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Problemas sobre os professores principiantes em seus processos de inserção
profissional
INFORME DE INVESTIGAÇÃO
ENTRE A FORMAÇÃO INICIAL E O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL:
ALGUNS DILEMAS ENFRENTADOS POR PROFESSORES INICIANTES NAS
AULAS DE MATEMÁTICA
CIRÍACO, Klinger Teodoro
klingerufms@hotmail.com
Universidade Estadual Paulista – FCT/UNESP
MORELATTI, Maria Raquel Miotto
mraquelm@terra.com.br
Universidade Estadual Paulista – FCT/UNESP
Palavras-chave: Pesquisa colaborativa – Formação de Professores – Início da Carreira –
Ensino de Matemática.
1. Entre o específico e o pedagógico: o problema da pesquisa
O objetivo geral desta proposta de tese consiste em compreender as potencialidades, no
processo de aprendizagem da docência, de interações curriculares e conhecimentos da
trajetória de formação de Pedagogos e Matemáticos. Trata-se de uma pesquisa
qualitativa que tem como sujeitos professores egressos dos cursos de Pedagogia e
Matemática que iniciaram recentemente atividades pedagógicas em escolas públicas
municipais e estaduais na cidade de Naviraí (MS). Para tal, serão analisados dados
obtidos em observações das reuniões e entrevistas coletadas junto ao grupo constituído
de professores iniciantes, no qual são propostas trocas de conhecimentos, abordando os
dilemas enfrentados ao ensinarem Matemática. Como eixo teórico norteador, é utilizado
um referencial que contempla os modelos de formação, base da docência e o processo
de ensino-aprendizagem de conceitos, enfocando os conhecimentos do professor. Como
eixo metodológico, utilizamos a pesquisa-ação colaborativa com o intuito de
auxiliar/orientar os professores, em início de carreira, a partir das interações propiciadas
nos encontros do grupo na busca de seu desenvolvimento profissional. Este termo traz
uma nova perspectiva para a formação docente pelo fato de conceber o professor como
capaz de produzir sua própria aprendizagem e saberes a partir da prática pedagógica,
neste sentido o desenvolvimento profissional pode ser entendido como um processo de
aprendizagens que acontece ao longo da carreira, envolvendo combinação de etapas
formais e não formais que não se limitam à iniciação à docência e à formação
continuada, que envolve ainda a formação inicial dos professores, fase que deve ser
tratada como primordial do desenvolvimento docente. Da análise dos dados, espera-se
que os resultados revelem indícios da potencialidade da troca de experiência, bem como
das discussões entre Pedagogos e Matemáticos para o processo de desenvolvimento
profissional dos mesmos.
Sem dúvidas são muitos desafios postos à formação inicial de professores que ensinam
Matemática em nosso país, talvez a maior deles, segundo D´ Ambrosio (2005), seja a
determinação do conteúdo necessário para que se obtenha o melhor desempenho
possível na prática escolar.
Para a autora, avaliando a eficácia de professores em serviço, se percebe que uma das
grandes dificuldades é a “[...] falta de compreensão do conteúdo de matemática [...]” (p.
20), ela considera ainda que os cursos mais tradicionais de Matemática têm pouco efeito
em seu nível de compreensão (D´AMBROSIO, 2005).
A partir dessa constatação, estamos investigando em que medida interações realizadas
entre professores de Matemática e Pedagogos podem contribuir para o desenvolvimento
profissional dos mesmos, tendo em vista que, na licenciatura em Matemática o
conhecimento específico do conteúdo tem maior ênfase e na Pedagogia o conhecimento
pedagógico prevalece, ou ainda o “como ensinar” conforme esclarece Curi (2004).
Sobre esta questão Silva (2010) afirma que “[...] assim como os conhecimentos
específicos, os conhecimentos pedagógicos podem contribuir para o alcance das
capacidades requeridas [...]” para constituir-se professor, “[...] porém deixar a cargo do
licenciado fazer as articulações entre os dois tipos de conhecimentos trabalhados de
forma isolada parece utopia [...]” (p. 90).
Nesse sentido, alguns trabalhos investigativos nas últimas décadas têm se centrado na
formação dos professores que ensinam Matemática e em seu desenvolvimento
profissional, em certa medida, tais estudos de modo comum denunciam: o professor
possui lacunas no conhecimento específico dos conteúdos obtidos em nível de formação
inicial, seja ela em Pedagogia ou em Matemática e isso implica diretamente no processo
de ensino e aprendizagem dos alunos.
Neste cenário, pode-se observar que, entre as diversas explicações apresentadas para
essa formação fragilizada, acaba-se enfatizando, através de esclarecimentos dados pelos
“especialistas da área”, a visão de que o professor possui deficiências no domínio dos
conteúdos que irá lecionar, assim é necessário um “[...] processo de educação contínua
mediado pela reflexão e pela investigação sobre a prática [...]” (FIORENTINI et al, 2005,
p. 09), bem como buscar medidas que possam contribuir efetivamente para compreender
e construir de maneira coletiva alternativas para solucionar os problemas da prática
escolar no início da docência em Matemática.
Tal questão vem suscitando inúmeros debates. Como forma de não ficar apenas na
aparência do fenômeno, começou a se formar uma linha de investigação que vem se
preocupando prioritariamente com a formação do professor que ensina Matemática na
educação básica e em seu processo de desenvolvimento profissional.
2. A formação matemática dos professores: em busca de um referencial teórico
A Licenciatura em Pedagogia, destina-se no âmbito nacional à formação de professores
para atuação na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e no que
se refere aos conteúdos matemáticos que compõem o currículo da Educação Infantil e do
Ensino Fundamental que os pedagogos ensinarão alguns estudos apontam que é preciso
iniciar o trabalho com a Matemática favorecendo conhecimentos como: significado do
número natural e do sistema de numeração decimal; formas de exploração de
relações/regularidades; tanto em sequências e operações numéricas.
Já o curso de Licenciatura em Matemática, destina-se a formação de professores para
atuação tanto no Ensino Fundamental (ciclo II) quanto no Ensino Médio. Sobre a
organização os conteúdos matemáticos presentes nesse curso, alguns estudos
evidenciam que sua grade curricular precisa conter: Cálculo Diferencial e Integral, de
Análise Matemática, de Álgebra, de Geometria, de Estatística, de Combinatória, de
Probabilidade, entre outros que, segundo Curi (2011), se “[...] constituem nos chamados
conhecimentos substantivos do futuro professor”, haja vista que no curso de Matemática,
“há um grande número de horas destinadas à formação matemática [...]” (p. 88).
Desse modo, torna-se necessário, que os cursos de licenciatura tanto em Pedagogia
quanto em Matemática abordem tais conteúdos em um sentido amplo, que englobem
referenciais teórico-metodológicos sobre o que seja Matemática e seu ensino, de maneira
que possibilite aos futuros professores refletir sobre o ensino desses conteúdos ao longo
da educação básica.
Silva (2010), em estudos do curso de Licenciatura em Matemática, situa dois obstáculos
no que se refere à formação pedagógica e pedagógica do conteúdo, são eles: 1º)
dificuldades do corpo docente em propor um ensino que articule o conhecimento do
conteúdo com os conhecimentos pedagógicos; 2º) se refere à importância que os
acadêmicos dão às disciplinas que exigem menos dedicação para a aprovação (p. 91),
estas consideradas como as disciplinas pedagógicas.
A pesquisa realizada por Gatti (2009) e seus colaboradores, sobre os cursos de formação
de professores do Brasil, revela que, nas Licenciaturas em Pedagogia analisadas, “[...] as
disciplinas voltadas aos conteúdos a serem ensinados nas séries iniciais do ensino
fundamental constituem apenas 7,5% do conjunto” (p. 122). Dentre essas disciplinas, é
evidente, segundo a autora, que “[...] que os conteúdos específicos das disciplinas a
serem ministradas em sala de aula nas escolas não são objeto dos cursos de formação
inicial docente [...]” (GATTI, 2009, p. 122).
Nesse sentido, os conteúdos específicos “[...] são abordados de forma genérica ou
superficial no interior das disciplinas de metodologias e práticas de ensino, sugerindo
frágil associação com as práticas docentes” (GATTI, 2009, p. 152).
Esse dado também foi constatado por Curi (2004) que, em sua tese de doutorado, afirma
que os cursos de Pedagogia não se organizam de forma que possibilite o acesso dos
professores em formação aos conhecimentos matemáticos necessários para a docência.
A partir desta constatação, a literatura produzida nos últimos anos sobre a formação de
professores que ensinam Matemática (FIORENTINI et. al., 2005; NACARATO et. al,
2006; entre outras), tanto inicial quanto continuada, nos mostra que sua formação merece
um olhar crítico à sua configuração em sala de aula.
As constatações dos estudos e pesquisas até aqui mencionados, suscitam uma
indagação rica e promissora a ser explorada: se os cursos de Matemática apresentam
“deficiências” nas disciplinas pedagógicas e os cursos de Pedagogia nas disciplinas
específicas, quais seriam então as possíveis contribuições de uma interação entre ambos
no processo de se desenvolverem enquanto professores, bem como para a superação
dos dilemas encontrados ao ensinarem os conceitos matemáticos?
Nacarato et. al. (2009) enfatizam que existe uma multiplicidade de fatores que podem
interferir no desenvolvimento profissional docente, dentre os quais destacam as práticas
de pesquisas que oportunizam a reflexão sobre a prática, tal como a que pretendemos
desenvolver, sendo que estas podem ser, “[...] o trabalho compartilhado e colaborativo;
as práticas investigativas; as práticas coletivas e as reflexivas; e a adoção de práticas de
formação que possam desencadear a reflexão” (p. 124, grifo nosso).
Vasconcellos (2009), afirma que “[...] durante o período de formação o professor precisa
viver situações variadas, ligadas tanto à pesquisa, à leitura e à discussão de textos [...]”
(p. 59), no que incluímos a troca de experiências. Assim ressaltamos que o professor em
exercício de sua função necessita de uma interação com os pares, mas o que não
podemos perder de vista é que a realização dessas atividades precisa ser acompanhada
pelo devido aprofundamento do conhecimento, por parte dos mesmos, em relação aos
conteúdos que ensinam (VASCONCELLOS, 2009).
Podemos inferir como aponta Curi (2004), que quando se refere à formação escolar do
professor, o preparo acadêmico deste determina sua identidade no campo de
conhecimentos de sua especificidade, que serve de base para suas decisões
pedagógicas, nesse caso quais os conceitos matemáticos que ele considera importante
que o aluno aprenda nos primeiros anos de escolarização.
Nas últimas décadas, muito tem se estudado sobre os saberes necessários aos
professores e futuros professores formados tanto em Pedagogia quanto em Matemática,
tais estudos, de modo comum, evidenciam a falta de formação pedagógica e conceitual
em ambos os cursos de licenciatura.
Nacarato (2009) ressalta que “[...] essas futuras professoras trazem crenças arraigadas
sobre o que seja matemática, seu ensino e sua aprendizagem” (p. 23). Assim, essas
crenças podem contribuir para constituição do desenvolvimento profissional das mesmas
(NACARATO, et. al. 2009).
A autora coloca em xeque uma questão pertinente ao estudo que estamos
desenvolvendo: logo se os professores não têm um bom relacionamento com a
Matemática, a partir de constatações que a literatura vem apontando fortemente, como
seu ensino é realizado no período de transição do estado de estudante (acadêmico de
um curso de Licenciatura) para o de professor, em um processo de constituir-se no início
da docência?
Nossos questionamentos, nesse caso, nos levam a pensar e refletir em como se dá o
conhecimento matemático no início da docência, tomando como referência que conforme
coloca Nacarato (2009) “a formação dos professores está distante das tendências
curriculares”, então quais as orientações pedagógicas para o tratamento da disciplina de
Matemática, bem como quais são as dificuldades que professores iniciantes enfrentam
quando ingressam na profissão docente e têm de ensinar aquilo que nem sempre
aprenderam?
Essas inquietações nos permitem, por meio de estudos aprofundados na questão,
caracterizarmos como se dá o processo de iniciação à docência de jovens professores
egressos dos cursos de Pedagogia e Matemática.
Esses pressupostos são as bases preliminares de nossa pesquisa. Evidentemente
sabemos que “conceber a aprendizagem matemática como um cenário de investigação
ou um cenário/ambiente de aprendizagem requer uma nova postura do professor”
(NACARATO, et. al. 2009).
Contudo, é importante compreender que essa “nova postura” não se dará num contexto
em que o professor age sozinho, é preciso se investir em estudos e pesquisas que visem
oportunizar, aos professores iniciantes, uma reflexão permanente sobre os dilemas que
enfrentam no ingresso da carreira, pois entendemos que a aprendizagem da docência se
dá num processo de colaboração entre os pares.
Para que isso ocorra, acreditamos que o professor que ensina Matemática deve, no
decorrer de sua formação acadêmica, adquirir um repertório de saberes que envolva não
só os conhecimentos específicos ou os conhecimentos pedagógicos (metodológicos),
mas principalmente de articular esses saberes com a prática em sala de aula, esse
pressuposto valida nossa proposta de tese de doutorado, que visa, integrar, em um
processo de colaboração, professores da área pedagógica (Pedagogos) e professores da
área específica (Matemáticos).
Nacarato (et. al. 2009) enfatiza que sem dúvida os desafios postos a formação inicial de
professores que ensinam Matemática na escola básica são muitos, e que as práticas de
pesquisas que tratam dessas questões podem se tornar uma forma significativa para o
tratamento dos fundamentos matemáticos nos cursos de formação, uma vez que em
contato com outras experiências, o futuro professor pode ir desmistificando suas crenças
em relação à Matemática, e os cursos de formação possam enfim modificar o modelo do
profissional que têm, em seu início de carreira, o desafio de ensinar o que nem sempre
se aprendeu.
De modo comum, a prática docente do iniciante pode ser analisada levando-se em conta
a instituição na qual ele está inserido e exerce suas funções. Nesse sentido, é importante
que a equipe escolar ofereça a esse professor espaços e momentos para reflexões
acerca de seu exercício e até mesmo situações que possam promover a superação de
suas dificuldades.
Faz-se necessário conhecer o tipo de formação que estes profissionais obtiveram em
nível inicial, pois como assinala Nacarato (2009) é importante saber quais experiências
com a Matemática os professores vivenciaram durante a escolarização. Nesse sentido,
torna-se habitual a existência da produção de ideias novas em Matemática serem
intensas, porém com poucos resultados na prática de ensino, principalmente por aqueles
que iniciam a docência. É esperado dos professores iniciantes uma nova prática, uma
busca por novos caminhos e mesmo assim eles tendem a repetir os modelos que tiveram
durante a sua vida escolar com os mesmos comportamentos os quais criticavam quando
eram alunos.
Nesta perspectiva, os conhecimentos dos professores não podem ser considerados
acabados, imutáveis, uma vez que estes são aprimorados e reconfigurados no decorrer
da vida do professor ou do futuro professor, em relações que o mesmo estabelece
inclusive nas relações de estágio na disciplina (ROESLER e LOPES, 2009).
Sem dúvidas, os desafios presentes para a formação dos professores que atuam nos
primeiros anos de escolarização são grandes. Nacarato, Passos e Mengali (2009)
esclarecem que no que se refere à formação inicial “o desafio consiste em criar contextos
em que as crenças que esses futuros professores foram constituindo ao longo de sua
formação possam ser problematizadas e colocadas em reflexão, e ao mesmo tempo
possam tomar contato com fundamentos da Matemática de forma integrada às questões
curriculares e pedagógicas, de acordo com as tendências em Educação Matemática”, ao
que incluímos considerar o percurso da fase transição do estado de estudante para o de
professor.
Nesse cenário, não só concordamos com as autoras como também incluímos a
relevância de se analisar as condições presentes para construir a prática docente,
compreendendo e refletindo sobre o que é ser um professor, bem como identificar os
saberes e conhecimentos com os quais estes profissionais vão se apropriando e que
possam vir a contribuir para uma qualidade melhor no ensino de Matemática no período
de iniciação à docência dos jovens professores egressos dos cursos de licenciatura em
Pedagogia e Matemática.
A carreira de um professor se constitui em nível prático e empírico que são validados
pelos resultados obtidos na sua ação educativa. Nessa perspectiva, o professor também
se forma no dia a dia, vivenciando as realidades presentes no contexto escolar por meio
de sua ação pedagógica, que na maioria das vezes é compreendida somente quando ele
inicia sua carreira docente.
Neste sentido, o início da docência é entendido aqui como uma das principais fases do
desenvolvimento profissional dos professores que ensinam Matemática, razão pela qual a
presente proposta de tese abordará as interações e aprendizagens realizadas pelos
professores no ingresso de sua carreira.
Desse modo, temos nos indagado: Que saberes estes profissionais mobilizam no
processo de se constituírem como professores que ensinam Matemática? Em que
medida aproximações entre Pedagogos e Matemáticos pode ajudar os professores na
“sobrevivência no início da docência”, bem como para superação das dificuldades
encontradas ao lecionarem?
Sobre os fatores da formação inicial dos professores, entendemos que existe a
necessidade de se conhecer e discutir as culturas e as práticas escolares e de se refletir
sobre as dicotomias ainda presentes na Licenciatura em Pedagogia e Matemática, que
envolvem: relação teoria e prática; escola e universidade, bem como conteúdos
específicos e pedagógicos (GAMA, 2009).
Acreditamos que por meio da constituição de grupos de trabalho colaborativo, em que a
reflexão se torna a base para as ações, os professores iniciantes poderão amenizar suas
dificuldades no processo de aprender a ser professor, bem como servirá de tentativa para
superar a dicotomia conteúdos específicos e pedagógicos ainda presente nos cursos de
licenciatura.
3. A pesquisa ação-colaborativa como possibilidade de formação
Foi estabelecida como metodologia deste estudo uma investigação de cunho qualitativo,
que permite compreender o contexto no seu cenário natural e preservar a complexidade
do comportamento humano, observar fenômenos em um pequeno grupo, interpretar
comportamentos e técnicas de observação da realidade, através de participação em
ações do grupo, por meio de entrevistas e conversas para descobrir as interpretações
sobre as situações observadas, permitindo comparar e interpretar as respostas
encontradas em situações adversas (LUDKE e ANDRÉ, 1995).
Nessa perspectiva, este estudo se coloca frente às questões de socialização do professor
no início da docência em Matemática, bem como busca propiciar nos encontros
propostos interações entre os pares, e o foco central se encontra na realização de “[...]
descrições detalhadas de situações, eventos, pessoas, interações e comportamentos que
são observáveis, incorporando a voz dos participantes, suas experiências, atitudes,
crenças, pensamentos e reflexões [...]” (SERRANO, 1994, apud ESTEBAN, 2010, p. 125,
grifo nosso).
No campo da pesquisa qualitativa existem várias abordagens para a situação a ser
estudada. No momento, a que mais se aproxima desta proposta de tese é a pesquisa-
ação colaborativa por estar “[...] localizada na metodologia da pesquisa que orienta à
prática educacional [...]” (ESTEBAN, 2010, p. 167). Assim, a pesquisa colaborativa, “[...]
pode ser considerada uma modalidade da pesquisa-ação cujo elemento fundamental
reside na colaboração e no trabalho conjunto entre pesquisadores e educadores, sem
excluir outros membros da comunidade escolar” (ESTEBAN, 2010, p. 179, grifo nosso).
A opção por tal abordagem metodológica se justifica pelo fato de que na pesquisa-ação
colaborativa, “[...] o fim último é o desenvolvimento profissional do docente e a produção
de conhecimento situacional e útil [...]” (ESTEBAN, 2010, p. 180), em concordância com a
autora, acreditamos que a pesquisa colaborativa não só é uma forte via de
desenvolvimento para a formação e o desenvolvimento profissional dos professores
como também para a formação inicial dos mesmos (ESTEBAN, 2010).
Cabe destacar que o termo desenvolvimento profissional traz uma nova perspectiva para
a formação docente pelo fato de conceber o professor como capaz de produzir sua
própria aprendizagem e saberes a partir da prática pedagógica (PONTE, 1998). Neste
sentido, o desenvolvimento profissional pode ser entendido como “[...] um processo de
aprendizagens que acontece ao longo da carreira, envolvendo combinação de etapas
formais e não formais que não se limitam à iniciação à docência e à formação continuada
[...]” (ROCHA e FIORENTINI, 2009, p. 126) e que envolve ainda a formação inicial dos
professores, que de acordo com Marcelo Garcia (1999) deve ser tratada como uma fase
primordial do desenvolvimento docente.
Assim, a presente pesquisa é subsidiada no município de Naviraí (MS) e conta com 8
professores iniciantes que foram encontrados a partir de um mapeamento inicial que
realizamos junto a Gerência Municipal de Educação (GEMED), bem como a Secretaria
Estadual de Educação (SED).
Os professores participantes do estudo têm, em média, entre 8 meses à 3 anos de
docência, sendo estes, 7 licenciados em Pedagogia e 1 licenciado em Matemática. A
proposta se fundamenta em encontros quinzenais ocorridos nas dependências de uma
escola estadual em que pesquisador e professores iniciantes discutem problemas
vivenciados nas aulas de Matemática com vistas a superações dos mesmos a partir da
prática de colaboração entre os pares.
Nesse contexto, acreditamos que por meio da metodologia de trabalho colaborativo1
, o
grupo constituído, como nosso objeto central de estudo, pode ser entendido como uma
comunidade em que a prática comum é tanto o ensino de Matemática como as
contribuições das reuniões para o desenvolvimento profissional dos professores
participantes.
Gama (2007) enriquece nosso entendimento, quando explica que a essência do trabalho
colaborativo é a “[...] prática coletiva centrada no estudo, na investigação e na reflexão
1
Colaboração aqui entendida como troca de experiência, bem como a socialização dos
professores iniciantes, o que não define o grupo de professores como um grupo colaborativo, haja
vista que isso demanda uma série de características que não é o foco central de nossa tese.
sobre a prática (...) nas escolas, objetivando a construção de conhecimentos voltados ao
desenvolvimento profissional e pessoal dos professores [...]” (p. 146, grifo nosso).
Ressaltamos ainda que a potencialidade dessa metodologia de pesquisa encontra
respaldo no fato de que os diferentes olhares sobre o ensino devido aos diversos níveis e
lugares nos quais cada professor participante do grupo atua2
permitem uma riqueza de
experiências que, ao serem compartilhadas com o “outro” permitem a reflexão individual
sobre a ação pedagógica. “O próprio ato de compartilhar torna-se uma tarefa reflexiva,
pois preciso pensar como dizer sobre o que eu faço e depois preciso interpretar o que o
outro está entendendo sobre o que eu digo” (CRISTOVÃO, 2009, p. 25).
Nossa tese inicial é a de que neste cenário de compartilhar experiências “todos
aprendem” daí a validação da metodologia proposta: a pesquisa-ação colaborativa.
4. A constituição do grupo e algumas conclusões
Conforme já destacado, temos 8 professores participantes da pesquisa. Antes de
chegarmos a esse número, fizemos um levantamento inicial para ter dados quantitativos
sobre quantos professores iniciantes estavam em exercício no município de Naviraí (MS).
Durante esse processo inicial, conseguimos mapear, a partir de dados fornecidos tanto
pela secretaria municipal de educação quanto pela secretaria estadual, 15 professores,
sendo 10 licenciados em Pedagogia e 5 em Matemática. O número de professores da
área específica é relativamente pequeno e isso é uma realidade brasileira, pois estudos
evidenciam a falta de profissionais da área de Matemática no mercado de trabalho.
Tivemos acesso a tais dados em meados do mês de março de 2013.
Com esses dados em mãos, entramos em contato com as escolas e marcamos um
encontro inicial com cada professor, na ocasião explicitamos os objetivos da pesquisa e
fizemos o convite para participação voluntária no estudo. Logo, chegamos ao número de
9 interessados em contribuir conosco, sendo 7 pedagogos e 2 matemáticos. Assim,
esses professores assinaram o termo de consentimento para participação na pesquisa e
voltamos a entrar em contato com os mesmos em julho para marcarmos uma primeira
reunião do grupo em agosto de 2013.
Ao chegarmos a uma das escolas, tivemos a notícia que uma professora de Matemática
havia desistido de dar aulas devido a problemas de “choque com a realidade”, a primeira
fase do ingresso na carreira do magistério identificada por Huberman (1995) e, com isso,
ficamos com 8 professores participantes. Após esse momento de retomada nas escolas,
marcamos a primeira reunião e demos início aos encontros na perspectiva de contribuir
com o desenvolvimento profissional dos sujeitos envolvidos.
Na primeira reunião, o pesquisador apresentou o projeto de pesquisa aos professores e
esclareceu algumas dúvidas quanto ao procedimento que seria adotado nos encontros
2
Temos ciência de que os conteúdos curriculares ensinados, pela via da prática do professor, são
diferentes por se tratarem de dois níveis da Educação Básica (1º ao 5º ano no caso dos
Pedagogos e 6º ao 9º ano com os professores de Matemática), porém, acrescentamos que é aí
que se encontra a relevância desta interação. Pela tradição escolar, os alunos que ingressam na
segunda etapa do Ensino Fundamental (6º ao 9º) aprenderam Matemática com o professor
formado em Pedagogia e agora serão ensinados por professores da área específica, os
professores formados em Matemática, isto nos aponta o quanto parece ser relevante este diálogo
entre os professores das duas etapas do Ensino Fundamental.
com o grupo, pois a proposta é gravar todos os encontros em áudio para posterior
transcrição e análise das falas.
Nessa ocasião, pesquisador e professores, ainda um pouco distantes, tentaram estreitar
os laços a partir de uma dinâmica de apresentação ao narrarem como se
sentiram/sentem nesse processo de início da carreira. Os dados não se diferem muito do
que a literatura vem apontando: problemas com indisciplina na sala de aula; o fato de se
sentirem muitas vezes sozinhos sem apoio dos colegas mais experientes; falta de
conhecimento pedagógico e específico de conteúdos no caso da Matemática;
dificuldades em se relacionar com a família.
A base reflexiva tem sido o pressuposto básico das reuniões do grupo, pesquisador e
professores iniciantes relatam suas vivências expondo sempre as dificuldades teórico-
metodológicas nas aulas de Matemática e, assim, pensamos em temas para discutirmos
nas reuniões futuras. A relação estabelecida entre os membros do grupo nos leva a
acreditar que
[...] a vivência colaborativa pode ser a base dessa transformação: é
nessa vivência que percebemos a complexidade da prática pedagógica e
que entendemos que ensinar não é apenas mostrar aos alunos as
respostas certas e os meios de se chegar a ela, mas desenvolver neles a
capacidade de questionar, de investigar e buscar também suas próprias
questões e seus caminhos (CRISTOVÃO, 2009, p. 23).
Nos encontros, direcionados de acordo com a necessidade formativa dos professores,
cada um apresenta o modo como tem conduzido suas aulas de Matemática e os demais
opinam sobre como poderíamos melhorar a prática ou ainda esclarecem como ministram
a aula sobre o tema discutido em sua turma.
Assim, a pesquisa encontra-se, quando da escrita deste texto, em sua 4ª reunião com os
professores e os temas debatidos e que promoveram a interação entre todos foram/são:
dificuldades na abordagem do sistema de numeração decimal, estruturas multiplicativas,
a utilização jogos e materiais concretos no ensino de Matemática.
A interação entre a professora de Matemática e os professores dos anos iniciais do
Ensino Fundamental tem revelado algumas possibilidades ricas e promissoras a ser
exploradas no contexto das aulas. A troca de experiência entre os professores
oportunizou descobrirmos alguns pontos convergentes entre suas práticas, bem como
novas aprendizagens no grupo. No caso da professora de Matemática, durante as
reuniões, ela tem relatado o quanto as ideias de como abordar os conteúdos nas aulas,
propostas pelos professores licenciados em Pedagogia, tem contribuído para que seus
alunos participem mais das atividades que propõe e os professores dos anos iniciais
expõem que ter uma professora de Matemática no grupo os auxilia melhor quanto aos
procedimentos específicos dos conteúdos, ou seja, eles aprendem um pouco mais dos
conceitos durante as discussões.
Em suma, os dados da pesquisa evidenciam que encontrar a relação entre os conteúdos
específicos e os conteúdos pedagógicos tem sido a base preliminar das reflexões do
grupo durante o percurso de se desenvolverem profissionalmente no início da carreira
docente.
Referências
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ensinar Matemática e de crenças e atitudes que interferem na constituição desses
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ENTRE A FORMAÇÃO INICIAL E O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL: ALGUNS DILEMAS ENFRENTADOS POR PROFESSORES INICIANTES NAS AULAS DE MATEMÁTICA

  • 1. Problemas sobre os professores principiantes em seus processos de inserção profissional INFORME DE INVESTIGAÇÃO ENTRE A FORMAÇÃO INICIAL E O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL: ALGUNS DILEMAS ENFRENTADOS POR PROFESSORES INICIANTES NAS AULAS DE MATEMÁTICA CIRÍACO, Klinger Teodoro klingerufms@hotmail.com Universidade Estadual Paulista – FCT/UNESP MORELATTI, Maria Raquel Miotto mraquelm@terra.com.br Universidade Estadual Paulista – FCT/UNESP Palavras-chave: Pesquisa colaborativa – Formação de Professores – Início da Carreira – Ensino de Matemática. 1. Entre o específico e o pedagógico: o problema da pesquisa O objetivo geral desta proposta de tese consiste em compreender as potencialidades, no processo de aprendizagem da docência, de interações curriculares e conhecimentos da trajetória de formação de Pedagogos e Matemáticos. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que tem como sujeitos professores egressos dos cursos de Pedagogia e Matemática que iniciaram recentemente atividades pedagógicas em escolas públicas municipais e estaduais na cidade de Naviraí (MS). Para tal, serão analisados dados obtidos em observações das reuniões e entrevistas coletadas junto ao grupo constituído de professores iniciantes, no qual são propostas trocas de conhecimentos, abordando os dilemas enfrentados ao ensinarem Matemática. Como eixo teórico norteador, é utilizado um referencial que contempla os modelos de formação, base da docência e o processo de ensino-aprendizagem de conceitos, enfocando os conhecimentos do professor. Como eixo metodológico, utilizamos a pesquisa-ação colaborativa com o intuito de auxiliar/orientar os professores, em início de carreira, a partir das interações propiciadas nos encontros do grupo na busca de seu desenvolvimento profissional. Este termo traz uma nova perspectiva para a formação docente pelo fato de conceber o professor como capaz de produzir sua própria aprendizagem e saberes a partir da prática pedagógica, neste sentido o desenvolvimento profissional pode ser entendido como um processo de aprendizagens que acontece ao longo da carreira, envolvendo combinação de etapas formais e não formais que não se limitam à iniciação à docência e à formação continuada, que envolve ainda a formação inicial dos professores, fase que deve ser tratada como primordial do desenvolvimento docente. Da análise dos dados, espera-se que os resultados revelem indícios da potencialidade da troca de experiência, bem como
  • 2. das discussões entre Pedagogos e Matemáticos para o processo de desenvolvimento profissional dos mesmos. Sem dúvidas são muitos desafios postos à formação inicial de professores que ensinam Matemática em nosso país, talvez a maior deles, segundo D´ Ambrosio (2005), seja a determinação do conteúdo necessário para que se obtenha o melhor desempenho possível na prática escolar. Para a autora, avaliando a eficácia de professores em serviço, se percebe que uma das grandes dificuldades é a “[...] falta de compreensão do conteúdo de matemática [...]” (p. 20), ela considera ainda que os cursos mais tradicionais de Matemática têm pouco efeito em seu nível de compreensão (D´AMBROSIO, 2005). A partir dessa constatação, estamos investigando em que medida interações realizadas entre professores de Matemática e Pedagogos podem contribuir para o desenvolvimento profissional dos mesmos, tendo em vista que, na licenciatura em Matemática o conhecimento específico do conteúdo tem maior ênfase e na Pedagogia o conhecimento pedagógico prevalece, ou ainda o “como ensinar” conforme esclarece Curi (2004). Sobre esta questão Silva (2010) afirma que “[...] assim como os conhecimentos específicos, os conhecimentos pedagógicos podem contribuir para o alcance das capacidades requeridas [...]” para constituir-se professor, “[...] porém deixar a cargo do licenciado fazer as articulações entre os dois tipos de conhecimentos trabalhados de forma isolada parece utopia [...]” (p. 90). Nesse sentido, alguns trabalhos investigativos nas últimas décadas têm se centrado na formação dos professores que ensinam Matemática e em seu desenvolvimento profissional, em certa medida, tais estudos de modo comum denunciam: o professor possui lacunas no conhecimento específico dos conteúdos obtidos em nível de formação inicial, seja ela em Pedagogia ou em Matemática e isso implica diretamente no processo de ensino e aprendizagem dos alunos. Neste cenário, pode-se observar que, entre as diversas explicações apresentadas para essa formação fragilizada, acaba-se enfatizando, através de esclarecimentos dados pelos “especialistas da área”, a visão de que o professor possui deficiências no domínio dos conteúdos que irá lecionar, assim é necessário um “[...] processo de educação contínua mediado pela reflexão e pela investigação sobre a prática [...]” (FIORENTINI et al, 2005, p. 09), bem como buscar medidas que possam contribuir efetivamente para compreender e construir de maneira coletiva alternativas para solucionar os problemas da prática escolar no início da docência em Matemática. Tal questão vem suscitando inúmeros debates. Como forma de não ficar apenas na aparência do fenômeno, começou a se formar uma linha de investigação que vem se preocupando prioritariamente com a formação do professor que ensina Matemática na educação básica e em seu processo de desenvolvimento profissional. 2. A formação matemática dos professores: em busca de um referencial teórico A Licenciatura em Pedagogia, destina-se no âmbito nacional à formação de professores para atuação na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e no que se refere aos conteúdos matemáticos que compõem o currículo da Educação Infantil e do Ensino Fundamental que os pedagogos ensinarão alguns estudos apontam que é preciso iniciar o trabalho com a Matemática favorecendo conhecimentos como: significado do
  • 3. número natural e do sistema de numeração decimal; formas de exploração de relações/regularidades; tanto em sequências e operações numéricas. Já o curso de Licenciatura em Matemática, destina-se a formação de professores para atuação tanto no Ensino Fundamental (ciclo II) quanto no Ensino Médio. Sobre a organização os conteúdos matemáticos presentes nesse curso, alguns estudos evidenciam que sua grade curricular precisa conter: Cálculo Diferencial e Integral, de Análise Matemática, de Álgebra, de Geometria, de Estatística, de Combinatória, de Probabilidade, entre outros que, segundo Curi (2011), se “[...] constituem nos chamados conhecimentos substantivos do futuro professor”, haja vista que no curso de Matemática, “há um grande número de horas destinadas à formação matemática [...]” (p. 88). Desse modo, torna-se necessário, que os cursos de licenciatura tanto em Pedagogia quanto em Matemática abordem tais conteúdos em um sentido amplo, que englobem referenciais teórico-metodológicos sobre o que seja Matemática e seu ensino, de maneira que possibilite aos futuros professores refletir sobre o ensino desses conteúdos ao longo da educação básica. Silva (2010), em estudos do curso de Licenciatura em Matemática, situa dois obstáculos no que se refere à formação pedagógica e pedagógica do conteúdo, são eles: 1º) dificuldades do corpo docente em propor um ensino que articule o conhecimento do conteúdo com os conhecimentos pedagógicos; 2º) se refere à importância que os acadêmicos dão às disciplinas que exigem menos dedicação para a aprovação (p. 91), estas consideradas como as disciplinas pedagógicas. A pesquisa realizada por Gatti (2009) e seus colaboradores, sobre os cursos de formação de professores do Brasil, revela que, nas Licenciaturas em Pedagogia analisadas, “[...] as disciplinas voltadas aos conteúdos a serem ensinados nas séries iniciais do ensino fundamental constituem apenas 7,5% do conjunto” (p. 122). Dentre essas disciplinas, é evidente, segundo a autora, que “[...] que os conteúdos específicos das disciplinas a serem ministradas em sala de aula nas escolas não são objeto dos cursos de formação inicial docente [...]” (GATTI, 2009, p. 122). Nesse sentido, os conteúdos específicos “[...] são abordados de forma genérica ou superficial no interior das disciplinas de metodologias e práticas de ensino, sugerindo frágil associação com as práticas docentes” (GATTI, 2009, p. 152). Esse dado também foi constatado por Curi (2004) que, em sua tese de doutorado, afirma que os cursos de Pedagogia não se organizam de forma que possibilite o acesso dos professores em formação aos conhecimentos matemáticos necessários para a docência. A partir desta constatação, a literatura produzida nos últimos anos sobre a formação de professores que ensinam Matemática (FIORENTINI et. al., 2005; NACARATO et. al, 2006; entre outras), tanto inicial quanto continuada, nos mostra que sua formação merece um olhar crítico à sua configuração em sala de aula. As constatações dos estudos e pesquisas até aqui mencionados, suscitam uma indagação rica e promissora a ser explorada: se os cursos de Matemática apresentam “deficiências” nas disciplinas pedagógicas e os cursos de Pedagogia nas disciplinas específicas, quais seriam então as possíveis contribuições de uma interação entre ambos no processo de se desenvolverem enquanto professores, bem como para a superação dos dilemas encontrados ao ensinarem os conceitos matemáticos? Nacarato et. al. (2009) enfatizam que existe uma multiplicidade de fatores que podem interferir no desenvolvimento profissional docente, dentre os quais destacam as práticas
  • 4. de pesquisas que oportunizam a reflexão sobre a prática, tal como a que pretendemos desenvolver, sendo que estas podem ser, “[...] o trabalho compartilhado e colaborativo; as práticas investigativas; as práticas coletivas e as reflexivas; e a adoção de práticas de formação que possam desencadear a reflexão” (p. 124, grifo nosso). Vasconcellos (2009), afirma que “[...] durante o período de formação o professor precisa viver situações variadas, ligadas tanto à pesquisa, à leitura e à discussão de textos [...]” (p. 59), no que incluímos a troca de experiências. Assim ressaltamos que o professor em exercício de sua função necessita de uma interação com os pares, mas o que não podemos perder de vista é que a realização dessas atividades precisa ser acompanhada pelo devido aprofundamento do conhecimento, por parte dos mesmos, em relação aos conteúdos que ensinam (VASCONCELLOS, 2009). Podemos inferir como aponta Curi (2004), que quando se refere à formação escolar do professor, o preparo acadêmico deste determina sua identidade no campo de conhecimentos de sua especificidade, que serve de base para suas decisões pedagógicas, nesse caso quais os conceitos matemáticos que ele considera importante que o aluno aprenda nos primeiros anos de escolarização. Nas últimas décadas, muito tem se estudado sobre os saberes necessários aos professores e futuros professores formados tanto em Pedagogia quanto em Matemática, tais estudos, de modo comum, evidenciam a falta de formação pedagógica e conceitual em ambos os cursos de licenciatura. Nacarato (2009) ressalta que “[...] essas futuras professoras trazem crenças arraigadas sobre o que seja matemática, seu ensino e sua aprendizagem” (p. 23). Assim, essas crenças podem contribuir para constituição do desenvolvimento profissional das mesmas (NACARATO, et. al. 2009). A autora coloca em xeque uma questão pertinente ao estudo que estamos desenvolvendo: logo se os professores não têm um bom relacionamento com a Matemática, a partir de constatações que a literatura vem apontando fortemente, como seu ensino é realizado no período de transição do estado de estudante (acadêmico de um curso de Licenciatura) para o de professor, em um processo de constituir-se no início da docência? Nossos questionamentos, nesse caso, nos levam a pensar e refletir em como se dá o conhecimento matemático no início da docência, tomando como referência que conforme coloca Nacarato (2009) “a formação dos professores está distante das tendências curriculares”, então quais as orientações pedagógicas para o tratamento da disciplina de Matemática, bem como quais são as dificuldades que professores iniciantes enfrentam quando ingressam na profissão docente e têm de ensinar aquilo que nem sempre aprenderam? Essas inquietações nos permitem, por meio de estudos aprofundados na questão, caracterizarmos como se dá o processo de iniciação à docência de jovens professores egressos dos cursos de Pedagogia e Matemática. Esses pressupostos são as bases preliminares de nossa pesquisa. Evidentemente sabemos que “conceber a aprendizagem matemática como um cenário de investigação ou um cenário/ambiente de aprendizagem requer uma nova postura do professor” (NACARATO, et. al. 2009). Contudo, é importante compreender que essa “nova postura” não se dará num contexto em que o professor age sozinho, é preciso se investir em estudos e pesquisas que visem
  • 5. oportunizar, aos professores iniciantes, uma reflexão permanente sobre os dilemas que enfrentam no ingresso da carreira, pois entendemos que a aprendizagem da docência se dá num processo de colaboração entre os pares. Para que isso ocorra, acreditamos que o professor que ensina Matemática deve, no decorrer de sua formação acadêmica, adquirir um repertório de saberes que envolva não só os conhecimentos específicos ou os conhecimentos pedagógicos (metodológicos), mas principalmente de articular esses saberes com a prática em sala de aula, esse pressuposto valida nossa proposta de tese de doutorado, que visa, integrar, em um processo de colaboração, professores da área pedagógica (Pedagogos) e professores da área específica (Matemáticos). Nacarato (et. al. 2009) enfatiza que sem dúvida os desafios postos a formação inicial de professores que ensinam Matemática na escola básica são muitos, e que as práticas de pesquisas que tratam dessas questões podem se tornar uma forma significativa para o tratamento dos fundamentos matemáticos nos cursos de formação, uma vez que em contato com outras experiências, o futuro professor pode ir desmistificando suas crenças em relação à Matemática, e os cursos de formação possam enfim modificar o modelo do profissional que têm, em seu início de carreira, o desafio de ensinar o que nem sempre se aprendeu. De modo comum, a prática docente do iniciante pode ser analisada levando-se em conta a instituição na qual ele está inserido e exerce suas funções. Nesse sentido, é importante que a equipe escolar ofereça a esse professor espaços e momentos para reflexões acerca de seu exercício e até mesmo situações que possam promover a superação de suas dificuldades. Faz-se necessário conhecer o tipo de formação que estes profissionais obtiveram em nível inicial, pois como assinala Nacarato (2009) é importante saber quais experiências com a Matemática os professores vivenciaram durante a escolarização. Nesse sentido, torna-se habitual a existência da produção de ideias novas em Matemática serem intensas, porém com poucos resultados na prática de ensino, principalmente por aqueles que iniciam a docência. É esperado dos professores iniciantes uma nova prática, uma busca por novos caminhos e mesmo assim eles tendem a repetir os modelos que tiveram durante a sua vida escolar com os mesmos comportamentos os quais criticavam quando eram alunos. Nesta perspectiva, os conhecimentos dos professores não podem ser considerados acabados, imutáveis, uma vez que estes são aprimorados e reconfigurados no decorrer da vida do professor ou do futuro professor, em relações que o mesmo estabelece inclusive nas relações de estágio na disciplina (ROESLER e LOPES, 2009). Sem dúvidas, os desafios presentes para a formação dos professores que atuam nos primeiros anos de escolarização são grandes. Nacarato, Passos e Mengali (2009) esclarecem que no que se refere à formação inicial “o desafio consiste em criar contextos em que as crenças que esses futuros professores foram constituindo ao longo de sua formação possam ser problematizadas e colocadas em reflexão, e ao mesmo tempo possam tomar contato com fundamentos da Matemática de forma integrada às questões curriculares e pedagógicas, de acordo com as tendências em Educação Matemática”, ao que incluímos considerar o percurso da fase transição do estado de estudante para o de professor.
  • 6. Nesse cenário, não só concordamos com as autoras como também incluímos a relevância de se analisar as condições presentes para construir a prática docente, compreendendo e refletindo sobre o que é ser um professor, bem como identificar os saberes e conhecimentos com os quais estes profissionais vão se apropriando e que possam vir a contribuir para uma qualidade melhor no ensino de Matemática no período de iniciação à docência dos jovens professores egressos dos cursos de licenciatura em Pedagogia e Matemática. A carreira de um professor se constitui em nível prático e empírico que são validados pelos resultados obtidos na sua ação educativa. Nessa perspectiva, o professor também se forma no dia a dia, vivenciando as realidades presentes no contexto escolar por meio de sua ação pedagógica, que na maioria das vezes é compreendida somente quando ele inicia sua carreira docente. Neste sentido, o início da docência é entendido aqui como uma das principais fases do desenvolvimento profissional dos professores que ensinam Matemática, razão pela qual a presente proposta de tese abordará as interações e aprendizagens realizadas pelos professores no ingresso de sua carreira. Desse modo, temos nos indagado: Que saberes estes profissionais mobilizam no processo de se constituírem como professores que ensinam Matemática? Em que medida aproximações entre Pedagogos e Matemáticos pode ajudar os professores na “sobrevivência no início da docência”, bem como para superação das dificuldades encontradas ao lecionarem? Sobre os fatores da formação inicial dos professores, entendemos que existe a necessidade de se conhecer e discutir as culturas e as práticas escolares e de se refletir sobre as dicotomias ainda presentes na Licenciatura em Pedagogia e Matemática, que envolvem: relação teoria e prática; escola e universidade, bem como conteúdos específicos e pedagógicos (GAMA, 2009). Acreditamos que por meio da constituição de grupos de trabalho colaborativo, em que a reflexão se torna a base para as ações, os professores iniciantes poderão amenizar suas dificuldades no processo de aprender a ser professor, bem como servirá de tentativa para superar a dicotomia conteúdos específicos e pedagógicos ainda presente nos cursos de licenciatura. 3. A pesquisa ação-colaborativa como possibilidade de formação Foi estabelecida como metodologia deste estudo uma investigação de cunho qualitativo, que permite compreender o contexto no seu cenário natural e preservar a complexidade do comportamento humano, observar fenômenos em um pequeno grupo, interpretar comportamentos e técnicas de observação da realidade, através de participação em ações do grupo, por meio de entrevistas e conversas para descobrir as interpretações sobre as situações observadas, permitindo comparar e interpretar as respostas encontradas em situações adversas (LUDKE e ANDRÉ, 1995). Nessa perspectiva, este estudo se coloca frente às questões de socialização do professor no início da docência em Matemática, bem como busca propiciar nos encontros propostos interações entre os pares, e o foco central se encontra na realização de “[...] descrições detalhadas de situações, eventos, pessoas, interações e comportamentos que são observáveis, incorporando a voz dos participantes, suas experiências, atitudes,
  • 7. crenças, pensamentos e reflexões [...]” (SERRANO, 1994, apud ESTEBAN, 2010, p. 125, grifo nosso). No campo da pesquisa qualitativa existem várias abordagens para a situação a ser estudada. No momento, a que mais se aproxima desta proposta de tese é a pesquisa- ação colaborativa por estar “[...] localizada na metodologia da pesquisa que orienta à prática educacional [...]” (ESTEBAN, 2010, p. 167). Assim, a pesquisa colaborativa, “[...] pode ser considerada uma modalidade da pesquisa-ação cujo elemento fundamental reside na colaboração e no trabalho conjunto entre pesquisadores e educadores, sem excluir outros membros da comunidade escolar” (ESTEBAN, 2010, p. 179, grifo nosso). A opção por tal abordagem metodológica se justifica pelo fato de que na pesquisa-ação colaborativa, “[...] o fim último é o desenvolvimento profissional do docente e a produção de conhecimento situacional e útil [...]” (ESTEBAN, 2010, p. 180), em concordância com a autora, acreditamos que a pesquisa colaborativa não só é uma forte via de desenvolvimento para a formação e o desenvolvimento profissional dos professores como também para a formação inicial dos mesmos (ESTEBAN, 2010). Cabe destacar que o termo desenvolvimento profissional traz uma nova perspectiva para a formação docente pelo fato de conceber o professor como capaz de produzir sua própria aprendizagem e saberes a partir da prática pedagógica (PONTE, 1998). Neste sentido, o desenvolvimento profissional pode ser entendido como “[...] um processo de aprendizagens que acontece ao longo da carreira, envolvendo combinação de etapas formais e não formais que não se limitam à iniciação à docência e à formação continuada [...]” (ROCHA e FIORENTINI, 2009, p. 126) e que envolve ainda a formação inicial dos professores, que de acordo com Marcelo Garcia (1999) deve ser tratada como uma fase primordial do desenvolvimento docente. Assim, a presente pesquisa é subsidiada no município de Naviraí (MS) e conta com 8 professores iniciantes que foram encontrados a partir de um mapeamento inicial que realizamos junto a Gerência Municipal de Educação (GEMED), bem como a Secretaria Estadual de Educação (SED). Os professores participantes do estudo têm, em média, entre 8 meses à 3 anos de docência, sendo estes, 7 licenciados em Pedagogia e 1 licenciado em Matemática. A proposta se fundamenta em encontros quinzenais ocorridos nas dependências de uma escola estadual em que pesquisador e professores iniciantes discutem problemas vivenciados nas aulas de Matemática com vistas a superações dos mesmos a partir da prática de colaboração entre os pares. Nesse contexto, acreditamos que por meio da metodologia de trabalho colaborativo1 , o grupo constituído, como nosso objeto central de estudo, pode ser entendido como uma comunidade em que a prática comum é tanto o ensino de Matemática como as contribuições das reuniões para o desenvolvimento profissional dos professores participantes. Gama (2007) enriquece nosso entendimento, quando explica que a essência do trabalho colaborativo é a “[...] prática coletiva centrada no estudo, na investigação e na reflexão 1 Colaboração aqui entendida como troca de experiência, bem como a socialização dos professores iniciantes, o que não define o grupo de professores como um grupo colaborativo, haja vista que isso demanda uma série de características que não é o foco central de nossa tese.
  • 8. sobre a prática (...) nas escolas, objetivando a construção de conhecimentos voltados ao desenvolvimento profissional e pessoal dos professores [...]” (p. 146, grifo nosso). Ressaltamos ainda que a potencialidade dessa metodologia de pesquisa encontra respaldo no fato de que os diferentes olhares sobre o ensino devido aos diversos níveis e lugares nos quais cada professor participante do grupo atua2 permitem uma riqueza de experiências que, ao serem compartilhadas com o “outro” permitem a reflexão individual sobre a ação pedagógica. “O próprio ato de compartilhar torna-se uma tarefa reflexiva, pois preciso pensar como dizer sobre o que eu faço e depois preciso interpretar o que o outro está entendendo sobre o que eu digo” (CRISTOVÃO, 2009, p. 25). Nossa tese inicial é a de que neste cenário de compartilhar experiências “todos aprendem” daí a validação da metodologia proposta: a pesquisa-ação colaborativa. 4. A constituição do grupo e algumas conclusões Conforme já destacado, temos 8 professores participantes da pesquisa. Antes de chegarmos a esse número, fizemos um levantamento inicial para ter dados quantitativos sobre quantos professores iniciantes estavam em exercício no município de Naviraí (MS). Durante esse processo inicial, conseguimos mapear, a partir de dados fornecidos tanto pela secretaria municipal de educação quanto pela secretaria estadual, 15 professores, sendo 10 licenciados em Pedagogia e 5 em Matemática. O número de professores da área específica é relativamente pequeno e isso é uma realidade brasileira, pois estudos evidenciam a falta de profissionais da área de Matemática no mercado de trabalho. Tivemos acesso a tais dados em meados do mês de março de 2013. Com esses dados em mãos, entramos em contato com as escolas e marcamos um encontro inicial com cada professor, na ocasião explicitamos os objetivos da pesquisa e fizemos o convite para participação voluntária no estudo. Logo, chegamos ao número de 9 interessados em contribuir conosco, sendo 7 pedagogos e 2 matemáticos. Assim, esses professores assinaram o termo de consentimento para participação na pesquisa e voltamos a entrar em contato com os mesmos em julho para marcarmos uma primeira reunião do grupo em agosto de 2013. Ao chegarmos a uma das escolas, tivemos a notícia que uma professora de Matemática havia desistido de dar aulas devido a problemas de “choque com a realidade”, a primeira fase do ingresso na carreira do magistério identificada por Huberman (1995) e, com isso, ficamos com 8 professores participantes. Após esse momento de retomada nas escolas, marcamos a primeira reunião e demos início aos encontros na perspectiva de contribuir com o desenvolvimento profissional dos sujeitos envolvidos. Na primeira reunião, o pesquisador apresentou o projeto de pesquisa aos professores e esclareceu algumas dúvidas quanto ao procedimento que seria adotado nos encontros 2 Temos ciência de que os conteúdos curriculares ensinados, pela via da prática do professor, são diferentes por se tratarem de dois níveis da Educação Básica (1º ao 5º ano no caso dos Pedagogos e 6º ao 9º ano com os professores de Matemática), porém, acrescentamos que é aí que se encontra a relevância desta interação. Pela tradição escolar, os alunos que ingressam na segunda etapa do Ensino Fundamental (6º ao 9º) aprenderam Matemática com o professor formado em Pedagogia e agora serão ensinados por professores da área específica, os professores formados em Matemática, isto nos aponta o quanto parece ser relevante este diálogo entre os professores das duas etapas do Ensino Fundamental.
  • 9. com o grupo, pois a proposta é gravar todos os encontros em áudio para posterior transcrição e análise das falas. Nessa ocasião, pesquisador e professores, ainda um pouco distantes, tentaram estreitar os laços a partir de uma dinâmica de apresentação ao narrarem como se sentiram/sentem nesse processo de início da carreira. Os dados não se diferem muito do que a literatura vem apontando: problemas com indisciplina na sala de aula; o fato de se sentirem muitas vezes sozinhos sem apoio dos colegas mais experientes; falta de conhecimento pedagógico e específico de conteúdos no caso da Matemática; dificuldades em se relacionar com a família. A base reflexiva tem sido o pressuposto básico das reuniões do grupo, pesquisador e professores iniciantes relatam suas vivências expondo sempre as dificuldades teórico- metodológicas nas aulas de Matemática e, assim, pensamos em temas para discutirmos nas reuniões futuras. A relação estabelecida entre os membros do grupo nos leva a acreditar que [...] a vivência colaborativa pode ser a base dessa transformação: é nessa vivência que percebemos a complexidade da prática pedagógica e que entendemos que ensinar não é apenas mostrar aos alunos as respostas certas e os meios de se chegar a ela, mas desenvolver neles a capacidade de questionar, de investigar e buscar também suas próprias questões e seus caminhos (CRISTOVÃO, 2009, p. 23). Nos encontros, direcionados de acordo com a necessidade formativa dos professores, cada um apresenta o modo como tem conduzido suas aulas de Matemática e os demais opinam sobre como poderíamos melhorar a prática ou ainda esclarecem como ministram a aula sobre o tema discutido em sua turma. Assim, a pesquisa encontra-se, quando da escrita deste texto, em sua 4ª reunião com os professores e os temas debatidos e que promoveram a interação entre todos foram/são: dificuldades na abordagem do sistema de numeração decimal, estruturas multiplicativas, a utilização jogos e materiais concretos no ensino de Matemática. A interação entre a professora de Matemática e os professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental tem revelado algumas possibilidades ricas e promissoras a ser exploradas no contexto das aulas. A troca de experiência entre os professores oportunizou descobrirmos alguns pontos convergentes entre suas práticas, bem como novas aprendizagens no grupo. No caso da professora de Matemática, durante as reuniões, ela tem relatado o quanto as ideias de como abordar os conteúdos nas aulas, propostas pelos professores licenciados em Pedagogia, tem contribuído para que seus alunos participem mais das atividades que propõe e os professores dos anos iniciais expõem que ter uma professora de Matemática no grupo os auxilia melhor quanto aos procedimentos específicos dos conteúdos, ou seja, eles aprendem um pouco mais dos conceitos durante as discussões. Em suma, os dados da pesquisa evidenciam que encontrar a relação entre os conteúdos específicos e os conteúdos pedagógicos tem sido a base preliminar das reflexões do grupo durante o percurso de se desenvolverem profissionalmente no início da carreira docente. Referências
  • 10. CURI, Edda. Formação de professores polivalentes: uma análise de conhecimentos para ensinar Matemática e de crenças e atitudes que interferem na constituição desses conhecimentos. 2004. Tese (Doutorado em Educação Matemática), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). São Paulo – SP. CURI, Edda. A formação inicial de professores para ensinar Matemática: algumas reflexões, desafios e perspectivas. REMATEC. Ano 6, n. 9. Julho de 2011. CRISTOVÃO, Eliane Matesco. O papel da colaboração na construção de uma postura investigativa do professor de Matemática. In: CARVALHO, Dione Lucchesi; CONTI, Keli Cristina (orgs.). Histórias de colaboração e investigação na prática pedagógica em Matemática: ultrapassando os limites da sala de aula. Campinas, SP: Editora Alínea, 2009. D´AMBROSIO, Beatriz S. Conteúdo e metodologia na formação de professores. In: FIORENTINI, Dario; NACARATO, Adair Mendes (orgs.). Cultura, formação e desenvolvimento profissional de professores que ensinam matemática: investigando e teorizando a partir da prática. São Paulo: Musa Editora; Campinas, SP: GEPFPM- PRAPEM-FE-UNICAMP, 2005. ESTEBAN, Maria Paz Sandín. Pesquisa qualitativa em educação: fundamentos e tradições. Tradução: Miguel Cabrera – Porto Alegre: AMGH, 2010. FIORENTINI, Dario; NACARATO, Adair Mendes (orgs.). Cultura, formação e desenvolvimento profissional de professores que ensinam matemática: investigando e teorizando a partir da prática. São Paulo: Musa Editora; Campinas, SP: GEPFPM- PRAPEM-FE-UNICAMP, 2005. GAMA, Renata Prenstteter. Professores iniciantes e o desenvolvimento profissional: um olhar sobre as pesquisas acadêmicas brasileiras. In: FIORENTINI, Dario; GRANDO, Regina Célia; MISKULIN, Rosana Giaretta Sguerra (orgs.). Práticas de Formação e de Pesquisa de Professores que Ensinam Matemática. Campinas – SP: Mercado de Letras, 2009. GAMA, Renata Prenstteter. Desenvolvimento profissional com apoio de grupos colaborativos: o caso de professores de matemática em início de carreira. Tese (Doutorado) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, 2007. GARCIA, Carlos Marcelo. Formação de Professores: Para uma mudança educativa. Portugal: Porto Editora, 1999. GATTI, Bernadete Angelina. A construção da pesquisa em educação no Brasil. Brasília: Plano Editora, 2002. (Série Pesquisa em Educação, v. 1). ______; BARRETTO, E. S. de S. Professores no Brasil: impasses e desafios. Brasília: Unesco, 2009. Disponível online no endereço http://www.brasilia.unesco.org/publicacoes/livros/professores-do-brasil HUBERMAN, M. “O ciclo de vida profissional dos professores”. In: NÓVOA, Antônio (org.). Vidas de professores. Porto, Porto Editora, nº. 4. Coleção Ciências da Educação. 1995.
  • 11. LUDKE, Menga; ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em Educação: Abordagens Qualitativas. São Paulo: E.P.U, 1995. MARANHÃO, Maria Cristina; CARVALHO, Mercedes. O que professores dos anos iniciais ensinam sobre números. In: Perspectivas para a Educação Matemática: revista do Programa de Mestrado em Educação Matemática da UFMS. – v. 1, n. 1 – Campo Grande, MS: A Universidade, 2008. NACARATO, Adair Mendes; MENGALI, Brenda Leme da Silva; PASSOS, Cármem Lúcia Brancaglion. A matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental: tecendo fios do ensinar e do aprender. Belo Horizonte: Autêntica, 2009. PONTE, João Pedro. Da formação ao desenvolvimento profissional. Actas da Profmat 98, Lisboa, APM, 1998. ROCHA, Luciana Parente; FIORENTINI, Dario. Percepções e reflexões de professores de Matemática em início de carreira sobre seu desenvolvimento profissional. In: FIORENTINI, Dario; GRANDO, Regina Célia; MISKULIN, Rosana Giaretta Sguerra (orgs.). Práticas de Formação e de Pesquisa de Professores que Ensinam Matemática. Campinas – SP: Mercado de Letras, 2009. ROESLER, Anemari; LOPES, Luersen Vieira. Formação de Professores. In: ROESLER, Anemari; LOPES, Luersen Vieira. Aprendizagem da docência em matemática: o Clube de Matemática como espaço de formação inicial de professores. Passo Fundp: Ed. Universidade de Passo Fundo, 2009. SILVA, Rúbia Grasiela. Interações entre licenciandos em Matemática e Pedagogia: um olhar para o tema Grandezas e Medidas. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática) Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande – MS, 2010. VASCONCELLOS, Mônica. Formação docente e entrada na carreira: uma análise dos saberes mobilizados pelos professores que ensinam matemática nos anos iniciais. 2009. Tese (Doutorado em Educação), Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande – MS.