A economia brasileira desacelerará em 2011, com crescimento do PIB projetado em 3,4%. A indústria enfrenta dificuldades com fraca demanda externa e perda de competitividade, levando a projeção de crescimento do PIB industrial para 2,2%. O mercado de trabalho está criando menos vagas em meio à desaceleração, porém os empregos criados tendem a ser mais formais.
1) A economia brasileira desacelerou no segundo trimestre de 2011 devido a medidas de restrição de crédito e aumento de juros.
2) A produção industrial cresceu pouco no período, enquanto as importações aumentaram significativamente.
3) A geração de empregos formais diminuiu o ritmo, mas a formalização do trabalho continuou.
Este relatório da CNI discute o desempenho da economia brasileira no segundo trimestre de 2012. Em 3 frases:
1) A economia brasileira desacelerou no segundo trimestre, com a indústria em queda e o PIB crescendo abaixo do esperado.
2) Embora o mercado de trabalho continue aquecido, com baixo desempenho, os estoques industriais elevados e a demanda fraca prejudicam a produção e faturamento da indústria.
3) A CNI projeta crescimento do PIB de
1) A economia brasileira cresceu apenas 2,8% em 2011, impulsionada principalmente pelo fraco desempenho da indústria, que cresceu apenas 1,8%.
2) A desaceleração das economias avançadas e a mudança do eixo dinâmico mundial para a Ásia impactaram negativamente a indústria brasileira.
3) Novos temores de efeitos da crise financeira global surgiram em 2011, com previsões de desaceleração do crescimento mundial e das principais economias
Publicação trimestral da Confederação Nacional da Indústria - CNI | Unidade de Política Econômica - PEC | Gerente-executivo: Flávio Castelo Branco | Equipe técnica: Danilo César Cascaldi Garcia, Isabel Mendes de Faria Marques, Marcelo de Ávila, Marcelo Souza Azevedo e Mário Sérgio Carraro Telles
Boletim 41 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento discute o desempenho da economia brasileira no primeiro trimestre de 2008, com destaque para o crescimento da produção industrial abaixo do esperado, aumento do desemprego e da inflação, principalmente dos alimentos. Também analisa a política econômica implementada pelo governo para lidar com esses desafios, como a Política de Desenvolvimento Produtivo e a criação do Fundo Soberano Brasil.
CNI revisa previsões para cima e estima crescimento de 2,4% para a economia em 2013. Informe Conjuntural do terceiro trimestre prevê que investimentos aumentarão 8% e terão uma participação maior do que o consumo na expansão do PIB.
O documento discute os desafios da indústria brasileira para retomar o crescimento econômico. Apesar de condições econômicas favoráveis internas, a indústria vem apresentando desempenho decepcionante, com queda da produtividade e aumento dos custos. Isso ocorre devido à perda de competitividade em relação às importações e estagnação dos investimentos, comprometendo a retomada do setor e do crescimento econômico como um todo.
Boletim 46 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1. O Brasil saiu da recessão no segundo trimestre de 2009 com crescimento de 1,9% do PIB, após três meses de queda devido à crise mundial.
2. A indústria e o emprego começaram a se recuperar, mas problemas como apreciação do Real e deterioração fiscal podem ameaçar a continuidade da recuperação.
3. Os índices de inflação como IPCA e IGP-DI apresentaram desaceleração nos últimos meses, ficando abaixo do centro da meta, mas há riscos de alta dev
1) A economia brasileira desacelerou no segundo trimestre de 2011 devido a medidas de restrição de crédito e aumento de juros.
2) A produção industrial cresceu pouco no período, enquanto as importações aumentaram significativamente.
3) A geração de empregos formais diminuiu o ritmo, mas a formalização do trabalho continuou.
Este relatório da CNI discute o desempenho da economia brasileira no segundo trimestre de 2012. Em 3 frases:
1) A economia brasileira desacelerou no segundo trimestre, com a indústria em queda e o PIB crescendo abaixo do esperado.
2) Embora o mercado de trabalho continue aquecido, com baixo desempenho, os estoques industriais elevados e a demanda fraca prejudicam a produção e faturamento da indústria.
3) A CNI projeta crescimento do PIB de
1) A economia brasileira cresceu apenas 2,8% em 2011, impulsionada principalmente pelo fraco desempenho da indústria, que cresceu apenas 1,8%.
2) A desaceleração das economias avançadas e a mudança do eixo dinâmico mundial para a Ásia impactaram negativamente a indústria brasileira.
3) Novos temores de efeitos da crise financeira global surgiram em 2011, com previsões de desaceleração do crescimento mundial e das principais economias
Publicação trimestral da Confederação Nacional da Indústria - CNI | Unidade de Política Econômica - PEC | Gerente-executivo: Flávio Castelo Branco | Equipe técnica: Danilo César Cascaldi Garcia, Isabel Mendes de Faria Marques, Marcelo de Ávila, Marcelo Souza Azevedo e Mário Sérgio Carraro Telles
Boletim 41 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento discute o desempenho da economia brasileira no primeiro trimestre de 2008, com destaque para o crescimento da produção industrial abaixo do esperado, aumento do desemprego e da inflação, principalmente dos alimentos. Também analisa a política econômica implementada pelo governo para lidar com esses desafios, como a Política de Desenvolvimento Produtivo e a criação do Fundo Soberano Brasil.
CNI revisa previsões para cima e estima crescimento de 2,4% para a economia em 2013. Informe Conjuntural do terceiro trimestre prevê que investimentos aumentarão 8% e terão uma participação maior do que o consumo na expansão do PIB.
O documento discute os desafios da indústria brasileira para retomar o crescimento econômico. Apesar de condições econômicas favoráveis internas, a indústria vem apresentando desempenho decepcionante, com queda da produtividade e aumento dos custos. Isso ocorre devido à perda de competitividade em relação às importações e estagnação dos investimentos, comprometendo a retomada do setor e do crescimento econômico como um todo.
Boletim 46 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1. O Brasil saiu da recessão no segundo trimestre de 2009 com crescimento de 1,9% do PIB, após três meses de queda devido à crise mundial.
2. A indústria e o emprego começaram a se recuperar, mas problemas como apreciação do Real e deterioração fiscal podem ameaçar a continuidade da recuperação.
3. Os índices de inflação como IPCA e IGP-DI apresentaram desaceleração nos últimos meses, ficando abaixo do centro da meta, mas há riscos de alta dev
Acompanhamento Conjuntural - Economia Brasileira - Outubro 2011Sistema FIEB
O documento resume que a economia brasileira está desacelerando, com projeções de crescimento do PIB reduzidas para 3,5%. A indústria tem sido o setor mais afetado, com queda na produção. A inflação aumentou em setembro, pressionada por alimentos, e há incerteza sobre a política monetária diante da desaceleração da economia e da inflação.
1) A economia brasileira deve crescer 1,8% em 2014, menos que os 1,9% de 2013, com a indústria crescendo 1,5% devido à baixa confiança de empresários e aumento de custos.
2) O investimento terá crescimento modesto de 2,5% limitado por restrições fiscais e taxa de juros mais alta.
3) O consumo das famílias deve crescer 1,7%, menos que os anos anteriores, com desaceleração do crédito e inflação alta
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) revisou para baixo as perspectivas de crescimento da economia brasileira neste ano. A estimativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) recuou de 3,2% em março para 2%, e a projeção para o PIB industrial caiu de 2,6% para 1%. "As mudanças no ambiente econômico, tanto interno quanto externo, condicionam um desempenho pouco satisfatório em 2013: crescimento reduzido e inflação elevada", avalia o Informe Conjuntural do segundo trimestre, que a CNI divulga nesta quinta-feira, 4 de julho.
1) A economia brasileira desacelerou no segundo trimestre de 2014, com previsão de crescimento do PIB de apenas 1% no ano.
2) A indústria sofre retração em 2014, com queda prevista de 0,5% no PIB industrial.
3) A falta de confiança dos empresários e a queda do investimento são os principais fatores limitando a recuperação econômica.
O documento discute a situação da economia brasileira em 2010. A economia brasileira se recuperou da crise de 2008, com o PIB crescendo 7,6% em 2010, impulsionado principalmente pelo consumo das famílias. Apesar do forte crescimento da demanda doméstica, a indústria enfrentou dificuldades para acompanhar esse ritmo, em parte devido à valorização cambial. Os setores industriais tiveram recuperações heterogêneas da crise, com alguns ainda não tendo retornado aos níveis pré
1) A produção industrial brasileira cresceu no primeiro trimestre de 2010, com aumento disseminado entre os setores.
2) O emprego industrial também cresceu significativamente no período.
3) Os empresários estão otimistas e esperam manutenção do crescimento da demanda e das exportações.
1) A atividade industrial brasileira perdeu ritmo no segundo trimestre de 2010, com a produção praticamente estável em junho e o desempenho abaixo do primeiro trimestre.
2) Os indicadores mostram que a atividade industrial não está acima do usual, com a utilização da capacidade abaixo do nível usual para junho.
3) Apesar da desaceleração, os empresários continuam otimistas com o crescimento da demanda nos próximos meses.
A taxa de crescimento da economia brasileira é uma das baixas dentre todos os países em desenvolvimento. Apesar dos avanços significativos nas áreas econômica e social nos últimos anos, ainda restam alguns ajustes estruturais fundamentais para assegurar o crescimento sustentado. O cenário é favorável, em especial, em alguns setores, como a petroquímica, mineração, telecomunicações, bancário, papel e varejo, em geral
Retrospectiva Prospectiva: Um futuro não muito brilhanteBanco Pine
1) A conjuntura econômica mundial mostra sinais de recuperação moderada, mas com riscos de desaceleração nos EUA e continua recessão na zona do euro.
2) Na China, indicadores recentes sugerem crescimento do PIB chinês de 8% em 2013.
3) No Brasil, o PIB do 3T12 frustrou as expectativas, crescendo apenas 0,9% no ano, puxado pela queda nos investimentos e serviços financeiros.
Boletim 45 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) O documento discute a crise econômica global e seus impactos no Brasil, onde a atividade industrial registrou forte queda e há sinais de recuperação lenta.
2) Há exagero no otimismo do mercado brasileiro diante dos desafios internos e externos, com economias desenvolvidas enfrentando longa recessão.
3) O governo revisou projeções de inflação para baixo devido à retração da atividade e menor pressão dos alimentos, apesar da resistência dos preços de serviços.
Boletim 57 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) O documento analisa o desempenho da economia brasileira em 2017 e perspectivas para 2018, afirmando que houve uma saída da recessão mas com crescimento econômico fraco e estagnação esperada para os próximos anos.
2) A política econômica do governo Temer se concentrou em ajuste fiscal mas não implementou medidas para estimular o crescimento.
3) Os sinais de recuperação em 2017 se deveram a fatores pontuais como liberação de recursos do FGTS mas não são sustentáveis.
Painel de Conjuntura Econômica Isae: 20ª EdiçãoPATRICK SILVA
O documento resume as discussões de um painel macroeconômico realizado em maio de 2017 pelo ISAE. O painel analisou tópicos como: projeções de crescimento do PIB em 2017, inflação, juros, balança comercial, câmbio e debates sobre reforma trabalhista e inovação tecnológica.
Não é hora de subir a taxa de juros
Neste trabalho, a Fiesp reúne argumentos que mostram que não há motivos para acréscimos na Selic.
Depecon/Fiesp
Departamento de Pesquisas e Estudos Econônicos
TEC 2010 06 - Distribuição dos grupos de cor ou raça e sexo pelos ramos de at...LAESER IE/UFRJ
1. O documento discute a conjuntura econômica recente no Brasil e indicadores do mercado de trabalho nas 6 maiores regiões metropolitanas.
2. No primeiro trimestre de 2010, a taxa de crescimento do PIB foi de 2,4% e houve aumento no rendimento do trabalho e queda no desemprego.
3. Contudo, o alto crescimento também traz riscos como inflação e dependência de investimentos especulativos, o que pode afetar negativamente a população.
O documento analisa a desaceleração da economia brasileira no final de 2011 e as perspectivas para 2012. A desaceleração ocorreu após o governo elevar os juros no primeiro semestre para combater a inflação, afetando a demanda e os investimentos. Apesar disso, o mercado de trabalho se manteve aquecido. O governo lançou novas medidas para estimular a economia, como reduções de impostos, mas sem garantias de contrapartidas sociais. Persistem incertezas sobre o desempenho em 2012.
Apresentação sobre análise de conjuntura econômica brasileiraThiago Yajima
Apresentação realizada para alunos e dois professores da Universidade Presbiteriana Mackenzie; abordando aspectos analisados em trabalho sobre conjuntura econômica brasileira.
O documento analisa a situação econômica nos EUA e Brasil, com foco no mercado de ações. Apresenta dados sobre a queda das bolsas americanas devido a sinais de desaceleração econômica e desemprego acima do esperado. Também discute o desempenho do Ibovespa no Brasil e do dólar frente ao real.
1) O documento resume as principais notícias econômicas e de mercado da semana, incluindo dados macroeconômicos dos EUA e da zona do euro, análises técnicas de índices e ativos e expectativas para os próximos indicadores.
2) Destaca-se a volatilidade nos mercados devido às incertezas na Europa e tensões geopolíticas, com oscilações nas bolsas ao longo da semana.
3) Para a semana seguinte, espera-se que os mercados continuem sensíveis a notícias
Avaliação Digital no Ensino Superior myMPeL 2010Luís Tinoca
O documento discute os desafios da educação a distância e a necessidade de mudança no paradigma de avaliação, com foco na avaliação para promover a aprendizagem ao invés de apenas certificar. A avaliação alternativa deve ser um processo colaborativo e centrado no estudante para avaliar competências de forma autêntica.
Este documento proporciona instrucciones en 9 pasos para crear una cuenta en SlideShare y subir una presentación. Los pasos incluyen registrarse en el sitio web de SlideShare, subir una presentación, describirla y publicarla, y luego confirmar la carga correcta antes de compartirla en un blog, mediante un enlace URL o incorporándola en WordPress.
A indústria brasileira crescerá menos que o esperado para o PIB em 2011 devido à desaceleração das exportações causada pela valorização do Real e falta de ganhos em competitividade, levando a um déficit comercial crescente; A economia como um todo desacelera no segundo trimestre por fatores como restrição ao crédito e taxa de juros alta, mas a demanda interna continua a crescer.
Acompanhamento Conjuntural - Economia Brasileira - Outubro 2011Sistema FIEB
O documento resume que a economia brasileira está desacelerando, com projeções de crescimento do PIB reduzidas para 3,5%. A indústria tem sido o setor mais afetado, com queda na produção. A inflação aumentou em setembro, pressionada por alimentos, e há incerteza sobre a política monetária diante da desaceleração da economia e da inflação.
1) A economia brasileira deve crescer 1,8% em 2014, menos que os 1,9% de 2013, com a indústria crescendo 1,5% devido à baixa confiança de empresários e aumento de custos.
2) O investimento terá crescimento modesto de 2,5% limitado por restrições fiscais e taxa de juros mais alta.
3) O consumo das famílias deve crescer 1,7%, menos que os anos anteriores, com desaceleração do crédito e inflação alta
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) revisou para baixo as perspectivas de crescimento da economia brasileira neste ano. A estimativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) recuou de 3,2% em março para 2%, e a projeção para o PIB industrial caiu de 2,6% para 1%. "As mudanças no ambiente econômico, tanto interno quanto externo, condicionam um desempenho pouco satisfatório em 2013: crescimento reduzido e inflação elevada", avalia o Informe Conjuntural do segundo trimestre, que a CNI divulga nesta quinta-feira, 4 de julho.
1) A economia brasileira desacelerou no segundo trimestre de 2014, com previsão de crescimento do PIB de apenas 1% no ano.
2) A indústria sofre retração em 2014, com queda prevista de 0,5% no PIB industrial.
3) A falta de confiança dos empresários e a queda do investimento são os principais fatores limitando a recuperação econômica.
O documento discute a situação da economia brasileira em 2010. A economia brasileira se recuperou da crise de 2008, com o PIB crescendo 7,6% em 2010, impulsionado principalmente pelo consumo das famílias. Apesar do forte crescimento da demanda doméstica, a indústria enfrentou dificuldades para acompanhar esse ritmo, em parte devido à valorização cambial. Os setores industriais tiveram recuperações heterogêneas da crise, com alguns ainda não tendo retornado aos níveis pré
1) A produção industrial brasileira cresceu no primeiro trimestre de 2010, com aumento disseminado entre os setores.
2) O emprego industrial também cresceu significativamente no período.
3) Os empresários estão otimistas e esperam manutenção do crescimento da demanda e das exportações.
1) A atividade industrial brasileira perdeu ritmo no segundo trimestre de 2010, com a produção praticamente estável em junho e o desempenho abaixo do primeiro trimestre.
2) Os indicadores mostram que a atividade industrial não está acima do usual, com a utilização da capacidade abaixo do nível usual para junho.
3) Apesar da desaceleração, os empresários continuam otimistas com o crescimento da demanda nos próximos meses.
A taxa de crescimento da economia brasileira é uma das baixas dentre todos os países em desenvolvimento. Apesar dos avanços significativos nas áreas econômica e social nos últimos anos, ainda restam alguns ajustes estruturais fundamentais para assegurar o crescimento sustentado. O cenário é favorável, em especial, em alguns setores, como a petroquímica, mineração, telecomunicações, bancário, papel e varejo, em geral
Retrospectiva Prospectiva: Um futuro não muito brilhanteBanco Pine
1) A conjuntura econômica mundial mostra sinais de recuperação moderada, mas com riscos de desaceleração nos EUA e continua recessão na zona do euro.
2) Na China, indicadores recentes sugerem crescimento do PIB chinês de 8% em 2013.
3) No Brasil, o PIB do 3T12 frustrou as expectativas, crescendo apenas 0,9% no ano, puxado pela queda nos investimentos e serviços financeiros.
Boletim 45 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) O documento discute a crise econômica global e seus impactos no Brasil, onde a atividade industrial registrou forte queda e há sinais de recuperação lenta.
2) Há exagero no otimismo do mercado brasileiro diante dos desafios internos e externos, com economias desenvolvidas enfrentando longa recessão.
3) O governo revisou projeções de inflação para baixo devido à retração da atividade e menor pressão dos alimentos, apesar da resistência dos preços de serviços.
Boletim 57 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) O documento analisa o desempenho da economia brasileira em 2017 e perspectivas para 2018, afirmando que houve uma saída da recessão mas com crescimento econômico fraco e estagnação esperada para os próximos anos.
2) A política econômica do governo Temer se concentrou em ajuste fiscal mas não implementou medidas para estimular o crescimento.
3) Os sinais de recuperação em 2017 se deveram a fatores pontuais como liberação de recursos do FGTS mas não são sustentáveis.
Painel de Conjuntura Econômica Isae: 20ª EdiçãoPATRICK SILVA
O documento resume as discussões de um painel macroeconômico realizado em maio de 2017 pelo ISAE. O painel analisou tópicos como: projeções de crescimento do PIB em 2017, inflação, juros, balança comercial, câmbio e debates sobre reforma trabalhista e inovação tecnológica.
Não é hora de subir a taxa de juros
Neste trabalho, a Fiesp reúne argumentos que mostram que não há motivos para acréscimos na Selic.
Depecon/Fiesp
Departamento de Pesquisas e Estudos Econônicos
TEC 2010 06 - Distribuição dos grupos de cor ou raça e sexo pelos ramos de at...LAESER IE/UFRJ
1. O documento discute a conjuntura econômica recente no Brasil e indicadores do mercado de trabalho nas 6 maiores regiões metropolitanas.
2. No primeiro trimestre de 2010, a taxa de crescimento do PIB foi de 2,4% e houve aumento no rendimento do trabalho e queda no desemprego.
3. Contudo, o alto crescimento também traz riscos como inflação e dependência de investimentos especulativos, o que pode afetar negativamente a população.
O documento analisa a desaceleração da economia brasileira no final de 2011 e as perspectivas para 2012. A desaceleração ocorreu após o governo elevar os juros no primeiro semestre para combater a inflação, afetando a demanda e os investimentos. Apesar disso, o mercado de trabalho se manteve aquecido. O governo lançou novas medidas para estimular a economia, como reduções de impostos, mas sem garantias de contrapartidas sociais. Persistem incertezas sobre o desempenho em 2012.
Apresentação sobre análise de conjuntura econômica brasileiraThiago Yajima
Apresentação realizada para alunos e dois professores da Universidade Presbiteriana Mackenzie; abordando aspectos analisados em trabalho sobre conjuntura econômica brasileira.
O documento analisa a situação econômica nos EUA e Brasil, com foco no mercado de ações. Apresenta dados sobre a queda das bolsas americanas devido a sinais de desaceleração econômica e desemprego acima do esperado. Também discute o desempenho do Ibovespa no Brasil e do dólar frente ao real.
1) O documento resume as principais notícias econômicas e de mercado da semana, incluindo dados macroeconômicos dos EUA e da zona do euro, análises técnicas de índices e ativos e expectativas para os próximos indicadores.
2) Destaca-se a volatilidade nos mercados devido às incertezas na Europa e tensões geopolíticas, com oscilações nas bolsas ao longo da semana.
3) Para a semana seguinte, espera-se que os mercados continuem sensíveis a notícias
Avaliação Digital no Ensino Superior myMPeL 2010Luís Tinoca
O documento discute os desafios da educação a distância e a necessidade de mudança no paradigma de avaliação, com foco na avaliação para promover a aprendizagem ao invés de apenas certificar. A avaliação alternativa deve ser um processo colaborativo e centrado no estudante para avaliar competências de forma autêntica.
Este documento proporciona instrucciones en 9 pasos para crear una cuenta en SlideShare y subir una presentación. Los pasos incluyen registrarse en el sitio web de SlideShare, subir una presentación, describirla y publicarla, y luego confirmar la carga correcta antes de compartirla en un blog, mediante un enlace URL o incorporándola en WordPress.
A indústria brasileira crescerá menos que o esperado para o PIB em 2011 devido à desaceleração das exportações causada pela valorização do Real e falta de ganhos em competitividade, levando a um déficit comercial crescente; A economia como um todo desacelera no segundo trimestre por fatores como restrição ao crédito e taxa de juros alta, mas a demanda interna continua a crescer.
O juiz João Batista Herkenhoff escreveu um artigo defendendo que as sentenças judiciais podem e devem ter alma e paixão. Ele conta o caso de Edna, uma mulher grávida e pobre presa por portar maconha, a quem concedeu liberdade em uma sentença emotiva que destacou a marginalização de Edna e o direito do bebê à vida. A sentença buscou reconhecer a condição humana de Edna e a importância de sua maternidade.
El documento describe las características de las torres más altas del mundo, incluyendo su ubicación, altura, número de pisos y fecha de finalización. Algunas de las torres mencionadas son la Torre Eiffel en París, el Burj Dubai en los Emiratos Árabes Unidos y la Torre Biónica planificada en Shanghái de 1228 metros de altura.
El documento proporciona los 10 primeros pasos para crear una empresa, incluyendo definir la idea del negocio, los integrantes del equipo, cómo implementar la idea, dónde establecer la empresa, cuándo comenzar, los recursos disponibles, los objetivos, la inversión requerida, el mercado objetivo y cumplir con los requisitos legales.
O relatório apresenta os resultados da Sondagem da Indústria da Construção de junho de 2012, realizada pela CNI e CBIC. A atividade da construção civil caiu em junho e encontra-se desaquecida em relação ao usual para o mês. Todos os portes de empresa e setores da construção foram afetados pelo desaquecimento. Além disso, a utilização da capacidade operacional da construção caiu para 69% e as expectativas dos empresários para o restante do ano são menos otimistas.
Este documento describe las características del juego y su importancia para el desarrollo infantil. Explica que el juego es una actividad natural, espontánea y placentera que ayuda en el desarrollo motor, social, cognitivo y emocional. También describe las diferentes etapas del juego según la edad del niño, como el juego sensorial y funcional en las primeras edades y el juego simbólico entre los 2 y 6 años. Resalta que el juego es fundamental para el aprendizaje y crecimiento saludable de los ni
Este documento contiene una lista de objetos y temas relacionados con una tarea de fotografía para un estudiante de 4o de primaria. La lista incluye elementos como torre, coche, muñeca, dragón, helicóptero, estante, Papá Noel, fuegos artificiales, nubes, bandera, clase, escalera, reyes, reyes magos, pie, dibujo, Gioconda, bolso, muñeco, equipo, conejo, árbol de Navidad, perrito, bebé y momia.
O documento discute estratégias de otimização para mecanismos de busca (SEO), incluindo entender como os buscadores funcionam, definir objetivos, analisar concorrentes, desenvolver uma estratégia, e tomar ações no código, conteúdo e fora da página, como redes sociais e anúncios.
A indústria brasileira iniciou o segundo semestre de 2012 com baixa atividade, utilização da capacidade instalada abaixo do usual e estoques acima do planejado. Apesar disso, as expectativas dos empresários permanecem otimistas quanto ao aumento da demanda.
[1] A CNI participou de debates na CMA do Senado e na CTASP da Câmara sobre inovação para sustentabilidade e trabalho escravo respectivamente;
[2] Na CMA, defendeu que a inovação requer reconhecimento social e apoio a riscos, e alertou para potencial da bioeconomia brasileira;
[3] Na CTASP, criticou conceitos vagos de trabalho análogo ao escravo e defendeu clareza nas definições para segurança jurídica dos empresários.
Apresentação do economista Armando Castela Pinheiro, IBRE/FGV - IE/UFRJ usada no Fórum Brasil Competitivo - Tributação, promovido pela CNI e pelo jornal Estado de São Paulo, no dia 09/10/2012
La pandemia de COVID-19 ha tenido un impacto significativo en la economía mundial y las vidas de las personas. Muchos países han impuesto medidas de confinamiento que han cerrado negocios y escuelas, y han pedido a la gente que se quede en casa tanto como sea posible para frenar la propagación del virus. A medida que los países comienzan a reabrir gradualmente, los expertos advierten que es probable que se produzcan nuevos brotes a menos que se realicen pruebas generalizadas y se implementen sistemas de rastreo de contactos para identificar rá
Este documento presenta los aspectos más importantes de la cultura empresarial japonesa según Carlos Kasuga Osaka, director general de Yakult, S.A. de C.V. Describe cuatro diferencias clave entre Japón y México: la actitud ante la vida, la educación, la actitud hacia la naturaleza y la religión. También explica conceptos como el "bien ser", "bien hacer", "bien estar" y "bien tener", y cómo los empresarios japoneses invierten y reinvierten para hacer crecer sus empresas a largo plazo
N U E V O C U R R I C U L U M Y M E T O D O L O G I AAna Basterra
El documento habla sobre el nuevo currículo y las competencias hacia un cambio metodológico. Explica que las competencias son capacidades para realizar tareas en contextos determinados, y que los objetivos del currículo están expresados en términos de competencias. También describe los elementos del currículo como introducción, objetivos, contenidos, criterios de evaluación y competencias. Finalmente, analiza cómo se trabajan las competencias en el aula a través de proyectos de trabajo, webquests y grupos cooperativos.
Este relatório da CNI discute o desempenho da economia brasileira no segundo trimestre de 2012. Em 3 frases:
1) A economia brasileira desacelerou no segundo trimestre, com a indústria em queda e o PIB crescendo menos do que o esperado.
2) Embora o mercado de trabalho continue aquecido, com baixo desemprego, há sinais de enfraquecimento do consumo das famílias.
3) A CNI projeta crescimento de apenas 2,1% do PIB em 2012, abaixo
A economia brasileira cresceu 2,8% em 2011, abaixo da média mundial, com a indústria crescendo apenas 1,8% devido à desaceleração da demanda interna e dificuldades externas. A inflação encerrou 2011 em 6,5% e deve cair para 5,2% em 2012, enquanto o PIB deve crescer 3% com desafios para a indústria e contribuição externa negativa. As perspectivas incluem expansão fiscal e cenário externo desfavorável.
[Palestra] Economia Brasileira 2011 e Perspectivas para 2012- CNIAgroTalento
O PIB brasileiro cresceu 2,8% em 2011, abaixo da média mundial, com a indústria crescendo apenas 1,8% devido à desaceleração da economia mundial e da demanda interna. A inflação atingiu 6,5% em 2011 e deve cair para 5,2% em 2012, enquanto o crescimento do PIB deve se manter em 3% com desafios para a indústria e mercado de trabalho. A política fiscal será expansionista em 2012 para estimular a economia.
O documento discute o crescimento econômico brasileiro no segundo trimestre de 2012 e perspectivas para o restante do ano. A desaceleração do PIB é analisada e alternativas de estímulo são consideradas, com foco em redução de custos e aumento de investimentos. A inflação deve ser controlada, mas o crescimento da indústria e do consumo das famílias deve ser fraco.
1) O documento discute o fraco desempenho da economia e da indústria brasileira no primeiro trimestre de 2012.
2) A produção industrial recuou 0,5% no período, enquanto a utilização da capacidade industrial está abaixo do usual.
3) A previsão é de que a economia cresça 3% em 2012, mas a indústria terá crescimento menor, de apenas 1,5%.
Acompanhamento Conjuntural - Dezembro 2011Sistema FIEB
O documento resume:
1) O PIB brasileiro registrou estagnação no 3o trimestre de 2011, sinalizando desaceleração econômica.
2) O Copom reduziu a taxa Selic para 11%, visando estímulo econômico diante da crise externa.
3) A inflação medida pelo IPCA acelerou em novembro para 0,52%, acumulando 6,64% em 12 meses.
O PIB brasileiro cresceu 0,2% no primeiro trimestre de 2012 em relação ao trimestre anterior e 0,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Dados fracos da China e da Índia aumentaram o pessimismo nos mercados asiáticos. O dólar continuou em alta contra o real devido às preocupações com a economia mundial.
O documento discute o desempenho econômico brasileiro em 2013. Apesar de uma melhora no quadro econômico, o crescimento do PIB foi limitado pela inflação próxima do teto da meta e pela competitividade ainda baixa. O investimento foi o principal motor do crescimento do PIB no primeiro semestre, enquanto o consumo das famílias desacelerou. A política fiscal expansionista e o aperto monetário continuaram para controlar a inflação.
PIB cresce apenas 1,5% e indústria fica estagnada em 2012, prevê CNI. O Informe Conjuntural atribui a estimativa do fraco desempenho da economia à queda nos investimentos e diz que medidas governamentais de redução dos custos só darão melhores resultados em 2013
1) O Brasil enfrenta ameaças como desequilíbrios nas contas externas, declínio no crescimento do PIB e poupança interna insuficiente que impedem seu desenvolvimento econômico. 2) A balança comercial brasileira está no maior déficit histórico e há risco de desequilíbrios nas contas externas se o cenário internacional não melhorar. 3) A taxa de crescimento do PIB vem declinando e é necessário elevar os investimentos públicos e privados para atingir taxas sustent
Boletim 40 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) A economia brasileira encerrou 2007 com bons resultados, como crescimento do PIB de 5,4% e superávit na balança de pagamentos, porém o governo enfrenta desafios como a desaceleração da economia mundial e riscos inflacionários internos.
2) A inflação medida pelo IPCA atingiu 4,46% em 2007, dentro da meta de 4,5%, porém o Banco Central mostrou preocupação com o aumento no último trimestre, principalmente devido aos alimentos.
3) Apesar de alguns itens terem
Primeiro Semestre de 2016 - Nível de Atividade - Conjuntura UFESeconomiaufes
O Brasil vem enfrentando grandes dificuldades para a retomada de seu crescimento, diante de cenário de crise interna de ordem política e econômica paralelamente à redução do ritmo de crescimento da economia mundial como um todo. Se em 2014 o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro ficou praticamente estagnado, haja vista a insignificante expansão de 0,1% em relação a 2013, o ano de 2015 foi marcado pela contração de 3,8% do PIB, a maior da série histórica iniciada em 1996. Além disso, a inflação voltou a incomodar, fechando o ano de 2015 em 10,67%, segundo o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
1) A economia brasileira desacelerou no 2o trimestre, com crescimento de 0,8% frente ao trimestre anterior.
2) O Copom surpreendeu e reduziu a taxa Selic de 12,5% para 12% ao ano, motivado pela piora do cenário externo.
3) A inflação medida pelo IPCA acelerou em agosto para 0,37%, ficando acima da meta para o ano.
Boletim 39 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) O documento discute a política econômica brasileira no terceiro trimestre de 2007, que apresentou bons resultados como crescimento do PIB, investimento e emprego.
2) A inflação aumentou pontualmente em agosto, mas não compromete a meta de 4,5% para 2007.
3) As perspectivas de longo prazo trazem incertezas devido ao cenário externo, com riscos de recessão mundial afetando o Brasil.
CNA - Perspectivas da agropecuária para 2011 e balanço de 2010BeefPoint
O documento discute o desempenho positivo do setor agropecuário brasileiro em 2010, com exportações recorde, preços em alta no segundo semestre e expectativas de crescimento em 2011. No entanto, a produção em 2011 pode ser menor devido ao clima, e há riscos de desaceleração da economia mundial e pressões inflacionárias no Brasil.
O documento discute o Plano Brasil Maior 2011-2014 e o cenário econômico atual e futuro do Brasil. Ele destaca instrumentos como estímulos aos investimentos e à inovação, e analisa a desaceleração moderada esperada para a economia brasileira devido aos riscos da crise fiscal na Europa e da economia americana, com menor crescimento projetado para a indústria no Brasil.
A economia brasileira crescerá menos em 2011 devido à fraqueza da indústria. A inflação deve ficar em 6,5% no ano, desafiando a meta. A política monetária continuará a reduzir os juros para estimular a economia, enquanto a política fiscal permanecerá expansionista.
A economia brasileira cresceu 7,4% no primeiro trimestre de 2010 impulsionada pelo aumento dos investimentos. A previsão para o crescimento do PIB em 2010 é de 7,2% com a expansão fiscal diminuindo no segundo semestre e as exportações enfrentando dificuldades para se recuperar. A taxa de desemprego deve fechar o ano em 7,0% com a geração de empregos formais liderando o crescimento do emprego.
O documento discute o crescimento econômico decepcionante do Brasil nos últimos 3 anos, com expansão do PIB de apenas 2% em média. A economia brasileira tem crescido menos que a média mundial e que outros países emergentes durante esse período. Embora os investimentos tenham se recuperado em 2013, eles ainda são baixos em comparação internacional, limitando o potencial de crescimento do Brasil.
O documento discute o crescimento econômico decepcionante do Brasil nos últimos 3 anos, com expansão do PIB de apenas 2% em média. Apesar de melhorias em alguns setores em 2013, o consumo das famílias desacelerou e o setor externo contribuiu negativamente. Os investimentos começaram a se recuperar, mas ainda são baixos em comparação a outros países emergentes, limitando o potencial de crescimento do Brasil.
Semelhante a Informe Conjuntural | julho a setembro/ 2011 (20)
Lee Magpili is a designer, educator, and AFOL (Adult Fan of LEGO) who works at LEGO. The document discusses Magpili's work in waste management and sustainability at LEGO, including sorting office waste into organic, paper, plastic bags, plastic bottles, and other categories, and ensuring LEGO trash is recycled or reused when possible rather than sent to landfills. It also mentions awards Magpili has received for their design and robot performance work.
O documento apresenta dados de uma pesquisa realizada entre 5 e 8 de dezembro de 2014 em 142 municípios brasileiros com 2002 entrevistados. Os dados mostram que o índice de medo do desemprego caiu 2,6% entre setembro e dezembro de 2014, enquanto o índice de satisfação com a vida caiu 0,6% no mesmo período.
A maioria dos brasileiros reconhece que a baixa qualidade da educação prejudica o desenvolvimento econômico do país e a renda individual. Eles consideram que a educação privada é de melhor qualidade que a pública em todos os níveis. Os principais problemas da educação pública, segundo a população, são a segurança, as atividades extracurriculares e o relacionamento dos professores com os pais.
O índice de expectativa do consumidor (INEC) caiu 2,1% em novembro, revertendo o crescimento do mês anterior e ficando abaixo da média histórica. Isso ocorreu principalmente devido ao aumento do endividamento e do pessimismo em relação à inflação e desemprego no futuro. A única parte do índice que cresceu foi compras de maior valor, influenciada pela proximidade das festas de fim de ano.
A atividade da indústria da construção continuou em queda em setembro. O nível de atividade e o número de empregados recuaram ainda mais, enquanto a utilização da capacidade operacional se manteve estável. As perspectivas também são negativas, com expectativa de maior redução da atividade nos próximos meses.
O relatório apresenta os resultados da Sondagem Industrial de setembro de 2014 realizada pela CNI. A produção industrial ficou estável em setembro após meses de queda, e os estoques e ociosidade diminuíram. As condições financeiras melhoraram, mas o acesso ao crédito ficou mais difícil. As expectativas do empresário permanecem pouco otimistas.
O índice de confiança do empresário industrial (ICEI) caiu para 45,8 pontos em outubro, o menor valor da série histórica e abaixo da linha de 50 pontos que separa a confiança da falta de confiança. Todos os segmentos industriais e portes de empresas também apresentaram índices abaixo de 50 pontos, indicando falta generalizada de confiança entre os empresários da indústria.
A atividade industrial brasileira caiu novamente em agosto, com reduções na utilização da capacidade instalada, horas trabalhadas e emprego. Apesar do crescimento do faturamento em agosto, os níveis ainda estão abaixo do registrado em agosto de 2013. As empresas continuam demitindo trabalhadores diante da fraca atividade.
O índice de expectativa do consumidor (INEC) cresceu 1,3% em setembro, revertendo a queda do mês anterior. Todos os componentes do INEC, como expectativas de inflação, desemprego e renda pessoal, mostraram aumento na comparação mensal. O INEC de setembro atingiu 109,7 pontos, próximo ao valor do mesmo mês do ano passado, mas 0,4% menor.
1) O documento apresenta os resultados da Sondagem Industrial da CNI de agosto de 2014, mostrando a continuidade do cenário negativo na indústria com queda na produção, estoques indesejados e alta ociosidade.
2) Os índices apontam redução no número de empregados na indústria em agosto e expectativa de que as demissões continuem, com o índice de expectativas no nível mais baixo desde 2009.
3) As expectativas dos empresários também são de continuidade da queda nas exportações nos
O documento apresenta os resultados de uma pesquisa eleitoral e de avaliação do governo Dilma em setembro de 2014. Dilma lidera as intenções de voto com 39% na pesquisa estimulada, seguida por Marina com 31%. Uma simulação de segundo turno entre elas mostra empate técnico. A avaliação do governo Dilma melhorou em relação a junho, com 38% considerando o governo ótimo ou bom.
1. A atividade industrial voltou a crescer moderadamente em julho após quatro meses de retração, com aumento de 2,6% nas horas trabalhadas e de 1,2% no faturamento real.
2. No entanto, o mercado de trabalho industrial continuou enfraquecido, com queda de 0,2% no emprego e na massa salarial real pelo quinto mês consecutivo.
3. A utilização da capacidade instalada industrial avançou 0,6 ponto percentual em julho, para 81%, interrompendo quatro meses
O documento apresenta diversas profissões da indústria, divididas em categorias como tecnologias de manufatura e engenharias, construção e edificações, moda e criatividade, tecnologias da informação e comunicação, serviços e transporte e logística. São descritas brevemente algumas dessas profissões, suas atividades, requisitos e perspectivas de carreira.
Este documento resume os resultados de uma pesquisa sobre a gestão de resíduos sólidos na indústria brasileira. A pesquisa entrevistou profissionais de 55 empresas entre junho e julho de 2014. Os setores industriais com maior participação na amostra foram mineração, têxtil e indústria química. A maioria das empresas entrevistadas atribui grande importância à gestão de resíduos sólidos e acredita que a Política Nacional de Resíduos Sólidos teve impacto positivo, emb
O índice de confiança do empresário industrial manteve-se estável em 46,5 pontos em agosto, ligeiramente acima de julho mas abaixo da média histórica. A confiança continua fraca na indústria de transformação, mas melhora na construção e extrativa. Grandes empresas mostram falta de confiança, enquanto pequenas e médias têm índices próximos.
O documento discute os resultados de uma pesquisa sobre terceirização na indústria brasileira em três frases:
1) Cerca de 70% das empresas industriais utilizam serviços terceirizados, principalmente montagem/manutenção de equipamentos, segurança e logística.
2) A insegurança jurídica é a principal dificuldade na terceirização, citada por 60% das empresas, e mais da metade seria negativamente afetada sem ela.
3) Embora a maioria pretenda manter os níveis de terce
O coeficiente de exportação da indústria extrativa se mantém estável em 65,1% no segundo trimestre de 2014. Já o coeficiente de penetração de importações registra nova queda, de 50,1% para 49,9%. Na indústria de transformação, o coeficiente de exportação permanece em 15,5% e o de importações sobe para 20,3%.
O documento resume os resultados dos indicadores industriais de junho de 2014 no Brasil. A atividade industrial continuou em queda no período, com redução de 3% nas horas trabalhadas, 5,7% no faturamento real e queda da utilização da capacidade instalada para o menor nível desde 2009. Além disso, o emprego e a massa salarial também recuaram pelo quarto mês consecutivo, indicando os efeitos da fraca atividade sobre o mercado de trabalho.
O índice de expectativa do consumidor (INEC) aumentou 3% em julho revertendo parte da queda anterior. A melhora se deve às expectativas de inflação, desemprego e renda que mostraram menos consumidores esperando piora. No entanto, as expectativas de compras de bens maiores caíram 3,3% indicando redução no consumo desses bens.
O documento propõe mudanças nas áreas de tributação, relações de trabalho, infraestrutura e estratégia internacional para tornar a economia brasileira mais competitiva. A tributação precisa ser simplificada e desonerar investimentos e exportações. As leis trabalhistas devem ser modernizadas para atender novas formas de trabalho. É necessário aumentar os investimentos em infraestrutura e privatizar setores como portos. Uma estratégia internacional ativa também é proposta.
Apresentação | Propostas da Indústria para as Eleições 2014
Informe Conjuntural | julho a setembro/ 2011
1. INFORME CONJUNTURAL
Informativo da Confederação Nacional da Indústria Ano 27 Número 03 julho/setembro de 2011 www.cni.org.br
A economia
Elevar ritmo de crescimento exige brasileira no terceiro
indústria mais forte trimestre de 2011
A economia brasileira volta a sentir com mais crescimento esperado de apenas 1,2% para o
PIB da indústria de transformação.
Economia crescerá menos
clareza os efeitos da prolongada crise mundial
Pág. 2
nesse segundo semestre. O receio de uma
perda mais intensa do ritmo de crescimento Esse desempenho nos coloca mais distante do
grupo dos países emergentes. Estimativas do
determinou a mudança na política econômica. Mercado de trabalho
FMI mostram que essas economias deverão
No primeiro semestre coexistiu um ciclo de cria menos vagas
alta de juros e política fiscal contida. Na segun- crescer 6,4% em 2011. Diferentemente do
Pág. 4
da metade do ano observa-se maior cresci- Brasil, nesses países o motor do crescimento é
mento de gastos e queda dos juros, eviden- a indústria de transformação.
Meta de inflação não está
ciando que a preocupação com o crescimento O retorno ao crescimento acelerado exige garantida em 2011
passou a ser dominante. maior contribuição da indústria manufatureira. Pág. 6
De fato, o ano mostra uma clara redução do É crítico manter um patamar de câmbio
ritmo de expansão. Em 2011, com uma alta mais competitivo, de outro modo a indústria
encontrará cada vez menos mercado para Gastos aceleram e crescem
de 3,4%, o crescimento do PIB será menos acima do PIB
da metade do observado no ano anterior. seus produtos. Mas é fundamental atuar com
Nos últimos três anos, a taxa média de urgência nos determinantes das condições de Pág. 8
crescimento ficou em torno de 3,4%, contra a competitividade e reduzir o custo de produção
média de 4,6% do período 2005-2008. no Brasil. As medidas do Plano Brasil Maior Mudança brusca no
foram tímidas para enfrentar desafios como cenário cambial
A demanda doméstica registra desempenho a carga tributária em expansão, alto custo do Pág. 10
melhor, com a manutenção do consumo das capital, custo elevado dos insumos – a exemplo
famílias. A deterioração das expectativas, da energia elétrica – e custo salarial crescente.
contudo, atinge o investimento com mais
intensidade: a formação de capital irá crescer Previsão de crescimento do PIB para 2011
apenas 5,5% em 2011.
Variação percentual (%)
Parte do vigor dessa demanda doméstica Para FMI, crescimento brasileiro será inferior à média mundial
segue direcionada para produtos importados,
6,5
fazendo, mais uma vez, que a contribuição 6,4
líquida do setor externo para o crescimento
do PIB seja negativa (0,6 ponto percentual).
A manutenção de um saldo comercial positivo 4,4 4,5
não significa maior crescimento da produção, 4,0
3,8
pois é sustentada principalmente pelo alto
preço das commodities.
2,4
A perda de competitividade, não unicamente
1,6
associada à forte valorização cambial que
caracterizou grande parte do ano, atinge
com vigor os produtos manufaturados.
As empresas industriais enfrentam fraca
Mundo Economias Economias emergentes Brasil
demanda mundial, com a estagnação dos desenvolvidas e em desenvolvimento
países avançados, e dificuldades em competir
Projeções em abril de 2011 Projeções em setembro de 2011
com os produtos importados em nosso
mercado. Essa situação se expressa no Fonte: FMI
2. Ano 27, n. 03, julho/setembro de 2011
atividade econômica
Economia crescerá menos
Maior expansão do PIB precisa de mais impulso da indústria
A CNI reduziu a estimativa de cresci- externa permanece em dificuldade de CNI) mostra uma tendência de
mento do PIB para este ano de 3,8% recuperação devido às altas taxas de crescimento mais clara do que a
para 3,4%. Em consonância com a desemprego e, por consequência, à produção. Nos dois primeiros meses
desaceleração da economia global, e baixa confiança do consumidor. do terceiro trimestre, o faturamento
a conseqüente menor expansão dos registrou crescimento frente ao
investimentos, o PIB brasileiro crescerá A indústria continua sendo o setor mais mês anterior. Essa diferença no
menos em 2011. afetado da economia. A expansão do comportamento das duas variáveis é
PIB industrial do segundo trimestre de resultado de duas hipóteses.
Há uma diferença entre a economia 2011 foi irrisória (0,2% frente ao trimes-
brasileira e as demais industrializadas. tre anterior), de acordo com as Contas Primeiro, como os estoques de produtos
O crescimento econômico brasileiro Nacionais/IBGE. Nos dois primeiros industriais estão acima do planejado
supera o dos países desenvolvidos desde o início de 2011 (Sondagem
meses do terceiro trimestre a produção
devido à influência exercida pela maior Industrial CNI), a indústria deverá vender
industrial não mostrou recuperação:
demanda doméstica. O consumo das os estoques indesejados antes de voltar
cresceu 0,3% em julho e caiu 0,2% em
famílias continua forte em função a produzir.
agosto, na comparação com os respec-
da taxa de desemprego manter-
tivos meses anteriores (PIM-PF/IBGE). Segundo, há indícios de maior conteúdo
se em patamares historicamente
de insumos importados no processo
baixos, do aumento da renda e da O faturamento real da indústria de produtivo da indústria brasileira. Assim,
expansão do crédito. Já a demanda transformação (Indicadores Industriais muitos insumos que eram adquiridos na
própria indústria brasileira passam a ser
Evolução do faturamento real, da produção da indústria de transformação e das vendas comprados no exterior, devido a preços
do comércio varejista menores com a valorização cambial.
Índice jan/10 = 100 - dessazonalizado Dessa forma, as empresas brasileiras
que perderam competitividade para
Vendas do comércio crescem mais rapidamente do que as da indústria as empresas estrangeiras, deixam
de vender seus produtos e perdem
114
participação de mercado.
112
110
PIB industrial crescerá
2,2% em 2011
108
A indústria de transformação enfrenta
106 problemas para atrair a demanda. Por
um lado, a demanda externa se mantém
104
fraca e sem sinais de recuperação
102 no médio prazo. Por outro, embora a
demanda interna cresça em ritmo acima
100
do PIB, parte relevante desse movimen-
98 to é direcionada às importações. Com
jan/10 mar/10 mai/10 jul/10 set/10 nov/10 jan/11 mar/11 mai/11 jul/11 a valorização do câmbio, os produtos
importados estão relativamente mais
Faturamento Produção Vendas do comércio baratos do que os nacionais, tanto para
Fonte: CNI e IBGE o consumo como para o investimento.
2
3. Ano 27, n. 03, julho/setembro de 2011
A indústria de construção também mos- A produção de bens de capital (PIM- função do menor crescimento dos
tra sinais claros de perda de dinamismo. -PF/IBGE) cresceu 5,6% nos oito investimentos. Devem crescer
Desde fevereiro de 2011 o indicador de primeiros meses de 2011, frente ao 10,5%. Com isso, a estimativa para a
atividade da indústria da construção em mesmo período do ano anterior. A contribuição das exportações líquidas
relação ao usual (Sondagem Indústria expansão do investimento, componen- para o crescimento do PIB de 2011
da Construção CNI) flutua em torno dos te da demanda interna medido pela deverá ser de -0,6 ponto percentual.
50 pontos, o que significa estabilidade. formação bruta de capital fixo (IBGE),
Em agosto, esse indicador recuou para cresceu 1,2% no segundo trimestre, Dificuldades da economia
48,8 pontos, apontando atividade abaixo frente ao trimestre anterior. Espera-se global vão gerar atraso
da usual para o mês. Em relação às que o ritmo de crescimento acelere
na recuperação do PIB
expectativas, a Sondagem Indústria da nos próximos trimestres, de forma a
Construção mostra queda do otimismo.
brasileiro
crescer 5,5% em 2011.
A trajetória de desaceleração do PIB
A indústria extrativa cresceu 0,9% deverá se reverter no início de 2012.
entre agosto de 2010 e de 2011 Comércio externo reduzirá
o PIB em 0,6 ponto Poderá haver aumento do consumo e
(PIM-PF/IBGE). Esse setor se beneficia dos investimentos caso a taxa de juros
do crescente consumo global das percentual em 2011
continue a recuar.
commodities minerais. Com a elevada A CNI alterou também as estimativas
demanda por esses produtos, há para a demanda externa, em função No entanto, o cenário incerto da
impacto positivo nas exportações da da deterioração do cenário global. economia global está longe de ser
indústria extrativa. As exportações em 2011 (conceito uma página virada e ainda perdurará
Contas Nacionais) deverão crescer por alguns anos. A intensidade desses
Dessa forma, considerando os quatro problemas e a forma como eles serão
6%, menos do que os 10% estimados
segmentos da indústria, a projeção da resolvidos definirão os impactos na
anteriormente. As importações
CNI para o crescimento do setor em economia brasileira.
também foram reavaliadas, em
2011 foi alterada de 3,2% para 2,2%. A
razão para o menor crescimento está,
principalmente, na menor expansão da
indústria de transformação. Estimativa da CNI para o PIB
O comércio cresceu em ritmo acima Variação percentual e contribuição dos componentes no PIB
da expansão do PIB nos últimos quatro
trimestres, na comparação com o tri- 2011
Componentes do PIB Taxa de Contribuição
mestre anterior. O setor de serviços, que
crescimento (%) (p,p,)
não enfrenta os efeitos da competição Ótica da Consumo das famílias 4,5 2,7
internacional, tende a seguir mais de demanda Consumo do governo 3,0 0,6
perto a evolução da renda e do crédito FBKF 5,5 1,0
do consumidor doméstico.
Exportações 6,0 0,7
(-) importações 10,5 -1,3
Investimentos vão crescer
menos em 2011 Ótica da Agropecuária 4,3 0,2
O cenário do investimento é ambíguo. oferta Indústria 2,2 0,6
De um lado, temos desaceleração da Indústria extrativa 2,5 0,1
taxa de crescimento do PIB para 2011; Indústria de transformação 1,2 0,2
por outro, o início da trajetória de queda Construção civil 3,6 0,2
dos juros é um fator de estímulo aos SIUP 4,0 0,1
investimentos. Todavia, a expansão dos
Serviços 3,8 2,6
investimentos em 2011 deverá ser mais
PIB pm 3,4
moderada.
3
4. Ano 27, n. 03, julho/setembro de 2011
emprego e renda
Mercado de trabalho cria menos vagas
Empregos criados são de maior qualidade
A moderação da atividade econômica o crescimento foi de 7,5% em agosto, soma dos empregos com carteira,
refletiu na perda de dinamismo do na mesma base de comparação, o que militares e estatutários pelo total da
mercado de trabalho. As expressivas representa uma variação muito acima ocupação – manteve-se em alta.
taxas de crescimento do emprego de da média de todas as demais ocupa- Em agosto esse indicador atingiu
2010 não se mantêm em 2011. ções. As garantias oferecidas pelo em- 60,7%, o que é a maior participação
prego formal dão segurança às pessoas de trabalhadores formais no total da
A desaceleração da criação do emprego para manter seu padrão de consumo. ocupação metropolitana desde o início
ocorre desde junho de 2010, quando da série, em março de 2002.
houve alta de 3,5% (PME/IBGE) Um aspecto interessante em relação à
comparativamente ao mesmo mês do desaceleração da atividade econômica Considerando os dados do CAGED/
ano anterior nas seis maiores regiões é que são as ocupações informais que MTE até agosto de 2011 – que cobre
metropolitanas brasileiras. estão perdendo espaço no mercado todo o território nacional –, a criação
de trabalho. A categoria de emprego de empregos formais foi de 1,6 milhão
Em agosto de 2011, o emprego sem carteira assinada do setor privado no acumulado dos últimos 12 meses. O
metropolitano cresceu 2,2%, frente ao caiu 8,3% entre agosto de 2010 e de fluxo de empregos tem diminuído desde
mesmo mês do ano anterior. 2011. As ocupações por ponta própria março deste ano. O setor que mais
A expansão do emprego formal, no en- também mostraram queda em agosto criou vagas formais foi Serviços, com
tanto, continua se firmando no mercado na mesma base de comparação. 46,3% do total de empregos criados nos
de trabalho. Considerando o emprego últimos 12 meses findos em agosto.
Portanto, o grau de formalidade do
com carteira assinada do setor privado, mercado metropolitano – medido pela Esse fato se justifica pela maior
atividade do setor serviços, que depende
diretamente da renda das famílias e do
Emprego por categoria de ocupação crescimento do crédito. Por isso, esse
Variação (%) frente ao mesmo mês do ano anterior componente do PIB deverá crescer acima
Dinamismo do mercado de trabalho é atribuído exclusivamente da taxa de expansão do PIB em 2011.
ao emprego formal A indústria, setor mais afetado pela
atual conjuntura nacional e internacional,
10 criou 29,1% do total dos empregos
8 formais em todo o Brasil. O comércio,
6 mesmo tendo um crescimento das
4 vendas mais intenso do que as vendas
2
da indústria, foi responsável por 19,4%
do total das novas vagas.
0
-2 Outro fato a ser observado é a queda
-4 de 7,0% da ocupação das pessoas
-6
sem instrução e de até três anos de
estudo em agosto, na comparação
-8
com o mesmo mês do ano anterior.
-10 A qualidade da educação básica no
out/09 dez/09 fev/10 abr/10 jun/10 ago/10 out/10 dez/10 fev/11 abr/11 jun/11 ago/11
Brasil está muito aquém da do resto
Com carteira (set. priv.) Sem carteira (set. priv.) Conta própria
Fonte: IBGE
4
5. Ano 27, n. 03, julho/setembro de 2011
do mundo. Dessa forma, pessoas com Participação da criação de vagas no acumulado de 12 meses até agosto de 2011
pouca qualificação são as que mais têm Em %
dificuldade em ingressar no mercado de
Serviços, menos impactado pela atual conjuntura econômica, cria
trabalho. As ocupações para as pessoas
com 11 ou mais anos de estudo
mais empregos
cresceram 5,1% no mesmo período.
46,3%
Taxa de desemprego média
de 2011 será de 5,9%
O fato positivo da atual conjuntura 29,1%
do mercado de trabalho é que a
taxa de desemprego se mantém em
19,4%
patamares historicamente baixos,
o que significa número menor de
desempregados. O menor crescimento
da procura por trabalho, ou da 4,8%
população economicamente ativa 0,4%
(PEA), alivia a pressão sobre a taxa de
Serviços Total Indústria Comércio Agropecuária Adm. Publ.
desemprego, uma vez que a criação de
Fonte: CAGED/MTE
emprego avança mais rapidamente do
que a PEA. Em agosto, a PEA cresceu
apenas 1,4% ante o mesmo mês do
ano anterior.
A procura das empresas por
pessoas mais qualificadas em linha
com o maior aumento do emprego
formal se manifesta de aumento Taxa de desemprego
nos salários médios. A renda real Em % da população economicamente ativa (PEA)
habitualmente recebida vem crescendo
Maior crescimento do emprego do que da PEA faz taxa de
constantemente, o que junto com o
aumento do crédito, mantém ativo
desemprego recuar continuamente
o consumo das famílias, aspecto
10
fundamental para o crescimento da
economia brasileira.
9
2009
Rendimentos médios
8
continuarão a crescer 2010
Em agosto, o rendimento médio 7
real cresceu 3,2% frente ao mesmo 2011
mês do ano anterior. É fato que 6
essa expansão é de menor ritmo,
mas é contínua e não mostra sinais 5
de reversão. Nesse sentido, o
crescimento da economia brasileira
4
continuará ancorado pela demanda jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
doméstica.
Fonte: IBGE. Estimativas CNI
5
6. Ano 27, n. 03, julho/setembro de 2011
inflação, juros e crédito
Meta de inflação não está garantida em 2011
Desaceleração nos alimentos pode não ser suficiente para alcance da meta
O IPCA manteve-se em aceleração nos preços administrados se mantém em razão de descompasso entre oferta e demanda
últimos meses. Desde agosto de 2010, dos reajustes praticados no início do ano. interna (o uso da capacidade instalada na
quando o índice ainda encontrava-se sobre indústria encontra-se relativamente estável
o centro da meta de inflação (4,5% a.a.), Os preços dos serviços apresentam desde 2010 e abaixo do usual em todos
a taxa anualizada cresceu em 2,8 pontos aceleração contínua desde o início de 2010. os meses de 2011). Contudo, a mudança
percentuais. Em setembro, o acumulado Esse grupo já acumula 9% nos últimos doze no patamar de câmbio pode influenciar o
em 12 meses do IPCA alcançou 7,31%, o meses (até setembro). Representando 25% comportamento desse grupo.
maior patamar desde 2005. do IPCA, esse patamar gera preocupação
para o cumprimento da meta de inflação. Os preços dos alimentos voltaram a
Enquanto em 2010 o IPCA apresentou Para os próximos meses – e principalmente acelerar no terceiro trimestre. O índice
taxas próximas a zero nos meses de junho, para 2012 – a perspectiva de uma reversão acumulado em 12 meses desse grupo, que
julho e agosto, nesses mesmos meses nesse quadro é mínima, em função da era de 7,8% em abril, encontra-se próximos
de 2011 esse índice variou 0,15%, 0,16% indexação da economia (principalmente ao aos 10% em setembro. O fim de 2010 foi
e 0,37% respectivamente. Em setembro, IGP-M, que se manteve elevado durante caracterizado por uma forte alta nesse gru-
a taxa veio também mais alta do que no 2010) e o forte aumento do salário mínimo. po, chegando a apresentar variação mensal
mesmo mês do ano anterior (0,53%, contra superior a 2%, o que não deve se repetir
0,45% em 2010), o que explica a forte Os preços industriais também mostraram em 2011. Essa situação deve conduzir a
aceleração desses últimos meses. aceleração nos últimos meses, mas esse um recuo na taxa acumulada do grupo
ainda é o grupo que menos contribui para o alimentos, a exemplo do já observado no
Esse movimento se deu pela aceleração patamar atual da inflação. O acumulado em mês de setembro.
nos preços dos alimentos, dos serviços e 12 meses desse grupo atingiu os 4,5% em
dos produtos industriais. O ritmo de alta dos setembro. Até o fim de 2011, não há riscos Altas nos preços dos alimentos no fim do
ano são esperadas em função das festas e
do recebimento do décimo terceiro salário,
IPCA por grupos
mas o ano de 2010 superou a média. Em
Acumulado em 12 meses (%) 2011 a situação é diferente. O mercado de
Preços dos alimentos já mostram desaceleração trabalho continua aquecido, o que ainda
16 pode sustentar altas nos preços desse
grupo. Contudo, a desaceleração da econo-
14 mia mundial, com a nova fase da crise, já
12
começa a reduzir os preços internacionais
de commodities, o que estimula queda no
10 preço interno.
8 A combinação desses movimentos deve
6 conduzir à desaceleração do IPCA até o
fim do ano. Contudo, essa desaceleração
4 virá mais em função de uma alta menos
expressiva nos preços dos alimentos em
2
2011 do que de uma desaceleração geral
0 dos componentes do índice. A redução na
set/07 mar/08 set/08 mar/09 set/09 mar/10 set/10 mar/11 set/11 taxa Selic praticada em agosto tende a
Administrados Industriais Alimentação tornar essa desaceleração menos intensa
Serviços IPCA do que anteriormente previsto.
Fonte: IBGE Elaboração: CNI
6
7. Ano 27, n. 03, julho/setembro de 2011
Dentro desse cenário, a CNI prevê infla- Saldo de crédito às pessoas físicas
ção de 2011 em 6,5% a.a., o que mante- Percentual médio dos últimos 12 meses contra os 12 meses anteriores (%)
ria a inflação no limite superior da meta. Crédito imobiliário continua expandindo
Contudo, qualquer elevação pontual e
não prevista pode colocar em risco esse 90
cumprimento. Essa situação também
não esconde o desafio estabelecido para 70
2012: inflação em alto patamar, com
reajustes programados sobre os índices
de 2011 e aumento no salário mínimo 50
em torno de 14%.
30
Mudança na condução da
política monetária reduz a
10
Selic
A reunião do Copom de agosto de 2011
-10
apresentou uma mudança na forma
ago/08 dez/08 abr/09 ago/09 dez/09 abr/10 ago/10 dez/10 abr/11 ago/11
de conduzir a política monetária. Até a
reunião de julho, a decisão havia sido de Curto prazo (cheque especial, crédito pessoal e cartão de crédito)
elevação na taxa básica de juros. Nos 45 Aquisição de bens e veículos Financiamento imobiliário Total Pessoa Física
dias de intervalo entre as duas reuniões, Fonte: Banco Central do Brasil - Elaboração: CNI
percebeu-se uma piora no cenário
internacional, apesar de a inflação interna Crédito às pessoas físicas
continuar em alta. crédito para aquisição de bens e veículos.
desacelera Essa menor concessão tem dois motivos:
A opção do Copom foi de antecipar previ- A concessão de crédito com recursos as medidas de contenção adotadas durante
síveis efeitos negativos sobre a economia livres (sem destinação específica) desace- o ano, principalmente a elevação do IOF, e
brasileira causados por essa nova etapa lerou nos últimos meses. Pelos dados do o aumento nos atrasos de pagamento. O
da crise e decidiu por reduzir a taxa Selic. Banco Central, as concessões de crédito atraso maior do que 90 dias no crédito à
Essa decisão embute duas implicações: o às pessoas físicas, no acumulado em 12 pessoa física, que era de 5,7% em dezem-
Governo não tem a intenção de abrir mão meses até janeiro, eram 22,1% superiores bro de 2010, atingiu 6,7% em agosto.
do crescimento econômico, e o controle aos 12 meses anteriores. Em agosto, esse
indicador caiu para 15,9%. Para os próximos meses, há dois sinais
da inflação tende a ser praticado primor-
controversos sobre o crédito à pessoa
dialmente por outros instrumentos, como
Pelo mesmo cálculo, a concessão de cré- física. Pesando a favor do aumento na con-
via política fiscal menos expansionista e
dito às pessoas jurídicas no acumulado em cessão, a redução da Selic pode levar a um
medidas macroprudenciais. aumento na oferta de recursos. Pesando
12 meses até fevereiro era 9,7% superior
Mesmo que o cenário inflacionário até aos 12 meses anteriores. Nos meses contra, uma contaminação da economia
o fim de 2011 seja de desaceleração, a seguintes as concessões desaceleraram, brasileira pela piora do cenário internacional
busca pelo centro da meta em 2012 não mas de forma bem menos intensa, caindo pode levar a uma menor demanda por
será tarefa fácil. A mudança recente na a 9,1% em agosto. crédito dada a maior aversão ao risco.
condução da política monetária reforça A evolução do crédito à pessoa física se dá Além disso, segundo o Banco Central, tanto
a necessidade de implementação das de forma distinta entre os recursos livres e o comprometimento de renda das famílias
outras políticas complementares. A CNI direcionados (financiamento habitacional). como o endividamento estão no maior
acredita em mais duas reduções na Selic Quando se separa o saldo de crédito entre patamar desde 2005. O resultado tende
em 2011, alcançando 11,00% a.a., e que categorias percebe-se que o financiamento a ser a continuidade da desaceleração do
levaria a taxa de juros real média do ano habitacional continua crescendo forte- crédito, de forma mais amena que nos
para 4,8% a.a.. mente, e a desaceleração restringe-se ao últimos meses.
7
8. Ano 27, n. 03, julho/setembro de 2011
política fiscal
Gastos aceleram e crescem acima do PIB
Reversão da política fiscal se deu no âmbito federal
Ao contrário do que vinha ocorrendo até 7,1% nos primeiros sete meses de 2011, Nos estados e municípios, o crescimento
o fim do primeiro semestre de 2011, a na comparação com o mesmo período das receitas se manteve no mesmo ritmo.
política fiscal não contribui mais para de 2010 –, ainda assim continuam Na mesma base de comparação federal,
a redução do ritmo de crescimento crescendo acima do PIB. as receitas regionais cresceram 8,9%.
da demanda e, por consequência, da Até maio, a receita estadual e municipal
atividade econômica. A razão para essa Crescimento extraordinário crescia a 8,7%.
reversão foi o crescimento das despesas das receitas
do Governo Federal, que agora se Dessa forma, apesar do maior
Até agosto, as receitas do governo fede- crescimento das despesas do
encontra acima do crescimento do PIB.
ral tiveram um aumento real de 11,5%, Governo Federal e do crescimento das
Até agosto de 2011, o gasto público na comparação com o mesmo período despesas dos estados e municípios
federal teve aumento real de 3,8% na do ano anterior. Esse resultado foi terem se mantido em nível elevado, o
comparação com o mesmo período de impulsionado por receitas extraordinárias comportamento da receita proporcionou
2010, contra um crescimento real da de quase R$ 15 bilhões: R$ 5,8 bilhões um resultado primário bastante positivo.
economia estimado em 3,5% até julho, em recolhimentos de débito em atraso
pelo Banco Central. Até maio, o cresci- relativamente à CSLL e quase R$ 9,0 No Governo Federal, o resultado primário,
mento do gasto federal foi de 2,7%. bilhões devido ao pagamento de tributos que estava em 2,6% do PIB no acumulado
em atraso de contribuintes que aderiram em 12 meses até maio, passou para 3,0%
As despesas dos estados e municípios ao parcelamento especial com perdão de até agosto de 2011. No caso dos estados
moderaram seu ritmo de expansão – multas, o chamado Refis da Crise. e municípios, o resultado primário, que se
encontrava em 0,7% do PIB no acumulado
em 12 meses até maio, passou para
Crescimento real das despesas do Governo Federal e do PIB 0,8% até agosto de 2011. Dessa forma,
o superávit primário do setor público
Taxa de crescimento real (%)
consolidado subiu de 3,3%, em maio de
Despesas do Governo Federal crescem 0,3 p.p. acima do PIB 2011, para 3,8% do PIB no acumulado
12,0 dos últimos 12 meses encerrados em
agosto de 2011.
10,0
Os demais resultados desse novo cenário
8,0 fiscal foram a queda do déficit nominal
6,0
(2,4% para 2,1% do PIB), e a redução da
relação Dívida Líquida/PIB, que passou de
4,0 39,8%, em maio, para 39,2% do PIB, em
agosto de 2011.
2,0
0,0 Aumento de receitas faz
-2,0
setor público cumprir meta
fiscal
-4,0
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011* O ritmo de crescimento das despesas do
PIB Despesas Governo Federal não deve acentuar-se
nos últimos meses do ano. Não se espera
Fonte: Tesouro Nacional, IBGE e Banco Central do Brasil
*: Despesas deflacionadas pelo IPCA acumuladas jan-ago/11 PIB: IBC/BR do Banco Central jan-jul/11 que o aumento de despesas obrigató-
8
9. Ano 27, n. 03, julho/setembro de 2011
rias observado no terceiro trimestre se Evolução da Dívida Líquida do Setor Público
repita no quarto. Além disso, o aumento Em relação ao PIB (%)
da meta de superávit primário em R$
Endividamento público com relação ao PIB deve cair 1 ponto
10,0 bilhões fez com que os limites para
despesas não-obrigatórias fosse mantido,
percentual em 2011
mesmo diante do crescimento inesperado 65
das receitas. Dessa forma, projetamos
crescimento real de 3,8% para os gastos
federais em 2011, na comparação com o
mesmo período de 2010. 55
No que se refere à receita líquida do Go-
verno Federal, as receitas extraordinárias
obtidas entre junho e agosto elevaram a
previsão de crescimento real para 8,8% 45
em 2011.
Com isso, o superávit primário estimado
para o Governo Federal em 2011 é de 35
R$ 87,0 bilhões. Por sua vez, as empre- 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011*
sas estatais federais devem apresentar Fonte: Banco Central do Brasil
*Projeção para 2011: CNI
resultado primário equilibrado. Assim, o
superávit primário na esfera federal deve
ser os mesmos R$ 87,0 bilhões, contra aumento dos gastos ligados ao salário
Mesmo com o aumento do déficit nomi-
uma meta ampliada de R$ 91,8 bilhões. mínimo. Entretanto, o aumento do piso
nal a relação Dívida Líquida/PIB deverá
Entretanto, cabe ressaltar que o superávit salarial previsto no PLOA (13,6%) está
manter a tendência de queda observada
a ser alcançado deverá ser superior à subestimado, pois a inflação de 2011 utili-
desde 2010. O grande crescimento do PIB
meta cheia – sem descontos das despe- zada no cálculo é de 5,7% e o índice deve
nominal, impulsionado pelo aumento da
sas do PAC – inicialmente determinada, fechar o ano em torno de 6,5%.
inflação, será responsável pela queda de
que era de R$ 81,8 bilhões.
40,2%, no fim de 2010, para 39,2%, em
A expectativa apontada pelo PLOA é de
Como no Governo Federal, o crescimento dezembro de 2011. retomada do crescimento dos investimen-
das receitas de estados e municípios tos em 2012. O montante orçado é de R$
deve levar ao cumprimento da meta de Política fiscal deve ser R$ 58,5 bilhões, o que representaria um
superávit primário de R$ 36,1 bilhões. expansionista em 2012 aumento real de 24,9% sobre o montante
Assim, o superávit primário projetado disponível em 2011.
para o setor público consolidado em O Projeto de Lei Orçamentária Anual
2011 é de R$ 123,1 bilhões (3,0% do PIB (PLOA) de 2012 indica a retomada de No que se refere às receitas, o PLOA esti-
previsto pela CNI), acima da meta cheia uma política fiscal fortemente expansio- ma crescimento real de 3,9% com relação
inicialmente proposta, que era de R$ nista. As despesas primárias previstas a 2011. Embora próximo do crescimento
117,9 bilhões. devem crescer 14,5% em relação ao valor projetado pelo Boletim Focus para o PIB
esperado para 2011. Se considerarmos a em 2012, essa expansão das receitas
Esse resultado estimado para o superávit previsão do Boletim Focus do Banco Cen- é significativa tendo em vista o grande
primário de 2011 representa um aumen- tral para a inflação em 2012, os gastos volume de receitas extraordinárias obtido
to em relação ao observado em 2010 devem ter aumento real de 8,5%, contra em 2011.
(2,8% do PIB). Entretanto, o aumento das uma expectativa de crescimento real do
despesas com juros (de 5,3% para 5,9% PIB de 3,7%. Finalmente, a meta cheia de superávit
do PIB), provocará aumento do déficit primário foi estabelecida em R$ 139,8 bi-
nominal – de 2,55%, em 2010, para 2,9% Parcela significativa do crescimento lhões. O cumprimento dessa meta levaria
do PIB, em 2011. esperado das despesas é explicada pelo a resultado primário de 3,1% do PIB.
9
10. Ano 27, n. 03, julho/setembro de 2011
setor externo e câmbio
Mudança brusca no cenário cambial
Volatilidade cambial segue elevada sem caracterizar tendência
Em setembro, a taxa de câmbio real-dólar economia norte-americana. Esse quadro Nesse novo cenário, há dúvidas de qual
chegou a registrar desvalorização de deflagrou um movimento de extrema seria a nova taxa de câmbio de equilíbrio.
19% e fechou o mês com depreciação de aversão ao risco, penalizando as moedas Parece claro que o crescimento moderado
16%, a quinta maior desde o início do pla- de países emergentes (ativos considera- da atividade econômica na Europa e nos
no Real. A taxa de câmbio, que chegou a dos de maior risco). EUA perdurará por algum tempo. O ritmo de
oscilar abaixo de R$ 1,60/US$ no fim de crescimento do PIB brasileiro deverá superar
julho, fechou o mês de setembro em R$ Há, no caso brasileiro, um fator adicional. o das economias centrais, o que estimula,
1,85/US$, patamar próximo ao registrado A queda de 50 pontos na taxa Selic, em tese, a piora do déficit em conta corren-
em junho de 2010. Já em outubro a mo- na última reunião do Copom, no fim te, provocando desvalorização do real.
eda doméstica mostrou nova valorização de agosto, sinalizou uma mudança
da política monetária brasileira. A No entanto, não acreditamos em um
(6% nos primeiros cinco dias do mês).
decisão gerou a percepção de que rápido e intenso acirramento do cenário
A piora do cenário externo certamente novos movimentos de queda viriam. O externo, como em 2008. Dessa forma, os
é um fator que explica parte desse com- diferencial de juros era um importante investimentos estrangeiros diretos (IED)
portamento. Nesse período, aumentaram motivador da entrada de divisas e, direcionados ao Brasil permanecerão
os temores de um agravamento dos consequentemente, da valorização elevados e capazes de sustentar o déficit
problemas fiscais europeus e suas possí- do Real. Essa nova gestão da política crescente. Também não esperamos uma
veis consequências no sistema bancário, monetária, que aponta para menores queda intensa nos preços de commodi-
além da percepção de maiores riscos de taxas de juros, sugeriu um maior foco no ties, pois restrições de oferta limitam a
um prolongamento das dificuldades da crescimento econômico. queda de preços.
Pelos fundamentos, a manutenção do
Evolução da taxa de câmbio Real / dólar dólar em tendência de desvalorização no
médio prazo parece pouco provável. Esti-
Cotações de fechamento PTAX (R$/US$)
mamos, se confirmadas essas hipóteses,
Expressiva desvalorização em setembro que a taxa de câmbio real / dólar volte a
se valorizar para um patamar em torno
2,00 R$ 1,75 / US$ até o fim do ano. Mesmo
assim, a volatilidade na taxa de câmbio
1,90 deverá ainda se manter por algum tempo
até que uma melhoria de caráter mais
1,80 permanente seja observada na economia
mundial, sobretudo na Europa.
1,70
Preços se mantêm em alta e
1,60 sustentam exportações
O saldo comercial brasileiro manteve ritmo
1,50 acelerado de crescimento ao longo do
terceiro trimestre. O saldo acumulado até
1,40 setembro alcançou US$ 23 bilhões, valor
dez-10 jan-11 fev-11 mar-11 abr-11 mai-11 jun-11 jul-11 ago-11 set-11 out-11 81% maior que o observado no mesmo
período de 2010.
Fonte: BACEN
10
11. Ano 27, n. 03, julho/setembro de 2011
O aumento no saldo deve-se a um Saldo comercial por classe de produto (janeiro - setembro)
consistente e elevado aumento nas Em US$ bilhões
exportações, superando o ritmo de cresci-
Superávit comercial cresce principalmente por
mento das importações. As exportações
brasileiras somaram US$ 190 bilhões em
conta de básicos
setembro, valor 31% superior ao regis-
67,0
trado em igual período de 2010. Já as
importações totalizaram US$ 167 bilhões, 46,8
registrando crescimento de 26% na mes-
ma comparação.
19,0 19,8
14,9
O aumento expressivo no saldo comercial 9,7
na comparação entre os três primeiros
trimestres de 2011 e 2010 é sustentado
exclusivamente por conta de produtos
básicos e semimanufaturados. Enquanto
o saldo comercial de produtos básicos
aumentou 43% e o de semimanufaturados (52,1)
aumentou 33%, o déficit de manufatura-
(67,7)
dos aumentou 30%.
Total Básicos Semimanufaturados Manufaturados
O aumento do valor exportado é determi- 2010 2011
nado pelos preços de exportação, sobre- Fonte: Funcex
tudo no caso de básicos. Os preços de
exportação cresceram fortemente: 40,5% As importações por sua vez, deverão man- primeiros oito meses de 2011 e 2010.
no caso dos básicos, 22,1% no caso dos ter o perfil de crescimento que se verifica Esse crescimento no déficit corrente
semimanufaturados e 12,3% no caso dos desde o início do ano: baseado em aumen- vem sendo financiado pelo investimento
manufaturados. tos de preços, sobretudo de combustíveis, estrangeiro direto, que continua ace-
e no volume de bens de consumo. A CNI lerando. Nos últimos 12 meses findos
As importações seguem o mesmo
mantém a previsão de US$ 230 bilhões em agosto, o IED acumulado alcança
comportamento do início do ano. O
para as importações em 2011. Com isso, US$ 75,3 bilhões, ante US$ 27,2 bilhões
aumento se dá por ganhos de preço (11%
esperamos um saldo comercial de US$ 30 acumulados nos 12 meses anteriores.
em 12 meses, findos em agosto) e de
bilhões em 2011. Um crescimento de 177%.
volume (17%). O volume de importação
de bens de consumo (duráveis e não- Investimentos estrangeiros
duráveis) e bens de capital segue em O déficit de serviços e rendas deverá
diretos continuam manter-se em crescimento. Ainda que a
crescimento intenso. As importações de
intermediários e combustíveis crescem
financiando déficit corrente moeda brasileira tenha se depreciado, o
menos, em decorrência da menor O saldo em conta corrente acumula patamar valorizado e o elevado consumo
produção da indústria. déficit de US$ 49,7 bilhões em 12 meses das famílias deverá manter sua expansão.
findos em agosto, o equivalente a 2,13% Há também defasagem entre a determi-
Apesar dos sinais de piora no mercado do PIB. Trata-se de déficit da mesma nação de um novo patamar do câmbio
externo, sobretudo entre os países magnitude do acumulado no segundo tri- e suas consequências na evolução das
desenvolvidos, as exportações conti- mestre. No terceiro trimestre, enquanto transações correntes.
nuarão em crescimento – os preços de o saldo da balança comercial acelerou
exportação continuam a sustentar esse seu crescimento, o déficit de serviços e O déficit em transações correntes deverá
aumento. Mesmo com menor cresci- rendas continuou crescendo. reduzir seu ritmo de expansão também
mento, as exportações até o fim do ano devido à balança comercial. Com isso, o
deverão aumentar quase 30%, totalizan- O déficit na conta de serviços e rendas déficit deverá situar-se em US$ 53 bilhões
do US$ 260 bilhões. aumentou 24% na comparação entre os ao fim de 2011.
11
12. Ano 27, n. 03, julho/setembro de 2011
perspectivas da economia brasileira
2011 2011
2009 2010 projeção anterior projeção
julho/11
Atividade econômica
PIB
-0,6% 7,5% 3,8% 3,4%
(variação anual)
PIB industrial
-6,4% 10,1% 3,2% 2,2%
(variação anual)
Consumo das famílias
4,2% 7,0% 4,5% 4,5%
(variação anual)
Formação bruta de capital fixo
-10,3% 21,8% 8,5% 5,5%
(variação anual)
Taxa de Desemprego 7,9% 6,7% 5,9% 5,9%
(média anual - % da PEA)
Inflação
Inflação
4,3% 5,9% 6,0% 6,5%
(IPCA - variação anual)
Taxa de juros
Taxa nominal de juros
(taxa média do ano) 10,13% 9,90% 12,07% 11,76%
(fim do ano) 8,75% 10,75% 12,50% 11,00%
Taxa real de juros 5,0% 4,6% 5,2% 4,8%
(taxa média anual e defl: IPCA)
Contas públicas*
Déficit público nominal
3,34% 2,55% 3,20% 2,9%
(% do PIB)
Superávit público primário
2,03% 2,80% 2,70% 3,0%
(% do PIB)
Dívida pública líquida 42,8% 40,2% 39,5% 39,2%
(% do PIB)
Taxa de câmbio
Taxa nominal de câmbio - R$/US$
(média de dezembro) 1,75 1,69 1,56 1,75
(média do ano) 1,99 1,76 1,59 1,66
Setor externo
Exportações
153,0 201,9 250,0 260,0
(US$ bilhões)
Importações
127,6 181,6 230,0 230,0
(US$ bilhões)
Saldo comercial
25,4 20,3 20,0 30,0
(US$ bilhões)
Saldo em conta corrente -24,3 -47,5 -61,0 -53,0
(US$ bilhões)
* Não inclui as empresas dos Grupos Petrobras e Eletrobras
INFORME CONJUNTURAL | Publicação trimestral da Confederação Nacional da Indústria - CNI | Unidade de Política Econômica - PEC | Gerente-executivo:
Flávio Castelo Branco | Equipe técnica: Danilo César Cascaldi Garcia, Isabel Mendes de Faria Marques, Marcelo de Ávila, Marcelo Souza Azevedo e Mário
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Documento elaborado em 7 de outubro de 2011.