SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 83
Comunidades Quilombolas em
MS
• Existem comunidades quilombolas em pelo
menos 24 estados do Brasil: Amazonas,
Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo,
Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso
do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba,
Pernambuco, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio
Grande do Norte, Rio Grande do Sul,
Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe
e Tocantins.
• Antigamente uma comunidade quilombola
seria o ajuntamento de mais de 05 negros
fugitivos no meio da mata. Atualmente, um
decreto de 4.887/2003 considera como
Comunidade Quilombola: “Conforme o artigo
2º do Decreto, consideram-se remanescentes
das comunidades dos quilombos, para fins
deste Decreto, os grupos étnico-raciais,
seguindo critérios de
• autoafirmação, com a trajetória histórica
própria, dotados de relações territoriais
especificas, com presunção de ancestralidade
negra relacionada com a resistência à
opressão histórica sofrida (BRASIL, 2008).”
Mato Grosso do Sul:
• Mato Grosso do Sul também possui
ajuntamentos populacionais que podem ser
considerados Quilombos, isso analisado
dentro do contexto da luta pela liberdade e
pela terra por parte dos negros .
Furnas do Dionísio – Jaraguari:
• A Comunidade Furna de Dionísio foi fundada
em 1901 por Dionísio Antônio Vieira, ex-
escravo, oriundo de Minas Gerais, que
deslocou-se com sua família na expectativa de
encontrar solo produtivo no qual pudesse
garantir a subsistência de seus familiares e se
estabeleceu na região que pertence ao
município de Jaraguari atrás. As Furnas do
Dionísio ficam a 40 Km de Campo Grande.
• A Comunidade Quilombola Furnas do Dionísio
é composta por 89 famílias. São cerca de 400
pessoas que descendem diretamente de
Dionísio. Possui agroindústria- Produtos da
Cana-de-açúcar (açúcar mascavo, rapadura,
mel de cana), além de vários tipos de queijos,
farinha de mandioca e artesanato em geral.
Escola Estadual Zumbi dos
Palmares:
• Através da preservação das raízes e costumes
herdados de seus fundadores, os moradores
conseguem ter uma rotina muito parecida
com a que tinham nos tempos de Dionísio.
Comunidade São Benedito – Tia Eva –
Campo grande
Igreja de São Benedito:
Michel e Narzira: Bisnetos de Tia
Eva
• Eva Maria de Jesus conseguiu a sua carta de
alforria em 1887 e veio de Mineiros (GO),
procurando um lugar para morar com sua
família; chegou em Campos de Vacaria no
Estado do Mato Grosso (atual MS). Ela morreu
no dia 11 de novembro de 1926, com 88 anos.
Ela era benzedeira e tinha por volta de 45 e
três filhas anos quando formou o quilombo.
• Ela sabia ler e escrever. Para quem foi escrava,
não era pouca coisa. Em 1910, Tia Eva decide
pagar a promessa que tinha feito a São
Benedito por ter sido curada de uma ferida na
perna. Ela constrói uma capela em
agradecimento ao santo e conclui a igrejinha
em 1912, demolida e substituída por uma de
alvenaria em 1919.
• Tia Eva está enterrada dentro da igreja de São
Benedito que é a mais antiga de Campo
Grande. Calcula-se que existem 2 mil
descendentes de Tia Eva espalhados pelas
comunidades negras do Estado.
Sérgio Antonio da Silva “Michel” –
Bisneto da Tia Eva
Furnas de Boa Sorte - Corguinho
• Furnas de Boa Sorte é uma comunidade
remanescente de quilombo que tem registro
na Fundação Palmares. Os fundadores desse
lugar – José Matias Ribeiro, Bonifácio Lino
Maria e João Bonifácio - eram de Minas
Gerais, no final do século XIX(19), logo depois
da abolição da escravidão, vieram para o
então Mato Grosso e habitaram a região de
Boa Sorte, hoje município de Corguinho.
• Com o tempo, as terras foram expropriadas
por fazendeiros e grileiros. Apesar de
resistirem, não tiveram o apoio das
autoridades e nem informações para impedir
a invasão. Algumas pessoas, filhos dos
fundadores foram obrigados a vender suas
áreas.
• O artigo 68 da Constituição determina que os
estados titulem terras quilombolas. Em 2001
a Fundação Palmares titulou mais de mil
quatrocentos hectares de Furnas de Boa
Sorte, como área remanescente de quilombo
mas, não indenizou os ocupantes do local não
oriundos dos negros que habitaram a região.
• Em 2003 um decreto presidencial determinou
o Incra como responsável pela regulação
fundiária. Segundo Geraldo Pereira Graciano,
técnico do Incra, nesses casos os estudos
antropológicos definem ou não a área como
quilombola e isso independe de “terras
produtivas ou improdutivas, elas pertencem
aquele grupo e devem voltar aos seus
verdadeiros donos.”
• Hoje, na antiga fazenda São Sebastião, vivem
45 famílias – aproximadamente 260 pessoas,
que produzem rapadura e a farinha . Boa
parte dos jovens buscam trabalho fora da
comunidade. Muitos vão para as fazendas
trabalhar como peões. A cestaria é o mais
importante produto artesanal produzido em
Furnas de Boa Sorte.
• No dia 8 de julho de 2015, o Incra legalizou a
posse de dois imóveis rurais que fazem parte
do território quilombola, totalizando 326,9
hectares. Ambas as propriedades já poderão
ser usadas pelos quilombolas em suas
atividades produtivas. A área total do
território é de 1.413 hectares, sendo que
aproximadamente 70% da área já está na
posse dos quilombolas.
Morro São Sebastião:
• A Comunidade Furnas da Boa Sorte foi uma
das primeiras Comunidades Quilombolas a ser
reconhecida pela Fundação Cultural Palmares
em Mato Grosso do Sul. Conta atualmente
com cerca de 40 famílias que sobrevivem
basicamente da agropecuária de subsistência.
Comunidade quilombola Chácara
Buriti:
• A Comunidade Quilombola Chácara Buriti
situada na BR-163 a 27 km de Campo Grande,
e recebeu o título definitivo de sua terra em
01/06/2012 e o documento beneficia 87
pessoas de 26 famílias. A comunidade Chácara
Buriti planta hortaliças: uma parte da
produção é usada para subsistência e outra
parte é comercializada com a Conab.
• Por ocasião da entrega do título, a bisneta de
João Antonio da Silva, Lucinéia de Jesus
Domingos Gabilão, 27 anos, líder da
comunidade Chácara Buriti, declarou: “É a
realização de um sonho de gerações. A volta
dessa terra pra gente favorece os produtores”.
E o superintendente regional do Incra, Celso
Cestari, acrescentou: “É o resgate de uma
dívida impagável”.
Comunidades quilombolas em ms
Comunidades quilombolas em ms
Comunidades quilombolas em ms
Comunidades quilombolas em ms
Comunidades quilombolas em ms
Comunidades quilombolas em ms
Comunidades quilombolas em ms
Comunidades quilombolas em ms
Comunidades quilombolas em ms
Comunidades quilombolas em ms
Comunidades quilombolas em ms
Comunidades quilombolas em ms
Comunidades quilombolas em ms
Comunidades quilombolas em ms

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Quilombos em mato grosso - VPMT
Quilombos em mato grosso - VPMTQuilombos em mato grosso - VPMT
Quilombos em mato grosso - VPMTlucavao2010
 
QUILOMBO
QUILOMBOQUILOMBO
QUILOMBOLarissa
 
Povos indígenas do mato grosso do sul
Povos indígenas do mato grosso do sulPovos indígenas do mato grosso do sul
Povos indígenas do mato grosso do sulAdilton Sanches
 
História indígena e o povo terena em ms
História indígena e o povo terena em msHistória indígena e o povo terena em ms
História indígena e o povo terena em msMarinaMarcos
 
Resumo Pré História de MS
Resumo Pré História de MSResumo Pré História de MS
Resumo Pré História de MSMarielly Parrela
 
Tribos indígenas no ms atual, 8ºa
Tribos indígenas no ms atual, 8ºaTribos indígenas no ms atual, 8ºa
Tribos indígenas no ms atual, 8ºajuzaurizio
 
Tribos indígenas no ms atual, 8ºb
Tribos indígenas no ms atual, 8ºbTribos indígenas no ms atual, 8ºb
Tribos indígenas no ms atual, 8ºbjuzaurizio
 
Geografia do Mato Grosso do Sul - População indígena. Blog do Prof. Marco Aur...
Geografia do Mato Grosso do Sul - População indígena. Blog do Prof. Marco Aur...Geografia do Mato Grosso do Sul - População indígena. Blog do Prof. Marco Aur...
Geografia do Mato Grosso do Sul - População indígena. Blog do Prof. Marco Aur...Marco Aurélio Gondim
 
T ribos do ms 8º c
T ribos do ms 8º cT ribos do ms 8º c
T ribos do ms 8º cjuzaurizio
 

Mais procurados (20)

Aula de historia pp
Aula de historia ppAula de historia pp
Aula de historia pp
 
Comunidades quilombolas em ms
Comunidades quilombolas em msComunidades quilombolas em ms
Comunidades quilombolas em ms
 
Quilombos em mato grosso - VPMT
Quilombos em mato grosso - VPMTQuilombos em mato grosso - VPMT
Quilombos em mato grosso - VPMT
 
Quilombos orig.
Quilombos  orig.Quilombos  orig.
Quilombos orig.
 
Quilombos no Brasil - (Aluna - Manuela Pessoa Amorim)
Quilombos no Brasil - (Aluna - Manuela Pessoa Amorim)Quilombos no Brasil - (Aluna - Manuela Pessoa Amorim)
Quilombos no Brasil - (Aluna - Manuela Pessoa Amorim)
 
QUILOMBO
QUILOMBOQUILOMBO
QUILOMBO
 
Quilombos no Brasil
Quilombos no BrasilQuilombos no Brasil
Quilombos no Brasil
 
Povos indígenas do mato grosso do sul
Povos indígenas do mato grosso do sulPovos indígenas do mato grosso do sul
Povos indígenas do mato grosso do sul
 
Comunidades quilombolas em ms
Comunidades quilombolas em msComunidades quilombolas em ms
Comunidades quilombolas em ms
 
História indígena e o povo terena em ms
História indígena e o povo terena em msHistória indígena e o povo terena em ms
História indígena e o povo terena em ms
 
Marketing Brasileiro - Formação Cultural do Povo Brasileiro
Marketing Brasileiro - Formação Cultural do Povo BrasileiroMarketing Brasileiro - Formação Cultural do Povo Brasileiro
Marketing Brasileiro - Formação Cultural do Povo Brasileiro
 
Resumo Pré História de MS
Resumo Pré História de MSResumo Pré História de MS
Resumo Pré História de MS
 
Tribos indígenas no ms atual, 8ºa
Tribos indígenas no ms atual, 8ºaTribos indígenas no ms atual, 8ºa
Tribos indígenas no ms atual, 8ºa
 
Capítulo 3 - Povos indígenas no Brasil
Capítulo 3 - Povos indígenas no BrasilCapítulo 3 - Povos indígenas no Brasil
Capítulo 3 - Povos indígenas no Brasil
 
Tribos indígenas no ms atual, 8ºb
Tribos indígenas no ms atual, 8ºbTribos indígenas no ms atual, 8ºb
Tribos indígenas no ms atual, 8ºb
 
Geografia do Mato Grosso do Sul - População indígena. Blog do Prof. Marco Aur...
Geografia do Mato Grosso do Sul - População indígena. Blog do Prof. Marco Aur...Geografia do Mato Grosso do Sul - População indígena. Blog do Prof. Marco Aur...
Geografia do Mato Grosso do Sul - População indígena. Blog do Prof. Marco Aur...
 
T ribos do ms 8º c
T ribos do ms 8º cT ribos do ms 8º c
T ribos do ms 8º c
 
06
0606
06
 
Furnas de dionísio
Furnas de dionísioFurnas de dionísio
Furnas de dionísio
 
Homens livres pobres e libertos
Homens livres pobres e libertosHomens livres pobres e libertos
Homens livres pobres e libertos
 

Semelhante a Comunidades quilombolas em ms

Pré história americana.pptx.............
Pré história americana.pptx.............Pré história americana.pptx.............
Pré história americana.pptx.............ocg50
 
HISTÓRICO DOS PRINCIPAIS POVOADOS DE BOM JARDIM - MARANHÃO
HISTÓRICO DOS PRINCIPAIS POVOADOS  DE BOM JARDIM - MARANHÃO   HISTÓRICO DOS PRINCIPAIS POVOADOS  DE BOM JARDIM - MARANHÃO
HISTÓRICO DOS PRINCIPAIS POVOADOS DE BOM JARDIM - MARANHÃO Adilson P Motta Motta
 
Resumo para Tópicos Regionais de MS
Resumo para Tópicos Regionais de MSResumo para Tópicos Regionais de MS
Resumo para Tópicos Regionais de MSMarielly Parrela
 
Influências indígenas e africanas na cidade de Uberlãndia
Influências indígenas e africanas na cidade de UberlãndiaInfluências indígenas e africanas na cidade de Uberlãndia
Influências indígenas e africanas na cidade de UberlãndiaLarissa Silva
 
Diálogos do Turismo: Uma viagem de Inclusão - IGUALDADE RACIAL E TURISMO (P. ...
Diálogos do Turismo: Uma viagem de Inclusão - IGUALDADE RACIAL E TURISMO (P. ...Diálogos do Turismo: Uma viagem de Inclusão - IGUALDADE RACIAL E TURISMO (P. ...
Diálogos do Turismo: Uma viagem de Inclusão - IGUALDADE RACIAL E TURISMO (P. ...Maísa Fernandes
 
Histórico do Povoado Tirirical em Bom Jardim - MA
Histórico do Povoado Tirirical em Bom Jardim - MAHistórico do Povoado Tirirical em Bom Jardim - MA
Histórico do Povoado Tirirical em Bom Jardim - MAAdilson P Motta Motta
 
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014Carlos Benjoino Bidu
 
1 - Os índios.pptx
1 - Os índios.pptx1 - Os índios.pptx
1 - Os índios.pptxbenazech1
 
Revelando são paulo
Revelando são pauloRevelando são paulo
Revelando são pauloAmanda Bicas
 
Posse e conflito pela terra em jaurú mt
Posse e conflito pela terra em jaurú   mtPosse e conflito pela terra em jaurú   mt
Posse e conflito pela terra em jaurú mtSilvânio Barcelos
 
Formação do território brasileiro
Formação do território brasileiroFormação do território brasileiro
Formação do território brasileiroPedro Neves
 

Semelhante a Comunidades quilombolas em ms (20)

Lutas e desafios quilombolas no brasil
Lutas e desafios quilombolas no brasilLutas e desafios quilombolas no brasil
Lutas e desafios quilombolas no brasil
 
Pré história americana.pptx.............
Pré história americana.pptx.............Pré história americana.pptx.............
Pré história americana.pptx.............
 
HISTÓRICO DOS PRINCIPAIS POVOADOS DE BOM JARDIM - MARANHÃO
HISTÓRICO DOS PRINCIPAIS POVOADOS  DE BOM JARDIM - MARANHÃO   HISTÓRICO DOS PRINCIPAIS POVOADOS  DE BOM JARDIM - MARANHÃO
HISTÓRICO DOS PRINCIPAIS POVOADOS DE BOM JARDIM - MARANHÃO
 
Resumo para Tópicos Regionais de MS
Resumo para Tópicos Regionais de MSResumo para Tópicos Regionais de MS
Resumo para Tópicos Regionais de MS
 
íNdios keynote
íNdios keynoteíNdios keynote
íNdios keynote
 
Povo e cultura
Povo e culturaPovo e cultura
Povo e cultura
 
Influências indígenas e africanas na cidade de Uberlãndia
Influências indígenas e africanas na cidade de UberlãndiaInfluências indígenas e africanas na cidade de Uberlãndia
Influências indígenas e africanas na cidade de Uberlãndia
 
Farra antropologia oportunista_teoria_3
Farra antropologia oportunista_teoria_3Farra antropologia oportunista_teoria_3
Farra antropologia oportunista_teoria_3
 
Diálogos do Turismo: Uma viagem de Inclusão - IGUALDADE RACIAL E TURISMO (P. ...
Diálogos do Turismo: Uma viagem de Inclusão - IGUALDADE RACIAL E TURISMO (P. ...Diálogos do Turismo: Uma viagem de Inclusão - IGUALDADE RACIAL E TURISMO (P. ...
Diálogos do Turismo: Uma viagem de Inclusão - IGUALDADE RACIAL E TURISMO (P. ...
 
A Sociedade Guaporeana
A Sociedade GuaporeanaA Sociedade Guaporeana
A Sociedade Guaporeana
 
Histórico do Povoado Tirirical em Bom Jardim - MA
Histórico do Povoado Tirirical em Bom Jardim - MAHistórico do Povoado Tirirical em Bom Jardim - MA
Histórico do Povoado Tirirical em Bom Jardim - MA
 
Kaigang
KaigangKaigang
Kaigang
 
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014
 
O povo brasileiro
O povo brasileiroO povo brasileiro
O povo brasileiro
 
1 - Os índios.pptx
1 - Os índios.pptx1 - Os índios.pptx
1 - Os índios.pptx
 
Revelando são paulo
Revelando são pauloRevelando são paulo
Revelando são paulo
 
Posse e conflito pela terra em jaurú mt
Posse e conflito pela terra em jaurú   mtPosse e conflito pela terra em jaurú   mt
Posse e conflito pela terra em jaurú mt
 
A farra antropologica revista veja e as ongs
A farra antropologica revista veja e as ongsA farra antropologica revista veja e as ongs
A farra antropologica revista veja e as ongs
 
Formação do território brasileiro
Formação do território brasileiroFormação do território brasileiro
Formação do território brasileiro
 
Berizal, Minas Gerais
Berizal, Minas GeraisBerizal, Minas Gerais
Berizal, Minas Gerais
 

Mais de Nelia Salles Nantes

A ditadura militar no brasil 2017
A ditadura militar no brasil   2017A ditadura militar no brasil   2017
A ditadura militar no brasil 2017Nelia Salles Nantes
 
A vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilA vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilNelia Salles Nantes
 
2 guerra japão e estados unidos - 2017
2 guerra   japão e estados unidos - 20172 guerra   japão e estados unidos - 2017
2 guerra japão e estados unidos - 2017Nelia Salles Nantes
 
2ª guerra em imagens do dia d ao fim da guerra na europa -2017
2ª guerra em imagens   do dia d ao fim da guerra na europa -20172ª guerra em imagens   do dia d ao fim da guerra na europa -2017
2ª guerra em imagens do dia d ao fim da guerra na europa -2017Nelia Salles Nantes
 
2ª guerra áfrica italia e alemanha
2ª guerra    áfrica italia e alemanha2ª guerra    áfrica italia e alemanha
2ª guerra áfrica italia e alemanhaNelia Salles Nantes
 
A vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilA vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilNelia Salles Nantes
 
Os regimes totalitários na europa
Os regimes totalitários na europaOs regimes totalitários na europa
Os regimes totalitários na europaNelia Salles Nantes
 
A crise de 1929 e o new deal 2017
A crise de 1929 e o new deal   2017A crise de 1929 e o new deal   2017
A crise de 1929 e o new deal 2017Nelia Salles Nantes
 

Mais de Nelia Salles Nantes (20)

A ditadura militar no brasil 2017
A ditadura militar no brasil   2017A ditadura militar no brasil   2017
A ditadura militar no brasil 2017
 
O período regencial 2017
O período regencial   2017O período regencial   2017
O período regencial 2017
 
Brasil 1945 1964 -
Brasil 1945   1964 -Brasil 1945   1964 -
Brasil 1945 1964 -
 
O 1º reinado
O 1º reinadoO 1º reinado
O 1º reinado
 
A independência do brasil
A independência do brasilA independência do brasil
A independência do brasil
 
A vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilA vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasil
 
2 guerra japão e estados unidos - 2017
2 guerra   japão e estados unidos - 20172 guerra   japão e estados unidos - 2017
2 guerra japão e estados unidos - 2017
 
2ª guerra em imagens do dia d ao fim da guerra na europa -2017
2ª guerra em imagens   do dia d ao fim da guerra na europa -20172ª guerra em imagens   do dia d ao fim da guerra na europa -2017
2ª guerra em imagens do dia d ao fim da guerra na europa -2017
 
2ª guerra 1942 a 1945 imagens
2ª guerra 1942 a 1945   imagens2ª guerra 1942 a 1945   imagens
2ª guerra 1942 a 1945 imagens
 
2ª guerra áfrica italia e alemanha
2ª guerra    áfrica italia e alemanha2ª guerra    áfrica italia e alemanha
2ª guerra áfrica italia e alemanha
 
A vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilA vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasil
 
A 2ª guerra mundial 2017
A 2ª guerra mundial   2017A 2ª guerra mundial   2017
A 2ª guerra mundial 2017
 
A era napoleônica 2017
A era napoleônica   2017A era napoleônica   2017
A era napoleônica 2017
 
A era napoleônica 2017
A era napoleônica   2017A era napoleônica   2017
A era napoleônica 2017
 
A revolução francesa
A revolução francesaA revolução francesa
A revolução francesa
 
Os regimes totalitários na europa
Os regimes totalitários na europaOs regimes totalitários na europa
Os regimes totalitários na europa
 
A crise de 1929 e o new deal 2017
A crise de 1929 e o new deal   2017A crise de 1929 e o new deal   2017
A crise de 1929 e o new deal 2017
 
O despotismo esclarecido 2017
O despotismo esclarecido   2017O despotismo esclarecido   2017
O despotismo esclarecido 2017
 
O iluminismo 2017
O iluminismo   2017O iluminismo   2017
O iluminismo 2017
 
A república velha 2017
A república velha   2017A república velha   2017
A república velha 2017
 

Último

VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 

Último (20)

VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 

Comunidades quilombolas em ms

  • 2. • Existem comunidades quilombolas em pelo menos 24 estados do Brasil: Amazonas, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
  • 3. • Antigamente uma comunidade quilombola seria o ajuntamento de mais de 05 negros fugitivos no meio da mata. Atualmente, um decreto de 4.887/2003 considera como Comunidade Quilombola: “Conforme o artigo 2º do Decreto, consideram-se remanescentes das comunidades dos quilombos, para fins deste Decreto, os grupos étnico-raciais, seguindo critérios de
  • 4. • autoafirmação, com a trajetória histórica própria, dotados de relações territoriais especificas, com presunção de ancestralidade negra relacionada com a resistência à opressão histórica sofrida (BRASIL, 2008).”
  • 6. • Mato Grosso do Sul também possui ajuntamentos populacionais que podem ser considerados Quilombos, isso analisado dentro do contexto da luta pela liberdade e pela terra por parte dos negros .
  • 7.
  • 8. Furnas do Dionísio – Jaraguari:
  • 9.
  • 10. • A Comunidade Furna de Dionísio foi fundada em 1901 por Dionísio Antônio Vieira, ex- escravo, oriundo de Minas Gerais, que deslocou-se com sua família na expectativa de encontrar solo produtivo no qual pudesse garantir a subsistência de seus familiares e se estabeleceu na região que pertence ao município de Jaraguari atrás. As Furnas do Dionísio ficam a 40 Km de Campo Grande.
  • 11.
  • 12.
  • 13. • A Comunidade Quilombola Furnas do Dionísio é composta por 89 famílias. São cerca de 400 pessoas que descendem diretamente de Dionísio. Possui agroindústria- Produtos da Cana-de-açúcar (açúcar mascavo, rapadura, mel de cana), além de vários tipos de queijos, farinha de mandioca e artesanato em geral.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20. Escola Estadual Zumbi dos Palmares:
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24. • Através da preservação das raízes e costumes herdados de seus fundadores, os moradores conseguem ter uma rotina muito parecida com a que tinham nos tempos de Dionísio.
  • 25.
  • 26.
  • 27. Comunidade São Benedito – Tia Eva – Campo grande
  • 28. Igreja de São Benedito:
  • 29. Michel e Narzira: Bisnetos de Tia Eva
  • 30. • Eva Maria de Jesus conseguiu a sua carta de alforria em 1887 e veio de Mineiros (GO), procurando um lugar para morar com sua família; chegou em Campos de Vacaria no Estado do Mato Grosso (atual MS). Ela morreu no dia 11 de novembro de 1926, com 88 anos. Ela era benzedeira e tinha por volta de 45 e três filhas anos quando formou o quilombo.
  • 31. • Ela sabia ler e escrever. Para quem foi escrava, não era pouca coisa. Em 1910, Tia Eva decide pagar a promessa que tinha feito a São Benedito por ter sido curada de uma ferida na perna. Ela constrói uma capela em agradecimento ao santo e conclui a igrejinha em 1912, demolida e substituída por uma de alvenaria em 1919.
  • 32.
  • 33. • Tia Eva está enterrada dentro da igreja de São Benedito que é a mais antiga de Campo Grande. Calcula-se que existem 2 mil descendentes de Tia Eva espalhados pelas comunidades negras do Estado.
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41. Sérgio Antonio da Silva “Michel” – Bisneto da Tia Eva
  • 42.
  • 43. Furnas de Boa Sorte - Corguinho
  • 44.
  • 45. • Furnas de Boa Sorte é uma comunidade remanescente de quilombo que tem registro na Fundação Palmares. Os fundadores desse lugar – José Matias Ribeiro, Bonifácio Lino Maria e João Bonifácio - eram de Minas Gerais, no final do século XIX(19), logo depois da abolição da escravidão, vieram para o então Mato Grosso e habitaram a região de Boa Sorte, hoje município de Corguinho.
  • 46. • Com o tempo, as terras foram expropriadas por fazendeiros e grileiros. Apesar de resistirem, não tiveram o apoio das autoridades e nem informações para impedir a invasão. Algumas pessoas, filhos dos fundadores foram obrigados a vender suas áreas.
  • 47. • O artigo 68 da Constituição determina que os estados titulem terras quilombolas. Em 2001 a Fundação Palmares titulou mais de mil quatrocentos hectares de Furnas de Boa Sorte, como área remanescente de quilombo mas, não indenizou os ocupantes do local não oriundos dos negros que habitaram a região.
  • 48. • Em 2003 um decreto presidencial determinou o Incra como responsável pela regulação fundiária. Segundo Geraldo Pereira Graciano, técnico do Incra, nesses casos os estudos antropológicos definem ou não a área como quilombola e isso independe de “terras produtivas ou improdutivas, elas pertencem aquele grupo e devem voltar aos seus verdadeiros donos.”
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 52. • Hoje, na antiga fazenda São Sebastião, vivem 45 famílias – aproximadamente 260 pessoas, que produzem rapadura e a farinha . Boa parte dos jovens buscam trabalho fora da comunidade. Muitos vão para as fazendas trabalhar como peões. A cestaria é o mais importante produto artesanal produzido em Furnas de Boa Sorte.
  • 53.
  • 54. • No dia 8 de julho de 2015, o Incra legalizou a posse de dois imóveis rurais que fazem parte do território quilombola, totalizando 326,9 hectares. Ambas as propriedades já poderão ser usadas pelos quilombolas em suas atividades produtivas. A área total do território é de 1.413 hectares, sendo que aproximadamente 70% da área já está na posse dos quilombolas.
  • 56. • A Comunidade Furnas da Boa Sorte foi uma das primeiras Comunidades Quilombolas a ser reconhecida pela Fundação Cultural Palmares em Mato Grosso do Sul. Conta atualmente com cerca de 40 famílias que sobrevivem basicamente da agropecuária de subsistência.
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 60.
  • 61.
  • 62.
  • 63.
  • 64.
  • 65.
  • 66.
  • 68. • A Comunidade Quilombola Chácara Buriti situada na BR-163 a 27 km de Campo Grande, e recebeu o título definitivo de sua terra em 01/06/2012 e o documento beneficia 87 pessoas de 26 famílias. A comunidade Chácara Buriti planta hortaliças: uma parte da produção é usada para subsistência e outra parte é comercializada com a Conab.
  • 69. • Por ocasião da entrega do título, a bisneta de João Antonio da Silva, Lucinéia de Jesus Domingos Gabilão, 27 anos, líder da comunidade Chácara Buriti, declarou: “É a realização de um sonho de gerações. A volta dessa terra pra gente favorece os produtores”. E o superintendente regional do Incra, Celso Cestari, acrescentou: “É o resgate de uma dívida impagável”.