O documento discute a perspectiva histórica da comunicação nos movimentos populares no Brasil e analisa o acesso aos meios de comunicação como um direito do cidadão. Também aborda a noção de comitês locais de comunicação e considera o direito à comunicação como o direito de acesso ao poder de comunicar através dos meios de mídia.
Aula - Comunicação popular, alternativa e comunitáriaLaércio Góes
O documento discute os conceitos de comunicação popular, alternativa e comunitária. A comunicação popular emerge dos movimentos populares e tem como objetivo a transformação social. A imprensa alternativa surgiu nos anos 1960-1980 para criticar o governo militar brasileiro. A comunicação comunitária é feita e destinada à própria comunidade local.
As principais correntes de pesquisa em comunicação de massa nos EUA incluem a Teoria Funcionalista, que estuda as funções exercidas pela comunicação na sociedade, e a Teoria dos Efeitos, que analisa o impacto dos meios de comunicação no público. A Escola de Frankfurt adota uma abordagem crítica, enquanto a Escola Francesa prioriza o estudo dos produtos culturais e da relação consumidor-objeto. Os Estudos Culturais britânicos examinam as relações entre cultura, história e sociedade.
[1] A teoria funcionalista define os media de massa como subsistemas sociais que exercem funções no sistema social mais amplo, contribuindo para a integração e equilíbrio da sociedade.
[2] As principais funções dos media incluem informar e interpretar, transmitir valores culturais, fornecer entretenimento, atribuir prestígio social e impor normas.
[3] No entanto, os media também podem ter efeitos disfuncionais como narcotizar o público, promover o escapismo e o conformismo.
O documento apresenta um plano de comunicação comunitária com os seguintes objetivos: (1) resgatar a linguagem própria das comunidades e instituições para comunicação; (2) discutir coletivamente e criar um roteiro de ações de comunicação; (3) divulgar o trabalho da entidade usando princípios do jornalismo para estimular debate e democratizar informação.
Este documento discute a crítica de Pierre Bourdieu à noção de "opinião pública". Segundo Bourdieu, a opinião pública não existe na forma como é concebida pelas pesquisas de opinião, que ignoram diferenças de poder entre grupos e supõem que todas as opiniões têm o mesmo valor e que há consenso sobre quais assuntos merecem atenção.
Este documento fornece informações sobre assessoria de comunicação e imprensa, incluindo funções de assessoria, media training, elaboração de releases e dicas para interagir com jornalistas de forma efetiva.
O documento apresenta os principais produtos e serviços de uma assessoria de comunicação, incluindo assessoria de imprensa, marketing, webmarketing, gerenciamento de redes sociais, comunicação corporativa e produção editorial. Também define termos como marketing, endomarketing e media training, e discute a importância de profissionais de comunicação terem uma abordagem holística.
Power Point do seminário apresentado na disciplina "A informação eletrônica em questão: os pensadores do ciberespaço" do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação – ECA-USP.
Aula - Comunicação popular, alternativa e comunitáriaLaércio Góes
O documento discute os conceitos de comunicação popular, alternativa e comunitária. A comunicação popular emerge dos movimentos populares e tem como objetivo a transformação social. A imprensa alternativa surgiu nos anos 1960-1980 para criticar o governo militar brasileiro. A comunicação comunitária é feita e destinada à própria comunidade local.
As principais correntes de pesquisa em comunicação de massa nos EUA incluem a Teoria Funcionalista, que estuda as funções exercidas pela comunicação na sociedade, e a Teoria dos Efeitos, que analisa o impacto dos meios de comunicação no público. A Escola de Frankfurt adota uma abordagem crítica, enquanto a Escola Francesa prioriza o estudo dos produtos culturais e da relação consumidor-objeto. Os Estudos Culturais britânicos examinam as relações entre cultura, história e sociedade.
[1] A teoria funcionalista define os media de massa como subsistemas sociais que exercem funções no sistema social mais amplo, contribuindo para a integração e equilíbrio da sociedade.
[2] As principais funções dos media incluem informar e interpretar, transmitir valores culturais, fornecer entretenimento, atribuir prestígio social e impor normas.
[3] No entanto, os media também podem ter efeitos disfuncionais como narcotizar o público, promover o escapismo e o conformismo.
O documento apresenta um plano de comunicação comunitária com os seguintes objetivos: (1) resgatar a linguagem própria das comunidades e instituições para comunicação; (2) discutir coletivamente e criar um roteiro de ações de comunicação; (3) divulgar o trabalho da entidade usando princípios do jornalismo para estimular debate e democratizar informação.
Este documento discute a crítica de Pierre Bourdieu à noção de "opinião pública". Segundo Bourdieu, a opinião pública não existe na forma como é concebida pelas pesquisas de opinião, que ignoram diferenças de poder entre grupos e supõem que todas as opiniões têm o mesmo valor e que há consenso sobre quais assuntos merecem atenção.
Este documento fornece informações sobre assessoria de comunicação e imprensa, incluindo funções de assessoria, media training, elaboração de releases e dicas para interagir com jornalistas de forma efetiva.
O documento apresenta os principais produtos e serviços de uma assessoria de comunicação, incluindo assessoria de imprensa, marketing, webmarketing, gerenciamento de redes sociais, comunicação corporativa e produção editorial. Também define termos como marketing, endomarketing e media training, e discute a importância de profissionais de comunicação terem uma abordagem holística.
Power Point do seminário apresentado na disciplina "A informação eletrônica em questão: os pensadores do ciberespaço" do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação – ECA-USP.
O documento discute o problema das notícias falsas (fake news) na internet, explicando o que são fake news, como se espalham rapidamente nas redes sociais através de robôs, e enganam muitas pessoas. Também dá dicas de como verificar se uma notícia é verdadeira antes de compartilhar, como duvidar e checar em outros veículos de comunicação confiáveis.
O documento apresenta uma introdução à sociologia, definindo-a como o estudo das sociedades humanas, suas permanências, transformações e rumos de mudança. Apresenta também os principais campos de estudo da sociologia e como ela surgiu para entender as transformações da Revolução Industrial e do capitalismo nos séculos XVIII-XIX na Europa e Estados Unidos.
Edgar Morin considera a cultura de massa como um sistema complexo de símbolos, valores e imagens que participa da construção da cultura das sociedades contemporâneas, mas não tem poder absoluto. A cultura de massa integra e é integrada por outras culturas, como a nacional, religiosa e humanista, embora também possa corroê-las. A indústria cultural busca padronizar conteúdos por meio de arquétipos transformados em estereótipos para atingir maior consumo de forma homogeneizada.
O documento resume as principais escolas e hipóteses das teorias da comunicação, incluindo: 1) a teoria hipodérmica que sugere uma conexão direta entre mensagens e comportamento; 2) o modelo de Lasswell que analisa quem diz o quê, por qual canal, a quem e com que efeito; 3) a abordagem empírico-experimental que considera fatores psicológicos que afetam os efeitos das mensagens.
O documento descreve os conceitos básicos do jornalismo de dados, definindo-o como a prática de explorar e analisar grandes conjuntos de dados para produzir reportagens. Explica que envolve encontrar dados, interrogá-los, visualizá-los e combiná-los para descobrir novas informações. O resultado é usado para complementar matérias jornalísticas, enriquecendo o trabalho do jornalista.
O documento discute a teoria funcionalista da comunicação de massa, que se desenvolveu entre os anos 1940 e 1970. Ela se concentra nas funções dos meios de comunicação na sociedade ao invés dos efeitos diretos sobre os indivíduos. A teoria funcionalista vê os meios de comunicação como um subsistema social que ajuda a sociedade a se manter harmoniosa através de funções como reforçar normas sociais.
O documento descreve a história da assessoria de imprensa, começando com seu precursor, o jornalista Ivy Lee, que em 1906 criou o primeiro escritório de relações públicas para melhorar a imagem do empresário John Rockefeller. Atualmente, assessorias de imprensa são estratégicas para empresas e organizações se comunicarem com a mídia e o público. O documento também discute o desenvolvimento da assessoria de imprensa no Brasil.
Auguste Comte foi um filósofo e sociólogo francês fundador do positivismo. Ele desenvolveu a teoria da Lei dos Três Estados para explicar a evolução do pensamento humano e criou a Religião da Humanidade.
O estudo das Teorias da Comunicação tem as seguintes finalidades:
• Subsidiar a prática profissional.
• Refletir sobre os paradigmas .
• Desenvolver novos paradigmas de atuação profissional.
• Analisar e explicar os fenômenos comunicacionais.
• Refletir sobre a ética envolvida na lida comunicacional.
• Expandir o conhecimento sobre os fenômenos comunicacionais.
Slide livro Sociologia ensino médio capitulo 22 do Tomazipascoalnaib
O documento discute diferentes tipos de revolução e transformação social ao longo da história. Aborda revoluções como a Industrial, Agrícola e Francesa, além de revoluções comunistas na Rússia e China no século XX. Também menciona revoluções no México e em Cuba. Em geral, as revoluções objetivavam mudar estruturas sociais, políticas e econômicas, embora nem sempre tenham alcançado liberdade e emancipação.
Auguste Comte foi um filósofo francês considerado o fundador da sociologia e do positivismo. Ele desenvolveu a teoria dos três estados do pensamento humano - teológico, metafísico e positivo - e definiu a sociologia como a ciência do estudo das sociedades humanas e suas leis, dividindo-a em estática social e dinâmica social. Suas ideias influenciaram o lema da bandeira brasileira "Ordem e Progresso".
Este jogo de tabuleiro foi elaborado para facilitar o aprendizado das turmas do Ensino Médio.
Ao invés dos alunos terem mais uma aula tradicional, este jogo possibilita fugir da rotina da sala de aula, fazendo com que os alunos além de aprenderem se divertam e resgatem os vários valores inseridos em um jogo.
Oficina de Comunicação Popular e Mídias AlternativasJean José
Apresentação utilizada no Acampamento Regional da Juventude, organizado pela Pastoral da Juventude em Guaraciaba, Santa Catarina - Brasil, em outubro de 2013.
A oficina tinha como proposta apresentar um pouco da história da mídia brasileira, os conceitos de comunicação popular e mídias alternativas.
Foi apresentado como a mídia brasileira de massa é controlada pela classe dominante, e apresentado exemplos de mídias alternativas e de como utiliza-las.
A apresentação foi realizada para um público que ainda não tinha formação ou conhecimento sobre comunicação popular e alternativa, por isso as informações são bem amplas.
Para informações mais específicas, história da comunicação brasileira, mídias alternativas, foco em tecnologias para comunicação social, midia comunitária e popular, podem entrar em contato pelos emails e redes sociais apresentadas.
O documento discute narrativas transmídia, publicidade digital e construção de mundos. Ele define narrativas transmídia, diferencia de multimídia, discute cultura participativa e casos de sucesso como The Dark Knight. Também aborda etapas de desenvolvimento de projetos transmídia e desafios da abordagem.
O documento resume a vida e obra do filósofo francês Auguste Comte, fundador do positivismo. Aborda sua biografia, a formulação da lei dos três estados e do positivismo, sua influência no Brasil e principais obras.
Digital influencers e microinfluenciadoresPaulinha Paz
O documento discute o papel crescente de influenciadores digitais na publicidade. Apresenta influenciadores como indivíduos comuns que construíram audiências online através de conteúdo autoral e relevante, e agora são usados por marcas para endossar produtos de forma mais orgânica. Explica como o marketing mudou de um foco no produto para um foco no consumidor e agora no indivíduo, com influenciadores ajudando as marcas a se conectarem com audiências de forma genuína.
A Folkcomunicação tem origem com Luiz Beltrão.
Para Beltrão, um dos grandes canais de comunicação coletiva é sem dúvida, o folclore. Das conversas de boca de noite, nas pequenas cidades interioranas, na farmácia ou na barbearia; da troca de informações trazidas pelo chofer de caminhão, pelo representante comercial ou pelo ‘bicheiro’, ou, ainda, pelos versos do poeta distante, impressos no folheto que se compra na feira (...) – é que a semente da informação germinou no espírito dos analfabetos
O documento discute a história e características dos movimentos sociais. Apresenta como os movimentos sociais foram vistos ao longo do tempo, desde uma perspectiva de criminalização na década de 1950 até serem vistos como redes organizadas nos anos 1990. Explora características como a falta de coordenação única e busca por reconhecimento, além de discutir a relação com o Estado e objetivos de transformação versus conservação.
O documento discute como fatores psicológicos e sociais influenciam a recepção das mensagens midiáticas, indo além do modelo estímulo-resposta. Apresenta a abordagem psicológica, que analisa como características da personalidade do público e da mensagem afetam a aceitação da informação, como interesse, exposição seletiva, percepção seletiva e credibilidade da fonte.
Comunicação Digital - transformações, desafios e oportunidadesMarcel Ayres
O documento discute as transformações da comunicação digital ao longo de três fases: 1) a era das organizações, com comunicação vertical e limitada interatividade; 2) a era das pessoas, com comunicação horizontal e alto grau de interatividade; 3) a era da conectividade generalizada e instantaneidade. Também aborda tecnologias digitais como dispositivos móveis, branded content, digital signage, mídias sociais e geolocalização.
O documento discute os conceitos e objetivos da comunicação comunitária. Ela é um processo participativo que tem o poder de mobilizar e fortalecer a comunidade, identificando suas necessidades e valorizando sua cultura. Os principais canais de comunicação comunitária incluem jornais murais, jornais impressos, rádios comunitárias, sites e mídias sociais.
O documento apresenta: 1) Uma introdução sobre a comunicação interna e seus objetivos; 2) Os benefícios da comunicação interna e os meios de comunicação existentes e indicados para a Aethra; 3) Um plano de comunicação interna para a Aethra com diversas ferramentas como jornal institucional, murais, intranet, newsletter digital entre outros. [SUMÁR
O documento discute o problema das notícias falsas (fake news) na internet, explicando o que são fake news, como se espalham rapidamente nas redes sociais através de robôs, e enganam muitas pessoas. Também dá dicas de como verificar se uma notícia é verdadeira antes de compartilhar, como duvidar e checar em outros veículos de comunicação confiáveis.
O documento apresenta uma introdução à sociologia, definindo-a como o estudo das sociedades humanas, suas permanências, transformações e rumos de mudança. Apresenta também os principais campos de estudo da sociologia e como ela surgiu para entender as transformações da Revolução Industrial e do capitalismo nos séculos XVIII-XIX na Europa e Estados Unidos.
Edgar Morin considera a cultura de massa como um sistema complexo de símbolos, valores e imagens que participa da construção da cultura das sociedades contemporâneas, mas não tem poder absoluto. A cultura de massa integra e é integrada por outras culturas, como a nacional, religiosa e humanista, embora também possa corroê-las. A indústria cultural busca padronizar conteúdos por meio de arquétipos transformados em estereótipos para atingir maior consumo de forma homogeneizada.
O documento resume as principais escolas e hipóteses das teorias da comunicação, incluindo: 1) a teoria hipodérmica que sugere uma conexão direta entre mensagens e comportamento; 2) o modelo de Lasswell que analisa quem diz o quê, por qual canal, a quem e com que efeito; 3) a abordagem empírico-experimental que considera fatores psicológicos que afetam os efeitos das mensagens.
O documento descreve os conceitos básicos do jornalismo de dados, definindo-o como a prática de explorar e analisar grandes conjuntos de dados para produzir reportagens. Explica que envolve encontrar dados, interrogá-los, visualizá-los e combiná-los para descobrir novas informações. O resultado é usado para complementar matérias jornalísticas, enriquecendo o trabalho do jornalista.
O documento discute a teoria funcionalista da comunicação de massa, que se desenvolveu entre os anos 1940 e 1970. Ela se concentra nas funções dos meios de comunicação na sociedade ao invés dos efeitos diretos sobre os indivíduos. A teoria funcionalista vê os meios de comunicação como um subsistema social que ajuda a sociedade a se manter harmoniosa através de funções como reforçar normas sociais.
O documento descreve a história da assessoria de imprensa, começando com seu precursor, o jornalista Ivy Lee, que em 1906 criou o primeiro escritório de relações públicas para melhorar a imagem do empresário John Rockefeller. Atualmente, assessorias de imprensa são estratégicas para empresas e organizações se comunicarem com a mídia e o público. O documento também discute o desenvolvimento da assessoria de imprensa no Brasil.
Auguste Comte foi um filósofo e sociólogo francês fundador do positivismo. Ele desenvolveu a teoria da Lei dos Três Estados para explicar a evolução do pensamento humano e criou a Religião da Humanidade.
O estudo das Teorias da Comunicação tem as seguintes finalidades:
• Subsidiar a prática profissional.
• Refletir sobre os paradigmas .
• Desenvolver novos paradigmas de atuação profissional.
• Analisar e explicar os fenômenos comunicacionais.
• Refletir sobre a ética envolvida na lida comunicacional.
• Expandir o conhecimento sobre os fenômenos comunicacionais.
Slide livro Sociologia ensino médio capitulo 22 do Tomazipascoalnaib
O documento discute diferentes tipos de revolução e transformação social ao longo da história. Aborda revoluções como a Industrial, Agrícola e Francesa, além de revoluções comunistas na Rússia e China no século XX. Também menciona revoluções no México e em Cuba. Em geral, as revoluções objetivavam mudar estruturas sociais, políticas e econômicas, embora nem sempre tenham alcançado liberdade e emancipação.
Auguste Comte foi um filósofo francês considerado o fundador da sociologia e do positivismo. Ele desenvolveu a teoria dos três estados do pensamento humano - teológico, metafísico e positivo - e definiu a sociologia como a ciência do estudo das sociedades humanas e suas leis, dividindo-a em estática social e dinâmica social. Suas ideias influenciaram o lema da bandeira brasileira "Ordem e Progresso".
Este jogo de tabuleiro foi elaborado para facilitar o aprendizado das turmas do Ensino Médio.
Ao invés dos alunos terem mais uma aula tradicional, este jogo possibilita fugir da rotina da sala de aula, fazendo com que os alunos além de aprenderem se divertam e resgatem os vários valores inseridos em um jogo.
Oficina de Comunicação Popular e Mídias AlternativasJean José
Apresentação utilizada no Acampamento Regional da Juventude, organizado pela Pastoral da Juventude em Guaraciaba, Santa Catarina - Brasil, em outubro de 2013.
A oficina tinha como proposta apresentar um pouco da história da mídia brasileira, os conceitos de comunicação popular e mídias alternativas.
Foi apresentado como a mídia brasileira de massa é controlada pela classe dominante, e apresentado exemplos de mídias alternativas e de como utiliza-las.
A apresentação foi realizada para um público que ainda não tinha formação ou conhecimento sobre comunicação popular e alternativa, por isso as informações são bem amplas.
Para informações mais específicas, história da comunicação brasileira, mídias alternativas, foco em tecnologias para comunicação social, midia comunitária e popular, podem entrar em contato pelos emails e redes sociais apresentadas.
O documento discute narrativas transmídia, publicidade digital e construção de mundos. Ele define narrativas transmídia, diferencia de multimídia, discute cultura participativa e casos de sucesso como The Dark Knight. Também aborda etapas de desenvolvimento de projetos transmídia e desafios da abordagem.
O documento resume a vida e obra do filósofo francês Auguste Comte, fundador do positivismo. Aborda sua biografia, a formulação da lei dos três estados e do positivismo, sua influência no Brasil e principais obras.
Digital influencers e microinfluenciadoresPaulinha Paz
O documento discute o papel crescente de influenciadores digitais na publicidade. Apresenta influenciadores como indivíduos comuns que construíram audiências online através de conteúdo autoral e relevante, e agora são usados por marcas para endossar produtos de forma mais orgânica. Explica como o marketing mudou de um foco no produto para um foco no consumidor e agora no indivíduo, com influenciadores ajudando as marcas a se conectarem com audiências de forma genuína.
A Folkcomunicação tem origem com Luiz Beltrão.
Para Beltrão, um dos grandes canais de comunicação coletiva é sem dúvida, o folclore. Das conversas de boca de noite, nas pequenas cidades interioranas, na farmácia ou na barbearia; da troca de informações trazidas pelo chofer de caminhão, pelo representante comercial ou pelo ‘bicheiro’, ou, ainda, pelos versos do poeta distante, impressos no folheto que se compra na feira (...) – é que a semente da informação germinou no espírito dos analfabetos
O documento discute a história e características dos movimentos sociais. Apresenta como os movimentos sociais foram vistos ao longo do tempo, desde uma perspectiva de criminalização na década de 1950 até serem vistos como redes organizadas nos anos 1990. Explora características como a falta de coordenação única e busca por reconhecimento, além de discutir a relação com o Estado e objetivos de transformação versus conservação.
O documento discute como fatores psicológicos e sociais influenciam a recepção das mensagens midiáticas, indo além do modelo estímulo-resposta. Apresenta a abordagem psicológica, que analisa como características da personalidade do público e da mensagem afetam a aceitação da informação, como interesse, exposição seletiva, percepção seletiva e credibilidade da fonte.
Comunicação Digital - transformações, desafios e oportunidadesMarcel Ayres
O documento discute as transformações da comunicação digital ao longo de três fases: 1) a era das organizações, com comunicação vertical e limitada interatividade; 2) a era das pessoas, com comunicação horizontal e alto grau de interatividade; 3) a era da conectividade generalizada e instantaneidade. Também aborda tecnologias digitais como dispositivos móveis, branded content, digital signage, mídias sociais e geolocalização.
O documento discute os conceitos e objetivos da comunicação comunitária. Ela é um processo participativo que tem o poder de mobilizar e fortalecer a comunidade, identificando suas necessidades e valorizando sua cultura. Os principais canais de comunicação comunitária incluem jornais murais, jornais impressos, rádios comunitárias, sites e mídias sociais.
O documento apresenta: 1) Uma introdução sobre a comunicação interna e seus objetivos; 2) Os benefícios da comunicação interna e os meios de comunicação existentes e indicados para a Aethra; 3) Um plano de comunicação interna para a Aethra com diversas ferramentas como jornal institucional, murais, intranet, newsletter digital entre outros. [SUMÁR
A palestra discute como criar um plano de comunicação em 3 etapas: 1) Definir o contexto, objetivos e posicionamento da marca; 2) Desenvolver uma estratégia para atingir os objetivos considerando novas mídias e cada público; 3) Implementar táticas criativas de comunicação que expressem a marca por diferentes canais como revistas internas. A comunicação é um processo que depende da interpretação de diferentes perspectivas.
Rp em ação - Plano de Comunicação Rojana 2009agexcom
A Rojana Calçados é uma empresa calçadista de Sapiranga-RS que produz 1.500 pares por dia e gera 350 empregos diretos. Seu plano de comunicação identificou a necessidade de melhorar a comunicação interna, motivar os funcionários e desenvolver estratégias para clientes, representantes e a comunidade. O plano propõe programas de motivação, capacitação de vendas, fidelização de clientes e voluntariado.
O documento discute a "turbina informativa", um conceito onde as redações jornalísticas funcionam como indústrias de produção de conteúdo multiplataforma e multicanal. A turbina informativa surgiu na década de 1980 e se espalhou com a convergência digital, exigindo que jornalistas produzam conteúdo para várias plataformas de forma integrada.
Este documento apresenta um plano de comunicação integrada para uma empresa, incluindo uma análise do ambiente interno e externo, definição de públicos-alvo, e planos de comunicação interna, externa e institucional. Ele também fornece referências bibliográficas sobre comunicação organizacional e planos de comunicação.
Este curso de 30 horas sobre comunicação comunitária apresentará o contexto das políticas de comunicação social no Brasil, apontará a comunicação comunitária como contribuição para uma convivência social justa, e abordará gestão de meios comunitários, redes sociais e educação midiática. Será ministrado por professores de instituições como USP, Intervozes e Rádio Cidadã.
A propaganda impressa no Brasil iniciou em 1808 com a primeira gazeta, se desenvolveu ao longo do século XIX com anúncios ilustrados e revistas, e se massificou na primeira metade do século XX com cartazes e outros formatos ao ar livre. O documento também descreve as etapas da criação de anúncios impressos e características dos meios impressos como jornais e revistas.
O documento descreve o período regencial no Brasil após a chegada da família real portuguesa em 1808, incluindo a administração de D. João VI e a independência declarada por D. Pedro em 1822. O resumo destaca que D. João VI transferiu a corte portuguesa para o Rio de Janeiro em 1808 devido às invasões napoleônicas, e que D. Pedro declarou a independência do Brasil em 1822, encerrando o processo de separação de Portugal.
Projeto de Assessoria de Comunicação - Aula 01Fabricio Bazé
Este documento apresenta:
1) Uma introdução sobre o professor e sua experiência profissional;
2) O conteúdo da disciplina incluindo marketing, comunicação e elaboração de projetos;
3) Uma discussão sobre a evolução da sociedade da informação e a importância do branding e da experiência do cliente.
O documento discute o conceito de comunicação comunitária e direito à comunicação comunitária. A comunicação comunitária envolve a participação da comunidade nos conteúdos e gestão dos meios de comunicação. O direito à comunicação inclui o acesso da pessoa como emissora e receptora de informações. A Campanha CRIS defende este direito, especialmente para comunidades marginalizadas.
1) O documento discute comunicação comunitária e participativa, definindo-a como um processo no qual a comunidade esteja envolvida como protagonista na criação e gestão de conteúdo e meios de comunicação.
2) A comunicação comunitária surgiu na década de 1970 como resposta às ditaduras militares na América Latina e se baseia nos princípios de Paulo Freire de diálogo para conscientização crítica e participação.
3) Estudos de caso como o da Cidade Caracol buscam entender como implementar comunicação particip
O documento discute a importância da assessoria de comunicação para profissionais liberais. A pesquisa entrevistou profissionais liberais, assessores e o público em Goiânia. Os resultados mostraram que a maioria dos profissionais liberais não reconhece a importância do assessor para melhorar a imagem e desempenho, enquanto o público e assessores acham importante. Os assessores precisam promover seu próprio trabalho para que os profissionais liberais reconheçam seu valor na construção da marca pessoal.
Conceito de Comunicação Comunitária + a importância do acesso à comunicação para os grupos marginalizados apresentados a partir de estudos feitos pela pesquisadora Cicilia Peruzzo.
Slides da disciplina Comunicação Comunitária, ministrada pela prof. ms. Agnes Arruda, aos alunos do 5º período de Jornalismo da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC).
O documento discute a importância de se ter um Plano de Comunicação Digital (PCD) para organizar as publicações em mídias sociais de uma empresa. Ele apresenta o PCD do Twitter da rádio Itapema FM como exemplo e lista o que uma empresa pode e não pode publicar em suas redes, como manter publicações relevantes, responder interações e evitar conteúdo inadequado. Por fim, destaca elementos importantes em um bom PCD, como posicionamento, tipo de conteúdo, responsáveis e fluxo entre as mídias.
A Historia Da Imprensa No Brasil ColonialFabio Santos
O documento resume o livro "História da Imprensa no Brasil" de Nelson Werneck Sodré, que analisa as condições da imprensa no Brasil colonial. A imprensa só surgiu no Brasil com a chegada da família real portuguesa em 1808, sob controle oficial. Dois jornais foram criados, um deles, a Gazeta do Rio de Janeiro, era um jornal português que não criticava o governo. O outro, o Correio Braziliense, foi impresso em Londres e criticava a administração portug
Este documento discute comunicação estratégica e seu papel na sustentabilidade de empresas e organizações. A comunicação estratégica envolve comunicação bidirecional para recolher feedback, comunicação horizontal para aumentar participação, e integração entre áreas como relações públicas e marketing. Planejamento estratégico de comunicação requer participação de partes interessadas e abordagem holística considerando fatores econômicos, sociais e ambientais.
O documento resume a história da mídia no Brasil, focando no rádio e na televisão. Ele descreve a origem do rádio no século 19 com experimentos de cientistas, e seu uso inicial para comunicação naval. Também aborda o surgimento da televisão na primeira metade do século 20 e suas primeiras transmissões na Alemanha e Inglaterra na década de 1930.
O documento discute a estrutura de assessoria de imprensa, incluindo tópicos como implantação, tipos, problemas, montando uma estrutura, organogramas em diferentes organizações e dicas de empresas em Curitiba.
O documento descreve a história da mídia no Brasil desde o período pré-independência até os dias atuais. Aborda os principais pontos como: a chegada da imprensa com a família real portuguesa em 1808; o surgimento dos primeiros jornais independentes após 1820 defendendo ideais liberais; a profissionalização da imprensa no século XIX com investimentos em novas tecnologias; e a concentração e controle da mídia nas décadas de 1960-1980 com o desaparecimento de muitos veículos
O documento discute a história dos direitos à comunicação, desde o uso da comunicação de massa pelo fascismo na década de 1930 até os debates atuais sobre o assunto. Também aborda como a comunicação pode ser usada para propagar discurso de ódio e limpeza étnica, e defende que os direitos à comunicação devem promover a inclusão, participação democrática e acesso igualitário à informação e cultura.
Este documento discute o papel da mídia no contexto democrático, abordando tópicos como a importância das informações, a regulação dos meios de comunicação e o jornalismo como agente de agenda social. Em três frases:
O documento analisa a relação entre mídia e democracia, destacando que o acesso a informações qualificadas permite aos cidadãos participarem do processo político. Também discute os mecanismos de regulação dos meios de comunicação no Brasil e quais elementos formam uma atuação socialmente respons
Trabalho apresentado ao NT “Sociabilidade, novas tecnologias, política e ativismo”, do II Simpósio em Tecnologias Digitais e Sociabilidade (SimSocial), realizado em Salvador/BA, em 11 de outubro de 2012.
O documento discute os conceitos de esfera pública e comunicação pública. Apresenta as definições de esfera pública de acordo com Habermas e como ela se modificou ao longo do tempo. Também define comunicação pública e destaca seus principais objetivos e níveis segundo diferentes autores.
Liberdade de expressão e assessoria de imprensa –Marcio Ferreira
O documento discute o papel dos assessores de imprensa em fornecer informações públicas e proteger a liberdade de expressão, ao mesmo tempo em que reconhece os desafios em distinguir entre interesses públicos e privados. Também analisa as críticas à imprensa por se concentrar em interesses corporativos em vez do público e a evolução dos conceitos de público e privado com a mídia moderna.
1) O documento discute a importância da autorregulação da mídia para a defesa da liberdade de expressão.
2) A autorregulação da mídia, por meio de códigos de conduta e diretrizes profissionais, pode ajudar a garantir a independência editorial e a implementação de padrões éticos.
3) No entanto, a autorregulação da mídia tem limitações e o Estado ainda precisa assegurar um ambiente regulatório que proteja a liberdade de expressão.
Este documento discute a relação entre liberdade de expressão e regulação da mídia em três frases:
1) A liberdade de expressão é um direito fundamental que deve ser protegido e aprofundado através de sistemas midiáticos livres, independentes, plurais e diversos.
2) Embora a regulação da mídia seja necessária devido aos recursos limitados do espectro eletromagnético, seu objetivo principal deve ser garantir a liberdade de expressão.
3) O documento analisa experiências internacionais de reg
Este documento discute o jornalismo cidadão e as estratégias discursivas das mídias para criar um espaço democrático simbólico. Apresenta os conceitos de jornalismo cidadão e analisa as potencialidades do modelo open source, bem como os desafios em definir o papel do jornalista nesse novo contexto em que os cidadãos participam da produção de notícias.
Arquivo de apresentação sobre a relação Mídia-Educação e como se garantiu a comunicação como direito social na perspectiva histórica de formação do Brasil
1. O documento discute o impacto das novas tecnologias na sociedade e conceitos da Sociedade da Informação e Sociedade Digital.
2. Apresenta definições de informação e Sociedade da Informação, destacando a importância crescente da informação e da tecnologia na sociedade contemporânea.
3. Aborda o desenvolvimento da Sociedade Digital e da internet, analisando como isso influenciou a esfera pública, práticas sociais, economia e exclusão digital.
O documento discute sete teses sobre mídia e política no Brasil, destacando o papel central da mídia na representação simbólica da política e como ela alterou as campanhas eleitorais e se tornou um ator político importante. Também aborda como as características do sistema de mídia e da população brasileira potencializam o poder da mídia no processo político.
O documento discute vários tópicos relacionados a comunicação e mídias, incluindo: 1) As mídias são canais usados para transmitir mensagens a um grande número de pessoas; 2) As mídias modernas são mais do que veículos de comunicação e transformam a sociedade; 3) Exemplos das mídias mais conhecidas como jornal, rádio e televisão.
Audiência de Massas e Novas perspetivas- Teoria da Comunicaçãonanasimao
Este documento discute a audiência de massas e novas perspectivas sobre os meios de comunicação e a sociedade. Apresenta como a comunicação evoluiu de um processo unilateral para um processo interativo com a ascensão da internet e das redes sociais. Também explora como os meios de comunicação tradicionais tiveram de se adaptar às novas preferências do público em obter informações online.
O documento apresenta uma proposta de direitos à comunicação com seis categorias principais: 1) Direitos de informação como liberdade de pensamento e acesso a informações públicas; 2) Direitos culturais como preservação da diversidade cultural e participação na vida cultural; 3) Direitos de proteção contra interferência na privacidade e comunicações discriminatórias; 4) Direitos coletivos como acesso à comunicação pública e proteção de recursos de conhecimento; 5) Direitos de participação na tomada de decisões públicas sobre informação e tecnologia.
Mini curso thais - direitos humanos-comunicacaovideoparatodos
O documento discute a relação entre direitos humanos e comunicação democrática. Argumenta que a comunicação deve promover os direitos humanos atuando no interesse público e de forma plural. No entanto, poucos controlam a maior parte da mídia no Brasil, limitando a liberdade de expressão e acesso à informação. Isso dificulta a comunicação cumprir seu papel de promoção dos direitos. Defende mecanismos de controle público da mídia para garantir diversidade e combater violações.
O documento discute o que é jornalismo, tecnologia e jornalismo em tempo real. Explica como a tecnologia transformou o jornalismo através da internet, redes sociais e dispositivos móveis, permitindo que as notícias sejam produzidas e compartilhadas em tempo real.
Material de aula apresentado na disciplina "Políticas de Comunicação" (ECO/UFRJ 2010.1). Profs.: Suzy dos Santos e Luiz Felipe Ferreira Stevanim. Assuntos abordados: O que são direitos?, Direitos Humanos, Relatório McBride, NOMIC, Constituição Brasileira.
Midia Alternativa P Alem Da Contra InformaçãOAllan Diniz
Este documento discute modelos alternativos de mídia além da contra-informação. Apresenta como o excesso de informação, a espetacularização, a internet e novas sensibilidades em relação à mídia afetam as respostas dos ativistas aos veículos midiáticos hegemônicos. Também reflete sobre como certas práticas contemporâneas de mídia alternativa experimentam modelos diferentes daquele baseado na contra-informação.
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2. 1 Parte: Enfatizando a perspectiva histórica da
comunicação nos movimentos populares do
Brasil.
2 Parte: Analisando o acesso aos meios de
comunicação como um direito do cidadão,
momento em que ressalta perspectivas
conceituais e legais do direto a comunicação.
3 Parte: Tecemos considerações sobre o comitê
local de comunicação que pode funcionar
como núcleo facilitador da ação.
3. Promover o desenvolvimento educativo-
cultural da pessoa: contribuir para a
preservação ou recuperação do meio-ambiente;
assegurar a garantia de poder exercitar os
direitos da participação politica
4. No seu processo de constituição descobriram a
necessidade de apropriação pública de técnicas
(de produção jornalística, radiofônica,
estratégias de relacionamento público etc.) e de
tecnologias de comunicação (instrumentos para
transmissão e recepção de conteúdos etc.) para
poderem se fortalecer e realizar os objetivos
propostos
5. Trata-se de uma outra comunicação que ganha
expressividade nas últimas décadas por envolver diversos
setores das classes subalternas, tais como moradores de uma
determinada localidade desassistidos em seus direitos à
educação, saúde, transporte, moradia, segurança etc.;
trabalhadores da indústria; trabalhadores do campo;
mulheres; homossexuais; defensores da ecologia; negros;
cidadãos sem terra interessados em produzir meios à sua
própria subsistência etc. Essa comunicação não chega a ser
uma força predominante, mas desempenha um papel
importante da democratização da informação e da
cidadania, tanto no sentido da ampliação do número de
canais de informação e na inclusão de novos emissores,
como no fato de se constituir em processo educativo, não só
pelos conteúdos emitidos, mas pelo envolvimento direto das
pessoas no que fazer comunicacional e nos próprios
movimentos populares.
6. É um tipo de comunicação que, com raras
exceções – quando se torna assunto de
reportagem na grande mídia, por exemplo, é
invisível às grandes audiências, mas que se
evidencia em forças vivas nas comunidades
onde se insere. Passou por grandes
transformações ao longo das últimas duas dé-
cadas e meia e entra no século XXI incluindo
novas formas e desfrutando de mais
visibilidade e aceitação pública
7. Em tais condições, os meios
populares/comunitários de comunicação vêem
suas temáticas reforçadas no conjunto da
sociedade. À primeira vista, poder-se-ia pensar
que essa situação geraria um esvaziamento da
mídia comunitária, o que não se verificou.
8. Primeiro, porque os meios comunitários se
baseiam em demandas muito específicas, de
acordo com a realidade de cada lugar ou
movimento social a que esteja ligado. Segundo,
porque eles nem se propõem a falar para as
grandes audiências, o que mostra o papel
complementar desempenhado pelas mídias
comercial e educativa na sensibilização da
sociedade para os temas da cidadania. Terceiro,
porque revelam uma capacidade fantástica de
inovar e incorporar novos canais de expressão,
práticas e conteúdos
9. O envolvimento das mídias tradicionais às
questões de cidadania reflete o contexto global,
que parece propício ao avanço da
democratização das sociedades: no Brasil
vivemos numa democracia consolidada e que
se fortalece progressivamente;
10. O espaço na mídia comunitária é um campo de
conflitos. Não há um modelo único, apesar de
existirem características centrais que a caracte-
rizam
11. No caso do rádio, por exemplo, há emissoras
de matizes diferentes sob o rótulo de
comunitária: algumas são operadas como
negócio comercial; outras são religiosas; outras
estão a serviço de políticos profissionais; há
também aquelas operadas por entusiastas do
rádio e do trabalho comunitário, mas que
acabam por desenvolver o personalismo de
suas lideranças, dificultando o envolvimento
da população; mas existem também aquelas de
caráter público vinculadas a organizações
comunitárias e a movimentos sociais.
12. Até os anos de 1990 a comunicação popular e
comunitária era vista como instrumento de
mobilização e uma necessidade de expressão
dos movimentos sociais. Aos poucos vem
sendo agregada a noção de acesso aos mesmos
como um direito de cidadania.
13. No nível do discurso, várias entidades, estudiosos e ativistas têm
se posicionando publicamente a favor do direito à comunicação,
tomando-o como um mecanismo de se efetivar a democratização
dos meios de comunicação. O cerne das manifestações recentes em
torno desse tipo de direito pode ser representado na Campanha
Cris (Communication Rights in the Information Society), Direito à
Comunicação na Sociedade da Informação. Contudo, a questão da
democratiza- ção da comunicação vem sendo discutida desde os
anos de 1970 e 1980 quando dos debates em torno da Ordem Eco-
nômica Internacional (Noei) e da necessidade de criar uma Nova
Ordem da Comunicação e da Informação (Nomic) e a instituição
de políticas nacionais democráticas de comunicação. A Orga-
nização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
(Unesco) até patrocinou um estudo, cujos resultados ficaram
conhecidos no Relatório McBride e divulgados no livro Um
mundo, muitas vozes.
14. Para indignação dos representantes de or-
ganizações civis presentes na Tunísia, a Cúpula
Cidadã não pode ser realizada em decorrência
da proibição por parte das autoridades locais,
numa clara demonstração de cerceamento aos
direitos humanos e à liberdade de expressão.
15. O V Fórum Social Mundial também foi
marcado pela ampliação da cobertura por parte
da mí- dia alternativa que adotou o princípio
do copyleft; os textos podem ser copiados e
reproduzidos por outros veículos, desde que
divulgada a fonte. Nessa ocasião, foram
acolhidos novos projetos como o Fórum de
Rádios, Fórum de Tevês, Imagens do FSM,
Laboratório de Conhecimentos Livres, além da
Ciranda Internacional da Informação
Independente, que já participava desde o
primeiro Fórum.
16. Abrimos parênteses para dizer que a cobertura
da mídia alternativa, com a disponibilização de
conteúdos em sites na Internet, acaba
realmente se constituindo numa alternativa de
acesso à informação de qualidade – que é uma
dimensão do direito à comunicação – sobre o
Fórum Social Mundial, já que a cobertura dos
grandes meios de comunicação tem se revelado
pobre, tendenciosa e irresponsável.
17. No que concerne ao entendimento do que vem
a ser direito à comunicação, tradicionalmente
as abordagens teóricas tendem a enfocá-lo sob
o ângulo do direito ao acesso à informação ou
como direito à liberdade de informação e de
expressão. Tal concepção também está expressa
nos ordenamentos jurídicos que abordam o
tema.
18. os movimentos populares no Brasil, também,
têm muito a crescer, embora já tenha
significado um passo nessa direção o tema
“Direito Humano à Comunicação: um mundo e
muitas vozes”, ter constado como tema central
do II Encontro Nacional de Direitos Humanos
19. A nosso ver, tal concepção vem sendo renovada ao
incluir a dimensão do direito à comunicação como
acesso ao poder de comunicar. As liberdades de
informação e de expressão postas em questão na
atualidade não dizem respeito apenas ao acesso da
pessoa à informação como receptor, ao acesso à
informação de qualidade irrefutável, nem apenas
no direito de expressar-se por “quaisquer meios” –
o que soa vago, mas de assegurar o direito de
acesso do cidadão e de suas organizações coletivas
aos meios de comunicação social na condição de
emissores – produtores e difusores – de conteúdos.
20. a) Direito à liberdade de opinião: consiste no
poder inalienável das pessoas de formular e
emitir juízos próprios sobre qualquer assunto
público ou privado. b) Direito à liberdade de
expressão: as pessoas podem utilizar qualquer
meio, canal, forma ou estilo para exteriorizar
suas idéias e sua criatividade sobre qualquer
assunto ou pessoa, seja público ou privado,
sem que se possam exercer legitimamente
formas de controle ou censura prévias.
21. Antonio Pasquali e Romel Jurado (2002, pp. 2-
3), ressaltando que todos os seres humanos
adquirem, ao nascer, o direito inalienável de
comunicar-se e que a incapacidade ou impos-
sibilidade de comunicar-se impede a formação
de qualquer modelo de vida comunitária, pro-
põem que o direito à comunicação englobe o
exercício pleno e integral dos seguintes direitos
ou liberdades
22. c) Direito à liberdade de difusão: é o direito de realizar
atividades de comunicação em igualdade de condições
jurídicas e de constituir empresas ou entidades de
comunicação. d) Direito à liberdade de informação: é o
poder não restringível de todas as pessoas, assim como das
empresas de comunicação para acessar, produzir, circular e
receber todo tipo de informação, com exceção: em caso da
informação estar protegida por determinação jurídica ou
representar abertamente a violação à intimidade da pessoa.
e) Direito ao acesso e uso dos meios de comunicação e das
tecnologias da informação e comunicação: consiste no poder
de acessar e usar livremente os meios e tecnologias de
informação e comunicação na produção e circulação de
conteúdos próprios, bem como na recepção de conteúdos.
23. Cees Hamelink (2002) também apresenta uma
proposta de direito à comunicação divulgada
por ocasião da preparação da CMSI (Con-
ferência Mundial sobre a Sociedade da In-
formação). Alguns dos aspectos centrais
relativos à comunicação explicitados pelo
referido autor são:
24. a) Direitos de informação: consiste no direito à
liberdade de pensamento, consciência e
religião; direito de ter opinião, de expressar
opinião sem interferência; direito de ser
informado sobre temas de interesse público;
direito de acesso a meios públicos de
distribuição de informação, idéias e opiniões
25. b) Direitos culturais: direito de promover e
preservar a diversidade cultural; de participar
livremente da vida cultural da comunidade; de
praticar tradições culturais; de desfrutar das
artes e do progresso científico; de proteção da
propriedade e do patrimônio cultural nacional
e internacional; direito à criatividade e à in-
dependência artística, literária e acadêmica;
direito de usar nosso idioma em ambiente
público e privado; direitos das minorias e dos
povos indígenas à educação e a estabelecer
seus próprios meios de comunicação.
26. c) Direitos de proteção: direito das pessoas em ser
protegidas da interferência em sua privacidade por meios
de comunicação massiva ou agências públicas e privadas;
proteção das comunicações privadas das pessoas; direito de
respeitar a dinâmica de cada processo em forma de
comunicação pública; direito de proteção contra formas de
comunicação discriminatórias por raça, cor, sexo, idioma,
religião ou origem social; direito de proteção contra a
informação enganosa e distorcida; direito de proteção contra
a propagação sistemática e intencional da crença que
indivíduos ou grupos sociais merecem ser eliminados;
direito de proteção da independência profissional dos
empregados de agências de comunicação pública ou
privadas frente à interferência dos donos e administradores
dessas instituições.
27. e) Direitos coletivos: direito de acesso das
comunidades à comunicação pública; direito ao
desenvolvimento das infra-estruturas de
comunicação, à consecução de recursos
adequados, à distribuição do conhecimento e
habilidades, à igualdade de oportunidades
econômicas e a correção das desigualdades;
direito ao reconhecimento de que os recursos
do conhecimento são um bem comum de
propriedade coletiva; direito à proteção desses
recursos de sua apropriação privada por parte
das indústrias de conhecimento.
28. f) Direitos de participação: direito de adquirir
as capacidades necessárias para participar ple-
namente da comunicação pública; direito das
pessoas a participar na tomada de decisões
públicas sobre o provimento de informação, à
produção de cultura ou à produção e à
aplicação de conhecimento; direito das pessoas
a participar na tomada de decisões públicas
envolvidas na seleção, desenvolvimento e
aplicação de tecnologias de comunicação
29. Voltando à questão básica abordada neste texto,
salientamos que a concepção de direito à comunicação
como direito de acesso ao poder de comunicar através
da mídia vem dando sinais de existência, na prática,
pelo movimento das rádios comunitárias do Brasil.
Desde a sua efervescência, a partir de 1995, muitas
dessas emissoras ousaram entrar no ar mesmo antes da
promulgação da lei 9.612/9822. Aliás, muitas delas
continuam operando sem licença, apesar da
regulamentação estar em vigor, como desafio à
morosidade do Governo e às práticas clientelísticas que
prejudicam o processo de autorização de canais pelo
Ministério das Comunicações às associações de
radiodifusão comunitárias.
30. Os argumentos que sustentam essa prática e
também ajudam a municiar processos judiciais
impetrados por diferentes associações comuni-
tárias de rádio visando a assegurar a
continuidade das transmissões, valem-se da
noção de direito de comunicação através do
rádio que as comunidades têm, em razão de
estarem realizando um trabalho de
desenvolvimento comunitário e de possuírem o
direito constitucional à liberdade de expressão
31. O acesso à informação e aos canais de expressão é um
direito de cidadania. Faz parte dos direitos da pessoa.
Um direito de primeira geração, circunscreve-se à
dimensão civil24 da cidadania que assegura, entre
outros direitos25, o de liberdade de opinião e de
expressão de idéias, convicções, crenças etc. Um direito
de segunda geração prevê o acesso a bens. Mas, é
também um direito de terceira geração26, ao deslocar-
se da noção de direito do indivíduo para direito
coletivo; direitos de grupos humanos, dos movimentos
coletivos, e em suas diferenças. Um avanço nesse
sentido foi a aprovação pela Unesco, no dia 20 de ou-
tubro de 2005, da Declaração Universal sobre a
Diversidade Cultural.
32. Apesar da desigualdade, se comparado à mí-
dia tradicional, o uso de meios de comunicação
pelo cidadão e suas organizações
representativas significa um passo no exercício
do direito de isegoria, quer dizer o direito de se
manifestar e de ser ouvido. Como ser ouvido
por amplos públicos, se não através da mídia?
33. Na prática, as diferentes “gerações” de direitos,
se entrelaçam. Não ocorrem de forma pura e
variam conforme cada contexto. Por exemplo,
ao mesmo tempo em que afloram direitos de
quarta geração, em muitos lugares ainda se luta
pelos direitos civis, políticos ou sociais27, tanto
no sentido individual como coletivo.
34. A liberdade de imprensa no Brasil acaba
privilegiando o direito à livre expressão e ao
acesso à informação às elites e às classes
médias. Às elites porque é delas o controle
majoritário dos grandes meios de comunicação.
Às classes médias – e também às elites –, que
pelo poder aquisitivo e pela educação recebida,
conseguem ter acesso à mídia e possuem
capacidade de abstração para usufruir das
benesses da sociedade da informação.
35. São os meios comunitários que mais potencializam
a participação direta do cidadão na esfera pública
comunicacional no Brasil contemporâneo. Eles
estão mais facilmente ao alcance do povo, se
comparados com a grande mídia. Primeiro, porque
se situam no ambiente em que as pessoas vivem,
conhecem a localização e podem se aproximar
mais facilmente. Processo que é facilitado quando
a comunicação se realiza a partir de organizações
das quais o cidadão participa diretamente ou é
atingido por suas ações. Segundo, porque se trata
de uma comunicação de proximidade.
36. Ela tem como fonte a realidade e os
acontecimentos da própria localidade, além de
dirigir-se às pessoas da “comunidade”, o que
permite construir identificações culturais.
Afinal, a familiaridade é um dos elementos
explicativos da mídia de proximidade
37. Em síntese, a participação da população nos
meios de comunicação popular na América
Latina vem se realizando em níveis distintos,
dependendo das estratégias traçadas que tem
por base princípios democráticos (mais ou
menos desenvolvidos) postos em prática. Nesta
perspectiva, participação das pessoas pode se
realizar:
38. a) Como receptores dos conteúdos, o que ajuda
a dar audiência, muitas vezes tomada como
por parâmetro para dizer se o meio de
comunicação é “popular”. É uma participação
passiva que interfere nos conteúdos apenas
indiretamente.
b) Participação nas mensagens: nível elementar
de participação, no qual a pessoa dá entrevista,
pede música etc., mas não tem poder de
decisão sobre a edição e transmissão
39. c) Participação na produção e difusão de
mensagens, materiais e programas: consiste na
elaboração, edição e transmissão de conteúdos.
d) Participação no planejamento: consiste no
envolvimento das pessoas no estabelecimento
da política do meio comunicativo, na
elaboração dos planos de formatos do meio e
de programas, na elaboração dos objetivos e
princípios de gestão etc.
40. e) Participação na gestão: consiste no envol-
vimento no processo de administração e
controle de um meio de comunicação
comunitária (Peruzzo, 2004, pp. 140-147)35
41. Em suma, a participação das pessoas pode tanto se
concretizar apenas em seu papel como ouvintes,
leitores ou espectadores, quanto significar o tomar
parte dos processos de produção, planejamento e
gestão da comunicação. Os níveis mais avançados
de envolvimento do cidadão pressupõem a
permeação de critérios de representatividade e de
co-responsabilidade, já que se trata de exercício do
poder de forma democrática ou compartida”
(Peruzzo, 2004, p. 59). Pressupõe-se ainda que a
participação popular se realize de modo livre e
com autonomia, ou seja, independente de pressões,
manipulações e outras formas de interferência e
controle de lideranças e instituições.
42. merece ser analisada. Os meios de comunicação
comunitários – nem todos obviamente– têm o
potencial de serem, ao mesmo tempo, parte de um
processo de organização popular, canais
carregados de conteúdos informacionais e
culturais e possibilitarem a prática da participação
direta nos mecanismos de planejamento, produção
de mensagens/programas e gestão da organização
comunitária de comunicação. Contribuem,
portanto, duplamente, para a construção da cida-
dania. Oferecem um potencial educativo como
processo e também pelo conteúdo das mensagens
que transmitem.
43. É educativo pelo processo porque a participação
direta ajuda a desenvolver pessoas. O cidadão que
passa a escrever para o jornalzinho; a falar no
rádio; a fazer o papel de ator num vídeo popular; a
criar, produzir e transmitir um programa de rádio
ou de televisão; a discutir os objetivos, a linha
editorial e os princípios de gestão do meio de
comunicação; a selecionar conteúdos etc., vive um
processo de educação informal em relação à com-
preensão da mídia e do contexto onde vive. Si-
tuação que ajuda a desmistificar a mídia, pois a
mesma costuma ser vista como algo inacessível –
como coisa só de especialistas, de “gente
estudada” – pelo cidadão comum.
44. Os meios de comunicação produzidos por
setores organizados das classes subalternas, ou
a elas organicamente ligados, acabam por criar
um campo propício para o desenvolvimento da
educação para a cidadania. As relações entre
educação e comunicação se explicitam, pois as
pessoas envolvidas em tais processos
desenvolvem o seu conhecimento e mudam o
seu modo de ver e reacionar-se com a
sociedade e com o próprio sistema dos meios
de comunicação de massa
45. As dimensões do engajamento na dinâmica
local, conteúdo das mensagens e da
participação em todas as fases do processo
comunicativo, em geral, acontecem interligadas
e se configuram como o ideal em termos de
ação educomunicativa no âmbito dos
movimentos comunitários. No entanto, é
sabido que a questão da participação ativa39
das pessoas nas várias fases de um processo de
comunicação comunitária é algo ainda restrito
a um número limitado de experiências.
46. Os movimentos sociais têm o potencial de
modificar valores e instituir mudanças de
posturas. Ajudam a romper a “cultura do
silêncio” das maiorias, como afirma Paulo
Freire (1981), ou a cultura da submissão, do
cidadão ausente, de um cidadão sem voz, para
uma nova cidadania.
47. A questão central é tornar o ser humano sujeito
do processo de mudança social, que passa pela
comunicação, mas também pelos demais meca-
nismos de organização e ação populares. Que-
remos dizer que os vários processos aqui
enfatizados não se limitam à ação de meios de
comunicação. Estes podem ser facilitadores da
ação cidadã e têm um papel importante, mas a
dinâmica social local é mais ampla e complexa.
48. Na diversidade característica de nossa socie-
dade, em que a mídia tradicional cada vez mais
revela o seu poder de influenciar a pauta do
que (assuntos) e como (versão dada) se discute
publicamente, as mídias comunitária e local
vão marcando presença nas localidades.
49. Um Comitê Local de Comunicação pode ter
como finalidade básica servir de pólo
motivador, aglutinador e facilitador das
atividades de comunicação relacionadas ao
desenvolvimento comunitário. As possíveis
atribuições de um Comitê Local de
Comunicação são:
50. a) Fazer um levantamento (diagnóstico) dos
meios de comunicação existentes na localidade
e dentre eles quais seriam os mais adequados
para servir como instrumento de comunicação
local.
51. b) Diagnosticar quais são as necessidades locais
em matéria de comunicação.
c) Contribuir para a formação de equipes de
comunicação visando implementar sistemas de
informação e comunicação comunitários, como,
por exemplo, um boletim informativo, rádio
comunitária, sistema de alto-falantes, um pro-
grama de rádio para ser exibido em emis
52. d) Contribuir para a melhoria da performance
de meios comunitários já constituídos.
e) Desenvolver mecanismos de mobilização e
de incentivo à organização local para uso dos
meios de comunicação popular e comunitária.
f) Organizar cursos e oficinas de capacitação
para o uso da comunicação (exemplo: jornal,
expressão verbal, rádio, vídeo, cartaz, Internet
etc.).
g) Organizar treinamentos para elaboração de
projetos de captação recursos.
53. h) Ocupar espaços nos meios de comunicação
locais (não só os comunitários) através de
entrevistas, depoimentos, sugestões e até com
programas próprios produzidos por alguma
entidade popular ou equipes de comunicação
da própria população;
54. i) Divulgar as atividades das organizações
comunitárias e contribuir para motivar as
pessoas à participação na comunicação.
São proposições gerais arroladas como forma
de contribuir para o debate, pressupondo que
cada comitê constituído seja ajustado às
condições e necessidades de cada lugar.
55. O processo de mudança social em curso cria
novas demandas às comunidades. Entre elas
estão os comitês locais que tendem a se formar;
o surgimento das comunidades virtuais (numa
conjuntura em que apenas o alto-falante ainda
é o meio de comunicação acessível em alguns
lugares); a prontidão social para exercício da
cidadania; a configuração de processos plurais
de comunicação em detrimento do sectarismo
de
56. uma outra época; os graves problemas de
desigualdade social que colaboram para a
exclusão do acesso à comunicação no sentido
da capacidade de abstração e de expressão de
pessoas etc. são indicativos da necessidade de
mudança nas posturas das universidades e das
empresas. É um ambiente em que há exigência
de novos conhecimentos e nova postura no
exercício profissional.