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Aula de História
Do quilombo ao quilombola
Professora: Daniela
Figueiredo
4° ano - EF
• Objetivo: Conhecer uma das formas
de resistência à escravização dos
negros: “Quilombo”
• Público alvo: Alunos do 4° ano
• Quilombo - um termo usado, em que o Brasil era um império, para
falar das comunidades de negros fugidos da escravidão.
• Quilombola – aqueles que pertencem às comunidades negras rurais
remanescentes de quilombo.
https://www.youtube.com/watch?v=Lok19yzcvZ0
Para entender os quilombolas de hoje, voltaremos no tempo até a época dos
quilombos e mocambos – essas duas palavras que têm origem nos povos da África
Central que falavam a língua bantu, significam acampamentos e aldeias. Como sabemos
as expressões eram utilizadas para chamar as comunidades de escravos que escapavam
dos trabalhos forçados e iam buscar sua independência.
Os quilombos não existiram somente no Brasil, a América Latina recebeu
escravos africanos nos séculos 16 a 19, só que ganharam nomes diferentes: Na
Colômbia foram conhecidos como Palanques – seus descendentes ainda estão
presentes em várias comunidades nesse país. Já na Venezuela, ganharam o nome de
Cumbes. E tinham outros apelidos em países como Cuba, Jamaica, Equador, etc.
O mais conhecido quilombo no Brasil foi o de Palmares, em Alagoas, formado
na Serra da Barriga no final do século 16 e durou mais de cem anos.
Nos séculos 18 e 19, centenas de quilombos surgiram: o quilombo de Quaritê em Mato
Grosso, e também o quilombo de Ambrósio, em Minas Gerais.
Quem foi Zumbi dos Palmares
Zumbi entrou para a
história do Brasil como símbolo
da resistência negra contra a
escravidão e como o último
chefe do Quilombo dos
Palmares, um dos mais
emblemáticos quilombos da
época colonial.
Os quilombolas trocavam aquilo que cultivavam e produziam (farinha de
mandioca, arroz, milho, feijão e cerâmica) com vários grupos da população colonial,
escravos ou livres, taberneiros, lavradores, garimpeiros, pescadores, etc. Assim,
conseguiam alguns itens que não produziam, como por exemplo o sal.
Em algumas regiões essas trocas eram comuns, já em outras, era uma
atividade clandestina, colocando em risco sua liberdade.
Após a abolição da escravatura, em 1988, os escravos fugidos não tinham
mais do que se esconder. Mas, suas comunidades já tão organizadas, persistiram, e
seus descendentes continuaram vivendo ali, ajudaram a formar pequenas
sociedades negras pelo Brasil, continuando ainda serem chamadas de quilombolas.
Hoje o maior complexo de quilombolas fica no sertão de Goiás.
No Brasil afora...
As comunidades quilombolas , mantiveram as suas tradições de seus
antepassados por meio da história contada de pai para filho e criaram novos costumes em
todo o Brasil.
Para se ter uma ideia no Maranhão , há pelo menos 527 comunidades
quilombolas distribuídos por 134 municípios. Os estados da Bahia, do Pará e de Minas
Gerais, contam cada um com mais de uma centena de comunidades quilombolas. E há
dezenas no Rio de Janeiro, Alagoas São Paulo, Goiás, Rio Grande do Norte, Espírito Santo,
Ceará, Sergipe, Amapá, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Amazonas, Santa Catarina,
Paraná e Tocantins.
Todas as comunidades continuam lutando até hoje, para que seja
reconhecido o patrimônio de sua história no passado e os direitos da sua
cidadania no presente.
Contudo, somos heranças de um povo que lutou pela liberdade, e que
deve ser valorizado. Não só de africanos, mas também como indígenas.
Nossa cultura têm influências de diversos povos. Somos o que somos
devido a esta diversidade cultural.
Fonte: Revista de divulgação científica para crianças – Ciências Hoje ano 25/ n° 240 –
Novembro de 2012.
Imagens retiradas da internet. Acesso 06/08/15
https://www.google.com.br/search?q=luta+pelos+direitos+quilombolas&biw=1366&b
ih=643&source=lnms&tbm=isch&sa=X&sqi=2&ved=0CAYQ_AUoAWoVChMI7e-
om_GUxwIVgn-QCh0uwQYo
https://www.google.com.br/search?q=troca+de+produtos+nos+quilombos&biw=1366
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xxaQCh1wOgtL
https://www.google.com.br/search?q=comunidades+quilombolas+existentes+no+bra
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  • 1. Aula de História Do quilombo ao quilombola Professora: Daniela Figueiredo 4° ano - EF
  • 2. • Objetivo: Conhecer uma das formas de resistência à escravização dos negros: “Quilombo” • Público alvo: Alunos do 4° ano
  • 3. • Quilombo - um termo usado, em que o Brasil era um império, para falar das comunidades de negros fugidos da escravidão. • Quilombola – aqueles que pertencem às comunidades negras rurais remanescentes de quilombo. https://www.youtube.com/watch?v=Lok19yzcvZ0
  • 4. Para entender os quilombolas de hoje, voltaremos no tempo até a época dos quilombos e mocambos – essas duas palavras que têm origem nos povos da África Central que falavam a língua bantu, significam acampamentos e aldeias. Como sabemos as expressões eram utilizadas para chamar as comunidades de escravos que escapavam dos trabalhos forçados e iam buscar sua independência. Os quilombos não existiram somente no Brasil, a América Latina recebeu escravos africanos nos séculos 16 a 19, só que ganharam nomes diferentes: Na Colômbia foram conhecidos como Palanques – seus descendentes ainda estão presentes em várias comunidades nesse país. Já na Venezuela, ganharam o nome de Cumbes. E tinham outros apelidos em países como Cuba, Jamaica, Equador, etc.
  • 5. O mais conhecido quilombo no Brasil foi o de Palmares, em Alagoas, formado na Serra da Barriga no final do século 16 e durou mais de cem anos. Nos séculos 18 e 19, centenas de quilombos surgiram: o quilombo de Quaritê em Mato Grosso, e também o quilombo de Ambrósio, em Minas Gerais. Quem foi Zumbi dos Palmares Zumbi entrou para a história do Brasil como símbolo da resistência negra contra a escravidão e como o último chefe do Quilombo dos Palmares, um dos mais emblemáticos quilombos da época colonial.
  • 6. Os quilombolas trocavam aquilo que cultivavam e produziam (farinha de mandioca, arroz, milho, feijão e cerâmica) com vários grupos da população colonial, escravos ou livres, taberneiros, lavradores, garimpeiros, pescadores, etc. Assim, conseguiam alguns itens que não produziam, como por exemplo o sal. Em algumas regiões essas trocas eram comuns, já em outras, era uma atividade clandestina, colocando em risco sua liberdade.
  • 7. Após a abolição da escravatura, em 1988, os escravos fugidos não tinham mais do que se esconder. Mas, suas comunidades já tão organizadas, persistiram, e seus descendentes continuaram vivendo ali, ajudaram a formar pequenas sociedades negras pelo Brasil, continuando ainda serem chamadas de quilombolas. Hoje o maior complexo de quilombolas fica no sertão de Goiás.
  • 8. No Brasil afora... As comunidades quilombolas , mantiveram as suas tradições de seus antepassados por meio da história contada de pai para filho e criaram novos costumes em todo o Brasil. Para se ter uma ideia no Maranhão , há pelo menos 527 comunidades quilombolas distribuídos por 134 municípios. Os estados da Bahia, do Pará e de Minas Gerais, contam cada um com mais de uma centena de comunidades quilombolas. E há dezenas no Rio de Janeiro, Alagoas São Paulo, Goiás, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Ceará, Sergipe, Amapá, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Amazonas, Santa Catarina, Paraná e Tocantins.
  • 9. Todas as comunidades continuam lutando até hoje, para que seja reconhecido o patrimônio de sua história no passado e os direitos da sua cidadania no presente.
  • 10. Contudo, somos heranças de um povo que lutou pela liberdade, e que deve ser valorizado. Não só de africanos, mas também como indígenas. Nossa cultura têm influências de diversos povos. Somos o que somos devido a esta diversidade cultural.
  • 11. Fonte: Revista de divulgação científica para crianças – Ciências Hoje ano 25/ n° 240 – Novembro de 2012. Imagens retiradas da internet. Acesso 06/08/15 https://www.google.com.br/search?q=luta+pelos+direitos+quilombolas&biw=1366&b ih=643&source=lnms&tbm=isch&sa=X&sqi=2&ved=0CAYQ_AUoAWoVChMI7e- om_GUxwIVgn-QCh0uwQYo https://www.google.com.br/search?q=troca+de+produtos+nos+quilombos&biw=1366 &bih=643&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0CAgQ_AUoA2oVChMIz6q9wu6UxwIV xxaQCh1wOgtL https://www.google.com.br/search?q=comunidades+quilombolas+existentes+no+bra sil&biw=1366&bih=643&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0CAcQ_AUoAmoVChMIn q7xuu6UxwIVBJKQCh13OAB9