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Radiologia e Diagnóstico por Imagem
R1 Liziane Soares Ferreira
Sistema Urinário – CBR
 A infecção urinária é a doença urológica mais comum;
 Diagnóstico: dados clínicos e laboratoriais;
 Maioria restrita à bexiga;
 Pielonefrite: via ascendente ou hematogênica;
 Emprego da imagem: nos casos complicados, para
determinar extensão, evolução atípica, casos muito graves.
 Infecção do parênquima e da pelve renal;
 *presença de abcesso, produção de gás ou obstrução
Pielonefrite
Uni ou
bilateral
Focal ou
difusa
Complicada
ou não*
 Mais comum: mulheres 15-40 anos e homens>65 anos;
 Via ascendente: E. coli
 Fatores de risco: obstrução, refluxo vésico-ureteral,
calculose, diabetes, imunossupressão, gravidez,
instrumentação e cateterismo do trato urinário.
 Achados clínicos-laboratoriais:
 Febre, dor lombar, calafrios de início súbito
 Pode haver ou não sintomas urinários baixos
 Pode haver hematúria, vômitos, diarréia, dor abdominal.
 Lab.: piúria, hematúria, cultura +, leucocitose, PCR +
 Achados patológicos
Chegada de bactérias nas
papilas e túbulos renais
Reação inflamatória
Obstrução dos túbulos por
leucócitos e material necrótico
e vasoconstrição das artérias e
arteríolas e edema do
parênquima.
Extensão do processo
inflamatório para gordura
perinéfrica e para o espaço
extrarrenal.
Liquefação, necrose e
abcesso.
Cicatriz, fibrose, perda de
parênquima.
 Urografia excretora
 Rx simples: gás noTU ou calcificações
 UE normal em 75% dos casos
 Achados
▪ Aumento renal focal ou difuso
▪ Retardo da opacificação do sistema coletor
▪ Diminuição da densidade do nefrograma
▪ Nefrograma estriado
▪ Dilatação pieloureteral sem obstrução
▪ Estriações da mucosa da pelve e do ureter
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 Papel limitado, maioria normal
 Validade: detecta hidronefrose, cálculos e anomalias
renais predisponentes.
 Achados positivos:
▪ aumento renal de aspecto hipoecoico,
▪ afilamento do complexo ecogênico central pelo edema,
▪ espessamento das paredes da pelve renal
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▪ Áreas de hipoperfusão ao Doppler
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▪ Dificil diferenciação entre calcificaõ e gas.
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 Método de escolha na suspeita de complicações;
 Informações anatômicas e fisiológicas, intra e
extrarrenais;
 Maior parte das informações são dadas na fase
nefrográfica (50 a 90s delay)
 Fase excretora: visualiza sinais de obstrução
 Achados naTC:
▪ Áreas estriadas de hipoatenuação
▪ Estriações dos contornos renais e espessamento da fáscia de
Gerota;
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▪ Obliteração do seio renal;
▪ Espessamento da pelve e dos cálices renais
▪ Discreta dilatação da pelve e ureter
▪ No acometimento focal, a área acometida pode ter aspecto
pseudotumoral.
▪ Manifestações extrarrenais: edema periportal, espessamento
das paredes da vesícula biliar e derrame pleural.
 Rim transplantado, com nefrograma estriado.
 Ressonância magnética:
 Situações de contraindicação ao contraste
iodado.
 Achados semelhantes aos daTC
 Dificuldade em diferenciar cálculos de gás.
 Cintilografia
 Útil na detecção de cicatrizes.
 Abcesso renal
 Suspeitar quando não houver resposta ao tratamento.
 20% tem uroculturas negativas.
 Tendem a ser solitários e podem drenar espontaneamente
para o sistema coletor ou espaço pararrenal.
 UE: hipodensidade do parênquima, aumento renal com
cálices pouco opacificados ou amputados.
 US: imagem focal hipoecoica sem fluxo ao Doppler; útil
para monitorização e guiar drenagem.
 TC: lesão hipodensa bem delimitada, com paredes
espessas e irregulares, com margens realçadas pelo
contraste, podendo conter gás.
▪ Pode se extender para: espaços peri e pararrenal, musculatura
lombar e psoas, e até fistulizar para pele.
 Forma grave, necrotizante
de PNA, caracterizada por
produção de gás no
parênquima renal e espaço
perirrenal. Exige drenagem
ou nefrectomia.
 Diabéticos, obstrução,
imunodepressão.
 E. coli, Klebsiela e Proteus
Gás no trato uninário
Pielonefrite enfisematosa Pielite enfisematosa
 ITU por germe
produtor de gás, que
se acumula apenas
no sistema coletor.
 Prognóstico melhor.
 Tto conservador.
 TC
 Aumento e destruição do parênquima
 Pequenas bolhas ou imagens lineares de gás
 Coleções fluidas
 Nível hidroaéreo
 Necrose focal com ou sem abcesso.
 Infecção purulenta em sistema urinário
obstruído e geralmente dilatado.
 Emergência: pode levar a choque séptico e
perda da função renal.
 TC:
 Espessamento das paredes da pelve renal
 Alterações inflamatórias do parênquima renal
 Dilatação e obstrução do sistema coletor
 Achados RM =TC
 Associada a refluxo vesicoureteral
 Causa de HAS
 Obstrução, corpo estranho e diabetes podem coexistir
 TC:
 Processo granulomatoso destrutivo crônico
 Resposta imune incompleta e atípica a uma ITU
 Sintomas inespecíficos
 Dor lombar e hematúria devem levantar a
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 Decorrente de infecção, hidronefrose
prolongada e cálculo.
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local.
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prolongado
 TC: natureza adiposa, atrofia de parênquima e
cálculos.
 Processo inflamatório crônico granulomatoso
 Mais comum na bexiga
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 Material de inclusão fagocitado: corpúsculos de Michaelis-
Gutmann
 Quando acomete o rim forma multiplas massas
hipovasculares corticais pouco definidas
 O comprometimento renal é progressivo, nefrotóxico e
pode ser letal.
 Disseminação hematogênica
 TC:
 Granulomas coalescentes corticais com material
caseoso ou calcificações
 Dilatação calicinal
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Doença renal inflamatória

  • 1. Radiologia e Diagnóstico por Imagem R1 Liziane Soares Ferreira Sistema Urinário – CBR
  • 2.  A infecção urinária é a doença urológica mais comum;  Diagnóstico: dados clínicos e laboratoriais;  Maioria restrita à bexiga;  Pielonefrite: via ascendente ou hematogênica;  Emprego da imagem: nos casos complicados, para determinar extensão, evolução atípica, casos muito graves.
  • 3.  Infecção do parênquima e da pelve renal;  *presença de abcesso, produção de gás ou obstrução Pielonefrite Uni ou bilateral Focal ou difusa Complicada ou não*
  • 4.  Mais comum: mulheres 15-40 anos e homens>65 anos;  Via ascendente: E. coli  Fatores de risco: obstrução, refluxo vésico-ureteral, calculose, diabetes, imunossupressão, gravidez, instrumentação e cateterismo do trato urinário.  Achados clínicos-laboratoriais:  Febre, dor lombar, calafrios de início súbito  Pode haver ou não sintomas urinários baixos  Pode haver hematúria, vômitos, diarréia, dor abdominal.  Lab.: piúria, hematúria, cultura +, leucocitose, PCR +
  • 5.  Achados patológicos Chegada de bactérias nas papilas e túbulos renais Reação inflamatória Obstrução dos túbulos por leucócitos e material necrótico e vasoconstrição das artérias e arteríolas e edema do parênquima. Extensão do processo inflamatório para gordura perinéfrica e para o espaço extrarrenal. Liquefação, necrose e abcesso. Cicatriz, fibrose, perda de parênquima.
  • 6.  Urografia excretora  Rx simples: gás noTU ou calcificações  UE normal em 75% dos casos  Achados ▪ Aumento renal focal ou difuso ▪ Retardo da opacificação do sistema coletor ▪ Diminuição da densidade do nefrograma ▪ Nefrograma estriado ▪ Dilatação pieloureteral sem obstrução ▪ Estriações da mucosa da pelve e do ureter
  • 7.  Ultrassonografia  Papel limitado, maioria normal  Validade: detecta hidronefrose, cálculos e anomalias renais predisponentes.  Achados positivos: ▪ aumento renal de aspecto hipoecoico, ▪ afilamento do complexo ecogênico central pelo edema, ▪ espessamento das paredes da pelve renal ▪ Áreas hipoecoicas por liquefação ou abcesso ▪ Áreas de hipoperfusão ao Doppler ▪ Pielonefrite focal pode ser indistinguível de abcesso ▪ Dificil diferenciação entre calcificaõ e gas.
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  • 12.  Tomografia computadorizada  Método de escolha na suspeita de complicações;  Informações anatômicas e fisiológicas, intra e extrarrenais;  Maior parte das informações são dadas na fase nefrográfica (50 a 90s delay)  Fase excretora: visualiza sinais de obstrução
  • 13.  Achados naTC: ▪ Áreas estriadas de hipoatenuação ▪ Estriações dos contornos renais e espessamento da fáscia de Gerota; ▪ Indefinição da gordura perirrenal; ▪ Obliteração do seio renal; ▪ Espessamento da pelve e dos cálices renais ▪ Discreta dilatação da pelve e ureter ▪ No acometimento focal, a área acometida pode ter aspecto pseudotumoral. ▪ Manifestações extrarrenais: edema periportal, espessamento das paredes da vesícula biliar e derrame pleural.
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  • 15.  Rim transplantado, com nefrograma estriado.
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  • 22.  Ressonância magnética:  Situações de contraindicação ao contraste iodado.  Achados semelhantes aos daTC  Dificuldade em diferenciar cálculos de gás.  Cintilografia  Útil na detecção de cicatrizes.
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  • 24.  Abcesso renal  Suspeitar quando não houver resposta ao tratamento.  20% tem uroculturas negativas.  Tendem a ser solitários e podem drenar espontaneamente para o sistema coletor ou espaço pararrenal.  UE: hipodensidade do parênquima, aumento renal com cálices pouco opacificados ou amputados.  US: imagem focal hipoecoica sem fluxo ao Doppler; útil para monitorização e guiar drenagem.  TC: lesão hipodensa bem delimitada, com paredes espessas e irregulares, com margens realçadas pelo contraste, podendo conter gás. ▪ Pode se extender para: espaços peri e pararrenal, musculatura lombar e psoas, e até fistulizar para pele.
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  • 34.  Forma grave, necrotizante de PNA, caracterizada por produção de gás no parênquima renal e espaço perirrenal. Exige drenagem ou nefrectomia.  Diabéticos, obstrução, imunodepressão.  E. coli, Klebsiela e Proteus Gás no trato uninário Pielonefrite enfisematosa Pielite enfisematosa  ITU por germe produtor de gás, que se acumula apenas no sistema coletor.  Prognóstico melhor.  Tto conservador.
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  • 36.  TC  Aumento e destruição do parênquima  Pequenas bolhas ou imagens lineares de gás  Coleções fluidas  Nível hidroaéreo  Necrose focal com ou sem abcesso.
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  • 39.  Infecção purulenta em sistema urinário obstruído e geralmente dilatado.  Emergência: pode levar a choque séptico e perda da função renal.  TC:  Espessamento das paredes da pelve renal  Alterações inflamatórias do parênquima renal  Dilatação e obstrução do sistema coletor  Achados RM =TC
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  • 42.  Associada a refluxo vesicoureteral  Causa de HAS  Obstrução, corpo estranho e diabetes podem coexistir  TC:
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  • 45.  Processo granulomatoso destrutivo crônico  Resposta imune incompleta e atípica a uma ITU  Sintomas inespecíficos  Dor lombar e hematúria devem levantar a suspeita  60% tem UCA positiva  Formação de nódulos formados por macrófagos e lipídios.  Pode extender-se além do rim e pode ser focal.
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  • 50.  Decorrente de infecção, hidronefrose prolongada e cálculo.  Atrofia do parênquima com proliferação adiposa local.  Associado a idade e processo inflamatório prolongado  TC: natureza adiposa, atrofia de parênquima e cálculos.
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  • 52.  Processo inflamatório crônico granulomatoso  Mais comum na bexiga  Mais em mulheres, associada a E. coli  Se manifesta como massa na bexiga ou ureter  Material de inclusão fagocitado: corpúsculos de Michaelis- Gutmann  Quando acomete o rim forma multiplas massas hipovasculares corticais pouco definidas  O comprometimento renal é progressivo, nefrotóxico e pode ser letal.
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  • 54.  Disseminação hematogênica  TC:  Granulomas coalescentes corticais com material caseoso ou calcificações  Dilatação calicinal  Afilamento cortical  Cicatrizes do parênquima  Estreitamentos fibróticos do infundíbulo, pelve renal e ureter