O documento discute diagnóstico e avaliação de infecções do sistema urinário por meio de imagem, incluindo pielonefrite, abcesso renal e outras complicações. Métodos como ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética podem identificar anormalidades renais e extensão da infecção.
PÚRPURA DE HENOCH- SCHONLEIN - Sessão Clínica Casos Ambulatoriais Interessantes (C.A.I) - Internato em Pediatria I- Universidade Federal do Rio Grande do Norte- UFRN- Natal/RN -Brasil
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
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ISBN 978-85-8114-321-7
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atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
2. A infecção urinária é a doença urológica mais comum;
Diagnóstico: dados clínicos e laboratoriais;
Maioria restrita à bexiga;
Pielonefrite: via ascendente ou hematogênica;
Emprego da imagem: nos casos complicados, para
determinar extensão, evolução atípica, casos muito graves.
3. Infecção do parênquima e da pelve renal;
*presença de abcesso, produção de gás ou obstrução
Pielonefrite
Uni ou
bilateral
Focal ou
difusa
Complicada
ou não*
4. Mais comum: mulheres 15-40 anos e homens>65 anos;
Via ascendente: E. coli
Fatores de risco: obstrução, refluxo vésico-ureteral,
calculose, diabetes, imunossupressão, gravidez,
instrumentação e cateterismo do trato urinário.
Achados clínicos-laboratoriais:
Febre, dor lombar, calafrios de início súbito
Pode haver ou não sintomas urinários baixos
Pode haver hematúria, vômitos, diarréia, dor abdominal.
Lab.: piúria, hematúria, cultura +, leucocitose, PCR +
5. Achados patológicos
Chegada de bactérias nas
papilas e túbulos renais
Reação inflamatória
Obstrução dos túbulos por
leucócitos e material necrótico
e vasoconstrição das artérias e
arteríolas e edema do
parênquima.
Extensão do processo
inflamatório para gordura
perinéfrica e para o espaço
extrarrenal.
Liquefação, necrose e
abcesso.
Cicatriz, fibrose, perda de
parênquima.
6. Urografia excretora
Rx simples: gás noTU ou calcificações
UE normal em 75% dos casos
Achados
▪ Aumento renal focal ou difuso
▪ Retardo da opacificação do sistema coletor
▪ Diminuição da densidade do nefrograma
▪ Nefrograma estriado
▪ Dilatação pieloureteral sem obstrução
▪ Estriações da mucosa da pelve e do ureter
7. Ultrassonografia
Papel limitado, maioria normal
Validade: detecta hidronefrose, cálculos e anomalias
renais predisponentes.
Achados positivos:
▪ aumento renal de aspecto hipoecoico,
▪ afilamento do complexo ecogênico central pelo edema,
▪ espessamento das paredes da pelve renal
▪ Áreas hipoecoicas por liquefação ou abcesso
▪ Áreas de hipoperfusão ao Doppler
▪ Pielonefrite focal pode ser indistinguível de abcesso
▪ Dificil diferenciação entre calcificaõ e gas.
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12. Tomografia computadorizada
Método de escolha na suspeita de complicações;
Informações anatômicas e fisiológicas, intra e
extrarrenais;
Maior parte das informações são dadas na fase
nefrográfica (50 a 90s delay)
Fase excretora: visualiza sinais de obstrução
13. Achados naTC:
▪ Áreas estriadas de hipoatenuação
▪ Estriações dos contornos renais e espessamento da fáscia de
Gerota;
▪ Indefinição da gordura perirrenal;
▪ Obliteração do seio renal;
▪ Espessamento da pelve e dos cálices renais
▪ Discreta dilatação da pelve e ureter
▪ No acometimento focal, a área acometida pode ter aspecto
pseudotumoral.
▪ Manifestações extrarrenais: edema periportal, espessamento
das paredes da vesícula biliar e derrame pleural.
22. Ressonância magnética:
Situações de contraindicação ao contraste
iodado.
Achados semelhantes aos daTC
Dificuldade em diferenciar cálculos de gás.
Cintilografia
Útil na detecção de cicatrizes.
23.
24. Abcesso renal
Suspeitar quando não houver resposta ao tratamento.
20% tem uroculturas negativas.
Tendem a ser solitários e podem drenar espontaneamente
para o sistema coletor ou espaço pararrenal.
UE: hipodensidade do parênquima, aumento renal com
cálices pouco opacificados ou amputados.
US: imagem focal hipoecoica sem fluxo ao Doppler; útil
para monitorização e guiar drenagem.
TC: lesão hipodensa bem delimitada, com paredes
espessas e irregulares, com margens realçadas pelo
contraste, podendo conter gás.
▪ Pode se extender para: espaços peri e pararrenal, musculatura
lombar e psoas, e até fistulizar para pele.
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34. Forma grave, necrotizante
de PNA, caracterizada por
produção de gás no
parênquima renal e espaço
perirrenal. Exige drenagem
ou nefrectomia.
Diabéticos, obstrução,
imunodepressão.
E. coli, Klebsiela e Proteus
Gás no trato uninário
Pielonefrite enfisematosa Pielite enfisematosa
ITU por germe
produtor de gás, que
se acumula apenas
no sistema coletor.
Prognóstico melhor.
Tto conservador.
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36. TC
Aumento e destruição do parênquima
Pequenas bolhas ou imagens lineares de gás
Coleções fluidas
Nível hidroaéreo
Necrose focal com ou sem abcesso.
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39. Infecção purulenta em sistema urinário
obstruído e geralmente dilatado.
Emergência: pode levar a choque séptico e
perda da função renal.
TC:
Espessamento das paredes da pelve renal
Alterações inflamatórias do parênquima renal
Dilatação e obstrução do sistema coletor
Achados RM =TC
40.
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42. Associada a refluxo vesicoureteral
Causa de HAS
Obstrução, corpo estranho e diabetes podem coexistir
TC:
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45. Processo granulomatoso destrutivo crônico
Resposta imune incompleta e atípica a uma ITU
Sintomas inespecíficos
Dor lombar e hematúria devem levantar a
suspeita
60% tem UCA positiva
Formação de nódulos formados por macrófagos
e lipídios.
Pode extender-se além do rim e pode ser focal.
50. Decorrente de infecção, hidronefrose
prolongada e cálculo.
Atrofia do parênquima com proliferação adiposa
local.
Associado a idade e processo inflamatório
prolongado
TC: natureza adiposa, atrofia de parênquima e
cálculos.
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52. Processo inflamatório crônico granulomatoso
Mais comum na bexiga
Mais em mulheres, associada a E. coli
Se manifesta como massa na bexiga ou ureter
Material de inclusão fagocitado: corpúsculos de Michaelis-
Gutmann
Quando acomete o rim forma multiplas massas
hipovasculares corticais pouco definidas
O comprometimento renal é progressivo, nefrotóxico e
pode ser letal.
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54. Disseminação hematogênica
TC:
Granulomas coalescentes corticais com material
caseoso ou calcificações
Dilatação calicinal
Afilamento cortical
Cicatrizes do parênquima
Estreitamentos fibróticos do infundíbulo, pelve
renal e ureter