SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 22
Quilombos no Brasil
Manuela Pessoa Amorim
Trabalho de Geografia - Escola Internacional de Aldeia (EIA)
Setembro 2016
Os Quilombos Primitivos
 No período de escravidão no Brasil, os negros que
conseguiam fugir de seus senhores se escondiam com
outros em locais bem escondidos e seguros no meio das
matas. Estes locais eram conhecidos como “quilombos”.
Nessas comunidades, eles viviam de acordo com sua cultura
africana onde havia uma divisão de tarefas e todos
trabalhavam. O quilombo geralmente era comandado por
um líder.
 A população dos quilombos era formada em sua grande
maioria por escravos e escravas, mas também tinha
indígenas, mestiços e brancos marginalizados. Neles, os
escravos plantavam e realizavam coletas de produtos
provenientes das matas, como madeira e frutos, além de
caçarem e também criarem animais domésticos.
Quilombos no Brasil
Os Quilombos Primitivos (cont.)
 Geralmente os quilombos eram formados em locais de
difícil acesso, para impedir a recaptura dos escravos fugidos
e funcionavam como uma comunidade secreta, longe do
olhar do homem branco, porém alguns também se
organizavem próximo a estradas para que os quilombolas
pudessem assaltar os viajantes que por ali passavam. Os
quilombos também serviam de moradia para os índios e
criminosos que escapavam da justiça.
 Nessas comunidades, foi desenvolvido um código moral e
de justiça. O adultério, o roubo, o homicídio e a deserção
eram severamente punidos com a pena de morte.
Quilombos no Brasil
Principais Quilombos Brasileiros
O Brasil possui muitos quilombos, mas dentre eles existem
os principais, que fizeram mais diferença na historia foram:

 1. Quilombo dos Palmares (Alagoas)
 2. Quilombo do Urubu (Bahia)
 3. Quilombo de Capela (Sergipe)
 4. Quilombo do Arroio (Rio Grande do Sul)
 5. Quilombo do Ibura (Pernambuco)
 6. Quilombo do Rio Vermelho (Bahia)
Quilombos no Brasil
Principais Quilombos Brasileiros(cont.)
 7. Quilombo da Lagoa Amarela - Preto Cosme
(Maranhão)
 8. Quilombo de Itabaiana (Sergipe)
 9. Quilombo do Cumbe (Paraíba)
 10. Quilombo da Enseada do Brito (Santa Catarina)
 11. Quilombo do Ambrósio (Minas Gerais)
 12. Quilombos dos Campos de Araraquara (São Paulo)
 13. Quilombo de Manuel Congo (Rio de Janeiro)
 14. Oiapoque e Calçoene (Amapá)
Quilombos no Brasil
O Quilombo dos Palmares
 O Quilombo dos Palmares, que se localiza na Serra da
Barriga, em Alagoas, pertencia a antiga capitania de
Pernambuco, é tido como um dos mais importantes da
história.
 Ele recebeu esse nome por causa do grande número de
palmeiras que existiam na região. Entre as décadas de 1630
e 1650 ocorreu um grande crescimento desse quilombo,
que passou a abrigar cerca de nove.
 Como os senhores de engenho de Pernambuco estavam
preocupados em lutar contra a invasão holandesa, os
negros tiveram uma facilidade maior em fugir, muitos deles
indo para Palmares, esse foi um dos motivos que fez com
que a população quilombola crescesse tanto.
Quilombos no Brasil
O Quilombo dos Palmares (cont.)
 Por estar prosperando e ficando cada vez mais organizada,
essa comunidade começou a chamar a atenção dos
escravocratas, fazendo com que muitos governos iniciassem
diversas expedições com o intuito de encontrar e acabar com
este quilombo, recuperando os escravos fugitivos e destruindo
de uma vez por todas aquela colônia. Porém, por cerca de
oitenta anos foram derrotados pelos quilombolas, que
derrotaram aproximadamente trinta expedições.
 Não vendo nenhuma forma de vencer a população quilombola
de Palmares, o governador de Pernambuco, Aires Souza e
Castro e o importante líder palmarino, Ganga Zumba,
assinaram o chamado “acordo de 1678” ou “acordo de Recife”,
onde o governo pernambucano decretava a liberdade de todos
os negros que houvessem nascido em Palmares concedendo a
esses negros os terrenos localizados na atual região norte de
Alagoas.
Quilombos no Brasil
O Quilombo dos Palmares (cont.)
 Como é praticamente impossível tomar atitudes que consigam
agradar a todos, alguns membros do Quilombo não aceitaram
o termo estabelecido por Ganga Zumba, e este foi envenenado
por seus opositores quilombolas que não aceitavam suas
ações.
 Foi a partir deste momento que surgiu na história deste
Quilombo um lider de nome Zumbi e que passou a controlar
Palmares que ao contrário de Ganga Zumba, não aceitava
nenhum tipo de negociação com as autoridades e preferia
manter conflitos com eles.
Quilombos no Brasil
O Quilombo dos Palmares (cont.)
 Depois de Palmares muitos outros quilombos surgiram,
evidenciando que a luta contra a escravidão no Brasil foi
constante durante o período colonial e imperial.
 Zumbi é tido nos dias de hoje como um grande herói da
resistência, e no dia 20 de novembro, dia de sua morte, é
comemorado o Dia da Consciência Negra.
Quilombos no Brasil
O Quilombo dos Palmares (cont.)
 No ano de 1694, o bandeirante paulista Domingos Jorge
Velho foi contratado pelo governo para liderar as forças
oficiais que impuseram a desarticulação de Palmares. A
princípio, o quilombo foi praticamente destruído, porém,
Zumbi e alguns outros negros resistiram e conseguiram
fugir, conseguindo se organizar e continuar sua luta.
 No ano seguinte os bandeirantes conseguiram alcançar
Zumbi, que mesmo conhecendo muito bem as matas foi
capturado e degolado, sua cabeça foi enviada para Recife
para servindo de exemplo e símbolo da vitória contra os
quilombolas de Palmares.
Quilombos no Brasil
A atual situação dos Quilombos
 Muitos quilombos atualmente, estão com suas
estruturas em péssimos estados, pois o governo não
tomou o devido cuidado com esses monumentos que
fazem parte muito importante da nossa historia.
 Em meio às comemorações por conta do feriado da
consciência negra, são poucos os avanços na garantia
dos direitos das comunidades remanescentes de
quilombos, principalmente, relacionados à garantia do
território
Quilombos no Brasil
A atual situação dos Quilombos (cont.)
 Atualmente, somente 193 quilombolas contam com
suas terras tituladas, o que representa 6,5% das 3.000
comunidades que se estima existirem no Brasil. Mais
de mil processos estão abertos no Instituto Nacional
de Colonização e Reforma Agrária (Incra) aguardando
a titulação.
 A demora na titulação deixa as comunidades
quilombolas em situação de vulnerabilidade sem
garantia de que poderão permanecer em seus
territórios e em muitos casos, ameaçadas de expulsão.
Quilombos no Brasil
Quilombos no Brasil
Quilombos no Brasil
Curiosidades
 ENTRADA RESTRITA
A capital do quilombo era circundada por três cercas de
madeira, reforçadas com pedras e guardadas por sentinelas
armados. O acesso era feito por portões de madeira reforçados.
A segunda cerca ficava a 300 metros de distância da primeira, e
a terceira, a 500 metros da segunda. As linhas de defesa
estendiam-se por mais de 5 quilômetros, com guaritas a cada 2
metros.
 ALÇAPÃO HUMANO
Dezenas de buracos de alguns metros de profundidade e
camuflados com folhagens circundavam a povoação. Para
empalar aqueles que caíam nos fossos ocultos, os fundos das
armadilhas tinham estacas de madeira afiadas e lanças de ferro
com mais de 1 metro. Apenas os quilombolas conheciam o
caminho certo para entrar na capital de Palmares.
Quilombos no Brasil
Curiosidades (cont.)
 MIX RELIGIOSO
A religião praticada em Palmares era um catolicismo misturado
com tradições da cultura banto. Na capela do Cerco Real do
Macaco, foram encontradas imagens de São Brás, do menino
Jesus e de Nossa Senhora da Conceição dividindo os altares com
estátuas de divindades africanas. Muitos negros haviam se
convertido ao catolicismo ainda antes de serem trazidos ao
Brasil.
 DIETA REFORÇADA
Em volta da cidadela ficavam as roças de alimentos. A lavoura
mais importante era o milho, mas também eram plantados
feijão, banana, batata-doce, mandioca e cana-de-açúcar. Além
desses vegetais, o cardápio era completado com a coleta de
frutos e a caça de pequenos animais das matas próximas.
Quilombos no Brasil
Curiosidades (cont.)
 CASAS DE SAPÊ
Os moradores viviam em casas de madeira cobertas de folhas de
palmeira, com iluminação artificial que usava azeite como
combustível. Algumas delas tinham saídas ocultas, que
permitiam escapar para o mato em caso de perigo. A mobília
incluía panelas e utensílios domésticos feitos por artesãos locais
ou roubados em incursões pelas fazendas vizinhas
 DIRETAS JÁ!
Os membros do conselho que chefiavam o povoado eram
escolhidos em assembleias que reuniam todos os habitantes na
praça central. Lá ficava a própria sede do conselho, uma capela,
poços para armazenar água, um galpão sem paredes que servia
como mercado e oficinas de artesãos entre eles, ferreiros que
faziam armas e ferramentas agrícolas.
Quilombos no Brasil
Curiosidades (cont.)
 CONJUNTO HABITACIONAL
No interior do forte havia quatro ruas, cada uma com pouco
mais de 2 metros de largura e 1 quilômetro de extensão. Ao
longo delas, alinhavam-se cerca de 2 mil casas, onde viviam
8 mil moradores. Eles falavam português misturado ao
dialeto banto e a palavras indígenas. Animais domésticos,
principalmente galinhas, eram criados nos quintais das
casas ou soltos pelas ruas.
Quilombos no Brasil
Curiosidades (cont.)
 POPULAÇÃO
No auge, Palmares era um povoado grande para os padrões da
época: abrigava 20 mil habitantes e incluía nove aldeias,
chamadas de mocambos (“esconderijos”, no dialeto banto falado
pelos negros).
 SIGNIFICADO DA PALAVRA ZUMBI
Zumbi (uma derivação da palavra “deus” em banto).
 SIGNIFICADO DA PALAVRA KILOMBO
A palavra kilombo, em banto, quer dizer algo como “sociedade
guerreira com rigorosa disciplina militar”.
Quilombos no Brasil
Referências Bibliográficas
 http://www.estudopratico.com.br/historia-do-quilombo-dos-palmares/
 http://brasilescola.uol.com.br/historiab/quilombo-dos-palmares.htm
 http://escolaki
 ds.uol.com.br/a-luta-do-quilombo-dos-palmares.htm
 http://www.palmares.gov.br/?page_id=37551
 http://serradabarriga.palmares.gov.br/?page_id=101
 http://grupo4leorachelvitoria.blogspot.com.br/2011/11/principais-quilombos.html
 http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/escravidao-no-brasil/principais-quilombos-
brasileiros.php
 https://pt.wikipedia.org/wiki/Quilombo
 http://mundoestranho.abril.com.br/historia/como-era-a-vida-no-quilombo-dos-
palmares/
Quilombos no Brasil
Trabalho realizado
para a
disciplina de Geografia
do 8º ano da
Escola Internacional de Aldeia (EIA)
pela aluna
Manuela Pessoa Amorim Ferreira de Sá
Quilombos no Brasil
Quilombos no Brasil
FIM

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Escravidão no brasil
Escravidão no brasilEscravidão no brasil
Escravidão no brasilLaerteCamargo
 
Escravidão africana no brasil
Escravidão africana no brasilEscravidão africana no brasil
Escravidão africana no brasilFatima Freitas
 
O que é um sambaqui
O que é um sambaquiO que é um sambaqui
O que é um sambaquiTainá Almada
 
GEO PSC1 - A Conquista e a Ocupação da Amazônia
GEO PSC1 - A Conquista e a Ocupação da AmazôniaGEO PSC1 - A Conquista e a Ocupação da Amazônia
GEO PSC1 - A Conquista e a Ocupação da AmazôniaDiego Lopes
 
Povoamento da américa
Povoamento da américaPovoamento da américa
Povoamento da américaZé Knust
 
África nos tempos de tráfico atlântico
África nos tempos de tráfico atlânticoÁfrica nos tempos de tráfico atlântico
África nos tempos de tráfico atlânticoPortal do Vestibulando
 
História da ÁFrica
História da ÁFricaHistória da ÁFrica
História da ÁFricaJoice Belini
 
REINOS AFRICANOS
REINOS AFRICANOSREINOS AFRICANOS
REINOS AFRICANOSElvisJohnR
 
O Povo Brasileiro – a formação e o sentido do Brasil
O Povo Brasileiro – a formação e o sentido do BrasilO Povo Brasileiro – a formação e o sentido do Brasil
O Povo Brasileiro – a formação e o sentido do BrasilLuci Bonini
 
QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL
QUESTÃO INDÍGENA NO BRASILQUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL
QUESTÃO INDÍGENA NO BRASILGUILHERME FRANÇA
 
As origens do ser humano - 6º Ano (2017)
As origens do ser humano - 6º Ano (2017)As origens do ser humano - 6º Ano (2017)
As origens do ser humano - 6º Ano (2017)Nefer19
 
Colonização portuguesa na amazônia nos séculos xvii e xviii
Colonização portuguesa na amazônia nos séculos xvii e xviiiColonização portuguesa na amazônia nos séculos xvii e xviii
Colonização portuguesa na amazônia nos séculos xvii e xviiiPortal do Vestibulando
 

Mais procurados (20)

AFRICANOS NO BRASIL
AFRICANOS NO BRASILAFRICANOS NO BRASIL
AFRICANOS NO BRASIL
 
Escravidão no brasil
Escravidão no brasilEscravidão no brasil
Escravidão no brasil
 
Escravidão africana no brasil
Escravidão africana no brasilEscravidão africana no brasil
Escravidão africana no brasil
 
Dia da consciência negra
Dia da consciência negraDia da consciência negra
Dia da consciência negra
 
Grandes navegações
Grandes navegaçõesGrandes navegações
Grandes navegações
 
A origem do homem
A origem do homemA origem do homem
A origem do homem
 
Movimento Negro
Movimento NegroMovimento Negro
Movimento Negro
 
O que é um sambaqui
O que é um sambaquiO que é um sambaqui
O que é um sambaqui
 
GEO PSC1 - A Conquista e a Ocupação da Amazônia
GEO PSC1 - A Conquista e a Ocupação da AmazôniaGEO PSC1 - A Conquista e a Ocupação da Amazônia
GEO PSC1 - A Conquista e a Ocupação da Amazônia
 
Povoamento da américa
Povoamento da américaPovoamento da américa
Povoamento da américa
 
ESCRAVIDÃO
ESCRAVIDÃOESCRAVIDÃO
ESCRAVIDÃO
 
África nos tempos de tráfico atlântico
África nos tempos de tráfico atlânticoÁfrica nos tempos de tráfico atlântico
África nos tempos de tráfico atlântico
 
História da ÁFrica
História da ÁFricaHistória da ÁFrica
História da ÁFrica
 
REINOS AFRICANOS
REINOS AFRICANOSREINOS AFRICANOS
REINOS AFRICANOS
 
O Povo Brasileiro – a formação e o sentido do Brasil
O Povo Brasileiro – a formação e o sentido do BrasilO Povo Brasileiro – a formação e o sentido do Brasil
O Povo Brasileiro – a formação e o sentido do Brasil
 
A Escravidão no Brasil colonial
A Escravidão no Brasil colonialA Escravidão no Brasil colonial
A Escravidão no Brasil colonial
 
QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL
QUESTÃO INDÍGENA NO BRASILQUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL
QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL
 
As origens do ser humano - 6º Ano (2017)
As origens do ser humano - 6º Ano (2017)As origens do ser humano - 6º Ano (2017)
As origens do ser humano - 6º Ano (2017)
 
Os iorubás
Os iorubásOs iorubás
Os iorubás
 
Colonização portuguesa na amazônia nos séculos xvii e xviii
Colonização portuguesa na amazônia nos séculos xvii e xviiiColonização portuguesa na amazônia nos séculos xvii e xviii
Colonização portuguesa na amazônia nos séculos xvii e xviii
 

Semelhante a Quilombos no Brasil: resistência e cultura

Plano de aula quilombolas- francisca roseane
 Plano de aula quilombolas- francisca roseane Plano de aula quilombolas- francisca roseane
Plano de aula quilombolas- francisca roseaneRoseane Ribeiro
 
Plano de aula quilombolas- francisca roseane
 Plano de aula quilombolas- francisca roseane Plano de aula quilombolas- francisca roseane
Plano de aula quilombolas- francisca roseaneRoseane Ribeiro
 
Aula Quilombos no Brasil - Prof. Elsa Avancini
Aula Quilombos no Brasil - Prof. Elsa AvanciniAula Quilombos no Brasil - Prof. Elsa Avancini
Aula Quilombos no Brasil - Prof. Elsa Avancinialexrrosaueja
 
Dia da consciência negra
Dia da consciência negraDia da consciência negra
Dia da consciência negraginaufal
 
Consciência negra
Consciência negraConsciência negra
Consciência negrasitecuzao
 
Revista de historia
Revista de historiaRevista de historia
Revista de historiablogsala2a
 
Dia da consciência negr1
Dia da consciência negr1Dia da consciência negr1
Dia da consciência negr1Ana Paula Pio
 
Revista de história
Revista de históriaRevista de história
Revista de históriablogsala2a
 
Trabalho conciência negra, adrian e ewerton
Trabalho conciência negra, adrian e ewertonTrabalho conciência negra, adrian e ewerton
Trabalho conciência negra, adrian e ewertonjoaosilva2012
 
CONSCIÊNCIA NEGRA_NICHOLAS.pptx
CONSCIÊNCIA NEGRA_NICHOLAS.pptxCONSCIÊNCIA NEGRA_NICHOLAS.pptx
CONSCIÊNCIA NEGRA_NICHOLAS.pptxSenacTurma5022Manh
 
História de limeira (salvo automaticamente)
História de limeira (salvo automaticamente)História de limeira (salvo automaticamente)
História de limeira (salvo automaticamente)Leandro Sevarolli
 

Semelhante a Quilombos no Brasil: resistência e cultura (20)

Plano de aula quilombolas- francisca roseane
 Plano de aula quilombolas- francisca roseane Plano de aula quilombolas- francisca roseane
Plano de aula quilombolas- francisca roseane
 
Plano de aula quilombolas- francisca roseane
 Plano de aula quilombolas- francisca roseane Plano de aula quilombolas- francisca roseane
Plano de aula quilombolas- francisca roseane
 
Aula de historia pp
Aula de historia ppAula de historia pp
Aula de historia pp
 
A Sociedade Guaporeana
A Sociedade GuaporeanaA Sociedade Guaporeana
A Sociedade Guaporeana
 
Escravidão africana no brasil
Escravidão africana no brasilEscravidão africana no brasil
Escravidão africana no brasil
 
Atvidades negros[1]
Atvidades negros[1]Atvidades negros[1]
Atvidades negros[1]
 
Quilombos
QuilombosQuilombos
Quilombos
 
Aula Quilombos no Brasil - Prof. Elsa Avancini
Aula Quilombos no Brasil - Prof. Elsa AvanciniAula Quilombos no Brasil - Prof. Elsa Avancini
Aula Quilombos no Brasil - Prof. Elsa Avancini
 
Dia da consciência negra
Dia da consciência negraDia da consciência negra
Dia da consciência negra
 
Marcuscompleto
MarcuscompletoMarcuscompleto
Marcuscompleto
 
Consciência negra
Consciência negraConsciência negra
Consciência negra
 
Revista de historia
Revista de historiaRevista de historia
Revista de historia
 
Dia da consciência negr1
Dia da consciência negr1Dia da consciência negr1
Dia da consciência negr1
 
Revista de história
Revista de históriaRevista de história
Revista de história
 
Consciencia negra 2
Consciencia negra 2Consciencia negra 2
Consciencia negra 2
 
Trabalho conciência negra, adrian e ewerton
Trabalho conciência negra, adrian e ewertonTrabalho conciência negra, adrian e ewerton
Trabalho conciência negra, adrian e ewerton
 
CONSCIÊNCIA NEGRA_NICHOLAS.pptx
CONSCIÊNCIA NEGRA_NICHOLAS.pptxCONSCIÊNCIA NEGRA_NICHOLAS.pptx
CONSCIÊNCIA NEGRA_NICHOLAS.pptx
 
Trabalho da sarah
Trabalho da sarahTrabalho da sarah
Trabalho da sarah
 
História de limeira (salvo automaticamente)
História de limeira (salvo automaticamente)História de limeira (salvo automaticamente)
História de limeira (salvo automaticamente)
 
A escravidao
A escravidaoA escravidao
A escravidao
 

Mais de Escola Secundária Carlos Amarante - Braga - Portugal

Mais de Escola Secundária Carlos Amarante - Braga - Portugal (20)

Lamarckismo e Darwinismo
Lamarckismo e DarwinismoLamarckismo e Darwinismo
Lamarckismo e Darwinismo
 
Fixismo / Evolucionismo
Fixismo / EvolucionismoFixismo / Evolucionismo
Fixismo / Evolucionismo
 
Filosofia - As Primeiras Verdades de Descartes
Filosofia - As Primeiras Verdades de DescartesFilosofia - As Primeiras Verdades de Descartes
Filosofia - As Primeiras Verdades de Descartes
 
The messenger the story os joan of arc (1)
The messenger   the story os joan of arc (1)The messenger   the story os joan of arc (1)
The messenger the story os joan of arc (1)
 
The messenger The Story of Joan of Arc
The messenger   The Story of Joan of ArcThe messenger   The Story of Joan of Arc
The messenger The Story of Joan of Arc
 
Cyberbullying -
Cyberbullying - Cyberbullying -
Cyberbullying -
 
Future Career - (English)
Future Career - (English)Future Career - (English)
Future Career - (English)
 
Rússia revolução 1
Rússia  revolução 1Rússia  revolução 1
Rússia revolução 1
 
Gandhi
GandhiGandhi
Gandhi
 
Description of Photos in English
Description of Photos in EnglishDescription of Photos in English
Description of Photos in English
 
Brazil x Australia - Trabalho de Inglês
Brazil x Australia - Trabalho de InglêsBrazil x Australia - Trabalho de Inglês
Brazil x Australia - Trabalho de Inglês
 
Igrejas de Engenhos em Pernambuco - Manuela Pessoa Amorim (EIA)
Igrejas de Engenhos em Pernambuco - Manuela Pessoa Amorim (EIA)Igrejas de Engenhos em Pernambuco - Manuela Pessoa Amorim (EIA)
Igrejas de Engenhos em Pernambuco - Manuela Pessoa Amorim (EIA)
 
Cultura Afro-Brasileira - (EIA) - Manuela Pessoa Amorim
Cultura Afro-Brasileira - (EIA) - Manuela Pessoa AmorimCultura Afro-Brasileira - (EIA) - Manuela Pessoa Amorim
Cultura Afro-Brasileira - (EIA) - Manuela Pessoa Amorim
 
Química - Modelos Atômicos - (dupla Luíza Lira e Manuela Pessoa Amorim)
Química - Modelos Atômicos - (dupla Luíza Lira e Manuela Pessoa Amorim)Química - Modelos Atômicos - (dupla Luíza Lira e Manuela Pessoa Amorim)
Química - Modelos Atômicos - (dupla Luíza Lira e Manuela Pessoa Amorim)
 
Teatro - Criação de um Personagem
Teatro  - Criação de um PersonagemTeatro  - Criação de um Personagem
Teatro - Criação de um Personagem
 
Lançamento do Martelo - Manuela Pessoa Amorim 7º ano A (EIA)
Lançamento do Martelo - Manuela Pessoa Amorim 7º ano A (EIA)Lançamento do Martelo - Manuela Pessoa Amorim 7º ano A (EIA)
Lançamento do Martelo - Manuela Pessoa Amorim 7º ano A (EIA)
 
Premio Nobel - Química (Aluna Manuela Pessoa Amorim) Escola EIA
Premio Nobel - Química (Aluna Manuela Pessoa Amorim) Escola EIAPremio Nobel - Química (Aluna Manuela Pessoa Amorim) Escola EIA
Premio Nobel - Química (Aluna Manuela Pessoa Amorim) Escola EIA
 
Um Olhar Sobre a Mudança Climática na Terra
Um Olhar Sobre a Mudança Climática na TerraUm Olhar Sobre a Mudança Climática na Terra
Um Olhar Sobre a Mudança Climática na Terra
 
When I Grow Up
When I Grow UpWhen I Grow Up
When I Grow Up
 
Kent e Hegel
Kent e HegelKent e Hegel
Kent e Hegel
 

Último

apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 

Último (20)

apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 

Quilombos no Brasil: resistência e cultura

  • 1. Quilombos no Brasil Manuela Pessoa Amorim Trabalho de Geografia - Escola Internacional de Aldeia (EIA) Setembro 2016
  • 2. Os Quilombos Primitivos  No período de escravidão no Brasil, os negros que conseguiam fugir de seus senhores se escondiam com outros em locais bem escondidos e seguros no meio das matas. Estes locais eram conhecidos como “quilombos”. Nessas comunidades, eles viviam de acordo com sua cultura africana onde havia uma divisão de tarefas e todos trabalhavam. O quilombo geralmente era comandado por um líder.  A população dos quilombos era formada em sua grande maioria por escravos e escravas, mas também tinha indígenas, mestiços e brancos marginalizados. Neles, os escravos plantavam e realizavam coletas de produtos provenientes das matas, como madeira e frutos, além de caçarem e também criarem animais domésticos. Quilombos no Brasil
  • 3. Os Quilombos Primitivos (cont.)  Geralmente os quilombos eram formados em locais de difícil acesso, para impedir a recaptura dos escravos fugidos e funcionavam como uma comunidade secreta, longe do olhar do homem branco, porém alguns também se organizavem próximo a estradas para que os quilombolas pudessem assaltar os viajantes que por ali passavam. Os quilombos também serviam de moradia para os índios e criminosos que escapavam da justiça.  Nessas comunidades, foi desenvolvido um código moral e de justiça. O adultério, o roubo, o homicídio e a deserção eram severamente punidos com a pena de morte. Quilombos no Brasil
  • 4. Principais Quilombos Brasileiros O Brasil possui muitos quilombos, mas dentre eles existem os principais, que fizeram mais diferença na historia foram:   1. Quilombo dos Palmares (Alagoas)  2. Quilombo do Urubu (Bahia)  3. Quilombo de Capela (Sergipe)  4. Quilombo do Arroio (Rio Grande do Sul)  5. Quilombo do Ibura (Pernambuco)  6. Quilombo do Rio Vermelho (Bahia) Quilombos no Brasil
  • 5. Principais Quilombos Brasileiros(cont.)  7. Quilombo da Lagoa Amarela - Preto Cosme (Maranhão)  8. Quilombo de Itabaiana (Sergipe)  9. Quilombo do Cumbe (Paraíba)  10. Quilombo da Enseada do Brito (Santa Catarina)  11. Quilombo do Ambrósio (Minas Gerais)  12. Quilombos dos Campos de Araraquara (São Paulo)  13. Quilombo de Manuel Congo (Rio de Janeiro)  14. Oiapoque e Calçoene (Amapá) Quilombos no Brasil
  • 6. O Quilombo dos Palmares  O Quilombo dos Palmares, que se localiza na Serra da Barriga, em Alagoas, pertencia a antiga capitania de Pernambuco, é tido como um dos mais importantes da história.  Ele recebeu esse nome por causa do grande número de palmeiras que existiam na região. Entre as décadas de 1630 e 1650 ocorreu um grande crescimento desse quilombo, que passou a abrigar cerca de nove.  Como os senhores de engenho de Pernambuco estavam preocupados em lutar contra a invasão holandesa, os negros tiveram uma facilidade maior em fugir, muitos deles indo para Palmares, esse foi um dos motivos que fez com que a população quilombola crescesse tanto. Quilombos no Brasil
  • 7. O Quilombo dos Palmares (cont.)  Por estar prosperando e ficando cada vez mais organizada, essa comunidade começou a chamar a atenção dos escravocratas, fazendo com que muitos governos iniciassem diversas expedições com o intuito de encontrar e acabar com este quilombo, recuperando os escravos fugitivos e destruindo de uma vez por todas aquela colônia. Porém, por cerca de oitenta anos foram derrotados pelos quilombolas, que derrotaram aproximadamente trinta expedições.  Não vendo nenhuma forma de vencer a população quilombola de Palmares, o governador de Pernambuco, Aires Souza e Castro e o importante líder palmarino, Ganga Zumba, assinaram o chamado “acordo de 1678” ou “acordo de Recife”, onde o governo pernambucano decretava a liberdade de todos os negros que houvessem nascido em Palmares concedendo a esses negros os terrenos localizados na atual região norte de Alagoas. Quilombos no Brasil
  • 8. O Quilombo dos Palmares (cont.)  Como é praticamente impossível tomar atitudes que consigam agradar a todos, alguns membros do Quilombo não aceitaram o termo estabelecido por Ganga Zumba, e este foi envenenado por seus opositores quilombolas que não aceitavam suas ações.  Foi a partir deste momento que surgiu na história deste Quilombo um lider de nome Zumbi e que passou a controlar Palmares que ao contrário de Ganga Zumba, não aceitava nenhum tipo de negociação com as autoridades e preferia manter conflitos com eles. Quilombos no Brasil
  • 9. O Quilombo dos Palmares (cont.)  Depois de Palmares muitos outros quilombos surgiram, evidenciando que a luta contra a escravidão no Brasil foi constante durante o período colonial e imperial.  Zumbi é tido nos dias de hoje como um grande herói da resistência, e no dia 20 de novembro, dia de sua morte, é comemorado o Dia da Consciência Negra. Quilombos no Brasil
  • 10. O Quilombo dos Palmares (cont.)  No ano de 1694, o bandeirante paulista Domingos Jorge Velho foi contratado pelo governo para liderar as forças oficiais que impuseram a desarticulação de Palmares. A princípio, o quilombo foi praticamente destruído, porém, Zumbi e alguns outros negros resistiram e conseguiram fugir, conseguindo se organizar e continuar sua luta.  No ano seguinte os bandeirantes conseguiram alcançar Zumbi, que mesmo conhecendo muito bem as matas foi capturado e degolado, sua cabeça foi enviada para Recife para servindo de exemplo e símbolo da vitória contra os quilombolas de Palmares. Quilombos no Brasil
  • 11. A atual situação dos Quilombos  Muitos quilombos atualmente, estão com suas estruturas em péssimos estados, pois o governo não tomou o devido cuidado com esses monumentos que fazem parte muito importante da nossa historia.  Em meio às comemorações por conta do feriado da consciência negra, são poucos os avanços na garantia dos direitos das comunidades remanescentes de quilombos, principalmente, relacionados à garantia do território Quilombos no Brasil
  • 12. A atual situação dos Quilombos (cont.)  Atualmente, somente 193 quilombolas contam com suas terras tituladas, o que representa 6,5% das 3.000 comunidades que se estima existirem no Brasil. Mais de mil processos estão abertos no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) aguardando a titulação.  A demora na titulação deixa as comunidades quilombolas em situação de vulnerabilidade sem garantia de que poderão permanecer em seus territórios e em muitos casos, ameaçadas de expulsão. Quilombos no Brasil
  • 15. Curiosidades  ENTRADA RESTRITA A capital do quilombo era circundada por três cercas de madeira, reforçadas com pedras e guardadas por sentinelas armados. O acesso era feito por portões de madeira reforçados. A segunda cerca ficava a 300 metros de distância da primeira, e a terceira, a 500 metros da segunda. As linhas de defesa estendiam-se por mais de 5 quilômetros, com guaritas a cada 2 metros.  ALÇAPÃO HUMANO Dezenas de buracos de alguns metros de profundidade e camuflados com folhagens circundavam a povoação. Para empalar aqueles que caíam nos fossos ocultos, os fundos das armadilhas tinham estacas de madeira afiadas e lanças de ferro com mais de 1 metro. Apenas os quilombolas conheciam o caminho certo para entrar na capital de Palmares. Quilombos no Brasil
  • 16. Curiosidades (cont.)  MIX RELIGIOSO A religião praticada em Palmares era um catolicismo misturado com tradições da cultura banto. Na capela do Cerco Real do Macaco, foram encontradas imagens de São Brás, do menino Jesus e de Nossa Senhora da Conceição dividindo os altares com estátuas de divindades africanas. Muitos negros haviam se convertido ao catolicismo ainda antes de serem trazidos ao Brasil.  DIETA REFORÇADA Em volta da cidadela ficavam as roças de alimentos. A lavoura mais importante era o milho, mas também eram plantados feijão, banana, batata-doce, mandioca e cana-de-açúcar. Além desses vegetais, o cardápio era completado com a coleta de frutos e a caça de pequenos animais das matas próximas. Quilombos no Brasil
  • 17. Curiosidades (cont.)  CASAS DE SAPÊ Os moradores viviam em casas de madeira cobertas de folhas de palmeira, com iluminação artificial que usava azeite como combustível. Algumas delas tinham saídas ocultas, que permitiam escapar para o mato em caso de perigo. A mobília incluía panelas e utensílios domésticos feitos por artesãos locais ou roubados em incursões pelas fazendas vizinhas  DIRETAS JÁ! Os membros do conselho que chefiavam o povoado eram escolhidos em assembleias que reuniam todos os habitantes na praça central. Lá ficava a própria sede do conselho, uma capela, poços para armazenar água, um galpão sem paredes que servia como mercado e oficinas de artesãos entre eles, ferreiros que faziam armas e ferramentas agrícolas. Quilombos no Brasil
  • 18. Curiosidades (cont.)  CONJUNTO HABITACIONAL No interior do forte havia quatro ruas, cada uma com pouco mais de 2 metros de largura e 1 quilômetro de extensão. Ao longo delas, alinhavam-se cerca de 2 mil casas, onde viviam 8 mil moradores. Eles falavam português misturado ao dialeto banto e a palavras indígenas. Animais domésticos, principalmente galinhas, eram criados nos quintais das casas ou soltos pelas ruas. Quilombos no Brasil
  • 19. Curiosidades (cont.)  POPULAÇÃO No auge, Palmares era um povoado grande para os padrões da época: abrigava 20 mil habitantes e incluía nove aldeias, chamadas de mocambos (“esconderijos”, no dialeto banto falado pelos negros).  SIGNIFICADO DA PALAVRA ZUMBI Zumbi (uma derivação da palavra “deus” em banto).  SIGNIFICADO DA PALAVRA KILOMBO A palavra kilombo, em banto, quer dizer algo como “sociedade guerreira com rigorosa disciplina militar”. Quilombos no Brasil
  • 20. Referências Bibliográficas  http://www.estudopratico.com.br/historia-do-quilombo-dos-palmares/  http://brasilescola.uol.com.br/historiab/quilombo-dos-palmares.htm  http://escolaki  ds.uol.com.br/a-luta-do-quilombo-dos-palmares.htm  http://www.palmares.gov.br/?page_id=37551  http://serradabarriga.palmares.gov.br/?page_id=101  http://grupo4leorachelvitoria.blogspot.com.br/2011/11/principais-quilombos.html  http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/escravidao-no-brasil/principais-quilombos- brasileiros.php  https://pt.wikipedia.org/wiki/Quilombo  http://mundoestranho.abril.com.br/historia/como-era-a-vida-no-quilombo-dos- palmares/ Quilombos no Brasil
  • 21. Trabalho realizado para a disciplina de Geografia do 8º ano da Escola Internacional de Aldeia (EIA) pela aluna Manuela Pessoa Amorim Ferreira de Sá Quilombos no Brasil