiana (L.) Willd. (Leguminosae – Mimosoideae);  Em casa de vegetação: 100% de capacidade de campo (CP); 50% de CP e sem suprimento hídrico.  Foi constatado: Plantas sem suprimento hídrico: Proporção raiz/caule foi de 2:1 Com suprimento hídrico: 1:1 “O maior crescimento da raiz em relação ao caule é considerado uma característica de adaptabilidade, comum às plantas submetidas a estresse hídrico.” (BARROS; BARBOSA, 1995)
  • 23.
  • 24. • Estima-se que as lavouras produzem apenas 22% do seu potencial genético, por causa das condições climáticas e edáficas subótimas (Boyer, 1982).
  • 25. Níveis de déficit hídrico em diferentes estádios fenológicos da cultura da berinjela (Solanum melongena L.) Jacinto de A. Carvalho et al.
  • 26. Limitações fisiológicas do milho nas condições de plantio nas regiões tropicais baixas. Frederico Ozanan Machado Durães
  • 27. Deficit hídrico e produtividade na cultura do milho. Homero Bergamaschi et.al.
  • 28. Soybean Under Water Deficit: Physiological and Yield Responses. Gustavo M. Souza et. al.
  • 29. Soybean Under Water Deficit: Physiological and Yield Responses. Gustavo M. Souza et. al.
  • 30.  Figueiredo, W. S. C. 2010.  4 Tratamentos: • Tratamento 1 – Irrigação o ano todo, sem déficit hídrico; • Tratamento 2 – Paralisação da irrigação por 59 dias; • Tratamento 3 – Paralização da Irrigação por 108 dias; • Tratamento 4 – Paralização da Irrigação por 150 dias.  Parâmetros Avaliados: • Percentagem de Floradas; • Estádios de Maturação dos Frutos; • Produtividade.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34. Controle estomático/ controle da transpiração (Lima Filho & Silva, 1988): • No período seco aumento da resistência dos estômatos a partir das 7h; • No período das chuvas aumento na resistência só ocorre após 13h; • Estruturas adaptativas: PAPEL DO XILOPÓDIO Abscisão foliar
  • 35. • O umbuzeiro apresenta comportamento isoídrico mantendo elevado ψw foliar durante o período de estresse hídrico; • O umbuzeiro conseguiu recuperar as trocas gasosas após um período de estresse seguido de reidratação; • o umbuzeiro não acumulou solutos orgânicos. SANTOS, P. A. A., 2010 T0 – plantas testemunhas mantidas na capacidade de pote; T1 – reposição de 50% da água perdida pela evapotranspiração diária; T2 – reposição de 25% da água perdida pela evapotranspiração).
  • 36. • O umbuzeiro apresenta duas estratégias para manter, durante o dia, um balanço hídrico interno favorável: • Sob condições de sequeiro, o balanço seria mantido através da utilização da água armazenada nos tubérculos e uma baixa transpiração; • Durante a estação das chuvas, o balanço hídrico pode ter sido mediado por um ajuste osmótico. LIMA FILHO, J.M.P., 2001 • Observações do potencial hídrico e seus componentes • Câmara de pressão; • Câmaras higrométricas /microvoltímetro.
  • 37.  Casa de Vegetação;  6 Tratamentos: (20; 40; 60; 80; 100 e 120%) Capacidade máxima de água do solo (alagado); Avaliou-se: - Altura de plantas; - Números de folhas - Índice SPAD. EDNA, M. B. S. et al, 2015.
  • 38.  Maior índice SPAD das plantas de pinhão-manso 43,87; - Com o solo a 66% da sua capacidade máxima de campo.  Na capacidade máxima de retenção de água do solo correspondente a 71%; - Houve maior número de folhas (23 folhas) de pinhão-manso.  Na capacidade máxima de retenção de água do solo correspondente a 71%; - A maior altura de plantas (31 cm).
  • 39. • Tendo em vista as mudanças climáticas e os seus efeitos na disponibilidade hídrica, que pode limitar a produção vegetal, torna-se essencial discutir e evidenciar os mecanismos fisiológicos da planta em situações de déficit hídrico, com o intuito de propor métodos de manejo que possam minimizar os efeitos deste tipo de estresse e aumentar o desfrute do potencial genético das culturas agrícolas.
  • 40. Bergamaschi, H. Deficit hídrico e produtividade na cultura do milho. Pesq. agropec. bras., Brasília, v.41, n.2, p.243-249, 2006. BONFIM-SILVA, E.M.et al. DESENVOLVIMENTO INICIAL DE PINHÃO-MANSO SOB DISPONIBILIDADES HÍDRICAS DO SOLO. Irriga, Botucatu, v. 20, n. 1, p. 73-81, janeiro- março, 2015. DURÃES, F.O.M. Limitações fisiológicas do milho nas condições de plantio nas regiões tropicais baixas. 2007. Artigo em Hypertexto. Disponível em: <http://www.infobibos.com/Artigos/2007_1/limitemilho/index.htm>. Acesso em: 03/7/2016. FIGUEIREDO, W. S. C. Evapotranspiração e efeito do déficit hídrico na floração do cafeeiro arábica . 2010. 108 f. Tese (Doutorado em Engenharia Agrícola) - Universidade Federal de Lavras, Lavras. 2010. LARCHER, W. Ecofisiologia vegetal. São Carlos: Rima, 2006. p. 341-419. LIMA FILHO. J. M. P. INTERNAL WATER RELATIONS OF THE UMBU TREE UNDER SEMI- ARID CONDITIONS. Rev. Bras. Frutic., Jaboticabal - SP, v. 23, n. 3, p. 518-521, 2001. SANTOS, P. A. A. COMPORTAMENTO ECOFISIOLÓGICO E BIOQUÍMICO DO UMBUZEIRO (Spondias tuberosa Arruda) SUBMETIDO À DEFICIÊNCIA HÍDRICA. 2010.68f. Dissertação (Mestrado em Ecologia e Conservação) – Núcleo de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação, Universidade Federal de Sergipe, 2010. TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. p. 613-622.