3. O QUE É DENGUE
É uma doença que causa uma infecção aguda. É transmitida por vírus adquirido pela picada de
mosquitos urbanos do gênero Aedes, muito parecido com muriçocas. Existem quatro tipos de
dengue. No Brasil os mais comuns são os do tipo 1 e 2. A Superintendência de Controle de
Endemias (Sucen) identificou em estados como Minas Gerais, Maranhão, Bahia e Ceará o
dengue do tipo 2.
Larvas (amarelas) e pupas (marrons) de Aedes aegypti, cultivadas
no Laboratório de Transmissores de Hematozoários do IOC
A transmissão inicia-se quando o
homem, principal hospedeiro, é picado
pela fêmea do mosquito Aedes,
portador de um dos tipos de vírus. A
partir de então o vírus circula na
corrente sanguínea por um período que
varia de dois a sete dias, podendo se
manifestar de três formas:
• DENGUECLÁSSICA
• DENGUE HEMORRÁGICA
• SÍNDROME DE CHOQUE DA DENGUE
4. Integrante da família dos flavivírus e classificado como um arbovírus, isto é, aquele que é
transmitido por insetos ou outros artrópodes, o vírus da dengue é composto por uma fita única
de ácido ribonucléico (RNA), revestida por um envelope de proteína em formato icosaédrico.
Ele se divide em quatro tipos, denominados Den-1, Den-2, Den-3 e Den-4. Todos podem causar
tanto a forma clássica da doença quanto a dengue hemorrágico. Contudo, o Den-3 parece ser o
tipo mais virulento, isto é, o que causa formas mais graves da moléstia, seguido pelo Den-2,
Den-4 e Den-1. A virulência é diretamente proporcional à intensidade com que o vírus se
multiplica no corpo. O tipo 1 é o mais explosivo dos quatro, ou seja, causa grandes epidemias
em curto prazo e alcança milhares de pessoas rapidamente.
FONTE: http://www.combateadengue.com.br
O VÍRUS DA DENGUE
5. DENGUE CLÁSSICA → que provoca erupções na pele, dores musculares e de cabeça, causa febre
e aumento das glândulas linfáticas.
DENGUE HEMORRÁGICA → o doente apresenta hemorragias gastrointestinais, cutâneas,
gengivais e nasais, ocorre quando o indivíduo é reinfectado por outro tipo de vírus.
SÍNDROME DO CHOQUE DE DENGUE → estado evoluído da dengue hemorrágica, com
probabilidade de morte igual a 80%, devido à falência respiratória sem tratamento.
Como não existe vacina contra a dengue, o tratamento requer medidas profiláticas no combate
ao vetor (o mosquito), com aplicação de medidas que vão desde o uso de inseticidas à
eliminação de focos, objetos que possam acumular água (garrafas, pneus velhos, tambores e
latas), evitando assim a proliferação do mosquito.
No Brasil, já foram identificados três tipos de vírus, e a situação é cada vez mais alarmante,
abrangendo todas as regiões do país, com aproximadamente 440 mil casos notificados de
dengue clássica, 926 casos de febre hemorrágica e ocorrência de 98 óbitos registrados durante o
ano de 2007.
O controle dessa doença requer, principalmente, a colaboração social.
FONTE: http://www.brasilescola.com
TIPOS DE DENGUE
6. IMPLICAÇÕES
IMUNOLOIGA
Na primeira vez em que uma pessoa é contagiada por qualquer dos quatro tipos de vírus, adquire a dengue
clássica e nunca mais voltará a ter dengue daquele mesmo tipo de vírus. Se infectada por outro dos três
restantes tipos de vírus, pode apresentar o quadro de dengue hemorrágica.
PROGRESSÃO E SINTOMAS
O período de incubação é de três a sete dias após a picada. Dissemina-se pelo sangue (viremia). Os sintomas
iniciais são inespecíficos como febre alta (ultrapassa os 40ºC), mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e
musculares, sangramento fácil das gengivas e nariz. Mais tarde pode provocar hemorragias internas. Ocorre
freqüentemente também hepatite e, por vezes, choque mortal devido às hemorragias abundantes para
cavidades internas do corpo. Há ainda manchas vermelhas na pele e dores agudas das costas.
TRATAMENTO
A pessoa com dengue deve ficar em repouso, beber muito líquido e só usar medicamento para aliviar as
dores e a febre, mas sempre com indicação do médico. A pessoa não pode tomar remédios à base de ácido
acetil salicílico, como, por exemplo, a aspirina e o AAS.
FONTE: http://www.feevale.br
8. SAIBA MAIS SOBRE O MOSQUITO TRANSMISSOR DA DENGUE
• Ciclo de vida do mosquito: O ciclo ovo-ovo pode durar cerca de 10 dias. Quando a larva do mosquito
nasce, ela passa por quatro estágios decrescimento, que podem durar de oito dias no total. Depois ela se
transforma em pupa (estágio que dura dois dias, aproximadamente). Depois de sair da pupa, o mosquito
adulto já pode se reproduzir e botar ovos, quando o ciclo se reinicia.
• Quantas pessoas o mosquito pode picar? O número pode variar bastante. Uma vez infectado, o mosquito
transmite a dengue até morrer. Ele pode picar 20, 30, 40 pessoas ou mais.
• O mosquito precisa picar alguém infectado para se contaminar? Não necessariamente. A fêmea grávida
do mosquito pode passar a dengue para suas larvas antes mesmo de botar os ovos. Um macho infectado
também pode passar a doença para a fêmea pela relação sexual.
• As larvas do mosquito automaticamente têm a doença? Se a fêmea estava contaminada antes de pôr os
ovos, existe essa possibilidade.
• Como são as larvas do mosquito? Elas são pequenas, muito difíceis de serem vistas a olho nu. Elas medem
de 1 a 6 mm (milímetros) e são transparentes.
• Qual o raio de ação do mosquito? Qual a distância que ele pode voar? Geralmente, ele fica próximo dos
criadouros, mas o mosquito pode voar centenas de metros, podendo chegar até a 1 KM. O mosquito pode
também “pegar uma carona” em um carro ou avião, não tendo limites para seu alcance.
• Qual a melhor forma de se prevenir contra a dengue? Eliminando os criadouros do mosquito
• Como eliminar os criadouros do mosquito? Informe-se no folder que a Prefeitura está distribuíndo em
todos os bairros.
FONTE: http://caxias.ma.gov.br
CURIOSIDADES
9. CÓLERA
HISTÓRICO
A cólera provavelmente originou-se no vale do rio Ganges, Índia. As epidemias surgiam
invariavelmente durante os festivais hindus realizados no rio, em que grande numero de pessoas
se banhava em más condições de higiene. O vibrião vive naturalmente na água e infectava os
banhantes que depois o transmitiam por toda a Índia nas suas comunidades de origem. Algumas
epidemias também surgiram devido a peregrinos nos países vizinhos com aderentes da religião
hindu, como Indonésia, Birmânia e China.
FONTE: http://www.arikah.net
10. CÓLERA
Causada pelo vibrião colérico (Vibrio cholerae), uma bactéria em forma de vírgula ou bastonete
que se multiplica rapidamente no intestino humano eliminando potente toxina que provoca
diarréia intensa), a doença (de origem indonésia) é transmitida através da ingestão de água ou
alimentos contaminados. O tratamento imediato é o soro fisiológico ou soro caseiro para repor a
água e os sais minerais: uma pitada de sal, meia xícara de açúcar e meio litro de água tratada.
No hospital, a doença é curada com doses de antibióticos. A higiene e o tratamento da água e
do esgoto são as principais formas de prevenção. A vacina existente é de baixa eficácia (50% de
imunização) e de efeito retardado (de 3 a 6 meses após a aplicação).
FONTE: http://www.fiocruz.br
11. CÓLERA
TRANSMISSÃO
A cólera é transmitida através da ingestão de água ou
alimentos contaminados com fezes humanas. São
necessários em média 100 milhões de vibrios (e no
mínimo um milhão) ingeridos para se estabelecer a
infecção, uma vez que não são resistentes à acidez
gástrica e morrem em grandes números na passagem pelo
estômago.
SINTOMAS
Diarréia volumosa e aquosa, sempre sem sangue ou muco
(se contiver estes elementos trata-se de disenteria). Dores
abdominais tipo cólica. Náuseas e vômitos. Hipotensão
com risco de choque hipovolémico (perda de volume
sanguineo) mortal, é a principal causa de morte na cólera.
Taquicardia: aceleração do coração para responder às
necessidades dos tecidos, com menos volume sanguineo.
Anuria: diminuição da micção, devido à perda de liquido.
Hipotermia: a água é um bom isolante térmico e a sua
perda leva a maiores flutuações perigosas da temperatura
corporal.
12. DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é por cultura em meio especializado alcalino de amostras fecais. A identificação é
por microscopia e bioquímica.
TRATAMENTO
O tratamento imediato é o soro fisiológico ou soro caseiro para repor a água e os sais minerais:
uma pitada de sal, meia xícara de açúcar e meio litro de água tratada. No hospital, é
administrada de emergência por via intravenosa solução salina. A causa é adicionalmente
eliminada com doses de antibióticos, dos quais o primeiro a ser usado é a tetraciclina, e depois
o cotrimexazole.
A higiene e o tratamento da água e do esgoto são as principais formas de prevenção. A fervura
da água de consumo é eficaz na destruição da bactéria.
A vacina existente é de baixa eficácia (50% de imunização), o seu efeito dura apenas de 3 a 6
meses após a administração.
EFEITOS GENÉTICOS NAS POPULAÇÃOES
Os indivíduos com a doença genética ou estatuto de portador do gene da fibrose cística, são
parcialmente resistentes aos efeitos da cólera. Nas regiões mais afetadas desde tempos
imemoriais (Índia), a freqüência deste gene é muito superior ao de outras regiões.
CÓLERA
14. FEBRE AMARELA
Os flavivirus causam duas
doenças importantes: a
dengue e a febre amarela.
A origem do vírus
causador da febre
amarela ainda é
desconhecida. Acredita-se
que a doença tenha vindo
da África Ocidental e das
Antilhas. Em 1700, a febre
amarela já estava na
Europa, e foi na Península
Ibérica que se deu a
primeira epidemia da
doença no continente,
provocando 10 mil
mortes, em 1714. No ano
de 1804, 20 mil pessoas
foram vítimas da febre
amarela em Cartagena.
FONTE: http://static.hsw.com.br
15. FEBRE AMARELA
A maior quantidade de casos de transmissão da febre amarela no Brasil, ocorre em regiões de
cerrado. Porém, em todas as regiões (zonas rurais, regiões de cerrado, florestas) existem áreas
endêmicas de transmissão das infecções. Estas principalmente ocasionadas pelos mosquitos do
gênero Haemagogus, e pela manutenção do ciclo dos vírus através da infecção de macacos e da
transmissão transovariana no próprio mosquito.
FONTE: http://static.hsw.com.br
16. FEBRE AMARELA
Portanto, o conceito de que a febre amarela constitui doença invariavelmente fatal não se
justifica. Estima-se que pelo menos 90% dos casos de febre amarela com expressão clínica sejam
das formas classificadas como leve e oligossintomática, raramente diagnosticadas e que
somente 10% sejam das formas graves associadas com elevada letalidade. Por isso, a enorme
subnotificação caracteriza o iceberg da febre amarela.
FONTE: http://www.scielo.br
17. FEBRE AMARELA
O que é?
A febre amarela é uma doença infecciosa aguda, de curta duração (no máximo 10 dias), gravidade variável,
causada pelo vírus da febre amarela, que ocorre na América do Sul e na África.
Qual o microrganismo envolvido?
O Arbovírus do gênero Flavivirus, família Flaviviridae.
Quais os sintomas?
Os sintomas são: febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (a pele e os olhos
ficam amarelos) e hemorragias (de gengivas, nariz, estômago, intestino e urina).
Como se transmite?
A Febre Amarela Silvestre. Vetor: mosquitos silvestres (Haemagogus e Sabethes) .
Ciclo: macaco => mosquito => homem
A Febre Amarela Urbana. Vetor: Aedes aegypti
Ciclo: homem infectado=> Aedes aegypti => homem
Como tratar?
Não existe nada específico. O tratamento é apenas sintomático e requer cuidados na assistência ao paciente
que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas,
quando indicado. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido numa Unidade de Terapia Intensiva. Se o
paciente não receber assistência médica, ele pode morrer.
18. FEBRE AMARELA
Como se prevenir?
A única forma de evitar a Febre Amarela Silvestre é a vacinação contra a doença. A vacina é
gratuita e está disponível nos postos de saúde em qualquer época do ano. Ela deve ser aplicada
10 dias antes da viagem para as áreas de risco de transmissão da doença. Pode ser aplicada a
partir dos 9 meses e é válida por 10 anos. A vacina é contra-indicada a gestantes,
imunodeprimidos (pessoas com o sistema imunológico debilitado) e pessoas alérgicas a gema
de ovo.
19. FEBRE AMARELA
Charge representa Oswaldo Cruz
atrás do Castelo de Manguinhos,
combatendo a febre amarela e a
peste bubônica
O mosquito Haemagogus janthinomis, o
principal transmissor da febre amarela
na América do Sul