O documento discute as tendências do e-marketing e do comércio eletrônico, com foco no crescimento das vendas online no Brasil e no mundo. Também aborda o futuro do comércio móvel e como as empresas podem melhor se adaptar a um mercado em constante evolução com o uso de novas tecnologias e canais digitais.
Artigo publicado na Revista da ESPM, edição de Jan/Fev de 2013, que tem como temática as diversas funções hoje encontradas na área de midias sociais. O artigo fala sobre cada uma das funções, como o Community Manager ou o Analista de Conteúdo, por exemplo.
Conteúdo: Por que falar em marketing digital? O que é marketing? O que é marketing digital?
Aula 2 da Disciplina de Marketing Digital e Comércio Eletrônico do curso de Pós-Graduação em Comunicação e Marketing em Mídias Digitais da Faculdade Estácio do Recife
Artigo publicado na Revista da ESPM, edição de Jan/Fev de 2013, que tem como temática as diversas funções hoje encontradas na área de midias sociais. O artigo fala sobre cada uma das funções, como o Community Manager ou o Analista de Conteúdo, por exemplo.
Conteúdo: Por que falar em marketing digital? O que é marketing? O que é marketing digital?
Aula 2 da Disciplina de Marketing Digital e Comércio Eletrônico do curso de Pós-Graduação em Comunicação e Marketing em Mídias Digitais da Faculdade Estácio do Recife
Modulo Introdutório do Curso Empresa Online. Nesta aula vimos os principais conceitos e ferramentas para iniciar com Marketing Digital. Confira a vídeo aula no canal no Youtube: https://www.youtube.com/user/portadedesign
Marketing Digital nas Mídias Sociais - Slides do CursoJunior Portare
Marketing Digital é Marketing. Eis as telas de apresentação do curso de extensão na FGV onde ministro o curso. Saiba mais em: http://JuniorPortare.com.br e será um prazer ter o seu curtir em nossa página: https://facebook.com/palestranteportare
A importância do marketing de busca para alavancar vendas: um estudo sobre co...Bárbara Vasconcelos
Trabalho de Conclusão de Curso do MBA em Marketing Digital no Instituto Infnet.
Aluna: Bárbara Vasconcelos
Orientadora: Thais Monnerat
Nota: 10
Ano: 2014
Aula 1 - Introdução aos Conceitos de Marketing Digital - Disciplina Planejame...Pedro Cordier
Marcar presença na web é um desafio para todas as marcas.
Com a quantidade de informações disponíveis, encontrar alguma coisa relevante é quase como achar uma agulha no palheiro.
Por essa razão o marketing digital está cercado de técnicas e ferramentas que auxiliam os profissionais a encontrar e conquistar seus consumidores.
Para cada tipo de ação, precisamos do canal específico, do conteúdo correto, das ferramentas adequadas e de muito conhecimento para juntar tudo isso e obter o resultado esperado.
Objetivos da aula:
1. Identificar os conceitos e as principais terminologias de marketing digital;
2. Conhecer as principais plataformas de marketing digital.
Aula 6 - O Email Marketing como Ferramenta de Marketing Digital - Disciplina ...Pedro Cordier
Antes, as ofertas e apresentação de produtos eram enviadas através de mala direta para o endereço de um consumidor, sem garantias de que seriam abertas e que criariam o impacto necessário.
Agora, o e-mail marketing desempenha esse papel na comunicação com um desafio semelhante: não se tornar um spam que cause incômodo aos usuários e ser segmentado de forma a atingir as pessoas realmente interessadas em seu conteúdo.
O desafio do profissional de marketing digital é aprender a usar essa ferramenta de forma adequada e maximizar os resultados que ela pode oferecer.
Objetivo:
1 Apresentar os principais conceitos de e-mail marketing;
2. Mostrar as estratégias de e-mail marketing.
Aprenda como descobrir os influenciadores digitais relevantes para sua marca e o principal: como engajá-los. Por Rafael Terra, Especialista em Marketing Digital e Humanização de Marcas.
Marketing na Era Digital, por Martha GabrielMartha Gabriel
Apresentação de Martha Gabriel (@marthagabriel) sobre Marketing na Era Digital, baseada no seu livro de mesmo nome.
Mais informações em:
www.marketingnaeradigital.com.br
Dicas para seu negócio acontecer de verdade utilizando plataformas sociais.
Este guia rápido mostra dicas de como se posicionar em diversas redes como Facebook, Youtube, Twitter e LinkedIn. Definindo objetivos, estratégias, métricas e identificando quais são mais úteis para o seu negócio.
Aula sobre Marketing Digital.
O que você vai encontrar: Conceitos, técnicas, estratégias, metodologias, marketing on X off, funil de compras e neuromarketing.
Tanto para empresas quanto para pessoas o Twitter se tornou o local onde as ideias e pensamentos são divulgados. Onde os links são compartilhados.
Onde tudo surge como uma “onda” incessante de informações geradas por todos e interligada a cada seguidor. Você não conseguirá observar cada
detalhe dessa “onda”, mas poderá, com um trabalho bem orientado e cercado com boas ferramentas, tirar um bom proveito e criar um trabalho de
sucesso que potencializará os resultados que você almeja.
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A importância do marketing de busca para alavancar vendas: um estudo sobre co...Bárbara Vasconcelos
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Nota: 10
Ano: 2014
Aula 1 - Introdução aos Conceitos de Marketing Digital - Disciplina Planejame...Pedro Cordier
Marcar presença na web é um desafio para todas as marcas.
Com a quantidade de informações disponíveis, encontrar alguma coisa relevante é quase como achar uma agulha no palheiro.
Por essa razão o marketing digital está cercado de técnicas e ferramentas que auxiliam os profissionais a encontrar e conquistar seus consumidores.
Para cada tipo de ação, precisamos do canal específico, do conteúdo correto, das ferramentas adequadas e de muito conhecimento para juntar tudo isso e obter o resultado esperado.
Objetivos da aula:
1. Identificar os conceitos e as principais terminologias de marketing digital;
2. Conhecer as principais plataformas de marketing digital.
Aula 6 - O Email Marketing como Ferramenta de Marketing Digital - Disciplina ...Pedro Cordier
Antes, as ofertas e apresentação de produtos eram enviadas através de mala direta para o endereço de um consumidor, sem garantias de que seriam abertas e que criariam o impacto necessário.
Agora, o e-mail marketing desempenha esse papel na comunicação com um desafio semelhante: não se tornar um spam que cause incômodo aos usuários e ser segmentado de forma a atingir as pessoas realmente interessadas em seu conteúdo.
O desafio do profissional de marketing digital é aprender a usar essa ferramenta de forma adequada e maximizar os resultados que ela pode oferecer.
Objetivo:
1 Apresentar os principais conceitos de e-mail marketing;
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While we often look for the obvious ROI candidates, let's look at where and how Social Business behaviors and technologies can really bring long lasting benefit.
A proposta deste artigo é apresentar alguns conceitos que seriam coerentes ou úteis na gestão de empresas contemporâneas, principalmente na área de comunicação e no desenvolvimento de produtos, processos e serviços, tendo em vista o contexto no qual a sociedade atual está inserida. A pesquisa menciona algumas descobertas sobre o comportamento humano, a forma como somos influenciados por nossa rede de contatos, o poder dos sentidos e das normas sociais nas escolhas cotidianas e, como consequência, as decisões irracionais que ocasionalmente tomamos frente a tais experiências e estímulos.
Palestra ministrada no Rotaract Vila Formosa (São Paulo, Distrito 4430) em 5 de junho de 2011 com o intuito de mostrar como posicionar e gerir sua marca nas redes sociais, com foco em instituições de Terceiro Setor como Rotary e Rotaract.
Social Media Vale do Paraíba
O maior evento de novas tecnologias em comunicação do Vale do Paraíba em uma das mais desenvolvidas regiões do interior de São Paulo.
Em sua segunda edição o Social Media Vale do Paraíba já é um evento consolidado. Reunindo os principais nomes regionais da comunicação, universitários e empresários, é uma grande arena para discutir as novas possibilidades que se abrem no setor da comunicação digital.
O conceito original do evento foi criado pela Cruz e Ferreira - Agência de Comunicação e Criatividade e pela Criative Comunicação e agora passa a ser gerenciado pela LiveFacts. Desde a primeira edição conta com apoios institucionais de peso como a ABRACOM – Associação Brasileira das Agências de Comunicação, a APPVale - Associação dos Profissionais de Publicidade e Propaganda do Vale do Paraíba e o CCVP – Clube de Criação do Vale do Paraíba.
É um público altamente qualificado formado por profissionais e talentos da comunicação, bem como agências e empresários que querem acima de tudo tentar entender as novas tendências da comunicação.
Resumindo é um evento do Vale do Paraíba e do interior de São Paulo, que já é referência no setor e um ganho para todo o mercado regional.
Desafios estão presentes em qualquer época, porém, quando se trata da “Era do Marketing Digital”, é preciso lidar com conceitos reais de mudança, que trazem muitos obstáculos a vencer. Para trilhar um caminho em que a marca esteja em evidência a todo instante, é preciso entender exatamente o conceito desta “era” que tem mudado de forma positiva a maneira como consumidores e empresas se relacionam.
Para falar sobre o assunto, entrevistamos Ricardo Rocha, consultor de Marketing Digital, diretor comercial e sócio-fundador da Amplementa – Agência Digital associada à Proxis Contact Center.
Você sabe como se diferenciar da concorrência no ambiente on-line? Os seus canais virtuais atendem as expectativas dos consumidores?
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2. Índice
Web 2.0.10 3
Da Personalização à Clusterização: O Marketing na Web
deve ser Contexto, Utilidade e Verdade 6
M-Commerce: Hoje? Amanhã? 10
Público Móvel – Publicidade Móvel 14
Redes Sociais S.A. 16
Como Alcançar Desempenho Superior nas Ações de Cross
Channel Marketing 19
Marketing Boca a Boca 2.0 24
Inovação e Criatividade For Free em Propaganda Online
26
Redes sociais ou as Novas Igrejas, Bares e Praças 29
Uma Celular na Mão e uma Marca na Cabeça 34
E-Marketing | Melhores Análises, Melhores Insights 2
3. Web 2.0.10
Segundo dados do indicador Varejo Online (VOL) produzidos trimestralmente pela E-
Consulting Corp., apenas no Brasil, em 2010, o Varejo Online atingirá a marca de 23,65
bilhões de reais, um crescimento de 8,4% em relação à 2009. Para 2012, estima-se que
31,35 bilhões de reais serão transacionados de forma online entre empresas e
consumidores.
Afora bens de consumo, que responde pelo pilar mais visível do varejo online, dentre
os principais mercados podemos destacar a evolução da atividade em Autos, Turismo e
Media, como mostra o gráfico abaixo:
E-Marketing | Melhores Análises, Melhores Insights 3
4. Diante de tal panorama histórico (nos últimos 8 anos foram mais de 500% de
crescimento, sobre uma base de 4,3 bilhões), não é nenhuma novidade que a Web tem
se tornado cada vez mais a menina dos olhos dos executivos e empresários, tanto no
curto como no longo prazo. Como explorar tais oportunidades já no próximo quarter?
Como construir uma arquitetura transacional cada vez mais intangível, virtual e
flexível? Como conhecer os clientes, se relacionar e gerar mais vendas? Etc.
Apesar da tentação de se desenvolver novos ambientes de forma pontual ou de inserir
uma mega estrutura digital da noite para o dia - modelo top down - a forma mais
efetiva de se inserir a Web nos negócios com os clientes é de forma orgânica,
combinada com planejamento e inteligência.
Para tanto, a empresa deve partir das necessidades e possibilidades atuais derivadas
dos principais modelos, processos e atividades transacionais, de relacionamento e de
comunicação com seus diferentes perfis de cliente, e verificar como as tendências,
ferramentas e funcionalidades associadas à Web podem aprimorá-las, potencializá-las,
maximizá-las ou mesmo redefini-las. Essa é a melhor forma de se destinar
corretamente os recursos e investimentos para o mundo digital.
Deve-se olhar simultaneamente em volta e para dentro da empresa. Exemplo: a
Mobilidade é um passo natural para toda e qualquer empresa que já atua na Web.
Porém, conforme a audiência migra cada vez mais para as mini-telas e os formatos de
Web se renovam, as tradicionais estratégias de Push-Pull perdem a efetividade e são
substituídas pelo Follow. Só que nesse caso, são as empresas que devem acompanhar
clientes e consumidores de forma proativa e intuitiva para onde quer que estejam.
As empresas que desejam fazer parte do novo mundo do relacionamento,
colaboração, conteúdo, branding e transação 2.0 deverão ter claras as características
dos desafios que irão enfrentar. A dinâmica da atuação digital é distinta e uma vez
inserida no modelo de negócio, altera significativamente os processos corporativos –
mesmos os mais maduros e estabelecidos, além de impactar em variáveis
fundamentais, como posicionamento de marcas, modelos de competição e
interatividade com seus públicos.
E-Marketing | Melhores Análises, Melhores Insights 4
5. Dessa forma, não basta provisionar um investimento significativo para Web se a
estratégia de atuação (e mais ainda, de inserção da Web no âmbito corporativo) não
estiver bem definida e consensada com os principais públicos internos, que na grande
maioria dos casos, terão que “mostrar a cara”, respondendo aos questionamentos e
dando satisfação (em tempo real!) para seus clientes.
Preparada ou não, cedo ou tarde, será imperativo às empresas destinarem recursos
relevantes para a Web – do desenvolvimento à comunicação. A curva de investimento
cresce a cada ano e quanto mais tarde uma empresa compreender seu futuro
inexorável, menos chances terá para competir nos novos mercados.
http://www.e-consultingcorp.com.br/midia/ultimos-artigos/Web-2.0.10
E-Marketing | Melhores Análises, Melhores Insights 5
6. Da Personalização à Clusterização: O
Marketing na Web deve ser Contexto,
Utilidade e Verdade
A Internet permite o acesso aos mais diferentes Sites, Ambientes e Comunidades
Online e, com isso, o perfil das pessoas que acessam e usam a Internet varia do mais
alto executivo de uma multinacional a um aluno de uma escola estadual.
Compreendendo isso, e as diferentes necessidades de cada usuário, nasceu o conceito
– e, por decorrência, as plataformas - de personalização da comunicação digital e
também da navegação nos Sites e Ambientes Digitais.
Atualmente, a quantidade, qualidade, origem, variedade e formato da informação
disponibilizada nos diferentes ambientes digitais (Sites, Lojas Virtuais, Intranets, Blogs,
Comunidades, etc) é muito grande e, obviamente, boa parte dessas informações passa
a ser inútil para a maioria de pessoas. Claro, os modelos de segmentação presumem
E-Marketing | Melhores Análises, Melhores Insights 6
7. uma redução sensível no volume de usuários impactados, potencialmente
direcionados e sensíveis à determinada informação, porque esses modelos incorporam
parâmetros de corte e organização de universos, tais como idade, sexo, região, etc. No
marketing digital, assim como no tradicional, segmentação é fundamental porque é
sinal de foco, relevância, inteligência e otimização de mensagens, impactos e efeitos.
Isso é o mesmo que dizer maior assertividade e maior conversão a menores custos.
Na Web 2.0, no mundo interconectado multidevice, multi-ambiente, muti-usuário,
multiformato e multicanal, segmentar não é mais suficiente. Pessoas se tornam
avatares. Usuários assumem diferentes chapéus ao mesmo tempo. A famosa lei da
física – um corpo só em um só lugar do espaço – cai por terra. A mesma pessoa está
em vários ambientes, às vezes sendo ela mesma, às vezes sendo outra pessoa.
Diferentes pessoas estão no mesmo ambiente, ocupando exatamente o mesmo lugar
no espaço, às vezes sendo a mesma pessoa (ou melhor, avatar). Mapear, trackear e
organizar isso é muito difícil. Compreender mais ainda. Identificar padrões, encontrar
soluções e aproveitar oportunidades... bem isso é o que se espera do Marketing, não
é?
No mundo em que logs e senhas não são mais suficientes para determinar quem é
quem e que papel interpreta naquele momento, rever a forma de organizar os
indivíduos e seus grupos é a saída mais óbvia. Clusterizar é o nome da técnica de
organização de indivíduos e universos em função de seu comportamento, hábitos,
atitudes, preferências, opiniões, pertencimentos, ligações, conexões, valores,
interesses, história de vida, etc.
A Web social é sobre comportamentos simultâneos das pessoas – de usuário, de
consumidor, de emissor de mensagens, de formador de opinião, de blogueiro... Na
verdade tudo isso 2.0 (consumidor 2.0, funcionário 2.0, etc). Que ter sucesso
comercial, relevância de mensagem e recall na Web 2.0? Clusterize seus targets – e
isto começa por segmentá-los; mas não pára por aí, porque os critérios são diferentes,
como visto acima.
Para provar a necessidade de se pensar sistemicamente e começar a clusterizar
indivíduos – CRM 2.0 – basta ver os exemplos abaixo. Os números de cada onda da
Web são meramente ilustrativos (uma abstração mesmo)... mas representam um
pouco a evolução da interação e do comportamento de empresas e indivíduos na
Internet. Vejamos:
Exemplo Web 1.0 (Personalização)? Um usuário cadastrado que visita uma loja de CDs
e têm preferência pelo estilo de música clássica acaba recebendo informações sobre as
músicas do momento ou os últimos lançamentos do jazz... porque alguém achou que
pessoas que gostam de música clássica, gostam de jazz e transformou isso em regra de
sistema, de tecnologia. Esse tipo de postura causa perda de tempo, descontentamento
E-Marketing | Melhores Análises, Melhores Insights 7
8. e pode fazer com que esse usuário abandone sua compra ou até a visitação do Site no
futuro.
Exemplo Web 1.25 (Personalização + Comunidades)? Um membro da comunidade
“Adoro Heavy Metal” no Orkut é um enfermeiro de 45 anos que não participa da
comunidade aberta “Enfermeiros Maduros” nem da comunidade “Enfermeiros do
Hospital X” – em que trabalha - e que, afinal, não tem interesse qualquer em trocar
informação sobre os temas de sua profissão com seus “colegas” de profissão. Se
comunicar com ele? Como? Outro exemplo? Um grupo social do tipo “Sou Corinthiano
e daí” com toda horda de perfis e públicos – de crianças a senhoras de idade, de
japoneses a negros, passando por homossexuais... Segmentar fica difícil.
Exemplo Web 1.5 (Personalização + Comunidades + Multiformato)? Um usuário recebe
um vídeo comercial de seu amigo e o replica para sua rede de contatos. Esse vídeo é
transformado em download e se torna game. Também virá tema de e-mail replicado
para toda lista desta pessoa. A marca de uma empresa está diluída na comunicação
nos diferentes formatos. O viral acontece em áudio, vídeo, imagem, interação...
Exemplo Web 1.75 (Personalização + Comunidades + Multiformato + Multicanal)?
Você está andando no Shopping e recebe um SMS de sua loja de roupas preferida
sobre uma promoção. Você não gosta do que vê. Ao contrário, filma uma pessoa que
está vestindo algo que seria de seu interesse e reenvia à loja, dizendo que quer algo
assim. Eles não têm! Você nem passa lá. Envia a mesmo foto a uma comunidade de
amigos, pede para que descubram a marca daquela roupa. É do maior concorrente de
sua loja preferida. Você compra no concorrente. E posta no seu Blog.
Exemplo Web 2.0 (Personalização + Comunidades + Multiformato + Multicanal +
Multichapéu)? O funcionário de uma grande operadora de telefonia celular é também
seu cliente. Mas um cliente um pouco diferente, porque está do lado de dentro. Ele
sabe o porquê das coisas. O telefone não funciona. O SMS não funciona. Ele liga para o
Contact Center. É mal atendido. Fica sem solução... como qualquer cliente normal.
Mas ele não é cliente normal, por que sabe o porquê das coisas. E o que faz então?
Comunica a verdade dos fatos em suas redes e comunidades na Web, vai em Sites de
reclamação, posta no seu blog, vai a comparadores de produtos e serviços... Esquece
as prerrogativas de cada chapéu, porque é um ser humano, naquele momento,
frustrado e com raiva. Só que o que diz tem fundamento... o tal celular não funciona
porque a torre da região está sem manutenção. Ele entrega o ouro para a
concorrência... ou para os advogados processistas.
A Internet é um tanto quanto fria em termos de relacionamento com os clientes. A
maioria das empresas também, independente do canal. Engatinham...
E-Marketing | Melhores Análises, Melhores Insights 8
9. Já os usuários adoram ser reconhecidos pelo nome – quando querem ser - e de ter a
facilidade de achar o conteúdo, serviço e produto que procuram o mais rápido
possível.
Esse é o novo desafio das marcas e das empresas em sua relação com consumidores –
atuais ou prospects, interessados ou não. O marketing do contexto, do momento, da
verdade e da utilidade.
http://www.e-consultingcorp.com.br/midia/ultimos-artigos/da-personalizacao-a-
clusterizacao-o-marketing-na
E-Marketing | Melhores Análises, Melhores Insights 9
10. M-Commerce: Hoje? Amanhã?
Recentemente superarmos, segundo a Anatel, o patamar de 170 milhões de celulares
no país. Os assinantes brasileiros somam-se aos outros 2,7 bilhões de usuários no resto
do mundo.
Como dar sentido a essa afirmação? Isso significa que:
• Aproximadamente 40% da população do mundo atualmente carregam um
celular,
• Há hoje mais celulares do que veículos (800 milhões registrados no mundo) e
que cartões de crédito (1,4 bilhão),
• Demorou mais de 100 anos para que os telefones fixos fossem disponibilizados
em 80% dos países do mundo, ao passo que para os celulares esse tempo foi de
16 anos e que
• Em muitos países desenvolvidos, a penetração dos celulares é bem superior à
90% da população, ou seja, a dito "todo mundo tem um celular" está muito
próximo da realidade.
E-Marketing | Melhores Análises, Melhores Insights 10
11. A evolução do Mobile Commerce
A combinação de aparelhos mais poderosos, operadoras de telefonia mais inovadoras
e mudanças na infra-estrutura de rede móvel (como redes 3G, capazes de transportar
grandes quantidades de dados em alta velocidade) acelerou ainda mais as mudanças
em um setor já em rápido movimento e transformação.
O celular do futuro (ver links abaixo) é um dispositivo que permitirá aos usuários se
comunicar, conectar, interagir, transacionar e inovar.
Vídeos:
Pesquisador da Nokia fala sobre algumas das descobertas inesperadas encontradas
durantes suas pesquisas sobre as formas como as pessoas interagem com a tecnologia
(cerca de 16 min com - Legenda em Português).
Jan Chipchase on our mobile phones
Conteúdo:
Artigo escrito pelo pesquisador chefe da Ofcom (agência regulatória de
telecomunicações do Reino Unido) fala sobre o futuro dos celulares (3.200 caracteres –
cerca de 6 minutos de leitura. Inglês).
The future of mobile phones: A remote control for you life
No Brasil, assim como na maioria dos mercados, aparelhos com essas características
estarão disponíveis em um curto espaço de tempo.
E-Marketing | Melhores Análises, Melhores Insights 11
12. De acordo com a TechRepublic, o número de transações de mobile commerce (ou M-
Commerce) deve crescer de 498 milhões em 2006 para cerca de 4,8 bilhões em 2010.
Além disso, o ticket-médio dessas operações deve evoluir de US$ 7,00 para US$ 13,00
no mesmo período. Estudos da E-Consulting apontam que no Brasil, em 2010,
devemos chegar a algo perto de R$ 400 milhões.
O que querem os Consumidores?
Os consumidores de hoje querem conteúdo, comunicação, e serviços de comércio e
informação que possam ser acessados a qualquer hora, em qualquer lugar, em vários
dispositivos.
Conveniência, facilidade de uso e segurança são as principais preocupações dos
consumidores.
Eles querem comprar bens tangíveis ou digitais, usando as opções de pagamento
alternativo, como a M-Wallet (soluções de pagamento via celular), billing-on-behalf
(faturamento na conta de serviços) ou cartões pré-pagos.
Além disso, os consumidores querem ferramentas para gerenciar suas contas de
telefone e as de seus familiares, de maneira similar ao que acontece com os planos de
TV a cabo ou Internet. Ou seja, o consumidor quer ser capaz de controlar o conteúdo
acessado e os gastos feitos através de telefone de seu filho adolescente.
E, naturalmente, embora queiram uma ampla gama de serviços, os consumidores não
querem pagar a mais por isso.
Principais setores a serem beneficiados
Em nossa opinião, os setores de serviços bancários e produtos financeiros, emissão de
bilhetes (aéreos, espetáculos, etc), turismo e entretenimento, educação,
conhecimento (assinaturas, downloads, conteúdos, etc) e varejo (bens de consumo,
E-Marketing | Melhores Análises, Melhores Insights 12
13. serviços à pessoa física, etc) serão os mais beneficiados com a ascensão do M-
Commerce.
As empresas que forem capazes de transformar essa tendência em serviços de valor e
comodidade – com a devida e percebida segurança - terão oportunidades únicas de
diferenciar-se da concorrência, garantir novas fontes de receita e, principalmente,
incrementar o relacionamento com seus consumidores.
Ou seja
O aumento da oferta e da adesão ao M-Commerce é fruto da combinação de novas
tecnologias em infra-estrutura de telecomunicações e aparelhos celulares, associados
a uma postura mais inovadoras das operadoras de telefonia (em função de menor
regulação e aumento da competição) e a uma forte e sólida campanha de informação
e demonstração de vantagens e benefícios aos usuários. Para tal, usabilidade e
experimentação são variáveis-chave no processo de comunicação e “venda” do
serviço.
Em outras palavras, a adoção de estratégias de Mobile Commerce, por sua vez, não se
limita à instalação de plataformas de tecnologia – essa é a parte “simples”. Estudos
realizados em mercados mais maduros (especialmente Japão e Áustria) apontam o
caminho das pedras: as organizações devem também ser capazes de criar campanhas
de marketing e publicidade; gerir a privacidade dos consumidores, cumprir os
requisitos regulatórios diversos, garantir a segurança dos dados e ainda criar um
modelo de negócio bem sucedido.
http://www.e-consultingcorp.com.br/midia/ultimos-artigos/m-commerce-hoje-
amanha
E-Marketing | Melhores Análises, Melhores Insights 13
14. Público Móvel – Publicidade Móvel
Especialmente nos últimos anos temos vivenciado um momento de fortes transições e
inovações no campo da comunicação. A massificação da Internet e o nascimento do
fenômeno da convergência mudaram radicalmente a forma como o relacionamento
ocorre entre os mais diversos tipos de atores, sejam em nas dimensões B2C, B2B, C2C,
etc.
A forma de se comunicar, os canais utilizados, a capacidade de disseminação de
informações, a velocidade com que uma informação vira notícia, a mudança do poder
de formação de opinião para as mãos dos consumidores, assim como a mobilidade
propiciada pelos dispositivos móveis são algumas dessas alterações que impactaram
diretamente na forma como uma infomação deve ser passada e absorvida nos dias de
hoje.
Neste contexto de mudanças e oportunidades a publicidade vem gradativamente
adaptando-se à utilização e exploração das mídias e canais convergentes e móveis. A
penetração de aparelhos celulares atingindo um marco de mais de 1 celular por
habitante, ocupando a 5ª posição no ranking mundial no mercado de celulares
mundiais e a 1ª colocação da América Latina representa um enorme potencial a ser
explorado no campo da comunicação e publicidade.
Segundo estudo do Strategy Analytics, mundialmente, o mercado de mídia móvel
deverá movimentar US$ 1,4 bilhão, no ano de 2010, atingindo 1/5 do gasto global com
publicidade na Internet, nos próximos três anos. No Brasil, este valor deve chegar a FR
E-Marketing | Melhores Análises, Melhores Insights 14
15. 80 milhões, de acordo com estudos do XPLab da E-Consulting Corp..
Com a evolução tanto dos aparelhos celulares, do acesso à banda larga móvel, assim
como da gradativa utilização mais ampla das funcionalidades disponíveis, teremos um
ambiente propício para um crescimento mais agudo dos investimentos em mídia
móvel, ofertando possibilidades mais elaboradas e interativas de comunicação (ex. TV
Digital e Utensílios) ou mesmo utilizando-se de simples mensagens de texto ou de
tecnologias como o bluetooth, todas parte do arsenal que está a disposição da
criatividade e objetividade dos publicitários que se lançam neste mercado ainda
embrionário.
Atualmente, as campanhas via mensagens de texto (SMS) representam a maior parcela
do orçamento da publicidade móvel. Estima-se que aproximadamente 1,5 bilhão de
usuários receberão publicidade via mensagem de texto neste ano.
As possibilidades de utilização do potencial da mobilidade são inúmeras. Exemplo de
ação promocional simples e alto impacto foi a que fez o Hard Rock Café em São
Francisco, que lançou mão de uma campanha de marketing móvel que utilizava a
tecnologia Bluetooth para convidar as pessoas a uma visita à loja. Todos os
consumidores que passavam pela área delimitada pelo Bluetooth no Pier 39, um ponto
turístico comercial da cidade de São Francisco, recebiam um convite, com endereço da
loja, para irem até o Hard Rock Café mais próximo. Caso o consumidor aceitasse o
convite, receberia um vídeo com conteúdo da marca e um cupom móvel (mobile
coupon), que dava direito a um desconto especial no café.
Uma das características que diferencia o marketing móvel do tradicional é a sua
característica de unir a capacidade de personalização e de mensuração da Web com a
capacidade de acesso anytime, anywhere da telefonia celular.
Se capaz de unir personalização e adequação do conteúdo relevante, no timing correto
de interagir com o cliente certo, sem barreiras geográficas, é uma prerrogativa
mercadológica fundamental que certamente diferenciará quem terá ou não sucesso no
mundo da comunicação convergente e móvel.
http://www.e-consultingcorp.com.br/midia/ultimos-artigos/publico-movel-2013-
publicidade-movel
E-Marketing | Melhores Análises, Melhores Insights 15
16. Redes Sociais S.A.
A evolução da Internet em possibilidades de utilização, mais notadamente no que se
refere ao seu poder de disseminação de informações e promoção da comunicação
multilateral entre diversos agentes, fez surgir ambientes e “ferramentas” que vieram
para fomentar a capacidade nata do ser humano em se relacionar e interagir.
Comunidades Online como Orkut, Facebook, MySpace, Youtube, Linked-in e Twitter,
dentre outras, caíram no gosto dos internautas apresentando índices de crescimento e
adesão assutadores.
Internautas, antes consumidores com pouca voz ativa, agora são mídia e, portanto,
capazes de impactar gigantes corporativos com uma simples postagem de um vídeo,
opinião ou relato pessoal de um fato positivo ou negativo que vivenciou com
determinada interação com uma empresa, sua marca, produto, serviço ou
representantes.
Todo este poder vem sendo gradativamente compreendido e utilizado pelas empresas
em diversos formatos como bolgs corporativos, twitters corporativos ou redes e
comunidades privadas. Porém, uma das grandes oportunidades que esta onda 2.0
E-Marketing | Melhores Análises, Melhores Insights 16
17. propicia é a utilização do ferramental e modus operandi das redes sociais para
usufruto de negócios da corporação.
Recente pesquisa conduzida pela Universidade de Massachussetts Dartmouth, com as
empresas da Inc. 500 (publicado pela Inc. Magazine) nos anos de 2007 e 2008, sobre a
utilização de mídias sociais nos ambientes internos das corporações, revelou que as
midias sociais vêm alcançando altos níveis de penetração nas empresa em ritmo
acelerado. A familiaridade com ferramentas 2.0 e ambientes colaborativos quase
dobrou em 2008, quando comparada com 2007.
A midia social mais popular e mais familiar para as empresas continuou a ser a de
networkng (tais como Facebook, Linkedin, Multiply, Orkut, etc), com 57% dos
respondentes dizendo ser muito familiar a elas (contra 42% em 2007), agregando um
crescimento de 44% em apenas 1 ano.
Os Wikis, que em 2007 ocupavam o último lugar, com apenas 16% de usuários dizendo
ter muita familiaridade com a ferramenta, em 2008 já ultrapassaram o podcasting com
35% dos usuários dizendo que eram muito familiares com a ferramenta. O ranking de
familiaridade segue a seguinte ordem: Social Networking-57%, Vídeos Online-52%,
Blogs-52%, Fóruns-39%, Wikis-35% e Podcasts-33%.
Já em relação ao uso efetivo das ferramentas de mídias sociais pelas empresas norte-
americanas, temos um crescimento médio em relação a sua adoção (2008 em relação
a 2007) de 77%. Social Networking apresentou nível de penetração de 49%, Videos
Online com 45%, Blogs com 39%, Fóruns com 35%, Wikis com 27% e Podcastings com
21%. Ainda vale ressaltar que em 2007, 43% das empresas entrevistadas não usavam
nenhum tipo de ferramenta relacionada a mídias sociais e, em 2008, apenas 23%
faziam parte deste grupo.
A importância da utilização das mídias sociais para os negócios e estratégias de
marketing das empresas nos EUA também foi pesquisada: 84% das pessoas
pesquisadas consideram as mídias sociais como muito importante (44%) ou de alguma
forma importante (40%), contra 60% em 2007 (26% muito importante e 34% de
alguma forma importante).
Recente estudo da E-Consulting com 288 das 1000 maiores empresas do país, entre
Março e Julho de 2009, apontou que o ranking de familiaridade no Brasil se comporta
da seguinte maneira: Social Networking-69%, Vídeos Online-58%, Fóruns-41%,
Podcasts-33%, Blogs-32% e Wikis-21%. O Twitter se configura na rede de maior
crescimento entre 2008 e 2009, atingindo 224% em aumento do nível de familiaridade
da ferramenta no ambiente corporativo. Quanto à penetração de utilização, esse
E-Marketing | Melhores Análises, Melhores Insights 17
18. patamar cresceu de 11% em 2008 para 34% em 2009. Fóruns atingem 32% de
penetração, seguido por Podcasts com 29%, Social Networking com 24%, Blogs com
19% e Wikis com 14%. Vídeos Online atingiram 46%, mas sua utilização corporativa
não necessariamente está ligada aos negócios. (para saber mais sobre este estudo fale
conosco em contato@ec-corp.com.br)
A comunicação corporativa passa a ser uma atividade cross e não mais específica de
uma área, assim como a colaboração em projetos ganha participantes
multidisciplinares com visões e experiências complementares. Os ambientes
colaborativos promovem o palco ideal para que, de forma organizada e “controlada”,
se revele o conhecimento individual e se potencialize o conhecimento corporativo e
comunitário. Vídeos, áudio, richtexts, links, games, animações e demais formatos
passam mensagens e conhecimentos de forma experiencial sem, contudo, perder em
seriedade, foco e propósito.
A crescente adoção das mídias sociais nos ambientes corporativos se evidencia como a
migração bem sucedida de uma tendência que começou no mundo individual e chegou
ao organizacional. A compreensão e o reconhecimento prático da sua utilidade como
meio e/ou estratégia para melhorar os negócios, processos, relacionamentos e
comunicações da empresa – internas ou externas, de forma a transformar sua prática
diária em um modelo mais participativo e interativo com os diversos públicos de
relacionamento (stakeholders) é fator essencial para que as empresas 1.0 se
redefinam, de fato, como organizações 2.0.
http://www.e-consultingcorp.com.br/midia/ultimos-artigos/Redes-Sociais-S.A-1
E-Marketing | Melhores Análises, Melhores Insights 18
19. Como Alcançar Desempenho Superior nas
Ações de Cross Channel Marketing
A possibilidade de meios que as empresas podem escolher ou combinar para melhor
se comunicarem com seus clientes tem crescido rapidamente na última década, desde
que os veículos tradicionais, tais como TV, Rádio e Mídia Impressa, foram
complementados por outros Canais e Ambientes, principalmente os digitais.
Essa mudança ocasionou um aumento da dificuldade das empresas em otimizar as
ações de suas campanhas online e offline, incluindo-se aí orçamentos, expectativas e
proporções. Além disso, esse vasto leque de opções criou um novo desafio para o
marketing das organizações: garantir que a informação correta seja entregue no
tempo certo e através da Mídia** preferida/mais adequada a cada perfil, segmento ou
cluster de cliente/consumidor.
Diferenças entre Multicanal e Cross-Channel Marketing
É preciso compreender que as diferenças entre cross-channel e multi-channel
marketing (ou multicanal) não são apenas semânticas.
E-Marketing | Melhores Análises, Melhores Insights 19
20. • Multicanal é a capacidade de executar diferentes campanhas em diversas
Mídias. Aqui, em tese, não há preocupação com a consistência da mensagem e
nem com a coordenação entre as diferentes mídias.
• A abordagem Cross-Channel está relacionada à capacidade de conduzir uma
determinada campanha em diversas mídias (mesma campanha, mesma
mensagem e várias mídias). Há, portanto, a preocupação com consistência da
mensagem e coordenação das mídias.
Essa preocupação com a consistência das mensagens e a coordenação entre as mídias
se relaciona principalmente com o impacto disso na experiência do consumidor –
portanto sua percepção. Mensagens dissonantes e mídias não alinhadas reduzem a
eficácia das campanhas ao comprometer a percepção do consumidor e, no final do dia,
se traduzem em perdas institucionais e reputacionais e gastos de verbas
desnecessários e ineficazes.
Dificuldades
Em todo o mundo, organizações de diversos setores têm buscado executar campanhas
e ações sob uma visão de cross-channel marketing.
No entanto, essas empresas têm encontrado algumas dificuldades, em especial:
1. Medir e comparar o retorno das ações de Marketing (ausência de comparativos e
cases de sucesso);
2. Inconsistência dos temas e mensagens das campanhas nas diversas Mídias;
3. Ausência de integração entre as Mídias,
4. Customizar o conteúdo das mensagens em função do segmento de cliente.
Soluções
A solução para problemas como esses está na execução de uma estratégia de cross
channel marketing que combine a centralização das atividades e tecnologias de
coordenação às ferramentas que permitem gerir as informações sobre o
comportamento e performance dos clientes e sobre o desempenho das campanhas.
Além disso, é muito importante que as diferentes áreas da organização tenham uma
visão única do cliente (Visão 360º. ou Visão Única do Cliente).
Melhores Práticas
E-Marketing | Melhores Análises, Melhores Insights 20
21. Empresas como a Virgin Megastore, EMI, Sephora, Fnac, Porsche e Accor têm se
destacado em seus respectivos setores e obtidos ROMIs (Return on Marketing
Investments) superiores à média. Essas empresas compartilham algumas
características na execução de suas campanhas:
1. São obsessivas na utilização de métricas de performance e as utilizam para
otimizar as campanhas futuras.
As empresas reconhecem a importância da mensuração da performance das
campanhas e as utilizam.
2. Centralizam informações
Apesar da grande dificuldade envolvida, algumas dessas empresas centralizaram as
informações sobre seus clientes para garantir que a mensuração da performance e a
visão única do cilente em toda a organização sejam praticadas pela organização (do
CRM aos diversos canais de contato presenciais e remotos com os clientes e
consumidores).
3. Atualizam os cadastros dos clientes baseados em suas interações multicanais
Essas empresas centralizam as informações de Vendas, Marketing, Operações e
constantemente atualizam os cadastros desses clientes baseados em suas interações
multicanais.
Essa informação é utilizada para otimizar campanhas, testar aeficácia de algumas
mídias para alguns segmentos de clientes e entegar mensagens de marketing mais
impactantes e relevantes.
4. Padronizam os processos relacionados à execução do Cross Channel
Essas empresas utilizam processos padronizados e tecnologias que permitem
automatizar: (1) o processo de aprovação de suas campanhas de marketing (para
manter a consistência de branding), (2) a gestão do desenvolvimento da campanha e
(3) a medição da performance da campanha. O foco, portanto, está na otimização da
campanha.
5. Identificam dos Clientes de Alto Valor
As melhores empresas são mais eficientes que a média em identificar e se
comunicar com seus clientes de alto valor; com isso, otimizam o ROMI, pois é mais
E-Marketing | Melhores Análises, Melhores Insights 21
22. barato efetuar cross e up-sell com esses clientes.
6. Mudam o Foco do Offline para o Online
Essas empresas têm buscado desenvolver competências relacionadas às mídias
digitais, como e-mail marketing, social media, conteúdo multimídia, aplicativos
interativos, games e webadverstising, ao contrário de foco puramente centrado nos
veículos tradicionais offline (TVs, Jornais, etc).
7. Executam a mesma campanha de marketing em várias mídias (consistência)
Preocupação em entregar a mesma mensagem, campanha ou tema em várias
mídias, ao contrário da entrega de várias mensagens, campanhas ou temas em várias
mídias.
Conclusão
O número de mídias** (veículos, canais e ambientes) disponíveis para se interagir e
comunicar com os consumidores aumentou significamente nos últimos anos.
As campanhas de marketing hoje devem abranger diversos canais, cada um com suas
peculiaridades, desafios e limitações. A razão disso é que os consumidores não fazem
mais distinção entre o mundo real e o virtual quando de suas interações com as
marcas, busca por informações ou pesquisas sobre produtos. Para eles é tudo uma
coisa só, e todas as interações contribuem para a formação de sua experiência com as
marcas.
Temos observado as dificuldades que as empresas têm tido em gerir campanhas que
abrangem várias mídias de forma integrada e com mensagens consistentes. Na prática,
as empresas utilizam-se de uma abordagem Multicanal (várias campanhas x várias
mídias), enquanto que nossas pesquisas sugerem que uma abordagem Cross-Channel
(mesma campanha x várias mídias) pode levar a retornos superiores.
A abordagem Cross-Channel otimiza a gestão das campanhas, entrega mensagens e
temas de marketing de forma consistente e promove uma visão unificada do cliente
em toda a organização. Em tempos de Consumidor 2.0, a abordagem Cross-Channel
estará cada vez mais relacionada à geração de valor para as empresas (Resultados
Financeiros + Ativos Intangíveis).
Anexo:
E-Marketing | Melhores Análises, Melhores Insights 22
23. ** Procuramos definir Mídia como o conjunto de Veículos, Ambientes e Canais à
disposição de uma organização.
* Canais: Relacionam-se a vendas e transações (Ex. Lojas Físicas, Vendas Diretas,
Vending Machines, etc).
* Ambientes: Está ligado presença/atuação/interação do cliente/usuário (seja este
qual for), ou seja, o que o usuário acessa (ex. sites, hot-sites, extranets, blogs, wikis,
intranets, portal corporativo, etc).
* Veículos: Aquilos que leva a mensagem de forma unilateral a algum público (TV, TV
interna, revista, outdoor, e-marketing, twitter, mobile, etc).
http://www.e-consultingcorp.com.br/midia/ultimos-artigos/como-alcancar-
desempenho-superior-nas-acoes-de
E-Marketing | Melhores Análises, Melhores Insights 23
24. Marketing Boca a Boca 2.0
A velha conhecida propaganda “boca a boca”, em que um cliente (in)satisfeito
multiplica sua opinião sobre determinado produto, serviço ou empresa a seus contatos
mais próximos (amigos, parentes, colegas de trabalho etc), recebeu uma roupagem
sócio-hightech e potencializou seu poder de alcance e efeito em milhares de vezes. O
boca a boca virou marketing viral.
Com a massificação do acesso a web, o fenômeno das redes sociais e a mudança no
eixo e nos agentes propagadores da informação, o bom e velho marketing boca a boca
parece inofensivo - ou no mínimo pouco impactante - quando comparado à nova
realidade 2.0 alicerçada em redes e comunidades sociais, blogs, wikis, twitters,
messengers, sms, etc, tropa de choque em que o marketing viral se apóia.
O marketing viral, assim como um vírus, precisa de um receptor que, ao ser
“contaminado”/influenciado pela mensagem/vírus, passa a ser um
hospedeiro/disseminador dessa mensagem (memes, no caso da informação) ou
informação genética (no caso dos vírus). O processo viral é caracterizado por possuir
uma capacidade de propagação/exposição exponencial, potencializado pela facilidade
e pela penetração que os novos canais digitais colaborativos propiciam.
E-Marketing | Melhores Análises, Melhores Insights 24
25. A adoção em massa dos meios digitais fez surgirem novos agentes protagonistas nas
cadeias de comunicação. Hoje, teoricamente, todos os indivíduos conectados são
potenciais geradores de mídia. Basta um post em um canal digital de grande tráfego,
que milhares de pessoas serão impactadas, e, se suscetíveis à mensagem,
multiplicarão sua visibilidade em questão de segundos, minutos, horas ou dias.
No mundo digital, redes de consumidores se formam a cada minuto, comunidades de
relacionamento trocam informações sobre marcas, produtos e serviços, influenciando
milhares de agentes que interagem ou apenas observam o desenrolar dos mais
variados temas.
Sob o ponto de vista das empresas, as oportunidades são proporcionais à capacidade
de propagação das informações na rede.
Uma boa estratégia de maketing viral é aquela que consegue fazer com que seu
público alvo seja sensibilizado pela mensagem e a dissemine ao maior número de
contatos e relacionamentos que tiver.
Como exemplos clássicos do marketing viral, podemos citar o pioneiro Hotmail (em
que as pessoas que mandam uma mensagem por e-mail estão transmitindo a
mensagem a outros usuários que lêem no rodapé: "Tenha você também um e-mail
gratuito") e, mais recentemente, o Orkut, uma vez que a entrada na comunidade se dá
apenas por convite, que se tornou o gatilho da ação (o Google adotou a mesma tática
com o Gmail).
Porém, vale ressaltar que a imprevisibilidade é algo que caracteriza o marketing viral e
seu resultado nem sempre pode ser mensurável.
Construir credibilidade, divulgar um produto ou serviço, suscitar curiosidade, associar
valores a uma marca e provocar experimentação são algumas das principais aplicações
para o marketing viral.
As vantagens da correta utilização desta arma da comunicação moderna se baseia,
principalmente, na amplitude de impacto associada ao baixo custo das campanhas e
na velocidade com que se disseminam, uma vez que o disseminador não é alguém que
é pago pela marca para sê-lo, que a mídia utilizada é gratuita e que o conceito viral
encontra um campo fértil e propício nas redes da Web para se desenvolver em plena
capacidade.
http://www.e-consultingcorp.com.br/midia/ultimos-artigos/Marketing-Boca-a-Boca-
2.0
E-Marketing | Melhores Análises, Melhores Insights 25
26. Inovação e Criatividade For Free em
Propaganda Online
De acordo com análise do IDC, divulgada este mês, os gastos globais com anúncios na
internet caíram 5% no segundo trimestre, movimentando 13,9 bilhões de dólares,
representando o segundo trimestre consecutivo de queda nas vendas de anúncios
online.
Apesar da queda acentuada - resultado direto da retração das verbas de marketing e
comunicação em função da crise econômica global – e da perspectiva de retomada do
crescimento em meados de 2010, a propaganda online, em seus diversos formatos,
meios e mídias é a principal ferramenta do marketing moderno para empresas e
anunciantes divulgarem sua marca, produtos e serviços.
Não é de hoje que os gestores lidam com o dilema marketing dirigido x marketing de
massa. Mas de alguns anos para cá, com a consolidação dos modelos de negócio de
propaganda online, a consagração de estratégias e cases com resultados
surpreendentes e a disseminação de indicadores e métricas de performance e valor
das ações - atrelando cada centavo gasto ao seu retorno quantitativo – a curva de
adoção corporativa desta nova mídia aponta para o céu.
E-Marketing | Melhores Análises, Melhores Insights 26
27. Com as verbas minguando, o que está em jogo é o conhecimento para se extrair o
máximo de cada formato, canal, ambiente e estratégia de propaganda online.
Quando pensamos em propaganda online, a associamos diretamente aos
investimentos em anúncios em sites, portais, lojas virtuais e demais ambientes Web de
grande acesso (hubs) ou segmentados através de formatos “tradicionais” como
Banners, Skyscrapers e Pop Ups ou Webdoors, a versão para Internet dos famosos
"outdoors".
A grande diferença para o mundo tradicional é a possibilidade de se agregar
interatividade e funcionalidades colaborativas que tornam a experiência do
consumidor com a marca, em seu momento de aquisição, mais rica. Apesar de
“tradicionais”, estes formatos comportam a evolução e sofisticação derivada dos
novos conteúdos multimídia - como o Vídeo Ad - e da criatividade dos publicitários. Em
estratégias cross-channel, a utilização combinada das versões offline com versões
online colaborativas tende a potencializar os resultados.
Uma das regras de ouro da propaganda online é segmentar a comunicação em termos
de mensagem em função do público-alvo e dos ambientes que freqüenta e conteúdos
que este acessa (pois fazer marketing de massa na web é tão fácil quanto no mundo
offline; só que neste caso, a possibilidade desperdiçada de obter resultados superiores
está há um click e não em um outro mundo).
A evolução dos formatos de propaganda online na Web trata da inserção de anúncios
e links no próprio fluxo de navegação (como os Intersticiais, onde um anúncio é
exibido em tela inteira enquanto a página carrega) ou na exibição de conteúdos como
textos (com palavras chave e links contextualizados), imagens (atrelando links a
produtos que aparecem nas fotos) e vídeos (o YouTube e demais portais vídeo-
oriented permitem realizar discretas inserções durante a reprodução de vídeos
apontando links relacionados ao conteúdo reproduzido).
Nos últimos anos, duas grandes tendências se consolidaram nas estratégias de
marketing online: o Marketing de Busca (SEM - Search Engine Marketing), que se
divide em Links Patrocinados e SEO (Search Engine Optimization) e as Redes Sociais
(Social Media).
Conforme a “cultura de busca” se dissemina na Web – uma vez que o volume de
conteúdo atingiu níveis extremos e definir sua relevância deixa de ser papel do usuário
e passa a ser o resultado dos algoritmos dos buscadores – atuar estrategicamente com
Marketing de Busca, de forma integrada com as demais ações e de acordo com o ciclo
de vida do produto/consumidor é fator crítico de sucesso.
E-Marketing | Melhores Análises, Melhores Insights 27
28. O case da construtora Tecnisa em SEM é emblemático e a empresa terminou
reconhecida pelo Google como a empresa do mercado imobiliário que possui as
melhores práticas de campanha de Links Patrocinados no mundo. Os resultados
intrínsecos da estratégia – em termos de audiência, page-views, click-trough, etc – já
se justificam. Porém, o resultado para o negócio, derivado da venda de um
apartamento pela internet (a partir de um link patrocinado), mostra um novo patamar
da propaganda online.
Mantendo a mesma linha estratégica, a Tecnisa desenvolveu uma ação promocional
no Twitter que resultou na 1ª venda de um apartamento do mercado imobiliário com
contato gerado por este canal.
Enquanto o SEM tem um foco no conteúdo, as redes sociais são focadas no diálogo.
Por este motivo, é muito importante que profissionais de marketing utilizem e
compreendam em profundidade seu público-alvo, para assim planejar ações de
relacionamento e experiência no Youtube, Twitter, Facebook e outras redes que
tragam novos consumidores para os canais transacionais.
Um exemplo inusitado de utilização de Social Media para a realização de ações de
marketing é o case da campanha Whooper Sacrifice, do Burger King. Através de um
aplicativo no Facebook, que provocava os usuários a “sacrificar” 10 dos seus amigos
para ganhar um sanduíche Whopper, o case foi short-list do Cannes Lions 2009 na
categoria Cyber, um dos mais importantes prêmios da propaganda online.
Explorar as possibilidades da propaganda na Web para gerar leads e oportunidades
comerciais é questão de criatividade e inovação e não depende, estritamente, de
grandes investimentos. Associar a visão digital ao processo de marketing e
comunicação só tem a gerar benefícios para empresas e seus acionistas, seja qual for
seu core-business, tamanho ou setor de atuação.
http://www.e-consultingcorp.com.br/midia/ultimos-artigos/invoacao-e-criatividade-
for-free-em-propaganda
E-Marketing | Melhores Análises, Melhores Insights 28
29. Redes sociais ou as Novas Igrejas, Bares e
Praças
A compreensão histórica dos estudos sobre Comunidades e Sociedades pode auxiliar
as organizações a compreenderem o porquê de a Colaboração e a Interatividade
serem tão valorizadas pelos consumidores.
Antes de tudo um olhar sobre as Comunidades
A noção de "comunidade" evoluiu de um quase "ideal" de família e aldeia para abarcar
um maior conjunto de grupos humanos e interesses com o passar do tempo. O
conceito passou a incluir a idéia de relações sociais que indivíduos com as seguintes
características compartilham:
E-Marketing | Melhores Análises, Melhores Insights 29
30. 1. Base territorial comum (lugar físico, como o bairro ou a cidade)
2. Interesses comuns (religiosos, profissionais, sociais, etc)
3. Colaboração para um fim comum
As comunidades reais quase desaparecem
De acordo com Raquel da Cunha Recuero (UFRGS):
“Ray Oldenburg disse que haveriam três tipos importantes de lugar em nossa vida
cotidiana: o lar, o trabalho e os "terceiros lugares", referentes àqueles onde os laços
sociais fomentadores das comunidades seriam formados, como a igreja, o bar, a praça
e etc.
Esses lugares seriam mais propícios para a relação social que ele julga necessária para
o "sentimento de comunidade", porque seriam aqueles onde existe o "lazer", onde as
pessoas encontram-se de modo desinteressado para se divertirem.
Como esses lugares estariam desaparecendo da vida moderna, devido às atribulações
do dia a dia, as pessoas estariam sentindo que o "sentimento de comunidade" estaria
em falta.”
Howarld Schultz (Chairman e CEO da Starbucks) em seu excelente livro Pour Your
Heart Into It defende explicitamente que uma das causas de sucesso da rede de
cafeterias baseou-se na possibilidade de oferecer aos consumidores o “terceiro lugar”.
As redes sociais aparecem – ou devemos chamá-las de igrejas, bares e praças do
mundo pós-moderno?
- Será que de alguma maneira a ausência do sentimento de comunidade levou ao
surgimento das comunidades virtuais?
As redes sociais por sua vez permitiram às pessoas realizarem, de certa maneira, quase
tudo o que fazem nas praças, bares e igrejas do mundo real, como: solicitar
informações, colaborar, comprar, vender e barganhar produtos, se relacionar com
conhecidos e estranhos, etc. A principal diferença é que isso é realizado online.
E-Marketing | Melhores Análises, Melhores Insights 30
31. Particularmente não pretendemos encontrar amigos e familiares em um restaurante
ou mesmo igreja online. Por outro lado, conseguimo-nos imaginar indo ao Médico ou a
Faculdade pela Internet.
Se as pessoas querem participar de comunidades (i.e: interagir e colaborar), porque
não criar campanhas publicitárias que promovam isso?
Em julho de 2008, a Mozilla Foundation estabeleceu um novo recorde mundial. Em 24
horas, seu navegador Web (Firefox) foi baixado por 8.002.530 de pessoas.
As principais razões disso são duas:
1. A empresa articulou uma estratégia de marketing que buscou alavancar a presença
em diversas redes sociais e também em promover ações em portais de Internet que
auxiliariam a levar internautas à página de download da empresa.
2. O Firefox é um software de código aberto, ou seja, interação e colaboração estão
em seu cerne. Isso auxiliou no desenvolvimento de uma comunidade de “fans –
usuários – desenvolvedores” que estarão dispostos a defender e promover as ações da
empresa.
A Ford está apostando o sucesso do Fiesta em blogs, tweets e no Facebook.
Em janeiro de 2009 a empresa entregou a 100 jovens norte-americanos 100 unidades
do Fiesta para que eles o testem por 6 meses. Em troca, esses jovens só precisam
realizar algumas missões e compartilhar suas experiências online (Flickr, Youtube,
Twitter e Facebook).
• Twitter: 6.389 seguidores
• Youtube: 80.000 vídeos assistidos
O objetivo da empresa é promover a idéia de que carros compactos (ou como os
norte-americanos chamam: estilo europeu) podem ser bacanas. Talvez mais do que
isso, a centenária gigante de automóveis queira parecer como uma empresa “bacana e
E-Marketing | Melhores Análises, Melhores Insights 31
32. antenada” – o que em tempos como os nossos não é nem um pouco fácil para um
fabricante de automóveis norte-americano.
Definitivamente foi uma ação inteligente. O modelo antigo das milionárias campanhas
publicitárias suportadas por artigos da chamada “mídia-especializada” parece não
funcionar mais. Consumidores buscam informações não enviesadas e fruto da
experiência de uso de “pessoas reais” que possam contactar, se relacionar, se espelhar
e até conhecer.
Foto: http://www.flickr.com/photos/fiestamovement/page1/
Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=lBs8jPDPveg
Conclusão
Cada vez mais o movimento de colaboração e interação mostra que veio para fazer
parte definitiva da vida das pessoas e, por decorrência, dos planos de marketing das
empresas. Há alguns anos as pessoas alardeavam que a Internet privaria as pessoas de
se relacionarem mutuamente... mas o que vemos hoje é exatamente o contrário. E,
apesar de estar um pouco difícil para as praças (segurança e tudo mais), bares e,
principalmente, igrejas no mundo real, não param de abrir e crescer.
Links de interesse:
Mozilla Blog: Set a Firefox World Record!
http://blog.mozilla.com/blog/2008/05/28/set-a-firefox-world-record/
http://www.spreadfirefox.com/en-US/worldrecord
Wikipedia: Lista das redes sociais mais importantes:
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_social_networking_websites
Blog Harvard Business Rewiew: How Ford Got Social Marketing Right
http://blogs.hbr.org/cs/2010/01/ford_recently_wrapped_the_firs.html?utm_source=f
eedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+harvardbusiness+%28HBR.
org%29&utm_content=Google+Reader
Artigo Wired: Are you cool enough to drive a Ford Fiesta?
http://www.wired.com/autopia/2009/02/are-you-cool-en/
E-Marketing | Melhores Análises, Melhores Insights 32
33. Site Oficial: Fiesta Movement
http://www.fiestamovement.com/
http://www.e-consultingcorp.com.br/midia/ultimos-artigos/Redes-sociais-ou-as-
Novas-Igrejas-Bares-e-Pracas
E-Marketing | Melhores Análises, Melhores Insights 33
34. Uma Celular na Mão e uma Marca na Cabeça
A forma como as empresas e agências pensam e fazem publicidade mudou
radicalmente com o desenvolvimento da Internet como canal tanto voltado ao
business (viés transacional) como mídia central para comunicação, relacionamento e
colaboração, ou seja, desde o surgimento dos primeiros E-Commerce até a atual onda
2.0, pautada no envolvimento do usuário através da produção de conteúdo em
formato rich media (User Generated Content – UGC).
Com o maior engajamento do usuário e dos clientes no processo de construção e
criação (na verdade, co-construção e co-criação) das marcas e imagens destas marcas -
uma vez que a identidade, essência e propósitos das marcas são de propriedade e
controle das empresas, porém a imagem – obtida através da interpretação, utilização,
contextualização e aplicação prática, nos modelos de um processo antropofágico –
depende quase que exclusivamente da atuação de seus usuários.
O processo interativo de Branding e o papel da marca como instrumento de
identificação e formação da personalidade e identidade do ser humano-consumidor-
cliente não é novidade alguma. A dinâmica que tornou marcas como Apple, Nike,
Starbucks, MasterCard, Google, Absolut, Wal Mart, Louis Vitton, All Star etc em
E-Marketing | Melhores Análises, Melhores Insights 34
35. bastiões de estilo de vida e sinônimos do “cool” contou com o engajamento intensivo
de seus consumidores.
A série de anúncios customer made de MasteCard (“Existem coisas que o dinheiro não
paga”) e Absolut (Absolut Anything) parodiando as versões oficiais das propagandas se
tornaram fenômeno com direito a premiações e reconhecimento internacional,
representando um bom exemplo de como a colaboração revolucionou o branding e a
publicidade.
Porém, tais cases (apesar de serem referência) datam de uma época onde a tecnologia
e as possibilidades de criação de rich content pelo usuário derivadas da Convergência
de devices e das funcionalidades da Web 2.0 não existiam ou eram limitadas àqueles
que possuíam conhecimento técnico dos processos de criação ou acesso aos
softwares, hardwares, sistemas e ambientes web específicos.
Com a popularização de sites e redes de compartilhamento multimídia
(especificamente as redes de vídeo como YouTube e Vimeo e fotos como Filckr, Picasa
e Photobucket ) , funcionalidades simplificadas de edição e editoração, e mais ainda,
com o embarque de câmeras de foto/vídeo de boa qualidade em todo e qualquer novo
celular produzido, os antes simples consumidores passivos se tornaram publicitários
profissionais que precisam apenas de uma marca na cabeça e um celular na mão para
viralizarem sua mensagem adiante.
Com a credibilidade de quem, a princípio, não tem interesses por trás de uma ação de
divulgação e branding espontânea, os consumidores assumirão o papel de publicitários
e defensores maiores das marcas. Patrocinar tais consumidores ou simular ações
publicitárias como se fossem espontâneas, assim como fez a Coca-Cola na campanha
Hapiness Machine é a resposta das empresas para participar no jogo da nova
publicidade 2.0.
http://www.e-consultingcorp.com.br/midia/ultimos-artigos/uma-celular-na-mao-e-
uma-marca-na-cabeca
E-Marketing | Melhores Análises, Melhores Insights 35
36. Os artigos deste e-book fazem parte da série de artigos disponibilizados nas newsletters do Grupo ECC.
Os textos são produzidos pelos analistas do SRC (Strategy Research Center) do Grupo ECC e pelos sócios
e consultores da E-Consulting Corp. (www.e-consultingcorp.com.br)
Os artigos deste e-book, assim como todo seu conteúdo, está sob licença Creative Commons.
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