O documento descreve o tecido ósseo e as doenças periapicais. Resume as principais funções do tecido ósseo, sua composição e células. Descreve as respostas inflamatórias aguda e crônica dos tecidos periapicais, resultando em periodontite apical aguda, abscesso periapical agudo, periodontite apical crônica, granuloma e cisto periapical.
O termo osteomielite, etimologicamente significa inflamação do osso e medula óssea e, atualmente, é empregado como sinônimo de infecção óssea. Mais informações:http://artrose.med.br/?page_id=43
O termo osteomielite, etimologicamente significa inflamação do osso e medula óssea e, atualmente, é empregado como sinônimo de infecção óssea. Mais informações:http://artrose.med.br/?page_id=43
Fistulas Perilinfáticas, Paralisias Faciais Periféricas e Trauma do Osso Temp...Dario Hart
Seminário ministrado conforme Programa de Residência Médica em Otorrinolaringologia do Hospital Federal de Bonsucesso - Rio de Janeiro - Brasil
Baseado no Tratado de Otorrinolaringologia da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial - ABORLCCF
Atendimento Pediatrico Ambulatorial: " Dicas e lembretes"blogped1
Atendimento Pediátrico Ambulatorial: "Dicas e lembretes"- Internato em Pediatria I (PED I) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN- Natal, Brasil
Fistulas Perilinfáticas, Paralisias Faciais Periféricas e Trauma do Osso Temp...Dario Hart
Seminário ministrado conforme Programa de Residência Médica em Otorrinolaringologia do Hospital Federal de Bonsucesso - Rio de Janeiro - Brasil
Baseado no Tratado de Otorrinolaringologia da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial - ABORLCCF
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Atendimento Pediátrico Ambulatorial: "Dicas e lembretes"- Internato em Pediatria I (PED I) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN- Natal, Brasil
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
16. TECIDO ÓSSEO
CÉLULAS OSTEÓCITO
Localizados em lacunas
- Sobrevivência longe dos vasos
- Junções comunicantes entre as células
- Comunicação célula-célula - canalículos na
matriz
Junções
comunicantes
17. TECIDO ÓSSEO
CÉLULAS OSTEOCLASTO
Degradam tecido ósseo
- Origem: linhagem progenitora de monócito-
macrófago
- Células polarizadas, grandes e multinucleadas
- Lisossomos
20. MORFOLOGIA PERIAPICAL
Osso alveolar
A região da mandíbula e da maxila onde se
localizam os dentes
Responsável pela formação e suporte dos alvéolos
dentários,
Perfurado por vários canais denominados canais de
Volkmann, os quais alojam os vasos sanguíneos
que nutrem o periodonto.
21. MORFOLOGIA PERIAPICAL
Osso alveolar
É um tecido conjuntivo mineralizado, cuja composição varia muito
devido à remodelação constante
Constituído de células, fibras e substância fundamental, sendo que
essas duas últimas apresentam-se mineralizadas
23. Agressão aos tecidos periapicais
1. Trauma
2. Falha no tratamento endodôntico
3. Injúria iatrogênica => extrusão de substâncias e material
obturador, perfurações radiculares
4. Polpa necrosada infectada => agressão persistente
24. Resposta dos tecidos periapicais à gressão
Intensidade da
agressão
Resistência do
hospedeiro
Resposta
inflamatória
aguda
Resposta
inflamatória
crônica
Periodontite apical
aguda
Abscesso periapical
agudo
Periodontite apical
crônica
Abscesso periapical
crônico
+
25. Resposta dos tecidos periapicais à gressão
=> Combate direto e imediato aos microrganismos e seus
produtos
Defesa inata não-induzida (pré-inflamatória)
Reconhecimento e fagocitose por células de defesa
residentes Macrófagos
Liberação de mediadores químicos inflamatórios
Resposta inflamatória
aguda
PERIODONTITE
APICAL AGUDA
27. Inflamação periapical aguda
PERIODONTITE APICAL AGUDA
Vasodilatação
• fluxo sanguíneo
• viscosidade sanguínea
Eventos vasculares
Eventos celulares
Migração das células de defesa para o espaço
extravascular, reconhecimento e fagocitose
EDEMA
28. Inflamação periapical aguda
PERIODONTITE APICAL AGUDA
Dor intensa, espontânea, localizada
Extrema sensibilidade ao toque do dente (mastigação)
Sinais e sintomas:
Sensação de dente crescido Ligeira extrusão
dentária edema dilaceração das fibras
colágenas pelo edema no LP
Edema Compressão das fibras nervosas
PG, Histamina, Bradicinina DOR
29. Inflamação periapical aguda
PERIODONTITE APICAL AGUDA
Negativo
Teste de sensibilidade pulpar:
Positivos
Percussão e Palpação:
Achados radiográficos:
espessura do ELP apical – extrusão do dente para
acomodar o edema
Não há reabsorção óssea – processo rápido
30. Inflamação periapical aguda
PERIODONTITE APICAL AGUDA
Eliminação do agente agressor –instrumentação /
irrigação / medicação intra-canal
Obturação
Retirar o dente de oclusão – alívio da sintomatologia
Receitar analgésico / anti-inflamatório
Tratamento
31. Inflamação periapical aguda
Persistência
da agressão
Bactérias extremamente virulentas
Enzimas proteolíticas das bactérias +enzimas
Lisossomais dos neutrófilos e macrófagos
=> Dano tecidual => PUS
ABSCESSO PERIAPICAL AGUDO
Exacerbação
da resposta
Inflamação
purulenta
32. Inflamação periapical aguda
ABSCESSO PERIAPICAL AGUDO
Inflamação purulenta dos tecidos periapicais
(neutrófilos e bactérias em degeneração)
Duração: 72 a 96 horas
Sinais e sintomas:
Dor espontânea, pulsátil, lancinante e localizada
•Edema intenso Compressão das fibras nervosas
•PGs
Pode ou não apresentar evidências de envolvimento
sistêmico (linfadenite regional, febre e mal-estar)
33. Inflamação periapical aguda
ABSCESSO PERIAPICAL AGUDO
Teste de sensibilidade pulpar:
Negativo
Percussão e Palpação:
Positivos
Achados radiográficos:
Restauração ou lesão de cárie extensas e profundas.
Espessamento do ELP apical
34. Inflamação periapical aguda
ABSCESSO PERIAPICAL AGUDO
Tratamento:
Drenagem da coleção purulenta
• Via canal radicular
• Incisão da mucosa Negativo
Eliminação do agente agressor –instrumentação /
irrigação / medicação intracanal Positivos
35. Inflamação periapical aguda
ABSCESSO PERIAPICAL AGUDO
Tratamento:
Obturação
Receitar analgésico / anti-inflamatório (?)
Receitar antibiótico no caso de envolvimento sistêmico
37. Inflamação periapical crônica
PERIODONTITE APICAL CRÔNICA
1.Zona de tecido infectado
2.Zona exsudativa: macrófagos, linfócitos,
elementos fibrovasculares (tentativa de
reparo)
3.Zona de granulação: atividade
fibroblástica mais intensa e formação de
novos vasos
4. Tecido fibroso: tecido denso, rico em
colágeno que separa a lesão do osso
adjacente
Característica da lesão se modifica com o passar do
tempo e à medida que se distancia do ápice radicular
1
2
3
4
39. Inflamação periapical crônica
Osso reabsorvido substituído por tecido granulomatoso
Céls. imunocompetentes
•Linfócitos
•Plasmócitos
•Macrófagos
GRANULOMA PERIAPICAL
Componentes do
processo de reparo
•Fibroblastos
•Fibras nervosas
•Vasos sanguíneos
neoformados
Cápsula de fibras colágenas
Equilíbrio entre agressão e defesa
40. Inflamação periapical crônica
Grande parte desta lesão é descoberta durante
exames radiográficos de rotina
• é crônica e localizada
• ocorre após
• uma pericementite crônica
• abscesso agudo que se torna crônico
• Identificada como uma proliferação de tecido de
granulação e osteólise na área do periápice
GRANULOMA PERIAPICAL
41. Inflamação periapical crônica
Tem evolução lenta (meses/anos), geralmente
assintomático, não provoca perfuração das corticais
ósseas ou da mucosa suprajacente, nem formação de
fístulas
GRANULOMA PERIAPICAL
42. Inflamação periapical crônica
Seu aspecto radiográfico mais característico é de
área radiolúcida, bem circunscrita, arredondada,
tamanho pequeno ligado ao ápice de dente desvitalizado.
GRANULOMA PERIAPICAL
45. Inflamação periapical crônica
cavidade patológica forrada por epitélio e
preenchida por conteúdo líquido ou semi-sólido,
associada ao ápice de dente desvitalizado
CISTOPERIAPICAL
46. Inflamação periapical crônica
Embora seu desenvolvimento seja consequência
do estímulo inflamatório, não se sabe exatamente
porque nem todos os granulomas se transformam
em cistos
CISTO PERIAPICAL
47. ORIGEM (PROVÁVEL)
Inflamatória através de canais laterais
Restos epiteliais de Malassez
Cisto primordial de um dente extranumerário
Inflamação periapical crônica
CISTO PERIAPICAL
57. •Uma vez iniciado o
processo de
desenvolvimento, ele se
expande por osmose, isto
é, o conteúdo do interior
do cisto é hipertônico em
relação ao líquido tissular
circundante
Inflamação periapical crônica
CISTO PERIAPICAL
58. Um granuloma e um cisto radicular apical
(algumas vezes também um abscesso crônico) de
tamanhos iguais podem apresentar características
radiográficas muito semelhantes, tornando-se
difícil de serem separados radiograficamente um
do outro
Inflamação periapical crônica
62. Inflamação periapical crônica
PERIODONTITE APICAL CRÔNICA
Achados radiográficos:
Área radiolúcida circular ou oval
associada ao ápice radicular ou
lateralmente à raiz, bem
circunscrita
Perda da integridade da lâmina
dura
Pode assumir grande diâmetro, com
deslocamento radicular (cisto)
66. Inflamação periapical crônica
ABSCESSO PERIAPICAL CRÔNICO
Teste de sensibilidade pulpar:
Negativo
Percussão e Palpação:
Negativos
Achados radiográficos
Área radiolúcida associada ao
ápice radicular, limites mal
definidos
67. Inflamação periapical crônica
ABSCESSO PERIAPICAL CRÔNICO
Tratamento:
Eliminação do agente agressor –instrumentação /
irrigação / medicação intracanal
Obturação
Desaparecimento da fístula –7 a 30 dias
68. Inflamação periapical crônica
ABSCESSO FÊNIX
Agudização de uma lesão crônica
Sintomatologia e características clínicas de abscesso
periapical agudo
Características radiográficas de lesão crônica
Tratamento:
O mesmo do abscesso periapical agudo
70. Osteopatias de ocorrência apical
Osteíte condensante:
Na presença de inflamação no periápice, a ocorrência de
uma rarefação óssea é mais comum
O oposto também pode acontecer
a formação de uma esclerose óssea como resultado da
reação aos mesmos mecanismos que produzem
rarefação
71. Osteopatias de ocorrência apical
Osteíte condensante:
A rarefação e a esclerose frequentemente ocorrem juntas e
são consideradas reações diferentes do mesmo estímulo
Não se sabe porque a esclerose ocorre em um lugar e a
rarefação em outro
Ela é produzida pela deposição de novo osso em torno das
trabéculas já existentes
74. OSTEOMIELITE
Se uma infecção periapical e inflamação se extender através
dos espaços medulares dos ossos maxilares, o resultado é a
osteomielite
Notas do Editor
Na aula anterior, falamos sobre a polpa, vimos características da polpa e sua constituição, falamos sobre processo inflamatório e também vimos que o tecido pulpar apresenta pouca capacidade de reparo, em virtude de estar circundado por um tecido duro (dentina) e apresenta, ainda, um suprimento sangüíneo restrito.
Não há possibilidade de formar irrigação colateral rápida no polpa.
No capítulo anterior, ou seja nas pulpopatias, vimos que o tecido pulpar apresenta pouca capacidade de reparo, em virtude de estar circundado por um tecido duro (dentina) e apresenta, ainda, um suprimento sangüíneo restrito. Não há possibilidade de formar irrigação colateral rápida no polpa.
Os osteoblastos são importantes para aposição de matriz orgânica na superfície do tecido ósseo para que haja o crescimento ósseo
Os osteoclastos, por sua vez, estão envolvidos na reabsorção óssea, processo complexo importante para a remodelação do tecido ósseo
Sempre que temos um processo inflamatório agudo, esse processo procura promover a cura. Quando prescrevemos anti-inflamatório, corremos o risco de transformar aquele processo agudo em um processo crônico