O documento discute as estratégias de adaptação das plantas ao estresse, incluindo déficit hídrico, salinidade, temperaturas extremas e outros fatores ambientais desfavoráveis. Aborda mecanismos como fechamento de estômatos, aumento da profundidade das raízes, síntese de proteínas de choque térmico e outros processos que permitem às plantas tolerar condições adversas.
Abordagem geral sobre estresse em planta com enfoque no estresse por déficit hídrico e análise de trabalhos relacionadas que avaliaram efeitos de adaptabilidade, tolerância e benefícios deste tipo de estresse.
Aplicações Complementares na cultura do MilhoGeagra UFG
As aplicações complementares na cultura do milho são estritamente importantes para explorar o máximo potencial produtivo da cultura. O objetivo de suas aplicações são o melhor aproveitamento dos nutrientes do solo, maior aproveitamento de água , equilíbrio hormonal, maior número e peso de grãos, plantas mais eficientes que geram uma maior produtividade. Para isso, é preciso conhecer bem a fenologia da cultura e saber qual momento ela demanda mais os nutrientes e saber identificar de forma correta o estádio da planta para melhor aplicação dos produtos existentes no mercado.
A presente apresentação tem como objetivo contribuir para a ampliação do conhecimento da planta de milho, sendo que independente da tecnologia aplicada , o período de tempo e as condições climáticas em que a cultura é submetida constituem-se em fatores de produção importantes.
Em suma, herbicidas são substâncias químicas ou biológicas capazes de matar uma planta
ou suprimir seu crescimento. Existem diversos modos de se classificar um herbicida, dentre
eles, quanto ao mecanismo de ação (ex: Inibidores de ACCase, Auxínicos Inibidores de
Fotossistema), quanto ao grupo químico (ex: bipirilidios), quanto ao ingrediente ativo (ex:
glifosato, paraquat, 2,4-D) , quanto a seletividade (graminicidas, latifolicidas e não
seletivos), quanto ao momento de aplicação (PPI, Pré e Pós emergência das daninhas).
Inibidores de ACCase
São conhecidos também como graminicidas pois possuem seletividade quanto as
dicotiledôneas, isso ocorre por um fator biológico, as monocotiledôneas apresentam uma
maior quantidade da enzima sensível ao inibidor. Conforme agem, estes herbicidas
translocam na planta, são rapidamente absorvidos e apresentam efeitos graduais.
Inibidores do fotossistema I
Muito utilizados como dessecante, e representados por duas moléculas bastente
conhecidas (paraquat e diquat), atuam bloqueando o fluxo de eletrons se ligando a
aceptores, criando peróxidos que destroem os tecidos da planta. São herbicidas não
seletivos, ou seja, afetam tanto monocotiledôneas quanto dicotiledôneas, atuam tão
rapidamente que são classificados como herbicidas de contato por não ter uma translação
siginficativa, agem rapidamente no organismo da planta, trazendo um efeito em um curto
prazo.
Inibidores do fotosssistema II
São similares aos inibidores do fotossistema I quanto a dinâmica de ação, se ligam a
plastoquinona bloquando o fluxo de eletrons, criando peróxidos e destruindo membranas
das plantas. Uma característica marcante do efeito desses herbicidas é a clorose
progressiva das nervuras, existem várias moleculas pertencentes a esse mecanismo de
ação, como Atrazina.
Inibidores da EPSPs
Bloqueiam a enzima enol fosfopiruvato sintase, e por consequência a planta não consegue
formar aminoácidos essenciais para seu desenvolvimento, desta forma, levando a sua
morte. São herbicidas não seletivos e devido a tecnologias de resistência a esse
mecanismo de ação aplicadas a culturas de interesse o glifosato é a molécula mais utilizada
no mundo.
Resistência
Existem basicamente duas formas que levam plantas a adquirirem resistência aos
mecanismos de ação, seja por mutação genética ou por pressão de seleção, essa segunda
opção é geralmente ocasionada por um mal posicionamento de produtos, ao aplicar
constantemente o mesmo ingrediente ativo há uma pressão para selecionar plantas
daninhas resistentes.
Abordagem geral sobre estresse em planta com enfoque no estresse por déficit hídrico e análise de trabalhos relacionadas que avaliaram efeitos de adaptabilidade, tolerância e benefícios deste tipo de estresse.
Aplicações Complementares na cultura do MilhoGeagra UFG
As aplicações complementares na cultura do milho são estritamente importantes para explorar o máximo potencial produtivo da cultura. O objetivo de suas aplicações são o melhor aproveitamento dos nutrientes do solo, maior aproveitamento de água , equilíbrio hormonal, maior número e peso de grãos, plantas mais eficientes que geram uma maior produtividade. Para isso, é preciso conhecer bem a fenologia da cultura e saber qual momento ela demanda mais os nutrientes e saber identificar de forma correta o estádio da planta para melhor aplicação dos produtos existentes no mercado.
A presente apresentação tem como objetivo contribuir para a ampliação do conhecimento da planta de milho, sendo que independente da tecnologia aplicada , o período de tempo e as condições climáticas em que a cultura é submetida constituem-se em fatores de produção importantes.
Em suma, herbicidas são substâncias químicas ou biológicas capazes de matar uma planta
ou suprimir seu crescimento. Existem diversos modos de se classificar um herbicida, dentre
eles, quanto ao mecanismo de ação (ex: Inibidores de ACCase, Auxínicos Inibidores de
Fotossistema), quanto ao grupo químico (ex: bipirilidios), quanto ao ingrediente ativo (ex:
glifosato, paraquat, 2,4-D) , quanto a seletividade (graminicidas, latifolicidas e não
seletivos), quanto ao momento de aplicação (PPI, Pré e Pós emergência das daninhas).
Inibidores de ACCase
São conhecidos também como graminicidas pois possuem seletividade quanto as
dicotiledôneas, isso ocorre por um fator biológico, as monocotiledôneas apresentam uma
maior quantidade da enzima sensível ao inibidor. Conforme agem, estes herbicidas
translocam na planta, são rapidamente absorvidos e apresentam efeitos graduais.
Inibidores do fotossistema I
Muito utilizados como dessecante, e representados por duas moléculas bastente
conhecidas (paraquat e diquat), atuam bloqueando o fluxo de eletrons se ligando a
aceptores, criando peróxidos que destroem os tecidos da planta. São herbicidas não
seletivos, ou seja, afetam tanto monocotiledôneas quanto dicotiledôneas, atuam tão
rapidamente que são classificados como herbicidas de contato por não ter uma translação
siginficativa, agem rapidamente no organismo da planta, trazendo um efeito em um curto
prazo.
Inibidores do fotosssistema II
São similares aos inibidores do fotossistema I quanto a dinâmica de ação, se ligam a
plastoquinona bloquando o fluxo de eletrons, criando peróxidos e destruindo membranas
das plantas. Uma característica marcante do efeito desses herbicidas é a clorose
progressiva das nervuras, existem várias moleculas pertencentes a esse mecanismo de
ação, como Atrazina.
Inibidores da EPSPs
Bloqueiam a enzima enol fosfopiruvato sintase, e por consequência a planta não consegue
formar aminoácidos essenciais para seu desenvolvimento, desta forma, levando a sua
morte. São herbicidas não seletivos e devido a tecnologias de resistência a esse
mecanismo de ação aplicadas a culturas de interesse o glifosato é a molécula mais utilizada
no mundo.
Resistência
Existem basicamente duas formas que levam plantas a adquirirem resistência aos
mecanismos de ação, seja por mutação genética ou por pressão de seleção, essa segunda
opção é geralmente ocasionada por um mal posicionamento de produtos, ao aplicar
constantemente o mesmo ingrediente ativo há uma pressão para selecionar plantas
daninhas resistentes.
O arroz é consumido praticamente todos os dias pela quase totalidade dos brasileiros. A apresentação a seguir trata sobre o desenvolvimento desta cultura tão importante na alimentação em nosso país, desde a sua morfologia, germinação, fases fenológicas, até alguns fatores importantes que afetam a sua produção e as condições climáticas mais adequadas para o sucesso no seu cultivo.
A fixação biológica do nitrogênio (FBN) é um processo realizado por alguns grupos de microrganismos, que apresentam a capacidade de assimilar o nitrogênio presente na biosfera e convertê-lo numa forma utilizável pelas plantas. A contribuição para agricultura chega a 60 milhões de toneladas. No Brasil, o caso mais bem sucedido da FBN é retratado pela cultura da soja, sendo a principal via de incorporação do nitrogênio, onde a utilização de inoculantes se iniciou em 1960. À ação é catalisada pela enzima nitrogenase, encontrada em bactérias fixadoras (rizóbios) que mantem uma relação de simbiose com a soja, formando estruturas especializadas, os nódulos. Este assunto pode ser conferido na apresentação a seguir.
FÓSFORO - P em solo e planta em condições do cerrado.GETA - UFG
Abordando os aspectos gerais da situação geopolítica e técnica; características do P; função do P nas plantas; aplicação localizada vs a lanço; P solo-planta; fontes minerais de fósforo e extratores.
O Brasil é o segundo maior produtor mundial de feijão, atrás somente da Índia. O feijão é um produto com alta importância econômica e social no País.
No ranking dos maiores produtores nacionais de feijão aparecem os Estados do Paraná e Minas Gerais.
Oficialmente, no Brasil existem três safras: a 1ª safra (das águas), a 2ª safra (das secas) e a 3ª safra (inverno sequeiro/irrigado).
Com essas informações e outras como, cultivares mais produzidas no Brasil e desafios na produção da cultura, foram abordadas pela membro Larissa Gonçalves em sua apresentação. Acompanhe a apresentação pelo slide utilizado, logo abaixo.
A morfologia e fisiologia do algodão são bastante complexas quando comparadas as outras plantas cultivadas. Sendo assim, é de extrema importância conhecer tais pontos, e também sua ecofisiologia, para auxiliar no emprego de práticas de manejo, fazendo com que se torne decisões certas, e consequentemente elevando a produtividade da área.
HERBICIDAS ( Inibidores de Protox, ALS e EPSPS )Geagra UFG
Os herbicidas são agrupados de acordo com os mecanismos de ação na planta. Os inibidores de PROTOX, ALS e EPSPS fazem parte destes, e constituem uns dos principais mecanismos utilizados no controle de plantas daninhas anuais e perenes. Conhecê-los intimamente, assim como os produtos disponíveis no mercado e suas características permite um manejo mais eficiente e racional, evitando com que as plantas invasoras cresçam junto à cultura comercial e que elas se tornem resistente às moléculas. Aprenda mais sobre essa importante vertente da agricultura e cresça junto com o GEAGRA.
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORESGeagra UFG
A necessidade do uso de reguladores de crescimento, desfolhantes e maturadores na cultura do algodoeiro é uma etapa extremamente importante do manejo da cultura. O algodoeiro é uma planta de crescimento indeterminado que mesmo após emitir estruturas reprodutivas continua emitindo novos ramos vegetativos e após emitir frutos ainda possui folhas e flores que podem comprometer a formação de uma fibra de qualidade. Para evitar perdas de produtividade, o controle hormonal é fundamental para chegar ao equilíbrio da arquitetura de planta e posteriormente na obtenção de maçãs de qualidade que fornecerão a fibra e a semente de alto valor comercial. Para que esse manejo seja eficiente o tempo e a forma de aplicação, bem como as condições ideais de ambiente e da cultura devem ser considerados no uso de cada produto para que o objetivo final do produtor seja alcançado
Hoje o objetivo do produtor rural é produzir mais gastando menos e pensando nisso as plantas daninhas representam um caminho totalmente contrário. Além de disputar por nutrientes, água e luz com as culturas, podem ser hospedeiras de organismos nocivos as plantas de interesse.
Nos últimos anos os gastos com o controle de plantas daninhas vêm aumentando, em parte, se devem ao aumento no número de casos de resistência a defensivos agrícolas, somado a isso, um controle ineficiente as plantas daninhas infestadas nas lavouras. Hoje, no Brasil, temos 49 casos de resistência registrada.
Portanto, mostra-se importante saber identificar e controlar as plantas daninhas, visando aumentar a produtividade e diminuir os custos.
O arroz é consumido praticamente todos os dias pela quase totalidade dos brasileiros. A apresentação a seguir trata sobre o desenvolvimento desta cultura tão importante na alimentação em nosso país, desde a sua morfologia, germinação, fases fenológicas, até alguns fatores importantes que afetam a sua produção e as condições climáticas mais adequadas para o sucesso no seu cultivo.
A fixação biológica do nitrogênio (FBN) é um processo realizado por alguns grupos de microrganismos, que apresentam a capacidade de assimilar o nitrogênio presente na biosfera e convertê-lo numa forma utilizável pelas plantas. A contribuição para agricultura chega a 60 milhões de toneladas. No Brasil, o caso mais bem sucedido da FBN é retratado pela cultura da soja, sendo a principal via de incorporação do nitrogênio, onde a utilização de inoculantes se iniciou em 1960. À ação é catalisada pela enzima nitrogenase, encontrada em bactérias fixadoras (rizóbios) que mantem uma relação de simbiose com a soja, formando estruturas especializadas, os nódulos. Este assunto pode ser conferido na apresentação a seguir.
FÓSFORO - P em solo e planta em condições do cerrado.GETA - UFG
Abordando os aspectos gerais da situação geopolítica e técnica; características do P; função do P nas plantas; aplicação localizada vs a lanço; P solo-planta; fontes minerais de fósforo e extratores.
O Brasil é o segundo maior produtor mundial de feijão, atrás somente da Índia. O feijão é um produto com alta importância econômica e social no País.
No ranking dos maiores produtores nacionais de feijão aparecem os Estados do Paraná e Minas Gerais.
Oficialmente, no Brasil existem três safras: a 1ª safra (das águas), a 2ª safra (das secas) e a 3ª safra (inverno sequeiro/irrigado).
Com essas informações e outras como, cultivares mais produzidas no Brasil e desafios na produção da cultura, foram abordadas pela membro Larissa Gonçalves em sua apresentação. Acompanhe a apresentação pelo slide utilizado, logo abaixo.
A morfologia e fisiologia do algodão são bastante complexas quando comparadas as outras plantas cultivadas. Sendo assim, é de extrema importância conhecer tais pontos, e também sua ecofisiologia, para auxiliar no emprego de práticas de manejo, fazendo com que se torne decisões certas, e consequentemente elevando a produtividade da área.
HERBICIDAS ( Inibidores de Protox, ALS e EPSPS )Geagra UFG
Os herbicidas são agrupados de acordo com os mecanismos de ação na planta. Os inibidores de PROTOX, ALS e EPSPS fazem parte destes, e constituem uns dos principais mecanismos utilizados no controle de plantas daninhas anuais e perenes. Conhecê-los intimamente, assim como os produtos disponíveis no mercado e suas características permite um manejo mais eficiente e racional, evitando com que as plantas invasoras cresçam junto à cultura comercial e que elas se tornem resistente às moléculas. Aprenda mais sobre essa importante vertente da agricultura e cresça junto com o GEAGRA.
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORESGeagra UFG
A necessidade do uso de reguladores de crescimento, desfolhantes e maturadores na cultura do algodoeiro é uma etapa extremamente importante do manejo da cultura. O algodoeiro é uma planta de crescimento indeterminado que mesmo após emitir estruturas reprodutivas continua emitindo novos ramos vegetativos e após emitir frutos ainda possui folhas e flores que podem comprometer a formação de uma fibra de qualidade. Para evitar perdas de produtividade, o controle hormonal é fundamental para chegar ao equilíbrio da arquitetura de planta e posteriormente na obtenção de maçãs de qualidade que fornecerão a fibra e a semente de alto valor comercial. Para que esse manejo seja eficiente o tempo e a forma de aplicação, bem como as condições ideais de ambiente e da cultura devem ser considerados no uso de cada produto para que o objetivo final do produtor seja alcançado
Hoje o objetivo do produtor rural é produzir mais gastando menos e pensando nisso as plantas daninhas representam um caminho totalmente contrário. Além de disputar por nutrientes, água e luz com as culturas, podem ser hospedeiras de organismos nocivos as plantas de interesse.
Nos últimos anos os gastos com o controle de plantas daninhas vêm aumentando, em parte, se devem ao aumento no número de casos de resistência a defensivos agrícolas, somado a isso, um controle ineficiente as plantas daninhas infestadas nas lavouras. Hoje, no Brasil, temos 49 casos de resistência registrada.
Portanto, mostra-se importante saber identificar e controlar as plantas daninhas, visando aumentar a produtividade e diminuir os custos.
As plantas necessitam de mecanismos para equilibrar a entrada e saída de água — fluxo contínuo ao longo da planta. Cerca de 80% a 95% da massa de uma planta é constituída por água.
1. Universidade Do Estado Da Bahia – UNEB
Departamento de Educação Campus VIII
Licenciatura em Ciências Biológicas
VI Período - Fisiologia Vegetal
Docente: Francyane Tavares Braga
Discente: Daiane de Moura Ferreira
Resposta do Vegetal ao
Estresse
Paulo Afonso- BA
2012
2. Introdução
Estresse é um fator externo, que exerce uma influência
desvantajosa sobre a planta;
O estresse desempenha um papel importante na determinação de
como o solo e o clima limitam a distribuição de espécies vegetais;
Tolerância ao estresse é a aptidão da planta para enfrentar um
ambiente desfavorável.
3. Introdução
Se a tolerância aumenta como consequência da exposição anterior
ao estresse, diz-se que a planta está aclimatada;
Adaptação, em geral se refere a um nível de resistência
geneticamente determinado, adquirido por um processo de seleção
durante muitas gerações.
Princípios e as formas pelas quais as plantas se adaptaram e se
aclimataram ao déficit hídrico, à salinidade, ao resfriamento, ao
congelamento, ao calor e à deficiência de oxigênio na biosfera
das raízes.
4. Déficit hídrico e resistência à seca
O déficit hídrico pode ser definido como todo o conteúdo de
água de um tecido ou célula que está abaixo do conteúdo de água
mais alto exibido no estado de maior hidratação.
Mecanismos de resistência:
Plantas que retardam a desidratação (mantêm a hidratação do tecido);
Plantas que toleram a desidratação;
Plantas que possuem escape a seca.
As estratégias de resistência a seca variam com as condições
climáticas ou edáficas:
5. Déficit hídrico e resistência à seca
A produtividade de plantas, limitada pela água (Tabela 1) depende
da quantidade disponível deste recurso e da eficiência do seu
organismo;
Tabela 1- Produtividades dos cultivos de milho e de soja
nos Estados Unidos.
6. Estratégias de adaptação em resposta ao déficit
hídrico
Inibição da expansão foliar:
Estímulo à abscisão foliar:
Com menos água as células tem menor pressão de turgor;
Maior concentração de solutos;
Membrana plasmática mais espessa;
Déficit hídrico estimula a produção de etileno:
Aumento no aprofundamento das raízes:
O crescimento de raízes mais profundas em direção ao solo úmido é
uma linha de defesa contra a seca.
7. Estratégias de adaptação em resposta ao déficit
hídrico
Fechamento de estômatos em resposta ao ácido abscísico:
O estômato fechado reduz a evaporação da folha;
Fechamento hidropassivo: células-guarda perdem água diretamente
para a atmosfera por evaporação;
Fechamento hidroativo: fecham os estômatos quando toda a folha
ou as raízes são desidratadas.
Síntese de taxas baixas de ABA nas células do mesofilo e se
acumulam no cloroplasto;
Quando o mesofilo é moderadamente desidratado, parte de ABA
armazenado nos cloroplastos é liberada para o apoplasto do mesofilo;
Aumentando assim as concentrações de ABA no mesofilo.
8.
9. Estratégias de adaptação em resposta ao déficit
hídrico
Déficit hídrico limita a fotossíntese dentro do cloroplasto:
Aumenta o depósito de cera sobre a superfície foliar:
A desidratação das células do mesófilo inibe a fotossíntese;
Cera: cutícula espessa, que reduz a perda de água pela epiderme
(transpiração cuticular);
Esta é uma resposta evolutiva ao estresse hídrico.
Reduz a permeabilidade de CO2, mas a fotossíntese não é afetada
pois as células epidérmicas não são fotossintetizantes.
O estresse osmótico induz o metabolismo ácido das crassulácias
(CAM) em algumas plantas.
10. Estresse e choque térmico
A maior parte dos tecidos de plantas superiores é incapaz de
sobreviver a uma prolongada exposição a temperaturas acima de
45ºC;
Células que não estão em crescimento e tecidos desidratados
podem sobreviver a temperaturas mais altas;
Sementes secas e grãos de pólen de algumas espécies podem
suportar 120ºC e 70ºC, respectivamente;
Exposições breves e periódicas podem induzir tolerância a
temperatura letais por termotolerancia induzida.
11. Estresse e choque térmico
A temperatura foliar alta e o déficit hídrico levam ao estresse
térmico;
Muitas plantas superiores CAM, suculentas, estão adaptadas a
temperaturas altas, de 60 a 64ºC sob condições e radiação solar
intensa no verão;
Plantas CAM não perdem calor por transpiração e sim por reemissão
de radiação de onda longa e perda por condução e convecção;
As folhas podem ser mantidas a temperaturas mais baixas por
esfriamento evaporativo.
Um grau moderado de estresse térmico retarda o crescimento de toda
a planta.
12. Estresse e choque térmico
Sob temperaturas altas, a fotossíntese é inibida antes da respiração:
Ponto de compensação da temperatura: temperatura em que CO2 é
fixado na fotossíntese iguala a quantidade de CO2 que é liberado na
respiração em um determinado espaço de tempo;
Temperatura acima do ponto de compensação a fotossíntese não pode
repor o CO2 usado como substrato para a respiração;
Reservas de carboidratos diminuem e frutos e verduras perdem
açúcares;
Folhas de sombra possuem ponto de compensação menor que em folhas
de sol;
Taxas de respiração elevadas, sob altas temperaturas são mais
prejudiciais em plantas C3 que em plantas C4 e CAM;
13. Estresse e choque térmico
A temperatura alta reduz a estabilidade da membrana:
Modificam a composição e a estrutura das membranas podendo
causar perda de íons;
A ruptura da membrana causa inibição de processos como
fotossíntese e respiração;
Várias adaptações protegem as folhas contra o aquecimento
excessivo:
Reduzindo a absorção de radiação solar;
Presença de tricomas foliares refletivos;
Presença de ceras foliares;
Diminuição no tamanho das folhas para maximizar a perda de calor;
14. Estresse e choque térmico
Sob temperaturas mais altas, as plantas produzem proteínas de
choque térmico:
Elevação repentinas de 5 a 10 C na temperatura, levam as plantas a
produzirem as HSPs;
Células com presença das HSPs são tolerantes a altas temperaturas;
Podem ser induzidas por estresse como déficit hídrico, temperatura
baixa e salinidade.
15. Resfriamento e congelamento
As
temperaturas
congelamento;
de
resfriamento
são
diferentes
das
de
Temperaturas de resfriamento são muito baixas para o crescimento
normal, mas não suficiente para formação de gelo;
Quando plantas experimentam abaixamento brusco de temperatura
ocorre danos por resfriamento retardando o crescimento,
apresentando injúrias nas folhas, etc.;
Se as plantas forem aclimatadas a temperaturas baixas, mas não
danificadoras, isso aumentara sua resistência;
16. Resfriamento e congelamento
O dano por resfriamento pode ser minimizado se a exposição ao
frio for lenta e gradual
Choque a frio: a exposição repentina a temperaturas em torno de
0ºC;
Dano por congelamento ocorre a temperaturas abaixo do ponto
de congelamento da água;
A indução total de aclimatação tanto ao resfriamento quanto ao
congelamento requer uma aclimatação a temperaturas baixas.
17. Resfriamento e congelamento
As propriedades das membranas alteram-se em resposta ao dano
por resfriamento:
Plantas sensíveis ao resfriamento têm percentagem alta de cadeias de
ácidos Graxos saturados nas membranas;
As membranas com essa composição tendem a se solidificar em um
estado semicristalino a uma temperatura bem superior a 0 C;
Como a membrana torna-se menos fluida, seus componentes proteicos
podem não funcionar normalmente;
Danos a membrana podem ter consequências como inibição de:
Atividade H+-ATPase;
Transporte de solutos para dentro e para fora da célula;
Transdução de energia;
Metabolismo dependente de enzimas;
18. Resfriamento e congelamento
A formação de cristais de gelo e a desidratação de protoplasma
matam as células:
Existem níveis de tolerância ao congelamento em função de tecido
vegetal;
O resfriamento rápido evita a formação de cristais de gelo evitando a
destruição de estruturas subcelulares;
Cristais de gelo pequenos não causam danos;
O gelo geralmente forma-se primeiro nos espaços intercelulares e
nos vasos (essa formação não é letal);
Quando expostas a temperaturas de congelamento por um longo
período o movimento dos cristais de gelo provoca a desidratação das
células próximas.
Nucleação de gelo: processo onde muitas centenas de moléculas são
necessárias para formar um cristal de gelo estável;
19. Resfriamento e congelamento
A limitação da formação de gelo contribui para a tolerância ao
congelamento:
Proteínas especializadas (anticongelamento) podem auxiliar a limitar o
crescimento de cristais de gelo ao ligarem-se a eles;
Algumas proteínas e açucares tem efeito crioprotetores, estabilizam
proteínas e membranas durante a desidratação induzida por
temperaturas baixas;
Algumas lenhosas se aclimatam a temperaturas muito baixas:
Espécies nativas de cerejeiras e ameixeiras apresentam elevado grau de
tolerância a baixas temperaturas;
20. Resfriamento e congelamento
O ABA e a síntese proteica estão envolvidos na aclimatação ao
congelamento:
Como resultado de expressão gênica, várias proteínas diferentes se
acumulam durante a aclimatação;
As plantas desenvolvem tolerância ao congelamento sob
temperaturas que não promovem a aclimatação, quando tratadas com
ABA exógeno;
Geralmente é exigido um mínimo de vários dias exposição a
temperaturas baixas para a resistência ao congelamento ser
totalmente induzido;
21. Resfriamento e congelamento
Numerosos genes são induzidos durante a aclimatação ao frio:
Síntese de proteínas de manutenção não é modificada durante a
aclimatação ao frio, enquanto no calor ela é cessada;
Foi descoberto em monocotiledôneas que proteínas relacionadas à
patogênese (PR) protegem as células contra o estresse contra o frio e
contra patógenos;
Existem ainda outros grupos de proteínas relacionadas ao estresse
pelo frio.
22. Estresse Salino
Em condições naturais as plantas encontram altas concentrações
de sal em costas marítimas e estuários;
Na agricultura as concentrações de sal são provenientes da
irrigação;
A evaporação e a transpiração removem água pura do solo e esta
perda concentra solutos no solo;
Estima-se que 1/3 da água irrigada na Terra é afetada pelo sal.
23. Estresse Salino
Acumulação de sal nos solos prejudica o funcionamento da planta
e a estrutura do solo:
Alta concentração de sódio prejudica as plantas e a estrutura do solo,
decrescendo a porosidade e a permeabilidade e água;
A qualidade da água de irrigação em regiões áridas e semi-áridas é
frequentemente pobre, pode adicionar grandes quantidades de sal aos
solos agricultores tornando-os inaptos para a agricultura.
A salinidade reduz o crescimento e a fotossíntese de espécies
sensíveis.
Plantas halófitas: são nativas de solos salinos e completam seu ciclo
de vida naqueles ambientes
Plantas glicófitas: não têm resistência ao sal no mesmo grau das
halófitas.
24. Estresse Salino
Plantas altamente sensíveis ao sal: o milho (Fig.01), a
cebola, as cítricas, a alface, e o feijoeiro;
Plantas moderadamente tolerantes ao sal: o algodão e a cevada
(Figs. 2 e 3);
Plantas altamente tolerantes ao sal: a beterraba e a tamareira
(Fig. 4);
Fig.3 – Cevada.
Fig.1- Milho.
Fig.2- Algodão
Fig.4 – Tomateiro.
25. Estresse Salino
O dano pelo sal envolve efeito osmóticos e efeitos iônicos
específicos:
Os solutos dissolvidos na zona das raízes geram um potencial
osmótico baixo, que diminui o potencial hídrico do solo;
A maior parte das plantas se ajustam osmoticamente em solos salinos
para evitar a perda de turgor e essa maneira continuar crescendo;
Em condições de salinidade há ainda o efeito de toxidade iônica
quando quantidades prejudiciais de íons (Na+, Cl- ou SO42)
acumulam-se nas células;
Uma razão anormalmente alta de Na+ para K+ e concentrações altas
de sais totais inativam as enzimas e inibem a síntese proteica;
A fotossíntese é inibida quando concentrações de Na+ e/ou Clacumulam-se nos cloroplastos.
26. Estresse Salino
As plantas usam estratégias diferentes para evitar o dano pelo sal:
Excluem o sal de meristemas, em particular na parte aérea, e de
folhas que estão se expandindo de forma ativa e fotossintetizando;
A estria de Caspary impõe uma restrição aos movimentos de íons
para o xilema;
Algumas plantas resistentes ao sal possuem glândulas de sal na
superfície das folhas;
Muitas halófitas armazenam íons no vacúolo, onde eles podem
contribuir para o potencial osmótico da célula sem danificar as
enzimas sensíveis ao sal;
Plantas submetidas a estresse salino podem reduzir a área foliar ou
perder folhas por abcisão.
27. Deficiência de oxigênio
As raízes obtém O2 para a respiração aeróbica diretamente dos
espaços gasosos do solo;
Se o solo for inundado, a água preenche os poros e bloqueia a
difusão de O2 na fase gasosa;
Em
temperaturas baixas, as plantas estão dormente e o
esgotamento de O2 é muito lento e as consequências são
relativamente inofensivas;
Se a temperatura aumentar as raízes, a fauna do solo e os
microrganismos do solo podem exaurir o O2 da água do solo em
menos de 24h.
28. Deficiência de oxigênio
As plantas sensíveis à inundação são danificadas severamente em
24hs por anoxia (falta de oxigênio);
As
plantas tolerantes a inundação podem suportar
temporariamente a anoxia mas não por períodos superiores a
poucos dias;
As plantas de terras úmidas crescem e sobrevivem durante
períodos superiores a meses com seus sistemas de raízes em
condições anóxicas.
29. Deficiência de oxigênio
As raízes danificadas por deficiência de O2 prejudicam as partes
aéreas:
Às raízes anoxas ou hipóxas falta energia suficiente para sustentar
processos fisiológicos dos quais dependem as partes aéreas;
Deficiência das raízes em absorver íons de nutrientes e transportá-los
para o xilema;
A permeabilidade mais baixa das raízes à água frequentemente leva a
um decréscimo do potencial hídrico da folha e à murcha;
A hipoxia também acelera a produção do precursor do etileno nas
raízes;
Em algumas espécies a inundação induz o fechamento estomático;
Produção de ABA e seu movimento para as folhas;
30. Considerações Finais
O estresse desempenha um papel importante na determinação de
como o solo e o clima limitam a distribuição de espécies vegetais;
Assim, a compreensão dos processos fisiológicos subjacentes ao
danos provocados por estresse e dos mecanismos de adaptação e
aclimatação de plantas a estresses ambientais é de grande
importância para a agricultura e meio ambiente.
31. Referências Bibliográficas
TAIZ, L., ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 3.ed. – Porto Alegre:
Artmed, 2004.
Fisiologia
Do
Estresse;
Disponível
em:
http://agrohelp2.blogspot.com.br/2008/06/fisiologia-do-estresse.html.
Acessado em: 11 de novembro de 2012