Este documento descreve a experiência de uma comunidade de prática formada por contadoras de histórias durante a pandemia de Covid-19. O grupo se uniu online para estudar e compartilhar experiências sobre a arte de contar histórias. Eles adotaram uma abordagem a/r/tográfica, integrando pesquisa, ensino e prática artística. O documento discute como a comunidade de prática contribuiu para o desenvolvimento profissional de suas membras por meio do diálogo e apoio mútuo.

1. COMUNIDADE DE PRÁTICA A/R/TOGRÁFICA: ERA UMA VEZ
UM GRUPO DE ESTUDOS QUE SE UNIU PELAS HISTÓRIAS...
Ana Selma Cunha- UnAma, Ivani Magalhães- UniÍtalo, Maria Cecília Amorim- UFG/SME

2. Introdução
• Objetivo:
Socializar a experiência formativa do projeto de extensão “Unidos pela
Histórias: estudos atuação e protagonismo” vinculado à faculdade de
Educação Física e Dança da Universidade Federal de Goiás – FEFD/UFG.
• Motivação:
A ideia de compor um grupo de estudos para tratar sobre assuntos do
campo teórico na arte de contar histórias se deu pela observação das
autoras em grupos de contadores de histórias reunidos por vinculo de
interesse por meio do WhatsApp desde o advento da pandemia de
Covid-19 em março de 2020.

3. A/r/tografia: Artistas-professoras-
pesquisadoras em Comunidade de práticas
• “comunidade de prática”,
compromisso conceitual da
a/r/tografia e da Pesquisa
Educacional Baseada em Arte
• Uma comunidade de prática
a/r/tográfica é uma comunidade
de investigadores
que trabalham como artistas e
pedagogos comprometidos com o
engajamento pessoal dentro de
uma comunidade de pertença (...)
(IRWIN in DIAS e IRWIN, 2013,
p.157)

4. Metodologia

5. Comunidade de práticas para contadores de Histórias

6. Reverberações

7. Considerações
• Enquanto comunidade de prática a/r/tográfica
estudamos e assim, subsidiamos nosso fazer de
argumentos teóricos e suporte na experiência de
quem veio antes de nós respaldados na tradição e na
real potencialidade que um momento de contação
possui enquanto experiência estética que marca
memórias pela beleza e encantamento. A
oportunidade de dialogar sobre esse fazer
arquimilenar com contadores de história que já
possuem carreira e outros que ainda estão iniciando
denota a importância de compartilhar.

8. Referências
• BENJAMIN, Walter. O narrador: considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. In:
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da
cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994. p.197-221.
• BUSATTO, Cléo. A arte de contar histórias no século XXI:Tradição e ciberespaço.
Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2006.
• IRWIN, Rita. Comunidades de prática a/r/tográfica. In: DIAS, Belidson e IRWIN, Rita
(orgs). Pesquisa Educacional Baseada em Arte: A/r/tografia. Santa Maria-RS: Ed. UFSM,
2013.
• MACHADO, Regina. A arte da palavra e da escuta. São Paulo: Editora Reviravolta, 2015.
• MAFFESOLI, Michel. Elogio da razão sensível. Trad. Albert Christophe Migueis
Stuckenbruck. Petrópolis: Vozes, 1998.
• PRIETO, BENITA. (Org.) Contadores de Histórias: um exercício para muitas vozes. Rio de
Janeiro: s. ed, 2011.
• SISTO, Celso. Textos e pretextos sobre a arte de contar histórias. Curitiba: Positivo, 2005.