SlideShare uma empresa Scribd logo
Antropometria ~ Parte IV
AULA 02
Conceito
É a ciência relacionada às DIMENSÕES DO CORPO HUMANO E A RELAÇÃO QUE EXISTE ENTRE OS DIVERSOS
SEGMENTOS CORPORAIS (ângulos entre os segmentos das articulações). As dimensões antropométricas estão diretamente
envolvidas com ALCANCES MOTORES e POSTURAS de um indivíduo.
Objetivos da Antropometria
- Para que as dimensões dos segmentos corporais e dos ângulos entre estes segmentos são levantadas?
- Por que é importante conhecer as diferenças dimensionais existentes entre uma população?
Vamos responder a tais questões fazendo uso, inicialmente, de um exemplo. Vamos supor que numa linha de produção, com
100 postos de trabalho, encontramos operários e operárias. As bancadas de trabalho são fixas (sempre a mesma altura, sempre a
mesma profundidade, etc.) e as cadeiras usadas são do mesmo fabricante, todas iguais.
A população de trabalhadores, contudo, é DIFERENTE. Um homem de 25 anos de idade, 1,85 de altura e 90 quilos de peso
trabalha ao lado de uma mulher com 40 anos de idade, 1,52 de altura e 54 quilos de peso. Os dois devem trabalhar sentados,
alcançar os mesmos objetos e montá-los. Depois, devem colocar o objeto já montado numa única esteira que passa acima da
bancada, numa altura padronizada em toda a linha de montagem.
Observando-se as duas pessoas trabalhando, podemos observar vários problemas e diferenças:
1. enquanto o homem não apresenta a menor dificuldade em alcançar o fundo da bancada, onde se localizam algumas peças em
caixas plásticas, a mulher necessita debruçar o tronco à frente, esticando o braço para atingir tal região;
2. o homem apoia facilmente os pés no piso da área. A mulher, para conseguir tal postura, senta na ponta da cadeira,
afastando a região lombar do encosto;
3. para colocar uma peça na esteira rolante, o homem levanta levemente o antebraço e alcança a esteira. Para fazer o mesmo, a
mulher tem que esticar todo o braço;
4. ao levantar da cadeira, o homem necessita de cuidados, pois pode bater a cabeça numa estrutura de tubulações e bandejas
elétricas existentes na área. Com a mulher isto não acontece;
5. o espaço existente abaixo do tampo da bancada é apertado para as pernas do homem, cujos joelhos esbarram numa cantoneira.
Isto, contudo, não ocorre com a mulher;
6. a largura do assento da cadeira, usada pelo homem, possui dimensões adequadas. A mulher, quando sentada, sente que a borda
lateral do assento pressiona a face posterior das coxas e nádegas, o que lhe dá uma sensação de “aperto”.
Obviamente os exemplos continuariam. Contudo, já esclarecem um fator dimensional importantíssimo relacionado ao posto de
trabalho: Os componentes do posto (cadeira, bancada, prateleiras, piso, teto, etc.) são FIXOS e isto é traduzido por uma
INADEQUAÇÃO em relação às dimensões corporais dos trabalhadores, pois estas últimas VARIAM de trabalhador para trabalhador.
Portanto, podemos concluir nossa linha de raciocínio, afirmando o seguinte:
A ANTROPOMETRIA estuda as dimensões do corpo humano e as diferenças dimensionais apresentadas por uma população
de trabalhadores, a fim de projetar POSTOS DE TRABALHO que atendam às necessidades posturais de PELO MENOS 90% da
população estudada.
E estes os postos, para que atendam às necessidades posturais TANTO dos HOMENS, QUANTO das MULHERES, precisam
de FLEXIBILIDADE em seus componentes. Esta característica é que atenderá cada necessidade postural do indivíduo, segundo suas
dimensões corporais.
Vejamos a situação da mulher, exemplificada acima.
Quando a área de produção foi projetada, não se LEVOU EM CONSIDERAÇÃO que a POPULAÇÃO DE
TRABALHADORES apresenta DIMENSÕES CORPORAIS DIFERENTES, pois não existe um OPERÁRIO PADRÃO. Podemos
considerar, por exemplo, que todos que trabalham na linha de montagem têm 1,75 de altura? Claro que não, e é isto que verifica-se
com a operária do exemplo anterior. Veja:
1. a cadeira não possui regulagens da altura de assento. Uma altura padronizada foi fixada, como se o tamanho das pernas de
TODOS OS OPERÁRIOS fosse IGUAL. Assim, a operária, que tem pernas pequenas, se vê numa situação difícil, pois a cadeira
que usa foi especificada para ser usada por um HOMEM de 1,75 de altura;
2. o encosto da cadeira torna-se inútil, pois a operária sente a necessidade de apoiar os pés no piso da área, para que tenha
uma movimentação mais facilitada de seu corpo. Contudo, para apoiar os pés, a operária tem que posicionar a cintura pélvica
mais á frente, AFASTANDO A REGIÃO LOMBAR DO ENCOSTO, que passa a NÃO SER USADO (perceba, o encosto é,
agora, INÚTIL);
3. o braço é esticado por que quando a esteira ia ser implantada na área, um HOMEM foi sentado na cadeira e pediram para que ele
levantasse o antebraço até uma altura aparentemente confortável, o que realmente ocorreu. O HOMEM achou que estava ótimo e
a esteira foi ali posicionada, mas ninguém perguntou a alguma MULHER se o alcance era compatível com as suas dimensões.
Mas será que apenas esta diferença influencia o arranjo dimensional dos postos de trabalho? Não, pois há outros fatores a
serem considerados:
- a idade do trabalhador. Quanto mais idoso, menos mobilidade terá o corpo do indivíduo, pela própria degeneração que se verifica nos
tecidos, articulações e na própria coluna vertebral;
- a região onde nasceu o trabalhador. Compare um homem nascido no Sul do país com aquele que nasceu no Nordeste e as
diferenças antropométricas ficarão bastante acentuadas;
- o poder aquisitivo do trabalhador. Quanto mais pobre, pior a alimentação e, por conseqüência da subnutrição, alterações nas
dimensões corporais são verificadas;
- a roupa usada no desenvolver dos trabalhos e os EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual). Um capacete altera a estatura do
trabalhador. Uma luva dificulta os movimentos de precisão, pois diminui o tato, sem falar que o diâmetro do dedo aumenta.
O Posto De Trabalho Flexível
Uma cadeira ergonômica é um bom exemplo de posto de trabalho flexível, pois apresenta regulagens de altura, de inclinação, o
assento é giratório, locomove-se sobre rodízios, facilitando a movimentação da pessoa que está sentada.
Contudo, certos equipamentos de grande porte impossibilitam a colocação de plataformas ou superfícies de trabalho com
regulagens individuais, como os grandes painéis de controle. As próprias bancadas de trabalho onde correm linhas de montagem, com
dezenas de metros de comprimento, tornariam a produção entrecortada e dificultada, caso cada trabalhador alterasse a altura e a
profundidade do tampo, conforme sua vontade.
Entretanto, sabe-se que uma única medida padronizada resulta na inadequação postural de inúmeros trabalhadores. O que
fazer nestas situações?
Geralmente quando o projetista (engenheiro ou arquiteto) se defronta com tal realidade, opta por levantar a MÉDIA das
dimensões antropométricas da população de trabalhadores, iludindo-se por um conceito muito difundido, ou seja: se adotar as medidas
da MÉDIA, atenderá a maioria dos trabalhadores, o que resulta em GRAVE ERRO PROJETUAL.
Tal ilusão é justificada em função dos projetos que, por muito tempo, vieram do exterior e foram implantados na indústria
brasileira, que os comprova em “PACOTES FECHADOS”. Lá no exterior, principalmente em países europeus de área geográfica
limitada e POPULAÇÃO HOMOGÊNEA, a MÉDIA ANTROPOMÉTRICA é um hábito e é corretamente aplicada em projetos.
Entretanto, tal realidade é inaplicável no BRASIL, pois já vimos as características das dimensões corporais do povo brasileiro,
uma verdadeira mistura de raças. Em nosso país, para atender às necessidades dimensionais de 90% da população de
trabalhadores, devemos aplicar as medidas MÍNIMAS ou MÁXIMAS obtidas no levantamento antropométrico efetuado na empresa,
segundo alguns conceitos a serem respeitados.
Exemplo: Na linha de montagem acima citada, homens e mulheres devem trabalhar em postura sentada, defronte uma bancada
onde montam peças. Após um levantamento antropométrico, as medidas dos segmentos corporais foram organizadas numa tabela.
Observa-se que para o projeto da bancada em questão, mais o banco adotado, foram consideradas algumas medidas mínimas e
outras máximas. Isto se deve ao fato de que a população envolvida possui alguns indivíduos com segmentos corporais pequenos
e outros com segmentos grandes.
Só que todos farão uso do posto de trabalho, portanto este último precisa adequar-se a toda população e não apenas a alguns
usuários.
Como podemos observar na tabela a seguir, as medidas mínimas eqüivalem ao chamado PERCENTIL 5% da população
de usuários e as máximas ao PERCENTIL 95%.
MEDIDAS DE CRITÉRIO MULHERES HOMENS
ANTROPOMETRIA MEDIDA
ESTÁTICA (cm) MIN. MAX. 5% 95% 5% 95% ADOTADA
A. Estatura X 151,0 172,5 162,9 184,1 184,1
B. Altura da cabeça sentado X 80,5 91,4 84,9 96,2 96,2
C. Largura das pernas X 11,8 17,3 11,7 15,7 17,3
D. Altura do assento X 35,1 43,4 39,9 48,0 48,0
E. Comprimento antebraço X 29,2 36,4 32,7 38,9 29,2
F. Comprimento braço X 61,6 76,2 66,2 78,7 61,6
Vamos entender o que é PERCENTIL: quando vemos uma medida de um segmento corporal na coluna de 5% da tabela
acima, isto significa que apenas 5% da população de trabalhadores medidos têm a medida daquele segmento menor que a
população toda.
Do mesmo modo, se consultarmos a tabela na coluna de 95%, isto significa que apenas
5% da população de trabalhadores têm a medida daquele segmento maior que a população toda.
Critérios Para Dimensionamento Dos Postos De Trabalho
Analisemos uma das medidas constantes na tabela, como a medida F (comprimento do braço). No posto de
Trabalho, adotou-se a medida mínima, para que todos os trabalhadores tivessem a profundidade do tampo da bancada adequada
ao tamanho do braço, principalmente levando-se em consideração a menor dimensão (61,6 cm.).
Já no caso da estatura (medida A), levou-se em consideração a medida máxima, ou seja, a população masculina
de maior estatura, para que ao levantar-se da cadeira, os indivíduos mais altos não batessem a cabeça no teto da área. Como se
observa, NENHUMA das medidas da tabela adotou a MÉDIA ANTROPOMÉTRICA.
Lembremos que estes conceitos de medidas mínimas e máximas são aplicáveis para postos fixos. O melhor,
contudo, é adotar mobiliário e equipamento que seja flexível, dotado de múltiplas regulagens, como as cadeiras ergonômicas,
bancos de automóveis e carrinhos hidráulicos, sempre que possível.
A - Cadeira ergonômica, com regulagens de altura e inclinação do assento e encosto, giratória, ajuste para a altura dos braços
(que podem ser removidos, caso se queira) e rodízios para facilitar a locomoção.
B – Carrinho com plataforma hidráulica de altura regulável, facilitando o alcance da mão do trabalhador à carga transportada,
sem ter que se debruçar sobre a plataforma.
C – Comandos altos, numa prensa, dificultando o alcance das mãos do trabalhador. Lembrar que os braços acima da linha dos
ombros dificultam a circulação de sangue, provocam tensão muscular e dor (ALCANCE MOTOR INADEQUADO), bem como o
ALCANCE VISUAL dos comandos está acima da linha de visão do trabalhador (fazendo com que este levante a cabeça).
D – Comandos na altura adequada, numa prensa, facilitando o alcance das mãos do trabalhador, bem como o alcance visual.
A B
C
D
Bem, podemos responder às perguntas do início da aula: as medidas e ângulos do corpo humano devem ser levantadas e
organizadas, para que se possa dimensionar cada posto de trabalho em conformidade com a população da empresa em que se
está atuando. Só assim os mobiliários, veículos, máquinas, painéis, bancadas, etc. estarão se adaptando ao ser humano.
Um exemplo da falta de aplicação da antropometria é visível nesta bancada de testes para Eletricista:
Observe como os conhecimentos adquiridos nas aulas anteriores são aplicáveis com esta simples situação de trabalho:
- A banqueta tem assento em madeira = as tuberosidades isquiáticas estão “gritando”, pois não há qualquer revestimento macio
(em espuma);
- O apoio para os pés não existe, apenas o da banqueta = os pés são obrigados a permanecer numa única posição;
- As borneiras localizadas ao fundo da área de teste estão em alcance máximo = o Eletricista, para que alcance as borneiras, deve
esticar os braços e, ainda, deslocar o tronco do encosto da banqueta. Em antropometria, nunca o alcance motor de um fundo de
bancada que é muito usado poderia ser aceito em tal profundidade;
- Os músculos ao redor da coluna vertebral ficam tensos = dor;
- As gavetas da bancada (para ferramentas) obstruem o espaço lateral das pernas, apesar da banqueta ser giratória (não dá
quase para girá-la...). Seria melhor um gaveteiro móvel ou um carrinho e a retirada das gavetas.
Outro exemplo: um setor de revisão de bobinas de motores elétricos.
- A banqueta desta vez é estofada, mas o Eletricista não a usa...não dá (não há espaço para as pernas quando se senta
defronte à bobina) = trabalho constante em pé;
- Os cavaletes usados para se apoiar a bobina não têm regulagem de altura = o Eletricista se abaixa para ver o que está
fazendo e alcançar os contatos a serem refeitos: aqui, várias são as conseqüências:
cervical, dorsal e lombar em flexão = dor;
trabalho constante em pé = mais dor para a lombar e dificuldade para circulação venosa nas pernas (carga
hemodinâmica);
repare que a articulação do carpo constantemente fica em desvio ulnar, além de prono-supinações = risco de DORT;
os braços trabalham sem apoio, mas em área de alcance ótimo (que, neste caso, não adianta nada...) = risco de DORT.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Cartilha orientações posturais
Cartilha orientações posturaisCartilha orientações posturais
Cartilha orientações posturais
Mariana Melo
 
Cartilha prevencao da hérnia lombar
Cartilha prevencao da hérnia lombarCartilha prevencao da hérnia lombar
Cartilha prevencao da hérnia lombar
karol_ribeiro
 
Trabalho de ergonomia
Trabalho de ergonomiaTrabalho de ergonomia
Trabalho de ergonomia
Patricia Rodrigues
 
Ergonomia Postura
Ergonomia PosturaErgonomia Postura
Ergonomia Postura
Grupo Centroflora
 
Cuidados com a coluna
Cuidados com a colunaCuidados com a coluna
Cuidados com a coluna
CLESIOANDRADE
 
3 pontos antropométricos e medidas antropométricas
3   pontos antropométricos e medidas antropométricas3   pontos antropométricos e medidas antropométricas
3 pontos antropométricos e medidas antropométricas
João Silva
 
Ergonomia
ErgonomiaErgonomia
Educação postural 2009
Educação postural 2009Educação postural 2009
Educação postural 2009
aluisiobraga
 
Treinamento ergonomia
Treinamento ergonomiaTreinamento ergonomia
Treinamento ergonomia
Tiago Alves
 
Trabalho HST - Riscos Ergonomicos
Trabalho HST - Riscos ErgonomicosTrabalho HST - Riscos Ergonomicos
Trabalho HST - Riscos Ergonomicos
Dario Aristides
 
Movimenta%e7%e3o m cargas cass
Movimenta%e7%e3o m cargas cassMovimenta%e7%e3o m cargas cass
Movimenta%e7%e3o m cargas cass
maxisss
 
Palestra movimenta+º+úo manual de cargas
Palestra movimenta+º+úo manual de cargasPalestra movimenta+º+úo manual de cargas
Palestra movimenta+º+úo manual de cargas
Abna Brito
 
Ergonomia
ErgonomiaErgonomia
Ergonomia
EvandroPFonseca
 
Trabalho de ergonomia apresentação 2
Trabalho de ergonomia   apresentação 2Trabalho de ergonomia   apresentação 2
Trabalho de ergonomia apresentação 2
Célia Brandão
 
Escola de Postura - Back School
Escola de Postura - Back SchoolEscola de Postura - Back School
Escola de Postura - Back School
ascauri
 
Cartilha postura
Cartilha posturaCartilha postura
Cartilha postura
karol_ribeiro
 
Movimentação manual de cargas
Movimentação manual de cargasMovimentação manual de cargas
Movimentação manual de cargas
Jojo Cruz
 
Biomecânica ocupacionalb32003
Biomecânica ocupacionalb32003Biomecânica ocupacionalb32003
Biomecânica ocupacionalb32003
Andre Guarizo
 
Aula 4.1 biomecânica ocupacional
Aula 4.1   biomecânica ocupacionalAula 4.1   biomecânica ocupacional
Aula 4.1 biomecânica ocupacional
Daniel Moura
 
Aula 4.1- Ergonomia
Aula 4.1- ErgonomiaAula 4.1- Ergonomia

Mais procurados (20)

Cartilha orientações posturais
Cartilha orientações posturaisCartilha orientações posturais
Cartilha orientações posturais
 
Cartilha prevencao da hérnia lombar
Cartilha prevencao da hérnia lombarCartilha prevencao da hérnia lombar
Cartilha prevencao da hérnia lombar
 
Trabalho de ergonomia
Trabalho de ergonomiaTrabalho de ergonomia
Trabalho de ergonomia
 
Ergonomia Postura
Ergonomia PosturaErgonomia Postura
Ergonomia Postura
 
Cuidados com a coluna
Cuidados com a colunaCuidados com a coluna
Cuidados com a coluna
 
3 pontos antropométricos e medidas antropométricas
3   pontos antropométricos e medidas antropométricas3   pontos antropométricos e medidas antropométricas
3 pontos antropométricos e medidas antropométricas
 
Ergonomia
ErgonomiaErgonomia
Ergonomia
 
Educação postural 2009
Educação postural 2009Educação postural 2009
Educação postural 2009
 
Treinamento ergonomia
Treinamento ergonomiaTreinamento ergonomia
Treinamento ergonomia
 
Trabalho HST - Riscos Ergonomicos
Trabalho HST - Riscos ErgonomicosTrabalho HST - Riscos Ergonomicos
Trabalho HST - Riscos Ergonomicos
 
Movimenta%e7%e3o m cargas cass
Movimenta%e7%e3o m cargas cassMovimenta%e7%e3o m cargas cass
Movimenta%e7%e3o m cargas cass
 
Palestra movimenta+º+úo manual de cargas
Palestra movimenta+º+úo manual de cargasPalestra movimenta+º+úo manual de cargas
Palestra movimenta+º+úo manual de cargas
 
Ergonomia
ErgonomiaErgonomia
Ergonomia
 
Trabalho de ergonomia apresentação 2
Trabalho de ergonomia   apresentação 2Trabalho de ergonomia   apresentação 2
Trabalho de ergonomia apresentação 2
 
Escola de Postura - Back School
Escola de Postura - Back SchoolEscola de Postura - Back School
Escola de Postura - Back School
 
Cartilha postura
Cartilha posturaCartilha postura
Cartilha postura
 
Movimentação manual de cargas
Movimentação manual de cargasMovimentação manual de cargas
Movimentação manual de cargas
 
Biomecânica ocupacionalb32003
Biomecânica ocupacionalb32003Biomecânica ocupacionalb32003
Biomecânica ocupacionalb32003
 
Aula 4.1 biomecânica ocupacional
Aula 4.1   biomecânica ocupacionalAula 4.1   biomecânica ocupacional
Aula 4.1 biomecânica ocupacional
 
Aula 4.1- Ergonomia
Aula 4.1- ErgonomiaAula 4.1- Ergonomia
Aula 4.1- Ergonomia
 

Semelhante a Ergonomia ~ Parte 4/5

2 - A relação entre ergonomia, antropometria e design
2 - A relação entre ergonomia, antropometria e design2 - A relação entre ergonomia, antropometria e design
2 - A relação entre ergonomia, antropometria e design
João Silva
 
Considerações Antropométricas
Considerações AntropométricasConsiderações Antropométricas
Considerações Antropométricas
CLT Valuebased Services
 
Sistemas de Posicionamento Assentado e Cadeira de Rodas: Como e quê Prescrever
Sistemas de Posicionamento Assentado e Cadeira de Rodas: Como e quê PrescreverSistemas de Posicionamento Assentado e Cadeira de Rodas: Como e quê Prescrever
Sistemas de Posicionamento Assentado e Cadeira de Rodas: Como e quê Prescrever
dramariademello
 
Análise ergonômica
Análise ergonômicaAnálise ergonômica
Análise ergonômica
Nay Ribeiro
 
Aula 4 antropometria [modo de compatibilidade]
Aula 4   antropometria [modo de compatibilidade]Aula 4   antropometria [modo de compatibilidade]
Aula 4 antropometria [modo de compatibilidade]
Daniel Moura
 
Ergonomia
ErgonomiaErgonomia
Ergonomia.pptx
Ergonomia.pptxErgonomia.pptx
Ergonomia.pptx
RaquelAlcntara6
 
Ergonomia
ErgonomiaErgonomia
Ergonomia
AutoMaGLA
 
Ergonomia
ErgonomiaErgonomia
Ergonomia
AutoMaGLA
 
Palestra de ergonomia Nr -17
Palestra de ergonomia Nr -17Palestra de ergonomia Nr -17
Palestra de ergonomia Nr -17
Josiel Leite
 
Aspectos basicos da ergonomia
Aspectos basicos da ergonomiaAspectos basicos da ergonomia
Aspectos basicos da ergonomia
Leandro Sales
 
Trabalho de ergonomia
Trabalho de ergonomiaTrabalho de ergonomia
Trabalho de ergonomia
Tiago Campos
 
Viagem a Ergonomia - Treinamento da NR-17
Viagem a Ergonomia - Treinamento da NR-17Viagem a Ergonomia - Treinamento da NR-17
Viagem a Ergonomia - Treinamento da NR-17
GabrielCarbona
 
aulaergonomia-150220114152-conversion-gate02 (1).pptx
aulaergonomia-150220114152-conversion-gate02 (1).pptxaulaergonomia-150220114152-conversion-gate02 (1).pptx
aulaergonomia-150220114152-conversion-gate02 (1).pptx
diogocardozo5
 
Identificando os Riscos Ergonômicos - Águas de Paraty
Identificando os Riscos Ergonômicos - Águas de ParatyIdentificando os Riscos Ergonômicos - Águas de Paraty
Identificando os Riscos Ergonômicos - Águas de Paraty
Leandro Sales
 
Manual de Ergonomia - NR 17.pdf
Manual de Ergonomia - NR 17.pdfManual de Ergonomia - NR 17.pdf
Manual de Ergonomia - NR 17.pdf
marcelohamilton3
 
Flexibilidade
FlexibilidadeFlexibilidade
Sht ergonomia
Sht  ergonomiaSht  ergonomia
Sht ergonomia
FtimaPereira42
 
Tarefa #3
Tarefa #3Tarefa #3
Tarefa #3
Gabriela Bruno
 
Antropometria
AntropometriaAntropometria
Antropometria
Nayara Paiva
 

Semelhante a Ergonomia ~ Parte 4/5 (20)

2 - A relação entre ergonomia, antropometria e design
2 - A relação entre ergonomia, antropometria e design2 - A relação entre ergonomia, antropometria e design
2 - A relação entre ergonomia, antropometria e design
 
Considerações Antropométricas
Considerações AntropométricasConsiderações Antropométricas
Considerações Antropométricas
 
Sistemas de Posicionamento Assentado e Cadeira de Rodas: Como e quê Prescrever
Sistemas de Posicionamento Assentado e Cadeira de Rodas: Como e quê PrescreverSistemas de Posicionamento Assentado e Cadeira de Rodas: Como e quê Prescrever
Sistemas de Posicionamento Assentado e Cadeira de Rodas: Como e quê Prescrever
 
Análise ergonômica
Análise ergonômicaAnálise ergonômica
Análise ergonômica
 
Aula 4 antropometria [modo de compatibilidade]
Aula 4   antropometria [modo de compatibilidade]Aula 4   antropometria [modo de compatibilidade]
Aula 4 antropometria [modo de compatibilidade]
 
Ergonomia
ErgonomiaErgonomia
Ergonomia
 
Ergonomia.pptx
Ergonomia.pptxErgonomia.pptx
Ergonomia.pptx
 
Ergonomia
ErgonomiaErgonomia
Ergonomia
 
Ergonomia
ErgonomiaErgonomia
Ergonomia
 
Palestra de ergonomia Nr -17
Palestra de ergonomia Nr -17Palestra de ergonomia Nr -17
Palestra de ergonomia Nr -17
 
Aspectos basicos da ergonomia
Aspectos basicos da ergonomiaAspectos basicos da ergonomia
Aspectos basicos da ergonomia
 
Trabalho de ergonomia
Trabalho de ergonomiaTrabalho de ergonomia
Trabalho de ergonomia
 
Viagem a Ergonomia - Treinamento da NR-17
Viagem a Ergonomia - Treinamento da NR-17Viagem a Ergonomia - Treinamento da NR-17
Viagem a Ergonomia - Treinamento da NR-17
 
aulaergonomia-150220114152-conversion-gate02 (1).pptx
aulaergonomia-150220114152-conversion-gate02 (1).pptxaulaergonomia-150220114152-conversion-gate02 (1).pptx
aulaergonomia-150220114152-conversion-gate02 (1).pptx
 
Identificando os Riscos Ergonômicos - Águas de Paraty
Identificando os Riscos Ergonômicos - Águas de ParatyIdentificando os Riscos Ergonômicos - Águas de Paraty
Identificando os Riscos Ergonômicos - Águas de Paraty
 
Manual de Ergonomia - NR 17.pdf
Manual de Ergonomia - NR 17.pdfManual de Ergonomia - NR 17.pdf
Manual de Ergonomia - NR 17.pdf
 
Flexibilidade
FlexibilidadeFlexibilidade
Flexibilidade
 
Sht ergonomia
Sht  ergonomiaSht  ergonomia
Sht ergonomia
 
Tarefa #3
Tarefa #3Tarefa #3
Tarefa #3
 
Antropometria
AntropometriaAntropometria
Antropometria
 

Mais de ABCursos OnLine

Conhecimento Basico de Informatica - Parte I
Conhecimento Basico de Informatica - Parte IConhecimento Basico de Informatica - Parte I
Conhecimento Basico de Informatica - Parte I
ABCursos OnLine
 
Conhecimento Basico de Informatica - Parte II
Conhecimento Basico de Informatica - Parte IIConhecimento Basico de Informatica - Parte II
Conhecimento Basico de Informatica - Parte II
ABCursos OnLine
 
Curso de Redação - Parte 1/4
Curso de Redação - Parte 1/4Curso de Redação - Parte 1/4
Curso de Redação - Parte 1/4
ABCursos OnLine
 
Curso de Redação - Parte 2/4
Curso de Redação - Parte 2/4Curso de Redação - Parte 2/4
Curso de Redação - Parte 2/4
ABCursos OnLine
 
Curso de Redação - Parte 3/4
Curso de Redação - Parte 3/4Curso de Redação - Parte 3/4
Curso de Redação - Parte 3/4
ABCursos OnLine
 
Curso de Redação- Parte 4/4
Curso de Redação- Parte 4/4Curso de Redação- Parte 4/4
Curso de Redação- Parte 4/4
ABCursos OnLine
 
Curso de Teoria das Cores - Parte 1/3
Curso de Teoria das Cores - Parte 1/3Curso de Teoria das Cores - Parte 1/3
Curso de Teoria das Cores - Parte 1/3
ABCursos OnLine
 
Curso de Teoria das Cores - Parte 2/3
Curso de Teoria das Cores - Parte 2/3Curso de Teoria das Cores - Parte 2/3
Curso de Teoria das Cores - Parte 2/3
ABCursos OnLine
 
Curso de Teoria das Cores - Parte 3/3
Curso de Teoria das Cores - Parte 3/3Curso de Teoria das Cores - Parte 3/3
Curso de Teoria das Cores - Parte 3/3
ABCursos OnLine
 
Como viver com qualidade parte 3/3
Como viver com qualidade   parte 3/3Como viver com qualidade   parte 3/3
Como viver com qualidade parte 3/3
ABCursos OnLine
 
Como viver com qualidade parte 2/3
Como viver com qualidade   parte 2/3Como viver com qualidade   parte 2/3
Como viver com qualidade parte 2/3
ABCursos OnLine
 
Como viver com qualidade parte 1/3
Como viver com qualidade   parte 1/3Como viver com qualidade   parte 1/3
Como viver com qualidade parte 1/3
ABCursos OnLine
 
Curso Básico de Word 2013 - Parte V
Curso Básico de Word 2013 - Parte VCurso Básico de Word 2013 - Parte V
Curso Básico de Word 2013 - Parte V
ABCursos OnLine
 
Curso Básico de Word 2013 - Parte IV
Curso Básico de Word 2013 - Parte IVCurso Básico de Word 2013 - Parte IV
Curso Básico de Word 2013 - Parte IV
ABCursos OnLine
 
Curso Básico de Word 2013 - Parte III
Curso Básico de Word 2013 - Parte IIICurso Básico de Word 2013 - Parte III
Curso Básico de Word 2013 - Parte III
ABCursos OnLine
 
Curso Básico de Word 2013 - Parte II
Curso Básico de Word 2013 - Parte IICurso Básico de Word 2013 - Parte II
Curso Básico de Word 2013 - Parte II
ABCursos OnLine
 
Curso Básico de PowerPoint 2013 - Parte II
Curso Básico de PowerPoint 2013 - Parte IICurso Básico de PowerPoint 2013 - Parte II
Curso Básico de PowerPoint 2013 - Parte II
ABCursos OnLine
 
Curso de Básico de Excel 2013 - Parte III
Curso de Básico de Excel  2013 - Parte IIICurso de Básico de Excel  2013 - Parte III
Curso de Básico de Excel 2013 - Parte III
ABCursos OnLine
 
Curso de Básico de Excel 2013 - Parte II
Curso de Básico de Excel  2013 - Parte IICurso de Básico de Excel  2013 - Parte II
Curso de Básico de Excel 2013 - Parte II
ABCursos OnLine
 
Curso de Básico de Excel 2013 - Parte I
Curso de Básico de Excel  2013 - Parte ICurso de Básico de Excel  2013 - Parte I
Curso de Básico de Excel 2013 - Parte I
ABCursos OnLine
 

Mais de ABCursos OnLine (20)

Conhecimento Basico de Informatica - Parte I
Conhecimento Basico de Informatica - Parte IConhecimento Basico de Informatica - Parte I
Conhecimento Basico de Informatica - Parte I
 
Conhecimento Basico de Informatica - Parte II
Conhecimento Basico de Informatica - Parte IIConhecimento Basico de Informatica - Parte II
Conhecimento Basico de Informatica - Parte II
 
Curso de Redação - Parte 1/4
Curso de Redação - Parte 1/4Curso de Redação - Parte 1/4
Curso de Redação - Parte 1/4
 
Curso de Redação - Parte 2/4
Curso de Redação - Parte 2/4Curso de Redação - Parte 2/4
Curso de Redação - Parte 2/4
 
Curso de Redação - Parte 3/4
Curso de Redação - Parte 3/4Curso de Redação - Parte 3/4
Curso de Redação - Parte 3/4
 
Curso de Redação- Parte 4/4
Curso de Redação- Parte 4/4Curso de Redação- Parte 4/4
Curso de Redação- Parte 4/4
 
Curso de Teoria das Cores - Parte 1/3
Curso de Teoria das Cores - Parte 1/3Curso de Teoria das Cores - Parte 1/3
Curso de Teoria das Cores - Parte 1/3
 
Curso de Teoria das Cores - Parte 2/3
Curso de Teoria das Cores - Parte 2/3Curso de Teoria das Cores - Parte 2/3
Curso de Teoria das Cores - Parte 2/3
 
Curso de Teoria das Cores - Parte 3/3
Curso de Teoria das Cores - Parte 3/3Curso de Teoria das Cores - Parte 3/3
Curso de Teoria das Cores - Parte 3/3
 
Como viver com qualidade parte 3/3
Como viver com qualidade   parte 3/3Como viver com qualidade   parte 3/3
Como viver com qualidade parte 3/3
 
Como viver com qualidade parte 2/3
Como viver com qualidade   parte 2/3Como viver com qualidade   parte 2/3
Como viver com qualidade parte 2/3
 
Como viver com qualidade parte 1/3
Como viver com qualidade   parte 1/3Como viver com qualidade   parte 1/3
Como viver com qualidade parte 1/3
 
Curso Básico de Word 2013 - Parte V
Curso Básico de Word 2013 - Parte VCurso Básico de Word 2013 - Parte V
Curso Básico de Word 2013 - Parte V
 
Curso Básico de Word 2013 - Parte IV
Curso Básico de Word 2013 - Parte IVCurso Básico de Word 2013 - Parte IV
Curso Básico de Word 2013 - Parte IV
 
Curso Básico de Word 2013 - Parte III
Curso Básico de Word 2013 - Parte IIICurso Básico de Word 2013 - Parte III
Curso Básico de Word 2013 - Parte III
 
Curso Básico de Word 2013 - Parte II
Curso Básico de Word 2013 - Parte IICurso Básico de Word 2013 - Parte II
Curso Básico de Word 2013 - Parte II
 
Curso Básico de PowerPoint 2013 - Parte II
Curso Básico de PowerPoint 2013 - Parte IICurso Básico de PowerPoint 2013 - Parte II
Curso Básico de PowerPoint 2013 - Parte II
 
Curso de Básico de Excel 2013 - Parte III
Curso de Básico de Excel  2013 - Parte IIICurso de Básico de Excel  2013 - Parte III
Curso de Básico de Excel 2013 - Parte III
 
Curso de Básico de Excel 2013 - Parte II
Curso de Básico de Excel  2013 - Parte IICurso de Básico de Excel  2013 - Parte II
Curso de Básico de Excel 2013 - Parte II
 
Curso de Básico de Excel 2013 - Parte I
Curso de Básico de Excel  2013 - Parte ICurso de Básico de Excel  2013 - Parte I
Curso de Básico de Excel 2013 - Parte I
 

Último

Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
wagnermorais28
 
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdfUFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
Manuais Formação
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
Manuais Formação
 
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdfTestes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
lveiga112
 
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxPP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
Pastor Robson Colaço
 
7133lllllllllllllllllllllllllllll67.pptx
7133lllllllllllllllllllllllllllll67.pptx7133lllllllllllllllllllllllllllll67.pptx
7133lllllllllllllllllllllllllllll67.pptx
LEANDROSPANHOL1
 
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do AssaréFamílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
profesfrancleite
 
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
TomasSousa7
 
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.pptEstrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
livrosjovert
 
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantilVogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
mamaeieby
 
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIASA SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
HisrelBlog
 
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptxReino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
CarinaSantos916505
 
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
AntnioManuelAgdoma
 
As sequências didáticas: práticas educativas
As sequências didáticas: práticas educativasAs sequências didáticas: práticas educativas
As sequências didáticas: práticas educativas
rloureiro1
 
Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
TomasSousa7
 
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.pptLeis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
PatriciaZanoli
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Atividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º anoAtividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º ano
fernandacosta37763
 
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdfO Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
silvamelosilva300
 

Último (20)

Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
 
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdfUFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
 
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdfTestes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
 
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxPP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
 
7133lllllllllllllllllllllllllllll67.pptx
7133lllllllllllllllllllllllllllll67.pptx7133lllllllllllllllllllllllllllll67.pptx
7133lllllllllllllllllllllllllllll67.pptx
 
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do AssaréFamílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
 
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
 
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.pptEstrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
 
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantilVogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
 
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIASA SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
 
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptxReino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
 
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
 
As sequências didáticas: práticas educativas
As sequências didáticas: práticas educativasAs sequências didáticas: práticas educativas
As sequências didáticas: práticas educativas
 
Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
 
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.pptLeis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
 
Atividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º anoAtividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º ano
 
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdfO Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
 

Ergonomia ~ Parte 4/5

  • 2. Conceito É a ciência relacionada às DIMENSÕES DO CORPO HUMANO E A RELAÇÃO QUE EXISTE ENTRE OS DIVERSOS SEGMENTOS CORPORAIS (ângulos entre os segmentos das articulações). As dimensões antropométricas estão diretamente envolvidas com ALCANCES MOTORES e POSTURAS de um indivíduo. Objetivos da Antropometria - Para que as dimensões dos segmentos corporais e dos ângulos entre estes segmentos são levantadas? - Por que é importante conhecer as diferenças dimensionais existentes entre uma população? Vamos responder a tais questões fazendo uso, inicialmente, de um exemplo. Vamos supor que numa linha de produção, com 100 postos de trabalho, encontramos operários e operárias. As bancadas de trabalho são fixas (sempre a mesma altura, sempre a mesma profundidade, etc.) e as cadeiras usadas são do mesmo fabricante, todas iguais. A população de trabalhadores, contudo, é DIFERENTE. Um homem de 25 anos de idade, 1,85 de altura e 90 quilos de peso trabalha ao lado de uma mulher com 40 anos de idade, 1,52 de altura e 54 quilos de peso. Os dois devem trabalhar sentados, alcançar os mesmos objetos e montá-los. Depois, devem colocar o objeto já montado numa única esteira que passa acima da bancada, numa altura padronizada em toda a linha de montagem. Observando-se as duas pessoas trabalhando, podemos observar vários problemas e diferenças: 1. enquanto o homem não apresenta a menor dificuldade em alcançar o fundo da bancada, onde se localizam algumas peças em caixas plásticas, a mulher necessita debruçar o tronco à frente, esticando o braço para atingir tal região; 2. o homem apoia facilmente os pés no piso da área. A mulher, para conseguir tal postura, senta na ponta da cadeira, afastando a região lombar do encosto; 3. para colocar uma peça na esteira rolante, o homem levanta levemente o antebraço e alcança a esteira. Para fazer o mesmo, a mulher tem que esticar todo o braço; 4. ao levantar da cadeira, o homem necessita de cuidados, pois pode bater a cabeça numa estrutura de tubulações e bandejas elétricas existentes na área. Com a mulher isto não acontece; 5. o espaço existente abaixo do tampo da bancada é apertado para as pernas do homem, cujos joelhos esbarram numa cantoneira. Isto, contudo, não ocorre com a mulher;
  • 3. 6. a largura do assento da cadeira, usada pelo homem, possui dimensões adequadas. A mulher, quando sentada, sente que a borda lateral do assento pressiona a face posterior das coxas e nádegas, o que lhe dá uma sensação de “aperto”. Obviamente os exemplos continuariam. Contudo, já esclarecem um fator dimensional importantíssimo relacionado ao posto de trabalho: Os componentes do posto (cadeira, bancada, prateleiras, piso, teto, etc.) são FIXOS e isto é traduzido por uma INADEQUAÇÃO em relação às dimensões corporais dos trabalhadores, pois estas últimas VARIAM de trabalhador para trabalhador. Portanto, podemos concluir nossa linha de raciocínio, afirmando o seguinte: A ANTROPOMETRIA estuda as dimensões do corpo humano e as diferenças dimensionais apresentadas por uma população de trabalhadores, a fim de projetar POSTOS DE TRABALHO que atendam às necessidades posturais de PELO MENOS 90% da população estudada. E estes os postos, para que atendam às necessidades posturais TANTO dos HOMENS, QUANTO das MULHERES, precisam de FLEXIBILIDADE em seus componentes. Esta característica é que atenderá cada necessidade postural do indivíduo, segundo suas dimensões corporais. Vejamos a situação da mulher, exemplificada acima. Quando a área de produção foi projetada, não se LEVOU EM CONSIDERAÇÃO que a POPULAÇÃO DE TRABALHADORES apresenta DIMENSÕES CORPORAIS DIFERENTES, pois não existe um OPERÁRIO PADRÃO. Podemos considerar, por exemplo, que todos que trabalham na linha de montagem têm 1,75 de altura? Claro que não, e é isto que verifica-se com a operária do exemplo anterior. Veja: 1. a cadeira não possui regulagens da altura de assento. Uma altura padronizada foi fixada, como se o tamanho das pernas de TODOS OS OPERÁRIOS fosse IGUAL. Assim, a operária, que tem pernas pequenas, se vê numa situação difícil, pois a cadeira que usa foi especificada para ser usada por um HOMEM de 1,75 de altura; 2. o encosto da cadeira torna-se inútil, pois a operária sente a necessidade de apoiar os pés no piso da área, para que tenha uma movimentação mais facilitada de seu corpo. Contudo, para apoiar os pés, a operária tem que posicionar a cintura pélvica mais á frente, AFASTANDO A REGIÃO LOMBAR DO ENCOSTO, que passa a NÃO SER USADO (perceba, o encosto é, agora, INÚTIL);
  • 4. 3. o braço é esticado por que quando a esteira ia ser implantada na área, um HOMEM foi sentado na cadeira e pediram para que ele levantasse o antebraço até uma altura aparentemente confortável, o que realmente ocorreu. O HOMEM achou que estava ótimo e a esteira foi ali posicionada, mas ninguém perguntou a alguma MULHER se o alcance era compatível com as suas dimensões. Mas será que apenas esta diferença influencia o arranjo dimensional dos postos de trabalho? Não, pois há outros fatores a serem considerados: - a idade do trabalhador. Quanto mais idoso, menos mobilidade terá o corpo do indivíduo, pela própria degeneração que se verifica nos tecidos, articulações e na própria coluna vertebral; - a região onde nasceu o trabalhador. Compare um homem nascido no Sul do país com aquele que nasceu no Nordeste e as diferenças antropométricas ficarão bastante acentuadas; - o poder aquisitivo do trabalhador. Quanto mais pobre, pior a alimentação e, por conseqüência da subnutrição, alterações nas dimensões corporais são verificadas; - a roupa usada no desenvolver dos trabalhos e os EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual). Um capacete altera a estatura do trabalhador. Uma luva dificulta os movimentos de precisão, pois diminui o tato, sem falar que o diâmetro do dedo aumenta.
  • 5. O Posto De Trabalho Flexível Uma cadeira ergonômica é um bom exemplo de posto de trabalho flexível, pois apresenta regulagens de altura, de inclinação, o assento é giratório, locomove-se sobre rodízios, facilitando a movimentação da pessoa que está sentada. Contudo, certos equipamentos de grande porte impossibilitam a colocação de plataformas ou superfícies de trabalho com regulagens individuais, como os grandes painéis de controle. As próprias bancadas de trabalho onde correm linhas de montagem, com dezenas de metros de comprimento, tornariam a produção entrecortada e dificultada, caso cada trabalhador alterasse a altura e a profundidade do tampo, conforme sua vontade. Entretanto, sabe-se que uma única medida padronizada resulta na inadequação postural de inúmeros trabalhadores. O que fazer nestas situações? Geralmente quando o projetista (engenheiro ou arquiteto) se defronta com tal realidade, opta por levantar a MÉDIA das dimensões antropométricas da população de trabalhadores, iludindo-se por um conceito muito difundido, ou seja: se adotar as medidas da MÉDIA, atenderá a maioria dos trabalhadores, o que resulta em GRAVE ERRO PROJETUAL. Tal ilusão é justificada em função dos projetos que, por muito tempo, vieram do exterior e foram implantados na indústria brasileira, que os comprova em “PACOTES FECHADOS”. Lá no exterior, principalmente em países europeus de área geográfica limitada e POPULAÇÃO HOMOGÊNEA, a MÉDIA ANTROPOMÉTRICA é um hábito e é corretamente aplicada em projetos. Entretanto, tal realidade é inaplicável no BRASIL, pois já vimos as características das dimensões corporais do povo brasileiro, uma verdadeira mistura de raças. Em nosso país, para atender às necessidades dimensionais de 90% da população de trabalhadores, devemos aplicar as medidas MÍNIMAS ou MÁXIMAS obtidas no levantamento antropométrico efetuado na empresa, segundo alguns conceitos a serem respeitados. Exemplo: Na linha de montagem acima citada, homens e mulheres devem trabalhar em postura sentada, defronte uma bancada onde montam peças. Após um levantamento antropométrico, as medidas dos segmentos corporais foram organizadas numa tabela. Observa-se que para o projeto da bancada em questão, mais o banco adotado, foram consideradas algumas medidas mínimas e outras máximas. Isto se deve ao fato de que a população envolvida possui alguns indivíduos com segmentos corporais pequenos e outros com segmentos grandes. Só que todos farão uso do posto de trabalho, portanto este último precisa adequar-se a toda população e não apenas a alguns usuários.
  • 6. Como podemos observar na tabela a seguir, as medidas mínimas eqüivalem ao chamado PERCENTIL 5% da população de usuários e as máximas ao PERCENTIL 95%. MEDIDAS DE CRITÉRIO MULHERES HOMENS ANTROPOMETRIA MEDIDA ESTÁTICA (cm) MIN. MAX. 5% 95% 5% 95% ADOTADA A. Estatura X 151,0 172,5 162,9 184,1 184,1 B. Altura da cabeça sentado X 80,5 91,4 84,9 96,2 96,2 C. Largura das pernas X 11,8 17,3 11,7 15,7 17,3 D. Altura do assento X 35,1 43,4 39,9 48,0 48,0 E. Comprimento antebraço X 29,2 36,4 32,7 38,9 29,2 F. Comprimento braço X 61,6 76,2 66,2 78,7 61,6 Vamos entender o que é PERCENTIL: quando vemos uma medida de um segmento corporal na coluna de 5% da tabela acima, isto significa que apenas 5% da população de trabalhadores medidos têm a medida daquele segmento menor que a população toda. Do mesmo modo, se consultarmos a tabela na coluna de 95%, isto significa que apenas 5% da população de trabalhadores têm a medida daquele segmento maior que a população toda.
  • 7. Critérios Para Dimensionamento Dos Postos De Trabalho Analisemos uma das medidas constantes na tabela, como a medida F (comprimento do braço). No posto de Trabalho, adotou-se a medida mínima, para que todos os trabalhadores tivessem a profundidade do tampo da bancada adequada ao tamanho do braço, principalmente levando-se em consideração a menor dimensão (61,6 cm.). Já no caso da estatura (medida A), levou-se em consideração a medida máxima, ou seja, a população masculina de maior estatura, para que ao levantar-se da cadeira, os indivíduos mais altos não batessem a cabeça no teto da área. Como se observa, NENHUMA das medidas da tabela adotou a MÉDIA ANTROPOMÉTRICA. Lembremos que estes conceitos de medidas mínimas e máximas são aplicáveis para postos fixos. O melhor, contudo, é adotar mobiliário e equipamento que seja flexível, dotado de múltiplas regulagens, como as cadeiras ergonômicas, bancos de automóveis e carrinhos hidráulicos, sempre que possível.
  • 8. A - Cadeira ergonômica, com regulagens de altura e inclinação do assento e encosto, giratória, ajuste para a altura dos braços (que podem ser removidos, caso se queira) e rodízios para facilitar a locomoção. B – Carrinho com plataforma hidráulica de altura regulável, facilitando o alcance da mão do trabalhador à carga transportada, sem ter que se debruçar sobre a plataforma. C – Comandos altos, numa prensa, dificultando o alcance das mãos do trabalhador. Lembrar que os braços acima da linha dos ombros dificultam a circulação de sangue, provocam tensão muscular e dor (ALCANCE MOTOR INADEQUADO), bem como o ALCANCE VISUAL dos comandos está acima da linha de visão do trabalhador (fazendo com que este levante a cabeça). D – Comandos na altura adequada, numa prensa, facilitando o alcance das mãos do trabalhador, bem como o alcance visual. A B C D
  • 9. Bem, podemos responder às perguntas do início da aula: as medidas e ângulos do corpo humano devem ser levantadas e organizadas, para que se possa dimensionar cada posto de trabalho em conformidade com a população da empresa em que se está atuando. Só assim os mobiliários, veículos, máquinas, painéis, bancadas, etc. estarão se adaptando ao ser humano.
  • 10. Um exemplo da falta de aplicação da antropometria é visível nesta bancada de testes para Eletricista: Observe como os conhecimentos adquiridos nas aulas anteriores são aplicáveis com esta simples situação de trabalho: - A banqueta tem assento em madeira = as tuberosidades isquiáticas estão “gritando”, pois não há qualquer revestimento macio (em espuma); - O apoio para os pés não existe, apenas o da banqueta = os pés são obrigados a permanecer numa única posição; - As borneiras localizadas ao fundo da área de teste estão em alcance máximo = o Eletricista, para que alcance as borneiras, deve esticar os braços e, ainda, deslocar o tronco do encosto da banqueta. Em antropometria, nunca o alcance motor de um fundo de bancada que é muito usado poderia ser aceito em tal profundidade; - Os músculos ao redor da coluna vertebral ficam tensos = dor; - As gavetas da bancada (para ferramentas) obstruem o espaço lateral das pernas, apesar da banqueta ser giratória (não dá quase para girá-la...). Seria melhor um gaveteiro móvel ou um carrinho e a retirada das gavetas.
  • 11. Outro exemplo: um setor de revisão de bobinas de motores elétricos. - A banqueta desta vez é estofada, mas o Eletricista não a usa...não dá (não há espaço para as pernas quando se senta defronte à bobina) = trabalho constante em pé; - Os cavaletes usados para se apoiar a bobina não têm regulagem de altura = o Eletricista se abaixa para ver o que está fazendo e alcançar os contatos a serem refeitos: aqui, várias são as conseqüências: cervical, dorsal e lombar em flexão = dor; trabalho constante em pé = mais dor para a lombar e dificuldade para circulação venosa nas pernas (carga hemodinâmica); repare que a articulação do carpo constantemente fica em desvio ulnar, além de prono-supinações = risco de DORT; os braços trabalham sem apoio, mas em área de alcance ótimo (que, neste caso, não adianta nada...) = risco de DORT.