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Título
Comunicação Aumentativa
Autores
Direção Regional de Educação do Centro
Centro de Recursos para a Inclusão Digital — ESECS/IPLEIRIA
CRTIC Aveiro
CRTIC Castelo Branco
CRTIC Coimbra
CRTIC Guarda
CRTIC Pombal
CRTIC Viseu
Edição
Escola Superior de Educação e Ciências Sociais — IPLEIRIA
Coordenação
Célia Sousa (CRID/ESECS/IPLEIRIA)
Design Gráfico e Ilustração
Leonel Brites
Pré-Impressão, Impressão e Acabamento
Offsetlis, Lda.
Tiragem
900 unidades
1.ª Edição · Abril 2012
Depósito Legal
000-000-000-000
ISBN
978-989-95554-7-1
“Se perdesse todas
as minhas capacidades,
todas elas menos uma,
escolheria ficar com
a capacidade de
comunicar, porque
com ela depressa
recuperaria todo
o resto…”
O tempo é atravessado por frases que em cada época ganham novo
fulgor. A frase de John Donne, de há quatro séculos, que nos recorda
que nenhum homem é uma ilha constitui-se, hoje, mais do que nunca,
como projeto para a Humanidade. Através do Centro de Recursos para
a Inclusão Digital (CRID), a Escola Superior de Educação e Ciências
Sociais aceitou o desafio do projeto de ligar cada pessoa, por ser
pessoa, ao mundo em que vive e às pessoas com quem vive neste
tempo, por meio das tecnologias. Quando o autor da frase “nenhum
homem é uma ilha” nos lembra a perda que cada um constitui para a
Humanidade se dela se desligar, recorda-nos também o que todos
perderemos, se algumas pessoas deixarem de poder comunicar. É para
revitalizar esse projeto de comunicação que estas páginas constituem
um contributo, mostrando que, hoje, mais do que nunca, comunicar
está ao alcance de todos. Para isso, os sistemas de comunicação
aumentativa precisam de encontrar em nós a vontade e o desejo de
sermos interlocutores.
Luís Barbeiro
Diretor
Escola Superior de Educação
e Ciências Sociais — IPLEIRIA
Cristina Oliveira
Diretora Regional
da Educação — Centro
À vontade gregária de comunicar dos primeiros hominídeos, somou-se
o engenho e a astúcia na procura de códigos e símbolos materializantes
do pensamento. Antes mesmo da aquisição de uma linguagem estruturada,
já a necessidade de sobrevivência da espécie humana levava à transposição
gráfica das ideias, dos objetos e dos seres vivos nos seus locais de
permanência, deixando-nos como Património da Humanidade notáveis
conjuntos do que, hoje, designamos por Arte Rupestre. A nossa natureza
de seres comunicantes moldou a diversidade dos códigos linguísticos, desde
os primeiros pictogramas sumérios até aos alfabetos modernos, e o seu grau
de funcionalidade ditou, na exata medida da sua apropriação, a grandiosidade
de determinadas civilizações.
Esta pequena brochura é mais um exemplo da nossa capacidade de conceber
uma linguagem não formal, acessível a todos, plasmando a nossa imensa
capacidade em reinventar a comunicação através dos mais diversos suportes
e canais, desde a tradicional folha de papel ao ecrã digital mais sofisticado.
Possa ela permitir aos seus utilizadores o desígnio civilizacional de nos
entendermos, independentemente do muito que, por vezes, nos possa
separar. Terá cumprido o seu objetivo!
1. A Comunicação
A comunicação permite a troca de informação
entre sujeitos. A fala é a forma de comunicação
humana mais comum, contudo, nem todas as
pessoas conseguem falar, sendo necessário o
recurso a outras formas de comunicação.
A nossa sociedade está habituada a ver pessoas
em cadeiras de rodas, com aparelhos auditivos
e com óculos, contudo, não está familiarizada
com dispositivos de comunicação.
Quando uma pessoa tem dificuldades
em comunicar, utiliza um sistema
aumentativo de comunicação. Olá.
3
Olá.
Produtos de Apoio (Ajudas Técnicas)
“Qualquer produto (incluindo dispositivos,
equipamentos, instrumentos, tecnologia e software )
especialmente produzido, ou geralmente disponível,
para prevenir, compensar, monitorizar, aliviar ou neu-
tralizar as incapacidades, limitações das atividades
e restrições na participação.” (Norma ISSO 9999:2007)
São equipamentos que
permitem a autonomia
e a qualidade de vida
de um indivíduo.
Existem múltiplos dispositivos, sistemas
e recursos que promovem a comunicação.
4
2. A Comunicação Aumentativa
A comunicação aumentativa utiliza-se
quando a comunicação de um indivíduo
não é suficiente para se fazer compreender.
Tipos de Sistemas
Os Sistemas Aumentativos
de Comunicação dividem-se
em dois grandes grupos:
Sistemas sem Ajuda
São constituídos por símbolos ou conjuntos
de símbolos que não necessitam de quaisquer
ajudas ou dispositivos.
Sistemas com Ajuda
São constituídos por símbolos que necessitam
de um qualquer dispositivo exterior ao sistema.
5
Note bem!
Os sistemas aumentativos possibilitam
que as pessoas com dificuldades de comunicação
interajam com os outros, manifestando as suas opiniões,
sentimentos e tomadas de decisão.
Em suma, permitem a participação na sociedade
em igualdade de direitos e oportunidades.
Se uma pessoa recorre a um sistema aumentativo
de comunicação, isso não significa que tenha
problemas intelectuais ou sensoriais.
Ao conversar com alguém que utiliza
m
que tenha o tempo de que necessita para produzir
as suas mensagens.
eios aumentativos, seja paciente e permita
6
3. Representação da linguagem
Sistemas pictográficos
Podemos comunicar usando objetos reais, fotos,
desenhos e pictogramas.
Um sistema pictográfico é a representação da mensagem
por desenhos, fotos e imagens.
O uso de pictogramas não é exclusivo destes sistemas.
Se olh
transmitem mensagens (por exemplo, os conhecidos sinais de trânsito).
armos à nossa volta, encontramos variados tipos de desenhos que nos
7
Escrita
Podemos igualmente comunicar através
da escrita, utilizando o alfabeto, sílabas,
palavras ou textos completos.
Evite tratar de forma infantil as pessoas adultas
que usam sistemas aumentativos de comunicação.
Para conversar, utilize uma linguagem adequada e simples.
Certifique-se que entendem a sua mensagem.
Verifique se está a entender corretamente a mensagem
que lhe está a ser transmitida.
Porque uma conversa acontece entre duas pessoas:
8
Note bem!
Se encontrar uma pessoa que utiliza um quadro
de comunicação:
Verifique se o quadro/tabela está posicionado
no seu campo de visão;
Mantenha a sua atenção ativa na situação de comunicação
(verifique para onde a pessoa aponta, olha, etc.);
Dê tempo suficiente para que a pessoa se possa expressar.
4. Produtos de Apoio para a Comunicação
Tabelas ou Quadros de Comunicação
São recursos utilizados para transmitir mensagens.
Podem ser feitos em diversos materiais e usados
em diferentes suportes: avental, livro, relógio…
9
Note bem!
Comunicadores (Digitalizadores de Fala)
Os comunicadores são equipamentos portáteis que
permitem a gravação de mensagens de voz (ou outro tipo
de sons), possibilitando a uma pessoa sem comunicação
oral escolher de entre as que estão gravadas.
Promova a utilização deste
sistema de comunicação,
para incluir quem o utiliza, em
conversas de grupo.
Coloque questões curtas
e diretas para facilitar
a resposta.
10
Note bem!
Aplicações Informáticas para a Comunicação
Existe software (programas) específico para comunicarmos através
de teclados no ecrã. Deste modo, é possível substituir todas as funções do teclado
re do ato convencional, bem como os comandos do Windows. Estas funções
e a síntese de voz possibilitam ao utilizador expressar-se e comunicar de
forma autónoma, utilizar o computador e os respetivos programas,
n
abrir e fechar portas e janelas, aceder, de forma autónoma, ao telefone, tv,
equipamento de áudio e vídeo e outras funcionalidades.
avegar na Internet e também controlar totalmente o seu ambiente físico:
A portabilidade destes equipamentos confere-lhes uma importância
extraordinária na comunicação das pessoas com incapacidade,
possibilitando-lhes uma maior autonomia nas suas actividades diárias.
O recurso à ferramenta de autor permite a construção
de soluções personalizadas para cada utilizador.
11
5. Dispositivos de Acesso
A utilização de dispositivos de acesso é, por vezes,
a única forma que uma pessoa com limitações motoras
tem para interagir com os equipamentos tecnológicos.
Por exemplo, há pessoas que não conseguem utilizar
o rato do computador (ou um brinquedo, ou um
digitalizador de voz…), pelo que necessitam de
dispositivos aumentativos que lhes permitam realizar as
mesmas funções.
Existe uma grande variedade de dispositivos de acesso.
O mais importante é adequar o dispositivo de acesso
às capacidades do utilizador.
12
Manípulos (switch)
São dispositivos que, ligados a um computador,
permitem, mediante a ação de qualquer parte
do corpo (por ex.: cabeça, queixo, mão, pé,
cotovelo), um controlo voluntário do computador.
Existem manípulos de pressão, de toque,
de inclinar, activados pelo sopro, de apertar,
com programação, etc.
Teclados virtuais
São programas informáticos que mostram
o teclado no ecrã do computador e possibilitam
aceder a qualquer aplicação informática sem utilizar
o teclado convencional. Funcionam por varrimento
através de um manípulo ou por selecção direta
(por ex.: letras, células, palavras, símbolos, etc.).
Alguns destes programas têm incorporado
um sistema de predição de palavras que
permite tornar a escrita mais rápida.
13
A comunicação começa quando alguém
mostra desejo de contatar com o outro.
Não é apenas o facto de se possuir um
comunicador ou outro equipamento que faz
com q
aumentativo de comunicação funcione.
ue a utilização de um sistema
A pessoa que utiliza um destes sistemas
tem de ter oportunidades para conversar
e participar, usando esses dispositivos.
O papel de interlocutor é muito
importante quando fala com uma pessoa
que utiliza estes sistemas.
É fundamental incorporar o sistema de
comunicação nos contextos em que
a pessoa vive.
A possibilidade de entender diferentes
formas de comunicação é enriquecedora
e motivante para todos.
A diversidade de formas de comunicar
dá a todos oportunidades de falar,
ouvir e ser ouvido.
14
6. Legislação
Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro
Decreto-Lei n.º 93/2009 de 16 de Abril
CIF — Classificação Internacional de Funcionalidade
7. Sítios de interesse
Ministério da Educação www.min-edu.pt
Direcção Geral de Inovação Curricular www.dgidc.min-edu.pt
Instituto Nacional para Reabilitação www.inr.pt
CERTIC - Centro de Engenharia de Reabilitação e Acessibilidade
http://www.acessibilidade.net/certic_utad.php
Núcleo de Apoio à Inclusão Digital
http://www.crc.ese.ipp.pt/naid/index.php?option=com_content&view=article&id=94&Itemid=76
Centro de Recursos para a Inclusão Digital
http://www.crid.esecs.ipleiria.pt/
CRTIC
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15
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Comunicação aumentativa

  • 1.
  • 2. Título Comunicação Aumentativa Autores Direção Regional de Educação do Centro Centro de Recursos para a Inclusão Digital — ESECS/IPLEIRIA CRTIC Aveiro CRTIC Castelo Branco CRTIC Coimbra CRTIC Guarda CRTIC Pombal CRTIC Viseu Edição Escola Superior de Educação e Ciências Sociais — IPLEIRIA Coordenação Célia Sousa (CRID/ESECS/IPLEIRIA) Design Gráfico e Ilustração Leonel Brites Pré-Impressão, Impressão e Acabamento Offsetlis, Lda. Tiragem 900 unidades 1.ª Edição · Abril 2012 Depósito Legal 000-000-000-000 ISBN 978-989-95554-7-1
  • 3. “Se perdesse todas as minhas capacidades, todas elas menos uma, escolheria ficar com a capacidade de comunicar, porque com ela depressa recuperaria todo o resto…”
  • 4. O tempo é atravessado por frases que em cada época ganham novo fulgor. A frase de John Donne, de há quatro séculos, que nos recorda que nenhum homem é uma ilha constitui-se, hoje, mais do que nunca, como projeto para a Humanidade. Através do Centro de Recursos para a Inclusão Digital (CRID), a Escola Superior de Educação e Ciências Sociais aceitou o desafio do projeto de ligar cada pessoa, por ser pessoa, ao mundo em que vive e às pessoas com quem vive neste tempo, por meio das tecnologias. Quando o autor da frase “nenhum homem é uma ilha” nos lembra a perda que cada um constitui para a Humanidade se dela se desligar, recorda-nos também o que todos perderemos, se algumas pessoas deixarem de poder comunicar. É para revitalizar esse projeto de comunicação que estas páginas constituem um contributo, mostrando que, hoje, mais do que nunca, comunicar está ao alcance de todos. Para isso, os sistemas de comunicação aumentativa precisam de encontrar em nós a vontade e o desejo de sermos interlocutores. Luís Barbeiro Diretor Escola Superior de Educação e Ciências Sociais — IPLEIRIA Cristina Oliveira Diretora Regional da Educação — Centro À vontade gregária de comunicar dos primeiros hominídeos, somou-se o engenho e a astúcia na procura de códigos e símbolos materializantes do pensamento. Antes mesmo da aquisição de uma linguagem estruturada, já a necessidade de sobrevivência da espécie humana levava à transposição gráfica das ideias, dos objetos e dos seres vivos nos seus locais de permanência, deixando-nos como Património da Humanidade notáveis conjuntos do que, hoje, designamos por Arte Rupestre. A nossa natureza de seres comunicantes moldou a diversidade dos códigos linguísticos, desde os primeiros pictogramas sumérios até aos alfabetos modernos, e o seu grau de funcionalidade ditou, na exata medida da sua apropriação, a grandiosidade de determinadas civilizações. Esta pequena brochura é mais um exemplo da nossa capacidade de conceber uma linguagem não formal, acessível a todos, plasmando a nossa imensa capacidade em reinventar a comunicação através dos mais diversos suportes e canais, desde a tradicional folha de papel ao ecrã digital mais sofisticado. Possa ela permitir aos seus utilizadores o desígnio civilizacional de nos entendermos, independentemente do muito que, por vezes, nos possa separar. Terá cumprido o seu objetivo!
  • 5. 1. A Comunicação A comunicação permite a troca de informação entre sujeitos. A fala é a forma de comunicação humana mais comum, contudo, nem todas as pessoas conseguem falar, sendo necessário o recurso a outras formas de comunicação. A nossa sociedade está habituada a ver pessoas em cadeiras de rodas, com aparelhos auditivos e com óculos, contudo, não está familiarizada com dispositivos de comunicação. Quando uma pessoa tem dificuldades em comunicar, utiliza um sistema aumentativo de comunicação. Olá. 3 Olá.
  • 6. Produtos de Apoio (Ajudas Técnicas) “Qualquer produto (incluindo dispositivos, equipamentos, instrumentos, tecnologia e software ) especialmente produzido, ou geralmente disponível, para prevenir, compensar, monitorizar, aliviar ou neu- tralizar as incapacidades, limitações das atividades e restrições na participação.” (Norma ISSO 9999:2007) São equipamentos que permitem a autonomia e a qualidade de vida de um indivíduo. Existem múltiplos dispositivos, sistemas e recursos que promovem a comunicação. 4
  • 7. 2. A Comunicação Aumentativa A comunicação aumentativa utiliza-se quando a comunicação de um indivíduo não é suficiente para se fazer compreender. Tipos de Sistemas Os Sistemas Aumentativos de Comunicação dividem-se em dois grandes grupos: Sistemas sem Ajuda São constituídos por símbolos ou conjuntos de símbolos que não necessitam de quaisquer ajudas ou dispositivos. Sistemas com Ajuda São constituídos por símbolos que necessitam de um qualquer dispositivo exterior ao sistema. 5
  • 8. Note bem! Os sistemas aumentativos possibilitam que as pessoas com dificuldades de comunicação interajam com os outros, manifestando as suas opiniões, sentimentos e tomadas de decisão. Em suma, permitem a participação na sociedade em igualdade de direitos e oportunidades. Se uma pessoa recorre a um sistema aumentativo de comunicação, isso não significa que tenha problemas intelectuais ou sensoriais. Ao conversar com alguém que utiliza m que tenha o tempo de que necessita para produzir as suas mensagens. eios aumentativos, seja paciente e permita 6
  • 9. 3. Representação da linguagem Sistemas pictográficos Podemos comunicar usando objetos reais, fotos, desenhos e pictogramas. Um sistema pictográfico é a representação da mensagem por desenhos, fotos e imagens. O uso de pictogramas não é exclusivo destes sistemas. Se olh transmitem mensagens (por exemplo, os conhecidos sinais de trânsito). armos à nossa volta, encontramos variados tipos de desenhos que nos 7
  • 10. Escrita Podemos igualmente comunicar através da escrita, utilizando o alfabeto, sílabas, palavras ou textos completos. Evite tratar de forma infantil as pessoas adultas que usam sistemas aumentativos de comunicação. Para conversar, utilize uma linguagem adequada e simples. Certifique-se que entendem a sua mensagem. Verifique se está a entender corretamente a mensagem que lhe está a ser transmitida. Porque uma conversa acontece entre duas pessoas: 8 Note bem!
  • 11. Se encontrar uma pessoa que utiliza um quadro de comunicação: Verifique se o quadro/tabela está posicionado no seu campo de visão; Mantenha a sua atenção ativa na situação de comunicação (verifique para onde a pessoa aponta, olha, etc.); Dê tempo suficiente para que a pessoa se possa expressar. 4. Produtos de Apoio para a Comunicação Tabelas ou Quadros de Comunicação São recursos utilizados para transmitir mensagens. Podem ser feitos em diversos materiais e usados em diferentes suportes: avental, livro, relógio… 9 Note bem!
  • 12. Comunicadores (Digitalizadores de Fala) Os comunicadores são equipamentos portáteis que permitem a gravação de mensagens de voz (ou outro tipo de sons), possibilitando a uma pessoa sem comunicação oral escolher de entre as que estão gravadas. Promova a utilização deste sistema de comunicação, para incluir quem o utiliza, em conversas de grupo. Coloque questões curtas e diretas para facilitar a resposta. 10 Note bem!
  • 13. Aplicações Informáticas para a Comunicação Existe software (programas) específico para comunicarmos através de teclados no ecrã. Deste modo, é possível substituir todas as funções do teclado re do ato convencional, bem como os comandos do Windows. Estas funções e a síntese de voz possibilitam ao utilizador expressar-se e comunicar de forma autónoma, utilizar o computador e os respetivos programas, n abrir e fechar portas e janelas, aceder, de forma autónoma, ao telefone, tv, equipamento de áudio e vídeo e outras funcionalidades. avegar na Internet e também controlar totalmente o seu ambiente físico: A portabilidade destes equipamentos confere-lhes uma importância extraordinária na comunicação das pessoas com incapacidade, possibilitando-lhes uma maior autonomia nas suas actividades diárias. O recurso à ferramenta de autor permite a construção de soluções personalizadas para cada utilizador. 11
  • 14. 5. Dispositivos de Acesso A utilização de dispositivos de acesso é, por vezes, a única forma que uma pessoa com limitações motoras tem para interagir com os equipamentos tecnológicos. Por exemplo, há pessoas que não conseguem utilizar o rato do computador (ou um brinquedo, ou um digitalizador de voz…), pelo que necessitam de dispositivos aumentativos que lhes permitam realizar as mesmas funções. Existe uma grande variedade de dispositivos de acesso. O mais importante é adequar o dispositivo de acesso às capacidades do utilizador. 12
  • 15. Manípulos (switch) São dispositivos que, ligados a um computador, permitem, mediante a ação de qualquer parte do corpo (por ex.: cabeça, queixo, mão, pé, cotovelo), um controlo voluntário do computador. Existem manípulos de pressão, de toque, de inclinar, activados pelo sopro, de apertar, com programação, etc. Teclados virtuais São programas informáticos que mostram o teclado no ecrã do computador e possibilitam aceder a qualquer aplicação informática sem utilizar o teclado convencional. Funcionam por varrimento através de um manípulo ou por selecção direta (por ex.: letras, células, palavras, símbolos, etc.). Alguns destes programas têm incorporado um sistema de predição de palavras que permite tornar a escrita mais rápida. 13
  • 16. A comunicação começa quando alguém mostra desejo de contatar com o outro. Não é apenas o facto de se possuir um comunicador ou outro equipamento que faz com q aumentativo de comunicação funcione. ue a utilização de um sistema A pessoa que utiliza um destes sistemas tem de ter oportunidades para conversar e participar, usando esses dispositivos. O papel de interlocutor é muito importante quando fala com uma pessoa que utiliza estes sistemas. É fundamental incorporar o sistema de comunicação nos contextos em que a pessoa vive. A possibilidade de entender diferentes formas de comunicação é enriquecedora e motivante para todos. A diversidade de formas de comunicar dá a todos oportunidades de falar, ouvir e ser ouvido. 14
  • 17. 6. Legislação Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro Decreto-Lei n.º 93/2009 de 16 de Abril CIF — Classificação Internacional de Funcionalidade 7. Sítios de interesse Ministério da Educação www.min-edu.pt Direcção Geral de Inovação Curricular www.dgidc.min-edu.pt Instituto Nacional para Reabilitação www.inr.pt CERTIC - Centro de Engenharia de Reabilitação e Acessibilidade http://www.acessibilidade.net/certic_utad.php Núcleo de Apoio à Inclusão Digital http://www.crc.ese.ipp.pt/naid/index.php?option=com_content&view=article&id=94&Itemid=76 Centro de Recursos para a Inclusão Digital http://www.crid.esecs.ipleiria.pt/ CRTIC http://area.dgidc.min-edu.pt/Webpages_CRTIC/ 15
  • 18. 16