O documento discute infecções odontogênicas, abordando tópicos como etiologia, microbiologia, evolução, vias de disseminação, tratamento e prognóstico. Detalha os tipos de bactérias envolvidas, como as infecções se desenvolvem e se espalham através dos tecidos faciais, e os métodos de diagnóstico, drenagem e terapia antibiótica para o tratamento.
A Doença Periodontal é a principal causa de perda dental no mundo e é caracterizada como uma doença infecciosa do periodonto de proteção e de sustentação, associada à placa bacteriana
A presença de bactérias no periodonto resulta em uma resposta inflamatória excessiva, que causa perda dos tecidos de suporte dentais
Os fatores etiológicos da doença periodontal se dividem em fatores determinantes, predisponentes, modificadores e sistêmicos.
Fatores Determinantes: Microorganismos / Placa Bacteriana
Fatores Predisponentes: São aqueles que favorecem o acúmulo de placa, como anatomia dental, forma da arcada dentária, respiração bucal, aparelhos ortodônticos, cálculo dentário, contornos das restaurações
Fatores Modificadores*: São aqueles que alteram a patogenicidade da Periodontite, como hábitos parafuncionais, traumatismo oclusal, tabagismo, genética, idade
Fatores Sistêmicos*: Diabetes, discrasias sanguíneas, puberdade, menstruação, gravidez, medicamentos anticonvulsivantes , desnutrição
*Alguns autores classificam as doenças sistêmicas como Fatores Modificadores
Já os sintomas da doença periodontal, envolvem:
Mau Hálito
Tártaro
Inflamação Gengival: Inchaço, vermelhidão, sangramento, dor
Retração gengival
Pus / Abscesso Periodontal
Amolecimento dental
Perda dental
O tratamento para periodontite possui cinco etapas:
Orientações de higiene + mudança de hábitos
Ajuste de restaurações e próteses (eliminação de fatores predisponentes)
Raspagem periodontal
Antibióticoterapia
Acompanhamento
Inicialmente, o paciente deve ser orientado para que os resultados obtidos a partir da terapia periodontal sejam mantidos. O dentista deve auxiliar o paciente a mudar os seus hábitos em relação a higiene bucal
Além disso, o controle dos fatores predisponentes devem ser feitos a partir de ajustes em restaurações e próteses, se necessário
Após isto, a raspagem periodontal pode ser realizada. A raspagem desorganiza o biofilme e suprime patógenos periodontais
Contudo, o debridamento mecânico sozinho tem sido questionado para a eliminação de espécies bacterianas como Aggregatibacter actinomycetemcomitans e Porphyromonas gingivalis, por essas elas apresentarem habilidade de atingir locais privilegiados, de difícil acesso, invadindo células epiteliais orais
O Aggregatibacter actinomycetemcomitans está mais associado à Periodontite Agressiva, enquanto o Porphyromonas gingivalis é encontrado com mais frequência relacionado a Periodontite Crônica
Assim, para eliminação dos microorganismos restantes, o dentista pode fazer uso da antibióticoterapia associada à raspagem periodontal
Bochechos como a Clorexidina podem ajudar no controle de placa do paciente, o qual deve ser acompanhado pelo dentista periodicamente
A Doença Periodontal é a principal causa de perda dental no mundo e é caracterizada como uma doença infecciosa do periodonto de proteção e de sustentação, associada à placa bacteriana
A presença de bactérias no periodonto resulta em uma resposta inflamatória excessiva, que causa perda dos tecidos de suporte dentais
Os fatores etiológicos da doença periodontal se dividem em fatores determinantes, predisponentes, modificadores e sistêmicos.
Fatores Determinantes: Microorganismos / Placa Bacteriana
Fatores Predisponentes: São aqueles que favorecem o acúmulo de placa, como anatomia dental, forma da arcada dentária, respiração bucal, aparelhos ortodônticos, cálculo dentário, contornos das restaurações
Fatores Modificadores*: São aqueles que alteram a patogenicidade da Periodontite, como hábitos parafuncionais, traumatismo oclusal, tabagismo, genética, idade
Fatores Sistêmicos*: Diabetes, discrasias sanguíneas, puberdade, menstruação, gravidez, medicamentos anticonvulsivantes , desnutrição
*Alguns autores classificam as doenças sistêmicas como Fatores Modificadores
Já os sintomas da doença periodontal, envolvem:
Mau Hálito
Tártaro
Inflamação Gengival: Inchaço, vermelhidão, sangramento, dor
Retração gengival
Pus / Abscesso Periodontal
Amolecimento dental
Perda dental
O tratamento para periodontite possui cinco etapas:
Orientações de higiene + mudança de hábitos
Ajuste de restaurações e próteses (eliminação de fatores predisponentes)
Raspagem periodontal
Antibióticoterapia
Acompanhamento
Inicialmente, o paciente deve ser orientado para que os resultados obtidos a partir da terapia periodontal sejam mantidos. O dentista deve auxiliar o paciente a mudar os seus hábitos em relação a higiene bucal
Além disso, o controle dos fatores predisponentes devem ser feitos a partir de ajustes em restaurações e próteses, se necessário
Após isto, a raspagem periodontal pode ser realizada. A raspagem desorganiza o biofilme e suprime patógenos periodontais
Contudo, o debridamento mecânico sozinho tem sido questionado para a eliminação de espécies bacterianas como Aggregatibacter actinomycetemcomitans e Porphyromonas gingivalis, por essas elas apresentarem habilidade de atingir locais privilegiados, de difícil acesso, invadindo células epiteliais orais
O Aggregatibacter actinomycetemcomitans está mais associado à Periodontite Agressiva, enquanto o Porphyromonas gingivalis é encontrado com mais frequência relacionado a Periodontite Crônica
Assim, para eliminação dos microorganismos restantes, o dentista pode fazer uso da antibióticoterapia associada à raspagem periodontal
Bochechos como a Clorexidina podem ajudar no controle de placa do paciente, o qual deve ser acompanhado pelo dentista periodicamente
Acometimentos Pulpares - Diferenças Entre Pulpite Aguda e Crônica - Arriba De...André Milioli Martins
Slides da minha aula postada no Youtube sobre acometimentos pulpares.
Nesta vídeo aula de endodontia, explico tudo sobre os principais tipos de pulpite, que são cobrados frequentemente em provas de concurso público para dentistas.
Por isso, nessa aula falo sobre Pulpite Aguda Reversível, Pulpite Aguda Irreversível, Pulpite Crônica Ulcerativa e Pulpite Crônica Hiperplásica.
Para assistir a vídeo aula completa acesse: https://youtu.be/TQnsEFJF0zM
Acometimentos Pulpares - Diferenças Entre Pulpite Aguda e Crônica - Arriba De...André Milioli Martins
Slides da minha aula postada no Youtube sobre acometimentos pulpares.
Nesta vídeo aula de endodontia, explico tudo sobre os principais tipos de pulpite, que são cobrados frequentemente em provas de concurso público para dentistas.
Por isso, nessa aula falo sobre Pulpite Aguda Reversível, Pulpite Aguda Irreversível, Pulpite Crônica Ulcerativa e Pulpite Crônica Hiperplásica.
Para assistir a vídeo aula completa acesse: https://youtu.be/TQnsEFJF0zM
O termo osteomielite, etimologicamente significa inflamação do osso e medula óssea e, atualmente, é empregado como sinônimo de infecção óssea. Mais informações:http://artrose.med.br/?page_id=43
Seminário Estomatologia - Infecções virais e Lesões AftosasDario Hart
Seminário Ministrado em Outubro de 2016 como parte do Programa Acadêmico da Residência Médica em Otorrinolaringologia no Hospital Federal de Bonsucesso - RJ - Brasil
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
9. Estágio de Infecção e Predominância dos
Microorganismos
• Celulite(estágio inicial)
• Abscesso (estágio
tardio)
Predominam aeróbicos
Predominam anaeróbicos
10. Manejo das infeccoes
odontogênicas
• Determinar a severidade da infecçãoo
• Avaliar as defesas dos hospedeiro
• Decidir o tipo de tratamento
• Tratamento cirúrgico
• Suporte madicamentoso
• Escolha e precaução da terapia antibiótica
• Administração do antibiotico adequado
• Avaliação do paciente frequentemente
11. Determinar a severidade da infecção
• Exame intra oral – determinar região
• Exame físico – homeostase do paciente
• Localização anatomica – região de possivel
disseminação
• Taxa de progressão – prediccão e prevenção
de complicações
• Comprometimento de via aérea
13. Evolução das Infecções Odontogênicas
• Osteíte periapical
• Celulite ou Fleimão
• Abscesso
14. Taxa de progressão
• Avaliação do edema
• Dor
• Trismo
• Comprometimento de via aérea
15. Osteíte Periapical
• Infecção confinada ao osso, não
ultrapassa o periósteo e cortical óssea
• Sensação de extrusão do dente
• Dor durante a mastigação
• Sensibilidade à percussão
• Exame radiográfico: aumento do espaço
pericementário
16. Diferenças entre celulite e abscesso
Característica Celulite Abscesso
Duração Aguda Crônica
Dor Intensa e generalizada Localizada
Volume Grande Pequeno
Localização Limites difusos Circunscrita
Presença de pus Não Sim
Palpação Endurecida Flutuante
Potencial de gravidade Alto Baixo
Bactérias Aeróbias Anaeróbias
Adaptado de Peterson, 2005
17. Estágios
• 1 a 3 dias – inchaco leve
• 3 a 5 dias – inchaço endurecido, dolorido,
vermelho brilhante
• 5 e 7 dias – processo de flutuação
• Drenagem – espontânea ou cirúrgica
21. Baixa severidade
• Região do bucinador
• Anterior da maxila, infra orbitária
vestibular, e
• Sub periosteal *
22. Media severidade
• Espaço submassetérico
• Sub Madibular
• Sub mentoniano
• Sub lingual
• Pterigo mandibular
23.
24. Alta severidade
• Obstrução de via aérea com desvio ou não
• Espaço para faringeano ou retro faringeano
• Mediastino
• Seio cavernoso e meningite (infecções intra
cranianas)
25.
26.
27. Vias de Disseminação das
Infecções Odontogênicas
• Continuidade
cárie polpa periápice espaços
fasciais
• Sanguínea
Venosa trombose do seio cavernoso
Arterial bacteremia endocardite
28. Fatores Determinantes da Localização
do Abscesso
• Relação do ápice com a cortical óssea
– Vestibular
– Palatino/Lingual
• Relação do ápice com as inserções musculares
– Vestíbulo bucal
– Espaços fasciais
33. Espaços Fasciais e Disseminação das
Infecções
• Espaços virtuais
limitados pelas fáscias
musculares,
geralmente
preenchidos por
gordura, que facilitam a
disseminação das
infecções
odontogênicas
43. Diagnóstico e Tratamento dos
Abscessos Odontogênicos
• Anamnese e Exame Clínico
– Tempo de evolução
– Presença de sinais sistêmicos
– Pacientes com comprometimento sistêmico:
doenças metabólicas não controladas,
doenças imunossupressoras, drogas
imunossupressoras
45. Avaliar a Gravidade da Infecção
• Importante para determinar o tipo de
tratamento
– Necessidade de encaminhar ao especialista?
– Há necessidade de internação hospitalar?
46. Fatores que podem indicar a gravidade
da infecção
• Infecção de progressão rápida
• Dificuldade respiratória
• Dificuldade de deglutição
• Envolvimento dos espaços fasciais
• Febre acima de 39ºC
• Trismo acentuado
• Pacientes com comprometimento
sistêmico
Trismo por infecção odontogênica
47. Tratamento da Infecção Odontogênica
• Remoção da causa
– Tratamento endodôntico
– Exodontia
– Tratamento periodontal
• Drenagem cirúrgica
– Via canal
– Intra ou extrabucal
– Terapia de suporte
• Antibioticoterapia
48. Drenagem Cirúrgica
• Tem por finalidade drenar
a secreção purulenta e
células necróticas
• Diminui a tensão dos
tecidos – alívio da dor
• Melhora o suprimento
sanguíneo local – facilita
o aporte de células de
defesa ao local
49. Drenagem de Abscessos – Técnica
Cirúrgica
• Escolher o ponto de flutuação
• Mais inferior possível
• Ser o mais estética possível
• Deve ser ampla o suficiente para propiciar a
drenagem de todas as lojas do abscesso
• Deve abranger todos os espaços fasciais
envolvidos, se necessário fazer múltiplas incisões
• Anestesia por bloqueio quando possível
50. Inserção do Dreno
• Manter uma via de drenagem, evitando novo
acúmulo de secreção
• Estimula o aporte de células inflamatórias
para o local da infecção
• Não suturar oclusivamente as bordas da
incisão
• Remover em 48 a 72 horas (ou enquanto
tiver secreção)
64. Drenagem de Abscessos – Técnica
Cirúrgica
• Pode ser feita punção
para coleta de
material para cultura
e antibiograma
65. Indicações de Cultura e Antibiograma
• Indicações para cultura:
– Infecções de progressão
rápida
– Infecções pós-
operatórias
– Não respondem á
antibioticoterapia
– Infecções recorrentes
– Pacientes
imiunocomprometidos
66. Princípios de Antibioticoterapia nas
Infecções Odontogênicas
• São utilizados como coadjuvantes – não
eliminam a necessidade de tratamento cirúrgico
• Não eliminam a secreção purulenta, apenas
combatem as bactérias vivas que colonizam o
local
67. Princípios de Antibioticoterapia nas
Infecções Odontogênicas
• Determinar a necessidade do uso
• Iniciar terapia empírica
• Usar antibióticos de espectro reduzido
• Empregar antibióticos com toxicidade e efeitos colaterais
reduzidos
• Preferência por antibióticos bactericidas
• Dose, intervalo e tempo de uso adequados
• Saber o custo do antibiótico
69. Princípios de Antibioticoterapia nas
Infecções Odontogênicas
Indicações para o uso de antibióticos
•Aumento de volume de evolução rápida
•Tumefação difusa
•Comprometimento das defesas do hospedeiro
•Envolvimento de espaços fasciais
•Pericoronarite grave
•Osteomielite
Uso de antibióticos desnecessário
•Abscesso crônico bem localizado
•Abscessos reduzidos situados do lado vestibular
•Alvéolo seco
•Pericoronarite branda
70. Terapia Antibiótica Empírica em
Infeções Odontogênicas
• PENICILINAS:
– Primeira escolha
– Bactericida
– Espectro limitado aos principais patógenos das
infecções odontogênicas
– Custo baixo
– Poucos efeitos colaterais e baixa toxicidade
– Limitaçõe: hipersenssibilidade e resistência
bacteriana
71. Terapia Antibiótica Empírica em
Infecções Odontogênicas
• Penicilinas mais usadas:
– Penicilina G Cristalina:
• 3 a 5 milhões de unidades de 4/4 horas
• Crianças: 25.000 a 300.000 UI/Kg/dia
– Amoxicilina:
• 500mg a 1g de 6/6 ou 8/8 horas
• Crianças:30 a 50mg/kg/dia
72. Terapia Antibiótica Empírica em
Infecções Odontogênicas
• Clindamicina:
– Segunda escolha
– Efetiva contra cocos aeróbios Gram-positivos e anaeróbios bucais
– Atinge altos níveis ósseos
– Pouca resistência bacteriana associada
– Desvantagem: custo alto
– Dose:1.200 a 3.600 mg/dia em intervalos de 6/6 horas;
crianças:20mg/kg/dia
– Dose mínima no adulto: 1.200mg/dia (risco de colite
pseudomembranosa)
73. Terapia Antibiótica Empírica em
Infeções Odontogênicas
• Metronidazol
– Grande eficácia bactericida contra anaeróbios
Gram-negativos
– Não possui efeito sobre aeróbios
– Grande sinergismo com penicilinas
– Doses: 500mg 8/8 horas
74. Terapia Antibiótica Empírica em
Infeções Odontogênicas
• Aminoglicosídeos:
– Drogas de amplo espectro com ação sobre aeróbios
Gram-negativos
– Não eficazes contra anaeróbios bucais
– Efeitos ototóxicos, nefrotóxicos e neurotóxicos
– Usados em associação com metronidazol e penicilina
no tratamento de celulites gravíssimas
– Mais utilizados: gentamicina (3 a 6mg/kg de 8/8 horas)
e amicacina (15 a 25mg/kg de 12/12 horas
80. Angina de Ludwig
• Condição infecciosa descrita por Wilhelm
Friedrich von Ludwig em 1836, consistindo
de:
– Celulite aguda envolvendo os espaços
submandibular, submentoniano e sublingual
bilateralmente
81. Angina de Ludwig
• Sinais e Sintomas:
– Dor cervical
– Dispnéia
– Disfagia
– Aumento de volume edurecido,
simétrico e eritematoso da
região cervical
– Febre alta
– Elevação do assoalho bucal
com deslocamento posterior da
língua – dificuldade ou
obstrução respiratória
82. Angina de Ludwig
• Sinais e Sintomas:
– Dificuldade de deglutição e fonação
– Pode haver envolvimento de outros espaços fasciais como o
látero-faríngeo e retrofaríngeo
– Em geral o paciente vai a óbito por obstrução respiratória
– Antes dos antibióticos a mortalidade era de mais de 50%,
após diminuiu para menos de 5%
– Principal causa é infecção odontogênica e é muito
associada a indivíduos imunocomprometidos
83. Angina de Ludwig
• Tratamento:
– Eliminar causa
– Drenagem rápida (mesmo sem
flutuação)
– Manter via aérea (intubação ou
traqueostomia)
– Antibióticos endovenosos:
penicilina com metronidazol e
eventualmente aminoglicosídeo
86. Disseminação Intracraniana
TROMBOSE DO SEIO CAVERNOSO
• O seio cavernoso é um dos seios da dura
máter que drenam o sangue venoso
cerebral
• Área onde passam estruturas anatômicas
importantes:nervos troclear, oculomotor,
oftálmico,maxilar, abducente e carótida
interna
• Infecções chegam a essa região via plexo
pterigóideo e veia oftálmica inferior
• Sinais e sintomas: oftalmoplegia, midríase
paralítica,ptose palpebral
• Alta taxa de mortalidade
• Tratamento: antibioticoterapia agressiva
87. Mediastinite
• Processo infeccioso toma
uma via descendente no
pescoço, através dos
espaços látero-faríngeo,
retroferíngeo, alcançando a
bainha carotídea e chegam
ao tórax, na região do
mediastino
• Sinais e sintomas: dispnéia
intensa, dor torácica, febre
alta não-remissível
• Complicações: septicemia,
abscesso
mediastinal,empiema,efusã
o pleural, pericardite, óbito
(40% de mortalidade)
• Tratamento: além de
remoção da causa,
antibióticos e.v.,
traqueostomia, deve ser
feita a drenagem do tórax.