O documento descreve três importantes civilizações da América: os Incas, que dominaram o sul da América do Sul entre os anos de 3.000 a.C. e 1.500 d.C.; os Astecas, que habitaram o México de 1.168 d.C. a 1.520 d.C.; e os Maias, que se desenvolveram na América Central. Resume características como a agricultura dos Incas usando terraços, a religião politeísta dos Astecas com sacrifícios humanos e a escrita dos Maias representada por desen
O documento descreve a conquista e colonização da América por diferentes potências europeias. Detalha a colonização espanhola da América do Sul e Central, com foco no México e Peru, e a exploração de recursos como ouro e prata. Também aborda a colonização inglesa da América do Norte, dividida entre colônias de exploração no sul e povoamento no norte. Por fim, resume brevemente a presença francesa, holandesa e portuguesa no Novo Mundo.
O documento descreve a história recente de Cuba, México e Chile na América Latina, cobrindo eventos como a Revolução Cubana contra Fulgêncio Batista, a Revolução Mexicana contra Porfírio Díaz, e o golpe militar de 1973 no Chile contra Salvador Allende que levou à ditadura de Augusto Pinochet. O documento também discute os processos de democratização desses países.
O documento descreve a civilização asteca que se estabeleceu no centro-sul do México. Os astecas construíram a capital Tenochtitlán às margens do lago Texcoco e desenvolveram uma sociedade altamente organizada com agricultura, comércio e religião baseada em sacrifícios humanos. No século XVI, a civilização asteca foi quase totalmente destruída durante a conquista espanhola liderada por Hernán Cortés.
O documento descreve a formação dos estados nacionais na Europa no século XIV, o surgimento do absolutismo monárquico e as principais características do mercantilismo. Também aborda a expansão marítima portuguesa e espanhola nos séculos XV e XVI, incluindo as viagens de Cabral e Colombo e os tratados que dividiram as zonas de influência entre as potências europeias.
Povos Pré-colombianos - Incas maias e astecasdayvid
O documento descreve três importantes civilizações pré-colombianas da América do Sul: os astecas, os maias e os incas. Os astecas habitaram o México central, os maias a região da América Central, e os incas ocuparam a região andina da América do Sul. Todas essas civilizações desenvolveram sociedades complexas com avanços nas áreas de agricultura, arquitetura, matemática e astronomia.
O documento descreve aspectos das civilizações Maias, Astecas e Incas, como suas cidades, organização social e política, religião, economia e modo de produção. Destaca que os Incas construíram um grande império na América do Sul, com 40 mil km de estradas ligando suas cidades, e eram especialmente conhecidos pela cidade de Machu Picchu.
O documento descreve a colonização da América pelos espanhóis após a viagem de Colombo em 1492, incluindo as conquistas espanholas no século XVI e as culturas pré-colombianas dos maias, astecas e incas.
O documento descreve três importantes civilizações da América: os Incas, que dominaram o sul da América do Sul entre os anos de 3.000 a.C. e 1.500 d.C.; os Astecas, que habitaram o México de 1.168 d.C. a 1.520 d.C.; e os Maias, que se desenvolveram na América Central. Resume características como a agricultura dos Incas usando terraços, a religião politeísta dos Astecas com sacrifícios humanos e a escrita dos Maias representada por desen
O documento descreve a conquista e colonização da América por diferentes potências europeias. Detalha a colonização espanhola da América do Sul e Central, com foco no México e Peru, e a exploração de recursos como ouro e prata. Também aborda a colonização inglesa da América do Norte, dividida entre colônias de exploração no sul e povoamento no norte. Por fim, resume brevemente a presença francesa, holandesa e portuguesa no Novo Mundo.
O documento descreve a história recente de Cuba, México e Chile na América Latina, cobrindo eventos como a Revolução Cubana contra Fulgêncio Batista, a Revolução Mexicana contra Porfírio Díaz, e o golpe militar de 1973 no Chile contra Salvador Allende que levou à ditadura de Augusto Pinochet. O documento também discute os processos de democratização desses países.
O documento descreve a civilização asteca que se estabeleceu no centro-sul do México. Os astecas construíram a capital Tenochtitlán às margens do lago Texcoco e desenvolveram uma sociedade altamente organizada com agricultura, comércio e religião baseada em sacrifícios humanos. No século XVI, a civilização asteca foi quase totalmente destruída durante a conquista espanhola liderada por Hernán Cortés.
O documento descreve a formação dos estados nacionais na Europa no século XIV, o surgimento do absolutismo monárquico e as principais características do mercantilismo. Também aborda a expansão marítima portuguesa e espanhola nos séculos XV e XVI, incluindo as viagens de Cabral e Colombo e os tratados que dividiram as zonas de influência entre as potências europeias.
Povos Pré-colombianos - Incas maias e astecasdayvid
O documento descreve três importantes civilizações pré-colombianas da América do Sul: os astecas, os maias e os incas. Os astecas habitaram o México central, os maias a região da América Central, e os incas ocuparam a região andina da América do Sul. Todas essas civilizações desenvolveram sociedades complexas com avanços nas áreas de agricultura, arquitetura, matemática e astronomia.
O documento descreve aspectos das civilizações Maias, Astecas e Incas, como suas cidades, organização social e política, religião, economia e modo de produção. Destaca que os Incas construíram um grande império na América do Sul, com 40 mil km de estradas ligando suas cidades, e eram especialmente conhecidos pela cidade de Machu Picchu.
O documento descreve a colonização da América pelos espanhóis após a viagem de Colombo em 1492, incluindo as conquistas espanholas no século XVI e as culturas pré-colombianas dos maias, astecas e incas.
O documento descreve as civilizações pré-colombianas da Mesoamérica e dos Andes Centrais, com foco nos astecas, maias e incas. Detalha a origem, estrutura política, economia, sociedade e cultura destas civilizações, incluindo seus sistemas agrícolas complexos, arquitetura avançada e calendários desenvolvidos.
A conquista espanhola da América resultou na destruição de grandes impérios indígenas como o dos Astecas e Incas e na redução da população nativa de 80 milhões para 10 milhões em apenas 30 anos, principalmente devido a doenças e trabalho forçado. Os espanhóis estabeleceram colônias divididas em vice-reinados e capitanias com uma sociedade hierárquica dominada por espanhóis europeus no topo e indígenas como principal mão de obra nas minas e plantations.
O documento descreve a rota mais aceita pelos cientistas para a chegada dos primeiros povoadores da América através do Estreito de Bering vindos da Ásia há cerca de 11.400 a 16.400 anos. Detalha as características físicas de Luzia, o fóssil humano mais antigo encontrado nas Américas, com traços negróides. Explica também a reconstrução facial feita com o crânio de Luzia e por que parte dos cientistas não aceitaram a datação atribuída
- A Espanha colonizou a maioria dos países latino-americanos explorando principalmente prata e ouro com mão-de-obra indígena. Portugal colonizou o Brasil a partir de 1500 explorando pau-brasil e depois cana-de-açúcar com escravos. A Inglaterra colonizou treze colônias na América do Norte onde se estabeleceram refugiados religiosos e políticos.
O documento discute os povos pré-colombianos das Américas. Apresenta as principais teorias sobre a origem dos povos americanos, e descreve as culturas dos maias, astecas, incas e povos indígenas do Brasil, destacando aspectos como organização social, economia, religião e declínio após a chegada dos europeus.
O documento descreve a divisão do Novo Mundo entre Portugal e Espanha pelo Papa Alexandre VI em 1493, a fundação da colonização portuguesa no Brasil a partir de 1530 sob o comando de Martim Afonso de Souza, e o estabelecimento do Governo Geral centralizado por Tomé de Souza em 1549.
O documento descreve as primeiras civilizações que surgiram na Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates, por volta de 5 mil anos atrás. Os agrupamentos humanos sedentarizaram e desenvolveram a agricultura e a domesticação de animais, formando sociedades complexas com estrutura política e religiosa. Destaca os povos sumérios, acádios, babilônicos e assírios que dominaram a região ao longo do tempo.
O documento descreve a Conjuração Mineira e a Conjuração Baiana, movimentos rebeldes no Brasil colonial contra os impostos portugueses. A Conjuração Mineira (1789) foi liderada pela elite mineira contra a cobrança de dívidas, enquanto a Conjuração Baiana (1798) começou como revolta da elite mas atraiu mais o povo contra a fome e por ideas iluministas e da independência dos EUA. Ambas as revoltas falharam e seus líderes foram presos.
As três principais civilizações pré-colombianas foram: 1) os Maias, notáveis por sua astronomia e arquitetura de pirâmides; 2) os Astecas, que criaram um grande império no México central; 3) os Incas, que desenvolveram sofisticadas técnicas agrícolas nos Andes. Todas foram conquistadas pelos espanhóis entre os séculos 15 e 16.
Antes do Islã, os árabes eram politeístas e viviam na península Arábica. Maomé fundou o Islã no século VI, unificando os árabes politicamente e religiosamente em torno de Alá. Após a morte de Maomé, o Califado expandiu o Islã rapidamente através do Oriente Médio, Norte da África e Península Ibérica.
O documento descreve o crescimento dos Estados Unidos no século XIX, incluindo a Doutrina Monroe de 1823 que estabeleceu a política de não intervenção europeia nas Américas, a expansão territorial sob o Destino Manifesto, e a Guerra Civil de 1861-1865 que preservou a união e aboliu a escravidão.
Quando Cristóvão Colombo chegou à América, havia três grandes civilizações nativas: os Maias, os Incas e os Astecas. Os Maias construíram importantes cidades como Palenque, Maiapán e Tikal na região que hoje é a Guatemala, Honduras e Belize. Já os Incas criaram um vasto império que se estendia do Peru ao Chile, com Machu Picchu como um de seus centros. Por fim, os Astecas fundaram a cidade florescente de Tenochtitlán no local onde hoje é a C
Os três grandes impérios da América - Maias, Astecas e Incas - eram altamente desenvolvidos com agricultura, hierarquia social e sistema político-religioso. Os espanhóis, liderados por Hernán Cortés e Francisco Pizarro, conquistaram esses impérios com violência, doenças e superioridade militar, estabelecendo o domínio colonial espanhol na região.
A Revolução Francesa marcou a queda do absolutismo e do feudalismo na França e difundiu ideais liberais e democráticos. Teve início em 1789 com a Tomada da Bastilha e levou à abolição dos privilégios da nobreza e do clero e à execução de Luís XVI. Nos anos seguintes, jacobinos e girondinos dividiram-se no poder até Robespierre estabelecer o Terror em 1793-94. Napoleão Bonaparte assumiu o controle em 1799 com o golpe do 18 de Brumário
O documento descreve o sistema econômico do mercantilismo na Europa entre 1500-1750, caracterizado pela intervenção estatal na economia visando acumular capitais e metais preciosos através do comércio e colonização, beneficiando estados absolutistas e burgueses e explorando indígenas e africanos.
O documento resume as principais características de três civilizações pré-colombianas: os Maias, Astecas e Incas. Estas civilizações desenvolveram economias agrícolas baseadas em cultivos como milho, batata e cacau e observavam o céu para criar calendários. Elas construíram grandes cidades e centros urbanos com templos, palácios e sistemas de irrigação.
O documento discute os encontros entre os povos europeus e as civilizações nativas das Américas após a chegada dos europeus. Detalha as diversas culturas e sociedades dos maias, astecas, incas e povos indígenas norte-americanos, assim como os preconceitos europeus encontrados. Também aborda a violência resultante da conquista, as doenças trazidas e a resistência dos povos indígenas.
1) Portugal foi o primeiro país a se destacar nas Grandes Navegações, explorando a costa oeste africana e chegando às Índias sob o comando de Vasco da Gama em 1498.
2) Em 1500, a esquadra de Pedro Álvares Cabral, indo às Índias, "descobriu" acidentalmente o Brasil, nomeado assim devido à abundância de pau-brasil.
3) Os Tratados de Tordesilhas de 1493 e 1494 dividiram as terras "descobertas" e "
Segundo Ano (1) - Civilização Pré-ColombianasPaulo Alexandre
O documento descreve as principais civilizações pré-colombianas das Américas, incluindo os astecas no México, os maias na América Central, os incas na América do Sul, a civilização de Nazca no Peru e os mochicas no norte do Peru. Detalha suas origens, estruturas sociais e políticas, culturas, religiões e o impacto da chegada dos europeus.
O documento discute as origens míticas versus históricas da fundação de Roma. A lenda atribui a fundação aos irmãos Rômulo e Remo, no entanto evidências arqueológicas apontam que Roma teria surgido da união dos povos latinos e sabinos para se defenderem dos etruscos.
Hipótese da Polinésia
Primeiros povoadores seriam originários das ilhas da Polinésia, vindo em pequenos barcos, teriam chegado a diferentes pontos do território e depois se espalhado pelo continente.
Slides astecas HISTÓRIA para 6º, 7º, 8 º ano .pdfFabianaMatos45
O documento resume as principais teorias sobre a ocupação da América e as civilizações pré-colombianas da América do Sul, como os Maias, Incas e Astecas. Detalha suas estruturas sociais, econômicas, políticas e religiosas, além de aspectos culturais como arquitetura, artefatos e calendários. Inclui informações sobre sítios arqueológicos importantes no Brasil como São Raimundo Nonato no Piauí e Lagoa Santa em Minas Gerais.
O documento descreve as civilizações pré-colombianas da Mesoamérica e dos Andes Centrais, com foco nos astecas, maias e incas. Detalha a origem, estrutura política, economia, sociedade e cultura destas civilizações, incluindo seus sistemas agrícolas complexos, arquitetura avançada e calendários desenvolvidos.
A conquista espanhola da América resultou na destruição de grandes impérios indígenas como o dos Astecas e Incas e na redução da população nativa de 80 milhões para 10 milhões em apenas 30 anos, principalmente devido a doenças e trabalho forçado. Os espanhóis estabeleceram colônias divididas em vice-reinados e capitanias com uma sociedade hierárquica dominada por espanhóis europeus no topo e indígenas como principal mão de obra nas minas e plantations.
O documento descreve a rota mais aceita pelos cientistas para a chegada dos primeiros povoadores da América através do Estreito de Bering vindos da Ásia há cerca de 11.400 a 16.400 anos. Detalha as características físicas de Luzia, o fóssil humano mais antigo encontrado nas Américas, com traços negróides. Explica também a reconstrução facial feita com o crânio de Luzia e por que parte dos cientistas não aceitaram a datação atribuída
- A Espanha colonizou a maioria dos países latino-americanos explorando principalmente prata e ouro com mão-de-obra indígena. Portugal colonizou o Brasil a partir de 1500 explorando pau-brasil e depois cana-de-açúcar com escravos. A Inglaterra colonizou treze colônias na América do Norte onde se estabeleceram refugiados religiosos e políticos.
O documento discute os povos pré-colombianos das Américas. Apresenta as principais teorias sobre a origem dos povos americanos, e descreve as culturas dos maias, astecas, incas e povos indígenas do Brasil, destacando aspectos como organização social, economia, religião e declínio após a chegada dos europeus.
O documento descreve a divisão do Novo Mundo entre Portugal e Espanha pelo Papa Alexandre VI em 1493, a fundação da colonização portuguesa no Brasil a partir de 1530 sob o comando de Martim Afonso de Souza, e o estabelecimento do Governo Geral centralizado por Tomé de Souza em 1549.
O documento descreve as primeiras civilizações que surgiram na Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates, por volta de 5 mil anos atrás. Os agrupamentos humanos sedentarizaram e desenvolveram a agricultura e a domesticação de animais, formando sociedades complexas com estrutura política e religiosa. Destaca os povos sumérios, acádios, babilônicos e assírios que dominaram a região ao longo do tempo.
O documento descreve a Conjuração Mineira e a Conjuração Baiana, movimentos rebeldes no Brasil colonial contra os impostos portugueses. A Conjuração Mineira (1789) foi liderada pela elite mineira contra a cobrança de dívidas, enquanto a Conjuração Baiana (1798) começou como revolta da elite mas atraiu mais o povo contra a fome e por ideas iluministas e da independência dos EUA. Ambas as revoltas falharam e seus líderes foram presos.
As três principais civilizações pré-colombianas foram: 1) os Maias, notáveis por sua astronomia e arquitetura de pirâmides; 2) os Astecas, que criaram um grande império no México central; 3) os Incas, que desenvolveram sofisticadas técnicas agrícolas nos Andes. Todas foram conquistadas pelos espanhóis entre os séculos 15 e 16.
Antes do Islã, os árabes eram politeístas e viviam na península Arábica. Maomé fundou o Islã no século VI, unificando os árabes politicamente e religiosamente em torno de Alá. Após a morte de Maomé, o Califado expandiu o Islã rapidamente através do Oriente Médio, Norte da África e Península Ibérica.
O documento descreve o crescimento dos Estados Unidos no século XIX, incluindo a Doutrina Monroe de 1823 que estabeleceu a política de não intervenção europeia nas Américas, a expansão territorial sob o Destino Manifesto, e a Guerra Civil de 1861-1865 que preservou a união e aboliu a escravidão.
Quando Cristóvão Colombo chegou à América, havia três grandes civilizações nativas: os Maias, os Incas e os Astecas. Os Maias construíram importantes cidades como Palenque, Maiapán e Tikal na região que hoje é a Guatemala, Honduras e Belize. Já os Incas criaram um vasto império que se estendia do Peru ao Chile, com Machu Picchu como um de seus centros. Por fim, os Astecas fundaram a cidade florescente de Tenochtitlán no local onde hoje é a C
Os três grandes impérios da América - Maias, Astecas e Incas - eram altamente desenvolvidos com agricultura, hierarquia social e sistema político-religioso. Os espanhóis, liderados por Hernán Cortés e Francisco Pizarro, conquistaram esses impérios com violência, doenças e superioridade militar, estabelecendo o domínio colonial espanhol na região.
A Revolução Francesa marcou a queda do absolutismo e do feudalismo na França e difundiu ideais liberais e democráticos. Teve início em 1789 com a Tomada da Bastilha e levou à abolição dos privilégios da nobreza e do clero e à execução de Luís XVI. Nos anos seguintes, jacobinos e girondinos dividiram-se no poder até Robespierre estabelecer o Terror em 1793-94. Napoleão Bonaparte assumiu o controle em 1799 com o golpe do 18 de Brumário
O documento descreve o sistema econômico do mercantilismo na Europa entre 1500-1750, caracterizado pela intervenção estatal na economia visando acumular capitais e metais preciosos através do comércio e colonização, beneficiando estados absolutistas e burgueses e explorando indígenas e africanos.
O documento resume as principais características de três civilizações pré-colombianas: os Maias, Astecas e Incas. Estas civilizações desenvolveram economias agrícolas baseadas em cultivos como milho, batata e cacau e observavam o céu para criar calendários. Elas construíram grandes cidades e centros urbanos com templos, palácios e sistemas de irrigação.
O documento discute os encontros entre os povos europeus e as civilizações nativas das Américas após a chegada dos europeus. Detalha as diversas culturas e sociedades dos maias, astecas, incas e povos indígenas norte-americanos, assim como os preconceitos europeus encontrados. Também aborda a violência resultante da conquista, as doenças trazidas e a resistência dos povos indígenas.
1) Portugal foi o primeiro país a se destacar nas Grandes Navegações, explorando a costa oeste africana e chegando às Índias sob o comando de Vasco da Gama em 1498.
2) Em 1500, a esquadra de Pedro Álvares Cabral, indo às Índias, "descobriu" acidentalmente o Brasil, nomeado assim devido à abundância de pau-brasil.
3) Os Tratados de Tordesilhas de 1493 e 1494 dividiram as terras "descobertas" e "
Segundo Ano (1) - Civilização Pré-ColombianasPaulo Alexandre
O documento descreve as principais civilizações pré-colombianas das Américas, incluindo os astecas no México, os maias na América Central, os incas na América do Sul, a civilização de Nazca no Peru e os mochicas no norte do Peru. Detalha suas origens, estruturas sociais e políticas, culturas, religiões e o impacto da chegada dos europeus.
O documento discute as origens míticas versus históricas da fundação de Roma. A lenda atribui a fundação aos irmãos Rômulo e Remo, no entanto evidências arqueológicas apontam que Roma teria surgido da união dos povos latinos e sabinos para se defenderem dos etruscos.
Hipótese da Polinésia
Primeiros povoadores seriam originários das ilhas da Polinésia, vindo em pequenos barcos, teriam chegado a diferentes pontos do território e depois se espalhado pelo continente.
Slides astecas HISTÓRIA para 6º, 7º, 8 º ano .pdfFabianaMatos45
O documento resume as principais teorias sobre a ocupação da América e as civilizações pré-colombianas da América do Sul, como os Maias, Incas e Astecas. Detalha suas estruturas sociais, econômicas, políticas e religiosas, além de aspectos culturais como arquitetura, artefatos e calendários. Inclui informações sobre sítios arqueológicos importantes no Brasil como São Raimundo Nonato no Piauí e Lagoa Santa em Minas Gerais.
As três civilizações pré-colombianas mais desenvolvidas foram os astecas, incas e maias. Os astecas dominaram o México central, os incas ocuparam os Andes, e os maias floresceram na América Central. Todas desenvolveram agricultura, comércio, arquitetura avançada e religiões complexas antes da chegada dos europeus às Américas.
As três civilizações pré-colombianas mais desenvolvidas foram os astecas, incas e maias. Os astecas dominaram o México central, os incas ocuparam os Andes, e os maias floresceram na América Central. Todas desenvolveram agricultura, comércio, arquitetura avançada e religiões complexas antes da chegada dos europeus às Américas.
O documento descreve as principais características das civilizações Maia, Inca e Asteca pré-colombianas. Os Maias habitavam a península de Iucatã e desenvolveram uma sociedade agrícola com estrutura política descentralizada. Os Incas criaram um grande império na América do Sul baseado na agricultura coletiva e na hierarquia social. Já os Astecas fundaram o império no Vale do México com economia agrícola e sacrifícios humanos como parte importante de sua religião.
O povo Inca originou-se na região entre o Lago Titicaca e Cuzco no Peru entre 1200-1533 d.C., formado por diversos povos ao longo dos séculos. Tinham uma sociedade hierarquizada dividida em nobres, trabalhadores e escravos. Seu vasto império chegou a 15 milhões de pessoas, mas entrou em declínio devido às disputas internas de sucessão até ser conquistado pelos espanhóis liderados por Francisco Pizarro em 1528.
O documento descreve as principais civilizações pré-colombianas das Américas, incluindo os Maias, Astecas e Incas. Detalha suas origens, estruturas sociais complexas baseadas na agricultura, sistemas políticos hierárquicos e avançados conhecimentos em matemática e astronomia. Também resume a conquista espanhola, com Cristóvão Colombo chegando ao continente americano em busca de uma rota para a Índia.
Os Astecas foram um poderoso império pré-colombiano no Vale do México. Eles controlavam cerca de 500 cidades e obedeciam ao imperador Montezuma II no século XVI. Embora tivessem uma sociedade complexa com agricultura avançada, os Astecas foram conquistados pelos espanhóis liderados por Hernán Cortés devido à superioridade militar dos invasores.
O documento descreve as principais civilizações pré-colombianas que existiam nas Américas quando Colombo chegou em 1492: os Maias, Incas e Astecas. Detalha sua organização social, econômica, cultural e religiosa, bem como importantes aspectos arquitetônicos e culturais como a Pirâmide Maia e Machu Picchu. O filme 1492 - A Conquista do Paraíso retrata a famosa viagem de Colombo em busca de uma rota para a Índia e seu primeiro contato com os po
O documento resume as civilizações pré-colombianas da América: os Astecas no México central construíram a cidade de Tenochtitlan; os Maias desenvolveram uma sofisticada escrita e calendário na América Central; os Incas criaram um grande império agrícola nos Andes.
O documento descreve a sociedade, economia e cultura dos astecas e incas pré-colombianos. Resume que os astecas criaram um grande império no Vale do México com Tenochtitlán como capital e uma sociedade hierárquica. Os incas estabeleceram seu império na costa oeste da América do Sul com Cuzco como capital. Ambas as civilizações tinham agricultura como base econômica e desenvolveram calendários, arquitetura e sistemas de escrita.
A civilização Inca floresceu nos Andes entre 1200-1533 d.C., criando um império que se estendia de Equador a Chile. Sua sociedade altamente organizada incluía avançados sistemas agrícolas, arquitetura monumental e religiões complexas. No entanto, conflitos internos e a chegada dos conquistadores espanhóis levaram ao colapso do Império Inca em 1533.
Este documento descreve as civilizações pré-colombianas da América, incluindo os Maias, Astecas e Incas. Detalha suas estruturas políticas, economias baseadas na agricultura, sistemas de crenças e como foram conquistadas pelos europeus, apesar de terem milhões de habitantes.
O documento descreve aspectos da civilização asteca no México pré-colombiano, incluindo sua organização política e social hierárquica, religião baseada em sacrifícios humanos, avanços nas artes, ciências, agricultura e arquitetura. Detalha também brevemente a civilização Maia, com seu apogeu entre os séculos IV-IX d.C, quando eram organizados em cidades-estados independentes na região da Guatemala, Honduras e sul do México.
Quando Colombo chegou à América, encontrou diversas civilizações pré-colombianas desenvolvidas, como os Maias, Astecas e Incas. Os Maias habitaram a América Central e desenvolveram sofisticados sistemas de escrita, calendário e construções monumentais. Os Astecas criaram um grande império no México central com avançada agricultura e religião baseada em sacrifícios humanos. Já os Incas dominaram os Andes sul-americanos com imponentes cidades-fortalezas como Mach
O documento fornece informações sobre os Astecas, um povo indígena da América pré-colombiana. Resume que os Astecas formaram um grande império no México através da guerra e alianças políticas, com uma sociedade hierarquizada e uma economia baseada na agricultura. Também destaca que os espanhóis conquistaram o Império Asteca em 1521 liderados por Hernán Cortés.
A civilização Maia foi a mais antiga das civilizações pré-colombianas e floresceu entre os séculos IV a.C. e IX d.C. na América Central. Os Maias desenvolveram uma sofisticada escrita hieroglífica, calendário e conhecimentos astronômicos. Os Incas construíram um vasto império na América do Sul entre os séculos XII e XV, com uma organização social hierárquica e economia baseada na agricultura em terras cultivadas em degraus. Já os Astecas estab
2º ano 2014 história rafa - conquista da américa, povos pré-colombianos e c...Rafael Noronha
Os principais povos pré-colombianos da América incluíam os maias, astecas e incas. Quando os europeus chegaram sob a liderança de Cristóvão Colombo e conquistadores como Hernán Cortés e Francisco Pizarro, eles encontraram civilizações sofisticadas, mas também trouxeram doenças e violência que resultaram no genocídio de milhões de nativos americanos e na queda dos impérios asteca e inca. A colonização espanhola estabeleceu um sistema de exploração dos po
O documento descreve a população das Américas desde os primeiros habitantes até a chegada dos conquistadores europeus. Aborda os povos indígenas que viviam nas Américas, como Astecas, Maias e Incas, assim como a violência da colonização européia que resultou no genocídio de muitos nativos e na escravização de africanos.
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1. D. João VI transferiu a corte portuguesa para o Brasil em 1808 devido à invasão napoleônica. 2. Sua permanência no Brasil elevou o país à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves em 1815. 3. Apesar da pressão para retornar a Portugal em 1821, D. João VI estabeleceu as bases para o desenvolvimento político, econômico e cultural do Brasil durante esse período.
1. D. Pedro resiste à pressão de Portugal para manter o Brasil como colônia e jura a constituição portuguesa em 1821, mas as intenções eram rebaixar o Brasil.
2. A independência é declarada em 7 de setembro de 1822 após ordens das Cortes de Lisboa para D. Pedro se submeter, precipitando a ruptura.
3. A maior resistência veio da Bahia, onde os portugueses só foram derrotados em 1823, mas houve também focos de resistência no Pará, Maranhão e Urugu
O documento descreve as transformações socioeconômicas da Europa entre os séculos XI-XIII, que possibilitaram o crescimento das cidades e do comércio. O aumento populacional e melhorias na agricultura geraram um excedente que migrou para as cidades em expansão, onde surgiram guildas de artesãos e atividades bancárias. As Cruzadas também direcionaram a violência para fora da Europa e impulsionaram a expansão do comércio.
Com a queda do Império Romano, a Igreja Católica preservou a cultura clássica enquanto convertia os bárbaros. Mosteiros copiavam textos antigos e abrigavam bibliotecas, enquanto a Regra de São Bento tornou-se a mais importante na Europa Ocidental. A Igreja também ganhou poder político ao servir de conselheira das cortes medievais.
O documento descreve o sistema feudal na Idade Média, incluindo a fragmentação do Império Carolíngio, a descentralização do poder e a emergência de senhores feudais poderosos. Discutem-se as relações hierárquicas entre suseranos, vassalos e servos, assim como seus direitos e deveres recíprocos no sistema. Também são explicados aspectos como a organização dos feudos, a divisão da sociedade em ordens e os impostos e taxas pagos pelos camponeses aos senhores.
1. O documento descreve a formação dos estados nacionais na Europa, como a França, Inglaterra, Espanha e Portugal se tornaram nações unificadas durante a Idade Média, ao passo que a Itália e Alemanha permaneceram fragmentadas.
2. Detalha os processos de criação de um estado nacional centralizado em Portugal, França e Espanha através do monopólio da força pelo rei, moeda única, burocracia real e aliança com a burguesia.
3. Apresenta o conceito de absolut
Aula sobre as reformas protestantes e católica do século XVI. Prioritariamente, para os alunos e alunas do 1º Ano do colégio Militar de Brasília. Se você quiser utilizar, sem problema, só cite a fonte.
O documento descreve o Renascimento na Itália, seu berço, caracterizando-o pelo classicismo, humanismo e desprezo pela cultura medieval, com ênfase no antropocentrismo e individualismo. Também apresenta os principais artistas e cientistas do período, como Da Vinci, Copérnico e Galileu, e como a invenção da imprensa contribuiu para a difusão das ideias renascentistas.
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
2. VAMOS RECORDAR! Pelo Tratado de Tordesilhas, Portugal
e Espanha dividiram o mundo entre si. Por esse arranjo,
boa parte do continente americano seria espanhol.
3. Ao chegarem ao novo continente, os europeus
encontraram muitos povos, alguns organizados em tribos,
nações e até impérios, como o inca e o asteca.
4. • É impossível saber ao certo,
mas as projeções apontam que
havia entre 50 e 112,5 milhões de
pessoas na América. No Império
Asteca seriam cerca de 25 milhões,
no Inca, 12 milhões.
• O fato é que as doenças trazidas
pelos europeus (sarampo, varíola,
tuberculose, gripe etc.), dizimaram
boa parte da população e devemos
somar as guerras, massacres,
migrações forçadas e exploração.
5. Exemplos da arte de três culturas/civilizações pré-
colombianas anteriores a chegada dos europeus:
Tarascan (conquistados pelos espanhóis em 1530),
Mochica (100-700 d.C.) e Olmeca (25000-400 a.C.).
6. • Quando os espanhóis chegaram
ao novo continente encontram três
grandes civilizações, duas no seu
auge, os astecas e os incas, e uma
em desagregação, a maia.
• Astecas e Incas tinham
impérios com grande extensão
territorial e dominavam sobre
outros povos que lhes pagavam
tributos. No caso dos astecas, os
espanhóis perceberam as tensões
entre os povos locais e os astecas
que tinham vindo do norte e se
aproveitaram delas.
7. • Uma das civilizações mais
antigas das Américas, seus
ancestrais viveram na
Guatemala desde pelo menos
2500 a.C.
• O núcleo da civilização maia
era a Península do Yucatán em
uma área que corresponde a
parte dos atuais México,
Guatemala, El Salvador,
Honduras e Belize.
• Os maias nunca formaram um
império centralizado, se
organizavam em cidades-estado
independentes, como os gregos
antigos.
Mapa das principais cidades
maias, Uxmal e Chichén-Itzá
foram anexadas pelos maias e
reconstruídas.
8. Templo de Kukulcán (El Castillo) domina o centro do
sítio arqueológico de Chichén-Itzá.
9. A Civilização
Maia foi uma
das mais
duradouras da
América e foi
contemporânea
do Egito, da
Antiga Grécia e
de Roma.
10. • As primeiras cidades datam de 750 a.C. e a sua
civilização passou por vários estágios. Os maias
tinham escrita, que está parcialmente decifrada, e um
calendário solar cujo marco inicial é o ano 3.114 a.C..
• Com algumas variações, as cidades maias eram
comandadas por um chefe que reforçava seu poder
através de complexos rituais religiosos. As cidades
maias eram grandes centros cerimonias e lá residiam
governantes, sacerdotes, funcionários e comerciantes
importantes em palácios e templos suntuosos.
• Artesãos e camponeses residiam em aldeias
espalhadas pelas selvas do Yucatán e se dirigiam aos
grandes centros para participar dos rituais.
• A base da alimentação maia era o milho, mas
cultivavam amplamente feijão, abóbora, algodão,
cacau e abacate.
11. Escultura de um templo em Copán e o rosto do rei
K'inich Kan B'alam II (635-702) da cidade de Palenque.
12. • A civilização maia passou por uma grande crise no
século IX, que colocou fim ao chamado período
clássico → houve tragédias naturais (epidemias, secas
prolongadas, inundações, terremotos, furacões) e
produzidas pela ação humana (invasões, golpes,
revoltas, esgotamento do solo etc.).
• A civilização maia sobreviveu sem o mesmo
brilhantismo, alguns centros foram abandonados, algo
que tinha acontecido antes. Os astecas e outros
povos conquistaram alguns territórios maias.
• Os primeiros contatos com os espanhóis se deram
em 1511, diferentemente dos astecas e incas, os mais
não tomaram os espanhóis por divindades, eles
sabiam que era uma invasão → os poucos centros
urbanos restantes foram tomados, mas algumas
aldeias mais remotas mantiveram viva a cultura maia.
13. O milho cultivado
na Península do
Yucatan tinha
diversos formatos e
cores e era a base
da alimentação dos
maias e outros
povos da região.
14. • Os astecas eram oriundos do atual território dos
Estados Unidos, um local mítico chamado de Aztlán,
daí, o nome do povo que irá construir um império que
tinha como centro a cidade de Tenochititlán, no lago
Texcoco, atual México. Os astecas fundaram a cidade
em 1325.
• Por meio de guerras e alianças, os astecas fundaram
seu império com vários povos com diversos graus de
subordinação e pagando tributos (penas raras, pedras
preciosas, tecidos de algodão, madeira cacau etc.)
que poderiam ser tributos agrícolas, ou mesmo
pessoas que deveriam ser sacrificadas aos deuses.
Os astecas faziam expedições punitivas caso
houvesse suspeita de infidelidade ou revolta. O povo
Cuctlaxtlan chegou a aprisionar em uma casa os
coletores de impostos astecas e atear fogo neles.
16. • O fato é que os astecas eram vistos pelos povos que
já ocupavam a região como invasores e isso será
muito importante nas estratégias de conquista dos
espanhóis. Os astecas cultuavam várias divindades,
mas a maior delas era Huitzilopochtli, deus da guerra,
da tempestade e do Sol, era a esta divindade que se
faziam os maiores sacrifícios humanos e os povos
subordinados deveriam cultuá-lo, também.
• A sociedade asteca era estratificada e o imperador,
visto como semidivino, ocupava seu topo. Sua riqueza
adivinha da complexa rede de cobrança de impostos.
Abaixo dele, a nobreza, que deveria levar uma vida
regrada e sem ostentação, compunha o corpo
administrativo, militar e sacerdotal. Suas despesas
eram mantidas pelo estado e seus filhos recebiam
educação especial.
17. Sacrifício humano e guerreiros astecas no Códice Florentino
(séc. XVI) estudo etnográfico feito pelo frade franciscano
espanhol Bernardino de Sahagún.
18. • Os sacerdotes astecas recebiam tributos e ajudavam
a gerenciar os armazéns. Em tempos de escassez, era
dever do estado distribuir alimentos e minorar o
sofrimento do povo.
• Abaixo dos nobres, estavam os comerciantes
(pochtecas), a profissão era passada de pai para filho e
eles também eram socialmente proibidos de ostentar
suas riquezas, pois, assim como no caso da nobreza,
isso poderia resultar em punição. A seguir, estavam os
artesãos. Se organizavam em corporações com
costumes próprios. Trabalhavam em suas casas, ou
nos palácios e templos.
• Na base, os camponeses, que produziam todos os
alimentos (milho, feijão, pimenta, cacau, tomate etc.),
pagavam pesados tributos, prestavam serviço militar e
ainda eram obrigados a trabalhar nas obras públicas.
19. “Esta grande cidade de
Temixtitán (sic) foi fundada
nesta lagoa salgada [...] Ela
tem quatro entradas, todas
de calçadas feitas a mão.
São ruas muito largas e
muito retas”, escreveu
Hernán Cortez ao imperador
em 1520. A capital dos
Astecas era chamada de
Veneza do Novo Mundo.
Ao lado, um desenho de
1524 de Tenochtitlan,
provavelmente baseado em
uma descrição feita por
Cortez.
21. Mural “A Grande Cidade de Tenochtitlan” de Diego Rivera
(1945). Está na Palácio Nacional, Cidade do México
22. • O Império Inca foi o maior dos impérios da América. A
civilização Inca surgiu nas terras altas do Peru no início
do século XIII, sua capital era Cuzco. Os espanhóis
começaram a conquista do Império Inca em 1532 e seu
último centro de resistência, Vilcabamba, foi
conquistado em 1572.
• Em chechua, o nome do Império Inca era
Tawantinsuyu, “Terra dos Quatro Cantos”, porque no seu
auge, se estendia da Argentina até a Colômbia e o era
dividido em quatro territórios (suyu), subdivididos em
províncias. No seu máximo de expansão, o império
chegou a ter mais de duzentos povos sob o domínio do
inca (senhor, soberano), o chefe supremo, que era visto
como um deus vivo (teocracia).
23. Os incas não tinham um
sistema de escrita, não
tinham inventado a roda, não
trabalhavam com o ferro.
Ainda assim, eles possuíam
um complexo meio de
comunicação e contagem, o
Quipo ou Quipu, que eram
feitos da união de cordões que
poderiam ser coloridos ou não,
conter ossos e/ou penas, onde
cada nó que se dava em cada
cordão significava uma
mensagem distinta, um
registro contábil diferente. A
maioria dos quipos
preservados traz registros
numéricos.
24. Dois mapas do
Império Inca
com as
fronteiras
políticas
atuais
demarcadas.
Um marcando
a sua
expansão,
outro, as suas
províncias.
25. • As origens do Império Inca é um obscura, mas algo é
certo, a infraestrutura deixada por impérios anteriores,
como sistemas hidráulicos e estradas. O Império Inca
chegou a ter 10-12 milhões de habitantes dos quais, no
máximo, 40 mil eram incas. Os incas usavam da
diplomacia para submeter outros povos antes de
recorrerem à força.
• A agricultura inca era muito desenvolvida e eles se
utilizavam de irrigação sistemática e da construção de
terraços. Nos degraus mais altos, plantavam vegetais
resistentes ao frio, como batata; nos do meio, milho,
abóbora e feijão; nos mais baixos, árvores frutíferas.
Havia colheita o ano inteiro. Criavam a llama, usado
como animal de carga, a alpaca e o guanaco, dos quais
obtinham lá e leite.
26. A “donzela do gelo”,
múmia altamente
preservada de uma
garota entre 12 e 15
anos morta em
sacrifício nas
montanhas da
Argentina. Ela foi
encontrada com
outras duas múmias
de crianças em 1999.
Antes de serem
sacrificados eram
mantidos por algumas
semanas em uma dieta
especial, eram
sedados com coca e
álcool e mortos com
um golpe na cabeça.
27. • A maioria da população inca era camponesa e vivia
da agricultura e/ou do pastoreio. Um conjunto de
famílias unidas por laços de sangue, ou aliança, formava
um ayllu, liderado por um kuraka. As terras da
comunidade eram divididas em três partes, uma para o
imperador, outra para os deuses (sacerdotes) e a de uso
da comunidade. Os camponeses também estavam
sujeitos à mita, trabalho gratuito e temporário ao
estado, que poderia ser feito na agricultura, na
construção ou reparo de obras públicas, nas minas etc.
• A sociedade inca era hierarquizada, no topo estava o
inca, o “filho do Sol”, abaixo a nobreza, de onde saiam
os chefes militares, sacerdotes e governantes, abaixo,
os profissionais especializados (construtores, tecelões,
projetistas, ourives etc.), na base, a maioria, os
camponeses.
28. Machu Pichu e Huayna Picchu são
duas joias da arquitetura clássica
inca. A primeira fica a 2.430
metros de altura, foi construída
por volta de 1450 e começou a ser
escavada em 1912. Já Huayna
Picchu (ao lado) fica 260 metros
acima e acredita-se que foi a
residência do supremo-sacerdotes
e das virgens consagradas.
29.
30. • 1492, chegada de Colombo →
foi estabelecida a primeira
colônia permanente na ilha de
Hispaniola → Só encontraram
traços de ouro e a população
nativa local foi dizimada
rapidamente.
• Império Asteca → Hernán
Cortez chegou ao atual
México, em 1519, com 508
soldados, cavalos, canhões e
armas → O processo de
conquista do império asteca
durou até 1521.
31. • Império Inca → Entre 1531 e
1532, Francisco Pizarro
conquista o Peru, coração
do império, ainda que a
derrota total do império inca
tenha se arrastasse ainda
por algumas décadas → Ao
lado, execução do rei
Atahualpa, de Theodor de
Bry (1528-1598).
• Em 1545, as minas de prata
de Potosí, no Alto Peru (atual
Bolívia) foram descobertas.
32. • Quais fatores podem explicar a conquista dos
impérios pré-colombianos (asteca e inca) pelos
espanhóis? Não há um único fator, mas vários:
a) Superioridade tecnológica dos conquistadores;
b) Doenças trazidas pelos conquistadores;
c) Aliança dos espanhóis com tribos subjugadas
por astecas e incas;
d) O choque cultural → cavalos, outras formas de
se fazer a guerra, o fato dos espanhóis serem
fisicamente diferentes (brancos, com barba)
etc.
34. O choque cultural desfavoreceu
os astecas e, mais tarde, os incas
de várias formas. Os astecas e
incas pensaram, no início, que os
espanhóis eram deuses. Os
astecas faziam guerra para
capturar os inimigos (e sacrificá-
los aos seus deuses), os
espanhóis para matar. Os
astecas não podiam contar com o
elemento surpresa, faziam rituais
muito visíveis antes do combate e
seus chefes usavam roupas
chamativas que denunciavam seu
status.
35. • Malinche, ou Malintzin, ou ainda Marina era
uma nativa da tribo Nahua que foi dada
como tributo, junto com mais 19 mulheres,
aos espanhóis. As mulheres foram
batizadas e distribuídas entre os homens
de Hernán Cortés.
• Quando suas capacidades como intérprete
de Malinche foram descobertos, o
comandante tomou-a para si e teve
inclusive um filho com ela, um dos
primeiros mestiços nascidos no México.
• Malinche foi fundamental na conquista dos
astecas e foi tratada como traidora pela
historiografia do México por muito tempo,
nas últimas décadas, sua imagem está
sendo revista.
36. Presságio, Códice
Durán Historia de las
Indias de la Nueva
España e Islas de Tierra
Firme. Século XVI.
• Cuidado! Uma ideia muito comum na internet e alguns
livros é a de que os astecas teriam previsto a chegada
de conquistadores e que seria vontade dos deuses a sua
derrota. Essa interpretação dos acontecimentos, no
entanto, é posterior aos acontecimentos e contaminada
por eles.
37. • Título medieval que significava “aquele que ia na
frente” e foi usado como um título militar por alguns
conquistadores espanhóis na América nos séculos
XV e XVI. Concedidos pelo monarca, os adelantados
tinham poderes de governador e juiz de uma região
que foram encarregados de conquistar, em troca de
financiamento e organização das explorações
iniciais, assentamentos e pacificação da área alvo
em nome da Coroa Espanhola. Essas áreas
geralmente ficavam fora da jurisdição de uma
audiência ou vice-rei, e os adelantados eram
autorizados a se comunicarem diretamente com o
Conselho das Índias. O primeiro adelantado das
Américas foi Bartolomeo, irmão de Cristóvão
Colombo, que governou Hispaniola durante a
ausência de seu irmão de 1494 a 1498.
39. • As minas de Potosí foram o principal
centro produtor de prata em toda a
América, durante o período colonial. As
jazidas foram descobertas 1545 e a
primeira mina foi registrada no mesmo
ano. Ao final do século XVIII contavam-
se cerca de 5 mil minas na região.
• A sua exploração em grande escala foi
possibilitada pela descoberta, em 1563,
de jazidas de mercúrio em
Huancavelica. O sistema de exploração
mineira era baseado no trabalho
indígena, por meio da mita.
• Apesar do controle fiscal da Metrópole,
estima-se que 1/3 da produção tenha
circulado via contrabando.
40. • O trabalho nas minas era feito por indígenas, chamados de
mitayos, porque deveriam pagar a mita. O trabalho nas
minas era insalubre e a exploração destruía a saúde dos
trabalhadores e ajudava a desestruturar as comunidades
nativas.
41. • Termo de origem quéchua que significa turno, foi um
sistema de trabalho compulsório, assalariado e
temporário existente na região conquistada pelo
Império Espanhol na América do Sul, tendo sido
aplicada na América Andina especialmente na região
mineradora de Potosí (Bolívia) a partir de 1573.
• Esta prática implicava na concentração de indígenas
em determinados locais e resultou na desestruturação
de algumas comunidades nativas. Os homens partiam
e não voltavam, como na época do Império Inca, pois
muitos trabalhavam nas minas até a morte e as
mulheres, velhos e crianças acabavam se deslocando,
também.
42. • Em 1546, descobriram-se minas de prata na região
conhecida como Cerro de La Bufa, na Nova Espanha
(México). Em 1548, a área em torno do Cerro de La Bufa
foi nomeada “As minas de Zacatecas” e a capital foi
oficialmente fundada em 23 de dezembro de 1588.
• A região de Zacatecas é rica em minerais até nossos dias
e atendeu aos interesses da metrópole, porque a prata
era abundante, mas, também, em ouro e mercúrio,
fundamental para a atividade mineradora. Hoje, o México
é o maior produtor mundial de prata.
• Outra região mineradora de prata e ouro importante do
México foi a região de Pachuca. As primeiras minas foram
descobertas em uma fazenda no ano de 1553. Até 1560,
ou seja, 8 anos após a descoberta, os população era de
2.200 habitantes, o que significou um aumento de quase
300% em relação a 1550.
43. • Foi estabelecido no final do século XVI, consistia no
trabalho forçado de todos os indígenas do sexo
masculino com idades entre 14 e 60 anos, de acordo
com as necessidades dos espanhóis. O salário era
variava por província ou tipo de trabalho. Legalmente,
era realizado por um período limitado de uma semana
e em rodízio, um em cada 25 homens era distribuído, e
o sistema estava a cargo de um juiz distribuidor
(funcionário real). Devido à exploração excessiva e ao
aumento da contratação de mão de obra livre, foi
legalmente abolida em 1632, embora na Cidade do
México tenha sido mantida em algumas obras
públicas.
44. • Era um sistema de trabalho espanhol que
recompensava os conquistadores com o trabalho de
grupos específicos de pessoas não cristãs
conquistadas. Os trabalhadores, em teoria, recebiam
benefícios dos conquistadores para os quais
trabalhavam, sendo a religião católica o principal
benefício. Foi estabelecida pela primeira vez na
Espanha após a conquista cristã dos territórios
mouros e foi aplicada em uma escala muito maior nas
Américas e nas Filipinas.
• A exploração dos nativos levou à denúncias desde o
próprio século XVI, houve reforma do sistema, mas ele
só foi abolido em todo o Império Espanhol no final
século XVIII.
45. • O frade dominicano Bartolomeu de Las
Casas (1474 ou 1484-1566) chamado
de defensor dos índios viajou várias
vezes para a América, teve uma
encomienda e denunciou os abusos
cometidos contra os nativos pelos
espanhóis, tentou influenciar os reis e
conseguiu a inimizade tanto dos
colonos, quanto das autoridades civis e
religiosas. Sua visão da conquista é
muito influente até hoje.
• Ao lado a capa da edição de 1552, do
livro "Brevíssima relação da destruição
das Índias Ocidentais".
46. “Aqueles que foram de Espanha para esses países (e
se têm na conta de cristãos) usaram de duas
maneiras gerais e principais para extirpar da face da
terra aquelas míseras nações. Uma foi a guerra
injusta, cruel, tirânica e sangrenta. Outra foi matar
todos aqueles que podiam ainda respirar ou suspirar
e pensar em recobrar a liberdade ou subtrair-se aos
tormentos que suportam, como fazem todos os
senhores naturais e os homens valorosos e fortes;
pois comumente na guerra não deixam viver senão
mulheres e crianças: e depois oprimem-nos com a
mais horrível e áspera servidão a que jamais tenham
submetido homens ou animais.”
(LAS CASAS, Frei Bartolomeu de. O paraíso
destruído. Brevíssima relação da destruição das
Índias [1552]. Porto Alegra: L&PM, 2001.)
47. • O termo se refere a grandes propriedades rurais, as
menores eram chamadas de estâncias ou ranchos, e
pertenciam quase exclusivamente a espanhóis e criollos
e, em casos raros, à mestiços. Na Argentina (e no Sul do
Brasil), o termo estância é usado para latifúndios que no
México seriam chamadas de haciendas.
• As haciendas eram um empreendimento barato, os
trabalhadores poderiam ser livres (peonagem), ou em
regime de trabalho compulsório (repartimiento,
encomienda, mita, escravidão).
• A produção poderia ser em regime de plantation
(latifúndio/monocultura/mão-de-obra-barata) e voltada para
o mercado externo (açúcar, tabaco, índigo, cacau etc.), ou
para o mercado interno (gado, cereais, legumes etc.), pois
a população nas colônias espanholas era grande.
49. • A Hacienda de San Antonio Del Muerto em Monterrey,
México, tem ruínas e uma capela restaurada aberta para o
turismo.
50. • Forma de trabalho assalariado livre, surgido na
segunda metade do século XVI, esses trabalhadores
eram chamados de ganhadores ou peões. A
consolidação da peonagem ocorreu por diversos
motivos: a expansão das fazendas; o boom da
mineração; o aumento da população mestiça não
sujeita a leis de proteção; e a diminuição da população
indígena.
• Durante o século XVII, foi adquirindo a modalidade de
servidão por dívida, onde o empregador adiantava uma
quantia em dinheiro aos trabalhadores e os obrigava a
comprar os produtos em seus armazéns (tienda raya),
cuidando para que a dívida nunca fosse paga, para que
quando os trabalhadores morressem eram herdadas
pelos filhos e netos.
51. • Eram oficinas que utilizavam o trabalho manual,
inclusive de indígenas. Existiam com permissão da
Metrópole, porque a população era grande e o
abastecimento com produtos vindos da Europa era
lento. Assim, desde cedo desenvolveu-se um vigoroso
comércio interno nas colônias.
• As principais obrajes produziam tecidos (cobertores,
ponchos, xales etc.) e ficavam próximas do mercado
consumidor, como Quito que vendia para o Vice-Reino
de Nova Granada e Tucúman, que ficava no norte do
Vice-Reino do Prata e abastecia Potosí.
• Havia também associações de artesãos, organizadas,
ou não, em corporações de ofício, algumas, as de
maior prestígio, porém, só admitiam brancos, ou
mestiços.
52. • Era um modelo que limitava o número de portos de
comércio entre a metrópole e as colônias e garantia
maior controle sobre as embarcações que saiam e
chegavam à Espanha e nas Américas tentando impedir
o contrabando.
• Os únicos portos comerciais encontravam-se em
Havana (Cuba) Veracruz (México), Porto Belo (Panamá)
e Cartagena (Colômbia). Todas as embarcações que
saíam dessas regiões colônias só podiam desembarcar
no porto de Cádiz e, caso necessário, Sevilha poderia
ser usada como um segundo porto.
53. • Foi fundada pela Coroa de Castela, em 1503 no porto
de Sevilha (e transferida para Cádiz em 1717) como
agência da coroa do Império Espanhol. Antes da
constituição do Conselho das Índias em 1524, tinha
amplos poderes relacionados ao ultramar,
especialmente em questões financeiras comerciais e
disputas judiciais daí decorrentes. Também era
responsável pelo licenciamento de emigrantes,
treinamento de pilotos, liberação de viagens, criação
de mapas e cartas náuticas, guardava informações
secretas sobre rotas comerciais e novas descobertas,
inventários de propriedades de espanhóis que morriam
no exterior etc. Seu nome oficial era La Casa y
Audiencia de Indias.
54. • Chamada também de frota das Índias foi
um transporte marítimo anual, formado por
galeões, de diversos metais (ouro e prata),
pedras preciosas, especiarias (seda), bens
agrícolas (tabaco) e outros produtos
exóticos das colônias espanholas à
Espanha. O transporte ocorreria por meio
de duas frotas, que se reuniam perto de
Havana, e que juntas partiam para a
Europa. O comboio foi organizado a partir
de 1526 em Sevilha, a partir de 1543, foi
obrigatório que todas a frotas da prata
fossem fortemente armadas. A última frota
da prata partiu em 1776. Na década de
1780, a Espanha concedeu liberdade de
comércio às suas colônias.
Galeão espanhol de
Albrecht Dürer
(1471-1528).
55. • A Coroa espanhola participou ativamente do processo
de colonização da América, evitando um excesso de
concentração de poderes locais.
• O sistema imperial espanhol volta-se para a produção,
transporte e proteção de metais preciosos, com
destaque para a prata → a Espanha se tornou o
império mais rico do mundo no século XVI.
• Administração colonial espanhola consistia em:
• Conselho Real e Supremo das Índias → com sede em
em Madri, era a autoridade suprema para todas as
questões coloniais → Era autoridade administrativa e
tribunal superior em todas as causas cíveis e penais
referentes à América.
56. A América Espanhola
foi dividida em Vice-
Reinados e Capitanias-
Gerais, onde havia a
necessidade de maior
segurança por causa da
pirataria, contrabando,
ameaça de outros
países.
Na época da União
Ibérica (1580-1640), as
capitanias do Brasil
eram chamadas de
Capitanias Reais.
57. • Vice-Reinos → grandes porções territoriais sob a
responsabilidade de um vice-rei, o cargo político
mais importante nas colônias, representava o rei e
sua autoridade política geral em seu território. →
Foram quatro os vice-reinos → Nova Espanha (1535,
México e Califórnia); Peru (1543, Peru e Bolívia);
Nova Granada (1739, parte da Venezuela, Colômbia e
Equador); e Rio de Prata (1776, Argentina, Uruguai,
Paraguai, parte da Bolívia).
• Capitanias-Gerais → forma de administração
utilizada nas colônias que tinham importância militar
ou estratégica para a metrópole → Foram elas: Cuba
(1764), Chile (1541), Guatemala (1560), Venezuela
(1777) e Yucatán (1546).
58. • Cabildo ou ayuntamiento → conselho ou câmara
municipal, unidade local de governo nas cidades e
vilas → era formado pelos homens ricos locais →
tinha supervisão sobre propriedades e obras públicas,
arrecadação de impostos e abastecimento urbano.
• Real Audiência nas Índias → estava presente em
várias regiões da América Espanhola e tinha como
função velar pelo cumprimento do direito, pela
proteção dos governados e pela aplicação da justiça
no continente, eram corte de apelação contra
decretos de vice-reis → tinham foro civil e militar, não
julgavam (todas) as questões eclesiásticas, militares
e mercantis → em alguns casos, suas sentenças
poderiam ser apeladas ao Conselho das Índias →
podiam ordenar o confisco de livros.
59. • Sociedade colonial espanhola seguia um modelo que
lembra uma sociedade de castas, isto é, o seu lugar
na sociedade era determinado pelo grupo no qual
você nascia com (praticamente) nenhuma
possibilidade de mobilidade social.
• Nesse tipo de sociedade, que chamamos de
sociedade estratificada, a riqueza de um indivíduo
pode lhe trazer alguns privilégios, mas ele ou ela
nunca poderá ocupar certas funções ou cargos que
eram reservados exclusivamente para outro grupo.
Por exemplo, os nascidos na Espanha compunham o
topo da administração civil, militar e eclesiástica
com raras exceções, que lembremos, podem ser
concedidas por um rei que tem poderes absolutos,
mas o estigma continuaria lá.
60.
61. 1) Chapetones/Espanhóis/Peninsulares → nascidos na
Metrópole, ocupavam os postos mais altos da
administração espanhola, do exército e da Igreja.
2) Criollos → brancos descendentes de espanhóis,
alguns dos mais ricos da colônia eram desse grupo,
latifundiários, comerciantes, tinham altos cargos na
Igreja Católica e administração pública, mas eram
discriminados.
3) Mestiços ou Mestizos → filhos de espanhóis com
indígenas, exerciam funções como artesãos e
capatazes, poderiam receber as ordens religiosas
menores e baixas patentes militares.
4) Escravizados Africanos e Indígenas → ocupavam a
base da sociedade, em algumas regiões, os negros
estavam acima dos nativos, porque tinham sido
comprados e tinham valor econômico.
62. • A colonização e a evangelização eram inseparáveis. Era
dever da Coroa garantir que os nativos pudessem aderir
à fé católica. As encomendas estão intimamente ligadas
a esse esforço. Ser espanhol, ou súdito da Espanha, era
ser católico, não havia escolha. A expansão poderia ser:
• Patronato Real → os reis da Espanha tinham o poder
sobre a Igreja nas Américas dado pelos papas em bulas
do século XV e XVI. Deveriam favorecer a expansão da
fé católica apoiando missionários e abrindo paróquias.
• Missões → os franciscanos foram os pioneiros em 1493,
e se dedicaram a evangelizar os nativos em missões; os
jesuítas vieram em 1570 e tiveram muito sucesso na
América do Sul onde montaram grandes missões com
centenas de nativos em cada uma delas, às vezes,
próximas de fortificações militares; já os dominicanos
vieram em 1508 e se concentraram principalmente no
Caribe e no México.
63. Catedral de
Santa María
la Menor, a
primeira
das
Américas.
Foi
construída
por ordem
do bispo
dominicano
da cidade
de Santo
Domingo
entre 1514
e 1541 .
64. No final do século 18, Rodrigo Mendoza é um mercador de
escravos espanhol que faz da violência seu modo de vida,
mata o próprio irmão na disputa pela mulher que ama. Porém,
o remorso leva-o a juntar-se aos jesuítas em uma missão. Lá,
ele fará de tudo para defender os índios que antes
escravizara.
Sugestão de
filme:
A Missão (The
Mission/1986).
65. • O primeiro pedido para que a Inquisição viesse para a
colônia veio em 1493, feito por um frade dominicano
preocupado com os costumes licenciosos dos colonos
e nativos.
• Em 1509, veio a primeira visitação. Diferentemente
do que ocorreu no Brasil, não eram somente visitas
espaçadas e temporárias, pois foram criados três
tribunais: Lima (1570), México (1571) e Cartagena
(1610). Por existirem tribunais, as penas de morte
eram aplicadas na América, sem necessidade de
remeter um condenado para a Metrópole.
• A Inquisição na América fazia um trabalho semelhante
ao da Europa, reprimia a heresia, a feitiçaria e as
práticas judaizantes. Muitas vítimas eram indígenas.
66. • Juana Inés de la Cruz (1648-1695)
foi o maior intelectual das
colônias espanholas durante o
século XVI. Foi dramaturga,
poetisa, filósofa e teóloga.
• Filha bastarda de um capitão
espanhol e uma criolla,
demonstrou grande aptidão para
os estudos desde a infância.
• Enviada para a corte do vice-rei
na cidade do México, virou
atração por seu intelecto e
recusou várias propostas de
casamento. Tornou-se freira para
poder ter liberdade para estudar.
• Foi acusada de heresia pelo
Bispo de Puebla e condenada a se
penitenciar, vendendo seus livros
e dando o dinheiro aos pobres.
67. A Espanha não
proibiu a
fundação de
escolas
superiores nas
colônias. A
Universidade de
São Marcos, em
Lima, capital do
Peru, foi
fundada em 12
de maio 1551, é
a instituição
mais antiga das
Américas.
68.
69. • A Inglaterra não iniciou o processo de Grandes
Navegações junto com as nações ibéricas. Esse
atraso pode ser explicado pelo envolvimento do país
na Guerra dos Cem Anos (1337-1453) e o conflito
interno que se seguiu, a Guerra das Duas Rosas
(1455-1487). Centralizado o poder nas mãos da
Dinastia Tudor, as reforma religiosa foi outro fator
que atrapalhou o estado inglês nas suas estratégias
coloniais.
• Ainda assim, em 1496, o rei Henrique VII contratou o
navegador italiano Giovanni Caboto para navegar
para o Novo Mundo.
70. • Caboto fez duas viagens para a
América, na primeira, em 1497,
chegou a Newfoundland, mas
acreditou ter chegado às Índias. Ele
empreendeu ainda outra viagem, mas
desapareceu.
• Durante o governo de Elizabeth I, os
corsários, como John Hawkins e
Francis Drake (ao lado), foram
encorajados a se engajarem no ataque
contra navios, inclusive levando
escravizados, e colônias portuguesas
e espanholas, durante a União Ibérica.
71. • Foi durante o reinado de Elizabeth I
(1558-1603) que a Inglaterra iniciou a
colonização da América. Ao lado, o
Ditchley Portrait (1792) mostra a
rainha pisando sobre o globo. Em
1633, a legislação do país trazia
registrado que “este reino da
Inglaterra é um Império”.
• Em 1584, Sir Walter Raleigh recebeu
autorização de Elizabeth I e partiu
para a América fundando a colônia
Roanoke na costa da atual Carolina do
Norte, acredita-se que o próprio
Raleigh a apelidou de “Virginia”.
72. • A primeira colonização da Virgínia
não deu certo e o rei Jaime I
decidiu substituir o sistema de
grandes doações de terra por
companhias de comércio.
• A Companhia de Londres fundou em
1607 a cidade de Jamestown, o
primeiro assentamento inglês bem
sucedido nas Américas. Ao lado a
torre de uma igreja construída em
1639.
• Em 1619, os primeiros escravizados
africanos, originários do porto de
Luanda (Angola) desembarcaram
em Jamestown.
73. • O rei Jaime I (1603-1625) queria que a Inglaterra tivesse
uma só igreja, a Anglicana, por isso, perseguiu católicos e
outros grupos protestantes. Os puritanos organizaram em
1620, a viagem do Mayflower levando os chamados de pais
peregrinos (pilgrim fathers) para a América, onde fundaram a
colônia de Plymouth, em Massachusetts. Os puritanos e
outras minorias religiosas viam a América como a “terra
prometida” e não pretendiam voltar para a Inglaterra.
75. • O que definia o modelo econômico seguido nas
colônias eram alguns fatores os interesses da
metrópole, o clima e o tipo de solo e relevo.
• Assim, as colônias do Norte, em especial, a chamada
Nova Inglaterra, foram ocupadas por famílias fugindo
da perseguição religiosa. A região tinha um clima
semelhante ao da Inglaterra. Adotou-se um modelo de
pequena propriedade utilizando trabalho familiar, com a
fundação de vilas e cidades que produziam algumas
manufaturas, faziam comércio entre si e o chamado
Comércio Triangular (explicação em breve).
• A escravidão, ou a servidão de contrato (indentured
servitude), nunca foram centrais nessa região.
76. • Era uma forma de trabalho em que uma
pessoa se comprometia a trabalhar
sem salário por determinado número
de anos, mediante contrato de eventual
indenização ou quitação de dívida.
Mais tarde, também foi usado como
uma forma de uma pessoa pagar o
custo do transporte para as colônias
nas Américas.
• A servidão de contrato poderia ser
imposta a um condenado na Inglaterra
e que era leiloado para o cumprimento
de uma pena-trabalho na América.
Contrato de servidão
temporária firmado
em 1738 em troca do
pagamento da viagem
para a América.
77. • As colônias do Centro, como Maryland, fundada para
receber os católicos, conviviam condições semelhantes
ao norte e que poderiam favorecer o desenvolvimento de
alguma lavoura mais extensiva, como arroz, anil,
algodão, assim, o modelo variava.
• Nas colônias do Sul dominava o modelo de plantation
que, com a Revolução Industrial na Inglaterra (séc. XVIII),
passou a ser dominado pelo cultivo do algodão.
• As colônias do Sul, mesmo gozando de certa autonomia,
tinham uma sociedade e economia semelhantes ao que
tivemos no Brasil → uma elite aristocrática e senhora de
terras, uma população livre (camadas médias e pobres)
restrita e uma massa de escravizados negros.
78. • O início da colonização no norte foi feita por
puritanos, que se fixaram principalmente na Nova
Inglaterra (Connecticut, Maine, Massachusetts, New
Hampshire, Rhode Island e Vermont).
• Os puritanos apesar de terem fugido da perseguição
religiosa exigiam que nas suas colônias todos
seguissem sua doutrina, aqueles que pegos em
alguma falta poderiam receber várias punições,
inclusive a morte. Os quakers foram as grandes
vítimas dessa perseguição, inclusive na Virgínia (Sul).
• A colônia da Pensilvânia foi fundada por William Penn
como um lugar de diversidade religiosa. As colônias
do Centro tenderam a ser mais tolerantes reunindo
puritanos, quakers, batistas, católicos, judeus etc.
79. • Conhecidos como Sociedade dos
Amigos, é um grupo religioso
fundado por George Fox em 1652.
• Questionavam as hierarquias da
Igreja Anglicana e defendiam de
uma Luz Interior, o Espírito Santo.
• Viviam de forma simples, as
mulheres exerciam liderança e
participavam ativamente dos cultos,
praticavam a caridade. Foram
perseguidos pelo rei Carlos II.
Liderados por William Penn, criaram
a colônia da Pensilvânia em 1681.
Destacaram-se na luta abolicionista
e pelos direitos das mulheres.
80. • Durante a ocupação
holandesa, os judeus foram
bem-vindos no Brasil, com a
retomada pelos portugueses
em 1654, vinte e três
refugiados judeus do Brasil
holandês chegaram a Nova
Amsterdã (que logo se
tornaria Nova York) em
1654. A primeira sinagoga
fundada no que hoje são os
Estados Unidos teve parte
da sua documentação
escrita em português.
Construída em 1762 e inaugurada
em 1763, a Sinagoga do Touro é a
única sinagoga sobrevivente
construída na América colonial.
81. • Cada grupo religioso protestante
(puritanos, anglicanos, batistas,
luteranos etc.) tinha uma forma
de abordar a questão. No geral,
houve trabalho missionário com
os nativos, mas a postura era
diferente da católica. Os
nativos deveriam se tornar como
os brancos em matéria religiosa,
sem adaptações.
• De resto, a outra atitude foi de
expulsar os nativos vistos
sempre com suspeita e como
ameaça à colonização britânica.
Placa comemorativa do
início do trabalho
missionário puritano com
a criação das chamadas
“vilas de oração.
82. • Foram uma série de audiências e
processos contra pessoas acusadas
de bruxaria no Massachusetts colonial
entre fevereiro de 1692 e maio de
1693. Mais de duzentas pessoas foram
acusadas. Trinta foram considerados
culpadas, dezenove das quais foram
executadas na forca (14 mulheres e 5
homens). Um outro homem, Giles
Corey, foi pressionado até a morte por
uma pedra por se recusar a declarar-
se culpado, e pelo menos cinco
pessoas morreram na prisão.
• Sugestão de filme: As Bruxas de
Salém (The Crucible) de 1996.
83. • A Coroa inglesa não organizou ou montou uma
colonização como a espanhola, ou a portuguesa, que
será estudada em uma próxima sequência didática →
Boa parte da colonização coube à iniciativa privada,
especialmente com uso das Companhias de Comércio.
• Estabeleceu-se então, aquilo que ficou conhecido
como Negligência Salutar → uma política de
"abandono" (pouca interferência) adotada pela
monarquia inglesa → as colônias tinham leis próprias
diferentes entre si e da metrópole, em alguns casos,
havia impostos próprios, poderiam cunhar moeda,
tinham imprensa, não precisavam de autorização real
para abrir escolas e universidades etc.
84. • A negligência salutar repercutiu diretamente na forma
como os colonos faziam comércio. Eles não estavam
obrigados pela Metrópole a comprar os produtos que a
Metrópole produzia, tampouco obrigados a vender
somente para a Inglaterra.
• Isso permitiu a criação do Comércio Triangular: as
colônias do norte vendiam manufaturados, cereais,
óleo de baleia etc. para as Antilhas de onde
compravam melaço, que era transformado em rum e
trocado junto com tecidos e armas na África por
escravizados, que eram vendidos nas Antilhas.
• Algumas limitações começaram a ser impostas pela
Inglaterra a partir do século XVII com os Atos de
Navegação, mas o conflito só viria no final do século
XVIII.
86. • Além de ingleses, franceses e espanhóis
que tiveram colônias na América do
Norte, houve colônias dinamarquesas,
suecas, holandesas e alemães.
• Entre 1638 e 1655 os suecos fundaram a
Nova Suécia e a cidade de Nova
Estocolmo, que depois se tornou Nova
Jersey. O mapa, ao lado, tem a imagem
de Cristina, rainha do país. Nova York
foi Nova Amsterdã entre 1624 e 1664.
• Essas pequenas colônias terminaram
conquistadas pelos ingleses e seus
colonos.
87.
88. “Gostaria de ver a cláusula do
testamento de Adão que me afastou da
partilha do mundo” (Rei Francisco I)
• Os franceses, em virtude de seus problemas internos
(Guerra dos Cem Anos, Guerras de Religião), não tiveram
condições de se lançar às navegações como fizeram
portugueses e espanhóis. No entanto, não reconheceram o
Tratado de Tordesilhas (1494), que dividia o mundo entre as
nações Ibéricas.
• Para os franceses, deveria valer o princípio de uti possidetis
ou uti possidetis iuris segundo o qual os que de fato
ocupam um território possuem direito sobre este. A
expressão advém da frase latina uti possidetis, ita
possideatis, que significa "como possuís, assim possuais".
• Os reis da França vão patrocinar expedições à América,
mas não havia nenhum projeto colonial.
89. • Em 1524, Francisco I contratou o navegador italiano
Giovanni da Verrazano que explorou a região entre a Flórida
e Terra Nova buscando um caminho para o Oceano Pacífico.
Não atingiu seu objetivo, mas é considerado o primeiro
europeu a ter explorado a costa americana do Atlântico
Norte (EUA e Canadá). Há historiadores que defendem, no
entanto, que a Terra Nova foi descoberta em 1472 pelo
navegador português João Vaz Corte Real, vinte anos antes
de Cristóvão Colombo aportar na América, em uma missão
conjunta com os dinamarqueses.
• Em 1534, Jacques Cartier fez a primeira das três viagens de
exploração da Terra Nova e rio São Lourenço. Em 1541,
Cartier foi em busca do lendário Reino de Saguenay e fundou
um povoado permanente às margens do rio São Lourenço.
Em agosto de 1541 foi construída uma fortificação
denominada Charlesbourg-Royal, que deu origem à cidade de
Québec. Cartie continuou a busca do lugar lendário e chegou
ao rio Ottawa. Cartier voltou para a França em 1542.
90. • No início da colonização, os franceses
dedicaram-se ao contrabando e
pirataria. Um dos alvos era a costa do
Brasil, onde firmaram acordos com os
índios para ter acesso ao pau-brasil.
• Em 1555, os franceses tentaram
estabelecer uma colônia na região da
Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro.
Aliando-se aos indígenas da região,
fundaram a França Antártica.
• Uma nova leva de franceses, na
maioria protestantes, em 1557,
aumentou a tensão com os
portugueses.
• Os franceses só foram expulsos em
1567 por Mem de Sá com a ajuda dos
jesuítas, em especial, José de
Anchieta. Os franceses foram
derrotados, assim como a
Confederação dos Tamoios (1554-
1567).
91. • Expulsos do Rio de Janeiro, mais tarde os franceses
ocuparam a região do Maranhão. Nesse local, entre 1612 e
1615, os franceses criaram a França Equinocial, onde
fundaram a cidade de São Luís.
92. • Os franceses
tiveram mais
sorte na região
das Guianas.
• Entre 1602 e
1654, os
franceses
tentaram
ocupar a região
sem grande
progresso.
• Os nativos resistiam e as doenças tropicais dizimavam os colonos.
• Em 1656, os holandeses conquistaram a região e introduziram a
plantation do açúcar e a escravidão negra. Os franceses
retomaram a Guiana em 1664.
• As atividades eram voltadas a exportação, índigo, do algodão, da
cana de açúcar, do café, da baunilha, além do extrativismo de
especiarias e madeiras exóticas. O Tratado de Utrecht (1713)
determinou o fim da expansão francesa na Amazônia, mas o país
controla a Guiana até nossos dias.
93. • Em 1608, durante o reinado de Henrique IV, foi criada a
Companhia Comercial Nova França dando início à exploração do
Canadá. Nessa cidade, iniciou-se o comércio de peles de forma
intensa com os indígenas algonquinos. A economia girava em
torno de atividades extrativistas: madeira, peles e outros
produtos de interesse dos europeus.
• Em 1642, Montreal foi fundada por missionários católicos e em
1673, a região dos Grandes Lagos recebeu os jesuítas, que
descobriram a foz do Mississipi.
• A partir daí os franceses passaram a ocupar a região dos Grandes
Lagos, onde conheceram a foz do rio Mississipi. O rio auxiliou os
franceses a ocuparem a região central do continente norte-
americano, desde os Grandes Lagos até o Golfo do México. A
região ficou conhecida como Louisiana, nome dado em
homenagem ao rei Luís XIV.
• Na região do Golfo do México, construíram a cidade de Nova
Orleans, um importante entreposto comercial, onde eram
escoadas principalmente madeiras e peles, já que não houve um
incentivo à produção agrícola nos territórios franceses. A coroa
francesa não investiu na colonização, cabendo o esforço à
companhias de comércio, particulares, ou a Igreja Católica.
94. • Nas Antilhas, os franceses
conquistaram algumas ilhas,
destacando-se parte da Ilha de
Santo Domingo, atual Haiti.
• Inicialmente a plantation utilizou
o trabalho dos “engagés”
(engajados), condenados e/ou
marginalizados que iam para a
colônia em troca de trabalho e
acesso a terra após três anos de
serviços.
• Com o aumento da produção,
essa mão de obra foi substituída
pelo trabalho de africanos
escravizados. No século XVII, o
ministro das Finanças de Luís
XIV mudou a política colonial e
criou a Companhia das Índias
Ocidentais (1635), com objetivo
de administrar as colônias.
• Além do Haiti, principal colônia na região, os franceses anexaram
Tobago, Martinica, Guadalupe nas Antilhas (América Central).
95. • A Guerra dos Sete Anos
(1756-63) foi um conflito
internacional que envolveu
várias nações como França,
Inglaterra, Espanha,
Portugal, Prússia, Rússia etc.
• O conflito foi lutado
principalmente na Europa,
mas pode ser considerado
uma guerra mundial, tendo
combates na Ásia e na
América.
• Derrotada na Guerra, a
França assinou o Tratado de
Paris cedendo suas colônias
no Canadá (Quebec) para a
Inglaterra, a Louisiania para
a Espanha e reconhecendo a
soberania britânica ao leste
do Rio Mississipi.
• Em 1800, a França
recuperou a Louisiania,
porém, em 1803, o país
vendeu os territórios na
região para os Estados
Unidos.
96. • A Revolução Haitiana, ou Revolta de São Domingos (1791-1804), foi
um movimento que levou à eliminação da escravidão e à
independência do Haiti, tornando-o a primeira república governada
por pessoas de ascendência africana inspirados pelas ideias da
Revolução Francesa. O movimento é um marco, mas a França
tentou retomar a região e outros países decretaram embargo
comercial temendo que o “mal exemplo” revolucionário pudesse se
espalhar.
97. • Sugestão de filme: O Último dos Moicanos (The Last of the
Mohicans), filme de 1992, se passa durante a Guerra dos Sete anos e
mostra as alianças de ingleses e franceses com as tribos indígenas
da América do Norte. Este filme é uma das muitas adaptações do
livro de mesmo nome publicado por James Fenimore Cooper em
1826.
98. • RESUMINDO:
I. A França não tinha um projeto colonial e a monarquia
fez o possível para não investir recursos próprios na
América.
II. Houve a tentativa de tomar colônias portuguesas e o
país se engajou na pirataria e no contrabando.
III.Ainda assim, a Franca constituiu um respeitável
império colonial que abrangia a América do Norte,
ilhas do Caribe e América do Sul.
IV.As atividades econômicas predominantes eram o
extrativismo e a plantation, a depender das
potencialidades do território.
V. A Guerra dos Sete Anos (1756-63) fez com que os
franceses perdessem boa parte de suas possessões
na América, restando as Guianas e algumas ilhas do
Caribe.