Congresso da Associação Brasileira de Artes Cênicas. Apresentação sobre o andamento da pesquisa de mestrado " A contação de histórias na Cena". A metodologia utilizada foi a a/r/tografia, isso revelou um diferencial para a mesa.
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Contação de histórias na educação: proposição arte-educativa na escola virtual
1. A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS NA CENA:
CONTAR, ENCENAR E (RE) SIGNIFICAR COMO
PROPOSIÇÃO ARTE/EDUCATIVA NO CHÃO
DA ESCOLA
MSTD. MARIA CECILIA SILVA DE AMORIM
ORIENTADORA PROFE. DRA.VALÉRIA MARIA CHAVES DE FIGUEIREDO
LUZIÂNIA – GO , 17 DE JUNHO DE 2021.
XI Congresso ABRACE
2. APRESENTAÇÃO
• Apresentamos um recorte da pesquisa de mestrado, etapa da
pesquisa de campo, (re)significada em tempos
pandêmicos com formato virtual contiguamente como
saber/prática/criação arte/educativo, no segundo semestre
de 2020, realizada com um grupo de crianças de 09 a 12 anos,
de uma escola pública de tempo integral.
3. METODOLOGIA
• A metáfora da “professora-viajante” foi a companhia no percurso de pesquisa/formação
para a/na pesquisa.
• Abordagem qualitativa, com pesquisa bibliográfica e de campo apoiadas na Pesquisa
Educacional Baseada em Arte e a/r/tografia e os renderings ou compromissos
conceituais, a saber: aberturas, contiguidades, metáfora e metonímia, excessos e
reverberações (DIAS e IRWIN, 2013).
• Formação/adoção de comunidade de prática formada por outros contadores de histórias. A
proposição arte/educativa usou como metodologia a oficina e o papel da Tia Cecília seria de
mediar o processo durante o tempo virtual de aprendizagem na plataforma do Google
Meet.
5. ARTISTA-PESQUISADORA-PROFESSORA
• Na a/r/tografia emerge o entrelugar. (IRWIN e DIAS,
2013)
• O lugar do híbrido, alguém que ocupa diferentes
papéis na investigação enquanto artista, professor,
pesquisador, desse modo, acontece uma produção
criativa e dinâmica que desloca os modos tradicionais
de fazer pesquisa.
6. QUESTÃO INICIAL/ INÍCIO DAVIAGEM
• “Como a contação de histórias, enquanto proposição arte-educativa
na cena, pode fomentar o desenvolvimento cognitivo perceptivo e
provocar reverberações no comportamento e na linguagem de
alunos do último ano do Ensino Fundamental I?”
• A busca de respostas fomentou um processo
formativo/performático e de constituição de uma artista-professora-
pesquisadora.
• Como de fato ser artista sendo professora?
7. PESQUISAVIVA
• O atravessamento da pandemia modificou a proposição
inicial e caracterizou toda a pesquisa enquanto Pesquisa
Viva, formulada e reformulada a partir dos processos da
experimentação estética no campo da contação de
histórias.
• A a/r/tografia apresenta o conceito de Comunidades de
Prática, que acontece a partir da relação entre artistas
que se reconhecem, se citam, pois estão voltados para
objetivos educacionais “comprometidos, então com atos
de criação, transformação e resistência.” (IRWIN e
SPRINGGAY In DIAS e IRWIN, 2013, p.144)
8. O CAMPO: A ESCOLAVIRTUAL
• Para abordar as histórias a ideia era que as
crianças ampliassem repertório,
percebendo como o contador/a utilizava a
voz e o corpo, se usava recursos visuais,
sonoros, elementos cênicos como figurino
ou bonecos, se é professor/a entre outras
observações.
9. SQA - O QUE SEI/ O QUE QUERO SABER/ O QUE APRENDI
10. DIFICULDADES: OFICINAS OU “HORA DA HISTORINHA”
• Das 35 vagas, 34 foram preenchidas e
16 crianças participaram no decorrer
da proposta, porém apenas 08 crianças
participaram da culminância do
trabalho. Vários problemas foram
elencados: falta de internet banda
larga, dificuldade de usar a
plataforma Meet, celular
compartilhado, falta de celular,
desinteresse.
11. 10 OFICINAS – ATIVIDADES DE ESCUTA/ORALIDADE/
DESENHO/CONTAÇÃO/LEITURA
12. CONSIDERAÇÕES/ REVERBERAÇÕES
• Formação como processo em arte;
• Sentido no pertencimento;
• Proposição arte-educativa como fomento da docência;
• Exercício de processos de criação de performances;
• A prática move a pesquisa, uma vez que artistas não criam no vazio;
• Um novo ciclo, com adoção de práticas a/r/tográficas;
• Novos renderings: desdobramentos e retroalimentação criativa.
14. REFERENCIAL
• BARBOSA, A. M.; PARDO, M. F. Arte na educação: interterritorialidade, interdisciplinaridade e outros inter. Visualidades, v. 3, n. 1, 10 abr. 2012. Disponível em:
https://www.revistas.ufg.br/VISUAL/article/view/17929 Acesso em: 30 jun. 2020.
• Benjamim, W. O Narrador. In: Benjamim, W. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Editora Brasiliense,1987.
• BUSATTO, C. A arte de contar histórias no século XXI: Tradição e ciberespaço. 4.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.
• DEGRANGES, Flávio. Processos de criação teatral e processos de aprendizagem: interfaces possíveis. In CONTIERO, Lucinéia, SANTOS, Fernando Freitas dos,
FERNANDES, Matheus Vinícius de S. (orgs) Pedagogia do Teatro: prática, teoria e trajetórias de formação docente. Natal, RN: EDUFRN, 2018. E-book.
• DEWEY, J. A arte como experiência. Trad. Vera Ribeiro. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
• DIAS, B. A/r/tografia como metodologia e pedagogia em Artes: uma introdução. In: DIAS, B. e IRWIN, R. L. (Orgs.). Pesquisa Educacional Baseada em arte:
a/r/tografia. Santa Maria: Ed. da UFMS, 2013.
• FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 52. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2015.
• MACHADO, R. A arte da palavra e da escuta. São Paulo: Editora Reviravolta, Edição rev. e amp. do livro Acordais,2015.
• RIBEIRO, S. R. O. e VILAÇA, M. L. C. Tecnologia, Linguagem e Educação a Distância. In: VILAÇA, M. L. C. e ARAÚJO E. V. F. (Orgs.). Tecnologia, Sociedade e
Educação na Era Digital. Duque de Caxias, RJ: UNIGRANRIO, 2016.
• SANTAELLA, L. A relevância da arte-ciência na contemporaneidade. In Ramos, L. F.(Org.). Arte e ciências: abismo de rosas. São Paulo: Abrace, 2012.