6. Eficiência no uso da água
Importância para plantas é maior
do que para animais
7. • A atmosfera terreste apresenta “problemas” às
plantas
– A atmosfera é a fonte de CO2
• Requerida para a fotossíntese
– A atmosfera é relativamente seca
• Desidratação das plantas
• Plantas desenvolveram maneiras de controlar a
perda de água através das folhas e repor a água
perdida para a atmosfera
• Envolve:
– Um gradiente de concentração de vapor de água
(folhas)
– Gradiente de pressão entre xilema e solo
8. • A principal força motora para
o fluxo de água a partir do
solo passando pela planta até
a atmosfera inclui:
• Diferenças em:
– [vapor H2O ]
– Pressão hidrostática
– Potencial hídrico
10. Espécie w (-MPa)
Populus sp. -1,7 a -1,8
Quercus sp. -3,0 a -3,3
Eucalyptus sp. -1,0 a -2,8
Tomate e feijão -0,7 a -0,9
Soja -1,0 a -1,2
Uva -1,2 a -1,6
Algodão -1,2 a -1,6
Acacia sp. -5,0
Valores crítico de w para fechamento dos estômatos
11. Absorção de água pelas raízes
Água presa à superfície de partículas do
solo.
Como o solo vai secando, a água se move
primeiramente a partir do centro dos
maiores espaços entre as partículas.
Em seguida, move-se para espaços
menores entre as partículas do solo.
Os pêlos radiculares fazem contato com as
partículas do solo - ampliar a área de
superfície para absorção de água pela
planta.
13. • Fluxo em massa?
– Movimento de grupos de moléculas “em massa”,
normalmente em resposta a gradiente de pressão .
• Depende do diâmetro do tubo pelo qual a água
passa.
– Dobra raio – fluxo aumenta 16 vezes!!!!!!!!!
• Principal método para o movimento de água no
Xilema, paredes celulares e solo.
• Independente do gradiente de concentração de
solutos
Movimento de água no solo: fluxo em massa
15. • Difusão de vapor d’água responsável por algum
movimento de água.
• Com o movimento de água dentro das raízes – menos
água nas proximidades das raízes
– Resulta em um gradiente de pressão nas proximidades do solo.
– Leva a uma redução no p nas proximidades das raízes e
incrementos p no solo.
• Água presentes nos espaços do solo é interconectada,
permitindo o movimento da superfície radicular através
do fluxo em massa
Movimento de água no solo: fluxo em massa
16. • Fluxo de água depende on:
– Gradiente de pressão
– Condutividade hidráulica do solo (CHS)
• Medida da facilidade com que a água se move no solo
• CHS varia com o conteúdo de água e o tipo de solo
– Solos arenosos têm alta CHS
• maiores espaços entre as partículas
– Solos argilos têm baixa CHS
• pequenos espaços entre as partículas
Movimento de água no solo: fluxo em massa
17. Absorção de água pelas raízes
• Ponto de murcha permanente
– Potencial hidrico ( w) é tão pequeno que as plantas
não conseguem mais recuperar a turgescência
• Variável com a espécie
18. Absorção de água pelas raízes
• Os pêlos radiculares ampliar a
área de superfície para
maximizar a absorção de água
pela planta
19. Absorção de água pelas raízes
• A partir da epiderme, fluxo de
água pode seguir:
• 1: Rota apoplástica:
• Movimento exclusivamento
pelas paredes celulares sem
atravessar membranas
O apoplasto é um sistema contínuo
de paredes celulares e espacos
intercelulares no tecido vegetal
20. Absorção de água pelas raízes
• A partir da epiderme, fluxo de
água pode seguir:
• 2: Rota transmembrana:
• Entrada de água em um lado da
célula, saída em outro lado e
assim sucessivamente
21. Absorção de água pelas raízes
• A partir da epiderme, fluxo de
água pode seguir:
• 2: Rota simplástica:
• Movimento de água de uma
célula a outra via plasmodesmos
O simplasto é um rede de citoplasmas
celulares interconectados por
plasmodesmos
22. Absorção de água pelas raízes
• A partir da endoderme, fluxo de
água é paralisado pelas estrias
de Caspary:
• Camada radial nas paredes celulares
contendo SUBERINA, uma espécie
de cera resistente à passagem de água
• As estrias de Caspary quebram
a continuidade do apoplasto e
“forçam tanto água como
solutos a cruzar a endoderme
através da membrana
plasmática
• Todo movimento de água pela
endoderme ocorre via simplasto
30. Regulação do transporte de água é variável
entre os diferente grupos de plantas
Lianas (florestas tropicais): H20 se move da raiz à folha < 1 h
Sequoia gigantea (conifera): 2-3 meses
37. Poucos organismos são capazes de
tolerar dessecação extrema
Embriões de camarão
“Artemia” podem
sobreviver à dessecação
extrema. Têm sido
vendidos como animais
de estimação que
"ganham vida" quando
colocadas em água.
Estudando como Artemia
sobrevive à dessecação está
nos ajudando a aprender a
desenvolver células humanas e
vegetais tolerantes à
dessecação .
38. Algumas plantas podem tolerar a
dessecação extrema
Liu, M.-S., Chien, C.-T., and Lin, T.-P. (2008). Constitutive Components and Induced Gene Expression are Involved in the Desiccation Tolerance of
Selaginella tamariscina. Plant and Cell Physiology 49: 653-663, by permission of the Japanese Society of Plant Physiologists; Bohnert, H.J. (2000).
What makes desiccation tolerable? Genome Biology, published by BioMed Central.
Selaginella tamariscina
Watered control
Water withheld 5 days
Craterostigma
plantagineum
Algumas plantas, como as
chamadas "plantas
ressurreição" podem
permanecer vivas, mesmo
quando 90% do seu teor de
água é perdido.
Estudos de plantas
tolerantes a dessecação
contribui para nossa
compreensão das respostas
dessecação celular
Rewatered Rewatered
39. BALANÇO HÍDRICO EM COMUNIDADES
Pr = DW + EV + PE
Pr = Precipitação média total
DW = Conteúdo total de água da comunidade
EV = Perda por evapotranspiração
PE = escoamento e infiltração no solo
Prn = Pr – LI
Prn = Precipitação líquida
LI = Perda por interceptação
Pr - LI = W + EV + PE
40. Água transpirada por plantas e comunidades
Eucalipto (3 anos) 19-37 litros.árvore-1.dia-1
Eucalipto adulto 0,07- 7,2 g.g-1.min-1
Silviculturas tropicais 2000-3000 mm.ano-1
Florestas tropicais úmidas 1500-2000 mm.ano-1
Plantação gramíneas 400-500 mm.ano-1
Campos e pastagens 300-400 mm.ano-1
Estrato superior floresta
úmida
400-1000 kg H2O.d-1
Coníferas 30 kg H2O.d-1
41. Déficit
hídrico
Biosíntese de
osmólitos:
Prolina, polióis,
aminas quaternárias,
açúcares, íons,
poliaminas Balanço metabólico:
Razão ATP/ADP, reducao
nos fotossistemas,
transportes entre organelas
Absorção iônica:
ATPases, canais de
potássio, cálcio e
transportadores
Partição iônica:
armazenamento,
excreção, transporte,
compartimentalização
Modificações a
nível de
membrana:
ácido graxo, adesão
de parede celular
Rotas de
sinalização:
hormônios,
expressão gênica
Proteínas:
Ubiquitinas,
proteases,
chaperonas, proteínas
LEA e modificações
coes protéicas
RNA:
Controle
transcricional,
estabilidade de
mRNA, estrutura de
cromatina