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Ano 23 • Maio – Junho/2015 • nº 183
Gaivota em lutoEncarte Especial, p. 1L a 4L.
Desfile de aventais, p. 6 e 7.
Mensagem muito significativa
de Marilice Trentini Oliveira sobre
Família, que é a base do amor
e do testemunho de fé.
Página 3
A Pastora Hideide Brito Torres es-
creve sobre o tempo litúrgico de
Pentecostes e instiga-nos a res-
tabelecer a comunição.
Páginas 5
Rosa Gitana Krob Meneghetti faz
uma belíssima reflexão sobre a
maternidade e o propósito
das mães.
Página 12
GAIVOTA • Maio/Junho • 2015 • 2
N
o parque onde cami-
nho – Estação da Pau-
lista – cruzo com
muitos transeuntes. Entre eles,
dois me encantam e me emocio-
nam e não me canso de observá-
-los. Certamente são pai e filho,
devido às semelhanças físicas.
O pai bastante idoso traz marcas
de algum mal que o acometeu, por isso
caminha vagarosamente. O filho vai andando
a seu lado, pacientemente, no ritmo de seus passos.
Eles caminham em silêncio. Que lembranças po-
voam suas mentes?
Será de um tempo em que brincavam num par-
que semelhante a este?
O filho criança, correndo, pulando e o pai forte e
vigoroso, a seu lado, cuidando e protegendo o menino
para que nada acontecesse?
E agora, a situação se inverte – o filho cuida e am-
para o pai.
Quantas de nós não estamos vivenciando esta
realidade?
Como somos privilegiadas!
Passamos a ser cuidadoras de nossas mães e pais.
Algumas em tempo integral, outras
com menos frequência e quando ne-
cessário.
Eu tenho a ventura de ter
minha mãe com 96 anos de ida-
de. Ela é forte, lúcida, mas de-
pendente de nós para inúmeras
funções. E eu posso garantir que
a grande beneficiária sou eu.
Cada vez que realizo algu-
ma tarefa para ela vejo um sinal de gratidão,
ganho beijos calorosos, abraços apertados e recebo as
bênçãos que ela impõe sobre mim.
Que privilégio maior do que este poderia alme-
jar?
Neste mês de maio, em que celebramos o Dia das
Mães, e dedicamos uma reflexão mais profunda sobre
a família, possamos ter em mente a grande dádiva da
inversão de papéis: filhos cuidadores de seus pais.
Que possamos fazer isso permeando nossos atos
com profusão de afeto, carinho, afeição e muito, muito
amor.
Obrigada mãezinha querida, minha doce Sarita,
por você existir e eu poder cuidar de você.
Inayá Ometto
GAIVOTA • Maio/Junho • 2015 • 3
Família:base do amor e do testemunho da fé.
Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força.
Estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos.
Dt ₆.₅-₇
E
stamos vivendo em uma sociedade com inúmeras mudanças
e novas conformações. As relações entre as pessoas têm
sido efêmeras e superficiais, decorrentes da agitação do
mundo e da facilidade de acesso aos recursos tecnológicos.
A família, inserida neste contexto, tem apresentado mu-
danças na estrutura, na finalidade e na função. Os pais, muitas
vezes, sentem-se impotentes para educar os filhos diante da ta-
manha fragilidade da sociedade e da inversão de valores. Temos
a sensação que tudo gira em torno do descompromisso, do ime-
diatismo e da busca da felicidade e do prazer a qualquer preço.
Sou de uma família cristã de berço, lado paterno luterano
e lado materno metodista. Aprendi e vivenciei valores cristãos,
mas, ao constituir minha família, em um mundo tão caótico, ti-
vemos dúvidas de como orientar os filhos e transmitir a herança
dos princípios cristãos, além da tradição familiar, mas com rela-
cionamento e intimidade com Deus.
A educação dos filhos é uma oportunidade de aprendizado
mútuo, que envolve toda a vida. Como mãe de dois filhos, uma
adulta, casada, e outro adolescente, compartilho alguns ensi-
namentos que busquei no Senhor, ao me derramar diante Dele,
colocando minhas angústias quanto a educação dos filhos:
1) Famílias onde Cristo está presente e é a rocha firme,
seguramente as tempestades não abalam e tornam-se o grande
fermento da renovação da sociedade;
2) Os fundamentos da vida espiritual devem ser ensinados
em casa. A responsabilidade de ensinar a leitura da Bíblia, a
oração e a busca de relacionamento com Deus não pode ser
delegada a escola ou à igreja;
3) Gratidão é uma atitude. O espírito de gratidão é mais
adquirido do que ensinado (Drescher) e a aquisição desta atitu-
de tem a ver com exemplos de atos de agradecimento e relacio-
namento familiar;
4) As bênçãos espirituais não são transmitidas de pai para
filho de modo “misterioso”, dependem da influência, do senso
de valores e do tom espiritual que nós, pais, impregnamos no
cotidiano familiar.
Ouvi:“duas coisas devem os filhos obter dos pais: raízes e
asas!“ (autor desconhecido). Eu tenho passado a meus filhos a
raiz a que pertencem, povo de Deus, filhos de Deus-Pai, irmãos
de Jesus e asas para serem lançados como flechas, a serviço do
povo de Deus, sendo testemunhos do amor de Deus por nós,
sendo transformados a cada passo, no serviço.Até aqui o Senhor
me conduziu.
Marilice Trentini Oliveira
Doutorado em Educação Unimep. Diretora do Colégio Metodista America-
no/Porto Alegre/RS. Membro da Igreja Metodista Wesley/RS
REFERÊNCIAS
DRESHER, John. Passando aos filhos a tocha da fé. São Paulo: Editora Mundo Cristão, 1998
Expositor Cristão. Maio de 2015, nº 05.
OMARTIAN, Stormie. O poder dos pais que oram. São Paulo: Editora Mundo Cristão, 2001.
GAIVOTA • Maio/Junho • 2015 • 4
N
o dia 28 de março de 2015 nos reunimos,
em reunião mensal, numa tarde festiva
para iniciarmos a campanha da “Festa das
Mãos Solidárias”. Nos anos anteriores, iniciáva-
mos neste período a Campanha dos Talentos.
Este ano, por sugestão da diretoria da SMM e
assessoras, decidiu-se adotar o nome de Festa
das Mãos Solidárias, pois este nome se aproxima
e caracteriza melhor o nosso trabalho. O grupo
responsável pelo programa naquela tarde prepa-
rou uma devocional. Cantamos, lemos, oramos
e recebemos uma inspiradora mensagem da Pas-
tora Márcia Célia Pereira desafiando-nos a realizar esta campanha.
Como Dorcas (Atos 9. 36-42) a Sociedade vem desenvolven-
do um trabalho responsável contribuindo em várias atividades so-
ciais e culturais na Igreja. Nossas Dorcas sempre estão presentes e
a marca desse trabalho tem sido nossas mãos.As palavras de Jesus
nos Evangelhos nos desafiam a manifestar nosso compromisso e
solidariedade, conduzidas pelo Espírito Santo, no caminho da par-
tilha, do amor, da justiça e da paz, onde encontramos a alegria
de viver com Cristo. As terapias orientais provam que o toque das
mãos faz bem, desde um simples aperto de mão até um caloroso
abraço. Sentimos a expressão de carinho ao sermos tocados por
alguém. Jesus usou as mãos para curar pessoas e nós, espelhadas
neste gesto, celebramos nosso encontro com um toque especial,
num abraço fraternal, formando uma grande roda juntamos nossas
mãos e com cora-
ção de criança pe-
dimos a bênção
de Deus para
nossa campanha.
Mãos talentosas,
mãos solidárias,
mãos que curam,
são dons que ofer-
tamos a serviço
do Reino de Deus.
Estaremos neste período expressando concre-
tamente esta dádiva através das nossas mãos,
onde nossas diferenças formarão um todo. Cada
sócia recebeu um envelope colorido e decora-
do com uma guirlanda de mãos que, no final
da campanha, será devolvido com a contribui-
ção conquistada com seu talento. Foi uma bela
tarde, fomos ricamente abençoadas por Deus.
Após o momento de devocional, as sócias ani-
versariantes do primeiro trimestre ofereceram
um delicioso lanche que propiciou um momento
agradável de confraternização.
“Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!”
SALMO 133, 1
Joana D’Arc Bicudo da Silva
Sócia da SMM da CMP, professora e orientadora educacional aposentada
Grupo responsável pela dinâmica desta tarde: Pastora Márcia
Célia Pereira, Susana Fernandes Ribeiro Maia, Joana D’Arc Bicudo
da Silva, Claudinéia Roberta de Moraes Silva, Vera Lígia Lavoura
Carvalho e Scheila Christiane F. de Matos Hussar.
Atividade da S.M.M. no período de 23/03/2015 a 27/06/2015
“Festa das Mãos Solidárias”
INAYÁOMETTO
INAYÁOMETTO
Festa das Mãos Solidárias.
INAYÁOMETTO
Aniversariantes.
GAIVOTA • Maio/Junho • 2015 • 5
PENTECOSTES:restabelecendo a comunicação
E
ntre os teólogos, há certo consenso de que Atos 2.1-11
marca o início da era cristã, pois se trata da sinalização
do Reino de Deus pelo testemunho da Igreja. A partir
desse evento, Deus atinge toda a humanidade, restabelecen-
do, assim, a comunicação que desejara ter com o ser huma-
no, desde a criação. Por meio do Pentecostes, a raça humana
é convidada a se tornar novamente parceira de Deus nesse
anúncio, levando o Evangelho de Cristo a todos os confins
da terra.
Atos 2 nos faz
lembrar Gênesis
11.1-9. De fato, são
textos em parale-
lo. Suas mensagens
são opostas, mas
partilham contextos
semelhantes. Em
Gênesis, se narra
que em toda a ter-
ra se falava apenas
uma língua (11.1).
Motivados pela fala
comum, os povos se
reúnem para cons-
truir uma torre, a
fim de celebrizar seu
nome e gerar fama
(v.4), para dominar
sobre outros povos.
Têm na torre, “cujo topo chegasse ao céu”, a chave de seu
poder. A intervenção de Deus acontece “para que um não
entendesse o outro” (v.7). Para eles, a comunicação era a
chave do poder. Sem ela, se espalham por toda a terra; per-
dem sua unidade.
O evento do Pentecostes pretende restabelecer a co-
municação de Deus com todos os povos da terra. À disper-
são de Gênesis se opõe agora a agregação dos povos em
torno das maravilhas de Deus, entendidas em cada idioma.
A redenção em Jesus Cristo é comunicada a todo o mundo,
destaca Pedro (Atos 2.22-24, 36). A comunhão promovida
pelo Espírito Santo pode restaurar a comunicação entre os
seres.Todos se rendem à boa notícia das grandezas de Deus
(Atos 4.32-33; 1 Coríntios 12.25).
E ainda: o Espírito se manifesta, em Atos 2, como “lín-
guas de fogo”. O fogo, em toda a Bíblia, está muito ligado
às aparições e visões
de Deus (por exem-
plo, a sarça ardente
em Êx 3.2-3). Por
outro lado, a língua
é instrumento de co-
municação humana
por excelência. O
fato de aparecerem
línguas como de
fogo sobre os discí-
pulos ressalta que
o dom do Espírito
excede a edificação
pessoal.
Resta a nós, a
exemplo da comu-
nidade primitiva,
sermos obedientes
à sua Palavra. As-
sim, se cumprirá
em nós, dia-a-dia, a promessa do Espírito Santo, a fim de
que sejamos testemunhas das suas grandezas onde quer
estejamos. Pelo Espírito, tornamo-nos porta-vozes da sua
Palavra, veículos de comunicação de Deus a quem Ele nos
enviar.
Hideide Brito Torres
Pastora metodista na Quarta Região, jornalista, escritora, mestre em
Comunicação Social e Doutoranda em Estudos Literários pela UFJF.
GAIVOTA • Maio/Junho • 2015 • 6
Odesfile de aventais realizado no dia 23 de maio foi um ver-
dadeiro sucesso.A última edição tinha ocorrido há 35 anos
atrás, na nossa Igreja, cuja vencedora da peça mais original
naquela oportunidade foi Joana D’Arc Bicudo da Silva, que desfi-
lou novamente com o mesmo avental na abertura desse ano.
As sócias responderam com entusiasmo a essa programação,
o que resultou em perto de 50 aventais para o desfile.Parte do acer-
vo será vendido no Bazar de Natal, quem gostou poderá comprar o
seu avental favorito. Fiquem atentos: o bazar será em novembro.
Para a composição do Júri, tivemos a colaboração de:
Maurício Razuk, Maridalva Cachioni, Ione Pereira Zitto e Pastora
Márcia Célia Pereira, que prontamente aceitaram nosso convite.
Ana Laura e Rosália. Flávia e Júlia. Ana Claudia e Rachel.
Viviane, Zenaide e Sophia.
STEPHANIECHRISTIE
STEPHANIECHRISTIE
STEPHANIECHRISTIE
STEPHANIECHRISTIE
Pastor Tarcísio, Inayá, Maria Sílvia, Bela, Sílvia, Marivalda, Nicéia e Rachel.
Luciana, Raquel, Rosália, Paulo Roberto, Orlando, Isabela e Jocélia.Maria José, Lília e Zoé.
STEPHANIECHRISTIE
STEPHANIECHRISTIE
STEPHANIECHRISTIE
Luciana e Vera.Márcia e Ione.Júlia.
STEPHANIECHRISTIE
STEPHANIECHRISTIE
STEPHANIECHRISTIE
STEPHANIECHRISTIE
STEPHANIECHRISTIE
Vera Lígia e Maridalva. Zenaide e Antonieta.
Confeiteira Flávia.
STEPHANIECHRISTIE
STEPHANIECHRISTIE
STEPHANIECHRISTIE
STEPHANIECHRISTIE
STEPHANIECHRISTIESTEPHANIECHRISTIE
Inayá. Joana d’Arc.
Júri: Maurício, Pastora Márcia, Ione e Maridalva. Camila.
Oficina de cupcake;
GAIVOTA • Maio/Junho • 2015 • 7
Tivemos também, na contagem dos votos, a colaboração muito
bem vinda do Pastor Tarcísio.
A plateia estava repleta, com inúmeros visitantes que vie-
ram nos prestigiar.
Foi preparada também uma inédita oficina para confec-
ção de cupcakes, que contou com a orientação da doceira Flávia
Bussolo Diniz Souza1
, que ministrou com alegria esta atividade
muito apreciada, principalmente pelas crianças e adolescentes
presentes. Contamos com a presença da fotógrafa Stephanie
Christie2
, que registrou a maioria dos clicks da tarde.Ambas atu-
aram de forma voluntária para o evento.
Houve premiação com medalhas aos vencedores das cate-
gorias: dia-a-dia, divertido, original e bonito, bem como a cate-
goria especial das crianças.
Uma farta mesa de doces e salgados foi servida no final
aos presentes, fechando com chave de ouro esta divertida tarde.
Aguardem-nos no próximo ano com a 2ª edição desta pro-
gramação, que certamente fará parte de nosso calendário.
Inayá Toledo Veiga Ometto
Presidente da SMM, aluna da classe esperança da ED da CMP.
1
Site: http://www.flaviacakesecupcakes.com.br/
2
Facebook Pessoal Stephanie Christie: https://www.facebook.com/ninichristie
Página Oficial de Fotografia: https://www.facebook.com/FotografiasStephanieChristie
ZOÉPEDROSOBARBOSA
Paulo Roberto,
Beatriz e Bela. Sophia, Paulo Roberto, Beatriz e Bela.Beatriz.
STEPHANIECHRISTIE
STEPHANIECHRISTIE
ROSÁLIAOMETTO
STEPHANIECHRISTIE
STEPHANIECHRISTIE
STEPHANIECHRISTIE
STEPHANIECHRISTIE
STEPHANIECHRISTIE
Vera Lígia. Zoé.Priscila.
Neusinha. Márcia.Jocélia e Isabela.
STEPHANIECHRISTIE
STEPHANIECHRISTIE
STEPHANIECHRISTIE
Ernestina. Maria Sílvia.Ana Claudia. Ana Carolina.
STEPHANIECHRISTIE
STEPHANIECHRISTIE
Paulo Roberto e Orlando.Rosália e Raquel.
STEPHANIECHRISTIE
GAIVOTA • Maio/Junho • 2015 • 8
Raabe,
exemplo de
esperança e fé(JOSUÉ 2)
J
osué liderava o povo de Israel em sua peregrinação rumo
à terra prometida por Deus. Jericó, cidade dos cananeus,
era a primeira grande fortaleza a ser conquistada pelos
israelitas em sua marcha para a Terra Prometida e estava
destinada à total destruição, juntamente com todos os seus
habitantes.
Ali morava uma prostituta chamada Raabe, que vivia
numa casa conjugada ao muro de proteção da cidade. É pro-
vável que fosse uma hospedaria que acolhia forasteiros.Tam-
bém trabalhava tingindo tecidos, razão pela qual estocava
hastes de linho, espalhadas no telhado para secar (JOSUÉ 2.6).
A história de Raabe é um exemplo de fé e esperança.
Josué havia enviado dois espiões para conhecerem a terra e
possivelmente se prepararem para destruir a cidade. Raabe
hospedou os dois homens que dormiram ali. O rei de Jericó,
ao saber da presença deles, ordenou que Raabe os retirasse
de sua casa (JOSUÉ 2.3), mas ela os levou até o eirado onde
secava os tecidos e ali os escondeu (JOSUÉ 2.3). Quando os
enviados do rei procuraram pelos dois homens não os acha-
ram e Raabe lhes disse que eles já tinham ido embora. Ela
queria preservar a vida deles. Em seguida os fez descer por
uma corda pela janela (v.15), e lhes ensinou o caminho por
onde deveriam seguir.Assim foram salvos.
Entretanto, antes de salvá-los, Raabe os fez prometer
que na hora da destruição da cidade ela e sua família se-
riam salvas. Ela conhecia os desígnios de Deus e já temia
ao Senhor. Os espiões juraram livramento para Raabe e sua
família. Quando chegassem com os demais israelitas para
tomar a cidade, ela deveria atar um cordão de fio escarlate
à janela por onde os fizera descer. Aquele seria o sinal de
que ela e sua família já estavam todos em sua casa e seriam
salvos (JOSUÉ 2.17-18). Quando a cidade foi sitiada, Raabe e
sua família foram poupadas (JOSUÉ 6.22-26), a esperança que
havia batido à sua porta se concretizou.
O nome de Raabe e sua libertação aparecem no Novo
Testamento, no livro de Hebreus, na galeria dos heróis da fé:
Pela fé, Raabe, a meretriz, não foi destruída com os descen-
dentes, porque acolheu com paz aos espias (HEBREUS 11.31).
A história de Raabe tem um final feliz e abençoado. Ela
foi adotada na família de Israel com o direito a desposar um
israelita. Isso a colocou na linha genealógica que a fez, não
apenas ancestral do rei Davi, mas também de Jesus. Ela é
uma das três mulheres mencionadas na genealogia de Cristo
(MATEUS 1.5-6).
Raabe nos dá o exemplo de uma vida de fé. Aprenda-
mos com ela.
Rinalva Cassiano Silva
Sócia da SMM, coordenadora do Ministério de Ação Docente da CMP,
ex-vice-reitora acadêmica da UNIMEP, ex-pró-reitora de graduação da
UNIMEP, doutora em Educação (Vanderbilt University).
REFERÊNCIAS:
Bíblia de Estudo – Aplicação Pessoal. São Paulo: Casa Publicadora
das Assembleias de Deus, 2009.
GAIVOTA • Maio/Junho • 2015 • 9
INAYÁOMETTO
Versículosque me fazem bem...
“Jesus lava os pés dos discípulos.”
Este texto de JOÃO 13.12-17 me chama muito a atenção.
Jesus nos dá uma lição de humildade. Ora, se eu sendo o
Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os
pés uns dos outros.
Jesus disse numa das suas mais severas críticas aos fariseus
e escribas:“Quem a si mesmo se exalta será humilhado, e quem a
si mesmo se humilhar será exaltado.” MATEUS 23.12.
Jesus colocou em outras palavras o que os profetas haviam
dito há muito tempo. O galardão da humildade e o temor do Se-
nhor são riquezas, honra e vida. Em Provérbios notamos que a
soberba precede a ruína.
Tiago e Pedro disseram a mesma coisa: “Humilhai-vos na
presença do Senhor e ele vos exaltará.” Humilhai-vos, portanto,
sob a poderosa mão de Deus para que ele em tempo oportuno
vos exalte.
Absalão, o irmão de Salomão, ensoberbou-se, levantou-
se contra o seu pai Davi em guerra e o seu fim foi a ruína. Ele
exaltou-se e foi humilhado. Salomão humilhou-se dizendo: “Não
passo de uma criança”, e foi exaltado. Jesus se humilhou e foi
exaltado. O mestre na sua pregação do Sermão do Monte disse:
“Bem aventurados os humildes de espírito, porque deles é o Reino
dos Céus.” O livro Sagrado nos diz uma grande verdade. A com-
paração do humilde servo de Deus é sempre feita com o maior e
melhor irmão como menor e pior. Jesus, ao ser chamado “bom”
pelos advogados, se comparou não com os demais homens, mas
sim com o próprio Pai levando a dizer:“Só Deus é bom”. Jesus nos
ensina que devemos ser humildes e tudo o que fizermos devemos
fazer com amor e alegria.
Alegria é prazer. Alegria é força. Alegria é amor. Alegria é
uma rede de amor com a qual você pode alcançar almas. Deus
ama quem dá com humildade e alegria.
Quem dá com alegria dá mais. A melhor
maneira de demonstrar a nossa gratidão a
Deus e às pessoas é aceitando tudo com
humildade e alegria. Um coração alegre é o
resultado normal de um coração que arde
com amor. Nunca permita que alguma coisa
o encha de tristeza de tal forma que você es-
queça a alegria do Cristo ressurreto.Amém.
Annalydia de Almeida Aguiar
Sócia da SMM, integrante do Ministério do Acolhimento da CMP.
RECEITA DE PUCHERORECEITA DE PUCHERO
Com histórico verídico, dramático e desafiador
N
o ano de 1994, fomos transferidos
de Botucatu para pastorear as IMs da
Paulista e Matão, com o desafio, entre
outros, de transformar a casa da zeladora da
Paulista em residência pastoral. Fui, então,
convidada a pertencer à diretoria da AMAS,
como vice presidente.
A então presidente, Sra Maria Vicentina
Correa (Mavi), teve que viajar para o México e
coube a mim enfrentar a FESTA DAS NAÇÕES,
sem nenhuma experiência, e nem mesmo sa-
ber o que seria uma festa das nações. Tive que aprender, a toque
de caixa, a fazer puchero e paella. Cozinhar, administrar. Sufoco?
Não! quase uma tragédia grega. Felizmente pude contar com pes-
soas maravilhosas e dispostas a ajudar. Tenho de citar : Rev. Edeir
(apoio), Pr. Antonio Novelleto (puchero), Profa. Glaucia (paella),
Sueli (ajuda e apoio),Junior Costa (batalhador) e muitos outros(as).
INCIDENTE DESASTROSO – em uma das noites tive que
procurar um sanitário, mas tudo era muito escuro, não era como
hoje. Sem visibilidade, pisei em um buraco, me desequilibrei e que-
brei meu tornozelo esquerdo. Mas, tudo pelo Social.
A RECEITA – Aprendi com o Sr.Antonio Novelleto, hoje pas-
tor metodista, missionário em Mato Grosso por vários anos. Hoje
é pastor em Santa Rita do Passa Quatro.
A – INGREDIENTES (8 Pessoas)
• 1 quilo de grão de bico
• ½ quilo de linguiça calabreza
• ½ quilo de carne bovina fresca (Acém)
• 1 quilo de batatinhas cortadas ao meio
• 300 g de bacon
• ½ quilo de paio
B – TEMPEROS
• tempero baiano
• chamichuri
• cebola
• alho
• cheiro verde
• sal
• óleo
• louro
C – COMO PREPARAR (8 Pessoas)
1. Cozinhar tudo separadamente;
2. Após cozinhar, fritar os temperos;
3. Juntar tudo e cozinhar até engrossar o caldo (não deixe secar).
Neide Oliveira Santos
com colaboração do Pr. Luiz Ferraz
1
Sócia da SMM da CMP, cozinheira na Creche Marshlea Dawsey.
2
Pastor metodista aposentado, colaborador com a capelania da Creche
Marshlea Dawsey.
ARQUIVODAAMASARQUIVODAAMAS
A série Resenhas da Gaivota apresenta neste número o livro
As cinco linguagens do amor (dos adolescentes) (2ª edição. São Paulo:
Ed. Mundo Cristão, 2006), de autoria de Gary Chapman, autor de vários
livros sobre a família, entre eles As cinco linguagens do amor e As cinco
inguagens do amor - das crianças.
Parceria Gaivota e Escola Dominical: Ler faz bem, instrui e edifica
GAIVOTA • Maio/Junho • 2015 • 10
mero o livro
edição. São Paulo:
man, autor de vários
do amor er As cinco
em, instrui e edifica
0
RESENHA
As Cinco
Linguagens
do Amor
(DOS ADOLESCENTES)
Um relacionamento saudável entre pais e
adolescentes é desafiador. A mudança
da infância para adolescência é marca-
da por novas necessidades que muitas vezes
implicam em choque de gerações que tornam
a convivência familiar difícil.
Através da identificação das Linguagens
do Amor, segundo o autor, pode-se obter exce-
lentes resultados, fazendo o adolescente sentir-
se nutrido, amado e em condições de ultrapas-
sar essa fase desenvolvendo-se com confiança e maturidade. Confira:
Palavras de Afirmação: O elogio deve ser sincero, específico,
encorajador. “Eu te amo”.
Contato Físico: O toque físico nesta fase requer cuidados, precisa
da aprovação do adolescente que não gosta de ser abraçado perto dos
amigos. Um abraço acolhedor no momento certo traz conforto e carinho.
Tempo de Qualidade: Atenção exclusiva, ser um bom ouvinte,
fazer o adolescente sentir que é o centro das atenções, criar oportunida-
de para lembranças duradoras de que seu filho se sinta amado.
Atos de Serviços: Ensinar ao adolescente a maravilha do servir,da
contribuição ao próximo devolvendo o amor dentro de si em boas ações.
Presentes: Significam graça, favor imerecido, exercício de
amor incondicional, sem manipulação. Devem ser expressão de
amor sincero, e não valer pelo objeto em si.
O amor é poderoso e primordial ao jo-
vem que está se tornando adulto. O autor pro-
põe aos pais buscarem identificar a primeira
linguagem do amor de seu adolescente, atra-
vés de várias atitudes: faça perguntas, observe,
tente novamente. O resultado será um adoles-
cente com o “tanque cheio de amor” e maior
aproximação, entendimento e reciprocidade no
relacionamento.
O propósito da obra é oferecer ajuda
prática aos pais que buscam melhor relacionamento com filhos adoles-
centes, pois apesar de amá-los, muitos destes filhos não se sentem ama-
dos. Para que se sintam amados, o exercício deve ser regular e sincero e
todos serão beneficiados.
Com a leitura, ao tentar compreender melhor minhas filhas ado-
lescentes, dediquei-lhes um carinho enorme. Estou sempre enchendo o
tanque de amor de ambas. É interessante: quanto mais amor lhes dou,
mais elas retribuem com carinho, que dedicam não só a nós, seus pais,
mas para os avós, familiares e amigos.
Recomendo a leitura!
Claudineia Roberta de Moraes Silva,
Mãe de adolescentes 15 e 12 anos. Sócia da SMM, é formada em Ciências
Econômicas - UNIMEP, e trabalha no departamento financeiro da MaxiVitta.
As cinco linguagens do amor (dos adolescentes)1
P
ara pais, familiares, educadores e profissionais que trabalham com
relacionamentos humanos há um consenso de que a adolescência
tem sua complexidade e que quase sempre não estamos prepara-
dos para entender e ajudar os adolescentes nesta fase da vida marcada
por mudanças biológicas, fisiológicas, psicológicas e intelectuais, que
exige atenção e compreensão dos adultos. Se em décadas passadas nos-
sos pais e avós tiveram dificuldades de processar o impacto geracional,
nos tempos de hoje este é muitíssimo mais complexo pelas enormes
mudanças que ocorrem em todas as áreas do conhecimento humano.
Há descaracterização da família nuclear e tradicional e vivemos em uma
sociedade competitiva, desumana e com novos paradigmas. Os adoles-
centes estão envolvidos nesta brutal realidade social e nas mais amplas
dimensões da violência, com assassinatos, suicídios, roubos e furtos, dro-
ga, tráfico, alcoolismo e doenças sexualmente transmissíveis. Pais estão
vivendo em pânico e a sociedade não consegue apontar saídas para os
problemas. Em meio a isso a discussão da redução da maioridade penal
de 18 para 16 anos ganha força no cenário brasileiro. Claro que não é
nesta direção que serão resolvidos os problemas da delinquência juvenil:
os valores expressos nos Evangelhos nos orientam na direção da graça e
do amor de Deus, da compreensão e da dignidade da vida humana. Os
adolescentes precisam ser acolhidos, amados e compreendidos e não ser
tratados como “aborrescentes”. É nesta linha que CHAPMAN trabalha o
tema no livro As cinco linguagens do amor (dos adolescentes). O autor
utiliza a sua vasta experiência como conselheiro de casais e famílias e,
ao longo de quinze capítulos da obra, expõe de forma direta e didática
os desafios a serem enfrentados e a atenção que deve ser dada aos
adolescentes. Ele afirma que “não há uma resposta ou solução simples
para a angústia da alma de adolescentes contemporâneos...” e que “os
pais de adolescentes nunca se sentiram tão desamparados, mas também
nunca foram tão importantes na formação e orientação dos filhos”. O
livro foi escrito para pais, avós, professores e adultos, e seus capítulos
abordam temas como: entendendo os adolescentes de hoje; a importân-
cia do amor dos pais; as linguagens do amor; amor e ira; amor e inde-
pendência; amor e responsabilidade; amando o adolescente quando ele
falha; as linguagens do amor nas famílias.A linguagem do amor permeia
toda a abordagem do tema e é considerada como a chave para abrir as
portas que levam a uma orientação apropriada aos adolescentes. Pela
relevância e atualidade do tema, recomendo aos pais, avós, professores,
conselheiros, bem como aos adolescentes, a leitura deste livro e estudo
do tema em casa, igrejas e escolas dominicais. Boa leitura!
Almir de Souza Maia2
1 Este texto foi a última colaboração que o saudoso Almir Maia produziu para a Gaivota,
enviado muito antes do prazo de entrega se findar, como era de seu feitio. Inicialmente,
seria publicada uma versão enviada por ele para estar dentro dos parâmetros de taman-
ho definidos pelo Corpo Editorial; contudo, diante da morte prematura e inesperada deste
homem, metodista como não mais se verá, o mais justo e o mínimo que poderíamos
fazer, como uma singela homenagem a ele e à sua família, é publicar na íntegra sua
visão. Que suas palavras sirvam de guia e orientação para todos nós, como mães, pais e
avós de adolescentes. Obrigada, Almir, por sua sempre e inestimável colaboração com
a Gaivota; uma lacuna se fez, mas seus princípios e sua ética ficam como legado de um
dos mais brilhantes metodistas da história, alguém que compreendeu e viveu com es-
mero os ideais de John Wesley. Almir vivia exatamente o que falava e o que acreditava,
por isso sua credibilidade é sem igual. Que Deus conforte a todos nós, em especial, à sua
linda família. Com pesar, Rosália Ometto, editora da Gaivota.
2
In memoriam. Falecido em Piracicaba aos 27.05.15. Representante da ED da CMP para
esta coluna, ex- coordenador da ED da CMP, educador, ex-reitor da Unimep, coordenador
do CDP – Centro de Documentação e Pesquisa.
GAIVOTA • Maio/Junho • 2015 • 11
 A SMM esteve visitando o
Lar Betel no dia 14.05.
Como sempre fomos re-
cebidos com muito entu-
siasmo pelos moradores
que não se cansam de
agradecer pela visita. En-
toamos alguns cânticos
acompanhados ao piano
por Almir Fabiano. O Rev.
Tarcísio fez uma bela re-
flexão sobre o texto da
multiplicação dos pães.
Oferecemos aos idosos um mi-
moso travesseirinho, que servi-
rá para recostarem a cabeça ao
dormir. O presente foi recebido
com muita alegria por todos.
Ivone e suas auxiliares nos ofe-
receram um delicioso lanche
ao final da reunião. É sempre
bom visitar o Lar Betel!
 O ministério do luto foi idealizado por Nicéia R. de
Souza. É um ministério novo, mas de grande importân-
cia e significado. Sua coordenadora Nicéia pode mostrar
toda sua eficiência por ocasião do falecimento de D. Mir-
ce. Esteve presente minutos após o desenlace no hospital
prestando todo tipo de ajuda aos familiares nesta hora
de dor e tristeza. Parabéns Nicéia, por esse maravilhoso
dom que possui e que é transformado em ação efetiva,
com eficiência e muito amor.
 Queremos cumpri-
mentar a coorde-
nadora do Departa-
mento Infantil da ED
Sheila de Matos
Hussar pelo lindo
programa apresenta-
do no Dia das Mães.
O destaque fica para
a lembrança entregue às mães e todas as mulheres no
final – um frasco de perfume devidamente confeccionado
e embalado, que foi preparado pelas crianças sob a su-
pervisão e orientação
profissional da Profª.
Ana Cláudia Bellato
(ela é química). Este
presente foi prepara-
do durante mais de
um mês pelas próprias
crianças. Nota 10 para
todas!!!
 Foi realizado no dia 25.04 o Encontro Distrital da
SMM em nossa Igreja, cujo tema foi “Mulheres aos pés
da Cruz”. A SD Keyla Valente organizou o encontro com
muito carinho. Foram distribuídas a todas pastas com o
material necessário para o evento. A pastora Márcia C.
Pereira abriu os trabalhos com uma reflexão baseada na
história da mulher que ungiu os pés de Jesus.A presiden-
te da Federação Lucimar Faria, fazendo uso da palavra,
enfocou o trabalho que é desenvolvido pela equipe dire-
tiva, nos mostrando onde é aplicado o dinheiro da taxa
fixa. A agente regional da Voz Missionária também fez
uso da palavra.Ao final, a SMM local ofereceu um lanche
a todas as participantes propiciando momentos de gos-
tosa confraternização cristã.
Inayá Ometto
ORLANDOGUIMAROJUNIOR
Crianças preparando os perfumes.
ANALAURAOMETTODONDELLI
Crianças preparando o cartão do Dia das Mães.
INAYÁOMETTO
INAYÁOMETTOINAYÁOMETTO
INAYÁOMETTOINAYÁOMETTO
GAIVOTA • Maio/Junho • 2015 • 12
À PROPÓSITO DAS MÃES
E DA MATERNIDADE1
N
o Dia das Mães, todos os filhos querem dizer “obriga-
da, mamãe, por tudo o que você faz por nós”. Mas é
importante lembrar que, além disso, no Dia das Mães
também se pode dizer “obrigada, papai, pelo seu cuidado;
obrigada, vovó, porque você zela por nós; obrigada, titia,
porque você brinca conosco; obrigada a todos que contri-
buem para o bem estar das crianças”.
Sempre que há uma mãe, ou alguém que exerça a ma-
ternidade, temos uma família que cuida, zela e protege. On-
de tem amor e aconchego, tem o espírito da maternidade.
Nem sempre os casamentos, contratos nupciais e par-
cerias formais têm conseguido gerar bons e duradouros nú-
cleos familiares. No entanto, a aproximação das pessoas,
motivada pelo desejo de convívio, pode criar relações filiais,
maternais, paternais e especialmente fraternais importantes.
A família pode ser maior do que a idéia que temos sobre
ela. Pode ter muitos braços abertos e corações receptivos e
includentes. Muitos braços para abraçar e muitos corações
para amar e acolher. Famílias são famílias não por causa de
seu formato tradicional, mas porque são um conjunto de pes-
soas que sabem ser generosas, acolhedoras, sabem aceitar
os problemas e enfrentá-los, porque cuidam uns dos outros.
A família pode ter variadas configurações, pertencer a
vários modelos; o importante é que mantenha a generosida-
de, o acolhimento e a partilha. Ao acolher os filhos e filhas,
diferentes uns dos outros, filhos do corpo ou filhos da esco-
lha, a família cresce junto, se ajudando e se fazendo melhor.
A família tem poderes miraculosos porque conserta,
aconselha, ouve, diz, e desenvolve, a médio e longo prazo,
pessoas amorosas que vão continuar constituindo novas fa-
mílias e acolhendo os outros de modos diferentes. Em cada
família há um imenso mundo interior que precisa ser sempre
alimentado e aprofundado, para que a vontade do Senhor se
manifeste sempre. Mães e pais, irmãos e parentes, não são
apenas pessoas que desempenham uma função social; são,
na verdade, braços que acolhem e mãos que conduzem os
pequeninos aos caminhos do Senhor. Há muita maternidade
nas famílias. Há muitas mães em cada um de nós!
Rosa Gitana Krob Meneghetti
Participante da Classe Alternativa da ED da CMP, coordenadora do Conse-
lho Pedagógico da ED CMP, pedagoga, professora universitária. Doutora
em educação pela UNIMEP.
1 Texto originalmente escrito e lido como parte da Homenagem do Departamento Infantil
da Escola Dominical da Catedral Metodista de Piracicaba no culto matutino especial do
dia das mães em 10.05.15.

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Gaivota 183

  • 1. Ano 23 • Maio – Junho/2015 • nº 183 Gaivota em lutoEncarte Especial, p. 1L a 4L. Desfile de aventais, p. 6 e 7. Mensagem muito significativa de Marilice Trentini Oliveira sobre Família, que é a base do amor e do testemunho de fé. Página 3 A Pastora Hideide Brito Torres es- creve sobre o tempo litúrgico de Pentecostes e instiga-nos a res- tabelecer a comunição. Páginas 5 Rosa Gitana Krob Meneghetti faz uma belíssima reflexão sobre a maternidade e o propósito das mães. Página 12
  • 2. GAIVOTA • Maio/Junho • 2015 • 2 N o parque onde cami- nho – Estação da Pau- lista – cruzo com muitos transeuntes. Entre eles, dois me encantam e me emocio- nam e não me canso de observá- -los. Certamente são pai e filho, devido às semelhanças físicas. O pai bastante idoso traz marcas de algum mal que o acometeu, por isso caminha vagarosamente. O filho vai andando a seu lado, pacientemente, no ritmo de seus passos. Eles caminham em silêncio. Que lembranças po- voam suas mentes? Será de um tempo em que brincavam num par- que semelhante a este? O filho criança, correndo, pulando e o pai forte e vigoroso, a seu lado, cuidando e protegendo o menino para que nada acontecesse? E agora, a situação se inverte – o filho cuida e am- para o pai. Quantas de nós não estamos vivenciando esta realidade? Como somos privilegiadas! Passamos a ser cuidadoras de nossas mães e pais. Algumas em tempo integral, outras com menos frequência e quando ne- cessário. Eu tenho a ventura de ter minha mãe com 96 anos de ida- de. Ela é forte, lúcida, mas de- pendente de nós para inúmeras funções. E eu posso garantir que a grande beneficiária sou eu. Cada vez que realizo algu- ma tarefa para ela vejo um sinal de gratidão, ganho beijos calorosos, abraços apertados e recebo as bênçãos que ela impõe sobre mim. Que privilégio maior do que este poderia alme- jar? Neste mês de maio, em que celebramos o Dia das Mães, e dedicamos uma reflexão mais profunda sobre a família, possamos ter em mente a grande dádiva da inversão de papéis: filhos cuidadores de seus pais. Que possamos fazer isso permeando nossos atos com profusão de afeto, carinho, afeição e muito, muito amor. Obrigada mãezinha querida, minha doce Sarita, por você existir e eu poder cuidar de você. Inayá Ometto
  • 3. GAIVOTA • Maio/Junho • 2015 • 3 Família:base do amor e do testemunho da fé. Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força. Estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos. Dt ₆.₅-₇ E stamos vivendo em uma sociedade com inúmeras mudanças e novas conformações. As relações entre as pessoas têm sido efêmeras e superficiais, decorrentes da agitação do mundo e da facilidade de acesso aos recursos tecnológicos. A família, inserida neste contexto, tem apresentado mu- danças na estrutura, na finalidade e na função. Os pais, muitas vezes, sentem-se impotentes para educar os filhos diante da ta- manha fragilidade da sociedade e da inversão de valores. Temos a sensação que tudo gira em torno do descompromisso, do ime- diatismo e da busca da felicidade e do prazer a qualquer preço. Sou de uma família cristã de berço, lado paterno luterano e lado materno metodista. Aprendi e vivenciei valores cristãos, mas, ao constituir minha família, em um mundo tão caótico, ti- vemos dúvidas de como orientar os filhos e transmitir a herança dos princípios cristãos, além da tradição familiar, mas com rela- cionamento e intimidade com Deus. A educação dos filhos é uma oportunidade de aprendizado mútuo, que envolve toda a vida. Como mãe de dois filhos, uma adulta, casada, e outro adolescente, compartilho alguns ensi- namentos que busquei no Senhor, ao me derramar diante Dele, colocando minhas angústias quanto a educação dos filhos: 1) Famílias onde Cristo está presente e é a rocha firme, seguramente as tempestades não abalam e tornam-se o grande fermento da renovação da sociedade; 2) Os fundamentos da vida espiritual devem ser ensinados em casa. A responsabilidade de ensinar a leitura da Bíblia, a oração e a busca de relacionamento com Deus não pode ser delegada a escola ou à igreja; 3) Gratidão é uma atitude. O espírito de gratidão é mais adquirido do que ensinado (Drescher) e a aquisição desta atitu- de tem a ver com exemplos de atos de agradecimento e relacio- namento familiar; 4) As bênçãos espirituais não são transmitidas de pai para filho de modo “misterioso”, dependem da influência, do senso de valores e do tom espiritual que nós, pais, impregnamos no cotidiano familiar. Ouvi:“duas coisas devem os filhos obter dos pais: raízes e asas!“ (autor desconhecido). Eu tenho passado a meus filhos a raiz a que pertencem, povo de Deus, filhos de Deus-Pai, irmãos de Jesus e asas para serem lançados como flechas, a serviço do povo de Deus, sendo testemunhos do amor de Deus por nós, sendo transformados a cada passo, no serviço.Até aqui o Senhor me conduziu. Marilice Trentini Oliveira Doutorado em Educação Unimep. Diretora do Colégio Metodista America- no/Porto Alegre/RS. Membro da Igreja Metodista Wesley/RS REFERÊNCIAS DRESHER, John. Passando aos filhos a tocha da fé. São Paulo: Editora Mundo Cristão, 1998 Expositor Cristão. Maio de 2015, nº 05. OMARTIAN, Stormie. O poder dos pais que oram. São Paulo: Editora Mundo Cristão, 2001.
  • 4. GAIVOTA • Maio/Junho • 2015 • 4 N o dia 28 de março de 2015 nos reunimos, em reunião mensal, numa tarde festiva para iniciarmos a campanha da “Festa das Mãos Solidárias”. Nos anos anteriores, iniciáva- mos neste período a Campanha dos Talentos. Este ano, por sugestão da diretoria da SMM e assessoras, decidiu-se adotar o nome de Festa das Mãos Solidárias, pois este nome se aproxima e caracteriza melhor o nosso trabalho. O grupo responsável pelo programa naquela tarde prepa- rou uma devocional. Cantamos, lemos, oramos e recebemos uma inspiradora mensagem da Pas- tora Márcia Célia Pereira desafiando-nos a realizar esta campanha. Como Dorcas (Atos 9. 36-42) a Sociedade vem desenvolven- do um trabalho responsável contribuindo em várias atividades so- ciais e culturais na Igreja. Nossas Dorcas sempre estão presentes e a marca desse trabalho tem sido nossas mãos.As palavras de Jesus nos Evangelhos nos desafiam a manifestar nosso compromisso e solidariedade, conduzidas pelo Espírito Santo, no caminho da par- tilha, do amor, da justiça e da paz, onde encontramos a alegria de viver com Cristo. As terapias orientais provam que o toque das mãos faz bem, desde um simples aperto de mão até um caloroso abraço. Sentimos a expressão de carinho ao sermos tocados por alguém. Jesus usou as mãos para curar pessoas e nós, espelhadas neste gesto, celebramos nosso encontro com um toque especial, num abraço fraternal, formando uma grande roda juntamos nossas mãos e com cora- ção de criança pe- dimos a bênção de Deus para nossa campanha. Mãos talentosas, mãos solidárias, mãos que curam, são dons que ofer- tamos a serviço do Reino de Deus. Estaremos neste período expressando concre- tamente esta dádiva através das nossas mãos, onde nossas diferenças formarão um todo. Cada sócia recebeu um envelope colorido e decora- do com uma guirlanda de mãos que, no final da campanha, será devolvido com a contribui- ção conquistada com seu talento. Foi uma bela tarde, fomos ricamente abençoadas por Deus. Após o momento de devocional, as sócias ani- versariantes do primeiro trimestre ofereceram um delicioso lanche que propiciou um momento agradável de confraternização. “Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!” SALMO 133, 1 Joana D’Arc Bicudo da Silva Sócia da SMM da CMP, professora e orientadora educacional aposentada Grupo responsável pela dinâmica desta tarde: Pastora Márcia Célia Pereira, Susana Fernandes Ribeiro Maia, Joana D’Arc Bicudo da Silva, Claudinéia Roberta de Moraes Silva, Vera Lígia Lavoura Carvalho e Scheila Christiane F. de Matos Hussar. Atividade da S.M.M. no período de 23/03/2015 a 27/06/2015 “Festa das Mãos Solidárias” INAYÁOMETTO INAYÁOMETTO Festa das Mãos Solidárias. INAYÁOMETTO Aniversariantes.
  • 5. GAIVOTA • Maio/Junho • 2015 • 5 PENTECOSTES:restabelecendo a comunicação E ntre os teólogos, há certo consenso de que Atos 2.1-11 marca o início da era cristã, pois se trata da sinalização do Reino de Deus pelo testemunho da Igreja. A partir desse evento, Deus atinge toda a humanidade, restabelecen- do, assim, a comunicação que desejara ter com o ser huma- no, desde a criação. Por meio do Pentecostes, a raça humana é convidada a se tornar novamente parceira de Deus nesse anúncio, levando o Evangelho de Cristo a todos os confins da terra. Atos 2 nos faz lembrar Gênesis 11.1-9. De fato, são textos em parale- lo. Suas mensagens são opostas, mas partilham contextos semelhantes. Em Gênesis, se narra que em toda a ter- ra se falava apenas uma língua (11.1). Motivados pela fala comum, os povos se reúnem para cons- truir uma torre, a fim de celebrizar seu nome e gerar fama (v.4), para dominar sobre outros povos. Têm na torre, “cujo topo chegasse ao céu”, a chave de seu poder. A intervenção de Deus acontece “para que um não entendesse o outro” (v.7). Para eles, a comunicação era a chave do poder. Sem ela, se espalham por toda a terra; per- dem sua unidade. O evento do Pentecostes pretende restabelecer a co- municação de Deus com todos os povos da terra. À disper- são de Gênesis se opõe agora a agregação dos povos em torno das maravilhas de Deus, entendidas em cada idioma. A redenção em Jesus Cristo é comunicada a todo o mundo, destaca Pedro (Atos 2.22-24, 36). A comunhão promovida pelo Espírito Santo pode restaurar a comunicação entre os seres.Todos se rendem à boa notícia das grandezas de Deus (Atos 4.32-33; 1 Coríntios 12.25). E ainda: o Espírito se manifesta, em Atos 2, como “lín- guas de fogo”. O fogo, em toda a Bíblia, está muito ligado às aparições e visões de Deus (por exem- plo, a sarça ardente em Êx 3.2-3). Por outro lado, a língua é instrumento de co- municação humana por excelência. O fato de aparecerem línguas como de fogo sobre os discí- pulos ressalta que o dom do Espírito excede a edificação pessoal. Resta a nós, a exemplo da comu- nidade primitiva, sermos obedientes à sua Palavra. As- sim, se cumprirá em nós, dia-a-dia, a promessa do Espírito Santo, a fim de que sejamos testemunhas das suas grandezas onde quer estejamos. Pelo Espírito, tornamo-nos porta-vozes da sua Palavra, veículos de comunicação de Deus a quem Ele nos enviar. Hideide Brito Torres Pastora metodista na Quarta Região, jornalista, escritora, mestre em Comunicação Social e Doutoranda em Estudos Literários pela UFJF.
  • 6. GAIVOTA • Maio/Junho • 2015 • 6 Odesfile de aventais realizado no dia 23 de maio foi um ver- dadeiro sucesso.A última edição tinha ocorrido há 35 anos atrás, na nossa Igreja, cuja vencedora da peça mais original naquela oportunidade foi Joana D’Arc Bicudo da Silva, que desfi- lou novamente com o mesmo avental na abertura desse ano. As sócias responderam com entusiasmo a essa programação, o que resultou em perto de 50 aventais para o desfile.Parte do acer- vo será vendido no Bazar de Natal, quem gostou poderá comprar o seu avental favorito. Fiquem atentos: o bazar será em novembro. Para a composição do Júri, tivemos a colaboração de: Maurício Razuk, Maridalva Cachioni, Ione Pereira Zitto e Pastora Márcia Célia Pereira, que prontamente aceitaram nosso convite. Ana Laura e Rosália. Flávia e Júlia. Ana Claudia e Rachel. Viviane, Zenaide e Sophia. STEPHANIECHRISTIE STEPHANIECHRISTIE STEPHANIECHRISTIE STEPHANIECHRISTIE Pastor Tarcísio, Inayá, Maria Sílvia, Bela, Sílvia, Marivalda, Nicéia e Rachel. Luciana, Raquel, Rosália, Paulo Roberto, Orlando, Isabela e Jocélia.Maria José, Lília e Zoé. STEPHANIECHRISTIE STEPHANIECHRISTIE STEPHANIECHRISTIE Luciana e Vera.Márcia e Ione.Júlia. STEPHANIECHRISTIE STEPHANIECHRISTIE STEPHANIECHRISTIE STEPHANIECHRISTIE STEPHANIECHRISTIE Vera Lígia e Maridalva. Zenaide e Antonieta. Confeiteira Flávia. STEPHANIECHRISTIE STEPHANIECHRISTIE STEPHANIECHRISTIE STEPHANIECHRISTIE STEPHANIECHRISTIESTEPHANIECHRISTIE Inayá. Joana d’Arc. Júri: Maurício, Pastora Márcia, Ione e Maridalva. Camila. Oficina de cupcake;
  • 7. GAIVOTA • Maio/Junho • 2015 • 7 Tivemos também, na contagem dos votos, a colaboração muito bem vinda do Pastor Tarcísio. A plateia estava repleta, com inúmeros visitantes que vie- ram nos prestigiar. Foi preparada também uma inédita oficina para confec- ção de cupcakes, que contou com a orientação da doceira Flávia Bussolo Diniz Souza1 , que ministrou com alegria esta atividade muito apreciada, principalmente pelas crianças e adolescentes presentes. Contamos com a presença da fotógrafa Stephanie Christie2 , que registrou a maioria dos clicks da tarde.Ambas atu- aram de forma voluntária para o evento. Houve premiação com medalhas aos vencedores das cate- gorias: dia-a-dia, divertido, original e bonito, bem como a cate- goria especial das crianças. Uma farta mesa de doces e salgados foi servida no final aos presentes, fechando com chave de ouro esta divertida tarde. Aguardem-nos no próximo ano com a 2ª edição desta pro- gramação, que certamente fará parte de nosso calendário. Inayá Toledo Veiga Ometto Presidente da SMM, aluna da classe esperança da ED da CMP. 1 Site: http://www.flaviacakesecupcakes.com.br/ 2 Facebook Pessoal Stephanie Christie: https://www.facebook.com/ninichristie Página Oficial de Fotografia: https://www.facebook.com/FotografiasStephanieChristie ZOÉPEDROSOBARBOSA Paulo Roberto, Beatriz e Bela. Sophia, Paulo Roberto, Beatriz e Bela.Beatriz. STEPHANIECHRISTIE STEPHANIECHRISTIE ROSÁLIAOMETTO STEPHANIECHRISTIE STEPHANIECHRISTIE STEPHANIECHRISTIE STEPHANIECHRISTIE STEPHANIECHRISTIE Vera Lígia. Zoé.Priscila. Neusinha. Márcia.Jocélia e Isabela. STEPHANIECHRISTIE STEPHANIECHRISTIE STEPHANIECHRISTIE Ernestina. Maria Sílvia.Ana Claudia. Ana Carolina. STEPHANIECHRISTIE STEPHANIECHRISTIE Paulo Roberto e Orlando.Rosália e Raquel. STEPHANIECHRISTIE
  • 8. GAIVOTA • Maio/Junho • 2015 • 8 Raabe, exemplo de esperança e fé(JOSUÉ 2) J osué liderava o povo de Israel em sua peregrinação rumo à terra prometida por Deus. Jericó, cidade dos cananeus, era a primeira grande fortaleza a ser conquistada pelos israelitas em sua marcha para a Terra Prometida e estava destinada à total destruição, juntamente com todos os seus habitantes. Ali morava uma prostituta chamada Raabe, que vivia numa casa conjugada ao muro de proteção da cidade. É pro- vável que fosse uma hospedaria que acolhia forasteiros.Tam- bém trabalhava tingindo tecidos, razão pela qual estocava hastes de linho, espalhadas no telhado para secar (JOSUÉ 2.6). A história de Raabe é um exemplo de fé e esperança. Josué havia enviado dois espiões para conhecerem a terra e possivelmente se prepararem para destruir a cidade. Raabe hospedou os dois homens que dormiram ali. O rei de Jericó, ao saber da presença deles, ordenou que Raabe os retirasse de sua casa (JOSUÉ 2.3), mas ela os levou até o eirado onde secava os tecidos e ali os escondeu (JOSUÉ 2.3). Quando os enviados do rei procuraram pelos dois homens não os acha- ram e Raabe lhes disse que eles já tinham ido embora. Ela queria preservar a vida deles. Em seguida os fez descer por uma corda pela janela (v.15), e lhes ensinou o caminho por onde deveriam seguir.Assim foram salvos. Entretanto, antes de salvá-los, Raabe os fez prometer que na hora da destruição da cidade ela e sua família se- riam salvas. Ela conhecia os desígnios de Deus e já temia ao Senhor. Os espiões juraram livramento para Raabe e sua família. Quando chegassem com os demais israelitas para tomar a cidade, ela deveria atar um cordão de fio escarlate à janela por onde os fizera descer. Aquele seria o sinal de que ela e sua família já estavam todos em sua casa e seriam salvos (JOSUÉ 2.17-18). Quando a cidade foi sitiada, Raabe e sua família foram poupadas (JOSUÉ 6.22-26), a esperança que havia batido à sua porta se concretizou. O nome de Raabe e sua libertação aparecem no Novo Testamento, no livro de Hebreus, na galeria dos heróis da fé: Pela fé, Raabe, a meretriz, não foi destruída com os descen- dentes, porque acolheu com paz aos espias (HEBREUS 11.31). A história de Raabe tem um final feliz e abençoado. Ela foi adotada na família de Israel com o direito a desposar um israelita. Isso a colocou na linha genealógica que a fez, não apenas ancestral do rei Davi, mas também de Jesus. Ela é uma das três mulheres mencionadas na genealogia de Cristo (MATEUS 1.5-6). Raabe nos dá o exemplo de uma vida de fé. Aprenda- mos com ela. Rinalva Cassiano Silva Sócia da SMM, coordenadora do Ministério de Ação Docente da CMP, ex-vice-reitora acadêmica da UNIMEP, ex-pró-reitora de graduação da UNIMEP, doutora em Educação (Vanderbilt University). REFERÊNCIAS: Bíblia de Estudo – Aplicação Pessoal. São Paulo: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 2009.
  • 9. GAIVOTA • Maio/Junho • 2015 • 9 INAYÁOMETTO Versículosque me fazem bem... “Jesus lava os pés dos discípulos.” Este texto de JOÃO 13.12-17 me chama muito a atenção. Jesus nos dá uma lição de humildade. Ora, se eu sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Jesus disse numa das suas mais severas críticas aos fariseus e escribas:“Quem a si mesmo se exalta será humilhado, e quem a si mesmo se humilhar será exaltado.” MATEUS 23.12. Jesus colocou em outras palavras o que os profetas haviam dito há muito tempo. O galardão da humildade e o temor do Se- nhor são riquezas, honra e vida. Em Provérbios notamos que a soberba precede a ruína. Tiago e Pedro disseram a mesma coisa: “Humilhai-vos na presença do Senhor e ele vos exaltará.” Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus para que ele em tempo oportuno vos exalte. Absalão, o irmão de Salomão, ensoberbou-se, levantou- se contra o seu pai Davi em guerra e o seu fim foi a ruína. Ele exaltou-se e foi humilhado. Salomão humilhou-se dizendo: “Não passo de uma criança”, e foi exaltado. Jesus se humilhou e foi exaltado. O mestre na sua pregação do Sermão do Monte disse: “Bem aventurados os humildes de espírito, porque deles é o Reino dos Céus.” O livro Sagrado nos diz uma grande verdade. A com- paração do humilde servo de Deus é sempre feita com o maior e melhor irmão como menor e pior. Jesus, ao ser chamado “bom” pelos advogados, se comparou não com os demais homens, mas sim com o próprio Pai levando a dizer:“Só Deus é bom”. Jesus nos ensina que devemos ser humildes e tudo o que fizermos devemos fazer com amor e alegria. Alegria é prazer. Alegria é força. Alegria é amor. Alegria é uma rede de amor com a qual você pode alcançar almas. Deus ama quem dá com humildade e alegria. Quem dá com alegria dá mais. A melhor maneira de demonstrar a nossa gratidão a Deus e às pessoas é aceitando tudo com humildade e alegria. Um coração alegre é o resultado normal de um coração que arde com amor. Nunca permita que alguma coisa o encha de tristeza de tal forma que você es- queça a alegria do Cristo ressurreto.Amém. Annalydia de Almeida Aguiar Sócia da SMM, integrante do Ministério do Acolhimento da CMP. RECEITA DE PUCHERORECEITA DE PUCHERO Com histórico verídico, dramático e desafiador N o ano de 1994, fomos transferidos de Botucatu para pastorear as IMs da Paulista e Matão, com o desafio, entre outros, de transformar a casa da zeladora da Paulista em residência pastoral. Fui, então, convidada a pertencer à diretoria da AMAS, como vice presidente. A então presidente, Sra Maria Vicentina Correa (Mavi), teve que viajar para o México e coube a mim enfrentar a FESTA DAS NAÇÕES, sem nenhuma experiência, e nem mesmo sa- ber o que seria uma festa das nações. Tive que aprender, a toque de caixa, a fazer puchero e paella. Cozinhar, administrar. Sufoco? Não! quase uma tragédia grega. Felizmente pude contar com pes- soas maravilhosas e dispostas a ajudar. Tenho de citar : Rev. Edeir (apoio), Pr. Antonio Novelleto (puchero), Profa. Glaucia (paella), Sueli (ajuda e apoio),Junior Costa (batalhador) e muitos outros(as). INCIDENTE DESASTROSO – em uma das noites tive que procurar um sanitário, mas tudo era muito escuro, não era como hoje. Sem visibilidade, pisei em um buraco, me desequilibrei e que- brei meu tornozelo esquerdo. Mas, tudo pelo Social. A RECEITA – Aprendi com o Sr.Antonio Novelleto, hoje pas- tor metodista, missionário em Mato Grosso por vários anos. Hoje é pastor em Santa Rita do Passa Quatro. A – INGREDIENTES (8 Pessoas) • 1 quilo de grão de bico • ½ quilo de linguiça calabreza • ½ quilo de carne bovina fresca (Acém) • 1 quilo de batatinhas cortadas ao meio • 300 g de bacon • ½ quilo de paio B – TEMPEROS • tempero baiano • chamichuri • cebola • alho • cheiro verde • sal • óleo • louro C – COMO PREPARAR (8 Pessoas) 1. Cozinhar tudo separadamente; 2. Após cozinhar, fritar os temperos; 3. Juntar tudo e cozinhar até engrossar o caldo (não deixe secar). Neide Oliveira Santos com colaboração do Pr. Luiz Ferraz 1 Sócia da SMM da CMP, cozinheira na Creche Marshlea Dawsey. 2 Pastor metodista aposentado, colaborador com a capelania da Creche Marshlea Dawsey. ARQUIVODAAMASARQUIVODAAMAS
  • 10. A série Resenhas da Gaivota apresenta neste número o livro As cinco linguagens do amor (dos adolescentes) (2ª edição. São Paulo: Ed. Mundo Cristão, 2006), de autoria de Gary Chapman, autor de vários livros sobre a família, entre eles As cinco linguagens do amor e As cinco inguagens do amor - das crianças. Parceria Gaivota e Escola Dominical: Ler faz bem, instrui e edifica GAIVOTA • Maio/Junho • 2015 • 10 mero o livro edição. São Paulo: man, autor de vários do amor er As cinco em, instrui e edifica 0 RESENHA As Cinco Linguagens do Amor (DOS ADOLESCENTES) Um relacionamento saudável entre pais e adolescentes é desafiador. A mudança da infância para adolescência é marca- da por novas necessidades que muitas vezes implicam em choque de gerações que tornam a convivência familiar difícil. Através da identificação das Linguagens do Amor, segundo o autor, pode-se obter exce- lentes resultados, fazendo o adolescente sentir- se nutrido, amado e em condições de ultrapas- sar essa fase desenvolvendo-se com confiança e maturidade. Confira: Palavras de Afirmação: O elogio deve ser sincero, específico, encorajador. “Eu te amo”. Contato Físico: O toque físico nesta fase requer cuidados, precisa da aprovação do adolescente que não gosta de ser abraçado perto dos amigos. Um abraço acolhedor no momento certo traz conforto e carinho. Tempo de Qualidade: Atenção exclusiva, ser um bom ouvinte, fazer o adolescente sentir que é o centro das atenções, criar oportunida- de para lembranças duradoras de que seu filho se sinta amado. Atos de Serviços: Ensinar ao adolescente a maravilha do servir,da contribuição ao próximo devolvendo o amor dentro de si em boas ações. Presentes: Significam graça, favor imerecido, exercício de amor incondicional, sem manipulação. Devem ser expressão de amor sincero, e não valer pelo objeto em si. O amor é poderoso e primordial ao jo- vem que está se tornando adulto. O autor pro- põe aos pais buscarem identificar a primeira linguagem do amor de seu adolescente, atra- vés de várias atitudes: faça perguntas, observe, tente novamente. O resultado será um adoles- cente com o “tanque cheio de amor” e maior aproximação, entendimento e reciprocidade no relacionamento. O propósito da obra é oferecer ajuda prática aos pais que buscam melhor relacionamento com filhos adoles- centes, pois apesar de amá-los, muitos destes filhos não se sentem ama- dos. Para que se sintam amados, o exercício deve ser regular e sincero e todos serão beneficiados. Com a leitura, ao tentar compreender melhor minhas filhas ado- lescentes, dediquei-lhes um carinho enorme. Estou sempre enchendo o tanque de amor de ambas. É interessante: quanto mais amor lhes dou, mais elas retribuem com carinho, que dedicam não só a nós, seus pais, mas para os avós, familiares e amigos. Recomendo a leitura! Claudineia Roberta de Moraes Silva, Mãe de adolescentes 15 e 12 anos. Sócia da SMM, é formada em Ciências Econômicas - UNIMEP, e trabalha no departamento financeiro da MaxiVitta. As cinco linguagens do amor (dos adolescentes)1 P ara pais, familiares, educadores e profissionais que trabalham com relacionamentos humanos há um consenso de que a adolescência tem sua complexidade e que quase sempre não estamos prepara- dos para entender e ajudar os adolescentes nesta fase da vida marcada por mudanças biológicas, fisiológicas, psicológicas e intelectuais, que exige atenção e compreensão dos adultos. Se em décadas passadas nos- sos pais e avós tiveram dificuldades de processar o impacto geracional, nos tempos de hoje este é muitíssimo mais complexo pelas enormes mudanças que ocorrem em todas as áreas do conhecimento humano. Há descaracterização da família nuclear e tradicional e vivemos em uma sociedade competitiva, desumana e com novos paradigmas. Os adoles- centes estão envolvidos nesta brutal realidade social e nas mais amplas dimensões da violência, com assassinatos, suicídios, roubos e furtos, dro- ga, tráfico, alcoolismo e doenças sexualmente transmissíveis. Pais estão vivendo em pânico e a sociedade não consegue apontar saídas para os problemas. Em meio a isso a discussão da redução da maioridade penal de 18 para 16 anos ganha força no cenário brasileiro. Claro que não é nesta direção que serão resolvidos os problemas da delinquência juvenil: os valores expressos nos Evangelhos nos orientam na direção da graça e do amor de Deus, da compreensão e da dignidade da vida humana. Os adolescentes precisam ser acolhidos, amados e compreendidos e não ser tratados como “aborrescentes”. É nesta linha que CHAPMAN trabalha o tema no livro As cinco linguagens do amor (dos adolescentes). O autor utiliza a sua vasta experiência como conselheiro de casais e famílias e, ao longo de quinze capítulos da obra, expõe de forma direta e didática os desafios a serem enfrentados e a atenção que deve ser dada aos adolescentes. Ele afirma que “não há uma resposta ou solução simples para a angústia da alma de adolescentes contemporâneos...” e que “os pais de adolescentes nunca se sentiram tão desamparados, mas também nunca foram tão importantes na formação e orientação dos filhos”. O livro foi escrito para pais, avós, professores e adultos, e seus capítulos abordam temas como: entendendo os adolescentes de hoje; a importân- cia do amor dos pais; as linguagens do amor; amor e ira; amor e inde- pendência; amor e responsabilidade; amando o adolescente quando ele falha; as linguagens do amor nas famílias.A linguagem do amor permeia toda a abordagem do tema e é considerada como a chave para abrir as portas que levam a uma orientação apropriada aos adolescentes. Pela relevância e atualidade do tema, recomendo aos pais, avós, professores, conselheiros, bem como aos adolescentes, a leitura deste livro e estudo do tema em casa, igrejas e escolas dominicais. Boa leitura! Almir de Souza Maia2 1 Este texto foi a última colaboração que o saudoso Almir Maia produziu para a Gaivota, enviado muito antes do prazo de entrega se findar, como era de seu feitio. Inicialmente, seria publicada uma versão enviada por ele para estar dentro dos parâmetros de taman- ho definidos pelo Corpo Editorial; contudo, diante da morte prematura e inesperada deste homem, metodista como não mais se verá, o mais justo e o mínimo que poderíamos fazer, como uma singela homenagem a ele e à sua família, é publicar na íntegra sua visão. Que suas palavras sirvam de guia e orientação para todos nós, como mães, pais e avós de adolescentes. Obrigada, Almir, por sua sempre e inestimável colaboração com a Gaivota; uma lacuna se fez, mas seus princípios e sua ética ficam como legado de um dos mais brilhantes metodistas da história, alguém que compreendeu e viveu com es- mero os ideais de John Wesley. Almir vivia exatamente o que falava e o que acreditava, por isso sua credibilidade é sem igual. Que Deus conforte a todos nós, em especial, à sua linda família. Com pesar, Rosália Ometto, editora da Gaivota. 2 In memoriam. Falecido em Piracicaba aos 27.05.15. Representante da ED da CMP para esta coluna, ex- coordenador da ED da CMP, educador, ex-reitor da Unimep, coordenador do CDP – Centro de Documentação e Pesquisa.
  • 11. GAIVOTA • Maio/Junho • 2015 • 11  A SMM esteve visitando o Lar Betel no dia 14.05. Como sempre fomos re- cebidos com muito entu- siasmo pelos moradores que não se cansam de agradecer pela visita. En- toamos alguns cânticos acompanhados ao piano por Almir Fabiano. O Rev. Tarcísio fez uma bela re- flexão sobre o texto da multiplicação dos pães. Oferecemos aos idosos um mi- moso travesseirinho, que servi- rá para recostarem a cabeça ao dormir. O presente foi recebido com muita alegria por todos. Ivone e suas auxiliares nos ofe- receram um delicioso lanche ao final da reunião. É sempre bom visitar o Lar Betel!  O ministério do luto foi idealizado por Nicéia R. de Souza. É um ministério novo, mas de grande importân- cia e significado. Sua coordenadora Nicéia pode mostrar toda sua eficiência por ocasião do falecimento de D. Mir- ce. Esteve presente minutos após o desenlace no hospital prestando todo tipo de ajuda aos familiares nesta hora de dor e tristeza. Parabéns Nicéia, por esse maravilhoso dom que possui e que é transformado em ação efetiva, com eficiência e muito amor.  Queremos cumpri- mentar a coorde- nadora do Departa- mento Infantil da ED Sheila de Matos Hussar pelo lindo programa apresenta- do no Dia das Mães. O destaque fica para a lembrança entregue às mães e todas as mulheres no final – um frasco de perfume devidamente confeccionado e embalado, que foi preparado pelas crianças sob a su- pervisão e orientação profissional da Profª. Ana Cláudia Bellato (ela é química). Este presente foi prepara- do durante mais de um mês pelas próprias crianças. Nota 10 para todas!!!  Foi realizado no dia 25.04 o Encontro Distrital da SMM em nossa Igreja, cujo tema foi “Mulheres aos pés da Cruz”. A SD Keyla Valente organizou o encontro com muito carinho. Foram distribuídas a todas pastas com o material necessário para o evento. A pastora Márcia C. Pereira abriu os trabalhos com uma reflexão baseada na história da mulher que ungiu os pés de Jesus.A presiden- te da Federação Lucimar Faria, fazendo uso da palavra, enfocou o trabalho que é desenvolvido pela equipe dire- tiva, nos mostrando onde é aplicado o dinheiro da taxa fixa. A agente regional da Voz Missionária também fez uso da palavra.Ao final, a SMM local ofereceu um lanche a todas as participantes propiciando momentos de gos- tosa confraternização cristã. Inayá Ometto ORLANDOGUIMAROJUNIOR Crianças preparando os perfumes. ANALAURAOMETTODONDELLI Crianças preparando o cartão do Dia das Mães. INAYÁOMETTO INAYÁOMETTOINAYÁOMETTO INAYÁOMETTOINAYÁOMETTO
  • 12. GAIVOTA • Maio/Junho • 2015 • 12 À PROPÓSITO DAS MÃES E DA MATERNIDADE1 N o Dia das Mães, todos os filhos querem dizer “obriga- da, mamãe, por tudo o que você faz por nós”. Mas é importante lembrar que, além disso, no Dia das Mães também se pode dizer “obrigada, papai, pelo seu cuidado; obrigada, vovó, porque você zela por nós; obrigada, titia, porque você brinca conosco; obrigada a todos que contri- buem para o bem estar das crianças”. Sempre que há uma mãe, ou alguém que exerça a ma- ternidade, temos uma família que cuida, zela e protege. On- de tem amor e aconchego, tem o espírito da maternidade. Nem sempre os casamentos, contratos nupciais e par- cerias formais têm conseguido gerar bons e duradouros nú- cleos familiares. No entanto, a aproximação das pessoas, motivada pelo desejo de convívio, pode criar relações filiais, maternais, paternais e especialmente fraternais importantes. A família pode ser maior do que a idéia que temos sobre ela. Pode ter muitos braços abertos e corações receptivos e includentes. Muitos braços para abraçar e muitos corações para amar e acolher. Famílias são famílias não por causa de seu formato tradicional, mas porque são um conjunto de pes- soas que sabem ser generosas, acolhedoras, sabem aceitar os problemas e enfrentá-los, porque cuidam uns dos outros. A família pode ter variadas configurações, pertencer a vários modelos; o importante é que mantenha a generosida- de, o acolhimento e a partilha. Ao acolher os filhos e filhas, diferentes uns dos outros, filhos do corpo ou filhos da esco- lha, a família cresce junto, se ajudando e se fazendo melhor. A família tem poderes miraculosos porque conserta, aconselha, ouve, diz, e desenvolve, a médio e longo prazo, pessoas amorosas que vão continuar constituindo novas fa- mílias e acolhendo os outros de modos diferentes. Em cada família há um imenso mundo interior que precisa ser sempre alimentado e aprofundado, para que a vontade do Senhor se manifeste sempre. Mães e pais, irmãos e parentes, não são apenas pessoas que desempenham uma função social; são, na verdade, braços que acolhem e mãos que conduzem os pequeninos aos caminhos do Senhor. Há muita maternidade nas famílias. Há muitas mães em cada um de nós! Rosa Gitana Krob Meneghetti Participante da Classe Alternativa da ED da CMP, coordenadora do Conse- lho Pedagógico da ED CMP, pedagoga, professora universitária. Doutora em educação pela UNIMEP. 1 Texto originalmente escrito e lido como parte da Homenagem do Departamento Infantil da Escola Dominical da Catedral Metodista de Piracicaba no culto matutino especial do dia das mães em 10.05.15.