Este projeto de extensão universitária uniu contadores de histórias de diferentes regiões do Brasil em encontros quinzenais online para compartilhar histórias, reflexões e estudos sobre a arte da contação de histórias. Ao longo de seis meses, 15 participantes completaram o projeto e expressaram desejo de continuar estudando o tema. O grupo foi subsidiado por referências teóricas e a experiência de professores convidados, promovendo aprendizagens e pertencimento entre os envolvidos.
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Projeto de extensão Unidos pela histórias: poster Conpeex 2021
1. INTRODUÇÃO
CONCLUSÕES/ REVERBERAÇÕES
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS
OBJETIVO
PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA UNIDOS PELA HISTÓRIA:
ATUAÇÃO, ESTUDOS E PROTAGONISMO
REFERÊNCIAS
MARIA CECÍLIA SILVA DE AMORIM 1 , VALÉRIA MARIA CHAVES DE FIGUEIREDO 2
Programa de Pós-graduação em Artes da Cena1, Faculdade de Educação Física e Dança2
amorimdiscente@ufg.br
Modalidade: MOSTRA DE EXTENSÃO
Com o advento da pandemia da Covid-19, muitos grupos surgiram em
redes sociais a fim de reunir pessoas com os mesmos desejos de
compartilhar ideias, eventos e práticas artísticas. O grupo de estudos
teve início sob alça teórica de uma “comunidade de prática”,
compromisso conceitual Pesquisa Educacional Baseada em Arte e da
a/r/tografia, com “uma c omunidade de investigadores que trabalham
como artistas e pedagogos comprometidos com o engajamento
pessoal dentro de uma comunidade de pertença [...] (IRWIN In DIAS e
IRWIN, 2013, p.157) • Dos 34 inscritos, 15 finalizaram a proposta.
• Por ter sido uma proposta totalmente online houve envolvimento e
responsabilidade por parte dos cursistas que se colocavam
dispostos a participar e interagir.
• O desejo de continuidade por parte dos cursistas é um dos
resultados mais potentes.
• Unimos pessoas das cinco Regiões do Brasil em uma grande roda
de histórias para finalizas os encontros.
BUSATTO, Cléo. A arte de contar histórias no século XXI:Tradição e ciberespaço. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2006.
IRWIN, Rita. Comunidades de prática a/r/tográfica. In: DIAS, Belidson e IRWIN, Rita (orgs). Pesquisa Educacional Baseada em Arte: A/r/tografia.
Santa Maria-RS: Ed. UFSM, 2013.
MACHADO, Regina. A arte da palavra e da escuta. São Paulo: Editora Reviravolta, 2015.
PRIETO, BENITA. (Org.) Contadores de Histórias: um exercício para muitas vozes. Rio de Janeiro: s. ed, 2011.
SISTO, Celso. Textos e pretextos sobre a arte de contar histórias. Curitiba: Positivo, 2005.
A união das artistas-professoras-pesquisadoras Maria Cecília Amorim,
em Goiás, Ana Selma Cunha, no Pará e Ivani Magalhães, em São
Paulo, na organização do grupo de estudos teve início no dia 03 de
fevereiro com encerramento em 11 de agosto de 2021. Os encontros
síncronos acontecem via plataforma Zoom, às quartas-feiras,
quinzenalmente, das 19:30 às 20:30. A atividade propõe a memória do
encontro anterior, surpresas como a visita do autor Celso Sisto e da
autora Gislayne Matos ao grupo. Assistir à filmes propostos e
socializar verbal e por escrito as impressões. O momento da leitura do
texto em voz alta é ponto alto do encontro. As considerações sobre o
encontro foram registradas na plataforma PADLET, um mural virtual.
Encerramaos com uma roda de histórias com sotaques do Brasil.
Enquanto comunidade de prática a/r/tográfica estudamos e assim,
subsidiamos nosso fazer de argumentos teóricos e suporte na
experiência de quem veio antes de nós respaldados na tradição e na
real potencialidade que um momento de contação possui enquanto
experiência estética que marca memórias pela beleza e
encantamento. No coração de cada Contador ali presente ficou a
marca e o desejo de continuar estudando. Sabendo que a contação
de histórias advém de uma prática da tradição oral, reverbera em nós
podermos despertar a vontade de pertencimento destes à academia
por meio da extensão com “abraço” da universidade que acolhe a
todos que desejam aprender cada vez mais. Mesmo com a pandemia
da Covid-19, a extensão universitária foi atuante e alcançou, pela
internet, muitas pessoas que não estão na universidade, promovendo
aprendizagens e trocas afetivas, pertencimento e espaço para o
diálogo pautado em firmes construções teóricas.
Promover momentos de estudo/curso entre contares de histórias que se
encontraram pelas redes sociais fomentando a reflexão e a práxis.