O documento discute como os direitos humanos foram transformados em "privilégios de bandidos" na sociedade brasileira. A defesa dos direitos individuais de prisioneiros comuns não teve o mesmo apoio que os direitos coletivos e políticos, pois os indivíduos eram vistos como criminosos. Isso mostra como a noção de direitos ainda está associada a privilégios para muitos cidadãos brasileiros.
1) A desobediência civil é um direito fundamental do ser humano para promover aperfeiçoamento e efetivação do direito democrático.
2) A desobediência civil está ligada à soberania popular, cidadania e dignidade humana de acordo com pensadores como Thoreau e Arendt.
3) O documento analisa as origens e aplicações da desobediência civil como forma de protesto não violento contra injustiças.
O documento discute as características da democracia e ditadura. A democracia é caracterizada como o governo do povo, pelo povo e para o povo, com igualdade de direitos e liberdade. Já a ditadura se concentra no poder ilimitado de um líder ou partido único, sem eleições livres e com repressão da oposição.
O documento descreve a teoria dos direitos de cidadania de T.H. Marshall, dividindo-os em três categorias históricas: direitos civis, direitos políticos e direitos sociais. Marshall argumenta que os direitos civis surgiram no iluminismo como garantia de liberdade individual, os direitos políticos emergiram com a organização dos trabalhadores no século XIX, e os direitos sociais se desenvolveram para assegurar padrões de bem-estar.
O documento discute os diferentes conceitos de cidadania ao longo da história, desde a Grécia Antiga até os dias atuais, abordando a cidadania política, universal, social e os desafios contemporâneos da cidadania.
O documento discute a história do desenvolvimento dos direitos civis modernos, começando com os filósofos iluministas como Locke, Voltaire e Rousseau, que conceberam os direitos naturais dos indivíduos. Em seguida, explica os quatro tipos de direitos - civis, políticos, sociais e humanos - distinguindo-os entre liberdade individual, participação política, necessidades básicas e direitos fundamentais do ser humano.
O documento discute a evolução histórica dos direitos humanos e da cidadania ao longo dos séculos. Começa com exemplos antigos de códigos legais que definiam direitos e instituições políticas na Grécia e Mesopotâmia antigas. Descreve depois documentos ingleses medievais e modernos que asseguravam certos direitos civis. Explica como a Declaração Universal dos Direitos Humanos estendeu esses direitos a todos após a Segunda Guerra Mundial. Conclui que os direitos só se tornam reais quando
O documento discute as teorias clássicas do Estado liberal, como Hobbes, Locke e Rousseau viam o Estado e sua relação com os indivíduos e o mercado. Também aborda a visão pluralista defendida por autores como Adam Smith, que defendiam que o bem-estar coletivo poderia ser alcançado por meio da ação individual no mercado livre, sem intervenção estatal. Por fim, discute a teoria pluralista moderna e as condições para um Estado democrático segundo Schumpeter.
1) A desobediência civil é um direito fundamental do ser humano para promover aperfeiçoamento e efetivação do direito democrático.
2) A desobediência civil está ligada à soberania popular, cidadania e dignidade humana de acordo com pensadores como Thoreau e Arendt.
3) O documento analisa as origens e aplicações da desobediência civil como forma de protesto não violento contra injustiças.
O documento discute as características da democracia e ditadura. A democracia é caracterizada como o governo do povo, pelo povo e para o povo, com igualdade de direitos e liberdade. Já a ditadura se concentra no poder ilimitado de um líder ou partido único, sem eleições livres e com repressão da oposição.
O documento descreve a teoria dos direitos de cidadania de T.H. Marshall, dividindo-os em três categorias históricas: direitos civis, direitos políticos e direitos sociais. Marshall argumenta que os direitos civis surgiram no iluminismo como garantia de liberdade individual, os direitos políticos emergiram com a organização dos trabalhadores no século XIX, e os direitos sociais se desenvolveram para assegurar padrões de bem-estar.
O documento discute os diferentes conceitos de cidadania ao longo da história, desde a Grécia Antiga até os dias atuais, abordando a cidadania política, universal, social e os desafios contemporâneos da cidadania.
O documento discute a história do desenvolvimento dos direitos civis modernos, começando com os filósofos iluministas como Locke, Voltaire e Rousseau, que conceberam os direitos naturais dos indivíduos. Em seguida, explica os quatro tipos de direitos - civis, políticos, sociais e humanos - distinguindo-os entre liberdade individual, participação política, necessidades básicas e direitos fundamentais do ser humano.
O documento discute a evolução histórica dos direitos humanos e da cidadania ao longo dos séculos. Começa com exemplos antigos de códigos legais que definiam direitos e instituições políticas na Grécia e Mesopotâmia antigas. Descreve depois documentos ingleses medievais e modernos que asseguravam certos direitos civis. Explica como a Declaração Universal dos Direitos Humanos estendeu esses direitos a todos após a Segunda Guerra Mundial. Conclui que os direitos só se tornam reais quando
O documento discute as teorias clássicas do Estado liberal, como Hobbes, Locke e Rousseau viam o Estado e sua relação com os indivíduos e o mercado. Também aborda a visão pluralista defendida por autores como Adam Smith, que defendiam que o bem-estar coletivo poderia ser alcançado por meio da ação individual no mercado livre, sem intervenção estatal. Por fim, discute a teoria pluralista moderna e as condições para um Estado democrático segundo Schumpeter.
O documento discute a evolução da democracia desde sua origem na Grécia Antiga até a democracia moderna. A democracia clássica na Grécia era direta e limitada aos cidadãos livres, enquanto a democracia moderna é representativa e baseada nos princípios de separação de poderes e direitos individuais. A democracia só se tornou um valor universal após a Segunda Guerra Mundial na luta contra regimes autoritários.
Cidadania moderna - Direitos Políticos Maira Conde
Os direitos políticos referem-se à participação dos cidadãos no governo através do voto, manifestações, associações e sindicatos. Ao longo da história, esses direitos foram conquistados por diferentes grupos sociais através de revoluções que ampliaram o sufrágio. Exemplos dessas revoluções são a Inglesa de 1688, a Americana de 1776 e a Francesa de 1789.
O documento discute os conceitos de direitos, cidadania e movimentos sociais. Apresenta a história do surgimento da noção de cidadania e direitos a partir do contexto inglês e das colônias americanas. Também aborda os debates em torno da igualdade e liberdade entre autores como Hobbes, Locke, Rousseau e Marx.
O documento discute a fundamentalidade dos direitos sociais. Primeiro, aborda a evolução histórica e conceituação dos direitos sociais. Em seguida, analisa a problemática da consideração dos direitos sociais como fundamentais do ponto de vista doutrinário. Por fim, examina as características dos direitos sociais que os tornam fundamentais.
O documento fornece um resumo sobre a evolução da democracia e da cidadania ao longo da história, desde a Grécia Antiga até a Constituição Brasileira de 1988, abordando conceitos, períodos históricos e figuras importantes.
Direitos,cidadania e movimentos sociaisEralda Cruz
Sociologia-3ºAno -Slide para realização de um seminário na sala de aula com base no livro "Sociologia para Ensino Médio - Nelson Dacio Tomazi.Editora Saraiva
O documento discute a história e conceito de direitos humanos, desde o absolutismo até a Declaração Universal de 1948. Apesar dos avanços, relatórios apontam que violações ainda ocorrem, como execuções, crimes violentos contra jovens negros no Brasil, e tortura em presídios. Questões sociológicas sobre universalidade e relativismo cultural também são levantadas.
Este documento discute a importância da participação política para o fortalecimento da democracia e da cidadania. Em 3 frases:
1) A participação política é essencial para que os cidadãos influenciem as decisões políticas e para a construção de uma cultura democrática.
2) No entanto, fatores como a falta de educação política e de confiança nas instituições têm levado à baixa participação e ao afastamento dos cidadãos da política.
3) Defende-se o desenvolvimento de uma cultura política de participação para que os cidad
O documento discute o conceito de controle social como conjunto de instituições e normas que promovem a submissão do indivíduo às normas da sociedade. Apresenta as teorias do consenso e do conflito como objetivos do controle social e divide o controle social em informal, exercido por família, escola e comunidade, e formal, exercido por justiça e polícia.
O documento discute a evolução do conceito de cidadania ao longo da história, desde a Idade Média, quando apenas homens proprietários tinham direitos de cidadania em Roma e na Grécia, até a modernidade, quando revoluções burguesas levaram à criação de Estados de Direito e constituições que garantiram direitos iguais perante a lei. No entanto, surgiram contradições entre cidadania e capitalismo, com trabalhadores lutando por melhores condições.
O documento descreve os três poderes da República Brasileira - Executivo, Legislativo e Judiciário - e suas funções. Também discute a noção de um "quarto poder" referente ao poder da mídia e como a participação cidadã é essencial para a democracia. Por fim, resume as visões de Marx, Durkheim e Weber sobre o Estado.
Sociologia Capítulo 12 - poder, política e Estado no BrasilMiro Santos
O documento discute a evolução histórica dos direitos humanos e da cidadania ao longo dos séculos. Apresenta como os primeiros documentos que asseguravam direitos surgiram na Inglaterra entre os séculos XII e XVIII, e como esses direitos se expandiram com a Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão durante a Revolução Francesa e a Declaração Universal dos Direitos Humanos após a Segunda Guerra Mundial. Também aborda a distinção entre cidadania formal e real na sociedade contemporânea.
LIVRO 1: A PEÇA
Capítulo I: A peça argumenta que a vontade da maioria não é necessariamente a vontade geral da população como um todo. A vontade da maioria pode representar os interesses de uma classe dominante e subjugar as minorias. Os representantes eleitos acabam servindo aos interesses de sua própria classe.
O documento apresenta um resumo sobre direitos, cidadania e movimentos sociais para alunos do 3o ano. Aborda o surgimento da noção de cidadania e direitos relacionados ao Estado moderno, como os movimentos sociais influenciaram esse processo e a evolução histórica dos ideais de igualdade e liberdade.
Slide livro Sociologia ensino médio capitulo 14 do Tomazipascoalnaib
Slide do capítulo 14 do livro "Sociologia para o Ensino Médio" de Nelson Dácio Tomazi. Material de apoio para ser utilizado na sala de aula. Créditos by Tiago Lacerda.
O documento descreve o surgimento da Escola de Chicago de Criminologia nos EUA no início do século XX. A universidade de Chicago atraiu renomados sociólogos para estudar os problemas sociais causados pelo rápido crescimento da população e imigração na cidade de Chicago. Os pesquisadores desenvolveram novas teorias como a Ecologia Criminal e a Desorganização Social para entender a relação entre a estrutura urbana e a criminalidade.
1) O documento discute a desobediência civil como um direito fundamental do ser humano para promover aperfeiçoamento e efetivação do Direito no regime democrático.
2) Aborda a desobediência civil em relação à soberania popular, cidadania e dignidade humana, analisando pensadores contemporâneos sobre a teoria.
3) Busca delimitar o conceito atual de desobediência civil frente a argumentos sobre sua natureza jurídica e correlação com a teoria constitucional.
Politica institucional e o conflito social no BrasilRodrigo Ribeiro
Este documento discute a criminalização dos movimentos sociais no Brasil, especialmente o MST. A criminalização é vista como um processo político que transfere conflitos sociais para o âmbito criminal, impedindo o debate público. O documento também analisa a história dos direitos humanos e seu papel nas transformações sociais, bem como a função jurisdicional do Estado e como ela reflete as tendências políticas dominantes em cada época.
O documento discute a evolução do conceito de cidadania ao longo da história, desde a Grécia Antiga e Roma, passando pela Idade Média e época moderna. Aponta que cidadania deixou de ser apenas o direito de voto e passou a incluir também direitos sociais, econômicos e a participação política. Argumenta que cidadania e direitos humanos estão intimamente ligados, uma vez que a garantia dos direitos humanos é essencial para o pleno exercício da cidadania.
O documento discute os conceitos de cidadania e direitos humanos. A cidadania envolve tanto o exercício dos direitos quanto dos deveres do cidadão, como respeitar leis e não perturbar os outros. Os direitos humanos são mais amplos e incluem direitos civis, políticos e sociais. Embora variem entre países, devem ser universais por se referirem à dignidade humana.
O documento descreve a evolução histórica dos direitos humanos desde o século 18 até a atualidade. Começa com os direitos civis e políticos que surgiram após as revoluções burguesas na Europa e Américas para limitar o poder do Estado. Depois fala dos direitos econômicos, sociais e culturais que surgiram no século 19 com a Revolução Industrial e os movimentos operários. Por fim, aborda os direitos de solidariedade do pós-guerra e a previsão de direitos difusos na Constituição Brasile
O documento discute a evolução da democracia desde sua origem na Grécia Antiga até a democracia moderna. A democracia clássica na Grécia era direta e limitada aos cidadãos livres, enquanto a democracia moderna é representativa e baseada nos princípios de separação de poderes e direitos individuais. A democracia só se tornou um valor universal após a Segunda Guerra Mundial na luta contra regimes autoritários.
Cidadania moderna - Direitos Políticos Maira Conde
Os direitos políticos referem-se à participação dos cidadãos no governo através do voto, manifestações, associações e sindicatos. Ao longo da história, esses direitos foram conquistados por diferentes grupos sociais através de revoluções que ampliaram o sufrágio. Exemplos dessas revoluções são a Inglesa de 1688, a Americana de 1776 e a Francesa de 1789.
O documento discute os conceitos de direitos, cidadania e movimentos sociais. Apresenta a história do surgimento da noção de cidadania e direitos a partir do contexto inglês e das colônias americanas. Também aborda os debates em torno da igualdade e liberdade entre autores como Hobbes, Locke, Rousseau e Marx.
O documento discute a fundamentalidade dos direitos sociais. Primeiro, aborda a evolução histórica e conceituação dos direitos sociais. Em seguida, analisa a problemática da consideração dos direitos sociais como fundamentais do ponto de vista doutrinário. Por fim, examina as características dos direitos sociais que os tornam fundamentais.
O documento fornece um resumo sobre a evolução da democracia e da cidadania ao longo da história, desde a Grécia Antiga até a Constituição Brasileira de 1988, abordando conceitos, períodos históricos e figuras importantes.
Direitos,cidadania e movimentos sociaisEralda Cruz
Sociologia-3ºAno -Slide para realização de um seminário na sala de aula com base no livro "Sociologia para Ensino Médio - Nelson Dacio Tomazi.Editora Saraiva
O documento discute a história e conceito de direitos humanos, desde o absolutismo até a Declaração Universal de 1948. Apesar dos avanços, relatórios apontam que violações ainda ocorrem, como execuções, crimes violentos contra jovens negros no Brasil, e tortura em presídios. Questões sociológicas sobre universalidade e relativismo cultural também são levantadas.
Este documento discute a importância da participação política para o fortalecimento da democracia e da cidadania. Em 3 frases:
1) A participação política é essencial para que os cidadãos influenciem as decisões políticas e para a construção de uma cultura democrática.
2) No entanto, fatores como a falta de educação política e de confiança nas instituições têm levado à baixa participação e ao afastamento dos cidadãos da política.
3) Defende-se o desenvolvimento de uma cultura política de participação para que os cidad
O documento discute o conceito de controle social como conjunto de instituições e normas que promovem a submissão do indivíduo às normas da sociedade. Apresenta as teorias do consenso e do conflito como objetivos do controle social e divide o controle social em informal, exercido por família, escola e comunidade, e formal, exercido por justiça e polícia.
O documento discute a evolução do conceito de cidadania ao longo da história, desde a Idade Média, quando apenas homens proprietários tinham direitos de cidadania em Roma e na Grécia, até a modernidade, quando revoluções burguesas levaram à criação de Estados de Direito e constituições que garantiram direitos iguais perante a lei. No entanto, surgiram contradições entre cidadania e capitalismo, com trabalhadores lutando por melhores condições.
O documento descreve os três poderes da República Brasileira - Executivo, Legislativo e Judiciário - e suas funções. Também discute a noção de um "quarto poder" referente ao poder da mídia e como a participação cidadã é essencial para a democracia. Por fim, resume as visões de Marx, Durkheim e Weber sobre o Estado.
Sociologia Capítulo 12 - poder, política e Estado no BrasilMiro Santos
O documento discute a evolução histórica dos direitos humanos e da cidadania ao longo dos séculos. Apresenta como os primeiros documentos que asseguravam direitos surgiram na Inglaterra entre os séculos XII e XVIII, e como esses direitos se expandiram com a Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão durante a Revolução Francesa e a Declaração Universal dos Direitos Humanos após a Segunda Guerra Mundial. Também aborda a distinção entre cidadania formal e real na sociedade contemporânea.
LIVRO 1: A PEÇA
Capítulo I: A peça argumenta que a vontade da maioria não é necessariamente a vontade geral da população como um todo. A vontade da maioria pode representar os interesses de uma classe dominante e subjugar as minorias. Os representantes eleitos acabam servindo aos interesses de sua própria classe.
O documento apresenta um resumo sobre direitos, cidadania e movimentos sociais para alunos do 3o ano. Aborda o surgimento da noção de cidadania e direitos relacionados ao Estado moderno, como os movimentos sociais influenciaram esse processo e a evolução histórica dos ideais de igualdade e liberdade.
Slide livro Sociologia ensino médio capitulo 14 do Tomazipascoalnaib
Slide do capítulo 14 do livro "Sociologia para o Ensino Médio" de Nelson Dácio Tomazi. Material de apoio para ser utilizado na sala de aula. Créditos by Tiago Lacerda.
O documento descreve o surgimento da Escola de Chicago de Criminologia nos EUA no início do século XX. A universidade de Chicago atraiu renomados sociólogos para estudar os problemas sociais causados pelo rápido crescimento da população e imigração na cidade de Chicago. Os pesquisadores desenvolveram novas teorias como a Ecologia Criminal e a Desorganização Social para entender a relação entre a estrutura urbana e a criminalidade.
1) O documento discute a desobediência civil como um direito fundamental do ser humano para promover aperfeiçoamento e efetivação do Direito no regime democrático.
2) Aborda a desobediência civil em relação à soberania popular, cidadania e dignidade humana, analisando pensadores contemporâneos sobre a teoria.
3) Busca delimitar o conceito atual de desobediência civil frente a argumentos sobre sua natureza jurídica e correlação com a teoria constitucional.
Politica institucional e o conflito social no BrasilRodrigo Ribeiro
Este documento discute a criminalização dos movimentos sociais no Brasil, especialmente o MST. A criminalização é vista como um processo político que transfere conflitos sociais para o âmbito criminal, impedindo o debate público. O documento também analisa a história dos direitos humanos e seu papel nas transformações sociais, bem como a função jurisdicional do Estado e como ela reflete as tendências políticas dominantes em cada época.
O documento discute a evolução do conceito de cidadania ao longo da história, desde a Grécia Antiga e Roma, passando pela Idade Média e época moderna. Aponta que cidadania deixou de ser apenas o direito de voto e passou a incluir também direitos sociais, econômicos e a participação política. Argumenta que cidadania e direitos humanos estão intimamente ligados, uma vez que a garantia dos direitos humanos é essencial para o pleno exercício da cidadania.
O documento discute os conceitos de cidadania e direitos humanos. A cidadania envolve tanto o exercício dos direitos quanto dos deveres do cidadão, como respeitar leis e não perturbar os outros. Os direitos humanos são mais amplos e incluem direitos civis, políticos e sociais. Embora variem entre países, devem ser universais por se referirem à dignidade humana.
O documento descreve a evolução histórica dos direitos humanos desde o século 18 até a atualidade. Começa com os direitos civis e políticos que surgiram após as revoluções burguesas na Europa e Américas para limitar o poder do Estado. Depois fala dos direitos econômicos, sociais e culturais que surgiram no século 19 com a Revolução Industrial e os movimentos operários. Por fim, aborda os direitos de solidariedade do pós-guerra e a previsão de direitos difusos na Constituição Brasile
O documento discute a diferença entre direitos humanos e direitos dos cidadãos. Direitos dos cidadãos variam entre países e estão ligados a uma ordem jurídica específica, enquanto direitos humanos são universais e naturais. No Brasil, direitos humanos são frequentemente associados de forma equivocada à criminalidade. É importante educar sobre a universalidade e importância dos direitos humanos.
O documento discute o conceito de movimentos sociais e cidadania. Explica que movimentos sociais são grupos organizados que lutam por mudanças sociais através de embates políticos de acordo com seus valores. Discutem também os tipos de movimentos sociais (conservadores, reformistas e revolucionários) e os três tipos de direitos (civil, político e social) que formam a cidadania.
1. O documento discute a importância do direito de acessibilidade na sociedade brasileira contemporânea e como os movimentos sociais promovem a inclusão de pessoas com necessidades especiais.
2. A Constituição brasileira garante igualdade de tratamento e direitos fundamentais, porém ainda há preconceitos e falta de infraestrutura para acessibilidade.
3. Operadores legais como o Ministério Público devem fiscalizar as leis de acessibilidade para proteger os direitos das pessoas com deficiência.
Reflexões e perspectivas sobre trabalho e cidadaniaAlvaro Gomes
O documento discute a relação entre trabalho e cidadania ao longo da história. Originalmente na Grécia Antiga, o trabalho era visto como algo negativo e excludente da cidadania, que era reservada àqueles que não precisavam trabalhar. Ao longo dos séculos, o trabalho passou a ser visto de forma positiva e como promotor da cidadania na sociedade industrial moderna. O documento também analisa os pensamentos de John Locke, que vinculou a cidadania à propriedade do corpo e do trabalho.
Enviado fichamento de leitura - direitos humanos e cidadaniaJoyce Mourão
O documento resume os principais pontos discutidos nos três primeiros capítulos de um livro sobre direitos humanos e cidadania. O Capítulo 1 discute o que são direitos humanos e como todos os seres humanos nascem iguais em dignidade e direitos. O Capítulo 2 explora a história da cidadania desde a Roma Antiga e como o conceito evoluiu através dos séculos. O Capítulo 3 define os direitos e deveres associados à cidadania de acordo com a Constituição Brasileira.
Evolução Histórica dos Direitos Humanos.pptxssuser7c005d
O documento descreve a evolução histórica dos direitos humanos, desde sua concepção como direitos naturais até sua divisão em gerações. Abrange temas como a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, e a educação em direitos humanos.
1) O documento questiona a afirmação de que os direitos individuais são apenas direitos negativos contra o Estado.
2) Mostra como esses direitos passaram por concepções formais e substantivas ao longo do tempo.
3) Exemplifica isso com as mudanças no tratamento do direito à igualdade e políticas de igualdade de gênero.
O documento discute a construção histórica dos direitos humanos ao longo de três fases. Primeiro, os direitos civis emergiram no século 18 garantindo liberdades individuais. Segundo, os direitos políticos surgiram no século 19 permitindo participação política. Terceiro, os direitos sociais surgiram no século 20 assegurando bem-estar econômico e participação social.
O documento discute os conceitos de política, estado, democracia e totalitarismo. Define política como a arte de governar e gerir o destino da cidade-estado. Discute visões de Estado segundo Marx, Durkheim e Weber. Explana sobre democracia direta e representativa e características do totalitarismo.
O antagonismo dos Direitos Fundamentais nas redes sociais e o papel da PMSC n...Jorge Mendes
Este artigo tem como objetivo apresentar reflexões acerca dos fundamentos jurídicos e doutrinários sobre o antagonismo dos direitos fundamentais nas redes sociais e o papel da Polícia Militar de Santa Catarina, dentro de um contexto contemporâneo. Estamos vivendo uma nova era, pautada pela informação e pelo conhecimento. Esse novo mundo, agora cada vez mais digital, está quebrando barreiras e criando novas possibilidades em diversas áreas do conhecimento, como educação, business, engenharia, medicina, marketing, direito, dentre outras. A internet está transformando nossa sociedade. Os direitos fundamentais são essenciais para toda e qualquer sociedade, pois asseguram um efetivo estado democrático de direito, no entanto, esses direitos não são absolutos e muitas vezes podem ser conflitantes, inclusive nas redes sociais. Nesse sentido, a Polícia Militar também precisa reinventar-se a este novo mundo, para, cada vez mais, se ajustar a realidade social, legitimar a atuação do Estado e garantir o respeito aos direitos fundamentais nesta nova sociedade: a do conhecimento.
A criminalização dos movimentos populares de lutas territoriaisMatheus Garcia
O documento discute a criminalização de movimentos sociais no Brasil. Em três frases:
1) A criminalização de movimentos sociais é usada como artifício ideológico para suprimir discursos contrários às relações de desigualdade.
2) A legislação e ações do Estado são usadas para deslegitimar e reprimir as lutas de grupos que confrontam a ordem hegemônica, como movimentos sem-terra e de moradia.
3) A mídia hegemônica raramente apresenta a versão dos fatos dos movimentos
Nas diferentes sociedades, as lutas políticas acontecem de formas diversas. Em sociedades modernas, uma parte importante da luta política é o empenho em definir o que é cidadania, isto é, quais são os direitos e os deveres dos cidadãos. Nessa luta por direitos, os movimentos sociais buscam o apoio dos cidadãos para suas reivindicações e o Estado tenta negociar acordos entre diferentes reivindicações. As tentativas do Estado nem sempre têm êxito, o que, em alguns casos, pode até mesmo levar à derrubada violenta do governo.
As ditaduras violam os direitos humanos de três formas principais: (1) negam a liberdade de expressão e o direito ao voto, (2) proíbem o direito à greve e manifestação, (3) podem restringir a liberdade econômica, tirando dos cidadãos o controle sobre seus próprios bens.
O documento discute os direitos humanos, liberdade humana versus desenvolvimento. Aborda a história dos direitos humanos desde a antiga Pérsia até a Declaração Universal de 1948. Também discute violações de direitos humanos em todo o mundo e como o desenvolvimento deve expandir as liberdades individuais.
Semelhante a Direitos humanos ou privilégios de bandidos (20)
Este documento fornece um resumo biográfico de Max Weber e descreve seus conceitos-chave de ação social, tipo ideal e objetividade no conhecimento das ciências sociais. Max Weber foi um sociólogo e economista alemão nascido em 1864 que ajudou a fundar a sociologia como disciplina acadêmica. Ele desenvolveu métodos para analisar a ação social de forma objetiva através da construção de tipos ideais e da distinção entre diferentes tipos de ação.
O documento discute quatro tipos ideais de protestantismo ascético: 1) Calvinismo enfatizava a predestinação e racionalização da vida moral; 2) Pietismo via a graça como um momento único na vida e induzia à contrição; 3) Metodismo combinava religião emocional com indiferença às bases dogmáticas do ascetismo calvinista; 4) Seitas batistas enfatizavam a conversão repentina e a certeza da salvação.
O documento descreve o método utilizado por Durkheim em seu livro "As Formas Elementares da Vida Religiosa". Durkheim analisa as religiões primitivas para entender as formas elementares da vida religiosa e como elas refletem a natureza da sociedade. Ele argumenta que as categorias do pensamento e as instituições sociais têm origem religiosa e coletiva, sendo produtos do pensamento das sociedades ao longo do tempo. A conclusão é que a religião é essencialmente social e reflete a realidade e ideias da
O documento discute a abordagem de Marx para analisar a economia. Marx argumenta que é necessário partir do concreto e não do abstrato, embora o pensamento precise elevar-se do abstrato ao concreto. As categorias econômicas mais simples podem expressar relações em estágios menos desenvolvidos da sociedade. A ordem das categorias deve refletir a estrutura da sociedade burguesa moderna e não a sucessão histórica.
O documento discute como as classificações primitivas refletem a estrutura social. As primeiras categorias lógicas eram categorias sociais, com as fratrias servindo como gêneros e os clãs como espécies. As coisas eram classificadas de acordo com seu lugar na sociedade. A classificação das coisas reproduzia a classificação dos homens em grupos, e a hierarquia lógica refletia a hierarquia social.
O documento discute os tipos de suicídio de acordo com Durkheim: 1) Suicídio egoísta ocorre quando há falta de integração do indivíduo na sociedade; 2) Suicídio anômico resulta de um estado de desregramento das normas sociais; 3) Suicídio altruísta surge de um intenso altruísmo. Durkheim argumenta que a taxa de suicídio de uma sociedade reflete seu grau de integração ou desintegração.
Durkheim discute dois tipos de solidariedade social: a solidariedade mecânica, característica de sociedades mais simples onde os indivíduos são semelhantes, e a solidariedade orgânica, resultante da divisão do trabalho em sociedades mais complexas onde os indivíduos são diferentes. Ele também analisa como o direito penal reflete a solidariedade mecânica, enquanto o direito restitutivo reflete a solidariedade orgânica.
O documento apresenta os principais pontos do livro "As Regras do Método Sociológico" de Émile Durkheim. Ele defende que os fatos sociais devem ser tratados como coisas objetivas que existem externamente aos indivíduos e exercem sobre eles coerção. A sociologia deve estudar esses fatos sociais de forma sistemática e racional, buscando compreendê-los por meio de suas propriedades inerentes e das relações de causa e efeito entre eles.
1) O documento discute a noção de "técnica do corpo", que são as maneiras pelas quais as sociedades tradicionalmente ensinam as pessoas a usar seus corpos.
2) O corpo humano é o primeiro e mais natural instrumento e objeto técnico do homem, através do qual ele aprende técnicas corporais de sua sociedade.
3) Essas técnicas corporais são transmitidas de geração em geração através da educação e imitação de modelos prestigiados na sociedade.
Marcel Mauss discute como a ideia socialmente sugerida de morte pode causar a morte física de indivíduos em sociedades da Austrália e Polinésia. Ele apresenta casos onde pessoas acreditavam que iriam morrer e acabaram morrendo, sem causa física aparente. Mauss argumenta que essas sociedades têm uma alternância entre força física e sugestão da morte baseada em noções morais, com a consciência individual perdendo controle sobre a vida sob a pressão do grupo.
1) O documento descreve o surgimento do tribunal de menores no final do século XIX e início do século XX como parte do complexo tutelar que controla a infância irregular.
2) Esse tribunal não julga apenas delitos, mas examina a personalidade da criança por meio de especialistas. Isso dissolve a separação entre processo penal e julgamento.
3) O tribunal de menores é o centro desse complexo tutelar, que engloba assistência social e psiquiatria infantil, exercendo controle sobre crianças consideradas de risco
O documento discute a ascensão do capital portador de juros no sistema financeiro globalizado. Descreve as etapas da acumulação financeira desde a década de 1950, incluindo a desregulamentação dos mercados nos anos 1970 e 1980 que permitiu a mundialização financeira. Também analisa os efeitos econômicos e políticos do domínio do capital financeiro, como a transferência de riqueza dos trabalhadores para os acionistas e a submissão de países periféricos.
O documento discute as transformações no mundo do trabalho desde a década de 1980, com a crise do fordismo e a ascensão de novos modelos como o toyotismo e a acumulação flexível. Analisa como esses novos modelos enfraqueceram os direitos dos trabalhadores e intensificaram a exploração do trabalho através da terceirização, precarização e controle mais rígido da produção. Argumenta que os sindicatos aderiram a um sindicalismo menos combativo e mais alinhado aos interesses do capital em vez de lutar por
Karl Marx descreve como a acumulação capitalista leva ao crescimento do exército industrial de reserva através de três mecanismos: (1) a composição orgânica do capital aumenta com novos meios de produção, reduzindo a demanda por trabalho; (2) a centralização concentra os capitais, eliminando postos de trabalho; (3) a acumulação gera uma população trabalhadora excedente que é essencial para a expansão contínua do capital.
1) O Estado surge da divisão social do trabalho para proteger e reproduzir a estrutura social baseada na propriedade privada.
2) As principais funções do Estado são criar condições para a produção, reprimir ameaças às classes dominantes, e integrar as classes exploradas à ideologia dominante.
3) No capitalismo tardio, o Estado administra crises, realiza políticas anticíclicas, e restringe liberdades à medida que a luta de classes ameaça o sistema.
Este documento discute a teoria do direito de Evgeny Pachukanis. Ele argumenta que o direito surge das relações de troca e que o sujeito de direito é uma abstração que representa o proprietário de mercadorias. Além disso, critica outros marxistas por não explicarem adequadamente a ligação entre direito e economia de mercado.
Neoconservadorismo, neoliberalismo e hegemonia do capital financeirovania morales sierra
Este documento discute o neoconservadorismo, o neoliberalismo e a hegemonia do capital financeiro. Apresenta como o neoconservadorismo surgiu nos EUA e no Brasil defendendo valores tradicionais e o militarismo. Também mostra como o neoliberalismo e o capital financeiro degradam a proteção social e destroem direitos trabalhistas sob a defesa da propriedade privada e do livre mercado.
- A cidadania surgiu como um status igualitário que permitiu a manutenção de desigualdades econômicas na sociedade capitalista ao longo dos séculos XVIII-XX.
- Os direitos civis, políticos e sociais foram se desenvolvendo gradualmente, mas não eliminaram a desigualdade social, que passou a ser legitimada pela própria cidadania.
- No século XX, cidadania e classe social entraram em conflito, mas a cidadania continuou a operar como instrumento de estratificação social por
O documento discute os direitos humanos como um tema global, abordando (1) o papel da ONU na proteção dos direitos humanos após a Guerra Fria, (2) os mecanismos de controle e intervenção desenvolvidos pela Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas para investigar violações, como relatores especiais e grupos de trabalho, e (3) os princípios que orientam o sistema internacional de proteção dos direitos humanos, como a dignidade humana e a flexibilização da soberania dos estados.
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
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Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
Direitos humanos ou privilégios de bandidos
1.
2. De reivindicação democrática central no
processo da chamada abertura política,
defendida por amplos setores da sociedade, os
direitos humanos foram transformados, no
contexto de discussões sobre a criminalidade,
em "privilégios de bandidos" a serem
combatidos pelos homens de bem. Ao mesmo
tempo, cresceu consideravelmente na cidade o
apoio a formas violentas e privadas de combate
e prevenção do crime.
3. A partir de meados dos anos 70, e sobretudo durante os anos
80, a noção de direitos foi substancialmente alargada no Brasil.
A expansão iniciou-se se pela ênfase dada aos direitos
políticos e, junto com eles — dado que a situação incluía a
tortura e a prisão política —, aos direitos humanos. Isso
aconteceu num discurso basicamente liberal e em que se
defendiam os princípios da democracia, da participação
política, da livre expressão e assim por diante. A defesa desses
direitos associou-se à campanha de oposição que levou ao fim
do regime militar, à anistia política, ao fim da censura, ao fim da
tortura a presos políticos e à sua subsequente libertação. Foi
ainda nesse diapasão que articulou-se a eleição de
governadores em 1982 e a campanha das diretas, e legitimou-
se a noção de participação popular, que passou a se dar de
modo bastante novo no cenário nacional
4. DH OU PRIVILÉGIOS DE BANDIDOS?
A expansão dos direitos levada a cabo pelos
movimentos sociais a partir de meados dos anos 70 tem,
assim, três características básicas. Em primeiro lugar, os
novos direitos eram basicamente direitos coletivos, pois
as reivindicações eram feitas por uma comunidade —
que no processo político afirmava uma identidade
comum — e para o conjunto de seus membros. Não se
tratava da expansão de direitos individuais.
Consequentemente, e esta é a segunda característica, a
reivindicação de direitos deu-se no interior e foi
instrumento de uma organização das camadas populares
e de grupos minoritários sem precedentes na história
brasileira.
5. DH OU PRIVILÉGIOS DE BANDIDOS
Direitos humanos eram associados aos direitos para os
trabalhadores, mas muda de conotação quando são
relacionados aos prisioneiros comuns.
Se a denúncia de tortura e prisões ilegais e a defesa da
anistia aos prisioneiros políticos em nome dos direitos
humanos tinham ajudado a derrubar o regime militar, a
denúncia das mesmas irregularidades e a defesa dos
direitos humanos para os prisioneiros comuns serviram
para abalar seriamente aquelas mesmas instituições e
pessoas que haviam articulado as duas defesas. Para
entendermos esses resultados é necessário olhar para as
diferenças entre as duas campanhas.
6. DH OU PRIVILÉGIOS DE BANDIDOS
Que a população tenha se voltado contra
essa ideia humanitária é fato que se
relaciona, a meu ver, a outra
característica dos prisioneiros comuns:
o fato de serem pobres e vítimas de toda
uma série de preconceitos e
discriminações na sociedade brasileira,
que se associam aos estereótipos sobre
os criminosos.
7. DH OU PRIVILÉGIO DE BANDIDOS
Situados numa condição de cidadania restringida, os
prisioneiros comuns estavam bastante limitados na sua
capacidade de organizar por si mesmos um movimento
defendendo seus direitos; retirados da sociedade e sob
confinamento, eles não têm como se expressar no espaço
público e seus meios de reivindicação e revolta são
tradicionalmente reduzidos: o motim, a greve de fome, as
revoltas em presídios — fatos todos esses presentes nos
últimos anos. No entanto, não foram eles os protagonistas do
movimento que reivindicou a defesa dos direitos humanos. E
neste ponto começam a se estabelecer as diferenças entre a
forma da defesa de direitos humanos para os prisioneiros
comuns e o paradigma dos movimentos sociais ao qual seus
idealizadores tentavam associá-la.
8. DH OU PRIVILÉGIOS DE BANDIDOS
No caso do movimento que exigia respeito aos direitos humanos para
os prisioneiros comuns os reivindicantes não coincidiam com os que
seriam beneficiados com os direitos. Como os direitos eram sempre
para outros, o processo de sua reivindicação contrastava com o que se
passava com os movimentos sociais e de minorias, em que as
comunidades reivindicavam seus próprios direitos.
É difícil conceber um movimento de reivindicação coletiva cujos
membros compartilham uma identidade claramente negativa — a de
prisioneiros comuns e, portanto, criminosos. Seria difícil conseguir
legitimação social para sustentar suas reivindicações, ao mesmo tempo
em que se pode duvidar de que se conseguisse juntar uma comunidade
disposta a articular publicamente a identidade de criminoso. Várias
minorias, como a dos homossexuais por exemplo, afirmaram uma
identidade vista como negativa como meio de denunciar as
discriminações que sofriam e exigir direitos. Mas no caso dos
prisioneiros comuns esse processo de reversão e positivação era
impossível, dado que eram de fato criminosos e não apenas figuras de
um estereótipo objeto de discriminação
9. DH OU PRIVILÉGIOS DE BANDIDOS?
O resultado foi que ao invés de os reivindicantes estenderem
seu prestígio aos prisioneiros, acabaram eles mesmos sendo
desprestigiados ao terem estendida contra si a valoração
negativa dos criminosos.
Enquanto no caso dos movimentos sociais urbanos
consolidava-se a reivindicação de direitos sociais, e no caso da
anistia política, direitos políticos e civis, no caso dos direitos
dos prisioneiros comuns eram apenas direitos civis (e,
portanto, individuais) que estavam sendo exigidos5. Isso
significava, entre outras coisas, lidar com instituições
diferentes. Enquanto no primeiro caso e em parte no segundo a
instituição básica a garantir os direitos seria o poder executivo,
no caso dos prisioneiros a instituição básica seria o poder
judiciário. Significava também tocar em diferentes tradições e
concepções.
10. POR QUE SERIA FÁCIL REIVINDICAR DIREITOS
COLETIVOS MAS NÃO DIREITOS INDIVIDUAIS?
Na sociedade brasileira os direitos civis e individuais têm
associações bem diversas das dos direitos coletivos. Se estes
expressaram, tanto na era Vargas quanto sobretudo a partir dos
anos 70, a expansão de direitos a grupos espoliados e
excluídos da cidadania, o fato é que, em relação aos direitos
individuais, a associação mais frequente é com privilégios.
Enquanto a maioria da população considera essenciais os
direitos à saúde, à educação, à previdência social etc., tende a
ver como luxo os direitos de expressão, de participação em
associações, de liberdade individual.
É ainda sob essa lógica — a do privilégio — que adquirem
sentido todos os desvios sobre os direitos individuais com os
quais nos acostumamos e que levam às crenças de senso
comum de que rico sempre tem direito e pobre, não; de que
quem tem poder e dinheiro evita a justiça, que é exercida contra
o pobre.
11. DH OU PRIVILÉGIOS DE BANDIDOS?
A Justiça, instituição de referência básica quando se
trata de direitos individuais, também é vista como
geradora e confirmadora de privilégios — "coisa de rico".
Foi exatamente com base na associação de direitos a
privilégios que representantes da direita construíram sua
oposição à defesa dos direitos humanos para
prisioneiros comuns. Seu discurso insistia em que se
queria conceder, através da política de humanização dos
presídios e de controle das violências praticadas pela
polícia, privilégios a criminosos — seres que não
deveriam ter nem direitos.
12. DH OU PRIVILÉGIOS DE BANDIDOS
Ao discorrer sobre o crime e a violência, o discurso contra os
direitos humanos é um discurso sobre desordem social e sobre
a manutenção de privilégios.
A oposição aos direitos humanos, associada a um diagnóstico
sobre a desordem social, acaba originando sugestões de como
recuperar essa ordem ameaçada.
De um lado, voltam-se as costas ao Estado, visto como
incompetente e defensor de criminosos, e privilegia-se a
privatização dos meios de prevenção da violência. De outro
lado, defende-se cada vez com maior veemência o uso da força
física contra os prisioneiros e criminosos.
Argumenta-se que essa brutalidade é apenas equivalente à
brutalidade dos que passaram os limites da humanidade.
13. DH OU PRIVILÉGIO DE BANDIDOS
A sensação de segurança não é tanto uma função da
ausência de crime, quanto de distância social. E distância
social significa manutenção de privilégios e de uma
ordem excludente.
A privatização como solução não só para o problema da
criminalidade, mas também para o da expansão do
espaço público e dos direitos coletivos das camadas
dominadas, elabora-se numa lógica que é exatamente
oposta à da expansão dos direitos. Enquanto estes
afirmam o que é comum a todos, a igualdade dos
cidadãos e os direitos que seriam do conjunto dos
membros da sociedade, a privatização enfatiza diferença,
privilégio, distinção
14. DH OU PRIVILÉGIO DE BANDIDOS
. O mundo do crime é um ótimo universo para pensar
esses temas, pois é um universo em que se estabelecem
a todo momento distinções entre o bem e o mal, os
cidadãos e os outros. Se tudo isso faz sentido, talvez
tenhamos na questão da privatização — da segurança, da
ordem e da vida cotidiana — um dos focos centrais para
se entenderem as mudanças por que vem passando a
sociedade brasileira, e ao redor do qual deve se centrar a
crítica, e se reorganizarem os discursos dos que querem
defender os direitos humanos e a diminuição da
desigualdade social.
15. DH OU PRIVILÉGIO DE BANDIDOS?
Um outro desses focos seria a questão dos
direitos individuais. Enquanto a maior parte dos
cidadãos continuar associando direitos
humanos e direitos individuais a privilégios, e a
fechar os olhos contra as arbitrariedades e
violências praticadas contra os que consideram
ser "outros", será muito difícil pensar na
consolidação de uma sociedade democrática
no Brasil.