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ELISEU E A MULHER SUNAMITA



INTRODUÇÃO:

      Queridos irmãos e irmãs...

      Segundo o Calendário Litúrgico hoje é o 13º Domingo do Tempo Comum e o
6º Domingo após o Pentecostes.

      O Lecionário nos propõe as seguintes leituras bíblicas para hoje:

             1ª Leitura: 2Rs 4,8-11.14-16a
             2ª Leitura: Rm 6,3-4.8.11
             Evangelho: Mt 10,37-42

       Através dessas três leituras podemos aprender um pouco mais sobre o
discipulado. Através delas aprendemos um pouco mais sobre quem é o discípulo e
qual a sua missão.

             Quem é o discípulo? É todo aquele que, pelo batismo, se identifica
             com Jesus, faz d’ele a sua referência e O segue.
             Qual a sua missão? Tornar presente na história o projeto de salvação
             que Deus tem para todos os homens.

      O texto do Evangelho, Mt 10,37-42, é um ensinamento sobre o discipulado.

             Define o caminho do discípulo: o discípulo tem de ser capaz de fazer
             de Jesus a sua opção fundamental e seguir o seu mestre no caminho
             do amor e da entrega da vida.
             Sugere que toda a comunidade é chamada a dar testemunho da Boa
             Nova de Jesus.
             Promete uma recompensa àqueles que acolherem, com generosidade
             e amor, os missionários do “Reino”.

       Na primeira leitura, 2Rs 4,8-11.14-16a, aprendemos como todos podem
colaborar na realização do projeto salvador de Deus. De uma forma direta, como o
profeta Eliseu. Ou de uma forma indireta, como a mulher sunamita. Através desse
texto aprendemos que todos podem e devem participar dessa obra missionária:
Salvar o mundo.

        A segunda leitura recorda que o cristão é alguém que, pelo Batismo, se
identificou com Jesus. A partir daí, o cristão deve seguir Jesus no caminho do amor
e do dom da vida e renunciar definitivamente ao pecado.

      Diante dessas três leituras, senti-me desafiado a pregar sobre a 1ª leitura, a
experiência de Eliseu e a Mulher Sunamita.
Dentre outros motivos que me levaram a escolher este texto, gostaria de
destacar o fato de que ele foi pregado no Conselho de Pastores de Marília quando
da minha despedida. Após seis anos de atuação no Conselho, o presidente dirigiu-
me palavras de agradecimento e ressaltou: “Vejo que este é um santo homem de
Deus”.

      Afirmo a vocês, que esta palavra tem me acompanhado desde então. Desejo
realmente ser um homem de Deus por onde eu passar. Ser alguém que demonstre
através de seus atos ser um homem de Deus.

      Portanto, convido-os neste instante a refletirmos sobre este texto bíblico.

      Abramos nossas bíblias em 2Rs 4,8-17

      Ouçamos a leitura do texto sagrado.



TEXTO: 2Rs 4,8-17

      8 Certo dia, passou Eliseu por Suném, onde se achava uma mulher rica, a
      qual o constrangeu a comer pão. Daí, todas as vezes que passava por lá,
      entrava para comer.

      9 Ela disse a seu marido: Vejo que este que passa sempre por nós é santo
      homem de Deus.

      10 Façamos-lhe, pois, em cima, um pequeno quarto, obra de pedreiro, e
      ponhamos-lhe nele uma cama, uma mesa, uma cadeira e um candeeiro;
      quando ele vier à nossa casa, retirar-se -á para ali.

      11 Um dia, vindo ele para ali, retirou-se para o quarto e se deitou.

      12 Então, disse ao seu moço Geazi: Chama esta sunamita. Chamando -a
      ele, ela se pôs diante do profeta.

      13 Este dissera ao seu moço: Dize-lhe: Eis que tu nos tens tratado com muita
      abnegação; que se há de fazer por ti? Haverá alguma coisa de que se fale a
      teu favor ao rei ou ao comandante do exército? Ela respondeu: Habito no
      meio do meu povo.

      14 Então, disse o profeta: Que se há de fazer por ela? Geazi respondeu: Ora,
      ela não tem filho, e seu marido é velho.

      15 Disse Eliseu: Chama -a. Chamando -a ele, ela se pôs à porta.

      16 Disse-lhe o profeta: Por este tempo, daqui a um ano, abraçarás um filho.
      Ela disse: Não, meu senhor, homem de Deus, não mintas à tua serva.

      17 Concebeu a mulher e deu à luz um filho, no tempo determinado, quando
      fez um ano, segundo Eliseu lhe dissera.
CONTEXTO:

       Após a morte de Salomão (932 a.C.), o Povo de Deus se dividiu em dois
reinos:

             Israel (Norte)
             Judá (Sul).

     Os dois reinos viveram, a partir de então, histórias separadas e, quase
sempre, antagônicas.

      O nosso texto situa-nos no reino de Israel, em meados do séc. IX a.C.,
durante o reinado de Jorão (853-842 a.C.).

      As relações econômicas, políticas e culturais que Israel insiste em estabelecer
com outros países, torna-o vulnerável às influências religiosas estrangeiras e
favorecem a entrada no país de cultos diversos.

      É, portanto, uma época de sincretismo e de confusão religiosa.

      Eliseu é um profeta, discípulo de Elias (cf. 1 Re 19,16b.19-21). Ele continua a
obra do mestre, lutando contra o sincretismo religioso. Ele deseja que o seu povo
retome os caminhos da fidelidade à aliança.

        Eliseu é chamado, com muita frequência (29 vezes), de o “homem de Deus”
('ish Elohim).

      O título designa um homem que é intérprete da Palavra do SENHOR. Alguém
que prega com autoridade e intrepidez.

       Os “milagres” atribuídos a Eliseu (o grande “milagreiro” do Antigo
Testamento”) são a expressão viva da força de Deus, que através do profeta
intervém na história e salva os homens.

       Este episódio situa-nos em Suném, uma pequena cidade situada no sul da
Galiléia.



MENSAGEM

      Neste texto vemos a generosa hospitalidade que Eliseu encontra na casa
desta mulher sunamita.

       A mulher não se limita a oferecer a Eliseu uma refeição, sempre que este
passava por Suném, nas suas idas e vindas ao monte Carmelo. Ela manda
construir, expressamente para o profeta, um quarto no terraço da sua casa e o
mobília adequadamente.

      O gesto da mulher não é apenas o levar até às últimas conseqüências o
sagrado mandamento da hospitalidade, tão importante para o seu povo, Mas é o
reconhecimento de que Eliseu é um “homem de Deus”, através de quem Deus age
no mundo.

        Ajudando Eliseu, a mulher mostra a sua adesão ao Projeto de Deus.

       Neste ato ela manifesta a sua disponibilidade em colaborar com Deus no Seu
Projeto de Salvação.

       Em resposta à generosidade da mulher, Eliseu anuncia-lhe o nascimento de
um filho.

      A promessa tem um valor especial, dada a quase impossibilidade de ter filhos
que pesa sobre o casal, devido à avançada idade do marido.

      A história procura ensinar que colaborar com Deus na realização do plano de
salvação/libertação que ele tem para os homens é uma fonte de vida e de bênção.

        Deus não deixa de recompensar todos aqueles que com colaboram com sua
obra.



APLICAÇÃO PASTORAL

      Dentre as várias lições que podemos aprender deste texto, gostaria de
destacar as seguintes:

      Todos são chamados a colaborar com a obra missionária. Uns são chamados
a estar na “linha da frente” (Eliseu), outros são chamados a desenvolver uma ação
de apoio (Mulher Sunamita). Um não é mais importante que o outro. Ainda que
tenham diferenças na forma de atuarem, os dois são necessários.

      Nosso texto também nos ensina sobre a generosidade. Num mundo marcado
pelo consumismo e individualismo. Mundo onde o que impera é a Lei de Gerson:
“Levar vantagem em tudo”, este texto nos desafia a aprendermos a investir com
generosidade na vida e obra dos missionários. Na vida daqueles que assumiram de
tempo integral o realizar a Missão de Deus.

       Por último eu ressaltaria a expressão: “HOMEM DE DEUS”. Vemos que
Eliseu viveu de acordo com a vocação que recebeu. Seus atos demonstraram que
ele era um representante fiel do Deus a quem ele servia.

       Que nesta noite possamos assumir o compromisso de participarmos direta ou
indiretamente da missão a qual Deus nos tem vocacionado. Que possamos assumir
o compromisso de sermos cada vez mais generosos com a obra missionária.

      E por fim, que possamos viver de acordo com os princípios divinos, ao ponto
de que as pessoas possam nos chamar de “Homens e Mulheres de Deus”.

        Que Deus nos abençoe!

                                                       Rev. Paulo Dias Nogueira
                                           IMCP – Culto Vespertino – 26/06//2005

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Eliseu e a mulher sunamita 26 06 2005 - 6 dom após o pentecostes - culto vespertino

  • 1. ELISEU E A MULHER SUNAMITA INTRODUÇÃO: Queridos irmãos e irmãs... Segundo o Calendário Litúrgico hoje é o 13º Domingo do Tempo Comum e o 6º Domingo após o Pentecostes. O Lecionário nos propõe as seguintes leituras bíblicas para hoje: 1ª Leitura: 2Rs 4,8-11.14-16a 2ª Leitura: Rm 6,3-4.8.11 Evangelho: Mt 10,37-42 Através dessas três leituras podemos aprender um pouco mais sobre o discipulado. Através delas aprendemos um pouco mais sobre quem é o discípulo e qual a sua missão. Quem é o discípulo? É todo aquele que, pelo batismo, se identifica com Jesus, faz d’ele a sua referência e O segue. Qual a sua missão? Tornar presente na história o projeto de salvação que Deus tem para todos os homens. O texto do Evangelho, Mt 10,37-42, é um ensinamento sobre o discipulado. Define o caminho do discípulo: o discípulo tem de ser capaz de fazer de Jesus a sua opção fundamental e seguir o seu mestre no caminho do amor e da entrega da vida. Sugere que toda a comunidade é chamada a dar testemunho da Boa Nova de Jesus. Promete uma recompensa àqueles que acolherem, com generosidade e amor, os missionários do “Reino”. Na primeira leitura, 2Rs 4,8-11.14-16a, aprendemos como todos podem colaborar na realização do projeto salvador de Deus. De uma forma direta, como o profeta Eliseu. Ou de uma forma indireta, como a mulher sunamita. Através desse texto aprendemos que todos podem e devem participar dessa obra missionária: Salvar o mundo. A segunda leitura recorda que o cristão é alguém que, pelo Batismo, se identificou com Jesus. A partir daí, o cristão deve seguir Jesus no caminho do amor e do dom da vida e renunciar definitivamente ao pecado. Diante dessas três leituras, senti-me desafiado a pregar sobre a 1ª leitura, a experiência de Eliseu e a Mulher Sunamita.
  • 2. Dentre outros motivos que me levaram a escolher este texto, gostaria de destacar o fato de que ele foi pregado no Conselho de Pastores de Marília quando da minha despedida. Após seis anos de atuação no Conselho, o presidente dirigiu- me palavras de agradecimento e ressaltou: “Vejo que este é um santo homem de Deus”. Afirmo a vocês, que esta palavra tem me acompanhado desde então. Desejo realmente ser um homem de Deus por onde eu passar. Ser alguém que demonstre através de seus atos ser um homem de Deus. Portanto, convido-os neste instante a refletirmos sobre este texto bíblico. Abramos nossas bíblias em 2Rs 4,8-17 Ouçamos a leitura do texto sagrado. TEXTO: 2Rs 4,8-17 8 Certo dia, passou Eliseu por Suném, onde se achava uma mulher rica, a qual o constrangeu a comer pão. Daí, todas as vezes que passava por lá, entrava para comer. 9 Ela disse a seu marido: Vejo que este que passa sempre por nós é santo homem de Deus. 10 Façamos-lhe, pois, em cima, um pequeno quarto, obra de pedreiro, e ponhamos-lhe nele uma cama, uma mesa, uma cadeira e um candeeiro; quando ele vier à nossa casa, retirar-se -á para ali. 11 Um dia, vindo ele para ali, retirou-se para o quarto e se deitou. 12 Então, disse ao seu moço Geazi: Chama esta sunamita. Chamando -a ele, ela se pôs diante do profeta. 13 Este dissera ao seu moço: Dize-lhe: Eis que tu nos tens tratado com muita abnegação; que se há de fazer por ti? Haverá alguma coisa de que se fale a teu favor ao rei ou ao comandante do exército? Ela respondeu: Habito no meio do meu povo. 14 Então, disse o profeta: Que se há de fazer por ela? Geazi respondeu: Ora, ela não tem filho, e seu marido é velho. 15 Disse Eliseu: Chama -a. Chamando -a ele, ela se pôs à porta. 16 Disse-lhe o profeta: Por este tempo, daqui a um ano, abraçarás um filho. Ela disse: Não, meu senhor, homem de Deus, não mintas à tua serva. 17 Concebeu a mulher e deu à luz um filho, no tempo determinado, quando fez um ano, segundo Eliseu lhe dissera.
  • 3. CONTEXTO: Após a morte de Salomão (932 a.C.), o Povo de Deus se dividiu em dois reinos: Israel (Norte) Judá (Sul). Os dois reinos viveram, a partir de então, histórias separadas e, quase sempre, antagônicas. O nosso texto situa-nos no reino de Israel, em meados do séc. IX a.C., durante o reinado de Jorão (853-842 a.C.). As relações econômicas, políticas e culturais que Israel insiste em estabelecer com outros países, torna-o vulnerável às influências religiosas estrangeiras e favorecem a entrada no país de cultos diversos. É, portanto, uma época de sincretismo e de confusão religiosa. Eliseu é um profeta, discípulo de Elias (cf. 1 Re 19,16b.19-21). Ele continua a obra do mestre, lutando contra o sincretismo religioso. Ele deseja que o seu povo retome os caminhos da fidelidade à aliança. Eliseu é chamado, com muita frequência (29 vezes), de o “homem de Deus” ('ish Elohim). O título designa um homem que é intérprete da Palavra do SENHOR. Alguém que prega com autoridade e intrepidez. Os “milagres” atribuídos a Eliseu (o grande “milagreiro” do Antigo Testamento”) são a expressão viva da força de Deus, que através do profeta intervém na história e salva os homens. Este episódio situa-nos em Suném, uma pequena cidade situada no sul da Galiléia. MENSAGEM Neste texto vemos a generosa hospitalidade que Eliseu encontra na casa desta mulher sunamita. A mulher não se limita a oferecer a Eliseu uma refeição, sempre que este passava por Suném, nas suas idas e vindas ao monte Carmelo. Ela manda construir, expressamente para o profeta, um quarto no terraço da sua casa e o mobília adequadamente. O gesto da mulher não é apenas o levar até às últimas conseqüências o sagrado mandamento da hospitalidade, tão importante para o seu povo, Mas é o
  • 4. reconhecimento de que Eliseu é um “homem de Deus”, através de quem Deus age no mundo. Ajudando Eliseu, a mulher mostra a sua adesão ao Projeto de Deus. Neste ato ela manifesta a sua disponibilidade em colaborar com Deus no Seu Projeto de Salvação. Em resposta à generosidade da mulher, Eliseu anuncia-lhe o nascimento de um filho. A promessa tem um valor especial, dada a quase impossibilidade de ter filhos que pesa sobre o casal, devido à avançada idade do marido. A história procura ensinar que colaborar com Deus na realização do plano de salvação/libertação que ele tem para os homens é uma fonte de vida e de bênção. Deus não deixa de recompensar todos aqueles que com colaboram com sua obra. APLICAÇÃO PASTORAL Dentre as várias lições que podemos aprender deste texto, gostaria de destacar as seguintes: Todos são chamados a colaborar com a obra missionária. Uns são chamados a estar na “linha da frente” (Eliseu), outros são chamados a desenvolver uma ação de apoio (Mulher Sunamita). Um não é mais importante que o outro. Ainda que tenham diferenças na forma de atuarem, os dois são necessários. Nosso texto também nos ensina sobre a generosidade. Num mundo marcado pelo consumismo e individualismo. Mundo onde o que impera é a Lei de Gerson: “Levar vantagem em tudo”, este texto nos desafia a aprendermos a investir com generosidade na vida e obra dos missionários. Na vida daqueles que assumiram de tempo integral o realizar a Missão de Deus. Por último eu ressaltaria a expressão: “HOMEM DE DEUS”. Vemos que Eliseu viveu de acordo com a vocação que recebeu. Seus atos demonstraram que ele era um representante fiel do Deus a quem ele servia. Que nesta noite possamos assumir o compromisso de participarmos direta ou indiretamente da missão a qual Deus nos tem vocacionado. Que possamos assumir o compromisso de sermos cada vez mais generosos com a obra missionária. E por fim, que possamos viver de acordo com os princípios divinos, ao ponto de que as pessoas possam nos chamar de “Homens e Mulheres de Deus”. Que Deus nos abençoe! Rev. Paulo Dias Nogueira IMCP – Culto Vespertino – 26/06//2005