O documento discute o desenvolvimento das tecnologias de comunicação e como elas estão modificando a sociedade. Apresenta como as tecnologias estão permitindo mais escolhas e interatividade, mas na prática as pessoas interagem mais em atividades de entretenimento do que informação. Também discute como a televisão se tornou um importante mediador social, especialmente diante da crise de outras instituições.
Texto novas tecnologias e o reencantamento do mundo - josé manuel moranLuiza Freitas
O documento discute como as novas tecnologias estão mudando a sociedade e como as pessoas interagem com o mundo. Ele explica que embora as tecnologias sejam difundidas pelo capitalismo para gerar lucro, elas também permitem novos usos inovadores e inesperados que encantam as pessoas. Finalmente, discute como cada nova tecnologia modifica as expectativas das pessoas e como elas lidam com o tempo e o espaço.
O documento discute vários tópicos relacionados a comunicação e mídias, incluindo: 1) As mídias são canais usados para transmitir mensagens a um grande número de pessoas; 2) As mídias modernas são mais do que veículos de comunicação e transformam a sociedade; 3) Exemplos das mídias mais conhecidas como jornal, rádio e televisão.
O documento discute a evolução da internet e da web, desde suas origens militares e acadêmicas até se tornar um ambiente global de comunicação, mídia e relacionamento. Aborda conceitos como interface gráfica, navegadores, web 2.0 e cloud computing. Também analisa o uso da internet no Brasil e provoca reflexões sobre pesquisa e aprendizagem no ambiente digital.
A sociedade contemporânea é caracterizada pela velocidade das transformações tecnológicas, que se refletem em todos os setores da vida social. A internet e as redes permitiram o surgimento do ciberespaço e da cibercultura, onde há uma cultura mediada pela tecnologia e novas formas de comunicação. A Web evoluiu de forma estática para dinâmica e participativa, permitindo novas aplicações e serviços. A tendência é que a Web se torne um sistema operacional inteligente e centralizado, com computadores cada vez mais dependentes da nu
(1) As novas tecnologias de informação e comunicação surgiram a partir da década de 1970 e revolucionaram a comunicação;
(2) Essas tecnologias, como rádio, TV, telefone e internet, permitem novas formas de transmitir informações de maneira digital e em rede;
(3) Embora facilitem a comunicação em larga escala, essas tecnologias também influenciam as relações interpessoais e a sociedade.
Transmídia storytelling é o processo de contar uma história através de múltiplas plataformas de mídia, com cada plataforma contribuindo de forma única para a narrativa geral. O documento discute conceitos como crossmídia, multimídia e transmídia e apresenta sete técnicas de Henry Jenkins para o planejamento de estratégias transmidiáticas.
Texto novas tecnologias e o reencantamento do mundo - josé manuel moranLuiza Freitas
O documento discute como as novas tecnologias estão mudando a sociedade e como as pessoas interagem com o mundo. Ele explica que embora as tecnologias sejam difundidas pelo capitalismo para gerar lucro, elas também permitem novos usos inovadores e inesperados que encantam as pessoas. Finalmente, discute como cada nova tecnologia modifica as expectativas das pessoas e como elas lidam com o tempo e o espaço.
O documento discute vários tópicos relacionados a comunicação e mídias, incluindo: 1) As mídias são canais usados para transmitir mensagens a um grande número de pessoas; 2) As mídias modernas são mais do que veículos de comunicação e transformam a sociedade; 3) Exemplos das mídias mais conhecidas como jornal, rádio e televisão.
O documento discute a evolução da internet e da web, desde suas origens militares e acadêmicas até se tornar um ambiente global de comunicação, mídia e relacionamento. Aborda conceitos como interface gráfica, navegadores, web 2.0 e cloud computing. Também analisa o uso da internet no Brasil e provoca reflexões sobre pesquisa e aprendizagem no ambiente digital.
A sociedade contemporânea é caracterizada pela velocidade das transformações tecnológicas, que se refletem em todos os setores da vida social. A internet e as redes permitiram o surgimento do ciberespaço e da cibercultura, onde há uma cultura mediada pela tecnologia e novas formas de comunicação. A Web evoluiu de forma estática para dinâmica e participativa, permitindo novas aplicações e serviços. A tendência é que a Web se torne um sistema operacional inteligente e centralizado, com computadores cada vez mais dependentes da nu
(1) As novas tecnologias de informação e comunicação surgiram a partir da década de 1970 e revolucionaram a comunicação;
(2) Essas tecnologias, como rádio, TV, telefone e internet, permitem novas formas de transmitir informações de maneira digital e em rede;
(3) Embora facilitem a comunicação em larga escala, essas tecnologias também influenciam as relações interpessoais e a sociedade.
Transmídia storytelling é o processo de contar uma história através de múltiplas plataformas de mídia, com cada plataforma contribuindo de forma única para a narrativa geral. O documento discute conceitos como crossmídia, multimídia e transmídia e apresenta sete técnicas de Henry Jenkins para o planejamento de estratégias transmidiáticas.
O documento discute as apropriações das tecnologias para a transformação social. Descreve como as pessoas têm se apropriado da tecnologia de forma a promover a transformação social, através de processos bottom-up de organização em redes e compartilhamento de ideias. Também aborda como movimentos como o MetaReciclagem e o Manifesto do Lixo Eletrônico demonstraram como a emergência de conversas na internet pode influenciar processos políticos de cima para baixo.
O documento discute o impacto dos meios de comunicação na formação da opinião pública e as diferenças entre meios tradicionais e sociais. Também aborda o papel da internet, Web 2.0 e redes sociais na construção de uma nova inteligência coletiva e mídia social.
O documento discute a Web 2.0 e a rede social Ledface. A Web 2.0 visa aproveitar a inteligência coletiva e a colaboração entre usuários. A Ledface permite que as pessoas resolvam problemas do dia-a-dia de forma personalizada e co-criada, aproveitando o conhecimento compartilhado na rede.
Este documento discute o potencial e desafios da Web 2.0 e da Web Móvel 2.0 para a educação. A Web 2.0 promove a participação e colaboração através de aplicações e serviços abertos, enquanto a Web Móvel 2.0 amplia este princípio para dispositivos móveis. Ferramentas como redes sociais, blogs e wikis permitem que os usuários se tornem criadores ativos de conteúdo. Isso tem implicações para como os alunos aprendem hoje em dia e as competências necessárias para o
1. O documento discute o impacto das novas tecnologias na sociedade e conceitos da Sociedade da Informação e Sociedade Digital.
2. Apresenta definições de informação e Sociedade da Informação, destacando a importância crescente da informação e da tecnologia na sociedade contemporânea.
3. Aborda o desenvolvimento da Sociedade Digital e da internet, analisando como isso influenciou a esfera pública, práticas sociais, economia e exclusão digital.
A sociedade de informação na vida quoatidianacharmechulo
Este documento discute a sociedade da informação, seu impacto na educação e violações de privacidade. Ele define a sociedade da informação e explica como as novas tecnologias mudaram a comunicação. Também aborda problemas como infoexclusão, redes sociais e empresas online.
O documento discute a democratização da comunicação no Brasil e o uso das tecnologias de informação e comunicação (TICs) na disputa pela hegemonia. Pouco progresso foi feito nessa área durante o governo Lula, com 10 famílias controlando a maior parte da mídia e políticos como sócios de veículos de comunicação. As TICs podem ser usadas tanto para fins comerciais e de controle da opinião pública quanto para participação cidadã e democrática.
Teorias da Comunicação Digital - Aula 02Pablo Moreno
O documento discute as teorias da comunicação digital e da interface homem-máquina. Resume que (1) Douglas Engelbart desenvolveu o primeiro experimento que relacionou interfaces e mapeamento de bits em 1968, (2) foi influenciado pelo artigo "As We May Think" de Vannevar Bush que descrevia o Memex, um processador teórico, e (3) criou o mouse para estender o corpo humano para dentro da tela através de interfaces gráficas.
O documento discute os impactos da tecnologia na sala de aula. Apresenta definições de tecnologia e descreve sua presença ao longo da história humana. Também aborda os impactos das novas tecnologias na educação, como a integração de mídias digitais e novas estratégias de ensino. Argumenta que a tecnologia deve ser discutida amplamente para evitar exclusão digital e assegurar o papel do professor.
O documento discute os desafios educacionais no mundo atual e como as novas tecnologias e a cultura digital podem ser aproveitadas para formar pessoas com capacidade crítica e criativa. Também aborda a importância do letramento digital e como as redes sociais e a internet transformaram a comunicação e a aprendizagem.
O documento descreve as tendências da computação e da internet no final do século 20 e início do século 21. Discorre sobre a evolução da multimídia de sua articulação inicial de várias linguagens e mídias para a criação de uma nova linguagem através da internet, e por fim para a criação de novas formas de aprender, trabalhar e interagir através da realidade virtual. Também discute aplicações futuras da multimídia e internet na comunicação, trabalho, medicina, educação e política.
O documento descreve a Rede Cidadão Digital, uma plataforma online para engajar cidadãos na política de forma participativa usando novas tecnologias. A rede visa tornar o governo mais transparente, participativo e colaborativo, permitindo que cidadãos debatam, critiquem, proponham e participem das decisões públicas. A rede também busca inverter a lógica tradicional da política, dando mais poder ao povo.
O documento discute o potencial do m-learning e da Web 2.0 móvel para a educação. Apresenta como o telemóvel se tornou a tecnologia dominante globalmente e como as novas gerações estão familiarizadas com dispositivos móveis. Argumenta que o m-learning pode envolver os alunos em aprendizagens significativas fora da sala de aula e prepará-los melhor para o futuro.
O documento discute vários tópicos relacionados à tecnologia e sua influência na educação e nas relações humanas. Aborda como a realidade virtual afeta a interação entre pessoas, a história do ludismo, o uso da robótica e TIC na educação, as possibilidades da nanotecnologia, e os impactos da tecnologia no comércio, medicina e organização social.
A sociedade da informação é caracterizada pelo uso intensivo das tecnologias de informação e comunicação para troca de informação digital, suportando a interação entre indivíduos e organizações. As tecnologias de informação incluem computadores, telecomunicações e dispositivos móveis, permitindo o acesso e transmissão de dados independentemente da distância. A sociedade da informação transforma a forma como as pessoas vivem, trabalham e se relacionam.
O documento discute os princípios da cibercultura segundo Lévy, incluindo a interconexão e o desenvolvimento de comunidades virtuais. Também aborda como as tecnologias digitais estão transformando a educação e como conceitos como e-commerce, e-marketing e email marketing ilustram como a cibercultura influencia nossas vidas.
O Excesso de Informação e as suas implicações para Indivíduos e OrganizaçõesLuis Borges Gouveia
Um dos desafios que se colocam no contexto atual, são os associados com a forma como indivíduos e organizações são forçados a lidar com um crescente e mais complexo fluxo de informação. De facto, a quase total presença em qualquer tipo de atividade de computadores e redes, torna a mediação digital a regra e acelera de forma significativa a troca de informação. Tal implica alterações no modo de os indivíduos e as organizações perceberem tempo e espaço. O resultado é uma diminuição de tempos de resposta que se traduz em mais interações e ainda maiores quantidades de informação e de maior complexidade para lidar. Por sua vez, a pressão sobre o tempo e o encurtar de distâncias virtuais, torna a deslocação física ainda um fator de maior custo. O espaço traduz-se assim, em complemento com o tempo, dimensões da alteração que o recurso a computadores e redes e o crescente uso do digital provoca, introduzindo alterações na forma como indivíduos e organizações são estruturadas.
•Para a compreensão das alterações, um dos fenómenos que importa considerar é o de excesso de informação. Considerado como a composição de três ocorrências em simultâneo, altera a capacidade de cada indivíduo percecionar a realidade e afeta a sua capacidade de decisão, com evidentes implicações para indivíduos e organizações, no contexto do seu trabalho.
•O excesso de informação é resultado:
–da crescente quantidade de informação com que é preciso lidar, quer em volume, quer em frequência;
–o aumento de complexidade dessa informação, por via da crescente multiplicidade de canais de onde é originada, da estrutura que exige e da sincronização que obriga;
–e de uma última dimensão que se relaciona com os aspetos críticos de avaliação da sua verdade, isto é, de se tratar de informação ou não informação e da necessidade de a considerar fiável e adequada para o suporte de informação.
O resultado é uma maior pressão sobre indivíduos e organizações e constitui um desafio que importa refletir.
Este documento discute a sociedade da informação e seu impacto nas relações sociais. A sociedade da informação permite novas formas de comunicação através da internet e tecnologias digitais. Alguns argumentam que isso pode isolar as pessoas, enquanto outros acreditam que facilita a comunicação com aqueles que estão distantes. No geral, não há consenso sobre os efeitos nas relações, com aspectos tanto positivos quanto negativos sendo apontados.
Knjiga koju svaki Hrvat mora imati radi okvirne spoznaje kako medjunarodna zajednica 'pomaže' zemljama u tranziciji, krizi itd…
Napisana prije desetak godina, knjiga je aktualna... Vidjet ćete zašto...
El documento habla sobre los beneficios del Internet en el siglo 21 como un medio de trabajo y comunicación rápido y económico. También menciona que los medios de comunicación convencionales han tenido que adaptarse al Internet para seguir siendo relevantes. Finalmente, señala la necesidad de regular el Internet para proteger la privacidad de los usuarios y evitar problemas como el hackeo de cuentas de correo.
O documento discute as apropriações das tecnologias para a transformação social. Descreve como as pessoas têm se apropriado da tecnologia de forma a promover a transformação social, através de processos bottom-up de organização em redes e compartilhamento de ideias. Também aborda como movimentos como o MetaReciclagem e o Manifesto do Lixo Eletrônico demonstraram como a emergência de conversas na internet pode influenciar processos políticos de cima para baixo.
O documento discute o impacto dos meios de comunicação na formação da opinião pública e as diferenças entre meios tradicionais e sociais. Também aborda o papel da internet, Web 2.0 e redes sociais na construção de uma nova inteligência coletiva e mídia social.
O documento discute a Web 2.0 e a rede social Ledface. A Web 2.0 visa aproveitar a inteligência coletiva e a colaboração entre usuários. A Ledface permite que as pessoas resolvam problemas do dia-a-dia de forma personalizada e co-criada, aproveitando o conhecimento compartilhado na rede.
Este documento discute o potencial e desafios da Web 2.0 e da Web Móvel 2.0 para a educação. A Web 2.0 promove a participação e colaboração através de aplicações e serviços abertos, enquanto a Web Móvel 2.0 amplia este princípio para dispositivos móveis. Ferramentas como redes sociais, blogs e wikis permitem que os usuários se tornem criadores ativos de conteúdo. Isso tem implicações para como os alunos aprendem hoje em dia e as competências necessárias para o
1. O documento discute o impacto das novas tecnologias na sociedade e conceitos da Sociedade da Informação e Sociedade Digital.
2. Apresenta definições de informação e Sociedade da Informação, destacando a importância crescente da informação e da tecnologia na sociedade contemporânea.
3. Aborda o desenvolvimento da Sociedade Digital e da internet, analisando como isso influenciou a esfera pública, práticas sociais, economia e exclusão digital.
A sociedade de informação na vida quoatidianacharmechulo
Este documento discute a sociedade da informação, seu impacto na educação e violações de privacidade. Ele define a sociedade da informação e explica como as novas tecnologias mudaram a comunicação. Também aborda problemas como infoexclusão, redes sociais e empresas online.
O documento discute a democratização da comunicação no Brasil e o uso das tecnologias de informação e comunicação (TICs) na disputa pela hegemonia. Pouco progresso foi feito nessa área durante o governo Lula, com 10 famílias controlando a maior parte da mídia e políticos como sócios de veículos de comunicação. As TICs podem ser usadas tanto para fins comerciais e de controle da opinião pública quanto para participação cidadã e democrática.
Teorias da Comunicação Digital - Aula 02Pablo Moreno
O documento discute as teorias da comunicação digital e da interface homem-máquina. Resume que (1) Douglas Engelbart desenvolveu o primeiro experimento que relacionou interfaces e mapeamento de bits em 1968, (2) foi influenciado pelo artigo "As We May Think" de Vannevar Bush que descrevia o Memex, um processador teórico, e (3) criou o mouse para estender o corpo humano para dentro da tela através de interfaces gráficas.
O documento discute os impactos da tecnologia na sala de aula. Apresenta definições de tecnologia e descreve sua presença ao longo da história humana. Também aborda os impactos das novas tecnologias na educação, como a integração de mídias digitais e novas estratégias de ensino. Argumenta que a tecnologia deve ser discutida amplamente para evitar exclusão digital e assegurar o papel do professor.
O documento discute os desafios educacionais no mundo atual e como as novas tecnologias e a cultura digital podem ser aproveitadas para formar pessoas com capacidade crítica e criativa. Também aborda a importância do letramento digital e como as redes sociais e a internet transformaram a comunicação e a aprendizagem.
O documento descreve as tendências da computação e da internet no final do século 20 e início do século 21. Discorre sobre a evolução da multimídia de sua articulação inicial de várias linguagens e mídias para a criação de uma nova linguagem através da internet, e por fim para a criação de novas formas de aprender, trabalhar e interagir através da realidade virtual. Também discute aplicações futuras da multimídia e internet na comunicação, trabalho, medicina, educação e política.
O documento descreve a Rede Cidadão Digital, uma plataforma online para engajar cidadãos na política de forma participativa usando novas tecnologias. A rede visa tornar o governo mais transparente, participativo e colaborativo, permitindo que cidadãos debatam, critiquem, proponham e participem das decisões públicas. A rede também busca inverter a lógica tradicional da política, dando mais poder ao povo.
O documento discute o potencial do m-learning e da Web 2.0 móvel para a educação. Apresenta como o telemóvel se tornou a tecnologia dominante globalmente e como as novas gerações estão familiarizadas com dispositivos móveis. Argumenta que o m-learning pode envolver os alunos em aprendizagens significativas fora da sala de aula e prepará-los melhor para o futuro.
O documento discute vários tópicos relacionados à tecnologia e sua influência na educação e nas relações humanas. Aborda como a realidade virtual afeta a interação entre pessoas, a história do ludismo, o uso da robótica e TIC na educação, as possibilidades da nanotecnologia, e os impactos da tecnologia no comércio, medicina e organização social.
A sociedade da informação é caracterizada pelo uso intensivo das tecnologias de informação e comunicação para troca de informação digital, suportando a interação entre indivíduos e organizações. As tecnologias de informação incluem computadores, telecomunicações e dispositivos móveis, permitindo o acesso e transmissão de dados independentemente da distância. A sociedade da informação transforma a forma como as pessoas vivem, trabalham e se relacionam.
O documento discute os princípios da cibercultura segundo Lévy, incluindo a interconexão e o desenvolvimento de comunidades virtuais. Também aborda como as tecnologias digitais estão transformando a educação e como conceitos como e-commerce, e-marketing e email marketing ilustram como a cibercultura influencia nossas vidas.
O Excesso de Informação e as suas implicações para Indivíduos e OrganizaçõesLuis Borges Gouveia
Um dos desafios que se colocam no contexto atual, são os associados com a forma como indivíduos e organizações são forçados a lidar com um crescente e mais complexo fluxo de informação. De facto, a quase total presença em qualquer tipo de atividade de computadores e redes, torna a mediação digital a regra e acelera de forma significativa a troca de informação. Tal implica alterações no modo de os indivíduos e as organizações perceberem tempo e espaço. O resultado é uma diminuição de tempos de resposta que se traduz em mais interações e ainda maiores quantidades de informação e de maior complexidade para lidar. Por sua vez, a pressão sobre o tempo e o encurtar de distâncias virtuais, torna a deslocação física ainda um fator de maior custo. O espaço traduz-se assim, em complemento com o tempo, dimensões da alteração que o recurso a computadores e redes e o crescente uso do digital provoca, introduzindo alterações na forma como indivíduos e organizações são estruturadas.
•Para a compreensão das alterações, um dos fenómenos que importa considerar é o de excesso de informação. Considerado como a composição de três ocorrências em simultâneo, altera a capacidade de cada indivíduo percecionar a realidade e afeta a sua capacidade de decisão, com evidentes implicações para indivíduos e organizações, no contexto do seu trabalho.
•O excesso de informação é resultado:
–da crescente quantidade de informação com que é preciso lidar, quer em volume, quer em frequência;
–o aumento de complexidade dessa informação, por via da crescente multiplicidade de canais de onde é originada, da estrutura que exige e da sincronização que obriga;
–e de uma última dimensão que se relaciona com os aspetos críticos de avaliação da sua verdade, isto é, de se tratar de informação ou não informação e da necessidade de a considerar fiável e adequada para o suporte de informação.
O resultado é uma maior pressão sobre indivíduos e organizações e constitui um desafio que importa refletir.
Este documento discute a sociedade da informação e seu impacto nas relações sociais. A sociedade da informação permite novas formas de comunicação através da internet e tecnologias digitais. Alguns argumentam que isso pode isolar as pessoas, enquanto outros acreditam que facilita a comunicação com aqueles que estão distantes. No geral, não há consenso sobre os efeitos nas relações, com aspectos tanto positivos quanto negativos sendo apontados.
Knjiga koju svaki Hrvat mora imati radi okvirne spoznaje kako medjunarodna zajednica 'pomaže' zemljama u tranziciji, krizi itd…
Napisana prije desetak godina, knjiga je aktualna... Vidjet ćete zašto...
El documento habla sobre los beneficios del Internet en el siglo 21 como un medio de trabajo y comunicación rápido y económico. También menciona que los medios de comunicación convencionales han tenido que adaptarse al Internet para seguir siendo relevantes. Finalmente, señala la necesidad de regular el Internet para proteger la privacidad de los usuarios y evitar problemas como el hackeo de cuentas de correo.
Este documento describe los beneficios de tener presencia en Internet para una empresa, incluyendo dar una imagen profesional, presentar información sobre productos y servicios a millones de usuarios para ganar más clientes, y publicar catálogos y comunicaciones de forma económica y actualizada. Se requiere un nombre de dominio, espacio de almacenamiento web, y contenido. La presencia en Internet también permite usar herramientas internas como correo electrónico y una intranet para mejorar la comunicación entre empleados.
Este documento discute problemas ambientais globais e seus impactos humanos. Ele aborda a modificação dos equilíbrios do planeta devido à destruição da camada de ozônio, aquecimento global, perda de biodiversidade e degradação da terra, levando a preocupações planetárias sobre questões ambientais. Além disso, discute como a rápida urbanização, com metade da população mundial vivendo em áreas urbanas, é uma das principais causas dos atuais problemas ambientais.
The photographer wants their photos for a prom magazine to convey a sense of reliability, trust, and relatability by using regional locations and realistic portrayals of makeup and clothing that the target audience could achieve themselves. However, they also want some images to portray a sense of challenge and feeling special in order to make the subjects feel like princesses on their big day. The photos will feature mostly female high school students around prom age using natural lighting on location as well as a three-point studio setup. Props may be incorporated if they seem natural, such as models holding items with shop names. Color emphasis will be achieved through lighting, backgrounds, and post-processing. Briefing of models and confirming their participation is still needed.
O documento descreve a evolução da arte portuguesa contemporânea desde as décadas de 1950-1960, quando Portugal se encontrava isolado politicamente, até aos dias atuais. Apesar da censura e repressão na época, surgiram iniciativas culturais importantes como o Salão Artistas Hoje. Após a revolução de 1974, as artes tornaram-se um veículo de crítica e expressão. Nos anos seguintes, proliferaram galerias de arte e museus. Atualmente, destaca-se a pluralidade e internacionalização da arte
Comunicação educacional na era da multimédiaanalucia1900
O documento discute como a comunicação educacional mudou com a era digital e multimídia, com exemplos de como as apresentações, conteúdos e interações passaram do papel para formatos digitais e online que permitem maior acesso à informação e interatividade. As novas tecnologias transformaram como obtemos e compartilhamos conhecimento na educação.
O documento discute as mídias sociais, definindo-as como o uso de meios eletrônicos para interação entre pessoas. Ele explica que as mídias sociais combinam texto, imagens, sons e vídeo para criar interações sociais de compartilhamento de experiências. O documento também descreve a evolução das mídias sociais e como elas se tornaram diferentes das mídias tradicionais ao se tornarem mais conversacionais.
O documento discute as mídias sociais, definindo-as como o uso de meios eletrônicos para interação entre pessoas. Ele explica como as mídias sociais potencializam a tendência humana de ser social e alteram a comunicação. Também descreve a evolução das mídias tradicionais para as novas mídias sociais e como estas últimas se baseiam mais em conversação do que informação unilateral.
A influência da Tecnologia em nossas vidas.LordKing15
Boa parte do conhecimento que adquirimos por meio das nossas relações com o meio também influencia a percepção de naturalidade da mídia e faz com que o Homem aprenda diversas formas de comunicação mesmo com a estranheza que inicialmente possa sentir.
acesse os links para vocês aprenderam a viver no mundo tecnológicos.
Tecnologias de Informação e Comunicação – Domínio da Audição e Surdez - Apres...Rita Brito
Este documento discute a história da emergência da comunicação e dos meios de comunicação, incluindo a imprensa, o rádio, a televisão e a Internet. Também aborda o conceito de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e sua aplicação na educação, com referências a projetos pioneiros no ensino assistido por computador e Logo de Papert, bem como iniciativas históricas de introdução das TIC nas escolas portuguesas desde os anos 1980.
O documento discute a transformação digital e como as tecnologias de informação e comunicação estão mudando a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. Apresenta alguns pensadores que influenciaram o conceito de Sociedade da Informação e discute os desafios da vida digital para os indivíduos.
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NO MUNDO GLOBALIZADOJILAN C. GERAL
Este documento resume as Jornadas Científicas Estudantis da Escola Superior Politécnica do Uíge, discutindo a importância da tecnologia da informação no mundo globalizado e suas aplicações e influências positivas e negativas na sociedade.
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NO MUNDO GLOBALIZADOJILAN C. GERAL
Este documento resume as III Jornadas Científicas Estudantis da Escola Superior Politécnica do Uíge. Discute a importância das tecnologias de informação no mundo globalizado e como elas afetam a sociedade. Também destaca os benefícios e riscos das TI para os jovens e oferece recomendações para seu uso responsável.
O documento discute como as novas tecnologias podem ser usadas na educação de forma progressista ou conservadora e como elas permitem novas formas de aprendizagem colaborativa. Ele também argumenta que as tecnologias não substituem os professores, mas modificam algumas de suas funções ao estimular a curiosidade dos alunos e coordenar a apresentação de resultados. Além disso, as tecnologias podem permitir um novo encantamento na escola ao abrir suas paredes e conectar alunos de diferentes lugares.
O documento discute como as novas tecnologias podem ser usadas na educação de forma progressista ou conservadora e como elas permitem novas formas de aprendizagem colaborativa. Ele também argumenta que as tecnologias não substituem os professores, mas modificam algumas de suas funções ao estimular a curiosidade dos alunos e coordenar a apresentação de resultados. Além disso, as tecnologias podem permitir um novo encantamento na escola ao abrir suas paredes para a comunicação e pesquisa com outros alunos.
1) Os três princípios da cibercultura segundo Lemos e Levy são: liberação da palavra, conectividade e reconfiguração. Isso significa produção, distribuição e consumo livres de informações, conexão global entre pessoas e novas formas de produção cultural.
O documento discute como a cultura digital e a cibercultura deram origem à cultura contemporânea, na qual as tecnologias estão integradas à vida das pessoas. A cultura digital amplia seu alcance a cada segundo e é necessário filtrar as muitas informações recebidas diariamente para não se perder o foco. O hipertexto, como forma não linear de texto, permite a incorporação de comentários e links que expandem os caminhos de leitura e aprendizagem.
O documento discute como a cultura digital e a cibercultura deram origem à cultura contemporânea, na qual as tecnologias estão integradas à vida das pessoas. A cultura digital amplia seu alcance a cada segundo e é necessário filtrar as muitas informações recebidas diariamente para não se perder o foco. O hipertexto, como meio não linear e expansível, permite que os leitores incorporem comentários e sigam diferentes caminhos de acordo com seus interesses.
Este documento resume as reflexões de João Henriques sobre vários módulos de um curso profissional de Instalação e Manutenção de Sistemas Informáticos. Ele discute as vantagens e desvantagens do uso excessivo de telefones celulares, o impacto positivo dos computadores na sociedade, tecnologia e ciência, e como a internet trouxe mudanças significativas nas comunicações pessoais e profissionais.
1) O documento discute as mudanças na comunicação com a chegada das tecnologias digitais, como a transição do analógico para o digital e a convergência entre meios.
2) É destacado que agora vivemos em um período de transição entre esses modelos de comunicação.
3) Novos desafios são apontados, como a necessidade de pensar projetos para múltiplas plataformas e de forma transdisciplinar.
O documento discute como a educação está evoluindo com o uso de novas tecnologias e mídias digitais. Aprendizagem é mais efetiva quando envolve vários sentidos e quando o conteúdo é interativo. Embora computadores possam fornecer conteúdo introdutório, professores ainda desempenham um papel importante em aprofundar a compreensão dos alunos.
A importância do Design e da Comunicação em nosso dia-a-diabekasales
O documento discute os conceitos e a história da comunicação. Em 3 frases:
1) A comunicação é o processo social básico por trás da vida em sociedade e envolve a troca de conhecimento e intercâmbio entre as pessoas.
2) A comunicação evoluiu de formas corporais e orais para a comunicação escrita, impressa e digital atual, permitindo novas formas de compartilhamento de informações.
3) As novas tecnologias digitais revolucionaram a comunicação e como as pessoas se relacionam, embora a
O impacto das novas mídias digitais no comportamento do consumidor - FMRPaulo Milreu
Palestra apresentada no dia 09/10/2008 para 350 alunos e professores da FMR - Faculdade Marechal Rondon, de São Manuel/SP, no encerramento da Semana de Administração, Sistemas de Informação e Gestão de Recursos Humanos.
Este documento discute a formação de comunidades virtuais de aprendizagem em blogs. Analisa a interação entre membros de duas turmas de escolas públicas por meio de comentários e links postados em um blog comum. Os resultados apontam as características de uma comunidade virtual de aprendizagem e o potencial dos blogs para aprendizagem colaborativa na internet.
1. O artigo analisa os fundamentos políticos por trás dos discursos de liberdade na internet e como eles revelam disputas de poder.
2. Examina como as narrativas coletivas de eventos públicos funcionam como laboratórios para essas disputas.
3. Discute a passagem de um modelo de mídia informacional para um modelo comunicacional de multi-mídias na internet.
O documento discute a importância de se integrar diferentes mídias e recursos tecnológicos nos contextos educacionais para apoiar o desenvolvimento integral do indivíduo. Ele argumenta que as tecnologias digitais oferecem novas oportunidades para os alunos aprenderem de maneiras mais interativas e contextualizadas. Além disso, defende que as propostas educacionais precisam ser repensadas para considerar as demandas atuais da sociedade e como os indivíduos realmente aprendem e se desenvolvem.
Este documento discute a formação de comunidades virtuais de aprendizagem em blogs. Analisa a interação entre estudantes de duas escolas públicas por meio de comentários e links postados em um blog colaborativo. Os resultados mostram que blogs têm potencial para aprendizagem colaborativa online e características específicas de comunidades virtuais de aprendizagem se desenvolvem nesses ambientes.
1) O documento discute as limitações das teorias tradicionais de aprendizagem (behaviorismo, cognitivismo e construtivismo) no mundo digital atual e propõe uma nova teoria chamada conectivismo.
2) As teorias tradicionais não descrevem adequadamente a aprendizagem que ocorre fora das pessoas e nas organizações com o uso da tecnologia.
3) O conectivismo enfatiza a formação de conexões entre informações, a habilidade de reconhecer padrões e a auto-organ
O documento descreve recursos de sistemas wiki como o PBworks, incluindo como criar e editar páginas de forma colaborativa, adicionar links e imagens, e convidar outros usuários. O PBworks oferece armazenamento gratuito de até 2GB e funcionalidades como customização da interface.
O documento lista 10 usos educacionais do Twitter sugeridos por um especialista, como comunicar mudanças na aula, pedir resumos de textos limitados a 140 caracteres e estimular o intercâmbio cultural entre alunos de diferentes países. Além disso, discute que o Twitter requer rapidez e capacidade de síntese devido ao limite de caracteres, mas pode ser uma ferramenta útil para a educação se usado de forma adequada.
Este documento fornece um resumo de um trabalho acadêmico sobre o Twitter produzido por um grupo de mestrandas da Universidade Federal de Juiz de Fora no ano de 2012. O trabalho descreve o que é o Twitter, como usá-lo e seu público-alvo, e discute tendências no uso do Twitter por organizações e como uma ferramenta pedagógica.
O documento descreve as atividades de verão realizadas por professores da SEEDUC-RJ em 2013/2014, incluindo: (1) exposições de arte, como de máscaras africanas e do Colégio Estadual Almirante Tamandaré; (2) cursos online sobre jogos educativos, PowerPoint e mídias; (3) visitas a locais como cachoeiras em Guapimirim. (3) Parabeniza os professores pelo esforço para tornar o projeto uma realidade.
Durante as férias de verão de 2013/2014, professores da SEEDUC-RJ realizaram atividades que incluíram: 1) uma exposição releitura das máscaras africanas; 2) um curso sobre o desenvolvimento de jogos educacionais; e 3) um curso básico sobre PowerPoint. Muitos professores também compartilharam imagens de suas atividades de verão e passeios a locais como praias e cachoeiras.
Durante as férias de verão de 2013/2014, professores da SEEDUC-RJ realizaram atividades que incluíram: 1) uma exposição releitura das máscaras africanas; 2) um curso sobre o desenvolvimento de jogos educacionais; e 3) cursos básicos de PowerPoint e sobre fotografia.
Este documento contém imagens e descrições de atividades realizadas por professores da SEEDUC-RJ durante as férias de verão de 2013/2014, incluindo uma exposição de releitura de máscaras africanas, cursos online sobre desenvolvimento de jogos educacionais e PowerPoint, e produção de vídeos para canais literários no YouTube.
As atividades de verão dos professores da SEEDUC-RJ incluíram uma exposição sobre máscaras africanas, visitas a praias e cachoeiras de Saquarema com os alunos, e um curso sobre fotografia com o título "Tópicos em Mídias".
O documento descreve atividades de verão realizadas por professores da SEDUC-RJ em 2013/2014, incluindo uma exposição sobre máscaras africanas pelo professor Saulo Maia Pinto e uma oficina sobre contos populares pela professora Fernanda Cavalcanti.
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Homengagem as crianças criança diz cada umaMaria Flores
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O Dia das Crianças foi instituído no Brasil pelo deputado Galdino do Valle Filho na década de 1920 e oficializado pelo presidente Arthur Bernardes em 12 de outubro de 1924. Em 1960, fabricantes de brinquedos promoveram a "Semana do Bebê Robusto" para aumentar vendas, fazendo o dia das Crianças ser ressurgido, e hoje é comemorado em datas diferentes em outros países, como em 20 de novembro pela ONU.
O Dia das Crianças foi instituído no Brasil pelo deputado Galdino do Valle Filho na década de 1920 e oficializado pelo presidente Arthur Bernardes em 12 de outubro de 1924. Em 1960, fabricantes de brinquedos promoveram a "Semana do Bebê Robusto" para aumentar vendas, fazendo o dia das Crianças ser ressurgido, e hoje é comemorado em datas diferentes em outros países, como em 15 de novembro na Índia e em 20 de novembro como o Dia Universal da Criança reconhecido pela O
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Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
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Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Etapa2 tec com_e_interacao
1. Programa de Formação Continuada em Mídias na Educação
1
Tecnologias de comunicação e interação
José Manuel Moran
As tecnologias de comunicação permitem cada vez mais escolhas. Mas, na prática,
há muito mais possibilidades de interação do que interações efetivas. Há um acordo
“tácito” entre produtores e consumidores: se oferecem muitas alternativas na área
de entretenimento (filmes, games) e de serviços (telemarketing, home-banking) do
que em outros campos, como o da informação ou de debates.
O fantástico desenvolvimento de tecnologias pessoais, móveis, mais baratas e cada
vez mais interativas está propiciando mudanças significativas nas formas de
trabalho, de lazer, de comunicação com pessoas próximas e distantes. Modificam-
se as concepções de espaço e de tempo, do que é real e virtual, do que é
tradicional e inovador.
A extraordinária expansão destas tecnologias faz com que muitos se deslumbrem e
concluam que elas poderão resolver os grandes problemas que nos afligem, que as
tecnologias diminuirão as desigualdades sociais, democratizarão o acesso aos bens
culturais e econômicos. As redes vão permitir-nos relacionar-nos de forma diferente
com o espaço e o tempo, falando, vendo-nos e trabalhando juntos, não importa a
que distância e a um custo ínfimo. Poderemos ver-nos, ouvir-nos a distância, fazer
compras sem sair de casa, pagar qualquer conta sem ir ao banco, estudar e
trabalhar, ficando cada vez mais em casa.
De outro lado, também encontramos muitos críticos de toda essa parafernália
tecnológica, como Neil Postman em Tecnopólio, cheia de gadgets inúteis, de
soluções à procura de problemas, que acentuam a acomodação das pessoas, que as
encerram mais e mais em casa, que diminuem o contato físico, enquanto
aumentam o individualismo e a alienação.
Nem o deslumbramento nem a crítica radical nos ajudarão a compreender melhor
como lidar com as tecnologias. Elas nos ajudam e complicam. Nenhuma tecnologia
é inocente. Socialmente são introduzidas por grandes grupos , procurando facilitar
a nossa vida. Passada a fase de resistência, chega um momento em que o seu uso
se torna majoritário e é imposto socialmente. Hoje o computador atingiu esse
estágio dominador. Queiramo-lo ou não já está instalado em quase todos os
aspectos das nossas vidas e a tendência é, pela miniaturização, a estar presente
em todos os momentos e atividades pessoais, grupais e sociais.
Do ponto de vista pessoal, depende de como as utilizarmos. Elas são extensões da
nossa mente e fazemos com elas o que fazemos com a nossa pessoa e nossas
vidas. Ampliamos nossa busca, comunicação e ação nas mesmas direções. Uma
pessoa que lê revistas de fofocas procurará na Internet sites ou fóruns que lhe
2. Programa de Formação Continuada em Mídias na Educação
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permitam um contato maior com esses mesmos assuntos. As tecnologias facilitam
extraordinariamente nossa vida, mas também não podemos ignorar que a
excessiva dependência delas nos torna vulneráveis individual e coletivamente.
É possível criar usos múltiplos e diferenciados para as tecnologias. Nisso está o seu
encantamento, o seu poder de sedução. Os produtores pesquisam o que nos
interessa e o criam, adaptam e distribuem para aproximá-lo de nós. A sociedade,
aos poucos, parte do uso inicial, previsto, para outras utilizações inovadoras ou
inesperadas. Podemos fazer coisas diferentes com as mesmas tecnologias. Com a
Internet podemos comunicar-nos - enviar e receber mensagens - podemos buscar
informações, podemos fazer propaganda, ganhar dinheiro, divertir-nos ou vagar
curiosos, como “voyeurs” pelo mundo virtual.
Cada tecnologia modifica algumas dimensões da nossa inter-relação com o mundo,
da percepção da realidade, da interação com o tempo e o espaço. O telefone celular
vem dando-nos uma mobilidade inimaginável alguns anos atrás. Posso ser
alcançado - se quiser - ou conectar-me com qualquer lugar sem depender de ter
um cabo ou rede física por perto. A miniaturização das tecnologias de comunicação
vem permitindo uma grande maleabilidade, mobilidade, personalização (vide,
telefone celular, notebook, pocket, mp3...), que facilitam a individualização dos
processos de comunicação, o estar sempre disponível (alcançável), em qualquer
lugar e horário. Essas tecnologias portáteis expressam de forma patente a ênfase
do capitalismo no individual mais do que no coletivo, a valorização da liberdade de
escolha, de eu poder agir, seguindo a minha vontade. Elas vêem de encontro a
forças poderosas, instintivas, primitivas dentro de nós, às quais somos
extremamente sensíveis e que, por isso, conseguem fácil aceitação social.
A tecnologia de redes eletrônicas modifica profundamente o conceito de tempo e
espaço. Posso morar em um lugar isolado e estar sempre ligado aos grandes
centros de pesquisa, às grandes bibliotecas, aos colegas de profissão, a inúmeros
serviços. Posso fazer boa parte do trabalho sem sair de casa. Posso levar o
notebook para a praia e, enquanto descanso, pesquisar, comunicar- me, trabalhar
com outras pessoas à distância. São possibilidades reais inimagináveis há
pouquíssimos anos e que estabelecem novos elos, situações, serviços, que,
dependerão da aceitação de cada um, para efetivamente funcionar.
Uma mudança significativa - que vem acentuando-se nos últimos anos - é a
necessidade de comunicar-nos através de sons, imagens e textos, integrando
mensagens e tecnologias multimídia. Estamos passando dos sistemas analógicos de
produção e transmissão para os digitais. O computador está integrando todas as
telas antes dispersas, tornando-se, simultaneamente, um instrumento de trabalho,
de comunicação e de lazer. A mesma tela serve para ver um programa de
televisão, para fazer compras, enviar mensagens, participar de um debate através
de videoconferência, participar da realização, ao vivo, de um projeto com vários
colegas, espalhados em vários continentes.
A comunicação torna-se mais e mais sensorial, mais e mais multidimensional, mais
e mais não linear. As técnicas de apresentação são mais fáceis hoje e mais
atraentes do que anos atrás, o que aumentará o padrão de exigência para mostrar
3. Programa de Formação Continuada em Mídias na Educação
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qualquer trabalho através de sistemas multimídia. O som não será um acessório,
mas uma parte integral da narrativa. O texto na tela aumentará de importância,
pela sua maleabilidade, facilidade de correção, de cópia, de deslocamento e de
transmissão.
Os intelectuais ou criticam violentamente as possibilidades dos novos meios ou
vêem em cada meio que aparece possibilidades novas de participação dos cidadãos,
de elevação do seu nível cultural. Quando surgem o cinema, o rádio e, depois, a
televisão ressaltam as possibilidades educacionais, culturais e comunicacionais de
cada meio. Mas na realidade esses meios são apropriados pelo capitalismo, que os
transforma em indústria, buscando o lucro fácil e universal e que leva ao
predomínio de conteúdos de entretenimento e a formas de comunicação mais
dirigidas do que participativas. As limitações de interação não eram principalmente
técnicas, mas da forma de organização empresarial capitalista.
Na essência, não são as tecnologias de comunicação que mudam a sociedade, mas
a sua utilização dentro do modo de produção capitalista, que busca o lucro, a
expansão, a internacionalização de tudo o que tem valor econômico. Os
mecanismos intrínsecos de expansão do capitalismo apressam a difusão das
tecnologias, que podem gerar ou veicular todas as formas de lucro. Por isso há
interesse em ampliar o alcance da sua difusão, para poder atingir o maior número
possível das pessoas economicamente produtivas, isto é, das que podem consumir.
As tecnologias de comunicação permitem cada vez mais escolhas. Mas, na prática,
há mais possibilidades de interação do que interações efetivas por parte dos
consumidores. A sociedade pode, na maior parte das atividades do cotidiano,
exercer escolhas das mais simples às mais complexas. Numa televisão, começamos
pela escolha (com e sem controle remoto) entre vários e muitos canais (de sete a
mais de 150) - vhf, uhf, por satélite, por cabo. Podemos ter mais de um canal na
tela (picture in picture), aumentar, diminuir ou eliminar som e/ou imagem. Na TV
ou vídeo em estéreo, às vezes, podemos escolher uma narrativa na língua
estrangeira ou na língua local. Podemos escolher simplesmente assistir um
programa; podemos assistir e gravar o que assistimos, podemos assistir um
determinado programa e gravar outro, podemos não estar assistindo nenhum e
gravar, pré-programar.
Escrevemos textos, com mil possibilidades de edição, inserção de imagens, de
gráficos, vários tipos de letra, de formatação do texto-imagem, de cores. Os
programas de multimídia tornam-se aos poucos mais acessíveis, permitindo o uso e
a produção de textos, imagens fixas e em movimento, voz, música, navegando de
forma aleatória, não linear, com interferência decisiva do usuário, que, nos
programas de hipertexto, pode acrescentar suas próprias informações.
Podemos executar programas lineares e complexos, fechados e abertos, sozinhos
ou com outros, presencialmente ou à distância. Podemos comunicar-nos à distância
com outros, através de redes eletrônicas, enviar, receber e registrar mensagens,
procurar informações antigas e novas, prestar e receber serviços. O computador se
alia ao CD- ROM e ao DVD e pode gerenciar a leitura e a busca de informação,
leituras rápidas seqüenciais e leituras aleatórias, mais interativas; se liga a uma
4. Programa de Formação Continuada em Mídias na Educação
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televisão ou a um data-show e amplia para um grupo de alunos os dados e as
imagens que estão no computador.
Em síntese, os meios de comunicação, principalmente os eletrônicos, permitem e
exigem hoje inúmeras escolhas contínuas, ampliam o leque de possibilidades de
interação, tornam a sociedade mais e mais multimídica.
Atualmente estamos passando de um período de escassez de meios eletrônicos
(poucos canais) para outro de fartura (com mais de 200 canais por televisão de
transmissão direta), com várias tecnologias que permitem compras, serviços
bancários, participação em debates sem sair de casa. Os meios eletrônicos
permitem hoje, tecnologicamente, uma maior interação que antes. Mas a questão é
até onde vai essa interação na prática. Continuará a mesma distância entre quem
produz e quem “recebe” as mensagens, ou essa distância está diminuindo?.
Pelas experiências interativas que acompanhamos no exterior, as pessoas as
aceitam mais na área de jogos, de concursos, de entretenimento, de escolha de
filmes (pay per view ou vídeo on demand) do que em áreas mais exigentes como
em informação ou educação. Até agora, nas experiências preliminares com
tecnologias interativas, os serviços mais procurados são os mesmos que na
televisão convencional: mais e mais lazer. Não sabemos atualmente se essa
tendência se modificará nos próximos anos. Mas a nossa hipótese principal é que os
produtores orientam os telespectadores para formas de participação “fáceis”
(entretenimento), imediatistas e relativamente simplistas (sim-não, favor-contra),
o que expressa atualmente uma conivência implícita com os “telespectadores”, que
escolhem também as formas mais fáceis de interação, as que dão menos trabalho,
propondo escolhas mais simplistas (sim-não, favor-contra).
Essa tendência acomodada de escolher o mais fácil se aplica ao público, em geral.
Mas, ao mesmo tempo, estão despontando formas participativas específicas, mais
alternativas como vem acontecendo em alguns canais de acesso público nos
Estados Unidos, em televisões comunitárias.
A tendência nestes próximos anos é à fusão da televisão com o computador e o
telefone num só meio. A televisão será usada para conversar à distância com as
pessoas, vendo-as, para trabalhar em conjunto, para colocar as propostas
audiovisuais de cada um na tela. A tendência é que cada um possa ser também
produtor e não só receptor. Mas neste momento estamos começando a
experimentar formas mais participativas de acesso à televisão por parte de grupos
mais organizados, como associações, ONGs, universidades.
A televisão, novo espaço de mediação
Vamos inchando as cidades. As pessoas criam suas redes de trabalho, de
comunicação, de vida. Circulam em grupos diferentes, em “tribos” mais ou menos
duráveis, importantes. As instituições tradicionais - Igreja, família, polícia, governo,
partidos políticos - estão em profunda crise de identidade. Todas elas estão
reformulando-se e transmitem uma sensação de inadequação como espaços
legítimos de inserção dos indivíduos.
5. Programa de Formação Continuada em Mídias na Educação
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Ao mesmo tempo, os meios de comunicação vêm experimentando um
desenvolvimento fantástico, ocupando espaços importantes na nossa vida,
tornando-se pontos de referência e de mediação em todas as idades e para todas
as atividades. A televisão, pela aliança com o poder econômico via publicidade, se
expandem sem parar, realiza as principais mediações dos cidadãos, se transforma
nos grandes espaços de identificação de todos nós. “Encontramo -nos” nos meios,
no imaginário e na informação, no entretenimento descompromissado e nos
grandes momentos para a cidade e para o país. A televisão principalmente é o meio
mediador por excelência atualmente, é nosso ponto de referência onde quer que
estivermos. Ao viajar por qualquer cidade do Brasil reencontramos os mesmos
programas, os mesmos apresentadores, continuamos mantendo o mesmo diálogo
mudo costumeiro.
Diante da crise das instituições políticas, muitas pessoas procuram nos Meios de
Comunicação, principalmente na televisão, as saídas pessoais para alguns dos seus
problemas. Como a prática da justiça no Brasil costuma ser demorada, é comum
procurar a televisão para resolver conflitos, principalmente no campo econômico.
Vamos aos Meios para informar-nos, para divertir-nos e voltamos ao cotidiano para
intercambiar nossas percepções, nossos sentimentos, nossas idéias mediadas pela
televisão. Agora começamos a ampliar a interação através da Internet, da Televisão
paga, mas ainda é na televisão aberta que reencontramos a nossa identidade
pessoal, nacional e internacional.
A interação real e a virtual
A maior parte das notícias, das informações não as presenciamos, nos chegam
através da mediação de profissionais, de diversas mídias. A maior parte da
informação sobre o mundo é virtual, isto é, não a conhecemo s pessoalmente, nos é
oferecida por terceiros. Nosso contato com o mundo é relativamente pequeno, em
termos presenciais: interagimos com poucas pessoas, vivemos em poucos lugares,
ocupamos poucos espaços. Ao mesmo tempo, estamos em contato com o mundo
inteiro através da comunicação por satélite, pelo cabo, pela Internet, pelo telefone
celular, pelos jornais, revistas, rádio, televisão. Por estas tecnologias podemos ter
acesso a milhões de notícias, de informações, de conversas com incontáveis
pessoas, direta e indiretamente, em tempo real ou não. As possibilidades de
navegar virtualmente aumentaram dramaticamente nestes últimos anos e
continuam a evoluir sem parar.
Há conflito entre a comunicação física e a virtual? Sim e não. De um lado, a
comunicação virtual se espalha tanto, se torna tão mais barata e fácil, que incita às
pessoas a acomodar-se, a querer resolver quase tudo através das tecnologias. Por
que vou enfrentar o trânsito se o outro pode ver- me e eu a ele? Só irei lá se creio
que ganharei mais com a presença do que com a distância. Se tenho que pagar
uma conta, até agora preciso deslocar- me até uma agência bancária, sair de casa.
Nessa obrigação, posso encontrar acidentalmente alguém e estabelecer novos
contatos. Se posso pagar a mesma conta conectado da minha casa ou escritório,
não irei até o banco, a não ser que tenha outras razões pessoais. Muitas saídas
6. Programa de Formação Continuada em Mídias na Educação
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anteriores diminuirão. A vida ficará mais facilitada. A tendência normal será estar
mais tempo no meu lugar de conforto, na minha casa, no meu quarto, no meu
escritório. Passarei mais tempo lá, sozinho e conectado com outras pessoas, vendo-
as, ouvindo-as quando achar necessário. Terei muitas razões para isolar- me.
De outro lado, todos precisamos de contatos pessoais, de pele, olho-no-olho, de
sentir a pessoa ao lado, compartilhando tempos e espaços exclusivos das nossas
vidas. São os espaços que reservamos aos amigos, aos namorados, à família. Esses
contatos podem ser alimentados também virtualmente, mas ganham uma
dimensão qualitativamente superior através do contato físico. O que considerarmos
fundamental nas nossas vidas o faremos presencialmente. As tarefas, serviços,
trabalho e a manutenção dos grupos a que pertencemos poderemos fazê-lo
virtualmente.
O grau de interação virtual e física variará dependendo da fase de vida de cada um
(um adolescente precisa de muito mais contato físico do que um adulto,
normalmente). Depende também do tipo de personalidade (há personalidades mais
extrovertidas, que precisam do contato físico e outras mais introvertidas, que
preferem ficar mais tempo sozinhas). Depende também do grau de equilibração
pessoal, de confiança diante da vida e dos outros. Se confio neles, os procurarei
mais. Se desconfio, se tenho medo, interagirei menos presencialmente.
Há um exagero em alguns intelectuais diante da força da comunicação em rede.
Extraem conseqüências apocalípticas, como se tudo girasse em torno da rede
virtual. A comunicação virtual já vem acontecendo há muito tempo nas atitudes
básicas das pessoas. Se passo cinco horas por dia vendo novelas da televisão estou
em contato durante cinco horas com estórias virtuais. Saio do meu entorno físico
para vivenciar, interagir com outras histórias fora de mim. Quando no fim de
semana muitas pessoas passam numa locadora e levam 5 ou 10 vídeos para passar
o fim de semana, estão preparando-se para mergulhar em outras histórias fora do
contexto físico delas. Vivem experiências de comunicação virtual. Quando ligo a TV
a cabo e passo horas e horas de um seriado para outro, de um canal para outro,
estou entrando em contato com diversas realidades virtuais. Muitos hoje vivem
mais interações virtuais do que reais, se emocionam mais com histórias de uma
telenovela do que com histórias semelhantes que acontecem ao seu redor.
O que a tecnologia acrescenta agora é a facilidade de estabelecer interações com
pessoas reais a distância, ao vivo, a um custo reduzido. Quem quiser interagir hoje
vai encontrar muitas possibilidades de realizá-lo. Quem não quiser interagir, quem
quiser isolar-se ou viver só num grupo afetivo presencial, continuará podendo fazê-
lo tranqüilamente.
As interações psicológicas nas redes eletrônicas
O aparecimento das redes interativas é um fenômeno recente e os estudos sobre as
formas de recepção nesta mídia ainda estão em fase de desenvolvimento. O fato da
Internet estar se expandindo de forma assustadora está propiciando o
aparecimento de uma série de trabalhos que enfocam como o receptor esta
7. Programa de Formação Continuada em Mídias na Educação
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interagindo através de processos de comunicação virtual. A dimensão psicológica
do ciberespaço e da internet apresenta algumas peculiaridades, especialmente
relacionadas aos ambientes de chat, sítios na internet onde os navegadores
conversam em tempo real. O professor John Suler, Ph.D. da Rider University
disponibilizou na Internet um site sobre o assunto que pretende ser um centro
virtual de discusssão sobre a psicologia do ciberespaço e cujo o endereço é
www.rider.edu/users/suler/psycyber/psycyber.html.
Segundo seus estudos, as duas principais características psicológicas das redes
interativas são a noção de espaço e o determinismo tecnológico. A análise
psicológica da interação nas redes pode começar a partir do próprio termo
“ciberespaço”. Usuários da internet sempre definem o uso do computador na
internet através de termos relativos a espaço, tais como “navegar” e “site” (sítio).
Conscientemente ou inconscientemente, usuários da internet sempre sentem que
“entraram” em um sítio ou “visitaram” alguma página. Tendo a maior parte de suas
relações influenciada por isso. No que se refere ao determinismo tecnológico,
muitas características do ciberespaço são explicitadas a partir de limitações ou
avanços da tecnologia disponível. Atualmente, em ambientes de chat (conversa em
tempo real entre duas ou mais pessoas através de mensagens escritas na tela) é
ainda muito difícil ver com quem se está conversando, o que permite a criação de
personagens fictícios e mentiras referentes a aparência em ambientes que
trabalham só com o texto. É relativamente comum por exemplo, que senhores de
40 anos se passem por meninas de 15 ou que garotos passem por mulheres para
freqüentar salas exclusivas para gays. Com a possibilidade de ver com quem se
está conversando, alguns destes artifícios não serão mais possíveis ou terão de ser
mais elaborados, mudando suas características psicológicas. Como a habilidade de
ver e ouvir outras pessoas através da internet mudará o ciberespaço? Os
navegadores desejarão ser vistos ou a visão e audição através das redes será
sempre uma opção?
Existem também outras características básicas da interação que são comuns a
todas as formas de recepção dentro das redes. Em primeiro lugar, devido a estas
limitações tecnológicas de que falamos anteriormente, a experiência sensorial na
internet ainda é limitada, e a maior parte das interações são feitas através de texto
escrito. Depois, chats e e-mails possibilitam anonimato e flexibilidade de
personalidade. O usuário pode esconder partes de si mesmo que não goste ou
mesmo inventar uma outra personalidade.
A internet possibilita também a chamada “net-democracy” já independentemente
dos recursos tecnológicos que os usuários utilizem, ao entrar na internet estão
todos em um mesmo nível, sem nenhuma diferenciação aparente. Ainda dentro
desta democracia, podemos dizer que não existem limites espaciais (não importa
de onde alguém está teclando) ou temporais (grupos de discussão podem se
estender ao longo de anos).
Outra característica determinante da interatividade no ciberespaço é a possibilidade
de manter gravado tudo o que foi escrito, permanentemente. A internet permite
que se grave tudo o que se refere a um determinado relacionamento. O usuário
pode lembrar tudo o que disse para outra pessoa, já que pode ter todos os e-mails
8. Programa de Formação Continuada em Mídias na Educação
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que mandou gravados no hard-disk . Por fim o acesso a vários relacionamentos
também é próprio da internet. Com uma relativa facilidade, um usuário pode
contatar pessoas de todo o globo e se comunicar simultaneamente com várias delas
ao mesmo tempo através de e-mails ou de janelas específicas. A habilidade de
filtrar relacionamentos dentro da rede amplifica o uso de motivações inconscientes
junto com escolhas conscientes na seleção de amigos,amantes e inimigos.
Expectativas secretas, desejos e medos inconscientes determinam, dentro desta
infinidade de possibilidades, como o navegador vai interagir, aproximando as
relações dentro das redes com as de fora delas.
As relações de interação dentro do ciberespaço retêm muitas das características
dos espaços freqüentados pelo navegador em sua vida quotidiana. O ciberespaço
jamais deixará de ser uma extensão do indivíduo. Pesquisadores da área sugerem o
estudo de como diferentes tipos de personalidade interagem no ciberespaço para se
chegar a um estudo completo de suas dimensões psicológicas. Algumas suposições
podem ser feitas: Esquizofrênicos podem aproveitar a falta de intimidade provocada
pela menor proximidade; Narcisistas podem gostar da internet pela possibilidade de
numerosos relacionamentos como um meio de conseguir uma platéia e
Compulsivos podem gostar da possibilidade de controle e manipulação do meio
ambiente. Por fim, a internet se torna um ambiente extremamente sedutor para
adolescentes por oferecer todos os atrativos do mundo real (sexo, novas pessoas
para conhecer...) dentro de seu quarto, quase sem nenhum perigo para o jovem
navegador.
Analisando a combinação das características psicológicas próprias das redes
interativas e as características dos relacionamentos “físicos” absorvidas pelo meio
vemos que redes como a internet possuem uma dinâmica muito própria. É obvio
que mídias como a televisão e o rádio possuem suas características próprias
também, mas as novas formas de interação criadas com o aparecimento destas
redes criaram uma nova dimensão para o usuário. Especialistas em tecnologia
apontam a internet de hoje como o embrião para a maioria das formas de
comunicação mediatizadas do futuro. O que não se sabe é simplesmente se é a
internet que vai englobar as outras mídias dando a elas a sua forma ou se suas
formas de comunicação vão contaminar as outras mídias através da fusão entre
computador, TV e rádio.
Dentro disto torna-se cada vez mais necessário estudar as dimensões psicológicas
da internet preparando terreno para as novas formas de interação decorrentes
desta fusão. Até que ponto as características psicológicas presentes no ciberespaço
de hoje poderão influir na produção da TV de amanhã? Com a digitalização da TV, o
telespectador e o navegador serão a mesma pessoa, cabendo aos pesquisadores
acompanhar de perto as interações entre o mundo real e o mundo cibernético com
tecnologias integradas.
Participação e controle nas novas mídias
Há uma tensão permanente nos meios de comunicação entre o mercado e a
cidadania. Enquanto mercado, estão organizados como empresas capitalistas,
9. Programa de Formação Continuada em Mídias na Educação
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visando o maior lucro possível, procurando novos nichos, segmentando mais e mais
o público - mídias locais, pessoais - simultaneamente com a estruturação mundial
de mega-conglomerados que integram todas as mídias ao nível mundial.
Enquanto cidadania, os meios eletrônicos são públicos - da sociedade -,
gerenciados pelo Estado e concedidos a grupos econômicos. Espera-se, em troca,
serviços que nos ajudem a compreender melhor a realidade (informação relevante),
diversão variada e possibilidades de educação permanente, tanto no nível pessoal
como no comunitário. Tem prevalecido, na prática, a busca do lucro, a
competitividade feroz, a dependência empresarial, via publicidade, a oscilação entre
a informação importante e o marketing, a informação como produto consumível e
filtrada por interesses.
Estamos numa etapa de transição quantitativa e qualitativa das mídias eletrônicas.
Estamos passando de uma fase de carência de canais para uma outra de
superabundância. Na TV a Cabo e por Satélite podemos aumentar o número de
canais pela compressão digital até várias centenas. Mesmo a televisão aberta (VHF)
vai poder proximamente, com a TV digital, multiplicar por cinco o número de canais
ofertados.
Até agora há, no Brasil, dois avanços legais - nas nossas leis - na busca de várias
formas de participação social na mídia eletrônica, principalmente na televisão. Um é
a criação do Conselho de Comunicação Social, vinculado ao Poder Legislativo,
previsto na Constituição de 1988, com representantes das várias partes envolvidas,
incluindo os telespectadores, e que só recentemente foi implementado. O segundo
avanço é a obrigatoriedade, na lei da TV a Cabo, de abrir canais locais comunitários
e para educação e cultura. É uma gota de água perdida dentro das avassaladoras
alianças com grandes grupos que oferecem dezenas de canais basicamente de
entretenimento. Mas é um sintoma claro de que a sociedade expressa a sua
vontade de participar mais diretamente do que o fez no passado.
Atualmente a Internet está começando a correr por fora, como uma nova mídia,
surgida nas universidades e que, nos dois últimos anos, está abrindo-se também
para o mercado. Muitos grandes sites - como os programas de busca - se
sustentam com anúncios, como nas outras mídias convencionais. A Internet até
agora é a mídia mais aberta, descentralizada e, por isso mesmo, mais ameaçadora
para os grupos políticos e econômicos hegemônicos. Nas universidades não
representava uma ameaça social. Como ela vai conquistando um número mais
significativo de cidadãos, a “tentação” do Estado e dos grupos mais poderosos de
controlá-la vai tornar-se cada vez mais forte. Como há na Rede conteúdos
problemáticos e pessoas inescrupulosas, a pressão para o controle aumentará. A
grande ameaça da Internet não são os conteúdos violentos ou pornográficos, mas a
possibilidade real de pessoas oferecerem serviços, que podem competir com os
convencionais de outras mídias. Uma pessoa ou grupo pequeno pode fazer uma
revista, montar uma emissora de rádio ou de televisão, sem pedir autorização a
ninguém. O aumento dessas situações novas, concretas, testará a liberdade da
Internet.
10. Programa de Formação Continuada em Mídias na Educação
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Universidades, associações, ONGs precisam mostrar a sua competência nos
espaços atualmente existentes, e lutar para obtê-los nas emissoras de baixa
potência e a estar em Conselhos que possam negociar novas formas de
participação da sociedade nos meios, e estabelecer limites à força do poder
econômico.
A educação mais crítica, nas escolas e universidades, também nos ajudará a que a
sociedade apoie iniciativas de participação maior em todas as mídias,
principalmente nas novas e a estarmos atentos a não aceitar novas formas de
controle, que tentarão ser implantadas nestes próximos anos. Os grupos que
gerenciam os meios de comunicação tendem a limitar as formas de participação,
reduzindo-as ao lúdico, a incentivar concursos, jogos, premiações econômicas,
enquanto “esquecem” formas de debate mais amplas em todas as dimensões
significativas da nossa vida.
As tentativas de controle da Internet também aumentarão porque atualmente ela
desafia todos os padrões centralizados tanto da mídia impressa como da eletrônica.
Na Internet encontramos uma possibilidade real de expressar-nos de forma mais
livre, de escolher o que nos interessa, de acessar tanto os grandes sites como os
alternativos, os de pessoas e pequenos grupos. As pressões maiores virão dos
empresários das mídias convencionais, quando a Internet se tornar um grande
negócio, porque eles vão querer também dominar esse novo campo de negócios,
esse novo mercado. Depende da nossa maturidade e organização como sociedade
conseguir marcar presença nos velhos e nos novos meios, mostrando nosso valor
mais como cidadãos do que como consumidores.