Este documento discute a caracterização e importância das macrófitas aquáticas nos ambientes límnicos do campus Carreiros da FURG no Rio Grande do Sul. Ele fornece uma visão geral das macrófitas aquáticas, incluindo sua classificação, características evolutivas e papel ecológico nos ecossistemas aquáticos. O documento também discute o uso das macrófitas como bioindicadores da qualidade da água.
O documento discute conceitos e classificações de ecossistemas terrestres e aquáticos de água doce. Define ecossistema, biocenose e biótopo. Apresenta as principais comunidades vegetais terrestres e aquáticas, incluindo suas características e adaptações. Descreve a importância das comunidades autotróficas aquáticas como produtoras primárias e indicadoras da qualidade da água.
O documento discute macrófitas aquáticas, incluindo sua evolução, diversidade de espécies, fatores que moldam sua distribuição e funções ecológicas. É destacado que angiospermas, pteridófitas e algas verdes compreendem a maior parte da biodiversidade de macrófitas e que fatores como disponibilidade de nutrientes e turbidez influenciam quais tipos podem se estabelecer em cada ambiente aquático.
O documento discute a revitalização de um lago ornamental, incluindo a importância de deixar a água "maturar" por um mês após trocas totais, fatores que influenciam a vazão ideal do filtro e causas e soluções para água esverdeada, como excesso de algas. Também fornece detalhes sobre carpas e plantas aquáticas adequadas para lagos.
O documento descreve uma pesquisa sobre peixes que vivem associados às raízes de macrófitas aquáticas. A pesquisa encontrou que a maioria dos peixes capturados eram jovens, indicando que este habitat serve como berçário. Foram amostrados 3910 peixes de 91 espécies, a maioria menores que 7cm. Isso demonstra a importância deste habitat para a reprodução e crescimento inicial de peixes, e sua preservação é essencial para a sustentabilidade da pesca local.
O documento descreve as funções, estrutura e classificação das raízes das plantas, explicando que elas fixam a planta, armazenam nutrientes, absorvem água e minerais, e podem ser subterrâneas, aéreas ou aquáticas. A estrutura da raiz inclui o colo, zona de ramificação, zona pilosa, zona de crescimento e coifa.
O documento descreve a evolução das plantas ao longo de bilhões de anos, desde as primeiras formas de vida fotossintéticas até as plantas com flores e sementes de hoje. Inicialmente, a atmosfera era rica em gás carbônico e a fotossíntese era anoxigênica, mas a liberação de oxigênio levou à formação da camada de ozônio e extinção de organismos anaeróbios. Posteriormente, surgiram algas, embriófitas, traqueófitas e espermató
O documento descreve uma guia de identificação de macrófitas aquáticas encontradas no Lago Amazônico no Bosque da Ciência do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. O guia fornece informações sobre a ecologia e usos das macrófitas aquáticas e descreve as principais formas de vida dessas plantas na Amazônia.
Plantas Halófitas: Salicórnias - Madalena Figueiredo e Maria Inês CristoBibliotecaAlberto
O documento discute plantas halófitas, especificamente as salicórnias. Ele descreve que as salicórnias são plantas adaptadas a viver em ambientes salgados e possuem valor nutricional e medicinal. O documento também explica as estratégias de adaptação das salicórnias à salinidade e os tipos de cultivo destas plantas.
O documento discute conceitos e classificações de ecossistemas terrestres e aquáticos de água doce. Define ecossistema, biocenose e biótopo. Apresenta as principais comunidades vegetais terrestres e aquáticas, incluindo suas características e adaptações. Descreve a importância das comunidades autotróficas aquáticas como produtoras primárias e indicadoras da qualidade da água.
O documento discute macrófitas aquáticas, incluindo sua evolução, diversidade de espécies, fatores que moldam sua distribuição e funções ecológicas. É destacado que angiospermas, pteridófitas e algas verdes compreendem a maior parte da biodiversidade de macrófitas e que fatores como disponibilidade de nutrientes e turbidez influenciam quais tipos podem se estabelecer em cada ambiente aquático.
O documento discute a revitalização de um lago ornamental, incluindo a importância de deixar a água "maturar" por um mês após trocas totais, fatores que influenciam a vazão ideal do filtro e causas e soluções para água esverdeada, como excesso de algas. Também fornece detalhes sobre carpas e plantas aquáticas adequadas para lagos.
O documento descreve uma pesquisa sobre peixes que vivem associados às raízes de macrófitas aquáticas. A pesquisa encontrou que a maioria dos peixes capturados eram jovens, indicando que este habitat serve como berçário. Foram amostrados 3910 peixes de 91 espécies, a maioria menores que 7cm. Isso demonstra a importância deste habitat para a reprodução e crescimento inicial de peixes, e sua preservação é essencial para a sustentabilidade da pesca local.
O documento descreve as funções, estrutura e classificação das raízes das plantas, explicando que elas fixam a planta, armazenam nutrientes, absorvem água e minerais, e podem ser subterrâneas, aéreas ou aquáticas. A estrutura da raiz inclui o colo, zona de ramificação, zona pilosa, zona de crescimento e coifa.
O documento descreve a evolução das plantas ao longo de bilhões de anos, desde as primeiras formas de vida fotossintéticas até as plantas com flores e sementes de hoje. Inicialmente, a atmosfera era rica em gás carbônico e a fotossíntese era anoxigênica, mas a liberação de oxigênio levou à formação da camada de ozônio e extinção de organismos anaeróbios. Posteriormente, surgiram algas, embriófitas, traqueófitas e espermató
O documento descreve uma guia de identificação de macrófitas aquáticas encontradas no Lago Amazônico no Bosque da Ciência do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. O guia fornece informações sobre a ecologia e usos das macrófitas aquáticas e descreve as principais formas de vida dessas plantas na Amazônia.
Plantas Halófitas: Salicórnias - Madalena Figueiredo e Maria Inês CristoBibliotecaAlberto
O documento discute plantas halófitas, especificamente as salicórnias. Ele descreve que as salicórnias são plantas adaptadas a viver em ambientes salgados e possuem valor nutricional e medicinal. O documento também explica as estratégias de adaptação das salicórnias à salinidade e os tipos de cultivo destas plantas.
Este documento discute decompositores e detritívoros em ecologia. Ele explica que bactérias e fungos decompõem materiais mortos e que detritívoros, como minhocas e besouros, ajudam a decomposição removendo detritos. O documento também descreve como esses organismos interagem e dependem uns dos outros no ciclo de nutrientes.
As clorófitas ou algas verdes são eucarióticas, fotossintetizantes que contêm clorofila a e b e carotenóides. Podem ser uni ou pluricelulares, dulcícolas ou marinhas, e se reproduzem de forma haplonte-diplonte, haplonte ou diplonte. As algas verdes desempenham papéis econômicos e ecológicos importantes como fonte de oxigênio e alimento.
O documento discute a mesofauna do solo, incluindo seus principais grupos como ácaros e colêmbolos. Ele explica que a mesofauna vive na camada superficial do solo, é importante para processos como decomposição e transporte de matéria orgânica, e é indicadora da saúde do solo. O documento também descreve como a mesofauna é coletada e como práticas no solo podem afetar suas populações.
Biologia da conservação seminário sobre história natural e auto-ecologia es...Manoel Santhos
História natural e auto-ecologia estudam as espécies em relação ao seu ambiente e população atual para entender fatores de risco de extinção e apoiar conservação. Monitoramento de populações fornece informações sobre impactos ambientais. Análise de viabilidade de população examina recursos versus necessidades da espécie para identificar estágios vulneráveis.
O documento discute a humidade e sua importância para os seres vivos. Classifica os seres vivos em quatro categorias com base em suas necessidades hídricas: hidrófilos, que vivem permanentemente na água; higrófilos, que vivem em locais úmidos; mesófilos, que têm necessidade moderada de água; e xerófilos, que vivem com pouca água. Também descreve adaptações de plantas e animais em climas secos, como raízes profundas, folhas reduzidas e re
Este documento discute a importância da diversidade de besouros coprófagos na fauna do solo. Apresenta uma introdução sobre insetos do solo e suas interações ecológicas. Descreve ordens menores de insetos do solo como colêmbolos, cupins e formigas, destacando suas características e papel na ciclagem de nutrientes e decomposição da matéria orgânica no solo.
A biologia da conservação estuda os efeitos das atividades humanas na biodiversidade e desenvolve abordagens para prevenir extinções e reintegrar espécies. As principais ameaças incluem perda de habitat, fragmentação, invasões biológicas e mudanças climáticas. Técnicas de conservação envolvem o manejo de espécies ameaçadas e a restauração de ecossistemas.
O documento discute os processos de decomposição da matéria orgânica no solo, incluindo as fases da decomposição, graus de assimilabilidade dos substratos, fatores que influenciam a decomposição e mineralização. A decomposição da matéria orgânica é realizada por uma cadeia trófica no solo que inclui organismos trituradores, decompositores e predadores/parasitas. As fases incluem a redução do tamanho das partículas, ataque microbiano inicial e intermediário e ataque final mais gradual.
O documento discute plantas avasculares como algas e briófitas. As algas são organismos aquáticos fotossintéticos que não possuem tecidos diferenciados e incluem tanto procariotas quanto eucariotas. Briófitas como musgos crescem em solo úmido e se reproduzem tanto sexualmente quanto assexualmente.
Este documento descreve a ecologia microbiana terrestre, definindo ecossistemas terrestres e discutindo a estrutura e funções das comunidades microbianas no solo, incluindo saprótrofos, micorrizas, bacteriorrizas e a microbiota associada à vegetação. É explicado como os microrganismos desempenham papéis vitais na decomposição da matéria orgânica e ciclos de nutrientes nos solos.
Este relatório descreve líquenes, organismos formados por uma simbiose entre fungos e algas. Os líquenes crescem lentamente e são encontrados em todo o mundo, sendo organismos resistentes que colonizam novos ambientes. O relatório detalha a estrutura, reprodução e tipos de líquenes, e descreve os procedimentos e resultados de observações microscópicas que confirmam a natureza simbiótica dos líquenes.
O documento discute a decomposição no solo e a vida no solo. Ele explica que a decomposição começa quando organismos morrem e converte matéria orgânica em inorgânica através de fungos, bactérias e outros decompositores. Estes decompositores reciclam nutrientes no solo e desempenham um papel essencial no equilíbrio dos ecossistemas terrestres.
O documento descreve um projeto de pesquisa sobre os efeitos ecológicos da fragmentação florestal no Brasil. O projeto estudou a fauna e flora em fragmentos florestais de diferentes tamanhos antes e depois da fragmentação para entender como os processos ecológicos são afetados. Os resultados iniciais mostraram que a taxa de mortalidade de árvores aumentou perto das bordas dos fragmentos e que algumas espécies de plantas se beneficiaram mais do que outras com a fragmentação.
As três classes de algas apresentadas no documento são:
1) Algas crisófitas, que são unicelulares e se locomovem com flagelos ou pseudópodes;
2) Algas euglenófitas, que incluem as euglenas e nem todas são fotossintéticas;
3) Algas pirrófitas, responsáveis pela maré vermelha e que se reproduzem principalmente por divisão mitótica.
O documento discute o uso de bioindicadores para avaliar a qualidade ambiental. Ele explica que bioindicadores são espécies que respondem às alterações em seu habitat com mudanças em sua abundância, morfologia ou comportamento. O documento também descreve como plantas, insetos e outros animais podem servir como bioindicadores de poluição da água, solo e ar, e como a cebola pode indicar a presença de substâncias carcinogênicas ou metais pesados na água.
O documento discute a macrofauna do solo, incluindo exemplos como cupins, formigas e minhocas. Estes organismos desempenham funções ecológicas vitais como a decomposição da matéria orgânica, ciclagem de nutrientes e manutenção da estrutura do solo. A coleta e identificação destes organismos fornecem informações sobre a qualidade do solo e dos ecossistemas.
A interpretação dos solos na paisagem pode ajudar a conhecer, usar e manejar melhor o solo, por isso, iniciaremos este curso com um conjunto de fichas, cuidadosamente preparadas por Mauro Resende, um professor da Universidade Federal de Viçosa já aposentado, e que muito contribuiu e contribui para a formação do pensamento agroecológico no Brasil. A metodologia das fichas pressupõe responder questões sucessivas, em que a questão seguinte ajuda a responder a anterior. Então, tente responder uma questão, se não conseguir, passe para seguinte e volte na anterior e assim sucessivamente.
O documento descreve as características e classificação das algas. As algas são eucariontes aquáticos fotossintetizantes que podem ser unicelulares ou pluricelulares. São classificadas em seis filos: Chlorophyta, Phaeophyta, Rhodophyta, Bacillariophyta, Euglenophyta e Dinophyta. As algas são importantes ecossistemas por formarem o fitoplâncton e produzirem a maioria do oxigênio atmosférico, além de terem aplicações econômicas
1) O documento discute o papel das algas nos ambientes aquáticos, seu uso em biorremediação e química analítica, e fornece um breve resumo de suas características principais.
2) Algumas espécies de algas são usadas para avaliar a qualidade da água e sugere-se seu potencial uso na recuperação de sistemas aquáticos contaminados.
3) Mais recentemente, as algas têm sido estudadas como ferramentas analíticas, como em processos de pré-concentração de
O documento discute aspectos ecológicos, taxonômicos e evolutivos das algas. As algas constituem o fitoplâncton, são a base da cadeia alimentar marinha e produzem grande parte do oxigênio do planeta. São classificadas nos reinos Protista ou nos clados Rhizaria, Plantae, Alveolates, Stramenopila e Excavata. Grupos importantes incluem as Euglenófitas, Diatomáceas, Rodófitas, Feófitas e Clorofíceas.
Banner da flora de São Thomé das Letras - 66 Cnbot - 2015Paulo Sampaio
O documento apresenta os resultados preliminares de um estudo da flora vascular do município de São Thomé das Letras, MG. Foram registradas 909 espécies distribuídas em 128 famílias, incluindo 5 espécies e 1 variedade descobertas na região. 37 espécies encontradas estão ameaçadas de extinção. Os resultados reforçam a necessidade de proteger as diversas formações vegetais do município por meio de uma unidade de conservação.
O documento discute a vida das plantas e micro-organismos. Aborda os principais grupos de plantas, suas estruturas e funções, reprodução, fotossíntese e outros processos. Também apresenta informações sobre bactérias, fungos, vírus e protozoários, além de suas interações com o meio ambiente e seres humanos.
Este documento discute decompositores e detritívoros em ecologia. Ele explica que bactérias e fungos decompõem materiais mortos e que detritívoros, como minhocas e besouros, ajudam a decomposição removendo detritos. O documento também descreve como esses organismos interagem e dependem uns dos outros no ciclo de nutrientes.
As clorófitas ou algas verdes são eucarióticas, fotossintetizantes que contêm clorofila a e b e carotenóides. Podem ser uni ou pluricelulares, dulcícolas ou marinhas, e se reproduzem de forma haplonte-diplonte, haplonte ou diplonte. As algas verdes desempenham papéis econômicos e ecológicos importantes como fonte de oxigênio e alimento.
O documento discute a mesofauna do solo, incluindo seus principais grupos como ácaros e colêmbolos. Ele explica que a mesofauna vive na camada superficial do solo, é importante para processos como decomposição e transporte de matéria orgânica, e é indicadora da saúde do solo. O documento também descreve como a mesofauna é coletada e como práticas no solo podem afetar suas populações.
Biologia da conservação seminário sobre história natural e auto-ecologia es...Manoel Santhos
História natural e auto-ecologia estudam as espécies em relação ao seu ambiente e população atual para entender fatores de risco de extinção e apoiar conservação. Monitoramento de populações fornece informações sobre impactos ambientais. Análise de viabilidade de população examina recursos versus necessidades da espécie para identificar estágios vulneráveis.
O documento discute a humidade e sua importância para os seres vivos. Classifica os seres vivos em quatro categorias com base em suas necessidades hídricas: hidrófilos, que vivem permanentemente na água; higrófilos, que vivem em locais úmidos; mesófilos, que têm necessidade moderada de água; e xerófilos, que vivem com pouca água. Também descreve adaptações de plantas e animais em climas secos, como raízes profundas, folhas reduzidas e re
Este documento discute a importância da diversidade de besouros coprófagos na fauna do solo. Apresenta uma introdução sobre insetos do solo e suas interações ecológicas. Descreve ordens menores de insetos do solo como colêmbolos, cupins e formigas, destacando suas características e papel na ciclagem de nutrientes e decomposição da matéria orgânica no solo.
A biologia da conservação estuda os efeitos das atividades humanas na biodiversidade e desenvolve abordagens para prevenir extinções e reintegrar espécies. As principais ameaças incluem perda de habitat, fragmentação, invasões biológicas e mudanças climáticas. Técnicas de conservação envolvem o manejo de espécies ameaçadas e a restauração de ecossistemas.
O documento discute os processos de decomposição da matéria orgânica no solo, incluindo as fases da decomposição, graus de assimilabilidade dos substratos, fatores que influenciam a decomposição e mineralização. A decomposição da matéria orgânica é realizada por uma cadeia trófica no solo que inclui organismos trituradores, decompositores e predadores/parasitas. As fases incluem a redução do tamanho das partículas, ataque microbiano inicial e intermediário e ataque final mais gradual.
O documento discute plantas avasculares como algas e briófitas. As algas são organismos aquáticos fotossintéticos que não possuem tecidos diferenciados e incluem tanto procariotas quanto eucariotas. Briófitas como musgos crescem em solo úmido e se reproduzem tanto sexualmente quanto assexualmente.
Este documento descreve a ecologia microbiana terrestre, definindo ecossistemas terrestres e discutindo a estrutura e funções das comunidades microbianas no solo, incluindo saprótrofos, micorrizas, bacteriorrizas e a microbiota associada à vegetação. É explicado como os microrganismos desempenham papéis vitais na decomposição da matéria orgânica e ciclos de nutrientes nos solos.
Este relatório descreve líquenes, organismos formados por uma simbiose entre fungos e algas. Os líquenes crescem lentamente e são encontrados em todo o mundo, sendo organismos resistentes que colonizam novos ambientes. O relatório detalha a estrutura, reprodução e tipos de líquenes, e descreve os procedimentos e resultados de observações microscópicas que confirmam a natureza simbiótica dos líquenes.
O documento discute a decomposição no solo e a vida no solo. Ele explica que a decomposição começa quando organismos morrem e converte matéria orgânica em inorgânica através de fungos, bactérias e outros decompositores. Estes decompositores reciclam nutrientes no solo e desempenham um papel essencial no equilíbrio dos ecossistemas terrestres.
O documento descreve um projeto de pesquisa sobre os efeitos ecológicos da fragmentação florestal no Brasil. O projeto estudou a fauna e flora em fragmentos florestais de diferentes tamanhos antes e depois da fragmentação para entender como os processos ecológicos são afetados. Os resultados iniciais mostraram que a taxa de mortalidade de árvores aumentou perto das bordas dos fragmentos e que algumas espécies de plantas se beneficiaram mais do que outras com a fragmentação.
As três classes de algas apresentadas no documento são:
1) Algas crisófitas, que são unicelulares e se locomovem com flagelos ou pseudópodes;
2) Algas euglenófitas, que incluem as euglenas e nem todas são fotossintéticas;
3) Algas pirrófitas, responsáveis pela maré vermelha e que se reproduzem principalmente por divisão mitótica.
O documento discute o uso de bioindicadores para avaliar a qualidade ambiental. Ele explica que bioindicadores são espécies que respondem às alterações em seu habitat com mudanças em sua abundância, morfologia ou comportamento. O documento também descreve como plantas, insetos e outros animais podem servir como bioindicadores de poluição da água, solo e ar, e como a cebola pode indicar a presença de substâncias carcinogênicas ou metais pesados na água.
O documento discute a macrofauna do solo, incluindo exemplos como cupins, formigas e minhocas. Estes organismos desempenham funções ecológicas vitais como a decomposição da matéria orgânica, ciclagem de nutrientes e manutenção da estrutura do solo. A coleta e identificação destes organismos fornecem informações sobre a qualidade do solo e dos ecossistemas.
A interpretação dos solos na paisagem pode ajudar a conhecer, usar e manejar melhor o solo, por isso, iniciaremos este curso com um conjunto de fichas, cuidadosamente preparadas por Mauro Resende, um professor da Universidade Federal de Viçosa já aposentado, e que muito contribuiu e contribui para a formação do pensamento agroecológico no Brasil. A metodologia das fichas pressupõe responder questões sucessivas, em que a questão seguinte ajuda a responder a anterior. Então, tente responder uma questão, se não conseguir, passe para seguinte e volte na anterior e assim sucessivamente.
O documento descreve as características e classificação das algas. As algas são eucariontes aquáticos fotossintetizantes que podem ser unicelulares ou pluricelulares. São classificadas em seis filos: Chlorophyta, Phaeophyta, Rhodophyta, Bacillariophyta, Euglenophyta e Dinophyta. As algas são importantes ecossistemas por formarem o fitoplâncton e produzirem a maioria do oxigênio atmosférico, além de terem aplicações econômicas
1) O documento discute o papel das algas nos ambientes aquáticos, seu uso em biorremediação e química analítica, e fornece um breve resumo de suas características principais.
2) Algumas espécies de algas são usadas para avaliar a qualidade da água e sugere-se seu potencial uso na recuperação de sistemas aquáticos contaminados.
3) Mais recentemente, as algas têm sido estudadas como ferramentas analíticas, como em processos de pré-concentração de
O documento discute aspectos ecológicos, taxonômicos e evolutivos das algas. As algas constituem o fitoplâncton, são a base da cadeia alimentar marinha e produzem grande parte do oxigênio do planeta. São classificadas nos reinos Protista ou nos clados Rhizaria, Plantae, Alveolates, Stramenopila e Excavata. Grupos importantes incluem as Euglenófitas, Diatomáceas, Rodófitas, Feófitas e Clorofíceas.
Banner da flora de São Thomé das Letras - 66 Cnbot - 2015Paulo Sampaio
O documento apresenta os resultados preliminares de um estudo da flora vascular do município de São Thomé das Letras, MG. Foram registradas 909 espécies distribuídas em 128 famílias, incluindo 5 espécies e 1 variedade descobertas na região. 37 espécies encontradas estão ameaçadas de extinção. Os resultados reforçam a necessidade de proteger as diversas formações vegetais do município por meio de uma unidade de conservação.
O documento discute a vida das plantas e micro-organismos. Aborda os principais grupos de plantas, suas estruturas e funções, reprodução, fotossíntese e outros processos. Também apresenta informações sobre bactérias, fungos, vírus e protozoários, além de suas interações com o meio ambiente e seres humanos.
As plantas são essenciais para a vida na Terra e fornecem oxigênio e alimentos para todos os seres vivos. Existem muitos tipos de plantas, incluindo árvores, flores, ervas e plantas aquáticas. As plantas têm diferentes partes como folhas, flores e frutos, e desempenham papéis importantes como proteger o solo e purificar o ar.
O documento discute ecologia de ecossistemas terrestres e aquáticos de água doce. Aborda conceitos-chave como ecossistema, biocenose e biótopo. Explora comunidades vegetais terrestres e aquáticas, incluindo classificação, adaptações e importância de produtores primários como fitoplâncton e macrófitas.
Trabalho feito por Eder Cordeiro, Fernanda Feres e Lorena Mara sob a orientação da Prof. Arq. Esp. Ana Cunha Araújo como parte da avaliação do 1NPC da disciplina de Paisagismo II, do curso de Arquitetura e Urbanismo, na FAAO.
A água é essencial para a vida no planeta. Embora exista muita água no mundo, menos de 3% é doce e disponível para consumo. É importante preservar os recursos hídricos por meio da economia e tratamento da água, já que a distribuição da água é desigual e a poluição da água causa doenças.
Este documento discute métodos de tratamento de efluentes líquidos industriais no solo, incluindo irrigação, escoamento e infiltração. Ele explica cada método e fatores a serem considerados na escolha, como tipo de solo, clima, taxa de aplicação, custos e saúde pública. O documento também aborda a aplicação de efluentes industriais no solo no Brasil.
O documento fornece informações sobre como as unidades de conservação surgiram e se desenvolveram, as principais categorias de conservação em Minas Gerais, e destaca a Floresta Estadual de Uaimii como exemplo.
Este documento descreve os biomas de água doce e seus ecossistemas aquáticos. Apresenta os ecossistemas de águas paradas como lagos e lagoas, que possuem abundância de vegetação e anfíbios, e os ecossistemas de águas correntes como rios, que variam de acordo com fatores como velocidade da água e temperatura. Destaca a importância de proteger esses biomas por serem responsáveis pela água potável no mundo.
O documento fornece instruções para completar um exercício sobre partes de plantas. Os alunos são instruídos a: 1) desenhar plantas cultivadas, 2) nomear partes importantes da pereira, 3) assinalar afirmações verdadeiras sobre plantas, 4) fazer correspondências entre tipos de plantas e onde vivem, 5) completar frases sobre partes de plantas, 6) assinalar quais raízes fazem parte da alimentação humana.
Este guia apresenta informações sobre diversas plantas ornamentais nativas do Brasil, descrevendo suas características, forma de propagação, uso e cuidados para cada espécie. Entre as plantas descritas estão a afelandra, alamanda amarela, avenca e bromélias. O guia fornece detalhes sobre como cultivar e manter cada planta de forma a preservar suas qualidades ornamentais.
As plantas são uma fonte essencial de alimento para os humanos. Elas armazenam nutrientes em diferentes partes como raízes, caules, folhas, flores e frutos. Estas partes comestíveis contêm água, vitaminas, minerais, açúcares, proteínas e gorduras que fornecem uma grande percentagem da nossa dieta diária.
Evolução das plantas Briofitas,Pteridofitas,Gimnospermas e AngiospermasSergio Nascimento
As plantas evoluíram a partir de algas verdes há cerca de 450 milhões de anos. Elas desenvolveram adaptações como raízes, cutículas, estômatos e vasos condutores para sobreviver em terra firme. As briófitas foram as primeiras plantas terrestres, seguidas pelas pteridófitas, gimnospermas e angiospermas, que evoluíram mecanismos independentes da água para reprodução.
Las hojas cumplen funciones importantes como la fotosíntesis y la transpiración. Se pueden identificar partes clave como el limbo, pecíolo y nervaduras. Existen muchas clasificaciones de hojas según su forma, tamaño, bordes, venación y otras características. Las hojas también muestran una gran diversidad y pueden modificarse para funciones especiales como en plantas carnívoras.
Este documento descreve a comunidade de macrófitas aquáticas em ambientes límnicos no Rio Grande do Sul, Brasil. Ele fornece uma visão geral de suas características evolutivas e adaptações ao meio aquático, classificação de grupos ecológicos e papel ecológico importante nestes ecossistemas, como fornecendo habitat para diversos animais e participando do ciclo de nutrientes.
O documento discute a relação entre solo e comunidades aquáticas. Apresenta conceitos sobre formação do solo e fatores que influenciam, como clima, relevo e organismos. Detalha as funções do solo para ecossistemas aquáticos, fornecendo nutrientes e matéria orgânica. Explora a interface solo-água e como a interferência humana pode impactar a biodiversidade aquática através da contaminação e erosão do solo.
O documento descreve as principais características de três reinos de algas: Monera, Protista e Plantae. No reino Monera, destaca-se as cianofíceas, que são unicelulares procariontes que realizam fotossíntese e fixam nitrogênio. No reino Protista, são descritas as euglenófitas, diatomáceas e dinoflagelados. No reino Plantae, são apresentadas as clorófitas, feófitas e rodófitas. O texto fornece detalhes sobre a
Este documento discute as interações entre seres vivos e fatores abióticos como água e solo. Ele explica como a dependência de água varia entre organismos hidrófilos, higrófilos, mesófilos e xerófilos, e descreve adaptações de animais e plantas a ambientes secos. Também destaca a importância do solo para fornecer habitat, minerais e água para as plantas.
O documento descreve uma pesquisa sobre a importância ecológica de gastrópodes em uma barragem no semiárido de Pernambuco. A espécie Melanoides tuberculatus foi a mais abundante, seguida por Biomphalaria glabrata e Pomacea lineata. Os resultados indicam que M. tuberculatus se adaptou bem a ambientes lóticos e lênticos e pode ser usada como bioindicadora. O estudo fornece dados preliminares sobre a diversidade de gastrópodes na barragem.
Este documento descreve uma pesquisa sobre os macroinvertebrados associados à planta Salvinia sp. em uma lagoa no sul do Brasil. Foram registrados 1614 organismos pertencentes a 156 táxons, com destaque para as famílias Chironomidae e Ceratopogonidae. O grupo trófico funcional mais representativo foi o dos predadores. Os períodos mais secos apresentaram menor diversidade e riqueza de táxons. As macrófitas forneceram abrigo e alimento para os organismos predadores.
O documento discute conceitos fundamentais da ecologia, incluindo: (1) habitat, nicho ecológico e espécie; (2) populações, comunidades e ecossistemas; e (3) exemplos de ecossistemas terrestres e aquáticos, como florestas, rios e oceanos.
O documento discute a organização dos ecossistemas, definindo os principais conceitos como biosfera, ecossistema, comunidade biótica, biótipo, população e espécie. Explora também os fatores abióticos que influenciam os ecossistemas, incluindo a luz, temperatura, água, humidade e solo.
1. O documento descreve os manguezais como ecossistemas costeiros tropicais dominados por plantas que crescem em solos salgados.
2. Os manguezais brasileiros abrangem mais de 10.000 km2 e ocorrem ao longo do litoral sudeste-sul, sendo berçários para diversos animais.
3. Os manguezais são ecossistemas produtivos e complexas teias alimentares se estabelecem a partir das microalgas e matéria orgânica disponíveis.
O documento descreve os manguezais como ecossistemas costeiros tropicais dominados por plantas que crescem em solos salgados. Os manguezais brasileiros abrangem mais de 10.000 km2 e fornecem habitat para diversos animais e alimentação para a população humana local. No entanto, a degradação causada pela ação humana ameaça a sobrevivência deste importante ecossistema.
O documento define vários conceitos importantes em ecologia como indivíduo, espécie, população, comunidade, ecossistema, nicho ecológico, relações ecológicas, ecótono, biotopo, bioma, biosfera e discute os conceitos de reciclagem e reutilização.
1) O documento discute estudos de fitoplâncton no Brasil, Amazônia e estado do Amapá.
2) Os estudos de fitoplâncton no Brasil vêm crescendo ao longo do tempo, principalmente na região sudeste.
3) Na Amazônia e no Amapá, esses estudos ainda são insuficientes e precisam ser ampliados para entender a biodiversidade local.
1) O documento descreve os recifes de coral da região de Abrolhos, no Brasil, incluindo sua ecologia, formação, biodiversidade e problemas ambientais.
2) Os recifes de Abrolhos são os maiores do Atlântico Sul e abrigam muitas espécies endêmicas, apesar de estarem sujeitos a sedimentação de rios.
3) Ameaças como desenvolvimento costeiro, turismo e pesca têm causado branqueamento e degradação dos corais nessa área protegida.
1) O documento descreve os recifes de coral da região de Abrolhos, no Brasil, incluindo sua ecologia, formação, biodiversidade e problemas ambientais.
2) Os recifes de Abrolhos são os maiores do Atlântico Sul e abrigam muitas espécies endêmicas, apesar de estarem sujeitos a sedimentação de rios.
3) Ameaças como desenvolvimento costeiro, turismo e pesca têm causado branqueamento e degradação dos corais nessa área protegida.
O documento define termos ecológicos importantes como indivíduo, espécie, população, comunidade, ecossistema e nicho ecológico. Também descreve os componentes de um ecossistema incluindo produtores, consumidores primários, secundários e terciários e decompositores. Por fim, explica conceitos como cadeia alimentar, ecótono, biótopo, bioma e biosfera.
Ciências do 6° ano - Aula 1 a 4 - Biosfera e Ecossistema.pptxayanakarine1
O documento descreve as quatro esferas do planeta Terra - litosfera, hidrosfera, atmosfera e biosfera - e como elas interagem em um único local. Também explica que a vida na Terra é constituída por este sistema completo de esferas interligadas.
I. O documento apresenta informações sobre os principais biomas brasileiros, descrevendo suas características e a taxa de perda de cobertura original de cada um. II. A sequência correta dos biomas percorridos em uma competição de rali foi: Pampa, Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga e Floresta Amazônica. III. As ações humanas na Floresta Amazônica, como desmatamento, estão levando a aumento na taxa de extinção de espécies na região.
1) A ecologia estuda as interações entre organismos e seu meio ambiente.
2) Conceitos importantes incluem espécie, população, comunidade, ecossistema, habitat, nicho ecológico e biósfera.
3) Fatores abióticos como luz, temperatura e água e fatores bióticos como produtores, consumidores e decompositores afetam os ecossistemas.
O documento descreve a formação e características das restingas ao longo da costa brasileira. Apresenta as principais adaptações da flora e fauna a este ecossistema costeiro arenoso, sujeito a fatores como salinidade, variações térmicas e escassez hídrica. Detalha também a classificação e transição entre diferentes zonas de vegetação ao longo da planície costeira, incluindo dunas móveis e fixas.
O documento discute ecologia de ecossistemas terrestres e aquáticos de água doce. Aborda conceitos-chave como ecossistema, biocenose e biótopo. Descreve comunidades vegetais terrestres e aquáticas, incluindo classificação, características e adaptações. Discute importância das comunidades autotróficas aquáticas como produtores primários, indicadores biológicos e refúgio/alimento para a fauna.
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O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
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Trindade et al. 2010. macrófitas do campus carreiros
1. CARACTERIZAÇÃO E IMPORTÂNCIA DAS MACRÓFITAS AQUÁTICAS
COM ÊNFASE NOS AMBIENTES LÍMNICOS DO
CAMPUS CARREIROS - FURG, RIO GRANDE, RS
Claudio Rossano T. TRINDADE1, Sabrina Amaral PEREIRA2,
Edélti Faria ALBERTONI3 & Cleber PALMA-SILVA4
1,3,4
Laboratório de Limnologia, Instituto de Ciências Biológicas, FURG, Campus Carreiros, Av.
Itália, Km 08, CP 474. CEP: 96201-900. Rio Grande, RS.
2
PPG-BAC, Instituto de Ciências Biológicas, FURG
Correspondente: dmbcps@furg.br
RESUMO: A comunidade de macrófitas aquáticas desempenha um papel estrutural e
funcional de grande importância ecossistêmica em ambientes límnicos de águas rasas.
Estes ambientes de lagos rasos e banhados são muito comuns na planície costeira do
Rio Grande do Sul, dominando extensas paisagens e apresentando uma grande
biodiversidade que reúne animais de várias categorias taxonômicas. Este texto é dirigido
a alunos de cursos de graduação da área biológica e a professores de Ciências da rede
de ensino fundamental e médio, tendo por objetivo fornecer uma visão geral sobre o
assunto, reunindo informações de obras consagradas em ecologia de águas interiores, e
de ecologia dos principais grupos. A sequência do texto consiste principalmente na
apresentação de aspectos evolutivos, adaptativos e ecológicos desta comunidade. O
texto procura fornecer uma visão geral sobre estes organismos, ressaltando sua
biodiversidade e papel ecológico nos ambientes da região sul do estado do Rio Grande
do Sul, tomando como referência os ambientes e as espécies facilmente encontradas nos
ambientes aquáticos do campus Carreiros da Universidade. Além disto, são
apresentadas algumas perspectivas de estudos visando à conservação dos ambientes
límnicos da região.
Palavras-chave: ecossistemas límnicos, macrófitas aquáticas, lagos rasos, banhados.
INTRODUÇÃO
As macrófitas aquáticas (macro = grande; fita = planta) são formas macroscópicas
de vegetação aquática (Wetzel, 1993), cujas partes fotossinteticamente ativas estão,
permanentemente ou por alguns meses do ano, submersas em água ou flutuantes em
sua superfície (Cook, 1974). Esta categorização baseia-se no contexto ecológico, ou
seja, independente de aspectos taxonômicos (Esteves, 1998), sendo estes vegetais
classificados preferencialmente quanto ao seu biótopo de ocorrência (Fig. 1), refletindo o
grau de adaptação destas plantas ao meio aquático.
Cadernos de Ecologia Aquática 5 (2) :1-22, ago – dez 2010
2. 2 C.R.T.Trindade, S.A.Pereira, E.F.Albertoni & C.Palma-Silva
Figura 1 – Formas biológicas de macrófitas aquáticas. Fonte: Pedralli, 1990.
No Brasil, a classificação comumente aceita, refere-se a:
• Macrófitas aquáticas submersas enraizadas ou fixas: são enraizadas e
crescem totalmente submersas na água, normalmente emitem as estruturas
reprodutivas acima do nível de água. Ex: Potamogetom pectinatus (potamogeto),
Cabomba australis (cabomba).
• Macrófitas aquáticas submersas livres: permanecem flutuando submersas na
água. Geralmente prendem-se a pecíolos e caules de outras macrófitas. Ex:
Utricularia gibba (violeta-do-brejo, boca-de-leão do banhado).
• Macrófitas aquáticas com folhas flutuantes ou flutuantes fixas: são
enraizadas e com folhas flutuando na superfície da água. Ex: Nymphoides indica
(estrela-branca, soldanela-d’água).
• Macrófitas aquáticas flutuantes livres: permanecem flutuando com as raízes
abaixo do nível da superfície da água. Ex: Pistia stratiotes (repolho-d’água),
Eichhornia crassipes (aguapé).
• Macrófitas aquáticas emergentes ou emersas: enraizadas, porém com folhas
podendo alcançar grande altura acima do nível d'água. Ex: Typha domingensis
(taboa, paina).
• Anfíbias: encontradas na interface água-terra, tolerantes à seca. Ex: Salix
humboldtiana (salgueiro)
• Epífitas: espécies se estabelecem e se desenvolvem sobre indivíduos de
espécies flutuantes livres ou fixas. Ex: Oxycaryum cubense
Os grupos ecológicos podem estar distribuídos de maneira organizada e paralela
à margem, formando um gradiente de distribuição em direção ao interior do lago,
iniciando pelas macrófitas emersas, passando pelas de folhas flutuantes até as
submersas enraizadas. Na maioria dos casos, no entanto, fatores ambientais como a
turbidez da água e o vento, favorecem o crescimento heterogêneo dos diferentes grupos
Cadernos de Ecologia Aquática 5 (2) :1-22, ago – dez 2010
3. Caracterização e importância das macrófitas aquáticas de ambientes límnicos... 3
ecológicos. Nestes casos é frequente observar-se macrófitas submersas e com folhas
flutuantes crescendo entre as emersas.
As macrófitas apresentam grande capacidade de adaptação e grande amplitude
ecológica. Este fato possibilita que a mesma espécie colonize os mais diferentes tipos de
ambientes, o que facilita a sua ampla distribuição geográfica, sendo considerada de um
modo geral cosmopolita. Somente alguns gêneros, e algumas famílias, têm distribuição
mais restrita. Tal cosmopolitismo se deve fundamentalmente á maior homogeneidade
térmica que os ambientes aquáticos apresentam em relação aos terrestres (Mitchell,
1974).
Os ecossistemas aquáticos continentais brasileiros, em sua maioria com extensas
regiões litorâneas, são propícios à ocorrência de macrófitas aquáticas, onde
desempenham importantes funções. Do ponto de vista taxonômico são conhecidas para
as macrófitas aquáticas, 42 famílias de dicotiledôneas, 30 de monocotiledôneas, 17 de
briófitas e 6 pteridófitas (Esteves 1988; Pérez, 1992, apud Pompêo & Moschini-Carlos,
2003). Para Estado do Rio Grande do Sul, Irgang e Gastal Jr. (1996) registraram cerca de
400 a 500 espécies de macrófitas aquáticas.
Diversos fatores propiciam o crescimento e, consequentemente, a produção de
biomassa das macrófitas, entretanto, os de origem antrópica como: excesso de nutrientes
provenientes de fontes como o esgoto doméstico, erosão de terras agrícolas, resíduos
industriais, são os mais preocupantes (Mitchell, 1974). Por esse motivo as macrófitas
freqüentemente ocorrem como pragas em ecossistemas aquáticos continentais de várias
partes do planeta. No Brasil, há registros de proliferação indesejada de macrófitas
aquáticas em reservatórios de hidrelétricas com prejuízo a geração de eletricidade e em
ambientes aquáticos impactados pelo lançamento de esgotos domésticos e industriais
(Lopes-Ferreira, 1998; Marcondes et al., 2003). Estas proliferações indesejadas resultam
em prejuízo aos usos múltiplos dos ecossistemas aquáticos e precisam ser controladas.
Para tanto, o conhecimento sobre as condições ambientais que permitiram a proliferação
indesejada é fundamental.
Características evolutivas e adaptativas das macrófitas aquáticas
As plantas surgiram em ambientes aquáticos, ocuparam os ambientes terrestres e
depois vários grupos retornaram novamente para ambientes aquáticos. No tempo
geológico, mediante incontáveis transformações, os organismos adaptados ao meio
aquático passaram gradualmente ao habitat terrestre. As plantas, para viver fora da água
desenvolveram estruturas como uma cobertura externa e impermeável, a cutícula. Esta,
além de evitar a perda da água, não permite sua entrada, nem de nutriente, nem troca de
gases com o meio externo. Para o intercâmbio com o meio externo, surgiram os
estômatos. Outros importantes caracteres morfológicos que se modificam na passagem
da vida aquática para a terrestre foram os sistemas vasculares de sustentação (Salgado-
Labouriau, 1994 apud. Pompeu & Mosquini-Carlos, 2003).
As plantas que retornaram para os ambientes aquáticos, que hoje chamamos de
macrófitas aquáticas, sofreram modificações adaptativas que permitiram o
restabelecimento no ambiente aquático. Pelo contínuo processo de transformação, estes
vegetais sofreram adaptações que permitiram seu crescimento em gradientes que
compreendem desde solos saturados até submersos na coluna d’água (Esteves, 1998;
Bianchini Jr. & Cunha-Santino, 2006; Camargo et al., 2003). As principais modificações
anatômicas foram a redução da cutícula e do sistema de sustentação, cloroplastos
localizados na parte superior das folhas, assim como os estômatos, quando presentes.
As folhas submersas são geralmente muito finas e recortadas, com poucas camadas de
células. As plantas aquáticas passaram a apresentar aerênquima para sustentação e
armazenamento de gases (CO2, O2) no seu interior (Sculthorpe, 1985; Esteves, 1998).
Uma das adaptações das macrófitas é poder se ajustar as condições ambientais
através de alterações na morfologia das folhas. Este processo chamado de heterofila,
Cadernos de Ecologia Aquática 5 (2) :1-22, ago – dez 2010
4. 4 C.R.T.Trindade, S.A.Pereira, E.F.Albertoni & C.Palma-Silva
pois em um mesmo indivíduo podem ser encontradas folhas muito ramificadas e flexíveis
abaixo do nível de água, associadas com folhas flutuantes e folhas completamente
emersas.
Papel das macrófitas aquáticas nos ecossistemas límnicos
As macrófitas aquáticas constituem uma das principais comunidades de
ecossistemas límnicos por contribuírem para a diversidade biológica e por apresentarem
elevada biomassa e alta produtividade, desempenhando importante papel no ciclo de
nutrientes e fluxo de energia (Esteves, 1998; Wetzel, 1993). São importantes também por
serem capazes de estabelecer uma forte ligação entre o sistema aquático e o ambiente
terrestre que o circunda (Jorgensen & Löffler, 1990). Acredita-se que estes organismos
assumam papel ainda mais importante em ecossistemas rasos, como as planícies de
inundação, onde colonizam extensas áreas e apresentam elevadas taxas de produção
primária (Neiff, 1986).
O grande número de nichos ecológicos e a vasta diversidade de espécies animais
observadas nas regiões litorâneas pode ser atribuído principalmente a esta comunidade,
uma vez que servem de abrigo a animais nectônicos e bentônicos (Brum & Esteves,
2001), promovendo também refúgio para pequenos animais em fuga dos grandes
predadores, como por exemplo, Daphnia e copépodes que se protegem da predação dos
peixes. Lagos vegetados abrigam uma rica comunidade de invertebrados e peixes e,
atraem um grande número de aves (Scheffer, 1998).
Entre os diversos papéis desempenhados pelas macrófitas aquáticas pode-se
citar sua função como hospedeiras para associações com algas perifíticas e bactérias
fixadoras de nitrogênio (Esteves, 1998), seu importante papel trófico devido aos altos
conteúdos de proteínas e carboidratos solúveis e sua reduzida fração de parede celular
(Henry-Silva & Camargo, 2002). As macrófitas também atuam como armazenadoras de
nutrientes, influenciando as características físico-químicas dos corpos d’água (Pagioro &
Thomaz, 1999). Em regiões tropicais, estes vegetais atuam como fornecedores de
matéria orgânica para a cadeia detritívora, sendo responsáveis muitas vezes pela maior
porcentagem do material orgânico que entra no ambiente aquático através dos processos
de decomposição e ciclagem de nutrientes.
Nos últimos 35 anos aumentou o interesse na utilização do potencial do sistema
de plantas aquáticas para tratamento de esgotos. Dois caminhos principais têm sido
explorados: a capacidade das plantas aquáticas de absorver o excesso de nutrientes e
poluentes da água na qual estão crescendo e a capacidade dos ecossistemas dominados
por plantas aquáticas como banhados, de remover substâncias poluentes da água fluindo
através deles (Mitchell, 1974).
Pedralli & Teixeira (2003) ressaltam a importância do emprego desta comunidade
como bioindicadoras da qualidade da água em ambientes lóticos e lênticos. Pedralli
(2003) recomenda o emprego das formas biológicas anfíbias, emergentes, submersas
fixas e flutuantes fixas, desde que apresentem características como, serem sedentárias,
acumuladoras de poluentes, com longo ciclo de vida, abundantes, conhecidas
taxonomicamente, resistentes à manipulação e transporte, de fácil manutenção e coleta.
Segundo o autor, o biomonitoramento através de plantas aquáticas pode ser realizado
pelo indicativo de sua presença ou ausência, como também pela análise de parâmetros,
tais como tamanho da população ou comunidade, forma e atributos funcionais
quantificáveis, geralmente morfológicos, de fácil visualização e medição no campo
(Murphy, 2000 apud Pedralli, 2003). Para este autor, grupos funcionais de macrófitas
tendem a ocupar seções discretas de gradientes ambientais, e a identificação das
espécies do grupo permite usar sua ocorrência no ambiente para predizer a existência de
tipos pré-definidos daqueles gradientes.
Cadernos de Ecologia Aquática 5 (2) :1-22, ago – dez 2010
5. Caracterização e importância das macrófitas aquáticas de ambientes límnicos... 5
Macrófitas aquáticas comumente encontradas nos ecossistemas límnicos do
campus Carreiros
Situado na Planície Costeira do Estado do Rio Grande do Sul, o Município do Rio
Grande caracteriza-se pela variedade de ambientes aquáticos continentais, como
banhados, arroios, lagos, lagoas e lagunas. A planície costeira, de formação geológica
recente, apresenta uma paisagem com características de grande interação entre o meio
terrestre e aquático. Seu processo de formação, por meio das transgressões e
regressões marinhas, durante o período quaternário, esculpiu esta paisagem de pouca
altitude, e caracterizada pela presença de um grande número de lagoas interconectadas
por canais e arroios.
O campus Carreiros da Universidade Federal do Rio Grande – FURG (32°04’43“S
e 52°10’03”W) (Fig. 2 e 3) está localizado no corredor que dá acesso à zona urbana da
cidade do Rio Grande, ladeado pelos sacos da Mangueira e do Martins, ambos ligados à
Laguna dos Patos, e próximo ainda da Área de Proteção Ambiental da Lagoa Verde
(Votto et al., 2006).
Figura 2. Área do estudo no campus Carreiros – FURG, Rio Grande, RS. Esquema de lagos,
prédios e dunas.
Neste ambiente tem sido propostas e desenvolvidas várias atividades práticas do
ensino universitário formal bem como a proposição de trilhas ecológicas destinadas a
diversos tipos de público.
Com uma área de aproximadamente 250 ha o campus caracteriza-se por
apresentar um conjunto de pequenos corpos de água naturais e artificiais, e áreas que
durante os períodos de elevada precipitação, permanecem com o solo saturado. Estes
ambientes apresentam características limnológicas diferenciadas (Albertoni et al., 2005;
Palma-Silva et al., 2008; Trindade et al., 2008; Furlanetto et al., 2008; Trindade et al.,
2009; Marinho et al., 2009), o que possibilita o desenvolvimento de comunidades
biológicas com características próprias.
Cadernos de Ecologia Aquática 5 (2) :1-22, ago – dez 2010
6. 6 C.R.T.Trindade, S.A.Pereira, E.F.Albertoni & C.Palma-Silva
O levantamento da vegetação aquática do campus Carreiros revelou a presença
de 43 espécies de macrófitas aquáticas distribuídas em 21 famílias botânicas, agrupadas
em 35 gêneros (Tab. 1). Quanto ao biótopo de ocorrência 50% das macrófitas são
emergentes, 23% flutuantes livres, 15% submersas enraizadas, 9% submersas livres e
3% de enraizadas com folhas flutuantes. Considerando a área do campus e o número de
espécies registradas no estudo, cerca de 10% das espécies encontradas por Irgang &
Gastal Jr. (1996), pode-se dizer que o mesmo apresenta uma riqueza considerável e que
justifica sua preservação.
Devido à localização e a heterogeneidade de ambientes, que propiciam o
estabelecimento e desenvolvimento da fauna e flora, o campus apresenta-se como uma
importante área a ser preservada. Entretanto, apesar da beleza e de sua importância
ecológica, o mesmo ainda sofre fortes perturbações antrópicas, ficando clara a
necessidade de medidas voltadas à conservação. Estas facilitariam e estimulariam a
utilização do mesmo para atividades acadêmicas, como uma sala de aula ao ar livre,
onde poderiam ser realizadas trilhas e visitas orientadas tanto para alunos da
universidade, quanto para alunos da rede de ensino básico e fundamental.
O manejo do campus com vistas a conservação também propiciaria a execução
de estudos científicos. Neste contexto, estudos experimentais com a vegetação aquática
forneceriam conhecimento a respeito de seus atributos funcionais, servindo de subsídios
para a conservação e/ou preservação dos ambientes límnicos do campus e também
regionais.
Lago dos Lago
Biguás Polegar
Lago das
Dunas
Figura 3. Área do estudo no campus Carreiros – FURG, Rio Grande, RS. Foto aérea salientando
os ambientes aquáticos.
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7. Caracterização e importância das macrófitas aquáticas de ambientes límnicos... 7
Tabela 1. Macrófitas Aquáticas do campus Carreiros – FURG, Rio Grande, RS.
FAMÍLIA / ESPÉCIE NOME POPULAR BIOTOPO
ALISMATACEAE
Echinodorus tenellus (Mart.) Buchenau Chapéu-de-couro Emergente/anfíbia
Sagittaria montevidensis Cham. & Schltdl. Erva do brejo, espadana Emergente/anfíbia
AMARANTHACEAE
Alternanthera philoxeroides (Mart.) Griseb. Perna de saracura, carrapicho do brejo Emergente/anfíbia
APIACEAE
Centella asiatica (L.) Urb. Pé de cavalo Emergente/anfíbia
Hydrocotyle bonariensis Lam. Erva capitão do brejo Emergente/anfíbia
Hydrocotyle ranunculoides L. Cairuçu-de-brejo Emergente
ARACEAE
Lemna valdiviana Phil. Lentilha d’água Flutuante livre
Pistia stratiotes L. Repolho d’água Flutuante livre
Wolffia brasiliensis Wedd. Lentilha d’água Flutuante livre
Wolffiella oblonga (Phil.) Hegelm Lentilha d’água Flutuante livre
ASTERACEAE
Mikania periplocifolia Hook. & Arn. Guaco Anfíbia (Trepadeira)
Enydra anagallis Gardner --------- Emergente/anfíbia
CABOMBACEAE
Cabomba australis Speg. Cabomba Submersa enraizada
CHARACEAE
Chara sp. Chara Submersa enraizada
Nitella sp. Nitela Submersa enraizada
CYPERACEAE
Androtrichum trigynum (Spreng.) H.Pfeiff. Junco da praia Emergente/anfíbia
Ascolepis brasiliensis (Kunth) Benth. ex C.B.Clarke --------- Emergente/anfíbia
Cyperus haspan L. -------- Emergente/anfíbia
Cyperus odoratus L. Junco, tiririca Emergente/anfíbia
Cyperus rigens C.Presl -------- Emergente/anfíbia
Oxycaryum cubense (Poepp. & Kunth) Lye capim de capivara epífita
Pycreus polystachyos (Rottb.) P.Beauv. -------- Emergente/anfíbia
Schoenoplectus californicus (C.A.Mey.) Soják Junco, tiririca Emergente/anfíbia
Scirpus giganteus Kunth Tiririca, palha Emergente/anfíbia
POACEAE
Luziola peruviana Juss. ex J.F.Gmel. Grama-boiadeira, capim-boiadeiro Emergente/anfíbia
FABACEAE
Vigna luteola (Jacq.) Benth. Feijão-da-praia Emergente/anfíbia
Erythrina crista-galli L. Corticeira-do-banhado Emergente/anfíbia
LENTIBULARIACEAE
Utricularia breviscapa C.Wright ex Griseb. Boca-de-leão do banhado Submersa livre
Utricularia gibba L. Boca-de-leão do banhado Submersa livre
MENYANTHACEAE
Nymphoides indica (L.) Kuntze Soldanela d’água Enraizada folhas
flutuantes
ONAGRACEAE
Ludwigia multinervia (Hook. & Arn.) Ramamoorthy Cruz-de-malta Anfíbia
Ludwigia uruguaienses (Cambess) H. Lara Cruz-de-malta Anfíbia
Ludwigia peploides (Kunth) P.H.Raven Cruz-de-malta Anfíbia
POLYGONACEAE
Polygonum ferrugineum Wedd. Erva-de-bicho Emergente/anfíbia
Polygonum hydropiperoides Michx. Erva-de-bicho Emergente/anfíbia
PONTEDERIACEAE
Eichhornia crassipes (Mart.) Solms Aguapé Flutuante livre
POTAMOGETONACEAE
Potamogeton pectinatus L. Potamogeto Submersa enraizada
SALICACEAE
Salix humboldtiana Willd. Salgueiro Anfíbia
SALVINACEAE
Azolla filiculoides Lam. Murerê rendado Flutuante livre
Salvinia herzogii de la Sota Murerê Flutuante livre
Salvinia minima Baker Murerê Flutuante livre
PLANTAGINACEAE
Bacopa monnieri (L.) Pennell Bacopa Emergente/anfíbia
TYPHACEAE
Typha domingensis Pers. Taboa, paina Emergente
XYRIDACEAE
Xyris jupicai Rich. Botão de ouro Emergente/anfíbia
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8. 8 C.R.T.Trindade, S.A.Pereira, E.F.Albertoni & C.Palma-Silva
Macrófitas Aquáticas comuns no campus Carreiros
Para as descrições foram consultados Cordazzo & Seeliger (1995), Irgang & Gastal
(1996) e Pott & Pott (2000)
Echinodorus tenellus (Mart.) Buchenau
Nome popular: chapéu-de-couro
Família: Alismantaceae
Planta submersa ou anfíbia em solos
arenosos de campos úmidos ou
banhados, quando completamente
submersa, a reprodução é somente
vegetativa, a formação de flores ocorre
somente quando emersa, durante a
primavera e outono.
Sagittaria montevidensis Cham. &
Schltdl.
Nome popular: chapéu-de-couro
Família: Alismantaceae
Espécie submersa ou emergente,
freqüente nas margens de rios, lagoas,
banhados e canais de drenagem. As
sementes servem de alimento para aves
aquáticas, e os caules e as flores para
roedores.
Alternanthera philoxeroides (Mart.)
Griseb.
Nome popular: Perna de saracura
Família: Amaranthaceae
Submersa, emergente e/ou anfíbia,
cresce em água doce ou locais
pantanosos, podendo tolerar água
salobra, quando forma grande biomassa
chega a impedir o fluxo de água em
canais. As folhas e caules são alimento
para pequenos herbívoros. É também
utilizada como forrageira para o gado.
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9. Caracterização e importância das macrófitas aquáticas de ambientes límnicos... 9
Centella asiatica (L.) Urb.
Nome popular: pé-de-cavalo
Família: Apiaceae
Planta anfíbia, encontrada em solos
úmidos, na borda de corpos d’água e às
vezes submersas.
Hydrocotyle bonariensis Lam.
Nome popular: erva capitão do brejo
Família: Apiaceae
Espécie emergente ou anfíbia,
encontrada em toda a zona litorânea,
não só nos locais secos, mas também
nas depressões úmidas das dunas,
campos arenosos, margens de canais
de drenagem e terrenos alagadiços. As
sementes podem servir de dieta
alimentar de aves aquáticas, pequenos
roedores e insetos.
Hydrocotyle ranunculoides L.
Nome popular: cairuçu-de-brejo
Família: Apiaceae
Emergentes ou com as folhas
flutuantes. Pode formar densas
populações impedindo o fluxo de água
em canais de irrigação e drenagem. As
sementes são utilizadas como alimento
de algumas aves aquáticas e as demais
partes da planta de alimento para
roedores de hábitos aquáticos.
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10. 10 C.R.T.Trindade, S.A.Pereira, E.F.Albertoni & C.Palma-Silva
Lemna valdiviana Phil.
Nome popular: cairuçu-de-brejo
Família: Araceae
Macrófita flutuante livre cresce em
diversos corpos d’água, principalmente
em condições eutróficas. É um
importante recurso para aves aquáticas,
mas grandes infestações causam
sombreamento para outras macrófitas
submersas.
Pistia stratiotes L.
Nome popular: Repolho d’água
Família: Araceae
Cresce flutuando em águas calmas,
pode sobreviver enraizada em períodos
de pouca água. Não resiste a baixas
temperaturas do inverno. Em grandes
densidades causa sombreamento para
outras macrófitas submersas. Fornece
habitats para pequenos peixes e
invertebrados.
Wolffia brasiliensis Wedd.
Nome popular: lentilha d’água
Família: Araceae
Planta aquática flutuante livre, pode
sobreviver em solos úmido, condição
que induz floração e frutificação, para
passar a seca na forma de semente.
Pode ser utilizada como despoluidora
de águas. Alimento de pequenos peixes
e aves aquáticas. Ornamental, é uma
curiosidade botânica, por ser a menor
planta com flor, no mundo.
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11. Caracterização e importância das macrófitas aquáticas de ambientes límnicos... 11
Wolffiella oblonga (Phil.) Hegelm
Nome popular: Lentilha d’água
Família: Araceae
Planta aquática flutuante livre,
submersa, membranosa, assimétrica
(forma de foice), pode ocorrer nas
raízes de outras plantas. É utilizada
como alimento de pequenos
organismos aquáticos e, como
despoluidora de águas.
Mikania periplocifolia Hook. & Arn.
Família: Asteraceae
Nome popular: guaco
Anfíbia, emergente ou trepadeira
flutuante sobre outras plantas, florece no
verão e outono.
Enydra anagallis Gardner
Família: Asteraceae
Nome popular:
Anfíbia, emergente, flutuante fixa ou
submersa. Floração e frutificação
ocorrem no verão. Forrageiras e abrigo
de organismos aquáticos.
Cadernos de Ecologia Aquática 5 (2) :1-22, ago – dez 2010
12. 12 C.R.T.Trindade, S.A.Pereira, E.F.Albertoni & C.Palma-Silva
Cabomba australis Speg.
Família: Cabombaceae
Nome popular: cabomba
Planta submersa, enraizada, mas pode
ser encontrada sem fixação. Floresce
na primavera e verão, sendo
encontrada em ambientes com
reduzida profundidade e águas com
boa transparência, pouca correnteza e
pH entre 4 e 6. É utilizada como planta
ornamental na decoração de aquários.
Chara sp.
Família: Characeae
Nome popular: chara
Macroalgas submersas em água doce.
Pode ocorrer de forma livre ou fixada
ao substrato por rizóides. Sua
presença é um importante indicador de
boa qualidade ambiental e águas
transparentes. É refúgio para muitos
invertebrados que pastam o
crescimento excessivo de microalgas.
Androtrichum trigynum (Spreng.)
H.Pfeif
Família: Cyperaceae
Nome popular: junco da praia
Comum nas dunas costeiras,
considerada psamófila, cresce em
locais secos e úmidos.
Cadernos de Ecologia Aquática 5 (2) :1-22, ago – dez 2010
13. Caracterização e importância das macrófitas aquáticas de ambientes límnicos... 13
Oxycaryum cubense (Poepp. & Kunth) Lye
Família: Cyperaceae
Nome popular: capim de capivara
Planta perene, floração e frutificação no
verão. No RS aparentemente só no litoral.
No pantanal, é encontrada em material
orgânico flutuante, começa como epífita, até
se tornar dominante, formando conjuntos
puros. Coloniza outras flutuantes como,
Pistia stratiotes, Salvinia sp., Pontederia sp.
Forrageira, principalmente, para capivara e a
semente é comida por aves.
Schoenoplectus californicus (C.A.Mey.)
Soják
Família: Cyperaceae
Nome popular: junco, tiririca
Abundante em todo o continente americano,
especialmente em lagunas, margens de rios
e pântanos de água doce. As sementes
servem de alimento para aves aquáticas e
pequenos pássaros.
Scirpus giganteus Kunth
Família: Cyperaceae
Nome popular: tiririca, palha
Presente em banhados e lugares úmidos
como margens de rios. Apesar da folhas
cortantes é comido pelo gado. Oferece
proteção para a nidificação de aves.
Cadernos de Ecologia Aquática 5 (2) :1-22, ago – dez 2010
14. 14 C.R.T.Trindade, S.A.Pereira, E.F.Albertoni & C.Palma-Silva
Luziola peruviana Juss. ex J.F.Gmel.
Família: Gramineae
Nome popular: grama-boiadeira, capim-
boiadeiro
Anfíbias, submersas, emergentes ou
flutuantes em todos os corpos de água.
Ótima forrageira. Propaga-se por
sementes ou por estolão. Invasora de
arroz irrigado.
Vigna luteola (Jacq.) Benth.
Família: Fabaceae
Nome popular: feijão-da-praia
Anfíbia e banhados, encontrada
também em dunas fixadas, em terrenos
arenosos úmidos e em pântanos
salgados. As raízes demonstram a
presença de nódulos de bactérias
fixadoras de nitrogênio. As sementes
servem de alimento para pequenos
pássaros.
Erythrina crista-galli L.
Família: Fabaceae
Nome popular: corticeira do banhado
Arvore de madeira clara, macia, de até 8
metros de altura, com casca bastante
suberosa. Anfíbia na margem de rios,
lagoas e terrenos encharcados, poucos
drenados. Sua madeira é usada na
construção de balsas e para carvão.
Servem de substrato para epífitas como
orquídeas e bromélias, e as sementes
possuem usos medicinais.
Cadernos de Ecologia Aquática 5 (2) :1-22, ago – dez 2010
15. Caracterização e importância das macrófitas aquáticas de ambientes límnicos... 15
Myriophylum brasiliense Camb.
Família: Holoragaceae
Nome popular: pinheirinho d’água
Cresce submersa em canais, lagoas,
banhados ou em terrenos alagados. As
sementes servem de alimento para
aves aquáticas e as folhas e os caules
para pequenos herbívoros. Importante
na produção de detritos, e garante
proteção para pequenos peixes e
invertebrados.
Utricularia breviscapa C.Wright ex
Griseb.
Família: Lentibulariaceae
Nome popular: boca-de-leão do
banhado
Habita margens de lagoas, banhados
com pouca correnteza, e pH baixo. É
uma espécie carnívora que e alimenta
de pequenos organismos planctônicos,
através dos utrículos submersos.
Nymphoides indica (L.) Kuntze
Família: Menyanthaceae
Nome popular: soldanela d’água
Estabelece-se ao longo das margens de
corpos de água doce, podendo ocorrer
também em ambientes aquáticos de
baixa salinidade. Ornamental. Oferece
proteção para pequenos peixes e
invertebrados no ambiente natural.
Cadernos de Ecologia Aquática 5 (2) :1-22, ago – dez 2010
16. 16 C.R.T.Trindade, S.A.Pereira, E.F.Albertoni & C.Palma-Silva
Ludwigia multinervia (Hook. & Arn.)
Ramamoorthy
Família: Onagraceae
Nome popular: cruz-de-malta
Planta herbácea que cresce nos
sistemas lacustres, fluviais e palustres,
dificultando muitas vezes a circulação
da água. As sementes servem de
alimento para aves aquáticas.
Ludwigia uruguaienses (Cambess) H.
Lara
Família: Onagraceae
Nome popular: cruz-de-malta
Erva ou subarbusto flutuante ou
emergente, perene rasteira, ou ereta,
Ocorre nas margens das lagoas, lagos
temporários, áreas alagadas. No inicio
da colonização do ambiente é flutuante
prostada, depois quando se adensa os
ramos ficam eretos. As sementes são
comidas por aves aquáticas.
Polygonum hydropiperoides Michx.
Família: Polygonaceae
Nome popular: Erva-de-bicho
Planta anfíbia, emergente ou flutuante,
encontrada nas margens de lagoas e
banhados. As sementes servem de
recurso alimentar para aves aquáticas, e
os caules algumas vezes são comidos
por pequenos roedores.
Cadernos de Ecologia Aquática 5 (2) :1-22, ago – dez 2010
17. Caracterização e importância das macrófitas aquáticas de ambientes límnicos... 17
Polygonum ferrugineum Wedd.
Família: Polygonaceae
Nome popular: Erva-de-bicho
Planta anfíbia, emergente ou flutuante,
encontrada nas margens de lagoas e
banhados. Pioneira, colonizadora de
margens. Invasora em campos de arroz.
Forrageira e abrigo de organismos
aquáticos.
Eichhornia crassipes (Mart.) Solms
Família: Pontederiaceae
Nome popular: aguapé
Planta perene, aquática, flutuante livre
ou fixa. Ocorre nos remansos. Serve de
alimento para roedores e habitat para
pequenos invertebrados aquáticos e
peixes. Em suas densas raízes forma
local propício para a desova de algumas
espécies de peixes. É empregada na
depuração de corpos de água poluídos,
bem como na produção de biogás.
Potamogeton pectinatus L.
Família: Potamogetonaceae
Nome popular: potamogeto
Planta submersa em riachos e lagoas,
freqüente em canais de drenagem,
riachos, arroios, onde forma densos
estandes que pode afetar o fluxo normal
da águas.
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18. 18 C.R.T.Trindade, S.A.Pereira, E.F.Albertoni & C.Palma-Silva
Salix humboldtiana Willd.
Nome popular: salso
Família: Salicaceae
Espécie arbórea. Anfíbia na margem de
lagoas ou em solos com muita água
subterrânea.
Azolla filiculoides Lam.
Família: Salvinaceae
Nome popular: murerê rendado
Flutuante livre, encontrada em águas
calmas. A planta jovem é verde, depois
torna-se avermelhada ou parda.
Enriquece o ambiente com nitrogênio,
fixado por Anabaena azollae,
cianobactéria que vive nas cavidades de
seus lóbulos foliares. Forrageira para
peixes e aves, rica em proteínas. Habitat
de invertebrados aquáticos,
despoluidora serve para tratamento de
água de esgoto.
Salvinia herzogii de la Sota
Família: Salvinaceae
Nome popular: murerê
Flutuante livre, encontrada em locais
com águas paradas ou com pouco fluxo.
Pelo sombreamento intenso que causa
prejudica as plantas submersas e
organismos aquáticos. Utilizada como
planta ornamental e despoluidora. Suas
folhas possuem pelos unidos nas
extremidades (em forma de pá de
batedeira), que impedem o
encharcamento das folhas.
Cadernos de Ecologia Aquática 5 (2) :1-22, ago – dez 2010
19. Caracterização e importância das macrófitas aquáticas de ambientes límnicos... 19
Salvinia minima Baker
Família: Salvinaceae
Nome popular: murerê
Flutuante livre, suas folhas são
arredondadas com pêlos abertos.
Frequente em locais com água parada,
ocorrendo com outras espécies
flutuantes. Ornamental. Muito cultivada
em locais naturais ou artificiais,
conveniente para aquários, servindo
para brigo de alevinos.
Bacopa monnieri (L.) Pennell
Família: Plantaginaceae
Nome popular: bacopa
Emergente, submersa durante a
cheia. Tolerante a emersão ou
submersão por diversos meses,
mesmo em condições salobras.
Abundante em lagoas temporárias,
margens de lagoas, campos baixos.
Apícola importante, muitas vezes é
pastada misturada as gramíneas.
Typha domingensis Pers.
Família: Typhaceae
Nome popular: Taboa, paina
Emergente, perene, rizomatoza e
ereta. Floresce na primavera e verão.
A parte superior da espiga é de flores
masculinas, que caem, e a inferior
engrossada, cor de chocolate ou ocre,
têm flores femininas. Fruto com
plumas. É eventual forrageira após
queimadas. Serve de abrigo e
alimento para roedores e, ambiente de
ninho de aves aquáticas. Seu rizoma
é comestível.
Cadernos de Ecologia Aquática 5 (2) :1-22, ago – dez 2010
20. 20 C.R.T.Trindade, S.A.Pereira, E.F.Albertoni & C.Palma-Silva
AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem a Dra. Sônia Mariza Hefler curadora do Herbário da Universidade
Federal do Rio Grande (HURG), pelo apoio e identificações de alguns exemplares; aos
revisores pelas sugestões quanto a organização do texto e inclusão de novas espécies a
lista original.
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GLOSSÁRIO
Alevino - larva de peixes logo após o nascimento (eclosão do ovo), que vivem ainda das
reservas nutritivas de seu saco vitelino.
Amplitude ecológica – faixa de tolerância de uma espécie às condições do ambiente
(temperatura, salinidade, umidade).
Apícola – planta com flores visitadas por abelhas.
Bentônicos – Organismos que vivem no sedimento dos rios, lagos e represas.
Biótopo – área ocupada por uma comunidade.
Cosmopolita – espécie com distribuição geográfica ou ocorrência em todas as regiões
terrestres habitáveis ou em todas as principais regiões oceânicas.
Estolão – tipo de caule superficial ou subterrâneo, rastejante, que a intervalos regulares
emite raízes e ramos aéreos.
Lacustres – referente a lago; situado sobre ou as margens de um lago.
Límnicos – relativo às águas continentais.
Nectônicos – denominação comum a organismos aquáticos que se movimentam
ativamente, como os peixes e anfíbios, mesmo contra o sentido das correntes.
Cadernos de Ecologia Aquática 5 (2) :1-22, ago – dez 2010
22. 22 C.R.T.Trindade, S.A.Pereira, E.F.Albertoni & C.Palma-Silva
Nicho ecológico – papel ecológico de uma espécie em uma comunidade; conceituado
como espaço multidimensional, cujas coordenadas são os vários parâmetros que
constituem a condição de existência da espécie. A restrição a esse nicho é ditada pela
presença da espécie competidora.
Palustres – referente a habitats encharcados, especialmente brejos, pântanos, e charcos
e marismas.
Algas perifíticas – organismos que compõem o Perifíton - comunidade microscópica
complexa de plantas, animais e detritos associados, aderidos a/ou formando uma
superfície de cobertura sobre pedras plantas e outros objetos submersos.
Planta Anual – planta que nasce, cresce, floresce, frutifica e morre em um período
inferior a um ano.
Planta perene – vegetal que vive três ou mais anos.
Prostada – apresenta caule deitado sobre o solo.
Região Litorânea – corresponde ao compartimento do lago que está em contato direto
com o ecossistema terrestre adjacente, sendo considerada uma região de transição
(ecótono) entre o ecossistema terrestre e o aquático. Apresenta presença de macrófitas
aquáticas.
Regressões marinhas – fenômeno provocado durante períodos glaciais quando o
aumento de geleiras fazem com que os oceanos diminuam em relação à terra e assim
parte do fundo fique exposto.
Transgressões marinhas – ocorre durante os períodos interglacias quando as calotas
polares e geleiras descongelam-se e os mares elevam-se lentamente e ocupam parte
das zonas costeiras.
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