Trabalho realizado pelas acadêmicas DANIELA BOTELHO - LINDSEI RAMOS - MAÍSA FERNANDES - NAIARA SILVA para a disciplina Sociologia do Turismo do curso de Turismo da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - Unidade Campo Grande.
3. •21 de Março, é comemorado o Dia
Internacional pela Eliminação da
Discriminação Racial.
•Em 21 de março de 2003.
•Pelo Governo Federal.
•Foi criada a Secretaria Especial de Políticas e
Promoção da Igualdade Racial.
•Comandada pela ex-ministra Matilde Ribeiro
(2003 - 2008) , líder do Movimento Negro.
4. Tem a finalidade de proteger os
direitos dos indivíduos, dos grupos
raciais e étnicos, da população
indígena, cigana e com ênfase na
população negra.
5. E tem como missão, promover a
igualdade racial com a ampliação do
acesso desses grupos às políticas
públicas.
6. • Busca pela igualdade social .
• Vem desde 1500.
• Quando o Brasil foi “descoberto” .
• Já era habitado pelos povos indígenas.
• O descobrimento, juntamente com o
processo de colonização foram os
responsáveis pelo início do genocídio
contra esses povos.
7. • Os negros
• Trazidos da África acorrentados nos
navios negreiros, nas piores condições.
• As riquezas das elites coloniais
ostentavam foram construídas com o
sangue, o suor e a força dos africanos.
• O Brasil teve tantos escravos que hoje
tem uma grande população negra.
• Último país a abolir a escravidão.
8. Abolição, esta que tornou os negro livres
mas que também teve seu lado ruim não
favorecendo os ex-escravos em alguns
aspectos. Os escravos tornaram-se livres,
porém não possuíam meios para tocarem
suas vidas, não receberam nenhum apoio
e assim, acabaram ficando marginalizados.
9. • O negro forro pôde ter a sensação de
liberdade, de que era o seu próprio dono, que
podia fazer o que quisesse e quando quisesse.
• Ressurgiram os quilombos.
• Irmandades, entidades carnavalescas,
comunidades de terreiro.
• Após a imigração dos negros baianos para o
Rio de Janeiro, o samba de roda, trazido pelos
escravos, deu origem ao tão famoso samba
carioca.
• Pequena África .
10. As festas, a culinária e a religião são
fortes componentes da presença
africana na História do Brasil e
certamente estão entre os principais
atrativos para que os turistas de todo o
mundo se interessem por viagens para
cá.
11. • Um dos países mais belos do mundo.
• Temos muitas riquezas naturais, um
folclore variado, uma vasta cultura, um
clima agradável, um povo bonito e
receptivo e é o país do futebol, e isso
atrai turistas.
12. • Os setores social, cultural, esportivo,
ambiental e o próprio turismo
• Contribuição para o crescimento
social e econômico das
comunidades.
• E ajudam também no sentido de
combater a exclusão social.
13. • O povo negro é o principal responsável
pelas alegrias da nação brasileira
• Carnaval
• Turismo sexual
• Com interesse sexual pela mulata do
samba, a conhecida mulata exportação.
14. • Para acabar com essa visão, que fere a
imagem das mulheres e do Brasil, é
preciso uma intervenção do Ministério
do Turismo para esses muitos hotéis de
luxo que ficam fazendo seleção de
acompanhantes para o turista , muitas
vezes meninas pobres que são aliciadas
para a prostituição.
15. • Investimento nas classes mais pobres.
• Capacitadas.
• Para no futuro exercer funções de
recepção e até mesmo de gerência.
16. • Preconceito e discriminação
• Nigéria e Angola
• Traficantes
• Por esse motivo, as gerências de hotéis
demonstram um mal-estar com a presença
dos negros africanos. Tratam com
desconfiança, falam de má vontade e não
fazem nada para disfarçar o mau humor.
Esse tipo de discriminação também ocorre
com indígenas e ciganos.
17. • Como isso pode acontecer em
um país onde maioria da
população se declara negra?
• Como pode haver
discriminação em um país
formado pela miscigenação?
18. • O turismo só será inclusivo quando houver um
resgate da presença e da obra da população
negra no Brasil, recuperando as histórias que
contribuíram para o aumento do turismo no
país. São exemplos: as obras de Aleijadinho e
o espírito empreendedor das baianas que
vendem acarajé, que transformaram o seu
território em pontos turísticos. Também é
preciso ampliar os postos de trabalho para
negros e de preferência que sejam em
empregos que tenham visibilidade.
24. • Autor relata de maneira detalhada a
história dos mais antigos moradores do
Quilombo São José, Manoel Seabra de
85 anos e sua irmã D. Zeferina
Nascimento.
25. • Mas o autor realmente enfatiza a vida
política de Antônio Nascimento
Fernandes, 58 anos, que ingressou na
vida política, pleiteando para o
grupo, como remanescentes de
quilombo, a posse da terra da antiga
fazenda.
26. • Porém esse reconhecimento veio
através da repercussão das festas
coordenadas por ele e sua mãe, uma na
data de 13 de maio em comemoração à
abolição e outra em 28 de setembro.
27. • Com a entrada de Toninho na política
consolidou-se, como identidade coletiva, a
“comunidade negra rural de São José da
Serra”, tornando-se mais tarde em
“comunidade negra remanescentes de
quilombo São José da Serra”.
• Em um Município marcado pela historia
dos barões do café, o quilombo começou a
transforma-se em referencia turística e
cultural.
28. • Segundo Toninho, o carro chefe do
reconhecimento da comunidade é o
Jongo, grupo formado por mais de 40
pessoas que saem da comunidade
levando consigo as histórias, cultura,
cantos, danças e linguagem de seu povo e
seus antepassados.
• E através deste trabalho que a
comunidade negra foi inclusa no turismo
cultural.
29. • No último item, o autor inicia explanando
que apesar da herança comum relativa às
últimas gerações de escravos africanos,
que é o sentido de identidade étnica e
organização da terra, são muitas as
diferenças que existem entre as mais
variadas comunidades dos quilombos
espalhados por todo o Brasil.
30. • Relata também os pontos negativos e
positivos da inserção das comunidades
dos quilombos no turismo social como
estratégia de sobrevivência.
31. • Neste sentido o autor defende que “a
atividade turística não pode comprometer
a sustentabilidade ambiental, cultual e
política do grupo, sob pena de perder os
próprios fundamentos...”.
32. • Porém afirma que se essa inserção tiver
como principal exemplo o planejamento
da Comunidade do Quilombo de São José
da Serra.
33. • Durante o capítulo o autor faz uma
explanação sobre a história do Rio de
Janeiro, as fazendas de café, mercado de
compra e vendas de escravos e como
foram distribuídos os negros cativos das
fazendas ao Vale do Paraíba.
34. Referência
Brasil, Ministério do Turismo
Turismo Social: diálogos do Turismo: uma
viagem de inclusão / Ministério do
Turismo, Instituto Brasileiro de
Administração Municipal – Rio de Janeiro :
IBAM, 2006. 360p. : il.