O documento discute o desempenho positivo do setor agropecuário brasileiro em 2010, com exportações recorde, preços em alta no segundo semestre e expectativas de crescimento em 2011. No entanto, a produção em 2011 pode ser menor devido ao clima, e há riscos de desaceleração da economia mundial e pressões inflacionárias no Brasil.
CNI revisa previsões para cima e estima crescimento de 2,4% para a economia em 2013. Informe Conjuntural do terceiro trimestre prevê que investimentos aumentarão 8% e terão uma participação maior do que o consumo na expansão do PIB.
1) A economia brasileira deve crescer 1,8% em 2014, menos que os 1,9% de 2013, com a indústria crescendo 1,5% devido à baixa confiança de empresários e aumento de custos.
2) O investimento terá crescimento modesto de 2,5% limitado por restrições fiscais e taxa de juros mais alta.
3) O consumo das famílias deve crescer 1,7%, menos que os anos anteriores, com desaceleração do crédito e inflação alta
Boletim 46 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1. O Brasil saiu da recessão no segundo trimestre de 2009 com crescimento de 1,9% do PIB, após três meses de queda devido à crise mundial.
2. A indústria e o emprego começaram a se recuperar, mas problemas como apreciação do Real e deterioração fiscal podem ameaçar a continuidade da recuperação.
3. Os índices de inflação como IPCA e IGP-DI apresentaram desaceleração nos últimos meses, ficando abaixo do centro da meta, mas há riscos de alta dev
O PIB brasileiro cresceu 0,2% no primeiro trimestre de 2012 em relação ao trimestre anterior e 0,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Dados fracos da China e da Índia aumentaram o pessimismo nos mercados asiáticos. O dólar continuou em alta contra o real devido às preocupações com a economia mundial.
O documento analisa a situação econômica brasileira pré-crise, os canais de transmissão da crise financeira global de 2008-2009, e a evolução e perspectivas da economia brasileira em 2009-2010. Apesar da queda do PIB de 0,2% em 2009, políticas anticíclicas ajudaram a minimizar o impacto da crise. Em 2010, o crescimento do consumo e do investimento estão impulsionando a recuperação, mas também gerando pressões inflacionárias.
1. O documento analisa a conjuntura econômica brasileira no primeiro trimestre de 2013, com crescimento do PIB de apenas 0,6%.
2. A agropecuária cresceu, mas outros setores como indústria e construção civil tiveram pequenas quedas. O consumo das famílias permaneceu estagnado.
3. As exportações caíram e as importações aumentaram, piorando o déficit da balança comercial. A recuperação econômica em 2013 encontra-se adiada.
Boletim 41 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento discute o desempenho da economia brasileira no primeiro trimestre de 2008, com destaque para o crescimento da produção industrial abaixo do esperado, aumento do desemprego e da inflação, principalmente dos alimentos. Também analisa a política econômica implementada pelo governo para lidar com esses desafios, como a Política de Desenvolvimento Produtivo e a criação do Fundo Soberano Brasil.
Projetamos recuo de 0,3% para o PIB do Brasil no terceiro trimestre de 2013, com queda da produção agropecuária e industrial, e contração do investimento. Indicadores mostram crescimento econômico moderado, e projetamos aceleração gradual no quarto trimestre, levando o PIB a crescer 2,4% em 2013.
CNI revisa previsões para cima e estima crescimento de 2,4% para a economia em 2013. Informe Conjuntural do terceiro trimestre prevê que investimentos aumentarão 8% e terão uma participação maior do que o consumo na expansão do PIB.
1) A economia brasileira deve crescer 1,8% em 2014, menos que os 1,9% de 2013, com a indústria crescendo 1,5% devido à baixa confiança de empresários e aumento de custos.
2) O investimento terá crescimento modesto de 2,5% limitado por restrições fiscais e taxa de juros mais alta.
3) O consumo das famílias deve crescer 1,7%, menos que os anos anteriores, com desaceleração do crédito e inflação alta
Boletim 46 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1. O Brasil saiu da recessão no segundo trimestre de 2009 com crescimento de 1,9% do PIB, após três meses de queda devido à crise mundial.
2. A indústria e o emprego começaram a se recuperar, mas problemas como apreciação do Real e deterioração fiscal podem ameaçar a continuidade da recuperação.
3. Os índices de inflação como IPCA e IGP-DI apresentaram desaceleração nos últimos meses, ficando abaixo do centro da meta, mas há riscos de alta dev
O PIB brasileiro cresceu 0,2% no primeiro trimestre de 2012 em relação ao trimestre anterior e 0,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Dados fracos da China e da Índia aumentaram o pessimismo nos mercados asiáticos. O dólar continuou em alta contra o real devido às preocupações com a economia mundial.
O documento analisa a situação econômica brasileira pré-crise, os canais de transmissão da crise financeira global de 2008-2009, e a evolução e perspectivas da economia brasileira em 2009-2010. Apesar da queda do PIB de 0,2% em 2009, políticas anticíclicas ajudaram a minimizar o impacto da crise. Em 2010, o crescimento do consumo e do investimento estão impulsionando a recuperação, mas também gerando pressões inflacionárias.
1. O documento analisa a conjuntura econômica brasileira no primeiro trimestre de 2013, com crescimento do PIB de apenas 0,6%.
2. A agropecuária cresceu, mas outros setores como indústria e construção civil tiveram pequenas quedas. O consumo das famílias permaneceu estagnado.
3. As exportações caíram e as importações aumentaram, piorando o déficit da balança comercial. A recuperação econômica em 2013 encontra-se adiada.
Boletim 41 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento discute o desempenho da economia brasileira no primeiro trimestre de 2008, com destaque para o crescimento da produção industrial abaixo do esperado, aumento do desemprego e da inflação, principalmente dos alimentos. Também analisa a política econômica implementada pelo governo para lidar com esses desafios, como a Política de Desenvolvimento Produtivo e a criação do Fundo Soberano Brasil.
Projetamos recuo de 0,3% para o PIB do Brasil no terceiro trimestre de 2013, com queda da produção agropecuária e industrial, e contração do investimento. Indicadores mostram crescimento econômico moderado, e projetamos aceleração gradual no quarto trimestre, levando o PIB a crescer 2,4% em 2013.
Acompanhamento Conjuntural - Economia Brasileira - Outubro 2011Sistema FIEB
O documento resume que a economia brasileira está desacelerando, com projeções de crescimento do PIB reduzidas para 3,5%. A indústria tem sido o setor mais afetado, com queda na produção. A inflação aumentou em setembro, pressionada por alimentos, e há incerteza sobre a política monetária diante da desaceleração da economia e da inflação.
Não é hora de subir a taxa de juros
Neste trabalho, a Fiesp reúne argumentos que mostram que não há motivos para acréscimos na Selic.
Depecon/Fiesp
Departamento de Pesquisas e Estudos Econônicos
1. O documento analisa a conjuntura econômica e social do Paraná e da categoria de trabalhadores rurais, discutindo o crescimento econômico do Brasil e fatores que impactaram o aumento do consumo como o salário mínimo. 2. Apresenta dados sobre ocupação rural no Paraná entre 2003-2008, mostrando queda no número de ocupados e aumento da formalização dos empregados. 3. Discutem-se também os desafios de manter a política de valorização dos salários e reduzir desigualdades sociais
(1) A conjuntura econômica recente indica que o Brasil saiu da recessão no segundo trimestre de 2009, mas a recuperação ainda não é consolidada; (2) As projeções para 2009-2010 apontam para inflação, contas públicas e setor externo sob controle, com crescimento do PIB entre 4-5% em 2010; (3) Apesar dos riscos, o cenário futuro deve ser de continuidade da retomada, impulsionada pela demanda externa e interna.
Boletim 48 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento resume o desempenho da economia brasileira em 2012. Apesar das políticas econômicas expansionistas do governo para estimular o crescimento, o PIB cresceu apenas 0,9% em 2012, sustentado principalmente pelo consumo das famílias. A indústria e os investimentos tiveram queda. A política econômica enfrenta agora o desafio de estimular investimentos para gerar crescimento sustentável, sem causar aumento da inflação.
Brasil: Cenários 2008-2014 e a Crise MundialMacroplan
O documento fornece um resumo dos cenários econômicos para o Brasil entre 2008-2014, analisando as potencialidades e debilidades da economia brasileira, tendências, incertezas e impactos da crise financeira global. A principal incerteza é se o Brasil consolidará um crescimento sustentado e elevado nos próximos anos.
Este documento discute o crescimento econômico e a distribuição de renda no Brasil na década de 2000. A autora argumenta que a melhoria dos indicadores macroeconômicos resultou da interação entre mudanças externas favoráveis desde 2003 e pequenas mudanças na política econômica doméstica desde 2005. A autora também avalia os limites deste modelo de crescimento e propõe alternativas de política econômica.
O documento discute a crise econômica mundial de 2014, com crescimento econômico lento nas economias desenvolvidas e riscos para a economia global devido a tensões geopolíticas. A desaceleração do crescimento dos países do BRICS é atribuída aos efeitos da recessão nos EUA e Europa. Por fim, discute os desafios das economias dos EUA, China e Brasil.
A agenda econômica da semana inclui indicadores de atividade e inflação no Brasil e nos EUA, com destaque para o PIB industrial brasileiro, o relatório de emprego nos EUA e as decisões de política monetária na Europa.
O documento discute os desafios da indústria brasileira para retomar o crescimento econômico. Apesar de condições econômicas favoráveis internas, a indústria vem apresentando desempenho decepcionante, com queda da produtividade e aumento dos custos. Isso ocorre devido à perda de competitividade em relação às importações e estagnação dos investimentos, comprometendo a retomada do setor e do crescimento econômico como um todo.
1. A economia mundial deve apresentar discreto aumento em 2013, com retomada gradual da Zona do Euro e sinais de reaquecimento dos EUA. O desemprego nos países avançados deve se manter elevado.
2. No Brasil, o PIB cresceu discretamente no primeiro trimestre, puxado pela agropecuária. A inflação pressiona os juros para cima, enquanto o câmbio se desvaloriza. Há risco de déficit na balança comercial.
3. Em Pernambuco, o c
O documento resume a 81a Reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM) realizada em fevereiro de 2003 no Brasil. As principais conclusões são: (1) Havia riscos de a inflação permanecer em patamares elevados; (2) O núcleo da inflação calculado teve um aumento superior em janeiro comparado a dezembro de 2002; (3) A inflação projetada era de 9,5% para 2003 e 3,8% para 2004.
11º Simpovidro Abravidro - Palestra de Gustavo Loyola - "Perspectivas da econ...Abravidro
O documento resume as perspectivas da economia brasileira em novembro de 2013. Analisa o cenário internacional, com sinais mistos nos EUA e recuperação fraca na Europa. No Brasil, projeta crescimento do PIB de 2,4% em 2013 e 2,1% em 2014, com fraqueza do consumo e indústria. A inflação deve ficar próxima a 6% e os juros devem continuar subindo.
O documento analisa as perspectivas econômicas do Brasil e do Rio Grande do Sul para 2015 e 2016. Apresenta o cenário internacional de recuperação nas economias desenvolvidas e queda no preço do petróleo, e discute como isso impacta a economia brasileira, onde o modelo de crescimento baseado no consumo está esgotado e levou a desequilíbrios macroeconômicos.
Boletim 42 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento discute a inflação no Brasil no primeiro semestre de 2008 e as perspectivas para o restante do ano. Em três frases: A inflação permaneceu acima da meta no período devido principalmente ao aumento dos preços dos alimentos. O Banco Central manteve a política de aumentar os juros para controlar a inflação. Há incerteza sobre o crescimento da economia brasileira diante da desaceleração mundial e queda dos preços das commodities.
O documento discute o cenário econômico brasileiro em 2015. Aponta que o governo apostou no consumo como motor do crescimento, mas esse modelo está esgotado, levando a uma desaceleração em setores como varejo e imóveis. Também destaca o aumento desproporcional dos gastos públicos em relação à arrecadação, comprometendo as finanças do país.
Este documento fornece um resumo da conjuntura econômica do Nordeste em janeiro de 2011. A economia nordestina deve crescer 5,4% em 2011 e 5% em 2012, enquanto a economia brasileira deve crescer 5,3% e 4,5% nos mesmos anos. A produção agrícola nordestina aumentou 14,3% na safra 2010/2011, impulsionada por aumentos significativos nos estados da Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte e Piauí. A indústria nordestina
O documento discute as perspectivas econômicas do Brasil e do Rio Grande do Sul para 2015 e 2016. A economia brasileira está passando por um momento de estagflação com crescimento baixo e inflação elevada, enquanto os fundamentos macroeconômicos se deterioraram. A desaceleração chinesa e a queda nos preços das commodities também impactam negativamente o cenário.
O documento discute a economia de Pernambuco em 2013 e nos primeiros meses de 2014. Em 2013, Pernambuco cresceu acima da média nacional impulsionado pelo setor de serviços. Nos primeiros meses de 2014, a indústria em Pernambuco cresceu mais que a média, enquanto o desemprego caiu na região metropolitana do Recife.
Universalismo e relativismo cultural - ArtigoDJUERN
1. O documento discute o debate entre universalismo e relativismo cultural em relação aos direitos humanos.
2. Apresenta as críticas do relativismo cultural à proposta de universalidade dos direitos humanos, como a ênfase em deveres em vez de direitos em algumas culturas e a visão ocidental subjacente aos documentos internacionais de direitos humanos.
3. Defende que o diálogo intercultural é fundamental para conciliar a proteção universal dos direitos humanos com o respeito às particularidades culturais.
Acompanhamento Conjuntural - Economia Brasileira - Outubro 2011Sistema FIEB
O documento resume que a economia brasileira está desacelerando, com projeções de crescimento do PIB reduzidas para 3,5%. A indústria tem sido o setor mais afetado, com queda na produção. A inflação aumentou em setembro, pressionada por alimentos, e há incerteza sobre a política monetária diante da desaceleração da economia e da inflação.
Não é hora de subir a taxa de juros
Neste trabalho, a Fiesp reúne argumentos que mostram que não há motivos para acréscimos na Selic.
Depecon/Fiesp
Departamento de Pesquisas e Estudos Econônicos
1. O documento analisa a conjuntura econômica e social do Paraná e da categoria de trabalhadores rurais, discutindo o crescimento econômico do Brasil e fatores que impactaram o aumento do consumo como o salário mínimo. 2. Apresenta dados sobre ocupação rural no Paraná entre 2003-2008, mostrando queda no número de ocupados e aumento da formalização dos empregados. 3. Discutem-se também os desafios de manter a política de valorização dos salários e reduzir desigualdades sociais
(1) A conjuntura econômica recente indica que o Brasil saiu da recessão no segundo trimestre de 2009, mas a recuperação ainda não é consolidada; (2) As projeções para 2009-2010 apontam para inflação, contas públicas e setor externo sob controle, com crescimento do PIB entre 4-5% em 2010; (3) Apesar dos riscos, o cenário futuro deve ser de continuidade da retomada, impulsionada pela demanda externa e interna.
Boletim 48 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento resume o desempenho da economia brasileira em 2012. Apesar das políticas econômicas expansionistas do governo para estimular o crescimento, o PIB cresceu apenas 0,9% em 2012, sustentado principalmente pelo consumo das famílias. A indústria e os investimentos tiveram queda. A política econômica enfrenta agora o desafio de estimular investimentos para gerar crescimento sustentável, sem causar aumento da inflação.
Brasil: Cenários 2008-2014 e a Crise MundialMacroplan
O documento fornece um resumo dos cenários econômicos para o Brasil entre 2008-2014, analisando as potencialidades e debilidades da economia brasileira, tendências, incertezas e impactos da crise financeira global. A principal incerteza é se o Brasil consolidará um crescimento sustentado e elevado nos próximos anos.
Este documento discute o crescimento econômico e a distribuição de renda no Brasil na década de 2000. A autora argumenta que a melhoria dos indicadores macroeconômicos resultou da interação entre mudanças externas favoráveis desde 2003 e pequenas mudanças na política econômica doméstica desde 2005. A autora também avalia os limites deste modelo de crescimento e propõe alternativas de política econômica.
O documento discute a crise econômica mundial de 2014, com crescimento econômico lento nas economias desenvolvidas e riscos para a economia global devido a tensões geopolíticas. A desaceleração do crescimento dos países do BRICS é atribuída aos efeitos da recessão nos EUA e Europa. Por fim, discute os desafios das economias dos EUA, China e Brasil.
A agenda econômica da semana inclui indicadores de atividade e inflação no Brasil e nos EUA, com destaque para o PIB industrial brasileiro, o relatório de emprego nos EUA e as decisões de política monetária na Europa.
O documento discute os desafios da indústria brasileira para retomar o crescimento econômico. Apesar de condições econômicas favoráveis internas, a indústria vem apresentando desempenho decepcionante, com queda da produtividade e aumento dos custos. Isso ocorre devido à perda de competitividade em relação às importações e estagnação dos investimentos, comprometendo a retomada do setor e do crescimento econômico como um todo.
1. A economia mundial deve apresentar discreto aumento em 2013, com retomada gradual da Zona do Euro e sinais de reaquecimento dos EUA. O desemprego nos países avançados deve se manter elevado.
2. No Brasil, o PIB cresceu discretamente no primeiro trimestre, puxado pela agropecuária. A inflação pressiona os juros para cima, enquanto o câmbio se desvaloriza. Há risco de déficit na balança comercial.
3. Em Pernambuco, o c
O documento resume a 81a Reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM) realizada em fevereiro de 2003 no Brasil. As principais conclusões são: (1) Havia riscos de a inflação permanecer em patamares elevados; (2) O núcleo da inflação calculado teve um aumento superior em janeiro comparado a dezembro de 2002; (3) A inflação projetada era de 9,5% para 2003 e 3,8% para 2004.
11º Simpovidro Abravidro - Palestra de Gustavo Loyola - "Perspectivas da econ...Abravidro
O documento resume as perspectivas da economia brasileira em novembro de 2013. Analisa o cenário internacional, com sinais mistos nos EUA e recuperação fraca na Europa. No Brasil, projeta crescimento do PIB de 2,4% em 2013 e 2,1% em 2014, com fraqueza do consumo e indústria. A inflação deve ficar próxima a 6% e os juros devem continuar subindo.
O documento analisa as perspectivas econômicas do Brasil e do Rio Grande do Sul para 2015 e 2016. Apresenta o cenário internacional de recuperação nas economias desenvolvidas e queda no preço do petróleo, e discute como isso impacta a economia brasileira, onde o modelo de crescimento baseado no consumo está esgotado e levou a desequilíbrios macroeconômicos.
Boletim 42 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento discute a inflação no Brasil no primeiro semestre de 2008 e as perspectivas para o restante do ano. Em três frases: A inflação permaneceu acima da meta no período devido principalmente ao aumento dos preços dos alimentos. O Banco Central manteve a política de aumentar os juros para controlar a inflação. Há incerteza sobre o crescimento da economia brasileira diante da desaceleração mundial e queda dos preços das commodities.
O documento discute o cenário econômico brasileiro em 2015. Aponta que o governo apostou no consumo como motor do crescimento, mas esse modelo está esgotado, levando a uma desaceleração em setores como varejo e imóveis. Também destaca o aumento desproporcional dos gastos públicos em relação à arrecadação, comprometendo as finanças do país.
Este documento fornece um resumo da conjuntura econômica do Nordeste em janeiro de 2011. A economia nordestina deve crescer 5,4% em 2011 e 5% em 2012, enquanto a economia brasileira deve crescer 5,3% e 4,5% nos mesmos anos. A produção agrícola nordestina aumentou 14,3% na safra 2010/2011, impulsionada por aumentos significativos nos estados da Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte e Piauí. A indústria nordestina
O documento discute as perspectivas econômicas do Brasil e do Rio Grande do Sul para 2015 e 2016. A economia brasileira está passando por um momento de estagflação com crescimento baixo e inflação elevada, enquanto os fundamentos macroeconômicos se deterioraram. A desaceleração chinesa e a queda nos preços das commodities também impactam negativamente o cenário.
O documento discute a economia de Pernambuco em 2013 e nos primeiros meses de 2014. Em 2013, Pernambuco cresceu acima da média nacional impulsionado pelo setor de serviços. Nos primeiros meses de 2014, a indústria em Pernambuco cresceu mais que a média, enquanto o desemprego caiu na região metropolitana do Recife.
Universalismo e relativismo cultural - ArtigoDJUERN
1. O documento discute o debate entre universalismo e relativismo cultural em relação aos direitos humanos.
2. Apresenta as críticas do relativismo cultural à proposta de universalidade dos direitos humanos, como a ênfase em deveres em vez de direitos em algumas culturas e a visão ocidental subjacente aos documentos internacionais de direitos humanos.
3. Defende que o diálogo intercultural é fundamental para conciliar a proteção universal dos direitos humanos com o respeito às particularidades culturais.
A história da m.gaia - A experiência de um estúdio Indie BRTulio Soria
Este documento resume a história de um estúdio de jogos independente brasileiro desde sua fundação em 2008. Eles começaram fazendo advergames e jogos para prêmios, mas precisavam de investimento para produzir jogos comerciais de maior qualidade para iOS e Android. Após ouvir feedback e aprender sobre negócios e produção, eles conseguiram investidores para ajudá-los a "conquistar" jogadores com experiências memoráveis.
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A apresentação descreve o portfólio diversificado de projetos de energia da MPX no Brasil, Chile e Colômbia, totalizando mais de 14 GW de capacidade licenciada. A MPX terá fluxo de caixa estável a partir de 2012 assegurado por contratos de fornecimento de energia. O documento também destaca os ativos de gás natural e carvão da empresa e seus planos de crescimento futuro.
1) El documento habla sobre la Guerra Civil Española, que comenzó luego de que fracasara un golpe de estado llevado a cabo por parte del ejército contra el gobierno de la Segunda República Española en julio de 1936.
2) Los sublevados inicialmente planeaban un pronunciamiento militar siguiendo la tradición del siglo XIX, pero el levantamiento se extendió y derivó en una larga guerra civil.
3) La guerra civil se debió a conflictos sociales, políticos y militares en España.
O documento descreve o conceito de um evento da marca Za'thar que será realizado em uma casa noturna em 19 de agosto. O evento terá decoração interativa e estímulos sensoriais com o objetivo de promover a marca Za'thar e empresas parceiras de forma inovadora e entreter o público.
O documento discute a degradação ambiental contínua que tem ocorrido nos últimos anos contrariando as tendências nos países desenvolvidos. Isso agrava a qualidade de vida e causa prejuízos econômicos. Mudanças climáticas como secas e enchentes também têm aumentado danos, especialmente para os mais pobres. No entanto, a tecnologia tem avançado no sentido de gerar máquinas e combustíveis menos poluentes.
Este boletim eletrônico da Associação Cultural FILACAP fornece as seguintes informações essenciais:
1) Novidades de emissões filatélicas e numismáticas de vários países;
2) Informações sobre eventos filatélicos e numismáticos como encontros, exposições e premiações;
3) Detalhes sobre associações e clubes filatélicos no Brasil.
Clicar, arrastar girar: o conceito de interatividade em revistas para iPadRodrigo Cunha
O documento discute a evolução do jornalismo digital para dispositivos móveis como tablets. Apresenta conceitos de interatividade no jornalismo digital e analisa como aplicativos de revistas em tablets promovem interação e participação dos leitores. Também discute o papel dos sistemas de publicação nesse processo.
The document discusses the history and development of artificial intelligence over the past 70 years. It outlines some of the key milestones in AI research from the early work in the 1950s to modern advances in machine learning using neural networks. While progress has been made, fully general human-level artificial intelligence remains an ongoing challenge that researchers are still working to achieve.
Cultura das redes sociais turma 2 - aula 2 e 3Luís Celso Jr.
O documento discute estratégias de comunicação utilizando mídias sociais. Ele fornece orientações sobre como desenvolver um plano de comunicação teórico utilizando ferramentas como Facebook, Twitter, blogs e YouTube. O documento também aborda métricas para medir o engajamento e sucesso das ações nas redes sociais.
Lagoinha é uma praia no Ceará conhecida por suas numerosas lagoas de água doce entre dois morros, com dunas, coqueiros e falésias. Jericoacoara é uma praia no oeste do Ceará listada entre as 10 mais bonitas do mundo. Caponga é uma praia perto de Fortaleza com mar calmo e boa infraestrutura hoteleira.
Análise do ambiente institucional na cadeia produtiva da piscicultura em ms (...Angelo Prochmann
A dissertação analisa o papel das instituições no desenvolvimento da competitividade da piscicultura em Mato Grosso do Sul. Aborda a situação atual da piscicultura no estado, identificando problemas como alto custo de insumos e falta de assistência técnica. Também descreve as ações institucionais existentes e suas limitações, e aponta estratégias para superar entraves e apoiar o crescimento sustentável da atividade.
O documento discute os desafios logísticos e de infraestrutura para o agronegócio em Mato Grosso, especialmente os altos custos de frete. Ele destaca a necessidade de investimentos em ferrovias, hidrovias e rodovias estratégicas para reduzir os custos e aumentar a competitividade do estado. O documento também descreve alguns projetos importantes de infraestrutura para Mato Grosso.
A empresa de tecnologia anunciou um novo produto revolucionário que combina hardware, software e serviços em nuvem. O dispositivo promete revolucionar a forma como as pessoas se conectam e interagem online, oferecendo uma experiência integrada e sem atritos entre dispositivos móveis e computadores. Analistas acreditam que o produto tem potencial para ser um grande sucesso e aumentar significativamente a receita da empresa no próximo ano fiscal.
Apresentação da Pesquisa Copa dos EmpresáriosSPC Brasil
Hotelaria é o segmento que mais irá lucrar, seguido pela alimentação. 40% dos empresários que investiram para a Copa das Confederações não tiveram o faturamento esperado
O documento descreve a campanha "Nosso i é de indústria" lançada pelo Sistema Fiep em 2013 para promover a indústria do Paraná. Durante a Semana da Indústria de 2014, banners nos sites da Fiep, Sesi, Senai e IEL destacaram os "is" e direcionaram os visitantes ao site da campanha, aumentando o tráfego em 338%. A ação foi desenvolvida internamente para reforçar a missão do Sistema Fiep de fortalecer a indústria local.
Boletim 40 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) A economia brasileira encerrou 2007 com bons resultados, como crescimento do PIB de 5,4% e superávit na balança de pagamentos, porém o governo enfrenta desafios como a desaceleração da economia mundial e riscos inflacionários internos.
2) A inflação medida pelo IPCA atingiu 4,46% em 2007, dentro da meta de 4,5%, porém o Banco Central mostrou preocupação com o aumento no último trimestre, principalmente devido aos alimentos.
3) Apesar de alguns itens terem
A economia brasileira desacelerará em 2011, com crescimento do PIB projetado em 3,4%. A indústria enfrenta dificuldades com fraca demanda externa e perda de competitividade, levando a projeção de crescimento do PIB industrial para 2,2%. O mercado de trabalho está criando menos vagas em meio à desaceleração, porém os empregos criados tendem a ser mais formais.
O Mercado de Carne Suína – Prognósticos de 2009 e Previsões para 2010Osler Desouzart
1) O documento analisa as perspectivas do mercado mundial de carne suína para 2009 e 2010, projetando um aumento moderado na produção e comércio global em 2010 após a forte crise de 2009.
2) A China desempenha um papel central no mercado, respondendo por quase metade da produção mundial, mas enfrenta riscos de doenças que podem desacelerar seu crescimento futuro.
3) As importações globais de carne suína devem crescer modestamente em 2010, lideradas por países da Ásia
O documento discute a conjuntura econômica internacional em maio de 2010. Aponta que a economia mundial está em recuperação após a crise financeira, mas desequilíbrios persistem e podem ameaçar o crescimento. Países emergentes como China e Índia devem continuar liderando o crescimento global, enquanto países desenvolvidos terão recuperação mais lenta. A zona do euro enfrenta desafios fiscais para reduzir dívidas e déficits, podendo limitar seu crescimento
1) O documento discute a situação econômica brasileira e mundial pós-crise financeira global.
2) A economia brasileira está em forte recuperação impulsionada pelo consumo das famílias, mas há riscos fiscais e inflacionários.
3) A recuperação global é liderada por países emergentes como a China, enquanto as economias desenvolvidas crescem de forma frágil e o desemprego permanece alto.
A economia brasileira crescerá menos em 2011 devido à fraqueza da indústria. A inflação deve ficar em 6,5% no ano, desafiando a meta. A política monetária continuará a reduzir os juros para estimular a economia, enquanto a política fiscal permanecerá expansionista.
1) A economia brasileira desacelerou no 2o trimestre, com crescimento de 0,8% frente ao trimestre anterior.
2) O Copom surpreendeu e reduziu a taxa Selic de 12,5% para 12% ao ano, motivado pela piora do cenário externo.
3) A inflação medida pelo IPCA acelerou em agosto para 0,37%, ficando acima da meta para o ano.
O documento discute o Plano Brasil Maior 2011-2014 e o cenário econômico atual e futuro do Brasil. Ele destaca instrumentos como estímulos aos investimentos e à inovação, e analisa a desaceleração moderada esperada para a economia brasileira devido aos riscos da crise fiscal na Europa e da economia americana, com menor crescimento projetado para a indústria no Brasil.
Acompanhamento Conjuntural - Dezembro 2011Sistema FIEB
O documento resume:
1) O PIB brasileiro registrou estagnação no 3o trimestre de 2011, sinalizando desaceleração econômica.
2) O Copom reduziu a taxa Selic para 11%, visando estímulo econômico diante da crise externa.
3) A inflação medida pelo IPCA acelerou em novembro para 0,52%, acumulando 6,64% em 12 meses.
O documento discute o mercado da pecuária de corte no Brasil em 2010. A arroba do boi atingiu preços recordes, beneficiando os produtores, apesar do alto custo de reposição. Os custos de produção subiram em 2010, porém a alta nos preços da arroba ajudou a recuperar parte da margem dos produtores. A mão-de-obra é o segundo maior gasto do pecuarista.
Boletim 35 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento discute a conjuntura econômica brasileira no primeiro semestre de 2005. A política monetária manteve a taxa Selic em 19,75% para controlar a inflação, que apresentou deflação. A desaceleração da economia levou a queda nos preços de alimentos e combustíveis. Apesar de alguns indicadores positivos, a política cambial repressiva e taxas de juros altas continuam prejudicando a atividade produtiva.
A economia brasileira cresceu 7,4% no primeiro trimestre de 2010 impulsionada pelo aumento dos investimentos. A previsão para o crescimento do PIB em 2010 é de 7,2% com a expansão fiscal diminuindo no segundo semestre e as exportações enfrentando dificuldades para se recuperar. A taxa de desemprego deve fechar o ano em 7,0% com a geração de empregos formais liderando o crescimento do emprego.
Boletim 51 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) A economia brasileira apresentou desempenho fraco nos últimos anos com taxas negativas de crescimento do PIB nos dois primeiros trimestres de 2014, entrando em recessão técnica.
2) Após as eleições, o governo anunciou medidas de austeridade como aumento de juros e cortes de gastos para equilibrar as contas públicas, mas isso pode reduzir ainda mais o crescimento econômico.
3) Para conciliar crescimento econômico e programas sociais, o governo precisa reduzir
O documento apresenta as perspectivas econômicas do Brasil para 2011, destacando que: (1) A economia brasileira foi mais resistente à crise global devido à estabilidade macroeconômica; (2) Em 2011, espera-se que o crescimento do PIB retorne ao potencial de 4,8%, com aumento do emprego e da renda; (3) A inflação deve fechar 2011 em 5,2%, dentro da meta, após pressões inflacionárias em 2010.
1) O cenário macroeconômico global em 2015 será impactado pela queda no preço do petróleo, mas existem riscos como a desaceleração da China e instabilidade geopolítica.
2) No Brasil, os ajustes nas áreas fiscal, monetária e cambial devem permitir o retorno ao crescimento econômico consistente.
3) A zona do euro e o Japão enfrentam o perigo da deflação e precisam retomar o crescimento.
Os custos de produção da pecuária de
corte brasileira seguem em alta em 2014,
com variações que superam o aumento
da infl ação (média geral dos preços da
economia).
O relatório trimestral apresenta:
1) Perspectivas positivas para a safra brasileira de soja e preocupações com o clima seco na Argentina podem apoiar os preços;
2) Oferta ampla de milho globalmente e safra recorde nos EUA pressionam os preços, apesar da demanda aquecida da China;
3) Clima seco na Argentina e possível queda na safrinha brasileira de milho podem dar suporte temporário aos futuros.
O documento resume os impactos da pandemia de Covid-19 nos preços globais de alimentos e commodities. Os preços mundiais de alimentos caíram pelo terceiro mês consecutivo em abril, com quedas nos índices de preços da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) para açúcar, óleos vegetais, laticínios e carnes. Apenas os preços internacionais de trigo e arroz subiram.
Retrospectiva Prospectiva: Um futuro não muito brilhanteBanco Pine
1) A conjuntura econômica mundial mostra sinais de recuperação moderada, mas com riscos de desaceleração nos EUA e continua recessão na zona do euro.
2) Na China, indicadores recentes sugerem crescimento do PIB chinês de 8% em 2013.
3) No Brasil, o PIB do 3T12 frustrou as expectativas, crescendo apenas 0,9% no ano, puxado pela queda nos investimentos e serviços financeiros.
Semelhante a CNA - Perspectivas da agropecuária para 2011 e balanço de 2010 (20)
Relatório Top 50 Beef Point de Confinamentos 2010-2011BeefPoint
O documento apresenta os resultados da pesquisa Top 50 BeefPoint de Confinamentos, que lista os 50 maiores confinamentos de gado no Brasil em 2010. A pesquisa levantou dados como o número de animais confinados em cada propriedade através de entrevistas com os proprietários entre junho e julho de 2011. Uma tabela apresenta o ranking das propriedades com mais de 10 mil cabeças de gado confinadas.
Doença Respiratória Bovina – Uma preocupação mundialBeefPoint
1) A Doença Respiratória Bovina (DRB) é uma preocupação mundial que causa altas taxas de morbidade e mortalidade em confinamentos bovinos. 2) A DRB é uma doença complexa causada por vírus e bactérias e afetada por fatores ambientais e estresse. 3) Práticas como pré-condicionamento, vacinação e tratamento podem reduzir o impacto da DRB nos confinamentos.
Marfrig - resultados do 2º trimestre de 2011BeefPoint
O documento resume os resultados financeiros da Marfrig no 2o trimestre de 2011. A receita líquida atingiu R$5,3 bilhões, um aumento de 49,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. O lucro bruto foi de R$712 milhões, mas houve prejuízo líquido de R$91 milhões devido ao aumento dos custos de matérias-primas e apreciação do Real frente ao dólar. O EBITDA foi de R$277,8 milhões, 9,7% acima do 2o trimestre
O documento apresenta os resultados financeiros da JBS no 2T11. A receita líquida consolidada cresceu 3,6% em relação ao ano anterior. A unidade de carne bovina no Mercosul obteve aumento de 27,9% no EBITDA. A companhia concluiu captações de dívida de longo prazo no valor de US$2 bilhões.
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O documento fornece informações sobre o confinamento de gado em Mato Grosso em 2011, incluindo: (1) o número de animais confinados aumentou 34,7% em relação a 2010, com maior crescimento na região Nordeste; (2) a alimentação representa 67% do custo do confinamento; (3) a previsão é que 24% dos animais confinados sejam entregues em outubro.
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O documento fornece dados sobre as exportações brasileiras de carne bovina no primeiro semestre de 2011. As exportações totais aumentaram 8% em relação ao mesmo período de 2010, com destaque para a carne in natura que cresceu 10%. Alguns dos principais mercados, como Rússia e Egito, mantiveram níveis significativos de importação, apesar de queda no comércio com a Argélia. A China aumentou drasticamente suas compras no período.
BM&FBovespa - Ofício Circular sobre alterações no Indicador e nos Contratos F...BeefPoint
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e melhor processador. O novo aparelho custará US$ 100 a mais que o modelo anterior e estará disponível para pré-venda em 1 mês, com lançamento nas lojas em 2 meses. Analistas esperam que o novo smartphone ajude a empresa a aumentar suas vendas e receita no próximo trimestre.
Mataboi - Proposta aos credores do plano de recuperação judicialBeefPoint
A proposta de pagamento aos credores da recuperação judicial da Mataboi Alimentos S/A inclui:
1) Pagamento integral dos credores trabalhistas em até 30 dias para créditos salariais e em 12 parcelas para outros créditos;
2) Pagamento integral de credores fornecedores com dívidas até R$60 mil em 12 parcelas trimestrais;
3) Pagamento em 36 meses para fornecedores com dívidas acima de R$60 mil, com carência de 12 meses e parcelas trimestrais.
Mataboi Alimentos S.A. - Proposta aos credores do plano de recuperação judicialBeefPoint
Este documento apresenta a proposta de pagamento aos credores da recuperação judicial da Mataboi Alimentos S.A., dividindo os credores em classes e propondo diferentes prazos e formas de pagamento para cada grupo. Os credores trabalhistas receberão seus créditos em até 30 dias ou em 12 parcelas. Os credores fornecedores terão propostas específicas de acordo com o valor dos seus créditos, variando de pagamento integral em 12 meses até 36 meses. Os demais credores terão um período de carência de 48 meses antes de receberem os pagamentos
O Brasil cumprirá sua meta de reduzir o desmatamento em 80% até 2020, estabelecida na COP15, com 8 anos de antecedência. O desmatamento no Brasil atingiu seu pico em 1995 com 29.000 km2, e em 2010 já havia sido reduzido em 77% para 6.500 km2, indicando que a meta será alcançada em 2012.
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Este documento fornece um resumo das principais ações e conquistas da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em 2011 para apoiar o agronegócio brasileiro, incluindo: 1) realização de seminários para consolidar propostas do setor aos candidatos presidenciais; 2) capacitação de mais de 700 mil pessoas por meio do SENAR; 3) programas para aumentar a eficiência de propriedades rurais.
Marfrig Alimentos S.A. - Resultados do 1º trimestre de 2011BeefPoint
O documento resume os resultados financeiros da Marfrig no primeiro trimestre de 2011. A receita líquida aumentou 64,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, impulsionada pelo crescimento nas operações de bovinos e da Seara no Brasil. A Marfrig obteve lucro líquido de R$25,2 milhões no trimestre, revertendo prejuízo do ano anterior. As exportações cresceram, com a Europa representando a maior fatia.
O documento apresenta perfis de vários zootecnistas que atuam em diferentes áreas relacionadas à produção animal, como nutrição, genética, manejo, consultoria e gestão. Os zootecnistas descrevem a importância da profissão para o agronegócio brasileiro e como a zootecnia tem evoluído para se adaptar às demandas atuais do mercado de proteína animal.
Programação do I curso do EMBRAPA INVERNADABeefPoint
O documento descreve um curso sobre o programa Embrapa Invernada, com o objetivo de apresentar o programa e treinar seu uso. O curso teórico de um dia apresenta o programa e seus modelos. O curso prático de dois dias ensina a simular confinamento, pastejo e comparar estratégias por meio de tutoriais e exercícios práticos.
1) A JBS anuncia seus resultados financeiros do primeiro trimestre de 2011, com destaque para o crescimento da receita líquida em 20,2% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
2) As unidades de carne bovina e suína nos EUA tiveram aumento de receita de 34,1% e 29,5% respectivamente, impulsionando o crescimento geral.
3) O lucro líquido cresceu 47,9% no primeiro trimestre, atingindo R$147 milhões.
ICONE - O Novo Código Florestal e a proteção das APPs e da Reserva LegalBeefPoint
1. O documento analisa a proposta de reforma do Código Florestal brasileiro apresentada em maio de 2011, discutindo se a nova lei pode estimular desmatamentos.
2. Conclui que a reforma não incentiva desmatamento e sim a recuperação de Áreas de Preservação Permanente e a recomposição da Reserva Legal, com benefícios para a proteção ambiental.
3. Apenas em casos excepcionais e com aprovação do órgão ambiental é que desmatamentos em APPs poderiam ocorrer, e a
Independência - Edital de Alienação Judicial de Unidades Produtivas Isoladas ...BeefPoint
1) O documento convoca credores para uma Assembléia Geral de Credores para deliberar sobre a alienação judicial de nove unidades produtivas do Grupo Independência.
2) Serão aceitas propostas para aquisição das unidades produtivas como um todo ou separadamente, observando certos requisitos mínimos.
3) A Assembléia Geral de Credores irá decidir sobre as propostas apresentadas e implementar a alienação judicial aprovada.
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CNA - Perspectivas da agropecuária para 2011 e balanço de 2010
1. Prontos para Crescer em 2011
O ano de 2010 chega ao fim, com resultados positivos para o setor agropecuário. Após um período de fortes
incertezas, surgiu a esperada recuperação, trazendo otimismo ao mercado. Mesmo com a economia mundial
crescendo a taxas sôfregas e limitadas, o Brasil atingiu o melhor desempenho dos últimos anos, com
crescimento de 7,5%, reduzindo o desemprego, melhorando a renda e o consumo.
Esses resultados foram favoráveis ao setor agropecuário. O temor que mais uma safra recorde
– de 149 milhões de toneladas – deprimisse os preços foi superado pelo aumento da demanda, que seguiu
forte durante todo o ano. Também as perdas climáticas na Europa e a redução da oferta de proteína animal no
mercado externo impulsionaram as exportações, que bateram o recorde de US$ 76 bilhões. No segundo
semestre, os preços se recuperaram, melhorando as expectativas do mercado. Mas, desta vez o clima deu o
tom da incerteza, atrasando o plantio em diversas regiões e sinalizando que a produção do próximo ano poderá
ser menor.
O ano também foi de muita discussão. A atualização do Código Florestal mobilizou o setor, que vislumbrou a
possibilidade de aprovação do relatório apresentado pelo deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB) no Congresso
Nacional. A consolidação das áreas de plantio, tirando da ilegalidade milhares de produtores e a moratória para
o desmatamento foram os pontos principais defendidos pela atividade.
Nas discussões sobre o clima, a agricultura ganhou destaque. Apesar do acordo da COP 16 não ter se
firmado em Cancun, no México, abriu‐se espaço para se ajustar e implementar o mecanismo de conservação
das florestas conhecido como REDD (sigla para redução de emissões por desmatamento e degradação). O
carbono no solo e o uso da terra ganharam importância e integrarão a continuidade das discussões.
A insegurança jurídica foi outro assunto na pauta de 2010. A preocupação com os impactos na insegurança
jurídica na produção abriu espaço para a criação do Observatório das Inseguranças Jurídicas no Campo. Em suas
diversas formas – fundiária, trabalhista, meio ambiente ou crédito ‐ precisa ser minimizada como forma de
garantir o desenvolvimento.
Ano novo sempre começa em expectativas renovadas. Em 2011, sob novo comando, o Brasil deverá estar
atento à importância da agropecuária para a economia e o seu potencial de crescimento nos próximos anos.
Não se pode esquecer que temas debatidos há anos pelo setor, como infraestrutura, alteração da política
agrícola, defesa agropecuária, além da insegurança jurídica, devem ser olhados com atenção. Sem uma solução
para estas questões, o desempenho da agropecuária estará comprometido.
2. DESACELERAÇÃO E PRESSÃO
INFLACIONÁRIA PREOCUPAM EM 2011
As expectativas com relação ao cenário em 2011 refletem os acontecimentos recentes da economia
mundial. Dificuldade de recuperação dos países industrializados e alterações na política econômica dos
países emergentes não chegam a dar um tom pessimista às previsões para o próximo ano, mas acendem
uma luz amarela, principalmente para os governos, que deverão se preocupar com as pressões
inflacionárias e o arrocho fiscal.
Considerando o ritmo instável de recuperação da economia mundial em 2010, que deverá fechar o ano
com crescimento de 4,8%, as previsões para 2011 são de crescimento menor, na ordem de 4,2%. A
economia dos países emergentes crescerá mais: 6,4%. Os países industrializados, 2,2%. China e Índia
continuam sendo os motores da economia mundial, crescendo acima da média.
A economia brasileira também deve crescer menos em 2011, depois da recuperação de 2010, quando o
crescimento superou as médias históricas. As projeções indicam elevação de 4,5% em 2011, resultado que,
numa análise mais ampla, não é ruim. Um crescimento superior traria pressão inflacionária ainda maior, o
que exigiria uma atuação mais firme por parte do governo no sentido de adotar uma política mais restritiva.
A inflação, aliás, tem se mostrado nos últimos meses como uma possibilidade concreta, impulsionada,
em grande parte, pelo preço dos alimentos. Esse é um tema que merece atenção máxima do próximo
governo. A inflação deverá fechar o ano de 2010 na casa dos 6% e as previsões para 2011 sinalizam que
convergirá para 5,4%, superior a meta oficial.
O aumento dos preços dos alimentos garante parte dessa pressão, que tenderá a ser reduzida no final do
primeiro trimestre do próximo ano, quando a safra 2010/2011 estiver sendo colhida.
O peso maior é atribuído ao forte consumo interno, resultado do aumento da massa salarial e da queda
dos níveis de desemprego. Em todos os segmentos, a demanda continua forte e o governo não dá sinais de
alteração da política fiscal, mantendo os gastos do governo elevados em demasia, taxa de juros elevadas e
real sobrevalorizado em relação a outras moedas.
Agronegócio retoma crescimento
O agronegócio brasileiro acelerou seu crescimento em 2010, acumulando taxa de 4% até o
mês de setembro de 2010. Mantendo‐se esse mesmo ritmo no último trimestre do ano, o agronegócio
brasileiro poderá crescer cerca de 7% em 2010, atingindo cerca de R$ 792 bilhões.
O desempenho observado em 2010 se deve ao aumento dos preços dos produtos agropecuários,
paralelamente ao crescimento significativo no segmento Industrial. Do lado dos insumos, volumes
em alta e preços em baixa marcam o segmento.
No caso dos fertilizantes, o crescimento da produção e a aceleração dos preços têm reduzido a
queda no faturamento da indústria. Nas rações, o cenário é semelhante: o crescimento do faturamento
vem do crescimento no volume produzido, superior ao recuo de preços.
3. Na agricultura, as altas cotações internacionais
de diversas commodities têm refletido em aquecimento dos preços no mercado interno, possibilitando a
recomposição de preços nas culturas que apresentam nível abaixo do visto no ano anterior.
No segmento industrial, destaca‐se o desempenho das indústrias de açúcar e etanol, que, no ano, acumulam
crescimento de 19% e 28%, respectivamente. As indústrias de madeira e mobiliário e de calçados também
chamam atenção e, no ano, acumulam expansão em torno de 8%.
Em sentido contrário, o desempenho das indústrias de óleo vegetais e abate de animais recuou,
respectivamente, 11,30% e 3,52%.
Cabe lembrar, no entanto, que a aceleração dos preços na indústria de abate de bovinos resulta da
combinação entre demanda aquecida e oferta relativamente baixa, reflexo do desestímulo do pecuarista nos
últimos dois ou três anos.
Para compensar a alta de preços da carne bovina e substituir o consumo de proteína, os consumidores
elevaram a demanda por aves e suínos, favorecendo o aumento de preços também destas carnes.
Para o próximo ano as estimativas são de manutenção das taxas de crescimento observadas no segundo
semestre de 2010. Apesar da pequena redução esperada para a produção de grãos, os preços tendem a se
manter em patamares superiores aos praticados neste ano.
A melhoria da rentabilidade em 2010 e a expectativa de novo aumento em 2011, além da demanda
interna e exportações aquecidas, sinalizam que o agronegócio retoma a curva de crescimento observada antes
da crise de 2008.
As ponderações a essa taxa de crescimento são o clima, que poderá influenciar negativamente a
produtividade das lavouras e a produção, além da mudança da política econômica dos países emergentes, que
poderão gerar ajustes dos preços das commodities.
4. Valor Bruto da Produção deve crescer 3,65%
O Valor Bruto da Produção (VBP) do setor agropecuário deverá atingir R$ 261,17 bilhões em 2011, com
crescimento de 3,65% em relação a 2010, que deverá encerrar o ano com um valor de R$ 251,96 bilhões.
O resultado do VBP da agricultura em 2010 foi garantido principalmente pelas culturas de café, cana‐de‐
açúcar, milho e soja. Em 2011, essa tendência irá se repetir. Importante ressaltar que algumas culturas deverão
se destacar no próximo ano devido ao crescimento de produção: algodão e laranja, produtos que deverão
ampliar sua participação dentre os vinte produtos da agricultura que integram
o cálculo do VBP agrícola.
O VBP da agricultura deverá crescer 4,07% em 2011, passando de R$ 156,95 bilhões, em 2010, para R$
163,35 bilhões em 2011. O cenário de preços sinaliza que estes poderão ser praticados em patamares
superiores aos observados em 2010, diante a forte demanda externa e da queda dos estoques mundiais.
Já o VBP da pecuária deverá crescer 2,96% em 2011, atingindo um valor de R$ 97,82 bilhões, enquanto 2010
deverá fechar com valor de R$ 95,01 bilhões. Na pecuária, destaca‐se o faturamento bruto da carne bovina que
deverá crescer 1,9%, atingindo um VBP de R$ 43,21 bilhões, a carne de frango deverá crescer 4,8%, atingindo
R$ 23,52 bilhões, já a carne suína atingirá R$ 19,42 bilhões, valor 2,7% superior ao observado em 2010.
As estimativas do VBP da agropecuária podem ser alteradas devido fatores como:
7. Balança Comercial
Exportações ganham força em 2011
Apesar da expectativa de desaceleração da economia mundial, o agronegócio brasileiro deverá
manter a tendência de crescimento das exportações, embora adote um ritmo mais ameno no próximo
ano.
O crescimento populacional, o processo de urbanização da população e ainda o forte ritmo
de crescimento da economia dos países asiáticos, em especial a China, tem sido os fatores que
impulsionam o desempenho nos últimos anos. Apesar da queda observada nas exportações totais
o agronegócio em 2009, os volumes e valores exportados para os países emergentes cresceram. Em
2010, manteve‐se essa tendência, que deverá seguir também nos próximos anos.
As expectativas é que em 2011 as vendas externas do agronegócio brasileiro sejam alavancadas
pelo complexo soja que poderá atingir cerca de US$ 19 bilhões, resultado da conjugação aumento do
volume e dos valores exportados. Em 2010, os embarques devem render US$ 17 bilhões.
O cenário de estabilidade dos estoques mundiais da oleaginosa, estimado em 60 milhões de
toneladas, e o apetite chinês para a compra de soja justificam as previsões. A China deverá ampliar
as importações de 50 milhões em 2010 para 57 milhões de toneladas em 2011.
Igualmente com um cenário positivo diante da escassez da oferta no mercado internacional, o
complexo carnes, com destaque para a carne bovina, deverá manter o crescimento tanto em volume
como em valores exportados no próximo ano.
As cotações mais estáveis para dólar no próximo ano também favorecem as exportações. Com
cotações entre R$1,70/R$1,80 a previsão é de que as exportações totais brasileiras atinjam cerca de
US$ 205 bilhões e o agronegócio alcance US$ 77,8 bilhões.
Recorde em 2010
O valor total exportado pelo agronegócio brasileiro em 2010 poderá ultrapassar a barreira dos US$
76,7 bilhões, valor que, se confirmado, supera o valor exportado em 2008, quando os embarques
renderam US$ 71,8 bilhões. No acumulado de janeiro a novembro, as exportações renderam US$ 70
bilhões, valor 17,68% maior do que o mesmo período de 2009.
Os principais itens exportados são produtos do complexo soja, carnes, complexo sucroalcooleiro,
produtos florestais e café. O complexo soja lidera as exportações com participação de 23,5% e valor
próximo a US$ 17,2 bilhões em 2010, praticamente o mesmo valor de 2009. O volume exportado em
2010 poderá chegar a 44,5 milhões de toneladas, 5% maior do que o de 2009.
O complexo sucroalcooleiro continua em franca expansão. O volume exportado em 2010 deverá
aumentar 11,5%, passando de 26,9 para 30 milhões de toneladas. Já a receita do setor poderá atingir
US$ 14 bilhões, contra US$ 9,7 em 2009. O expressivo aumento é resultado da significativa elevação
dos preços de açúcar no segundo semestre de 2010.
10. Potencial da agropecuária brasileira
reforça necessidade de novo modelo de
política agrícola
A expectativa de melhora na renda do produtor rural em 2011, reflexo das condições mais
favoráveis para a comercialização da produção agropecuária, traz à tona a necessidade de discussão de um
novo modelo para a política agrícola. Sem o calor e a pressão dos anos de crise ‐ quando o socorro vem na
forma de medidas emergenciais que dão fôlego adicional ao setor, mas não resolvem os problemas
estruturais do crédito ‐ o cenário no ano que vem é extremamente propício para a discussão de uma
nova proposta.
O debate em torno de um modelo torna‐se primordial num momento em que o potencial da
agropecuária brasileira é consenso mundial. Os produtores brasileiros podem ampliar a oferta de
alimentos, mas, para isso, é preciso ter, entre outros itens, financiamento para a produção.
De forma geral, o cenário que se desenha para o próximo ano para o mercado de crédito brasileiro
é de expansão de cerca de 20%, ampliação impulsionada pelo crescimento de todos os setores da
economia, ainda que em ritmo menor que o observado em 2010. As limitações ficam por conta da
política econômica, que pode se tornar mais restritiva na busca do cumprimento das metas de inflação
e, como resultado, encarecer o crédito.
A expectativa de melhoria da rentabilidade no período 2010/2011 no setor rural e,
conseqüentemente, da capacidade de pagamento dos produtores gera um cenário positivo para o
crédito rural no próximo ano. Contudo, ainda são necessárias mudanças estruturais para garantir que
os recursos disponibilizados sejam efetivamente aplicados.
A leve recuperação da renda em 2010, com exceção dos Estados que tiveram problemas climáticos,
contribuiu para reduzir o endividamento do setor. No entanto, a demanda de crédito não respondeu
ao forte aumento da oferta do crédito rural. Isto porque, a insegurança jurídica persiste em função
das sucessivas alterações das normas ambientais e fundiárias, dificultando a contratação do crédito.
As alterações ocorridas nos sistemas de gerenciamento de riscos dos bancos e a crescente
pulverização dos instrumentos e das fontes de financiamento do produtor rural indicam que o modelo
atual de crédito rural precisa ser revisto para garantir que os recursos disponibilizados sejam aplicados
e ainda torne o setor mais atrativo a investimentos, em especial aos de financiadores privados.
Diferentes modos de se financiar, do uso de tecnologia e de comercialização tanto da produção
como dos insumos utilizados além da complexidade das inter‐relações na cadeia produtiva, exigem
políticas diferenciadas conforme a região e o porte do produtor rural. Tal aspecto, no entanto, é
pouco observado na política agrícola vigente, elaborada a cada ano‐ safra, considerando somente os
créditos bancários e subvencionados pelo governo federal.
O aumento da liquidez mundial e o potencial de crescimento da agropecuária nos próximos anos
11. trazem a possibilidade de novos investimentos privados no setor, o que pode reduzir os custos de
financiamento para o produtor rural. Mas é preciso dar mais segurança a esses investidores, com
a criação de instrumentos como a central de risco do crédito rural, que trará maior transparência à
capacidade de pagamento do tomador de crédito.
Oferta de crédito aumenta em 2010
O governo ampliou em 8% os recursos para o setor agrícola no Plano Agrícola e Pecuário (PAP)
2010/2011. Para custeio, foram anunciados R$ 75,6 bilhões, montante 14% superior ao divulgado em
2009/2010. A demanda é de R$ 152 milhões. A aplicação dos recursos do PAP 2010/2011 registrou
aumento de 14,3% quando comparado ao mesmo período o ano passado.
O resultado foi impulsionado em especial pelas aplicações do Programa Nacional de Apoio ao
Médio Produtor Rural (Pronamp) e do Programa BNDES de Sustentação do Investimento (BNDES/
PIS), que são mais atrativas aos produtores rurais por possuírem taxas de juros menores. Até outubro,
foram aplicados R$ 35 bilhões, ante os R$ 100 bilhões programados para o período.
A melhoria da aplicação dos recursos do crédito rural é justificada pela recuperação da capacidade
de pagamento em 2010 e das alterações promovidas na classificação de riscos das operações de
crédito rural. Além do mais, a própria recuperação do período pós‐crise mundial melhorou a oferta
de crédito e reduziu os custos de financiamento. No período de crise, os spreads bancários chegaram
a 30,7% e, em outubro deste ano, atingiram 24,4%.
12.
13. CÓDIGO FLORESTAL E MUDANÇAS
CLIMÁTICAS NO CENTRO DO DEBATE
A atualização do Código Florestal brasileiro é condição essencial para tirar da situação de
irregularidade 90% dos produtores rurais devido às modificações sucessivas que essa lei sofreu
nos últimos anos. O ano de 2011 é fundamental para a revisão da legislação ambiental, porque
vence em junho o prazo para averbação da reserva legal.
Alguns sinais evidenciam que as discussões sobre a necessidade do aperfeiçoamento do Código
Florestal, corrigindo‐se as suas distorções – independentemente de como será o conteúdo final
do seu texto – encontram‐se em fase final de maturação.
A postura do próprio governo, no sentido de manifestar que também entende necessário
o ajuste dessa lei – embora o Ministério do Meio Ambiente tenha divulgado que apresentará
uma proposta alternativa ao relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB‐SP) – demonstra que
existe agora, ao contrário de no passado, o consenso de que o código acabou se transformando
num emaranhado incompreensível e inaplicável de regras ilegalizantes e de eficácia ambiental
duvidosa.
Embora não se tenha conseguido aprovar no Congresso Nacional a reforma do Código
Florestal, um dos avanços alcançados nas discussões, que transcorreram durante o ano de 2010
14. ‐ inclusive pela comunidade científica – foi o reconhecimento de que é insana a retirada de
milhões de hectares, em plena produção agropecuária, quando não houver dano ambiental, para
o mero e simples objetivo de atender ao legalismo puro de cumprir‐se essa lei e suas alterações
(por Medidas Provisórias e Resoluções do CONAMA), sem serem desconsiderados os aspectos
humanos, científicos, econômicos e ambientais, como requisito à decisão sobre a supressão de
atividades.
Mudanças climáticas - Em relação à COP16, realizada em Cancun, no México, no que se
refere às metas de redução de emissão de gases de efeito estufa, os resultados não possuem
efeitos vinculantes, portanto, sem obrigações às partes. Trata‐se meramente de um “acordo de
princípios” para redução de emissões.
O Acordo de Cancun ‐ conforme anteciparam os especialistas no assunto, devido às divergências
dos países durante as negociações preparatórias ‐ ficou abaixo das expectativas criadas em
Copenhague durante a COP15, em 2009. Esperava‐se, na Dinamarca, que na reunião do México
houvesse a aprovação de um acordo legalmente vinculante, com metas ambiciosas de redução
de gases para países ricos e pacotes de financiamento para países em desenvolvimento.
No entanto, apesar de ainda serem necessários ajustes para garantir o início de seu
funcionamento, foi aprovado o mecanismo de conservação das florestas conhecido como REDD
(sigla para redução de emissões por desmatamento e degradação).
A discussão sobre o financiamento das ações de REDD ‐ especificamente se os fundos poderão
ser provenientes de mercados de carbono ou não ‐ ficou adiada para o ano que vem. Foi também
adotada uma decisão sobre uso da terra a qual abre espaço para a inclusão de manejo florestal e
de uso da terra nos inventários dos países desenvolvidos, o que é ótimo em termos metodológicos,
pois pode abrir espaço para essas atividades no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)
no futuro. Essa decisão abre caminho para uma das posições, defendidas pela CNA e outros
segmentos do setor empresarial brasileiro, no sentido de que ações de mitigação financiadas
pelo setor privado possam gerar créditos de carbono. Essa discussão terá também continuidade
durante o próximo ano.
Projeto Biomas - Durante o ano, foi lançado o Projeto Biomas, desenvolvendo por uma
parceria da CNA com a EMBRAPA. O projeto contará com orçamento de R$ 40 milhões, e terá,
dentre outros objetivos, a utilização da árvore na atividade rural como eixo dos projetos de pesquisa.
Além das questões ligadas ao correto uso dos recursos naturais na produção agropecuária, a pesquisa
também abrange as florestas como alternativa para diversificação dos sistemas produtivos na
propriedade rural e na composição das APPs e seus entornos, representados pela reserva legal
(RL) e área de uso alternativo (AUA). O projeto foi também lançado durante a COP16, tendo
repercutido positivamente dentre os participantes e na mídia internacional.
15. Perspectivas para 2011
Embora não tenha sido aprovada em 2010 a tão esperada atualização do Código Florestal – há
anos reivindicada pelo setor – a perspectiva no que se refere ao tema, apesar da existência de
natural oposição em relação às reivindicações dos produtores, é de que a aprovação da mesma
deverá ocorrer em 2011.
O prazo para a regularização da reserva legal expira em 2011 e os problemas vinculados ao
crédito rural e à comercialização de produtos agropecuários tendem a aumentar ainda mais, por
conta da questão da regularidade florestal das propriedades rurais, questões essas que tornam
inadiável a solução dessa questão.
A soma desses fatores com o fato de que o governo agora também reconhece a necessidade do
aperfeiçoamento do Código Florestal apontam para uma solução negociada sobre esse assunto
em 2011, com a aprovação de um texto que contemple a regularização da grande maioria dos
imóveis rurais.
A futura composição do Congresso Nacional, para o período 2011/2014 indica a presença de
diversos novos parlamentares, simpatizantes do setor agropecuário, o que com certeza ajudará
a aprovação de um texto que compatibilize os interesses do segmento rural de modo a termos
uma lei que, além da questão ambiental, também garanta a sustentabilidade econômica dos
produtores.
Mudanças climáticas - O texto específico de agricultura não foi acordado e será certamente
retomado em 2011. A idéia é criar um programa de trabalho sobre agricultura para lidar com as questões
metodológicas. Esse ponto deverá ser acordado no ano que vem, o que é positivo,
considerando a importância de aprofundar o conhecimento sobre emissões e seqüestro de
carbono na agricultura, que no âmbito das discussões inclui também a pecuária.
O carbono no solo é um tema que deverá ganhar cada vez mais atenção e, para a agropecuária
brasileira, é de vital importância considerando as nossas potencialidades, principalmente nas
questões ligadas ao plantio direto e seqüestro de CO2 por pastagens.
Os temas ligados ao uso da terra ganharão cada vez mais relevância no âmbito das
discussões, motivo pelo qual a CNA, juntamente com as demais entidades representantes do
setor econômico brasileiro, acompanhará atentamente o andamento das negociações ligadas
ao tema, inclusive apresentando subsídios técnicos aos representantes do governo brasileiro, de
modo a salvaguardar os interesses dos produtores e do Brasil nessa questão.
16. INVESTIMENTOS PARA AMPLIAÇÃO
DA PRODUÇÃO DEPENDEM DE
SEGURANÇA JURÍDICA
A crescente demanda por alimentos no Brasil e no mercado mundial abre perspectivas para
o setor agropecuário brasileiro. Mas os investimentos em novas áreas de plantio e na pecuária
de corte e de leite dependem de um quadro de segurança jurídica que garanta o direito de
propriedade e as condições para o retorno do capital investido.
O cumprimento de decisões judiciais que assegurem a reintegração de posse de áreas
invadidas a produtores vitimados por invasões e a definição das regras para investimento de
capital estrangeiro na compra de terras fazem parte de uma lista de assuntos que precisam ser
discutidos com profundidade em 2011.
Não menos importante, a revisão dos índices de produtividade da terra para fins de reforma
agrária é um tema que deve ser analisado com base em dados técnicos numa discussão abrangente
que envolva toda a sociedade por meio de seus representantes no Congresso Nacional. Esse
debate não pode ficar restrito ao Poder Executivo.
Sem um posicionamento firme sobre esses assuntos, a produção agropecuária ficará engessada
e o crescimento da atividade estará seriamente comprometido, prejuízos que serão computados
não só pelos produtores rurais, mas por todo o País.
Dados do Observatório das Inseguranças Jurídicas no Campo, da CNA, mostram que 4,6
milhões de hectares de terras estão em processo de litígio nos Estados do Pará, Bahia, Paraíba
e Mato Grosso, que geram perdas de faturamento de R$ 9 bilhões. As perdas de arrecadação
chegam a R$ 1,3 bilhão nos Municípios, Estados e União.
Frear o quadro de insegurança jurídica no campo depende, ainda, de uma posição de neutralidade
da Ouvidoria Agrária Nacional, órgão do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que tem
como propósito pacificar os conflitos agrários por meio de gestões administrativas.
O problema é que, na prática, a Ouvidoria tem se apresentado em juízo em nome da União,
o que é reservado constitucionalmente à Advocacia‐Geral da União (AGU), para pleitear o não
cumprimento de mandados de reintegração de posse. Dessa forma, uma das poucas seguranças
do produtor rural – a de que sua propriedade seria desocupada por ordem judicial, caso fosse
invadida – atualmente está sendo posta em xeque pela ação da Ouvidoria.
A posição do próximo governo é fundamental nesse sentido. É preciso verificar o que
irá prevalecer: a segurança jurídica e a paz social ou as conhecidas agressões ao direito de
propriedade, por meio das invasões de terra impetradas por alguns movimentos que se dizem
sociais. Assim, para 2011, as questões relativas à disputa por terras são uma incógnita devido
ao início de uma nova gestão no governo federal. No entanto, espera‐se que prevaleça o Estado
Democrático de Direito.
19. DESAFIOS PARA A GERAÇÃO DE MAIS
EMPREGOS NO CAMPO
A expectativa para o próximo ano é de geração de mais empregos, reflexo dos avanços
obtidos nas discussões que visam adequar a legislação trabalhista às particularidades do setor
agropecuário. Este cenário, aliado às estimativas de crescimento da produção e das exportações,
indica queda do nível de informalidade e aumento dos postos formais de trabalho, diante
de algumas conquistas obtidas nas discussões no âmbito tripartite, que envolvem governo,
empregadores e trabalhadores. Com a possibilidade de contratação de trabalhadores temporários,
avulsos e terceirizados, além do maior índice de formalização nas relações laborais, haverá mais
isonomia entre trabalhadores rurais e urbanos.
No entanto, um dos principais desafios para o setor continua sendo a flexibilização da Norma
Regulamentadora (NR) 31, principal instrumento legal que rege as relações de trabalho no meio
rural. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) continuará pleiteando a revisão
do texto para adaptar alguns dispositivos à realidade do setor agropecuário, diante da dificuldade
de cumprimentos de alguns itens.
O trabalho decente também estará na pauta de prioridades para o próximo ano. Em relação a
esse tópico, a CNA ampliará sua atuação para que o produtor rural seja cada vez mais reconhecido
pela sua preocupação em seguir as determinações das normas trabalhistas. Essa será uma das
condições fundamentais para que os produtos agropecuários obtenham o selo do alimento seguro
e se tornem ainda mais competitivos no comércio internacional, para continuar atendendo às
exigências do mercado consumidor. Desta forma, o Brasil terá êxito nas ações de promoção do
trabalho decente, da mesma forma que obteve os méritos com as iniciativas de erradicação
do trabalho infantil e do trabalho forçado, atingindo as metas da Organização Internacional do
Trabalho (OIT).
Outro ponto que merecerá atenção do segmento agropecuário para o próximo ano, pelos
seus efeitos negativos, trata da obrigatoriedade do ponto eletrônico para trabalhadores rurais,
medida instituída pela Portaria 1.510/09, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A regra,
com início previsto para 2011, será de difícil aplicação, levando‐se em conta as peculiaridades da
atividade. Desta forma, é de suma importância que este assunto seja amplamente debatido, a fim
de evitar consequências como gastos dispendiosos, impactos ambientais, aumento dos conflitos
trabalhistas e a informalidade no mercado de trabalho, fatos que destoariam dos avanços sociais
obtidos nos últimos anos.
Na área de previdência social, uma das demandas do setor é a inclusão de mais trabalhadores
rurais no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS Rural), para garantir os benefícios
previdenciários concedidos aos aposentados de forma geral. Com a inserção, será buscada a
transparência de informações dos cadastrados.
20. Aumento dos postos de trabalho e avanços na legislação
Após ligeira diminuição do número de empregos formais em 2009, a criação de postos de
trabalho com carteira assinada no setor agropecuário aumentou em mais de 10 vezes em relação
ao nível registrado em 2008, auge da crise econômica mundial, beneficiando todas as etapas
da cadeia produtiva. Um dos fatores para o bom desempenho, principalmente no período de
janeiro a junho deste ano, foi a modernização gradativa da legislação trabalhista.
O período de janeiro a junho registrou o maior número de empregos formais (ver gráfico).
A partir do segundo semestre, o nível de empregos voltou a cair, marcado pela sazonalidade
comum ao setor nesta época do ano, após o fim da colheita em culturas que demandam grande
contingente de mão de obra. De uma forma geral, o saldo em 2010 foi positivo, mesmo com
barreiras como a insegurança jurídica, alta carga tributária e burocracia na contratação de mão
de obra. Outro fato favorável no ano foi a revisão do item 31.12 da NR 31, que define regras para
a utilização de máquinas e equipamentos agrícolas.
21. INVESTIMENTOS INSUFICIENTES PARA
ELIMINAR APAGÃO LOGÍSTICO
Os investimentos previstos nos próximos anos para a melhoria das rodovias, ferrovias, hidrovias
e instalações portuárias não serão suficientes para eliminar os “gargalos” da infraestrutura
logística brasileira, nem afastar o fantasma do “apagão logístico”.
Vários representantes do governo pregaram que 2010 seria o ano das hidrovias. Deveriam ser
traçados planos a curto, médio e longo prazo, em detrimento das rodovias e ferrovias. Divulgouse
amplamente que a segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançada
em março de 2010, priorizaria o modal hidroviário. Mas pela análise dos recursos a serem
destinados nos próximos quatro anos é fácil concluir que 2011 dificilmente levará esse título.
Do montante reservado para o setor de transportes (R$ 104,5 bilhões), R$ 48,4 bilhões serão
destinados à expansão do sistema rodoviário entre 2011 e 2014. A previsão é a manutenção de 55
mil quilômetros de estradas, expansão de 7.917 quilômetros e projetos de 12.636 quilômetros.
Apesar do crescimento das aplicações do governo em rodovias, o total de recursos está aquém
do almejado.
A rede ferroviária também será prioritária, absorvendo R$ 43,9 bilhões dos investimentos
nos próximos quatro anos. As ações incluem 1.991 quilômetros de trens de alta velocidade, com
estudos de viabilidade entre São Paulo e Curitiba; Campinas e Triângulo Mineiro; e Campinas e
Belo Horizonte. Também há previsão de expansão de 4.696 quilômetros de ferrovias e estudos
de outros 2.985 quilômetros.
Os investimentos em portos somarão R$ 4,8 bilhões até 2014. Assim, restou para as hidrovias
a parcela de 2,5% do total de investimentos em transporte, ou seja, somente R$ 2,6 bilhões.
Obras e estudos de relevância para o escoamento da produção agropecuária, como a ampliação
da navegação nos rios Tocantins e Teles‐Pires Tapajós, não foram contemplados pelo programa.
Em novembro de 2010 o Ministério dos Transportes publicou em novembro de 2010 o
documento intitulado “Diretrizes da Política Nacional de Transporte Hidroviário”. O trabalho
apresenta as diretrizes gerais para a navegação interior no Brasil, alinhadas aos preceitos de
garantia dos usos múltiplos das águas e planejamento integrado dos recursos hídricos.
Estabelece um rol de 62 eclusas prioritárias para implantação até 2026, e propõe ações para
equacionar alguns entraves que prejudicam o desenvolvimento da navegação interior no Brasil.
Para tanto, prevê um investimento de R$ 28,6 bilhões, a ser incorporado à Política Nacional de
Logística de Transporte, que é uma das bases do Plano Plurianual (PPA) que, por sua vez, orienta
a elaboração do Orçamento Geral da União (OGU).
Competitividade comprometida
A competitividade ficou comprometida em 2010 pela falta de investimentos para a manutenção
e adequação da infraestrutura existente. A criação de novas rotas e integração dos diferentes
modais de transporte foram temas mais uma vez adiados.
23. aumentar a competitividade dos produtos exportados e atender às exigências de sustentabilidade
ambiental – o progresso observado foi muito aquém do mínimo esperado e anunciado.
Aparentemente os impasses entre o setor energético e de transportes foram contornados
quanto à implantação de hidrovias. Resta votar o projeto de lei que regulamenta a discussão
sobre a obrigatoriedade da construção de eclusas em empreendimentos hidrelétricos.
CRÉDITO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA
PODERÃO FAVORECER A PEQUENA
PROPRIEDADE
A continuidade da política de expansão do crédito e o reforço à assistência técnica e extensão rural
indicam boas perspectivas para a pequena propriedade em 2011. O segmento contará com recursos
da ordem de R$ 16 bilhões ‐ R$ 1 bilhão a mais do que em 2010 – para custeio de projetos. Os juros
desses financiamentos foram reduzidos de 5,5% para 4,5% ao ano no caso do crédito para custeio e
de 5% para 4% ao ano para investimentos.
Com a ampliação do rebate para 50% no cálculo da renda bruta para enquadramento de produtores
de arroz, feijão, milho, soja, trigo e pecuaristas de corte nos financiamentos do Programa Nacional
de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), um maior número de produtores rurais deve ter
acesso às linhas de crédito em 2011.
Em relação ao Programa Mais Alimentos, que financia a modernização das pequenas propriedades,
o limite de financiamento para projetos individuais subiu de R$ 100 mil para R$ 130 mil, com taxa de
juros de 2% ao ano, 10 anos para pagamento e três anos de carência. O limite será de até R$ 500 mil
para projetos coletivos.
Bons resultados também são esperados para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). O
PAA permitirá ao governo comprar até R$ 8 mil, por ano, de cada produtor por meio de convênios
firmados. Em 2011, o programa pode ser ampliado.
24. Inovação na contratação de serviços
No início do ano foi publicada a Lei nº 12.188/2010, que institui a Política Nacional de
Assistência Técnica e Extensão Rural (PNATER) para a agricultura familiar e reforma agrária e o
Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (PRONATER) na agricultura familiar
e na reforma agrária. A principal inovação está relacionada com a forma de contratação dos
serviços de assistência técnica e extensão rural que passa a ser por chamada pública de projetos.
A Lei nº 12.249/2010 também beneficiou a pequena propriedade ao tratar da questão do
endividamento.
O Programa Mais Alimentos, que tornou‐se permanente em 2010, totalizou mais de R$ 3
bilhões em negócios. Mais de 70 mil operações foram realizadas desde a implantamção do
programa, em 2008. Os resultados comprovam que o produtor pôde adquirir equipamentos
como tratores, caminhões, resfriadores de leite, entre outros, em condições mais atrativas.
Em 2010, atingiu‐se a marca de mais de três milhões de Declarações de Aptidão ao PRONAF
(DAP) cadastradas no Sistema DAPWeb do MDA. O cadastro permite o acesso de maior número
de pequenos produtores rurais às operações de crédito com amparo do Pronaf, independente
dos demais documentos necessários e exigidos pela instituição financeira em obediência à
legislação pertinente.
Na safra 2009/2010, de acordo com os dados disponibilizados, foram executados no âmbito
do Pronaf cerca de R$ 10,6 bilhões. O resultado representa 71% do volume de recursos que
foram disponibilizados, menor do que o executado na safra passada (R$ 10,9 bilhões).
25. COMPETITIVIDADE DO AGRONEGÓCIO
DEPENDE DA EFICIÊNCIA DA DEFESA
AGROPECUÁRIA
A manutenção da competitividade e do ritmo de crescimento econômico de um país exportador
de produtos agrícolas tem relação direta com a defesa agropecuária, tema que continua na lista
de prioridades para 2011. Dependente de outras áreas, as atividades que compõem a defesa
garantem proteção aos negócios agropecuários, resultando na garantia de renda ao campo.
Atualmente, o comércio de produtos agropecuários está sob a lente da sustentabilidade,
o que implica a produção de alimentos em um sistema produtivo economicamente viável e
socialmente justo, além de ambientalmente correto e rastreado. O desafio é que os produtos
que cheguem ao consumidor final estejam livres de contaminações biológicas, físicas e químicas,
presença de microrganismos, de corpos estranhos e de compostos químicos tóxicos.
O enquadramento do sistema de produção dos agricultores num padrão de qualidade
sustentável garante renda compatível. Considerando‐se que a base da defesa agropecuária
está no cumprimento de normas nacionais e internacionais, públicas e privadas, vale ressaltar a
importância da atualização das legislações nacionais frente à evolução da matéria propriamente
dita e da dinâmica sustentável.
É fundamental fomentar a participação do Brasil na harmonização das normas internacionais
de referência, tanto no Mercosul e no Comitê de Sanidade Vegetal do Cone Sul (Cosave), quanto
30. TENDÊNCIA DE ALTA PARA
OS PREÇOS DO CAFÉ
A estimativa de redução nos estoques mundiais aponta para um cenário de alta dos preços do
café em 2011, dando continuidade ao movimento de recuperação das cotações do grão observado
em 2010. A Organização Internacional do Café (OIC) projeta uma relação cada vez mais estreita entre
oferta e demanda, tendo como base as projeções para esse ano, quando a produção deverá ficar entre
133 milhões e 135 milhões de sacas de 60 quilos, e o consumo, entre 130 milhões e 132 milhões de
sacas. A diferença entre oferta e consumo poderá ser ainda menor no próximo ano caso se confirmem
as expectativas de quebra de safra, o que estimulará ainda mais a alta dos preços.
Se neste ano a produção mundial de café deverá fechar com 11,7 milhões de sacas a menos em
relação a 2009, a oferta deverá ficar mais reduzida no próximo ano, tanto no ambiente doméstico
quanto no mercado internacional. No Brasil, o cenário de redução para 2011 se explica pelo período de
bienalidade negativa, quando predomina o ciclo de baixa produção. Segundo projeção da Companhia
Nacional de Abastecimento (Conab), a colheita na próxima safra deve totalizar 40 milhões de sacas
de 60 quilos, volume insuficiente para atender à demanda local e externa pelo produto brasileiro. O
consumo do café nacional deve ser de aproximadamente 52 milhões de sacas, das quais 20 milhões de
sacas consumidas internamente e 32 milhões embarcadas para outros países.
No cenário internacional, a alta dos preços virá, entre outros motivos, da previsão de queda de
oferta em países como Vietnã, Índia e Indonésia, que são alguns dos principais concorrentes diretos do
Brasil na produção mundial de café, juntamente com a Colômbia. O fato é atribuído principalmente a
problemas climáticos ocorridos em 2010. Para agravar esse quadro de oferta, observa‐se também um
movimento de retração dos estoques de café verde certificado nos Estados Unidos nos últimos meses.
Em 31 de outubro, o volume armazenado era de 3,930 milhões de sacas, 319 mil sacas a menos em
relação a setembro.
A valorização no mercado externo certamente influenciará o ritmo dos valores pagos ao produtor
no Brasil. A tendência é de que os cafeicultores brasileiros sejam estimulados a aumentar sua produção
para os próximos anos, a fim de obter preços mais atraentes pela saca e suprir a demanda crescente
pelo grão.
O ano de 2011 será decisivo para que os produtores rurais confirmem suas expectativas em relação
à alta das cotações e invistam mais na atividade, uma vez que em 2010, apesar da recuperação das
cotações e da retomada do horizonte promissor, o cenário ainda permanece desfavorável para um
grande universo de produtores. A falta de rentabilidade dificulta a permanência desse grupo na
atividade.
No entanto, caso o otimismo se concretize, a produção deverá ser feita de maneira organizada,
para que no futuro os custos de produção não ultrapassem os preços recebidos pela saca do café e o
segmento continue sem a garantia de lucro, fato que prejudicou a cafeicultura nos anos anteriores.
31. Chuvas prejudicaram qualidade do arábica
Mesmo com a reação dos preços, somente os cafés de melhor qualidade tiveram remuneração acima
dos custos de produção. Desta forma, nem todos os produtores foram beneficiados pela recuperação dos
preços a ponto de investir na produção. Muitos amargaram prejuízos com problemas na lavoura.
No caso do café arábica, esse fato pode ser constatado já no início da safra, quando 30% da produção
teve a qualidade prejudicada em função da ocorrência de chuvas no final da temporada anterior.
Outro fator que comprometeu a qualidade foi a redução do uso de insumos, pois muitos cafeicultores
estavam descapitalizados na época de plantio, atrasando a maturação dos grãos.
Em julho deste ano, os preços do café arábica de melhor qualidade tiveram o maior patamar
dos últimos cinco anos. Segundo dados do Cepea, a cotação chegou a R$ 320,00/saca em regiões
tradicionais como Cerrado, Sul de Minas Gerais e Mogiana Paulista. No mesmo período de 2009, as
cotações no mercado interno foram inferiores a R$ 260,00/saca.
Produção - A terceira estimativa de safra divulgada pela Conab mostrou que a produção nacional
deverá ser de 47,2 milhões de sacas de 60 quilos em 2010, crescimento de 19,6% na comparação com
a safra anterior. Desse montante, 36 milhões são do tipo arábica e 11,2 milhões do tipo conillon.
O mesmo estudo mostrou também que a área plantada será reduzida em 10 mil hectares, ou 0,5%,
de 2,09 milhões de hectares para 2,08 milhões. Minas Gerais, maior Estado produtor do grão, que
responde por 52,3% do total, não teve crescimento significativo na sua produção, quando comparada
com o volume gerado em 2008 (apenas 3,7% superior) ‐ ano que também apresentou bienalidade
positiva.
A safra brasileira de conillon começou com boa parte da produção da temporada anterior para ser
comercializada, o que limitou a valorização dos preços da variedade até a metade do ano. Quanto à
colheita da atual safra, embora o volume estimado seja maior do que a produção anterior, o tempo
seco prejudicou o desenvolvimento dos grãos da variedade, reduzindo o rendimento em sacas. As
chuvas no Vietnã, principal concorrente do Brasil na produção desse tipo de grão, prejudicaram as
lavouras daquele país e contribuíram para impulsionar as cotações internacionais e domésticas,
resultando em aumento dos preços do café robusta ao final de outubro.
35. CANA COM MAIOR RENTABILIDADE
E MELHORES PREÇOS
Os preços pagos ao produtor pela cana‐de‐açúcar na safra 2010/2011 deverão continuar com
tendência de alta, resultado dos valores de seus produtos finais: açúcar e álcool. A demanda por
parte da China, a desvalorização do dólar frente ao real, os baixos estoques no mercado internacional
e as adversidades climáticas que reduziram a expectativa de produção dos principais produtores
mundiais justificam essa previsão. Esse quadro resultará em maior rentabilidade da matéria‐prima
para a próxima safra, garantindo melhores preços para cobrir os custos totais de produção.
A expectativa é que os valores do açúcar no mercado internacional fiquem na casa de US$ 30,00
cents/libra‐peso durante o ano de 2011, patamar de preços que depende da confirmação de vários
fatores. O principal é a demanda por açúcar por parte da Índia. O país exportou grandes quantidades
do produto no passado, mas tornou‐se importador por causa da quebra da safra local.
De acordo com informações do governo indiano, a produção deverá ser suficiente para garantir a
exportação de 3,5 milhões de toneladas de açúcar em 2011, divulgação que não interferiu no ritmo
dos preços praticados no mercado internacional. Para os grandes negociadores, o país não recompôs
os estoques necessários para suprir a demanda local por açúcar, estimada em 23 milhões de toneladas,
o que exigirá a manutenção do ritmo de importações.
Outro país importante no processo de formação dos preços de açúcar é a China. O país ampliou
sua produção, mas não para níveis necessários para suprir a demanda que cresce cerca de 3% ao ano.
O país deverá ser um grande comprador no ano que vem.
Os países da União Européia também terão grande influência no ritmo das cotações. De acordo com
o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o bloco deverá ser o principal importador
mundial de açúcar, com compras de 3,5 milhões de toneladas.
Em 2011, boa parte da cana‐de‐açúcar deverá ser direcionada para a produção de açúcar, opção
que influenciará o ritmo dos preços do etanol hidratado. As cotações do álcool devem ficar em R$
0,85 por litro, valor que, se confirmado, ficará 14% acima dos preços médios praticados em 2009 e 4%
acima dos preços praticados em 2010.
Para os produtores independentes de cana, a expectativa é de preços remunerativos na 2011/2012,
o que dará fôlego ao setor depois de mais de três safras de preços inferiores ao custo de produção.
Na safra 2010/2011, os valores dos insumos recuaram cerca de 20%. Houve reajuste mínimo no
Corte Carregamento e Transporte (CCT). O valor médio deverá ser de R$ 19 por tonelada de cana.
Na região Centro‐Sul, o índice de corte mecanizado tem crescido e hoje 60% da área é mecanizada.
Na região Nordeste, o corte da cana é manual devido à alta declividade das áreas que abrigam os
canaviais. Dessa forma, o número de trabalhadores é maior na colheita, o que eleva os custos para o
CCT. O resultado é que os custos totais de produção na região Nordeste cresceram cerca de 5,6%.
36. Preços ficaram 2,85% abaixo dos custos de produção
Apesar de os valores do açúcar terem atingido níveis recordes nos mercados internacionais na
safra 2010/2011, os produtores independentes de cana, aqueles que fornecem matéria‐prima para
as indústrias, recebem preços baixos pela tonelada do produto. Essa situação tem se repetido nas
últimas safras.
De acordo com o levantamento de custos de produção do projeto Campo Futuro, da CNA, os
valores foram 2,85% inferiores aos custos totais de produção. Essa situação foi recorrente em todas
as regiões.
As exportações de açúcar deverão crescer 22% em 2010. Os preços do açúcar Very Hight Polarization
(VHP) subiram 33% e do açúcar cristal, 27% no ano. No mercado interno, o preço do açúcar cristal
subiu 10,6%. A elevação está diretamente relacionada à demanda importadora da Índia.
O etanol não teve o mesmo desempenho dos anos anteriores e as produtoras ainda estão vendendo
o produto por preços abaixo da margem de custo. A diminuição da competitividade do etanol frente
à gasolina reduziu em 20% o consumo de etanol. As exportações devem cair cerca de 15,3% na safra
2010/2011. Em relação a 2008, a queda é de 60%, resultado do aumento da produção americana.
37. BOAS PERSPECTIVAS PARA MERCADO
DE CARNE BOVINA
A fase de recuperação da pecuária brasileira, iniciada em 2010, deve se sustentar no próximo ano,
em função das boas perspectivas do mercado de carne bovina e da expansão da economia. A escassez
na oferta e a demanda impulsionada pelo crescimento da economia brasileira e mundial deverão
manter os preços do boi gordo em novos patamares. As cotações da BM&FBOVESPA têm indicado
preços da arroba do boi gordo entre R$ 90 e R$ 100 nos primeiros cinco meses do próximo ano. No
segundo semestre, esse nível de preço poderá ser superado, em função do período de entressafra
para a pecuária.
O Brasil poderá ser o principal favorecido pelo crescimento da demanda no mercado internacional,
que deverá ser impulsionada pelo aumento das importações por parte da Rússia, Hong Kong, Chile
e países do Oriente Médio. Outros países exportadores de carne bovina vêm se recuperando de
problemas na produção ou não possuem capacidade suficiente para atender ao crescimento da
demanda internacional, abrindo espaço para a carne brasileira.
Apesar das boas perspectivas, dois fatores podem comprometer o desempenho da pecuária de
corte em 2011: o câmbio desfavorável aos embarques e o aumento dos custos de produção. Além
disso, o setor deve se empenhar e se preparar para fornecer respostas satisfatórias para os novos
desafios que se impõem e que podem representar ameaças à competitividade da pecuária brasileira,
como as críticas relacionadas às emissões de Gases de Efeito Estufa (GEEs).
Embora haja muitos questionamentos científicos a respeito dos dados divulgados por organismos
internacionais, que atribuem grande parcela de responsabilidade pela emissão de GEEs à pecuária
brasileira, o fato é que o Brasil precisa dispor de informações científicas adequadas para debater
com mais desenvoltura nos fóruns internacionais. Para isso, é fundamental a realização de pesquisas
voltadas para a realidade brasileira, uma vez que a falta de dados precisos acaba levando os
organismos internacionais a atribuir dados de outros países nas referências ao Brasil, prejudicando
assim a pecuária brasileira.
38. Recuperação dos preços do boi gordo
O segundo semestre de 2010 foi marcado pela recuperação dos preços do boi gordo no Brasil ‐ dois
anos após o início da crise econômica internacional que derrubou as exportações e afetou os preços
da carne bovina no Brasil e no mundo. De acordo com o Indicador Esalq para o Estado de São Paulo,
os preços médios da arroba do boi gordo atingiram R$ 98,88 no mês de outubro de 2010, o que
representa aumento de 20,47%, em termos reais, descontada a inflação, sobre o valor de outubro de
2009. Em outubro de 2009 o Indicador Esalq havia registrado uma queda de 13,65% em relação ao
mesmo mês de 2008.
Com o aumento dos preços em 2010, a arroba do boi gordo atingiu seu maior patamar, em termos
reais, desde novembro de 1999, quando alcançou R$101,89 ‐ a maior valorização desde o início do Plano
Real. No mês de novembro de 2010, o valor da arroba do boi gordo chegou próximo de
R$ 120,00. A recuperação da arroba do boi gordo neste ano reflete principalmente a redução na
oferta de animais para abate, em consequência da crise que afetou o setor entre 2004 a 2007. O
período foi marcado por queda nas cotações da arroba e aumentos nos custos de produção, o que
levou a perda de rentabilidade e descapitalização dos pecuaristas, motivando o abate de fêmeas e
liquidação de rebanhos.
Apesar da valorização do real frente ao dólar, as exportações de carne bovina tiveram um bom
desempenho, favorecidas pelo aumento dos preços internacionais. De janeiro a outubro de 2010, as
vendas externas de carne bovina in natura renderam US$ 3,3 bilhões, resultado 34,62% maior que
o registrado em mesmo período de 2009. Em volume, houve aumento de 8,86%. As exportações de
carne bovina in natura foram impulsionadas pelo aumento de 23,66% do preço médio, que alcançou
42. NOVOS MERCADOS PARA A AVICULTURA
Apesar do possível aumento nos preços da carne de frango em 2011, influenciados principalmente
pela alta no custo da ração à base de milho, existem boas perspectivas para a avicultura. A
probabilidade de abertura de novos mercados, como o da China, caso seja concretizado, fará do Brasil
o 2º maior produtor mundial de frango de corte, atrás somente dos Estados Unidos, garantindo maior
estabilidade para o setor produtivo. Nas exportações, o Brasil encontra‐se em 1º lugar no ranking
mundial de carne de frango.
É esperada também boa estabilidade jurídica, principalmente aos avicultores integrados, devido às
boas relações contratuais que estão sendo solicitadas por meio de um subprojeto de lei que tramita
na Câmara dos Deputados.
Produção em ritmo de crescimento
A produção nacional em 2010 também seguiu em ritmo de crescimento, com avanço de 8,33%,
devendo fechar o ano com produção de 11,969 milhões de toneladas. Na produção de ovos, o Brasil
ainda permanece como o 5º maior produtor mundial, com 1,845 milhão de toneladas, ficando atrás
da China, Estados Unidos, Índia e Japão.
Os investimentos em tecnologia, matrizes, genética e prevenção de doenças nos aviários, em 2010,
principalmente nos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, garantiram a elevação da
produção nacional. O volume produzido deve superar o registrado em 2009. Esta expansão ocorreu
em momento oportuno, pois a carne de frango, sem grandes oscilações nos preços, cobriu o déficit
do abastecimento de carne bovina no mercado interno.
O Brasil encerrará o ano com a marca de 3,864 milhões de toneladas de frango exportadas,
alcançando o maior resultado pelo segmento em toda história da avicultura brasileira. Em comparação
a 2009, houve alta de 6,15%, devido à conquista de novos mercados nos últimos anos, pelo preço e
qualidade do produto.