SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 57
SISTEMA DE
INFORMAÇÃO EM SAÚDE
Katiucia Vieira
Enfª Esp. Em Saúde da Família.
Conceito:
 Atualmente se dispõe de um conjunto de
sistemas de informação de interesse para a
saúde, gerenciados por órgãos do Governo
Federal.
 A operacionalização desses sistemas(coleta de
dados. Alimentação do sistemas), acontece nos
municípios que devem transferir os dados
consolidados, numa periodicidade pré
estabelecida para cada sistema e pactuada nos
instrumentos de gestão, ao nível do governo
estadual, que por sua vez, repassa ao governo
federal
 A lei 8080/90 estabelece o papel de
informações em saúde e a formação dos
sistemas de informação.
Como em qualquer outra atividade, no setor saúde a
informação deve ser entendida como um redutor de
incertezas, um instrumento para detectar focos
prioritários, levando a um planejamento responsável
e a execução de ações de que condicionem a
realidade às transformações necessárias
Planejar
executaravaliar
Planejamento é um processo de tomada de
decisões que, com base na situação atual, visa
a determinação de providências a tomar
objetivando atingir uma situação futura
desejada.
Situação atual
Processo de
transformação
Situação
futura
A Organização Mundial da Saúde define Sistema
de Informação em Saúde –SIS como um
mecanismo de coleta, processamento,
análise e transmissão da informação
necessária para se planejar, organizar, operar e
avaliar os serviços de saúde.
No novo modelo de assistência à saúde, é preciso
reverter a atual situação de centralização de dados,
de limitação do uso dos mesmos, da demora com
que são analisados e que retornam para o nível,
bem como de ações para a melhoria da qualidade
dos dados.
Conhecer os passos de cada uma das etapas de um
Sistema de Informações é de fundamental
importância para garantir não só a fidedignidade das
bases de dados, mas também a permanência e
plena utilização das mesmas.
Principais Sub- Sistemas de Informação
em Saúde
Além dos grandes bancos de dados gerados por atividades
de outros setores (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística-IBGE, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada-
IPEA, etc) e estudos amostrais realizados por universidades
e outras instituições, o SIS é composto por diferentes Sub-
sistemas, que produzem uma enorme quantidade de dados
referentes à atividades setoriais em saúde, gerando grandes
bancos de dados nacionais,
dos quais se destacam:
Sistema de informações sobre
mortalidade (SIM)
O SIM é o mais antigo sistema de informação de
saúde em funcionamento no País. Foi instituído pelo
MS em 1975. Sua implementação é realizada com
apoio do Centro Brasileiro de Classificação de
Doenças (CBCD), sediado na Faculdade de Saúde
Pública da USP, que atua como referência nacional
para informações sobre mortalidade. O registro da
causa de morte baseia-se na Classificação
Internacional de Doenças, estando implantada, desde
1996, a 10ª Revisão (OMS, 1995).
Sistema de informações
sobre mortalidade (SIM)
O documento básico é a Declaração de Óbito
(DO), padronizada nacionalmente e distribuída
pelo Ministério da Saúde, em três vias. A
Declaração deve ser preenchida pelo médico;
nos locais sem médico, o preenchimento é feito
em cartório, diante de duas testemunhas. Esse
documento é indispensável para o fornecimento
da certidão de óbito em cartório de registro civil
e para o sepultamento. As DO são coletadas
pelas secretarias estaduais ou municipais de
saúde, em estabelecimentos de saúde e
cartórios, sendo então codificadas e transcritas
para um sistema informatizado.
Sistema de informações sobre
nascidos vivos (Sinasc)
Sistema de informações sobre nascidos
vivos (Sinasc)
Implantado gradualmente pelo MS, a partir de 1990.
Propicia informações sobre nascidos vivos no País, com
dados sobre a gravidez, o parto e as condições da
criança ao nascer.
O documento básico é a Declaração de Nascido Vivo
(DN), padronizada nacionalmente e distribuída pelo
MS, em três vias.
Para os partos realizados em hospitais e outras
instituições de saúde, a primeira via da DN deve ser
preenchida e enviada à secretaria de saúde
correspondente. No caso de partos domiciliares, essa
comunicação compete aos cartórios do registro civil.
Da mesma forma que no SIM, as informações são
consolidadas pelas secretarias estaduais de saúde,
que as enviam em meio eletrônico ao Cenepi/Funasa.
Sistema de informações de agravos de
notificação (Sinan)
Tem como objetivo coletar, transmitir e disseminar
dados, nas três esferas de governo, para apoiar
processos de investigação e de análise das
informações sobre doenças de notificação compulsória.
Concebido como sistema modular e informatizado
desde o nível local, pode ser operado a partir das
unidades de saúde.
Há dois documentos básicos, que
complementam entre si as informações
sobre cada caso notificado.
O primeiro é a ficha individual de
notificação (FIN), encaminhada pelas
unidades assistenciais a partir da
suspeita clínica da ocorrência de algum
agravo.
Segue-se a ficha individual de
investigação (FII), que contém campos
específicos de orientação para o
investigador do caso.
O Sinan foi implantado no País de forma a gradual, a
partir de 1993. Em 1998, o Cenepi redefiniu seus
instrumentos, fluxos e software, bem como as
estratégias para imediata implantação em todo o
território nacional .
Atualmente, o sistema informatizado está implantado
em 3.804 municípios. No nível nacional, o Cenepi
processa os dados que são enviados pelas secretarias
estaduais de saúde, em base quinzenal (entre o 1º e
o 3º, e entre o 15º e o17º dia útil de cada mês).
Sistema de informações
hospitalares do SUS
(SIH/SUS)
Sistema de informações hospitalares
do SUS (SIH/SUS)
O SIH/SUS foi concebido para operar o sistema de
pagamento de internação aos hospitais contratados
pelo Ministério da Previdência. Em 1986, foi estendido
aos hospitais filantrópicos; em 1987, aos
universitários e de ensino; e, em 1991, aos hospitais
públicos municipais, estaduais e federais
(administração indireta e outros ministérios). Reúne
informações sobre 60-70% das internações
hospitalares realizadas no país.
O documento básico é a Autorização de Internação
Hospitalar (AIH), que habilita a internação do paciente
e gera valores para pagamento.
A AIH é preenchida pelo estabelecimento
hospitalar e enviada mensalmente, em meio
magnético, ao gestor municipal e/ou estadual do
SUS, conforme o nível de gestão, para
processamento no nível nacional. São disponíveis
dados individualizados sobre o diagnóstico de
internação e de alta – codificados pela
Classificação Internacional de Doenças (CID) –, os
procedimentos realizados, os valores pagos e os
dados cadastrais das unidades de atendimento. O
sistema disponibiliza dados de forma sistemática,
com defasagem de apenas dois meses a partir da
data de internação.
Sistema de informações
ambulatoriais do SUS
(SIA/SUS)
Sistema de informações ambulatoriais
do SUS (SIA/SUS)
O SIA/SUS é o sistema responsável pela captação
e processamento das contas ambulatoriais do
SUS, que representam mais de 130 milhões de
atendimentos mensais.
O documento básico é o Boletim de Produção
Ambulatorial (BPA), preenchido pelas unidades
ambulatoriais. Seu processamento é
descentralizado na esfera estadual ou municipal,
conforme o nível de gestão, para envio ao
Datasus. O BPA contém o número de
atendimentos realizados por tipo de procedimento
e, dependendo deste, por grupo populacional. Os
dados não são individualizados, fornecendo
basicamente indicadores operacionais.
E-SUS Sistema de
Informação da Atenção
Básica
(Antigo SIAB)
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DA
ATENÇÃO BÁSICA (SIAB)
 Possibilita conhecer a realidade da população
adscrita, seus principais problemas de saúde,
seu modo de vida e o andamento das
atividades das equipes ;
 É um sistema que agrega e processa as
informações sobre a população visitada;
 Essas informações são recolhidas em fichas de
cadastramento e de acompanhamento e
analisadas a partir dos relatórios de
consolidação dos dados
Os instrumentos de coleta de dados são:
 Ficha A: cadastramento das famílias
 Ficha B-GES: acompanhamento de gestantes
 Ficha B-HA: acompanhamento de hipertensos
 Ficha B-DIA: acompanhamento de diabéticos
 Ficha B-TB: acompanhamento de pacientes com
tuberculose
 Ficha B-HAN: acompanhamento de pacientes com
hanseníase
 Ficha C: acompanhamento de crianças (Cartão da
Criança)
 Ficha D: registro de atividades, procedimentos e
notificações
SISREG - Sistema Nacional de
Regulação
Passou a integrar com o Cartão Nacional de Saúde .
Esta integração visa agilizar e garantir qualidade ao
processo de regulação nacional, dando assim uma
maior credibilidade aos dados dos pacientes atendidos.
Serve para o gerenciamento de todo Complexo
Regulatório, indo da rede básica à internação
hospitalar, visando à humanização dos serviços, maior
controle do fluxo e a otimização na utilização dos
recursos, além de integrar a regulação com as áreas
de avaliação, controle e auditoria.
Atualmente o sistema atua em 1600
municípios em todo o Brasil com 204
CENTRAIS DE REGULAÇÃO AMBULATORIAL
e 19 CENTRAIS DE REGULAÇÃO
HOSPITALAR.
Fonte: Coordenação de Desenvolvimento de Sistemas de Saúde/CGAM
Departamento de Informática do SUS
SISREG ambulatorial
É um sistema que se destina a regular as consultas
ambulatoriais especializadas bem como os exames
complementares.
As vagas para esse nível de complexidade são finitas e
portanto o encaminhamento para consultas e a
solicitação dos exames complementares deve ser uma
conduta reservada .
Não se destina portanto à regulação de vagas urgentes
e situações de emergência nem tampouco regulação de
vagas de internação hospitalar. Nessas situações os
profissionais devem acessar diretamente a Central de
regulação hospitalar
Critérios de Prioridade
O SISREG permite no momento da solicitação de exame/consulta
especializada a priorização por cores:
VERMELHO: são situações clínicas graves e/ou que necessitam
um agendamento prioritário, em até 30dias.
AMARELO: são situações clínicas que necessitam um
agendamento prioritário, para próximos dias, em até 90dias.
VERDE: são situações clínicas que necessitam um agendamento
prioritário, Podendo aguardar até 180dias.
AZUL: são situações clínicas que não necessitam um
agendamento prioritário, Podendo aguardar mais que 180 dias.
ATENÇÂO: trata-se exclusivamente de regulação ambulatorial.
Toda situação que necessitar encaminhamento imediato ao
especialista ou remoção, em caso de urgência ou emergência
com risco de morte deve ser acionada a Central de Regulação
para “VAGA ZERO” e a central de ambulâncias se houver
necessidade de remoção.
SIS-Pré Natal
Sistema de
Informação do
pré natal
O Sis-Pré Natal tem a finalidade de permitir o
acompanhamento adequado das gestantes
inseridas no Programa de Humanização no Pré-
Natal e Nascimento (PHPN), do Sistema Único de
Saúde.
No Sis-Pré Natal está definido o elenco mínimo de
procedimentos para uma assistência pré-natal
adequada.
Permite o acompanhamento das gestantes, desde o
início da gravidez até a consulta de puerpério.
SISCOLO/SISMAMA - Sistema de
Informação do câncer do colo do útero
e Sistema de Informação do câncer e
mama
Sistema informatizado de entrada de dados
desenvolvido pelo DATASUS em parceria com o INCA,
para auxiliar a estruturação do Viva Mulher
(Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do
Útero e de Mama). Coleta e processa informações
sobre identificação de pacientes e laudos de exames
citopatológicos e histopatológicos, fornecendo dados
para o monitoramento externo da qualidade dos
exames, e assim orientando os gerentes estaduais do
Programa sobre a qualidade dos laboratórios
responsáveis pela leitura dos exames no município.
Emite laudo de exames citopatológicos e
histopatológicos;
SISVAN-Sistema de
Informação de Vigilância e
Avaliação Nutricional
Por definição o SISVAN é um sistema que visa
o acompanhamento do estado nutricional de
crianças de 0 a 5 anos que frequentam a rede
municipal de saúde e todas as gestantes que
fazem o pré natal na rede pública municipal de
saúde, interferindo sempre que necessário,
para evitar os agravos nutricionais.
E sus sistema de informação da atenção básica

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Indicadores de saúde
Indicadores de saúdeIndicadores de saúde
Indicadores de saúdeKênia Paula
 
vigilância epidemiológica
vigilância epidemiológica vigilância epidemiológica
vigilância epidemiológica Gladyanny Veras
 
Manual do agente comunitário de saúde
Manual do agente comunitário de saúdeManual do agente comunitário de saúde
Manual do agente comunitário de saúdeAlinebrauna Brauna
 
Saúde do Adulto e Idoso AULA 1.pptx
Saúde do Adulto e Idoso AULA 1.pptxSaúde do Adulto e Idoso AULA 1.pptx
Saúde do Adulto e Idoso AULA 1.pptxJuliana Cavalcante
 
Epidemiologia e vigilância a saúde
Epidemiologia e vigilância a saúdeEpidemiologia e vigilância a saúde
Epidemiologia e vigilância a saúdesimonemickos
 
Aula saúde-da-família[1][1]
Aula saúde-da-família[1][1]Aula saúde-da-família[1][1]
Aula saúde-da-família[1][1]Monica Mamedes
 
Princípios e diretrizes do sus
Princípios e diretrizes do susPrincípios e diretrizes do sus
Princípios e diretrizes do susMarcos Nery
 
Evolução histórica das políticas de saúde no brasil
Evolução histórica das políticas de saúde no brasilEvolução histórica das políticas de saúde no brasil
Evolução histórica das políticas de saúde no brasilFisioterapeuta
 
Estratégia saúde da família
Estratégia saúde da famíliaEstratégia saúde da família
Estratégia saúde da famíliaRuth Milhomem
 
Lei do exercicio profissional
Lei do exercicio profissionalLei do exercicio profissional
Lei do exercicio profissionalanapatricialima
 
Aula 01 - O Processo Saúde e Doença
Aula 01 - O Processo Saúde e DoençaAula 01 - O Processo Saúde e Doença
Aula 01 - O Processo Saúde e DoençaGhiordanno Bruno
 
Aula 3 indicadores de saúde
Aula 3   indicadores de saúdeAula 3   indicadores de saúde
Aula 3 indicadores de saúdeRicardo Alexandre
 
Processo saúde doença e sua importância para promoção da saúde.
Processo saúde doença e sua importância para promoção da saúde.Processo saúde doença e sua importância para promoção da saúde.
Processo saúde doença e sua importância para promoção da saúde.Silmara da Rocha Moura
 

Mais procurados (20)

Apresentação atenção básica esf
Apresentação atenção básica   esfApresentação atenção básica   esf
Apresentação atenção básica esf
 
Indicadores de saúde
Indicadores de saúdeIndicadores de saúde
Indicadores de saúde
 
vigilância epidemiológica
vigilância epidemiológica vigilância epidemiológica
vigilância epidemiológica
 
Aula Introdutória de Saúde Coletiva
Aula Introdutória de Saúde ColetivaAula Introdutória de Saúde Coletiva
Aula Introdutória de Saúde Coletiva
 
Manual do agente comunitário de saúde
Manual do agente comunitário de saúdeManual do agente comunitário de saúde
Manual do agente comunitário de saúde
 
Saúde do Adulto e Idoso AULA 1.pptx
Saúde do Adulto e Idoso AULA 1.pptxSaúde do Adulto e Idoso AULA 1.pptx
Saúde do Adulto e Idoso AULA 1.pptx
 
Epidemiologia e vigilância a saúde
Epidemiologia e vigilância a saúdeEpidemiologia e vigilância a saúde
Epidemiologia e vigilância a saúde
 
Aula saúde-da-família[1][1]
Aula saúde-da-família[1][1]Aula saúde-da-família[1][1]
Aula saúde-da-família[1][1]
 
Princípios e diretrizes do sus
Princípios e diretrizes do susPrincípios e diretrizes do sus
Princípios e diretrizes do sus
 
Lei 8080.90
Lei 8080.90Lei 8080.90
Lei 8080.90
 
A atenção primária nas Redes de Atenção à Saúde
A atenção primária nas Redes de Atenção à SaúdeA atenção primária nas Redes de Atenção à Saúde
A atenção primária nas Redes de Atenção à Saúde
 
Evolução histórica das políticas de saúde no brasil
Evolução histórica das políticas de saúde no brasilEvolução histórica das políticas de saúde no brasil
Evolução histórica das políticas de saúde no brasil
 
Estratégia saúde da família
Estratégia saúde da famíliaEstratégia saúde da família
Estratégia saúde da família
 
Lei do exercicio profissional
Lei do exercicio profissionalLei do exercicio profissional
Lei do exercicio profissional
 
Aula 01 - O Processo Saúde e Doença
Aula 01 - O Processo Saúde e DoençaAula 01 - O Processo Saúde e Doença
Aula 01 - O Processo Saúde e Doença
 
Aula 3 indicadores de saúde
Aula 3   indicadores de saúdeAula 3   indicadores de saúde
Aula 3 indicadores de saúde
 
Processo saúde doença e sua importância para promoção da saúde.
Processo saúde doença e sua importância para promoção da saúde.Processo saúde doença e sua importância para promoção da saúde.
Processo saúde doença e sua importância para promoção da saúde.
 
Atenção Primária à Saúde
Atenção Primária à SaúdeAtenção Primária à Saúde
Atenção Primária à Saúde
 
Saúde pública!
Saúde pública!Saúde pública!
Saúde pública!
 
A Reforma Sanitária Brasileira
A Reforma Sanitária BrasileiraA Reforma Sanitária Brasileira
A Reforma Sanitária Brasileira
 

Destaque

3 vigilância dos acidentes de transportes terrestres e fatores de risco e p...
3   vigilância dos acidentes de transportes terrestres e fatores de risco e p...3   vigilância dos acidentes de transportes terrestres e fatores de risco e p...
3 vigilância dos acidentes de transportes terrestres e fatores de risco e p...Elos da Saúde
 
Aula I: Informática em Saúde- UnB-FGA/Gama
Aula I: Informática em Saúde- UnB-FGA/GamaAula I: Informática em Saúde- UnB-FGA/Gama
Aula I: Informática em Saúde- UnB-FGA/GamaCamila Hamdan
 
e-SUS: um novo momento na organização da atenção básica - e-SUS: a new moment...
e-SUS: um novo momento na organização da atenção básica - e-SUS: a new moment...e-SUS: um novo momento na organização da atenção básica - e-SUS: a new moment...
e-SUS: um novo momento na organização da atenção básica - e-SUS: a new moment...Jamessonjr Leite Junior
 
Vigilância Epidemiológica aula 4
Vigilância Epidemiológica aula 4Vigilância Epidemiológica aula 4
Vigilância Epidemiológica aula 4profsempre
 
Vigilância epidemiológico aluno
Vigilância epidemiológico alunoVigilância epidemiológico aluno
Vigilância epidemiológico alunoInapex
 
Automação aplicada à gestão em farmácia hospitalar
Automação aplicada à gestão em farmácia hospitalarAutomação aplicada à gestão em farmácia hospitalar
Automação aplicada à gestão em farmácia hospitalarAdriano Heitz Nascimento
 
atenção à saúde da criança
 atenção à saúde da criança atenção à saúde da criança
atenção à saúde da criançacharlesalannet
 

Destaque (12)

3 vigilância dos acidentes de transportes terrestres e fatores de risco e p...
3   vigilância dos acidentes de transportes terrestres e fatores de risco e p...3   vigilância dos acidentes de transportes terrestres e fatores de risco e p...
3 vigilância dos acidentes de transportes terrestres e fatores de risco e p...
 
Sim epidemiologia
Sim epidemiologiaSim epidemiologia
Sim epidemiologia
 
Vigilancia Epidemiologica - parte03-final
Vigilancia Epidemiologica - parte03-finalVigilancia Epidemiologica - parte03-final
Vigilancia Epidemiologica - parte03-final
 
Aula I: Informática em Saúde- UnB-FGA/Gama
Aula I: Informática em Saúde- UnB-FGA/GamaAula I: Informática em Saúde- UnB-FGA/Gama
Aula I: Informática em Saúde- UnB-FGA/Gama
 
e-SUS: um novo momento na organização da atenção básica - e-SUS: a new moment...
e-SUS: um novo momento na organização da atenção básica - e-SUS: a new moment...e-SUS: um novo momento na organização da atenção básica - e-SUS: a new moment...
e-SUS: um novo momento na organização da atenção básica - e-SUS: a new moment...
 
Vigilância Epidemiológica aula 4
Vigilância Epidemiológica aula 4Vigilância Epidemiológica aula 4
Vigilância Epidemiológica aula 4
 
FICHAS E-SUS ACS
FICHAS E-SUS ACSFICHAS E-SUS ACS
FICHAS E-SUS ACS
 
Vigilância epidemiológico aluno
Vigilância epidemiológico alunoVigilância epidemiológico aluno
Vigilância epidemiológico aluno
 
Automação aplicada à gestão em farmácia hospitalar
Automação aplicada à gestão em farmácia hospitalarAutomação aplicada à gestão em farmácia hospitalar
Automação aplicada à gestão em farmácia hospitalar
 
Cadastramento e-SUS
Cadastramento e-SUSCadastramento e-SUS
Cadastramento e-SUS
 
atenção à saúde da criança
 atenção à saúde da criança atenção à saúde da criança
atenção à saúde da criança
 
Tecnica radiografica
Tecnica radiograficaTecnica radiografica
Tecnica radiografica
 

Semelhante a E sus sistema de informação da atenção básica

Aula Sistemas de informação Atualizada.pptx
Aula Sistemas de informação Atualizada.pptxAula Sistemas de informação Atualizada.pptx
Aula Sistemas de informação Atualizada.pptxRAFAELACAVALCANTILIR
 
Aula Sistemas de informação Atualizada.pdf
Aula Sistemas de informação Atualizada.pdfAula Sistemas de informação Atualizada.pdf
Aula Sistemas de informação Atualizada.pdfRafaela Cavalcanti
 
3.2 Sistema de informação - Tecnologia e Saúde 2022.1.pptx
3.2 Sistema de informação - Tecnologia e Saúde  2022.1.pptx3.2 Sistema de informação - Tecnologia e Saúde  2022.1.pptx
3.2 Sistema de informação - Tecnologia e Saúde 2022.1.pptxIsabelLacerda19
 
Sistemas de Informação do Sistema Único de Saúde.pptx
Sistemas de Informação do Sistema Único de Saúde.pptxSistemas de Informação do Sistema Único de Saúde.pptx
Sistemas de Informação do Sistema Único de Saúde.pptxelaynepereira5
 
Sistema de informações hospitalares do sus
Sistema de informações hospitalares do susSistema de informações hospitalares do sus
Sistema de informações hospitalares do susEvilene Bolos
 
Especialização em Gestão em Enfermagem e Saúde avalia-a-e-controle-aula-3.pdf
Especialização em Gestão em Enfermagem e Saúde avalia-a-e-controle-aula-3.pdfEspecialização em Gestão em Enfermagem e Saúde avalia-a-e-controle-aula-3.pdf
Especialização em Gestão em Enfermagem e Saúde avalia-a-e-controle-aula-3.pdfMarcellaBetat2
 
[39170 189959]sistemas de-informacao_em_saude2015
[39170 189959]sistemas de-informacao_em_saude2015[39170 189959]sistemas de-informacao_em_saude2015
[39170 189959]sistemas de-informacao_em_saude2015Francine Viana
 
Aula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdf
Aula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdfAula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdf
Aula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdfmarrudo64
 
Defesa Especialização - As Informações da Atenção à Saúde no Brasil e a Lei d...
Defesa Especialização - As Informações da Atenção à Saúde no Brasil e a Lei d...Defesa Especialização - As Informações da Atenção à Saúde no Brasil e a Lei d...
Defesa Especialização - As Informações da Atenção à Saúde no Brasil e a Lei d...Leandro Panitz
 
Sistemas de informação em saúde
Sistemas de informação em saúdeSistemas de informação em saúde
Sistemas de informação em saúdeDefesaCivildeCamaari
 
aulatecnologiaaplicadaasade-131115074838-phpapp01.pdf
aulatecnologiaaplicadaasade-131115074838-phpapp01.pdfaulatecnologiaaplicadaasade-131115074838-phpapp01.pdf
aulatecnologiaaplicadaasade-131115074838-phpapp01.pdfNaiaraMendes13
 
Conteúdo Teórico - Módulo 2 - Sistemas de Informação
Conteúdo Teórico - Módulo 2 - Sistemas de InformaçãoConteúdo Teórico - Módulo 2 - Sistemas de Informação
Conteúdo Teórico - Módulo 2 - Sistemas de Informaçãoaagapesantamarcelina
 
Aula tecnologia aplicada a saúde
Aula tecnologia aplicada a saúdeAula tecnologia aplicada a saúde
Aula tecnologia aplicada a saúdeFernando Moura
 
aula 6 - CARTÃO NACIONAL DO SUS.pptx
aula 6 - CARTÃO NACIONAL DO SUS.pptxaula 6 - CARTÃO NACIONAL DO SUS.pptx
aula 6 - CARTÃO NACIONAL DO SUS.pptxNome Sobrenome
 
Relatório Final do IQS 2010
Relatório Final do IQS 2010Relatório Final do IQS 2010
Relatório Final do IQS 2010andrepaulella
 

Semelhante a E sus sistema de informação da atenção básica (20)

Aula Sistemas de informação Atualizada.pptx
Aula Sistemas de informação Atualizada.pptxAula Sistemas de informação Atualizada.pptx
Aula Sistemas de informação Atualizada.pptx
 
Aula Sistemas de informação Atualizada.pdf
Aula Sistemas de informação Atualizada.pdfAula Sistemas de informação Atualizada.pdf
Aula Sistemas de informação Atualizada.pdf
 
3.2 Sistema de informação - Tecnologia e Saúde 2022.1.pptx
3.2 Sistema de informação - Tecnologia e Saúde  2022.1.pptx3.2 Sistema de informação - Tecnologia e Saúde  2022.1.pptx
3.2 Sistema de informação - Tecnologia e Saúde 2022.1.pptx
 
Sistemas de Informação do Sistema Único de Saúde.pptx
Sistemas de Informação do Sistema Único de Saúde.pptxSistemas de Informação do Sistema Único de Saúde.pptx
Sistemas de Informação do Sistema Único de Saúde.pptx
 
AulaSIS.pdf
AulaSIS.pdfAulaSIS.pdf
AulaSIS.pdf
 
Sistema de informações hospitalares do sus
Sistema de informações hospitalares do susSistema de informações hospitalares do sus
Sistema de informações hospitalares do sus
 
AULA 4 - SIS.pptx
AULA 4 - SIS.pptxAULA 4 - SIS.pptx
AULA 4 - SIS.pptx
 
leon22.pptx
leon22.pptxleon22.pptx
leon22.pptx
 
EPIDEMIO DEBORA.pptx
EPIDEMIO  DEBORA.pptxEPIDEMIO  DEBORA.pptx
EPIDEMIO DEBORA.pptx
 
Especialização em Gestão em Enfermagem e Saúde avalia-a-e-controle-aula-3.pdf
Especialização em Gestão em Enfermagem e Saúde avalia-a-e-controle-aula-3.pdfEspecialização em Gestão em Enfermagem e Saúde avalia-a-e-controle-aula-3.pdf
Especialização em Gestão em Enfermagem e Saúde avalia-a-e-controle-aula-3.pdf
 
[39170 189959]sistemas de-informacao_em_saude2015
[39170 189959]sistemas de-informacao_em_saude2015[39170 189959]sistemas de-informacao_em_saude2015
[39170 189959]sistemas de-informacao_em_saude2015
 
Aula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdf
Aula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdfAula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdf
Aula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdf
 
9ª Assembleia – e-SUS AB: Saber online como é investido cada real do SUS na ...
9ª Assembleia – e-SUS AB: Saber online como é investido cada real  do SUS na ...9ª Assembleia – e-SUS AB: Saber online como é investido cada real  do SUS na ...
9ª Assembleia – e-SUS AB: Saber online como é investido cada real do SUS na ...
 
Defesa Especialização - As Informações da Atenção à Saúde no Brasil e a Lei d...
Defesa Especialização - As Informações da Atenção à Saúde no Brasil e a Lei d...Defesa Especialização - As Informações da Atenção à Saúde no Brasil e a Lei d...
Defesa Especialização - As Informações da Atenção à Saúde no Brasil e a Lei d...
 
Sistemas de informação em saúde
Sistemas de informação em saúdeSistemas de informação em saúde
Sistemas de informação em saúde
 
aulatecnologiaaplicadaasade-131115074838-phpapp01.pdf
aulatecnologiaaplicadaasade-131115074838-phpapp01.pdfaulatecnologiaaplicadaasade-131115074838-phpapp01.pdf
aulatecnologiaaplicadaasade-131115074838-phpapp01.pdf
 
Conteúdo Teórico - Módulo 2 - Sistemas de Informação
Conteúdo Teórico - Módulo 2 - Sistemas de InformaçãoConteúdo Teórico - Módulo 2 - Sistemas de Informação
Conteúdo Teórico - Módulo 2 - Sistemas de Informação
 
Aula tecnologia aplicada a saúde
Aula tecnologia aplicada a saúdeAula tecnologia aplicada a saúde
Aula tecnologia aplicada a saúde
 
aula 6 - CARTÃO NACIONAL DO SUS.pptx
aula 6 - CARTÃO NACIONAL DO SUS.pptxaula 6 - CARTÃO NACIONAL DO SUS.pptx
aula 6 - CARTÃO NACIONAL DO SUS.pptx
 
Relatório Final do IQS 2010
Relatório Final do IQS 2010Relatório Final do IQS 2010
Relatório Final do IQS 2010
 

Último

aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 

Último (8)

aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 

E sus sistema de informação da atenção básica

  • 1. SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE Katiucia Vieira Enfª Esp. Em Saúde da Família.
  • 2. Conceito:  Atualmente se dispõe de um conjunto de sistemas de informação de interesse para a saúde, gerenciados por órgãos do Governo Federal.  A operacionalização desses sistemas(coleta de dados. Alimentação do sistemas), acontece nos municípios que devem transferir os dados consolidados, numa periodicidade pré estabelecida para cada sistema e pactuada nos instrumentos de gestão, ao nível do governo estadual, que por sua vez, repassa ao governo federal  A lei 8080/90 estabelece o papel de informações em saúde e a formação dos sistemas de informação.
  • 3. Como em qualquer outra atividade, no setor saúde a informação deve ser entendida como um redutor de incertezas, um instrumento para detectar focos prioritários, levando a um planejamento responsável e a execução de ações de que condicionem a realidade às transformações necessárias Planejar executaravaliar
  • 4. Planejamento é um processo de tomada de decisões que, com base na situação atual, visa a determinação de providências a tomar objetivando atingir uma situação futura desejada. Situação atual Processo de transformação Situação futura
  • 5. A Organização Mundial da Saúde define Sistema de Informação em Saúde –SIS como um mecanismo de coleta, processamento, análise e transmissão da informação necessária para se planejar, organizar, operar e avaliar os serviços de saúde.
  • 6. No novo modelo de assistência à saúde, é preciso reverter a atual situação de centralização de dados, de limitação do uso dos mesmos, da demora com que são analisados e que retornam para o nível, bem como de ações para a melhoria da qualidade dos dados. Conhecer os passos de cada uma das etapas de um Sistema de Informações é de fundamental importância para garantir não só a fidedignidade das bases de dados, mas também a permanência e plena utilização das mesmas.
  • 7.
  • 8. Principais Sub- Sistemas de Informação em Saúde Além dos grandes bancos de dados gerados por atividades de outros setores (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada- IPEA, etc) e estudos amostrais realizados por universidades e outras instituições, o SIS é composto por diferentes Sub- sistemas, que produzem uma enorme quantidade de dados referentes à atividades setoriais em saúde, gerando grandes bancos de dados nacionais, dos quais se destacam:
  • 9.
  • 10. Sistema de informações sobre mortalidade (SIM)
  • 11. O SIM é o mais antigo sistema de informação de saúde em funcionamento no País. Foi instituído pelo MS em 1975. Sua implementação é realizada com apoio do Centro Brasileiro de Classificação de Doenças (CBCD), sediado na Faculdade de Saúde Pública da USP, que atua como referência nacional para informações sobre mortalidade. O registro da causa de morte baseia-se na Classificação Internacional de Doenças, estando implantada, desde 1996, a 10ª Revisão (OMS, 1995). Sistema de informações sobre mortalidade (SIM)
  • 12. O documento básico é a Declaração de Óbito (DO), padronizada nacionalmente e distribuída pelo Ministério da Saúde, em três vias. A Declaração deve ser preenchida pelo médico; nos locais sem médico, o preenchimento é feito em cartório, diante de duas testemunhas. Esse documento é indispensável para o fornecimento da certidão de óbito em cartório de registro civil e para o sepultamento. As DO são coletadas pelas secretarias estaduais ou municipais de saúde, em estabelecimentos de saúde e cartórios, sendo então codificadas e transcritas para um sistema informatizado.
  • 13.
  • 14.
  • 15. Sistema de informações sobre nascidos vivos (Sinasc)
  • 16. Sistema de informações sobre nascidos vivos (Sinasc) Implantado gradualmente pelo MS, a partir de 1990. Propicia informações sobre nascidos vivos no País, com dados sobre a gravidez, o parto e as condições da criança ao nascer. O documento básico é a Declaração de Nascido Vivo (DN), padronizada nacionalmente e distribuída pelo MS, em três vias.
  • 17. Para os partos realizados em hospitais e outras instituições de saúde, a primeira via da DN deve ser preenchida e enviada à secretaria de saúde correspondente. No caso de partos domiciliares, essa comunicação compete aos cartórios do registro civil. Da mesma forma que no SIM, as informações são consolidadas pelas secretarias estaduais de saúde, que as enviam em meio eletrônico ao Cenepi/Funasa.
  • 18.
  • 19.
  • 20. Sistema de informações de agravos de notificação (Sinan) Tem como objetivo coletar, transmitir e disseminar dados, nas três esferas de governo, para apoiar processos de investigação e de análise das informações sobre doenças de notificação compulsória. Concebido como sistema modular e informatizado desde o nível local, pode ser operado a partir das unidades de saúde.
  • 21. Há dois documentos básicos, que complementam entre si as informações sobre cada caso notificado. O primeiro é a ficha individual de notificação (FIN), encaminhada pelas unidades assistenciais a partir da suspeita clínica da ocorrência de algum agravo. Segue-se a ficha individual de investigação (FII), que contém campos específicos de orientação para o investigador do caso.
  • 22.
  • 23. O Sinan foi implantado no País de forma a gradual, a partir de 1993. Em 1998, o Cenepi redefiniu seus instrumentos, fluxos e software, bem como as estratégias para imediata implantação em todo o território nacional . Atualmente, o sistema informatizado está implantado em 3.804 municípios. No nível nacional, o Cenepi processa os dados que são enviados pelas secretarias estaduais de saúde, em base quinzenal (entre o 1º e o 3º, e entre o 15º e o17º dia útil de cada mês).
  • 24.
  • 26. Sistema de informações hospitalares do SUS (SIH/SUS) O SIH/SUS foi concebido para operar o sistema de pagamento de internação aos hospitais contratados pelo Ministério da Previdência. Em 1986, foi estendido aos hospitais filantrópicos; em 1987, aos universitários e de ensino; e, em 1991, aos hospitais públicos municipais, estaduais e federais (administração indireta e outros ministérios). Reúne informações sobre 60-70% das internações hospitalares realizadas no país. O documento básico é a Autorização de Internação Hospitalar (AIH), que habilita a internação do paciente e gera valores para pagamento.
  • 27. A AIH é preenchida pelo estabelecimento hospitalar e enviada mensalmente, em meio magnético, ao gestor municipal e/ou estadual do SUS, conforme o nível de gestão, para processamento no nível nacional. São disponíveis dados individualizados sobre o diagnóstico de internação e de alta – codificados pela Classificação Internacional de Doenças (CID) –, os procedimentos realizados, os valores pagos e os dados cadastrais das unidades de atendimento. O sistema disponibiliza dados de forma sistemática, com defasagem de apenas dois meses a partir da data de internação.
  • 28.
  • 30. Sistema de informações ambulatoriais do SUS (SIA/SUS) O SIA/SUS é o sistema responsável pela captação e processamento das contas ambulatoriais do SUS, que representam mais de 130 milhões de atendimentos mensais. O documento básico é o Boletim de Produção Ambulatorial (BPA), preenchido pelas unidades ambulatoriais. Seu processamento é descentralizado na esfera estadual ou municipal, conforme o nível de gestão, para envio ao Datasus. O BPA contém o número de atendimentos realizados por tipo de procedimento e, dependendo deste, por grupo populacional. Os dados não são individualizados, fornecendo basicamente indicadores operacionais.
  • 31.
  • 32.
  • 33. E-SUS Sistema de Informação da Atenção Básica (Antigo SIAB)
  • 34. SISTEMA DE INFORMAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA (SIAB)  Possibilita conhecer a realidade da população adscrita, seus principais problemas de saúde, seu modo de vida e o andamento das atividades das equipes ;  É um sistema que agrega e processa as informações sobre a população visitada;  Essas informações são recolhidas em fichas de cadastramento e de acompanhamento e analisadas a partir dos relatórios de consolidação dos dados
  • 35. Os instrumentos de coleta de dados são:  Ficha A: cadastramento das famílias  Ficha B-GES: acompanhamento de gestantes  Ficha B-HA: acompanhamento de hipertensos  Ficha B-DIA: acompanhamento de diabéticos  Ficha B-TB: acompanhamento de pacientes com tuberculose  Ficha B-HAN: acompanhamento de pacientes com hanseníase  Ficha C: acompanhamento de crianças (Cartão da Criança)  Ficha D: registro de atividades, procedimentos e notificações
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42.
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 46. SISREG - Sistema Nacional de Regulação
  • 47. Passou a integrar com o Cartão Nacional de Saúde . Esta integração visa agilizar e garantir qualidade ao processo de regulação nacional, dando assim uma maior credibilidade aos dados dos pacientes atendidos. Serve para o gerenciamento de todo Complexo Regulatório, indo da rede básica à internação hospitalar, visando à humanização dos serviços, maior controle do fluxo e a otimização na utilização dos recursos, além de integrar a regulação com as áreas de avaliação, controle e auditoria.
  • 48. Atualmente o sistema atua em 1600 municípios em todo o Brasil com 204 CENTRAIS DE REGULAÇÃO AMBULATORIAL e 19 CENTRAIS DE REGULAÇÃO HOSPITALAR. Fonte: Coordenação de Desenvolvimento de Sistemas de Saúde/CGAM Departamento de Informática do SUS
  • 49. SISREG ambulatorial É um sistema que se destina a regular as consultas ambulatoriais especializadas bem como os exames complementares. As vagas para esse nível de complexidade são finitas e portanto o encaminhamento para consultas e a solicitação dos exames complementares deve ser uma conduta reservada . Não se destina portanto à regulação de vagas urgentes e situações de emergência nem tampouco regulação de vagas de internação hospitalar. Nessas situações os profissionais devem acessar diretamente a Central de regulação hospitalar
  • 50. Critérios de Prioridade O SISREG permite no momento da solicitação de exame/consulta especializada a priorização por cores: VERMELHO: são situações clínicas graves e/ou que necessitam um agendamento prioritário, em até 30dias. AMARELO: são situações clínicas que necessitam um agendamento prioritário, para próximos dias, em até 90dias. VERDE: são situações clínicas que necessitam um agendamento prioritário, Podendo aguardar até 180dias. AZUL: são situações clínicas que não necessitam um agendamento prioritário, Podendo aguardar mais que 180 dias. ATENÇÂO: trata-se exclusivamente de regulação ambulatorial. Toda situação que necessitar encaminhamento imediato ao especialista ou remoção, em caso de urgência ou emergência com risco de morte deve ser acionada a Central de Regulação para “VAGA ZERO” e a central de ambulâncias se houver necessidade de remoção.
  • 52. O Sis-Pré Natal tem a finalidade de permitir o acompanhamento adequado das gestantes inseridas no Programa de Humanização no Pré- Natal e Nascimento (PHPN), do Sistema Único de Saúde. No Sis-Pré Natal está definido o elenco mínimo de procedimentos para uma assistência pré-natal adequada. Permite o acompanhamento das gestantes, desde o início da gravidez até a consulta de puerpério.
  • 53. SISCOLO/SISMAMA - Sistema de Informação do câncer do colo do útero e Sistema de Informação do câncer e mama
  • 54. Sistema informatizado de entrada de dados desenvolvido pelo DATASUS em parceria com o INCA, para auxiliar a estruturação do Viva Mulher (Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero e de Mama). Coleta e processa informações sobre identificação de pacientes e laudos de exames citopatológicos e histopatológicos, fornecendo dados para o monitoramento externo da qualidade dos exames, e assim orientando os gerentes estaduais do Programa sobre a qualidade dos laboratórios responsáveis pela leitura dos exames no município. Emite laudo de exames citopatológicos e histopatológicos;
  • 55. SISVAN-Sistema de Informação de Vigilância e Avaliação Nutricional
  • 56. Por definição o SISVAN é um sistema que visa o acompanhamento do estado nutricional de crianças de 0 a 5 anos que frequentam a rede municipal de saúde e todas as gestantes que fazem o pré natal na rede pública municipal de saúde, interferindo sempre que necessário, para evitar os agravos nutricionais.