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Acompanhamento                                                        FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA
                                                                      Diretoria Executiva


Conjuntural – 9/2011
                                                                      Superintendência de Desenvolvimento Industrial
                                                                      Data de fechamento: 16/09/2011




PIB                                                                                   Política Monetária
No 2º trimestre de 2011, a economia brasileira apresentou                             O Copom surpreendeu o mercado ao reduzir os juros em 0,5 p.p na
crescimento de 0,8% frente ao trimestre imediatamente anterior,                       reunião de agosto. A decisão foi motivada pela substancial piora do
refletindo o desempenho positivo dos setores Serviços (0,8%) e                        cenário internacional, por conta do rebaixamento da nota da dívida
Indústria (0,2%), enquanto a Agropecuária registrou queda (-0,1%).                    norte-americana e pelas previsões pessimistas que apontam para a
No caso específico da Indústria, as maiores contribuições foram das                   queda acentuada no crescimento dos principais países
atividades: Extrativa Mineral (2,2%) e Eletricidade, Gás, Água,                       desenvolvidos. Esse processo deverá intensificar a desaceleração
Esgoto e Limpeza Urbana (1,5%). Do lado da demanda, o                                 da atividade doméstica, que já se manifesta no recuo das projeções
investimento (Formação Bruta de Capital Fixo) registrou expansão                      para o crescimento da economia brasileira.
de 1,7%, ante alta de apenas 1% no trimestre anterior. As
importações de bens e serviços aumentaram 6,1% e as exportações                       Com a reversão da postura do Copom, o cenário prospectivo para a
cresceram 2,3%. O Consumo das Famílias cresceu 1%, ficando                            taxa básica de juros tornou-se incerto e deve seguir os indicadores
abaixo do incremento das despesas públicas (1,2%) no 2º trimestre                     do cenário exterior, bem como dos índices de inflação. Em caso de
de 2011, mostrando que a demanda doméstica não sofreu                                 deterioração do cenário mundial, economistas esperam que o
arrefecimento expressivo, apesar das medidas de contenção do                          Governo volte a apresentar uma resposta rápida via política
Banco Central.                                                                        monetária, com novo corte de juros e redução dos depósitos
                                                                                      compulsórios dos bancos. No entanto, o novo repique de inflação
No entanto, na comparação do acumulado nos quatro trimestres até                      em agosto deve adicionar novos elementos para a próxima reunião
o 2º trimestre deste ano com o período anterior (taxa anualizada,                     do Copom, marcada para o dia 18 de outubro.
que sinaliza tendência), o PIB brasileiro registrou expansão de
4,7%, ficando abaixo da taxa de 7,5% verificada nos últimos dois                      A inflação medida pelo IPCA voltou a acelerar em agosto,
trimestres de 2010 (ver gráfico em anexo). Com a desaceleração                        apresentando alta de 0,37% ante alta de 0,16% em julho,
verificada, a expectativa é que o PIB brasileiro feche o ano com um                   decorrente da elevação dos alimentos e do item Habitação. No
crescimento inferior a 4%, em função da alta da inflação, que reduz                   acumulado dos primeiros oito meses de 2011, o IPCA contabiliza
o rendimento real dos trabalhadores, do corte dos investimentos e                     alta de 4,42%, ficando acima da variação de 3,14% registrada em
gastos públicos (ajuste fiscal), das medidas governamentais de
                                                                                      igual período de 2010. Em 12 meses o IPCA alcançou 7,23%,
contenção do crédito e do enfraquecimento da economia mundial. O
                                                                                      situando-se acima do intervalo superior da meta de inflação.
Relatório de Mercado do Banco Central projeta uma expansão de
3,56% do PIB brasileiro em 2011, bem abaixo das previsões do
início do ano (entre 4% e 5%).
Acompanhamento Conjuntural – 9/2011




                                                                           As reservas internacionais em julho totalizaram US$ 346,1 bilhões,
Política Fiscal                                                            registrando incremento de US$ 10,4 bilhões em relação ao verificado
                                                                           em junho, resultado da compra líquida de US$ 6,6 bilhões realizada
A situação das contas públicas nos primeiros sete meses deste ano é        pelo Banco Central no mercado doméstico de câmbio. A despeito das
positiva, tendo o governo cumprido 78% da meta original para este          recorrentes intervenções do Banco Central no mercado cambial e da
ano. O déficit nominal de 12 meses é o menor desde novembro de             deterioração do cenário internacional, a moeda brasileira continua
2008. Por conta do ingresso líquido de mais de R$ 10 bilhões em            valorizada. Segundo o Relatório de Mercado do Banco Central, o
receitas extraordinárias nos últimos dois meses, o governo decidiu         mercado espera que o dólar termine o ano cotado em R$ 1,60.
elevar a meta do superávit primário de R$ 117,8 bilhões para R$ 127,8
bilhões. O cenário externo preocupa e deve atingir a economia
brasileira. O governo, no entanto, manteve projeções otimistas para
orçamento do setor público de 2012, baseadas em um maior
crescimento econômico, impulsionado pela demanda doméstica, com
aumento da taxa de investimento, e pela recuperação do comércio
internacional. As principais estimativas usadas no orçamento de 2012
foram: (i) IPCA, 4,8%; (ii) PIB real, 5%; (iii) Taxa de Câmbio média
R$/US$, 1,64; (iv) Salário Mínimo, R$ 619,21 e (vi) Selic, 12,5%.


Contas Externas
No acumulado dos primeiros sete meses deste ano, o saldo em conta
corrente, que compreende os resultados da balança comercial e das
contas serviços, rendas e transferências unilaterais, foi deficitário em
US$ 28,9 bilhões. No acumulado dos últimos 12 meses, o déficit
alcançou US$ 47,9 bilhões (2,1% do PIB), confirmando a tendência de
deterioração das contas externas após o estopim da crise de 2008,
porém num ritmo menos intenso nos últimos meses. O crescimento dos
déficits nas contas serviços e rendas, em função, respectivamente, da
expansão das remessas de lucros e dividendos e das maiores
despesas com viagens internacionais, explica a evolução negativa do
saldo em conta corrente. A expectativa do mercado é de aumento do
déficit em conta corrente nos próximos meses, alcançando US$ 57,9
bilhões no final do ano.


                                                                                                                                                   2
Acompanhamento Conjuntural – 9/2011




                                                                              anterior, enquanto o setor de Serviços incrementou sua participação no PIB
                                                                              de 66,1% para 66,5%, na mesma comparação intertemporal. Quanto ao
PIB                                                                           desdobramento do PIB pelos componentes da demanda a preços de
                                                                              mercado (inclusive impostos), o Consumo das Famílias totalizou R$ 612,5
Sob a ótica da demanda (ver gráfico em anexo), a análise da taxa              bilhões, o Consumo do Governo R$ 207,3 bilhões e a FBCF R$ 182,4
anualizada mostra que, no 2º trimestre deste ano, o Consumo das Famílias      bilhões (17,8% do PIB, contra 18,2% no 2º trimestre de 2010). As
cresceu 6,2%, ante 6,6% no mesmo trimestre do ano anterior, ainda             Exportações e as Importações de Bens e Serviços alcançaram R$ 121,5
refletindo a elevação da massa salarial real e a expansão do crédito com      bilhões e R$ 126,1 bilhões, respectivamente, enquanto a Variação de
recursos livres para as pessoas físicas. O Consumo do Governo (Despesa        Estoques foi positiva em R$ 24,1 bilhões.
de Consumo da Administração Pública) também cresceu a uma taxa inferior
à verificada no ano anterior (2,4%, contra 4,1%), enquanto a Formação         Os dados do Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego
Bruta de Capital Fixo (FBCF) registrou alta de 11,9%, bastante relevante no   (MTE), apontam uma geração líquida de 140,6 mil empregos formais em
contexto atual, em função principalmente pela maior importação de             julho, contra 215,4 mil no mês anterior, o que pode indicar um esfriamento
máquinas e equipamentos. As Exportações de Bens e Serviços cresceram          do mercado de trabalho. Os setores responsáveis pelo desempenho no mês
8,8% enquanto as Importações de Bens e Serviços aumentaram 23,2%,             foram: Serviços (45,9 mil), Comércio (28,5 mil), Construção Civil (25,6 mil) e
evidenciando a conjuntura de valorização cambial observada no período.        Indústria de Transformação (23,6 mil). Nos primeiros sete meses do ano, o
                                                                              país gerou um saldo de 1,41 milhão de postos de trabalho. No acumulado
Do lado da oferta, o resultado da taxa anualizada no 2º trimestre de 2011     de 12 meses, o saldo registrado foi de 1,89 milhão de empregos gerados.
reflete o desempenho positivo dos setores Indústria (4,4%), Serviços (4,2%)   Os dados apontam para uma geração de empregos inferior à registrada no
e Agropecuária (2,6%). Todas as atividades industriais registraram            ano passado, refletindo a desaceleração da economia.
expansão: Extrativa Mineral (9,3%), Construção Civil (5,7%), Eletricidade,
Gás, Água, Esgoto e Limpeza Urbana (5,3%), e a Indústria de
Transformação (3,3%). No setor de Serviços, as maiores elevações              Política Monetária
ocorreram nas atividades de Intermediação Financeira e Seguros (8,4%),
Comércio (6,7%) e Transporte, Armazenagem e Correio (5,2%). Ver gráfico       O Copom decidiu em reunião no final de agosto reduzir a taxa Selic de
em anexo.                                                                     12,50% para 12% ao ano. Muitos analistas ficaram surpresos com o
                                                                              tamanho do corte dos juros (-0,5p.p) e também por ter sido a primeira vez,
O PIB medido a preços de mercado alcançou R$ 1,02 trilhão no 2º trimestre     desde o fim do regime de câmbio fixo em 1999, que o Copom reverteu o
deste ano, sendo R$ 873,1 bilhões referentes ao valor adicionado a preços     sinal de uma reunião para a outra, sem passar, como de costume, por um
básicos e R$ 148,6 bilhões aos impostos sobre produtos líquidos de            período de estabilidade. De acordo com o Banco Central, a decisão (por 5
                                                                              votos a 2) foi motivada pela reavaliação do cenário internacional, que
subsídios. Considerando o valor adicionado, nota-se que a Agropecuária
                                                                              apresentou uma substancial deterioração, com reduções generalizadas e de
aumentou sua participação no PIB, passando de 6,9% no 2º trimestre de
                                                                              grande magnitude nas projeções de crescimento para os principais países
2010 para 7,1% em igual período deste ano. A Indústria respondeu por
                                                                              desenvolvidos. A redução da atividade mundial deve intensificar o processo
26,5% do PIB no 2º trimestre de 2011, contra 26,9% no 2º trimestre do ano

                                                                                                                                                              3
Acompanhamento Conjuntural – 9/2011




em curso de esfriamento da atividade doméstica, que já se manifesta, por
exemplo, no recuo das projeções para o crescimento da economia                A inflação medida pelo IPCA voltou a acelerar em agosto, apresentando alta
brasileira. O Copom também considerou a revisão do cenário para a política    de 0,37% ante alta de 0,16% em julho. De acordo com o IBGE, a elevação
fiscal, que aumentou o superávit primário para 2011.                          dos preços no mês decorreu da elevação dos alimentos, que haviam
                                                                              apresentado queda de 0,34% em julho. Neste mês, os alimentos voltaram a
De acordo com a ata da reunião, divulgada no dia 08/09, um cenário            subir de forma significativa (+0,72%), causando impacto de 0,17 p.p. (cerca
analisado pelos Membros do Comitê admite que a atual deterioração do          de 45% do índice do mês). O principal item de aumento foi carnes, que
cenário internacional cause um impacto sobre a economia brasileira            subiu 1,84%. Outro grupo que pressionou o IPCA em agosto foi Habitação,
equivalente a um quarto do impacto observado durante a crise internacional    que registrou alta de 0,32% no mês, com destaque para os itens de aluguel
de 2008/2009. Além disso, supõe que seja mais persistente do que a            residencial e taxa de água e esgoto. Já as despesas com transportes se
verificada naquele período, porém menos aguda, sem observância de             destacaram pela deflação de 0,11%, por conta da redução de preços das
eventos extremos. Nesse cenário, a atividade econômica doméstica deverá       tarifas aéreas, automóveis novos, tarifas de ônibus interestaduais, dos
desacelerar e a taxa de inflação se posicionará em patamar inferior ao que    seguros de veículos e da gasolina. No acumulado dos primeiros oito meses
seria observado caso não fosse considerado o efeito da crise internacional.   deste ano, o IPCA contabiliza alta 4,42%, ficando acima dos 3,14%
Esse cenário, que considera sinais favoráveis para a inflação, levou o        registrados em igual período de 2010. Em 12 meses o IPCA alcançou
Comitê a decidir pela redução da taxa de juros.                               7,23%, o mais alto valor desde junho de 2005, situando-se acima do
                                                                              intervalo superior da meta de inflação.
A maior queixa de alguns economistas não foi por conta da redução da taxa
de juros de 12,5% para 12%, que não tem o poder de alterar                    A partir de abril deste ano, o IBGE passou a divulgar mensalmente o Índice
substancialmente a trajetória da inflação, muito menos o rumo da economia.    de Preço ao Produtor (IPP), que mede a evolução dos preços de produtos
A maior parte das críticas à decisão do Banco Central diz respeito à          “na porta da fábrica”, sem impostos e sem frete, de 23 setores da indústria
possível perda de autonomia da Instituição, que pode ter posto em xeque       de transformação. O período de divulgação tem defasagem de dois meses.
sua credibilidade e independência ao ceder às pressões do Executivo. No       Em julho de 2011, o IPP registrou alta de 0,07%, ante deflação de 0,65%
entanto, é preciso refletir melhor sobre as condições de autonomia do         em junho. As quatro maiores variações observadas em julho se deram entre
Banco Central, bem como a respeito da necessidade perene de auto-             os produtos compreendidos nas seguintes atividades industriais: fabricação
afirmação da Instituição. No início do ano, quando a inflação deu sinais de   de couros e calçados (+2,65%), fabricação de bebidas (+1,89%), produtos
alta, o Banco Central promoveu a elevação da taxa básica de juros, com        alimentícios (+1,35%) e máquinas e aparelhos elétricos (+0,91%). No ano, o
alta de 0,5 p.p na reunião de janeiro, após ter ficado mais de quatro meses   IPP registra alta de 0,63% e no acumulado de 12 meses até julho, 4,87%.
estável. Na reunião seguinte, em março, mais uma vez o Banco Central
aumentou os juros em 0,5 p.p. Agora, com a percepção do agravamento da
crise mundial e seus possíveis reflexos sobre a economia doméstica, a
decisão de reduzir os juros reais parece ser correta, mesmo que se
                                                                              Política Fiscal
sacrifique, temporariamente, o cumprimento do centro da meta da inflação
                                                                              O superávit primário do setor público em julho alcançou R$ 13,8 bilhões,
para 2011 ou 2012. Em suma, não parece correto ganhar credibilidade
                                                                              valor muito superior ao registrado em igual mês do ano passado, que foi de
apenas quando se age de forma contracionista, no caso do Banco Central,
                                                                              R$ 1,5 bilhão (ver tabela 1 no anexo). O pagamento de juros no mês foi de
aumentando os juros.


                                                                                                                                                            4
Acompanhamento Conjuntural – 9/2011




R$ 18,8 bilhões contra R$ 17 bilhões em igual mês do ano passado. Por           No final do mês de agosto, o Ministério do Planejamento enviou ao
conta do elevado superávit primário, o déficit nominal no mês caiu para         Congresso a proposta de orçamento para 2012. A meta de superávit
apenas 1,5% do PIB. A dívida líquida do setor público alcançou R$ 1,54          primário do setor público foi fixada em 3,1% do PIB, com a possibilidade de
trilhão, equivalente a 39,4% do PIB (redução de 0,3 p.p. em relação ao mês      abatimento de 0,6% para as obras do PAC. Em valores, a meta será de R$
anterior). A dívida bruta, variável utilizada nas comparações internacionais,   139,8 bilhões, com o PAC respondendo por R$ 25,6 bilhões. O governo
alcançou R$ 2,2 trilhões em julho de 2011 (56,2% do PIB, com alta de 0,2        federal terá uma folga muito grande para cumprir a meta do orçamento em
p.p em relação a junho).                                                        2012: caso use o expediente de abater os gastos com o PAC, a meta de
                                                                                superávit primário será cumprida com um esforço 22% menor do que o
No ano, a economia do setor público resultou do esforço de todas as             estimado para 2011. As projeções do Ministério do Planejamento são
instâncias: governo central, governos regionais e estatais (ver tabela 2 no     otimistas, pois estão baseadas num maior crescimento econômico para
anexo). Cumpre registrar a redução de 14,3% do déficit da Previdência na        2012, que será alcançado pelo dinamismo da demanda doméstica, com
comparação dos primeiros sete meses do ano de 2011 com igual período            aumento da taxa de investimento, e pela recuperação do comércio
de 2010.                                                                        internacional. Em adição, o Ministério espera que a continuidade do
                                                                                programa de redução do déficit nominal, da dívida pública, da taxa real de
Em 12 meses, o superávit primário alcança 3,8% do PIB, ficando 0,7 p.p.         juros e da inflação, que deverá convergir para o centro da meta no próximo
                                                                                ano. Os principais parâmetros macroeconômicos usados para o orçamento
acima da meta fixada para este ano. O déficit nominal em 12 meses caiu
                                                                                de 2012 foram: (i) IPCA, 4,8%; (ii) PIB real, 5%; (iii) Taxa de Câmbio média
para 1,9% do PIB, sendo o menor valor desde novembro de 2008 (ver
                                                                                R$/US$, 1,64; (iv) Salário Mínimo, R$ 619,21 e (vi) Selic, 12,5%.
tabela 3 no anexo).

Os resultados consolidados das contas públicas nos primeiros sete meses         No início de setembro, o governo enviou ao Congresso um adendo à
                                                                                proposta original do orçamento de 2012, incluindo um reajuste maior para o
deste ano são altamente positivos, na medida em que a economia realizada
                                                                                Judiciário e o Ministério Público. A estimativa é que essa nova proposta
pelo governo atingiu 78% dos R$ 117,8 bilhões da meta original deste ano.
                                                                                tenha um impacto adicional de R$ 7,7 bilhões, por conta de aumentos de
A melhora substancial do resultado nos últimos dois meses veio da
                                                                                salários. O governo espera que a aprovação desse novo reajuste leve em
arrecadação extra da Secretaria da Receita Federal, que adicionou quase
R$ 15 bilhões aos cofres públicos nos meses de junho e julho, por conta da      conta o atual quadro de incerteza econômica mundial, que exige uma
antecipação de pagamentos feitos por empresas ao Refis da Crise e do            responsabilidade fiscal maior para o Brasil enfrentar eventuais situações de
                                                                                risco.
pagamento feito pela Vale, no montante de R$ 5,8 bilhões. O resultado
líquido no período, descontado o aumento de gastos, aumentou em mais de
R$ 10 bilhões do previsto e o governo decidiu utilizar integralmente esse
incremento para elevar a meta do superávit primário para R$ 127,8 bilhões.      Contas Externas
Embora a situação fiscal esteja evoluindo positivamente, o agravamento da
crise mundial, com o rebaixamento da nota da dívida de longo prazo dos          O déficit em conta corrente de US$ 28,9 bilhões no acumulado dos
Estados Unidos pela Standard & Poor’s, preocupa e poderá provocar a             primeiros sete meses deste ano pode ser explicado pelo saldo negativo do
desaceleração da economia brasileira.                                           agregado serviços e rendas, que passou de -US$ 39,4 bilhões em 2010
                                                                                para -US$ 46,8 bilhões em igual período de 2011, em virtude das maiores


                                                                                                                                                               5
Acompanhamento Conjuntural – 9/2011




remessas de lucros e dividendos, despesas com viagens internacionais,           entrada de dólares no acumulado dos primeiros oito meses do ano superou
aluguel de equipamentos, transporte, dentre outros. A balança comercial         o de saída em US$ 59,8 bilhões, contra US$ 3,4 bilhões em igual período
apresentou superávit de US$ 16,1 bilhões e o saldo das transferências           de 2010, reflexo da entrada de US$ 30,7 bilhões no mercado financeiro e de
unilaterais alcançou US$ 1,7 bilhão.                                            US$ 29,1 bilhões no mercado comercial. Além da forte entrada de recursos,
                                                                                a cotação da moeda americana tem sido afetada pela especulação dos
A entrada de investimentos estrangeiros diretos (IED) no País alcançou US$      bancos no mercado de câmbio, cuja posição vendida em Dólar, que reflete
38,4 bilhões, contra US$ 14,7 bilhões no acumulado entre janeiro e julho de     uma aposta na valorização do Real ficou em US$ 6,3 bilhões em julho e
2010, destinados principalmente para as seguintes atividades:                   agosto. A política de acumulação de reservas tem o objetivo de constituir
telecomunicações; extração de petróleo e gás natural; metalurgia; comércio,     um seguro maior para combater os efeitos de eventuais crises
exceto veículos; eletricidade, gás e outras utilidades; bebidas; serviços       internacionais, além de retirar do mercado parte dos dólares que entram no
financeiros e atividades auxiliares; extração de minerais metálicos; produtos   País, diminuindo as pressões de maior valorização cambial. Porém, tal
minerais não-metálicos; e produtos alimentícios. Em seminário sobre             política gera alto custo: segundo o balanço do Banco Central, o custo de
regulação financeira realizado no final de agosto na sede do BNDES, o           manutenção das reservas internacionais alcançou R$ 44,5 bilhões no 1º
IPEA alertou que o aumento do IED pode indicar que bancos e empresas            semestre deste ano, refletindo a desvalorização do dólar e a diferença entre
estão registrando como investimento recursos para aplicações de curto           o custo de captação do Banco Central e a rentabilidade das reservas. A
prazo. Tal expediente, chamado de “arbitragem regulatória”, estaria sendo       título comparativo, em todo o ano de 2010, o custo de manutenção das
utilizado para burlar o aumento da alíquota de IOF cobrado dos                  reservas foi de R$ 26,5 bilhões.
empréstimos de até dois anos tomados do exterior.
                                                                                A dívida externa total brasileira alcançou US$ 297,1 bilhões em julho, tendo
O último Relatório de Mercado do BC apresenta as seguintes projeções            a dívida de longo prazo atingido US$ 247,6 bilhões e a de curto prazo
para o ano de 2011: saldo de US$ 23,8 bilhões na balança comercial, déficit     totalizado US$ 49,5 bilhões. O BC tem demonstrado preocupação quanto
de US$ 57,9 bilhões na conta corrente e fluxo de US$ 55 bilhões em              ao grande volume de recursos captado por empresas brasileiras no exterior
investimentos estrangeiros diretos.                                             e seus possíveis impactos, no caso de uma eventual mudança no cenário
                                                                                internacional.
A despeito das intervenções do Banco Central no mercado de câmbio, cujas
compras de dólares totalizaram US$ 49,8 bilhões no acumulado dos                O valor das exportações brasileiras alcançou US$ 26,2 bilhões em agosto,
primeiros oito meses deste ano, a moeda brasileira segue valorizada como        contra importações de US$ 22,3 bilhões, gerando um saldo comercial de
resultado do forte fluxo de entrada de recursos externos. Nos primeiros oito    US$ 3,9 bilhões, contra US$ 3,1 bilhões no mês anterior. Assim, no
meses de 2011, a taxa de câmbio R$/US$ comercial (compra) oscilou entre         acumulado dos primeiros oito meses deste ano, as exportações alcançaram
1,53 e 1,69, com o dólar alcançando R$ 1,59 no final de agosto, contra R$       US$ 166,7 bilhões, um aumento de 32,2% em relação ao mesmo período
1,76 em igual período do ano anterior. Após a redução do fluxo de entrada       do ano anterior, e as importações, US$ 146,8 bilhões, uma alta de 28,2%
de dólares no País no 2º trimestre deste ano, os meses de julho (US$ 15,8       em relação ao mesmo período do ano anterior. O superávit comercial no
bilhões), agosto (US$ 4,2 bilhões) e os dois primeiros dias de setembro         acumulado do ano foi da ordem de US$ 19,6 bilhões, valor US$ 8,3 bilhões
(US$ 5,3 bilhões) registraram forte entrada líquida de recursos. O fluxo de     superior ao de igual período do ano passado. No período acumulado de 12


                                                                                                                                                               6
Acompanhamento Conjuntural – 9/2011




meses até agosto, as exportações alcançaram US$ 242,5 bilhões e as
importações US$ 214 bilhões. Tanto as exportações, quanto as importações      Front Externo
registraram recorde para o período de 12 meses. No início de setembro, o
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) elevou    Os cortes de produção anunciados por diferentes unidades industriais ao
a meta de exportações para 2011 de US$ 245 bilhões para US$ 257               redor do mundo sinalizam um maior risco de uma nova recessão mundial. O
bilhões, alta de 27,2% em relação ao total exportado em 2010 (US$ 202         setor industrial norte-americano praticamente não expandiu as operações
bilhões).                                                                     em agosto, pois as empresas tentam se adaptar à queda da confiança e à
                                                                              estagnação do mercado de trabalho. O setor industrial asiático também
                                                                              apresenta desaceleração: Coréia do Sul e Taiwan registram retração e a
Petróleo                                                                      China cresce em ritmo fraco. Na Europa, o desaquecimento da Grécia e da
                                                                              Irlanda ameaça economias de maior porte como a Itália e a França.
Nos últimos trinta dias, o mercado internacional do petróleo registrou alta
nos preços, após a expressiva queda verificada no mês anterior. O             Levantamentos de diferentes instituições sugerem que a desaceleração em
movimento de alta foi influenciado pela crise na Líbia, que praticamente      diversas partes do mundo está interligada. A economia da Ásia foi atingida
interrompeu as exportações de petróleo daquele país. Além disso, as           pela fraqueza dos mercados avançados, que são grandes compradores de
refinarias dos Estados Unidos realizaram paradas não programadas, em          suas exportações. Da mesma forma, empresas nos Estados Unidos e em
função da temporada de furacões. No entanto, o pano de fundo permanece:       outras economias avançadas dependem da expansão em países
o mundo observa o alastramento de uma crise que pode chegar a uma             emergentes para compensar a demanda mais fraca nos seus mercados
recessão global. A crise de gerenciamento das dívidas na Europa continua      domésticos. O governo dos Estados Unidos projeta um crescimento do PIB
afetando agora países maiores como a Espanha e a Itália. Os Estados           de apenas 2,6% em 2012, com a expectativa de melhora limitada do nível
Unidos continuam patinando com uma economia enfraquecida,                     de emprego, o que é motivo de grande preocupação.
apresentando números elevados de desemprego e endividamento. Desse
modo, no médio prazo, não há perspectiva de grandes repiques nos preços       O índice de atividade industrial dos Estados Unidos, medido pelo Instituto
do petróleo, devido à desaceleração do crescimento ou à possível recessão     para a Gestão do Suprimento (ISM, na sigla em inglês), baixou para o
mundial e seus impactos sobre a demanda de energia. Na segunda semana         menor nível desde maio de 2009. Um indicador do baixo nível de confiança
de setembro, o petróleo WTI (mercado spot) alcançou US$ 86/barril (contra     é que as empresas norte-americanas não estão acelerando as
US$ 80/barril, em igual período do mês anterior), enquanto a cesta OPEP foi   contratações. O Departamento de Trabalho informou que os novos pedidos
cotada a US$ 108/barril (contra US$ 101/barril, em igual período do mês       de seguro-desemprego diminuíram em 12.000 na semana passada, para
anterior).                                                                    409.000. Ao mesmo tempo, um relatório do Departamento de Comércio
                                                                              revelou que os gastos em construção tiveram queda de 1,3% em julho na
                                                                              comparação mensal, com uma baixa ainda mais acentuada em obras
                                                                              públicas.




                                                                                                                                                            7
Acompanhamento Conjuntural – 9/2011




Segundo a segunda estimativa do BEA (Bureau of Economic Analysis), o           fixo. Houve também reduções significativas das exportações (principalmente
PIB norte-americano cresceu 1% no 2º trimestre de 2011, contra uma             dos países fora da zona do euro) e das importações.
expansão de 0,4% no 1º trimestre de 2011, em termos anualizados. A
revisão ficou abaixo da previsão de alta de 1,1% do mercado. Os dados          Em agosto, o índice de preços ao consumidor da zona do euro manteve-se
divulgados mostram que o crescimento foi sustentado principalmente pelo        em 2,5%, enquanto a taxa de desemprego aumentou para 10%.
investimento das empresas e pelas exportações. Em julho, o nível de
desemprego nos Estados Unidos alcançou 9,1%, enquanto o índice de              A crise na zona euro segue grave. Os principais formuladores de políticas
preços ao consumidor (CPI) manteve-se em 3,6% em termos anualizados.           públicas da União Européia esperavam que um acordo sobre o segundo
                                                                               grande pacote de resgate para a Grécia, juntamente com as alterações ao
Segundo dados divulgados pelo National Bureau of Statistics of China, a        Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), anunciado em julho,
produção industrial da China apresentou, em julho, expansão de 4% em           restaurariam a confiança, mas isso não se verificou. A taxa de juros dos
relação ao registrado em igual mês do ano anterior e de 14,3% no               títulos da dívida pública dos governos italiano e espanhol para o prazo de
acumulado dos últimos 12 meses.                                                10 anos subiu em julho e no início de agosto, elevando-se acima de 6%.
                                                                               Isso levou o Banco Central Europeu (BCE) a reavivar seu programa de
É grande a preocupação com o setor de alimentos na China, uma vez que          Mercado de Valores Mobiliários (SMP, na sigla em inglês), de forma que a
os estoques de grãos estão baixos e a oferta mundial é restringida por         compra de títulos do governo no mercado secundário desse suporte aos
problemas climáticos. No meio-oeste americano, por exemplo, a seca está        preços. O SMP produziu o resultado esperado, reduzindo os juros da dívida
afetando a produção de algodão, de soja e de milho. Os problemas               de 10 anos dos governos italiano e espanhol para cerca de 5%. No entanto,
ambientais desequilibram sensivelmente a oferta de produtos do mundo           o BCE está relutante em realizar novas compras, pois elas são
inteiro, elevam os preços e afetam a inflação chinesa, que em julho foi de     insustentáveis no longo prazo, dada a dimensão das dívidas desses países.
6,5%, sendo que a inflação dos alimentos registrada no mesmo período
alcançou 15%. A inflação da China é vista como um complicador, pois            O mercado tem mostrado preocupação em relação à exposição dos bancos
deverá exigir que o país reduza o ritmo do crescimento para conter a alta de   franceses a títulos italianos e há o temor de que a França, assim como
preços.                                                                        aconteceu com os Estados Unidos, perca sua nota AAA.

A Eurosat (agência oficial de estatísticas da Europa) divulgou a segunda       Segundo dados divulgados pelo METI (Ministério da Economia, Comercio e
estimativa do desempenho da economia da zona do euro e da comunidade           Indústria), em julho, a produção industrial japonesa cresceu 0,6% em
européia do 2º trimestre de 2011. O PIB da zona do euro cresceu 0,2% em        relação ao registrado no mês anterior e caiu 2,8% em relação ao verificado
relação ao trimestre anterior e 1,6% em relação ao mesmo trimestre do ano      em igual mês de 2010. Os segmentos industriais que mais contribuíram
anterior, enquanto a comunidade européia cresceu 0,2% e 1,7% nas               para o crescimento foram os de equipamentos de transporte, equipamentos
mesmas comparações intertemporais. Tais dados apontam para uma                 eletrônicos de informação e comunicação e máquinas em geral. Em julho, a
desaceleração da economia da Europa, em função sobretudo da redução            taxa de desemprego ficou em 4,7%, enquanto o índice de preços ao
do consumo das famílias e da desaceleração da formação bruta de capital        consumidor registrou alta de 0,5%.



                                                                                                                                                             8
Acompanhamento Conjuntural –9/2011




                                                                              enfrentado elevação de custos salariais, escassez de mão de obra,
O cenário internacional desfavorável                                          sobretudo nas categorias mais qualificadas, e crescimento reduzido da
                                                                              produtividade. Outro lado dessa concorrência desleal é o enorme diferencial
deverá prejudicar o desempenho do                                             do custo do capital. Enquanto se observa nos países concorrentes juros
                                                                              reais nulos ou mesmo negativos, o Brasil pratica juros reais da ordem de
setor industrial nacional                                                     4,5%.

Com a crescente degradação do ambiente econômico internacional,               Observando a conjuntura com foco no setor industrial, observam-se efeitos
inclusive com o maior risco de recessão global, o cenário previsível para a   diferenciados, de acordo com o perfil setorial. Os fabricantes de bens de
economia brasileira é a de desaceleração mais forte do que anteriormente      consumo, a exemplo de calçados, têxteis e alimentos e bebidas, tendem a
previsto. Nesse sentido, o Governo Federal, num aparente trabalho             registrar redução no ritmo de crescimento de suas vendas, em função do
coordenado entre o Ministério da Fazenda e o Banco Central, anunciou          impacto negativo da inflação sobre o poder de compra da população. Esses
medidas adicionais de contenção fiscal e uma inesperada redução da taxa       segmentos trabalho-intensivos têm sofrido com o processo de valorização
Selic em 0,5 p.p. A tentativa sinalizada é a de minimizar os danos ao         cambial que, juntamente ao problema dos elevados encargos trabalhistas,
crescimento econômico provocados pela crise e colocar o controle da           reduz significativamente a competitividade das empresas locais em relação
inflação pela via monetária num plano secundário, já que a própria redução    aos concorrentes asiáticos.
da atividade econômica tende a conter as pressões inflacionárias. Desse
modo, a atividade industrial continuará relativamente estagnada, com          Por outro lado, os setores industriais capital-intensivos, produtores de bens
possibilidade de queda, a depender do nível de sucesso das medidas de         tradable, ainda se beneficiam dos preços das commodities, que
incentivo do governo, contidas no Plano Brasil Maior.                         impulsionam as receitas de segmentos como refino, petroquímico,
                                                                              metalurgia e celulose. Além disso, as empresas que possuem dívidas
Em relação ao câmbio, com o enfraquecimento das economias avançadas,          denominadas em dólares ou que possuem elevados coeficientes de
a tendência é de continuidade do processo de valorização do Real. As          importação se beneficiam da conjuntura atual do Real valorizado.
medidas do Governo Federal e as constantes intervenções do BC não
deverão mudar a trajetória do câmbio num horizonte previsível. O câmbio       Tendo em conta os setores industriais locais, observemos as perspectivas
valorizado traz forte impacto negativo sobre a competitividade da indústria   do segmento de celulose e papel. Apesar do seu alto grau de
nacional. Nesse momento de crise internacional, a questão do câmbio é         competitividade, o segmento vive hoje momento de apreensão com a crise
ainda mais crucial, pois a nossa grande força, que é o tamanho do nosso       internacional, que afeta a demanda em grandes mercados (como Estados
mercado interno, tem atraído a entrada dos produtores internacionais que      Unidos e Europa). Por conta de seu viés exportador, durante a crise de
vêem seus mercados nacionais deprimidos. Nesse cenário, a indústria           2008, vários projetos de produção foram postergados. Agora, diante da
nacional se depara com uma concorrência verdadeiramente desleal, com a        possibilidade de recessão mundial, o segmento volta a falar que os
entrada facilitada (câmbio valorizado) de produtos importados e o             investimentos serão melhor distribuídos no tempo. Os maiores players do
encolhimento das margens, pela dificuldade de repasse do aumento dos          setor – Fibria e Suzano – não confirmam o adiamento de projetos, mas
custos de seus insumos. Adicionalmente, a indústria nacional tem              admitem que os planos de novas operações possam ser revisados, caso o


                                                                                                                                                             9
Acompanhamento Conjuntural –9/2011




cenário macroeconômico seja pior do que o esperado. Um agravante para a
viabilização dos novos projetos é que o valor de investimento necessário
para se produzir uma tonelada de celulose está cerca de 60% mais alto do
que o necessário à época da construção da Veracel Celulose no sul da
Bahia.




                                                                                                                10
Acompanhamento Conjuntural – 9/2011




Compõem o presente Anexo os seguintes documentos:




(i)     Gráficos do PIB no 2º trimestre de 2011 (págs. 12 a 14);

(ii)    Tabelas de Política Fiscal (págs. 15 a 17);

(ii)    Brasil e Bahia: Evolução Mensal dos Saldos das Admissões menos
        Desligamentos de Trabalhadores regidos pela CLT, no período
        2010-julho 2011 (págs. 18 a 21);

(iii)   Indicadores de Economias Avançadas (08/09/2011) (pág. 22);

(iv)    Indicadores Econômicos de Países Emergentes (08/09/2011)
        (pág. 23); e

(vi     Relatório de Mercado do Banco Central/GERIN Expectativas de
        Mercado (02/09/2011) (pág. 24 a 27).




                                                                                11
-4
                             -2
                                         0
                                                   2
                                                             4
                                                                     6
                                                                                 8
                                                                                       10
                 95-I
                95-II
               95-III
               95-IV
                 96-I




                                                             4,4
                96-II
               96-III




                                                       2,2
               96-IV
                 97-I




     FHC I
                97-II
               97-III
               97-IV


                                                             3,4
                 98-I
                98-II
               98-III
               98-IV


                                             0,0
                 99-I
                99-II
               99-III                        0,3
               99-IV
                 00-I
                00-II
               00-III
                                                                 4,3




               00-IV
                 01-I


     FHC II
                01-II
               01-III
               01-IV
                 02-I
                                              1,3




                02-II
               02-III
                                                         2,7




               02-IV
                 03-I
                03-II
               03-III
               03-IV
                                               1,1




                 04-I
                04-II
               04-III
                                                                         5,7




               04-IV
                 05-I
     LULA I




                05-II
                                                                                                                                                                                       PIB a preços de mercado (1995 - 2011)




               05-III
               05-IV
                                                         3,2




                 06-I
                06-II
               06-III
                                                               4,0




               06-IV
                 07-I
                07-II
               07-III
                                                                           6,1




               07-IV
                 08-I
                                                                                            Taxa (%) acumulada em 4 trimestres, em relação aos 4 trimestres imediatamente anteriores




                08-II
               08-III
               08-IV
                                                                     5,1




                 09-I
     LULA II




                09-II
               09-III
               09-IV
                                  -0,6




                 10-I
                10-II
               10-III
               10-IV
                                                                                 7,5


                                                                   6,2




                 11-I
                11-II
     DILMA
                                                               4,7
                                                                                                                                                                                                                               Acompanhamento Conjuntural – 9/2011




12
Acompanhamento Conjuntural – 9/2011




                             PIB e os componentes da demanda (2010 - 2011)
                 Taxa (%) acumulada nos últimos 4 trimestres (terminados em junho de 2011 e 2010),
                              em relação aos 4 trimestres imediatamente anteriores


25                                                                                                          23,2

20

15                                                                                                   13,0
                                                                        11,9
                                                                 10,0
10                                                                                          8,8
                       6,6
     5,3   4,7               6,2
5                                           4,1
                                                  2,4
                                                                                      0,5
0
       PIB           Consumo das           Consumo do              FBCF              Exportação      Importação
                       Famílias             Governo

                                                    2010-II   2011-II




                                                                                                                                            13
Acompanhamento Conjuntural – 9/2011




                                  PIB por setores e subsetores (2010 - 2011)
                  Taxa (%) acumulada nos últimos 4 trimestres (terminados em junho de 2011 e 2010),
                               em relação aos 4 trimestres imediatamente anteriores


10                                                       9,3
 9                                              8,5
 8                                                                                                                                            7,5
 7                                                                                                                                                   6,7
     5,3                          5,6                                5,6                             5,6 5,7
 6         4,7                                                                                                            5,3   4,8
 5                                       4,4                                                                                           4,2
                                                                                                                    3,7
 4                                                                                 3,3
                          2,6
 3               1,9
 2
 1
 0



                                                  Ext. Mineral




                                                                                                                                                Comércio
       PIB




                                                                                                                      SIUP
                   Agropecuária




                                    Indústria




                                                                           Transformação




                                                                                                       Construção




                                                                                                                                  Serviços
                                                                 2010-II                   2011-II




                                                                                                                                                                                   14
Acompanhamento Conjuntural – 9/2011




                                     Tabela 1 - Necessidade de financiamento do setor público consolidado (NFSP)
                                                      (Fluxos mensais, em R$ bilhões e em % do PIB*)

                                      2010                                                         2011
Discriminação
                         jul      (%)       dez    (%)    fev    (%)     mar    (%)     abr     (%)    mai     (%)   jun      (%)      jul      (%)

Primário                1,53       0,5      10,85 3,3      7,91 2,6      13,60 4,2      18,05 5,5         7,51 2,2   13,37    3,8     13,79     4,0


Juros nominais         -16,95     -5,5      -19,54 -6,0   -19,12 -6,3   -20,55 -6,3    -19,64 -6,0     -22,17 -6,4   -18,99 -5,4 -18,80         -5,5


Nominal                -15,42     -5,0       -8,68 -2,7   -11,20 -3,7    -6,95 -2,1     -1,59 -0,5     -14,67 -4,3   -5,62 -1,6       -5,01     -1,5

Fonte: Banco Central; elaboração FIEB/SDI




                                                                                                                                                            15
Acompanhamento Conjuntural – 9/2011




                     Tabela 2 - Necessidade de financiamento do setor público (NFSP)

                               (Valores acumulados, em R$ bilhões e em % do PIB)
                                                               Primário                 Juros            Nominal
     Contas públicas             Janeiro a Julho
                                                         R$ bi          %          R$ bi        %     R$ bi         %

                                       2010              25,38         1,24       -71,32      -3,48   -45,94      -2,24
a. Governo central
                                       2011              66,31         2,88       -105,78     -4,60   -39,47      -1,72

                                       2010              16,71         0,81       -36,21      -1,76   -19,51      -0,95
b. Governos regionais
                                       2011              23,76         1,03       -30,88      -1,34   -7,12       -0,31

                                       2010               1,50         0,07        -1,62      -0,08   -0,12       -0,01
c. Empresas estatais
                                       2011               1,91         0,08        -1,89      -0,08   0,02         0,00

                                       2010              43,59         2,12       -109,15     -5,32   -65,56      -3,19
     Total (a + b + c)
                                       2011              91,98         4,00       -138,54     -6,02   -46,57      -2,02
Fonte: Banco Central; elaboração FIEB/SDI
(*) Governo Federal (R$ 50,9 bilhões) + Banco Central (-R$ 332 milhões) + INSS (-R$ 25,2 bilhões).
(**) Governo Federal (R$ 88,4 bilhões) + Banco Central (-R$ 441 milhões) + INSS (-R$ 21,6 bilhões).




                                                                                                                                                    16
Acompanhamento Conjuntural – 9/2011




                                             Tabela 3 - Necessidade de financiamento do setor público consolidado (NFSP)
                                                           (Fluxos de 12 meses, em R$ bilhões e em % do PIB)

                                            2010                                                           2011
Discriminação
                             jul      (%)          dez   (%)     fev     %       mar     %       abr     %        mai    %         jun     (%)       jul      (%)

Primário                   69,85      2,0      101,70    2,8    108,10   2,9    121,86   3,2    119,62   3,1    126,64   3,3    137,83      3,5    150,09     3,8


Juros nominais            -183,92 -5,3        -195,37 -5,4 -205,37 -5,5 -208,91 -5,5 -213,94 -5,6 -219,77 -5,7 -222,91 -5,7 -224,76 -5,7


Nominal                   -114,07 -3,3         -93,67    -2,6   -97,27   -2,6   -87,05   -2,3   -94,32   -2,5   -93,13   -2,4    -85,08    -2,2    -74,67     -1,9

Fonte: Banco Central; elaboração FIEB/SDI




                                                                                                                                                                      17
Acompanhamento Conjuntural – 9/2011




                                  Brasil - Evolução Mensal dos Saldos das Admissões menos Desligamentos de Trabalhadores regidos pela CLT (2010 - 2011)

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 Total 2010
                                                               jan/10            fev/10             mar/10            abr/10             m ai/10            jun/10             jul/10            ago/10                 40422         o ut/10            n ov/10             dez/10           T otal 2010
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  (MTE)1


TOTAL                                                            181.419       209.425            266.415            305.068           298.041            212.952            181.796           299.415            246.875            204.804           138.247             -407.510           2.136.947          2.555.421

1.EXTRAT MINERAL                                                    1.192          1.463              1.423             1.323              1.959              1.441             1.631              1.704              1.970             1.239              1.253                 -255              16.343          17.715

                                                                  68.920         63.024             72.440             83.059            62.220             44.485             41.530            70.393             94.205             46.923             -9.193           -152.978              485.028          544.367
2.IND.TRANSFORMAÇÃO
MIN. NÃO METÁLICOS                                                  3.758          2.107              2.207             3.358              2.538              3.377             2.653              3.958              3.028             3.035              2.009               -2.836              29.192          34.456

MET ALÚRGICA                                                      11.614         10.104             10.111              8.759              6.879              5.779             5.289              6.894              4.945             6.361              2.664               -5.330              74.069          80.712

MEC ÂN ICA                                                          8.622          6.694              5.634             4.864              4.110              1.786             3.701              4.513              6.283             3.958              2.710               -3.375              49.500          53.016

MAT. EL ÉT RICO COMUM.                                              4.926          2.925              3.975             2.052              3.033              1.625             2.235              2.262              2.502             3.060                920               -3.798              25.717          27.476

MAT. DE T RANSPOR TE                                                5.917          5.096              6.579             6.777              7.285              5.591             4.209              5.606              4.033             2.609              1.954               -2.036              53.620          55.489

MADEIRA E MOBILIÁRIO                                                4.619          2.457              2.702             4.870              2.563              2.373             1.438              4.642              4.099             4.016              2.006               -8.535              27.250          32.212

PAP., PAPELÃO, EDIT.                                                2.265          1.058              1.134             1.520              2.073              1.488             1.479              2.738              2.070             2.590              1.080               -3.361              16.134          17.700

BOR., FUMO, COUROS                                                  5.048          7.153              9.695             4.962              3.716                   3           -2.497             -2.912                 -23               561            -1.336               -5.872              18.498          21.164

QUIM.,PROD. FARM., VET.                                             7.637          5.128              5.872             5.704              5.355              2.696             3.958              5.129              5.385             7.057              1.789               -7.841              47.869          51.134

TÊXTIL, VESTUARIO                                                   8.156          6.428            11.485             10.092              9.209              6.107             5.904              8.269              8.166             6.793               -429             -24.956               55.224          63.165

CALÇADOS                                                            7.766        10.026               9.254             5.716              1.548              3.206             4.820              7.710              4.148             1.993             -5.089             -23.096               28.002          30.034

PROD. ALIMENT., BEBIDAS                                            -1.408          3.848              3.792            24.385            13.911             10.454              8.341            21.584             49.569              4.890           -17.471              -61.942               59.953          77.809

3.SERV. IND. UT. PÚBL ICA                                           2.538          1.830              1.593             1.804                958              1.139             1.313              2.626                987             1.354              1.155                  557              17.854          20.034

4.CONSTRUÇÃO C IVIL                                               54.330         34.735             38.629             38.418            39.082             24.825             38.382            40.138             21.676             11.412             -7.851             -79.598             254.178          334.311

5.TOT AL IN DÚST RIA                                             126.980       101.052            114.085            124.604           104.219              71.890             82.856          114.861            118.838              60.928           -14.636            -232.274              773.403          916.427

6.COMÉRCIO                                                         -6.787        10.682             29.419             40.725            43.465             26.631             28.250            65.083             55.051             81.347          131.336                14.411             519.613          611.900

7.SERVIÇOS                                                        57.889         85.607           106.395              96.583            86.104             57.450             61.606          128.232              94.202             86.207            79.173              -75.198             864.250         1.018.052

8.ADM PÚBLICA                                                        -806          8.108              6.150             4.205              2.006              1.614             1.324              2.498              1.721                938               155             -22.286                 5.627         10.417

9.AGRIC., SIL VICUL T.                                              4.143          3.976            10.366             38.951            62.247             55.367              7.760           -11.259            -22.937           - 24.616           -57.781              -92.163              -25.946           -1.375
Fon te: MTE - C a da stro Gera l d e E mp re ga do s e D e se mp reg a do s; Ela b ora çã o FIEB /SD I
(1 ) Em j an ei ro de 20 11 , o Mi ni sté rio do Tra ba lh o e Emp re go (MTE ) mu do u a m eto do l og ia de ap u raç ão do s da d os d a C AGE D, a lte ran do os v al o res d o p e ríod o d e j an ei ro a no ve mb ro d e 2 0 10 . No en tan to , nã o fo i di sp o ni bi li za da a no va sé rie , o
q ue r esu lto u n a d ife ren ça en tr e o to tal ap re sen tad o n es ta p la ni lh a e o d ivu lg a do MTE. N o ca so do acu mu la d o d o a no , o s re sul tad o s fora m a cre sci do s d e a ju stes e a va ri aç ão rel a ti va to ma co mo refe rên ci a o esto qu e d o m ês a tua l a cu mu la nd o
o s aj uste s e o mê s de de ze mb ro d o a no t-1.




                                                                                                                                                                                                                                                                                                                              18
Acompanhamento Conjuntural – 9/2011




                             Brasil - Evolução Mensal dos Saldos das Admissões menos Desligamentos de Trabalhadores regidos pela CLT (2010 - 2011)

                                                                                                                                                                                                 Acumulado no ano      Acumulado 12 meses
                                                jan/11        fev/11       mar/11         abr/11        mai/11        jun/11         jul/11      Acumulado no ano Acumulado 12 meses                      1                       1
                                                                                                                                                                                                      (MTE)                  (MTE)


TOTAL                                         152.091        280.799        92.675       272.225       252.067       215.393       140.563                1.405.813               1.887.644             1.405.813               1.887.644

                                                 1.571         1.713         1.845         2.043         1.634          1.752         2.033                  12.591                  18.502                   12.591                 18.502
1.EXTRAT MINERAL

2.IND.TRANSFORMAÇÃO                             53.207        60.098        14.448        51.313        42.301        22.618        23.610                  267.595                 316.945               267.595                316.945

MIN. NÃO METÁLICOS                               2.823         2.789           683         3.270         2.141          2.147         2.473                  16.326                  25.520                   16.326                 25.520

METALÚRGICA                                      6.592         6.919         3.065         3.551         5.050          2.629           993                  28.799                  44.333                   28.799                 44.333

MECÂNICA                                         8.673         5.407         3.841          -407         2.634          1.085         2.021                  23.254                  37.343                   23.254                 37.343

MAT. ELÉTRICO COMUM.                             5.160         2.303         2.502         2.143         2.503          3.149         2.717                  20.477                  25.423                   20.477                 25.423

MAT. DE TRANSPORTE                               5.230         3.793         3.102         4.033         3.397            725         2.479                  22.759                  34.925                   22.759                 34.925

MADEIRA E MOBILIÁRIO                             2.677         1.471        -1.692         2.990           612            685         1.262                   8.005                  14.233                    8.005                 14.233

PAP., PAPELÃO, EDIT.                             1.513           658          -627         1.251           620            905           758                   5.078                  10.195                    5.078                 10.195

BOR., FUMO, COUROS                               3.928         4.912         7.754         4.074         3.449           -241        -3.308                  20.568                  10.986                   20.568                 10.986

QUIM.,PROD. FARM., VET.                          4.550         7.087         1.715        14.886         7.933          5.673         4.006                  45.850                  57.369                   44.610                 56.129

TÊXTIL, VESTUARIO                                6.008         4.944          -566         4.893           -354          -296           334                  14.963                  12.806                   14.963                 12.806

CALÇADOS                                         7.036         6.683         3.564         2.376         -3.417        -1.715         3.738                  18.265                      3.931                18.265                  3.931

PROD. ALIMENT., BEBIDAS                           -983        13.132        -8.893         8.253        17.733          7.872         6.137                  43.251                  39.881                   44.491                 41.121

3.SERV. IND. UT. PÚBLICA                         1.572           693           907         1.801         1.381            309         1.129                   7.792                  14.471                    7.792                 14.471

4.CONSTRUÇÃO CIVIL                              33.358        30.701         3.315        29.881        28.922        30.531        25.632                  182.340                 168.117               182.340                168.117

5.TOTA INDÚSTRIA
      L                                         89.708        93.205        20.515        85.038        74.238        55.210        52.404                  470.318                 518.035               470.318                518.035

6.COMÉRCIO                                     -18.130        17.394        -3.817        41.587        25.309        29.967        28.538                  120.848                 468.076               120.848                468.076

7.SERVIÇOS                                      73.231       134.342        60.309       114.439        71.246        53.543        45.961                  553.071                 865.687               553.071                865.687

8.ADM PÚBLICA                                   -1.042        15.021         4.268         3.028         1.690          1.446            13                  24.424                      7.450                24.424                  7.450

9.AGRIC., SILVICULT.                             8.324        20.837        11.400        28.133        79.584        75.227        13.647                  237.152                  28.396               237.152                    28.396
Fonte: MTE - Cadastro Geral de E mpregados e Desempregados; Elabor aç ão FIE B/SDI
(1) Em janeiro de 2011, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mudou a metodologia de apuração dos dados da CA GED, alterando os valores do período de janeir o a novembr o de 2010.




                                                                                                                                                                                                                                              19
Acompanhamento Conjuntural – 9/2011




                               Bahia - Evo lução Men sal dos Saldos das Admissões menos Desligamentos de Trabalhadores regidos p ela CL T (2010 - 2011)

                                                                                                                                                                                                                                                                                                         Total 2010
                                                           jan/10              fev/10           mar/10             abr/10             mai/10            jun /10            jul/10            ago/10             set /10            out /10           nov/10            dez/10           T otal 2010
                                                                                                                                                                                                                                                                                                          (MTE )1

                                                               14.424           6.088            10.226            10.590             16.301              3.705              8.137            11.207            10.287              7.059            10.681            -17.303             91.402         123.947
TO TAL

1.EXTRAT MINERAL                                                    186             93                 59               167               128                 52               229                 93               456                 44                 21                -97             1.431          1.386

                                                                 2.418          1.505             3.146              2.341              2.663               -343             1.080             2.313              2.060             1.184                390            -4.015             14.742          17.183
2.IND.TRANSFORMAÇÃO
MIN. NÃO METÁLICOS                                                  223           225                188                106               172                167                 23                19                -13                26                 94                 57             1.287          1.773

MET ALÚRGICA                                                        191           -111               175                241                 66                58               170                228               168                101               237               -437              1.087          1.253

MEC ÂN ICA                                                          289           350                632                304               579            -1.392               - 137                77               209                233               130               -451                823          1.051

MAT. EL ÉT RICO COMUM.                                               64             61                 59                68                 57                 -9                56                31                 15                22                 97                -24               497            528

MAT. DE T RANSPOR TE                                                124             13                 43                67                 41                18                 37                  7                  9                 8                26                -52               341            366

MADEIRA E MOBILIÁRIO                                                 58             12                 27               -10                -55                -36                -2               164                 99                90                 71                -28               390            631

PAP., PAPELÃO , EDIT.                                               174            -60                 71                53                 67                19                 76                43                 99                96                 99                -81               656            794

BOR., FUMO , COUROS                                                 326           175                  52                59                 41                  4                56                41                 48               -83                 67                -45               741            697

QUIM.,PROD. FARM., VET.                                             140             24               275                 84               201                 98               287                152               185                 32               156               -324              1.310          1.401

TÊXTIL, VESTUARIO                                                   - 50            22               200                227               206                305               412                234               217                   9              142               -307              1.617          1.980

CALÇADO S                                                           993           776                424                322                 58               426               136                907               305                342                -49              -925              3.715          3.831

PROD. ALIMENT., BEBIDAS                                            -114             18            1.000                 820             1.230                  -1               -34               410               719                308              -680            -1.398               2.278          2.878

                                                                    - 37            35               166                -29                -21                -91              118                138                 33                76                 52                 72               512            987
3.SERV. IND. UT. PÚBL ICA

4.CONSTRUÇÃO C IVIL                                              4.029          2.766             4.348              2.600              2.620             1.184              4.385             3.591              1.591               -351             2.830            -9.108             20.485          28.255

5.TOT AL IN DÚST RIA                                             6.596          4.399             7.719              5.079              5.390                802             5.812             6.135              4.140                953             3.293           -13.148             37.170          47.811

                                                                 1.578          1.324               -723                518             1.659                775              - 856            1.070              2.223             3.756              5.240             1.416             17.980          24.409
6.COMÉRCIO

7.SERVIÇOS                                                       3.972          1.198             2.033              1.436              3.855                961             3.104             5.657              3.962             3.858              4.189            -2.027             32.198          44.869

8.ADM PÚBLICA                                                       - 79            77                 76                47                  9                  8                66                88                 10                 -8               -27                -85               182            472

9.AGRIC., SIL VICUL T.                                           2.357            -910            1.121              3.510              5.388             1.159                  11           - 1.743                -48           -1.500             - 2.014           -3.459               3.872          6.386

Fon te: MTE - C a da stro Gera l d e E mp re ga do s e D e se mp reg a do s; Ela b ora çã o FIEB /SD I

(1 ) Em j an ei ro de 20 11 , o Mi ni sté rio do Tra ba lh o e Emp re go (MTE ) mu do u a m eto do l og ia de ap u raç ão do s da d os d a C AGE D, a lte ran do os v al o res d o p e ríod o d e j an ei ro a no ve mb ro d e 2 0 10 . No en tan to , nã o fo i di sp o ni bi li za da a no va
sé rie , o q ue res ul to u n a d ife re nça en tre o to tal ap re se nta do ne sta p la ni lh a e o d iv ul ga do MTE . N o c aso do ac um ul ad o d o a no , os re su lta do s fora m a cre sci d os d e a ju ste s e a v ari a ção re la tiva tom a co mo refe rê nci a o es to q ue do mê s atu al
a cum ul an do os a j uste s e o mê s de de ze mb ro d o a no t-1.




                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      20
Acompanhamento Conjuntural – 9/2011




                                Bahia - Evolução Mensal dos Saldos das Admissões menos Desligamentos de Trabalhadores regidos pela CLT (2010 - 2011)

                                                                                                                                                                Acumulado no               Acumulado 12             Acumulado no ano       Acumulado 12
                                                    jan/11         fev/11         mar/11          abr/11          mai/11          jun/11          jul/11
                                                                                                                                                                    ano                       meses                     (MTE) 1            meses (MTE)1

TOTAL                                                7.438           3.127           2.758         10.623         11.710          11.767           2.033                    49.456                     71.387                  49.456               71.387

1.EXTRAT MINERAL                                        124              43             93            190              35             108            104                        697                        1.214                  697                1.214


2.IND.TRANSFORMAÇÃO                                     995               4            510          1.065           1.314          1.764           1.449                      7.101                        9.033                7.101                9.033

MIN. NÃO METÁLICOS                                      236              86             56              76            166             169            102                        891                        1.074                  891                1.074

METALÚRGICA                                             198            -351             48             -13            347             236             51                        516                         813                   516                    813

MECÂN IC A                                               74            122             -66             -42             -34            146             81                        281                         479                   281                    479

MAT. ELÉTRICO COMUM.                                     81              49             28              91             58              30             -32                       305                         446                   305                    446

MAT. DE TRANSPORTE                                        -6            -40            -35              15             13              27             40                         14                          12                    14                     12

MADEIRA E MOBILIÁRIO                                    102              99            -32            144              -64            -27             -31                       191                         587                   191                    587

PAP., PAPELÃO, EDIT.                                     71              39             34             -14             -45             78               6                       169                         425                   169                    425

BOR., FUMO, COUROS                                      219            159             186              89            145                5            53                        856                         884                   856                    884

QUIM.,PROD. FARM., VET.                                 350            -498             72              80            126             226            421                        777                         978                   821                1.022

TÊXTIL, VESTUARIO                                       -81              41           -154            171              -90            348            112                        347                         642                   347                    642

CALÇADOS                                               -110            277             400            -294           -349            -506            497                         -85                        495                   -85                    495

PROD. ALIMENT., BEBIDAS                                -139              21            -27            762           1.041          1.032             149                      2.839                        2.198                2.795                2.154

                                                        204            -128             89            103              -27            132            279                        652                        1.023                  652                1.023
3.SERV. IND. UT. PÚBLICA

4.CONSTRUÇÃO CIVIL                                      820            -445          1.222          2.831           2.751          1.586          -3.833                      4.932                        3.485                4.932                3.485

                                                     2.143             -526          1.914          4.189           4.073          3.590          -2.001                    13.382                     14.755                  13.382               14.755
5.TOTAL INDÚSTRIA

6.COMÉRCIO                                              671            160          -1.518            882           1.484             716            381                      2.776                    16.481                   2.776               16.481

7.SERVIÇOS                                           2.852           2.733             684          4.065           2.021          2.644           2.088                    17.087                     32.726                  17.087               32.726

                                                        -29            147              30            184                0            -73            121                        380                         358                   380                    358
8.ADM PÚBLICA

9.AGRIC., SILVICULT.                                 1.801             613           1.648          1.303           4.132          4.890           1.444                    15.831                         7.067               15.831                7.067

Fonte: MTE - Cada stro Gera l de E mprega dos e Dese mprega dos; El ab or aç ão FIE B/SDI

(1 ) Em janeiro de 2011 , o M inistério do Trabalho e Em preg o (M TE) mu dou a me to dol ogia de apura ção dos d ado s da CA GED, a lterando os valores do período de ja neir o a novem br o d e 201 0.




                                                                                                                                                                                                                                                           21
Acompanhamento Conjuntural – 9/2011




                                                                                              Indicadores de economias avançadas

                                                                                                                                                                                                                                    CC/PIB ,
                                                    PIB previsões (%)
                                                       ,                                                                                               Juros % a.a.           Balança comercial             Conta corrente
                                                                                                                                                                                                                                  previsão (%)
                                                                        Produção                       T de
                                                                                                        axa
          Países               PIB* (%)                                                                                               IPC** (%)
                                                                        Industrial*    (%)       desemprego** (%)
                                                     2011       2012                                                                               (3 meses)   (10 anos)              (Ú 12 meses, U bilhões)
                                                                                                                                                                                        lt.         S$                               2011

Austrália                    1,4        Q2           2,1        3,8            -3,3    Q2                  5,3         Ago             3,6   Q2         4,86          4,33              29,2       Jun         -33,5        Q2        -2,3

Áustria                      4,1        Q2           2,8        1,6             5,5    Jun                 3,7          Jul            3,5   Jul        1,53          2,69              -7,5       Jun          10,7        Q1        1,4

Bélgica                      2,5        Q2           2,4        1,6            11,9    Mai                 7,5          Jul            3,6   Ago        1,53          4,04              15,4       Jun           2,7        Mar       1,6

Inglaterra                   0,7        Q2           1,2        1,6            -0,7     Jul                7,9         Jun             4,4   Jul        0,90          2,56            -158,7       Jun         -70,4        Q1        -2,0

Canadá                       2,2        Q2           2,5        2,4              nil   Jun                 7,2          Jul            2,7   Jul        0,91          2,28              -7,8       Jun         -53,4        Q2        -2,7

Noruega                      -0,4       Q2           1,2        1,6            -4,3     Jul                3,3         Jun             1,6   Jul        3,17          2,38              63,4        Jul         54,1        Q2        11,9

Dinamarca                    2,0        Q2           1,3        1,5             1,1     Jul                4,1          Jul            2,9   Jul        1,50          2,12              13,7        Jul         20,4        Jul       5,6

França                       1,6        Q2           1,7        1,3             2,3    Jun                 9,9          Jul            1,9   Jul        1,53          2,68             -92,7        Jul        -63,4        Jun       -2,6

Alemanha                     2,8        Q2           3,0        1,6            10,3     Jul                7,0         Ago             2,3   Ago        1,53          1,92            197,3        Jun         189,2        Jul       5,0

Itália                       0,8        Q2           0,7        0,4             0,2    Jun                 8,0          Jul            2,8   Ago        1,53          5,23             -49,4       Jun         -83,3        Jun       -3,7

Japão                        -1,0       Q2           -0,4       2,5            -2,8     Jul                4,7          Jul            0,5   Jul        0,15          0,99              31,6        Jul        161,2        Jul       2,3

Holanda                      1,5        Q2           1,9        1,3             3,1     Jul                5,3          Jul            2,6   Ago        1,53          2,38              58,2       Jun          61,8        Q1        7,3

Espanha                      0,7        Q2           0,7        0,6            -5,7     Jul               21,2          Jul            2,9   Ago        1,53          4,98             -68,1       Jun         -61,6        Jun       -4,4

Suécia                       5,3        Q2           4,4        2,3             6,4    Jun                 6,9          Jul            3,3   Jul        2,58          1,89              12,6        Jul         35,0        Q2        6,4

Suíça                        2,3        Q2           2,0        1,5             4,9    Q1                  3,0         Ago             0,2   Ago        0,01          0,93              23,5        Jul         78,8        Q1        13,5

EUA                          1,5        Q2           1,6        2,0             3,7     Jul                9,1         Ago             3,6   Jul        0,16          2,03            -565,5       Jun        -471,9        Q1        -3,3

Zona do Euro (15)            1,6        Q2           1,7        1,0             2,9    Jun                10,0          Jul            2,5   Ago        1,53          1,84             -27,6       Jun         -87,8        Jun       -0,5

Fonte: The Economist (08/09/2011)                                                              IPC = índice de preços ao consumidor                                          CC = conta corrente do balanço de pagamentos

* Variação % sobre igual período do ano anterior.

** Variação % em 12 meses.




                                                                                                                                                                                                                                                 22
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Acompanhamento Conjuntural - Setembro/2011

  • 1. Acompanhamento FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA Diretoria Executiva Conjuntural – 9/2011 Superintendência de Desenvolvimento Industrial Data de fechamento: 16/09/2011 PIB Política Monetária No 2º trimestre de 2011, a economia brasileira apresentou O Copom surpreendeu o mercado ao reduzir os juros em 0,5 p.p na crescimento de 0,8% frente ao trimestre imediatamente anterior, reunião de agosto. A decisão foi motivada pela substancial piora do refletindo o desempenho positivo dos setores Serviços (0,8%) e cenário internacional, por conta do rebaixamento da nota da dívida Indústria (0,2%), enquanto a Agropecuária registrou queda (-0,1%). norte-americana e pelas previsões pessimistas que apontam para a No caso específico da Indústria, as maiores contribuições foram das queda acentuada no crescimento dos principais países atividades: Extrativa Mineral (2,2%) e Eletricidade, Gás, Água, desenvolvidos. Esse processo deverá intensificar a desaceleração Esgoto e Limpeza Urbana (1,5%). Do lado da demanda, o da atividade doméstica, que já se manifesta no recuo das projeções investimento (Formação Bruta de Capital Fixo) registrou expansão para o crescimento da economia brasileira. de 1,7%, ante alta de apenas 1% no trimestre anterior. As importações de bens e serviços aumentaram 6,1% e as exportações Com a reversão da postura do Copom, o cenário prospectivo para a cresceram 2,3%. O Consumo das Famílias cresceu 1%, ficando taxa básica de juros tornou-se incerto e deve seguir os indicadores abaixo do incremento das despesas públicas (1,2%) no 2º trimestre do cenário exterior, bem como dos índices de inflação. Em caso de de 2011, mostrando que a demanda doméstica não sofreu deterioração do cenário mundial, economistas esperam que o arrefecimento expressivo, apesar das medidas de contenção do Governo volte a apresentar uma resposta rápida via política Banco Central. monetária, com novo corte de juros e redução dos depósitos compulsórios dos bancos. No entanto, o novo repique de inflação No entanto, na comparação do acumulado nos quatro trimestres até em agosto deve adicionar novos elementos para a próxima reunião o 2º trimestre deste ano com o período anterior (taxa anualizada, do Copom, marcada para o dia 18 de outubro. que sinaliza tendência), o PIB brasileiro registrou expansão de 4,7%, ficando abaixo da taxa de 7,5% verificada nos últimos dois A inflação medida pelo IPCA voltou a acelerar em agosto, trimestres de 2010 (ver gráfico em anexo). Com a desaceleração apresentando alta de 0,37% ante alta de 0,16% em julho, verificada, a expectativa é que o PIB brasileiro feche o ano com um decorrente da elevação dos alimentos e do item Habitação. No crescimento inferior a 4%, em função da alta da inflação, que reduz acumulado dos primeiros oito meses de 2011, o IPCA contabiliza o rendimento real dos trabalhadores, do corte dos investimentos e alta de 4,42%, ficando acima da variação de 3,14% registrada em gastos públicos (ajuste fiscal), das medidas governamentais de igual período de 2010. Em 12 meses o IPCA alcançou 7,23%, contenção do crédito e do enfraquecimento da economia mundial. O situando-se acima do intervalo superior da meta de inflação. Relatório de Mercado do Banco Central projeta uma expansão de 3,56% do PIB brasileiro em 2011, bem abaixo das previsões do início do ano (entre 4% e 5%).
  • 2. Acompanhamento Conjuntural – 9/2011 As reservas internacionais em julho totalizaram US$ 346,1 bilhões, Política Fiscal registrando incremento de US$ 10,4 bilhões em relação ao verificado em junho, resultado da compra líquida de US$ 6,6 bilhões realizada A situação das contas públicas nos primeiros sete meses deste ano é pelo Banco Central no mercado doméstico de câmbio. A despeito das positiva, tendo o governo cumprido 78% da meta original para este recorrentes intervenções do Banco Central no mercado cambial e da ano. O déficit nominal de 12 meses é o menor desde novembro de deterioração do cenário internacional, a moeda brasileira continua 2008. Por conta do ingresso líquido de mais de R$ 10 bilhões em valorizada. Segundo o Relatório de Mercado do Banco Central, o receitas extraordinárias nos últimos dois meses, o governo decidiu mercado espera que o dólar termine o ano cotado em R$ 1,60. elevar a meta do superávit primário de R$ 117,8 bilhões para R$ 127,8 bilhões. O cenário externo preocupa e deve atingir a economia brasileira. O governo, no entanto, manteve projeções otimistas para orçamento do setor público de 2012, baseadas em um maior crescimento econômico, impulsionado pela demanda doméstica, com aumento da taxa de investimento, e pela recuperação do comércio internacional. As principais estimativas usadas no orçamento de 2012 foram: (i) IPCA, 4,8%; (ii) PIB real, 5%; (iii) Taxa de Câmbio média R$/US$, 1,64; (iv) Salário Mínimo, R$ 619,21 e (vi) Selic, 12,5%. Contas Externas No acumulado dos primeiros sete meses deste ano, o saldo em conta corrente, que compreende os resultados da balança comercial e das contas serviços, rendas e transferências unilaterais, foi deficitário em US$ 28,9 bilhões. No acumulado dos últimos 12 meses, o déficit alcançou US$ 47,9 bilhões (2,1% do PIB), confirmando a tendência de deterioração das contas externas após o estopim da crise de 2008, porém num ritmo menos intenso nos últimos meses. O crescimento dos déficits nas contas serviços e rendas, em função, respectivamente, da expansão das remessas de lucros e dividendos e das maiores despesas com viagens internacionais, explica a evolução negativa do saldo em conta corrente. A expectativa do mercado é de aumento do déficit em conta corrente nos próximos meses, alcançando US$ 57,9 bilhões no final do ano. 2
  • 3. Acompanhamento Conjuntural – 9/2011 anterior, enquanto o setor de Serviços incrementou sua participação no PIB de 66,1% para 66,5%, na mesma comparação intertemporal. Quanto ao PIB desdobramento do PIB pelos componentes da demanda a preços de mercado (inclusive impostos), o Consumo das Famílias totalizou R$ 612,5 Sob a ótica da demanda (ver gráfico em anexo), a análise da taxa bilhões, o Consumo do Governo R$ 207,3 bilhões e a FBCF R$ 182,4 anualizada mostra que, no 2º trimestre deste ano, o Consumo das Famílias bilhões (17,8% do PIB, contra 18,2% no 2º trimestre de 2010). As cresceu 6,2%, ante 6,6% no mesmo trimestre do ano anterior, ainda Exportações e as Importações de Bens e Serviços alcançaram R$ 121,5 refletindo a elevação da massa salarial real e a expansão do crédito com bilhões e R$ 126,1 bilhões, respectivamente, enquanto a Variação de recursos livres para as pessoas físicas. O Consumo do Governo (Despesa Estoques foi positiva em R$ 24,1 bilhões. de Consumo da Administração Pública) também cresceu a uma taxa inferior à verificada no ano anterior (2,4%, contra 4,1%), enquanto a Formação Os dados do Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego Bruta de Capital Fixo (FBCF) registrou alta de 11,9%, bastante relevante no (MTE), apontam uma geração líquida de 140,6 mil empregos formais em contexto atual, em função principalmente pela maior importação de julho, contra 215,4 mil no mês anterior, o que pode indicar um esfriamento máquinas e equipamentos. As Exportações de Bens e Serviços cresceram do mercado de trabalho. Os setores responsáveis pelo desempenho no mês 8,8% enquanto as Importações de Bens e Serviços aumentaram 23,2%, foram: Serviços (45,9 mil), Comércio (28,5 mil), Construção Civil (25,6 mil) e evidenciando a conjuntura de valorização cambial observada no período. Indústria de Transformação (23,6 mil). Nos primeiros sete meses do ano, o país gerou um saldo de 1,41 milhão de postos de trabalho. No acumulado Do lado da oferta, o resultado da taxa anualizada no 2º trimestre de 2011 de 12 meses, o saldo registrado foi de 1,89 milhão de empregos gerados. reflete o desempenho positivo dos setores Indústria (4,4%), Serviços (4,2%) Os dados apontam para uma geração de empregos inferior à registrada no e Agropecuária (2,6%). Todas as atividades industriais registraram ano passado, refletindo a desaceleração da economia. expansão: Extrativa Mineral (9,3%), Construção Civil (5,7%), Eletricidade, Gás, Água, Esgoto e Limpeza Urbana (5,3%), e a Indústria de Transformação (3,3%). No setor de Serviços, as maiores elevações Política Monetária ocorreram nas atividades de Intermediação Financeira e Seguros (8,4%), Comércio (6,7%) e Transporte, Armazenagem e Correio (5,2%). Ver gráfico O Copom decidiu em reunião no final de agosto reduzir a taxa Selic de em anexo. 12,50% para 12% ao ano. Muitos analistas ficaram surpresos com o tamanho do corte dos juros (-0,5p.p) e também por ter sido a primeira vez, O PIB medido a preços de mercado alcançou R$ 1,02 trilhão no 2º trimestre desde o fim do regime de câmbio fixo em 1999, que o Copom reverteu o deste ano, sendo R$ 873,1 bilhões referentes ao valor adicionado a preços sinal de uma reunião para a outra, sem passar, como de costume, por um básicos e R$ 148,6 bilhões aos impostos sobre produtos líquidos de período de estabilidade. De acordo com o Banco Central, a decisão (por 5 votos a 2) foi motivada pela reavaliação do cenário internacional, que subsídios. Considerando o valor adicionado, nota-se que a Agropecuária apresentou uma substancial deterioração, com reduções generalizadas e de aumentou sua participação no PIB, passando de 6,9% no 2º trimestre de grande magnitude nas projeções de crescimento para os principais países 2010 para 7,1% em igual período deste ano. A Indústria respondeu por desenvolvidos. A redução da atividade mundial deve intensificar o processo 26,5% do PIB no 2º trimestre de 2011, contra 26,9% no 2º trimestre do ano 3
  • 4. Acompanhamento Conjuntural – 9/2011 em curso de esfriamento da atividade doméstica, que já se manifesta, por exemplo, no recuo das projeções para o crescimento da economia A inflação medida pelo IPCA voltou a acelerar em agosto, apresentando alta brasileira. O Copom também considerou a revisão do cenário para a política de 0,37% ante alta de 0,16% em julho. De acordo com o IBGE, a elevação fiscal, que aumentou o superávit primário para 2011. dos preços no mês decorreu da elevação dos alimentos, que haviam apresentado queda de 0,34% em julho. Neste mês, os alimentos voltaram a De acordo com a ata da reunião, divulgada no dia 08/09, um cenário subir de forma significativa (+0,72%), causando impacto de 0,17 p.p. (cerca analisado pelos Membros do Comitê admite que a atual deterioração do de 45% do índice do mês). O principal item de aumento foi carnes, que cenário internacional cause um impacto sobre a economia brasileira subiu 1,84%. Outro grupo que pressionou o IPCA em agosto foi Habitação, equivalente a um quarto do impacto observado durante a crise internacional que registrou alta de 0,32% no mês, com destaque para os itens de aluguel de 2008/2009. Além disso, supõe que seja mais persistente do que a residencial e taxa de água e esgoto. Já as despesas com transportes se verificada naquele período, porém menos aguda, sem observância de destacaram pela deflação de 0,11%, por conta da redução de preços das eventos extremos. Nesse cenário, a atividade econômica doméstica deverá tarifas aéreas, automóveis novos, tarifas de ônibus interestaduais, dos desacelerar e a taxa de inflação se posicionará em patamar inferior ao que seguros de veículos e da gasolina. No acumulado dos primeiros oito meses seria observado caso não fosse considerado o efeito da crise internacional. deste ano, o IPCA contabiliza alta 4,42%, ficando acima dos 3,14% Esse cenário, que considera sinais favoráveis para a inflação, levou o registrados em igual período de 2010. Em 12 meses o IPCA alcançou Comitê a decidir pela redução da taxa de juros. 7,23%, o mais alto valor desde junho de 2005, situando-se acima do intervalo superior da meta de inflação. A maior queixa de alguns economistas não foi por conta da redução da taxa de juros de 12,5% para 12%, que não tem o poder de alterar A partir de abril deste ano, o IBGE passou a divulgar mensalmente o Índice substancialmente a trajetória da inflação, muito menos o rumo da economia. de Preço ao Produtor (IPP), que mede a evolução dos preços de produtos A maior parte das críticas à decisão do Banco Central diz respeito à “na porta da fábrica”, sem impostos e sem frete, de 23 setores da indústria possível perda de autonomia da Instituição, que pode ter posto em xeque de transformação. O período de divulgação tem defasagem de dois meses. sua credibilidade e independência ao ceder às pressões do Executivo. No Em julho de 2011, o IPP registrou alta de 0,07%, ante deflação de 0,65% entanto, é preciso refletir melhor sobre as condições de autonomia do em junho. As quatro maiores variações observadas em julho se deram entre Banco Central, bem como a respeito da necessidade perene de auto- os produtos compreendidos nas seguintes atividades industriais: fabricação afirmação da Instituição. No início do ano, quando a inflação deu sinais de de couros e calçados (+2,65%), fabricação de bebidas (+1,89%), produtos alta, o Banco Central promoveu a elevação da taxa básica de juros, com alimentícios (+1,35%) e máquinas e aparelhos elétricos (+0,91%). No ano, o alta de 0,5 p.p na reunião de janeiro, após ter ficado mais de quatro meses IPP registra alta de 0,63% e no acumulado de 12 meses até julho, 4,87%. estável. Na reunião seguinte, em março, mais uma vez o Banco Central aumentou os juros em 0,5 p.p. Agora, com a percepção do agravamento da crise mundial e seus possíveis reflexos sobre a economia doméstica, a decisão de reduzir os juros reais parece ser correta, mesmo que se Política Fiscal sacrifique, temporariamente, o cumprimento do centro da meta da inflação O superávit primário do setor público em julho alcançou R$ 13,8 bilhões, para 2011 ou 2012. Em suma, não parece correto ganhar credibilidade valor muito superior ao registrado em igual mês do ano passado, que foi de apenas quando se age de forma contracionista, no caso do Banco Central, R$ 1,5 bilhão (ver tabela 1 no anexo). O pagamento de juros no mês foi de aumentando os juros. 4
  • 5. Acompanhamento Conjuntural – 9/2011 R$ 18,8 bilhões contra R$ 17 bilhões em igual mês do ano passado. Por No final do mês de agosto, o Ministério do Planejamento enviou ao conta do elevado superávit primário, o déficit nominal no mês caiu para Congresso a proposta de orçamento para 2012. A meta de superávit apenas 1,5% do PIB. A dívida líquida do setor público alcançou R$ 1,54 primário do setor público foi fixada em 3,1% do PIB, com a possibilidade de trilhão, equivalente a 39,4% do PIB (redução de 0,3 p.p. em relação ao mês abatimento de 0,6% para as obras do PAC. Em valores, a meta será de R$ anterior). A dívida bruta, variável utilizada nas comparações internacionais, 139,8 bilhões, com o PAC respondendo por R$ 25,6 bilhões. O governo alcançou R$ 2,2 trilhões em julho de 2011 (56,2% do PIB, com alta de 0,2 federal terá uma folga muito grande para cumprir a meta do orçamento em p.p em relação a junho). 2012: caso use o expediente de abater os gastos com o PAC, a meta de superávit primário será cumprida com um esforço 22% menor do que o No ano, a economia do setor público resultou do esforço de todas as estimado para 2011. As projeções do Ministério do Planejamento são instâncias: governo central, governos regionais e estatais (ver tabela 2 no otimistas, pois estão baseadas num maior crescimento econômico para anexo). Cumpre registrar a redução de 14,3% do déficit da Previdência na 2012, que será alcançado pelo dinamismo da demanda doméstica, com comparação dos primeiros sete meses do ano de 2011 com igual período aumento da taxa de investimento, e pela recuperação do comércio de 2010. internacional. Em adição, o Ministério espera que a continuidade do programa de redução do déficit nominal, da dívida pública, da taxa real de Em 12 meses, o superávit primário alcança 3,8% do PIB, ficando 0,7 p.p. juros e da inflação, que deverá convergir para o centro da meta no próximo ano. Os principais parâmetros macroeconômicos usados para o orçamento acima da meta fixada para este ano. O déficit nominal em 12 meses caiu de 2012 foram: (i) IPCA, 4,8%; (ii) PIB real, 5%; (iii) Taxa de Câmbio média para 1,9% do PIB, sendo o menor valor desde novembro de 2008 (ver R$/US$, 1,64; (iv) Salário Mínimo, R$ 619,21 e (vi) Selic, 12,5%. tabela 3 no anexo). Os resultados consolidados das contas públicas nos primeiros sete meses No início de setembro, o governo enviou ao Congresso um adendo à proposta original do orçamento de 2012, incluindo um reajuste maior para o deste ano são altamente positivos, na medida em que a economia realizada Judiciário e o Ministério Público. A estimativa é que essa nova proposta pelo governo atingiu 78% dos R$ 117,8 bilhões da meta original deste ano. tenha um impacto adicional de R$ 7,7 bilhões, por conta de aumentos de A melhora substancial do resultado nos últimos dois meses veio da salários. O governo espera que a aprovação desse novo reajuste leve em arrecadação extra da Secretaria da Receita Federal, que adicionou quase R$ 15 bilhões aos cofres públicos nos meses de junho e julho, por conta da conta o atual quadro de incerteza econômica mundial, que exige uma antecipação de pagamentos feitos por empresas ao Refis da Crise e do responsabilidade fiscal maior para o Brasil enfrentar eventuais situações de risco. pagamento feito pela Vale, no montante de R$ 5,8 bilhões. O resultado líquido no período, descontado o aumento de gastos, aumentou em mais de R$ 10 bilhões do previsto e o governo decidiu utilizar integralmente esse incremento para elevar a meta do superávit primário para R$ 127,8 bilhões. Contas Externas Embora a situação fiscal esteja evoluindo positivamente, o agravamento da crise mundial, com o rebaixamento da nota da dívida de longo prazo dos O déficit em conta corrente de US$ 28,9 bilhões no acumulado dos Estados Unidos pela Standard & Poor’s, preocupa e poderá provocar a primeiros sete meses deste ano pode ser explicado pelo saldo negativo do desaceleração da economia brasileira. agregado serviços e rendas, que passou de -US$ 39,4 bilhões em 2010 para -US$ 46,8 bilhões em igual período de 2011, em virtude das maiores 5
  • 6. Acompanhamento Conjuntural – 9/2011 remessas de lucros e dividendos, despesas com viagens internacionais, entrada de dólares no acumulado dos primeiros oito meses do ano superou aluguel de equipamentos, transporte, dentre outros. A balança comercial o de saída em US$ 59,8 bilhões, contra US$ 3,4 bilhões em igual período apresentou superávit de US$ 16,1 bilhões e o saldo das transferências de 2010, reflexo da entrada de US$ 30,7 bilhões no mercado financeiro e de unilaterais alcançou US$ 1,7 bilhão. US$ 29,1 bilhões no mercado comercial. Além da forte entrada de recursos, a cotação da moeda americana tem sido afetada pela especulação dos A entrada de investimentos estrangeiros diretos (IED) no País alcançou US$ bancos no mercado de câmbio, cuja posição vendida em Dólar, que reflete 38,4 bilhões, contra US$ 14,7 bilhões no acumulado entre janeiro e julho de uma aposta na valorização do Real ficou em US$ 6,3 bilhões em julho e 2010, destinados principalmente para as seguintes atividades: agosto. A política de acumulação de reservas tem o objetivo de constituir telecomunicações; extração de petróleo e gás natural; metalurgia; comércio, um seguro maior para combater os efeitos de eventuais crises exceto veículos; eletricidade, gás e outras utilidades; bebidas; serviços internacionais, além de retirar do mercado parte dos dólares que entram no financeiros e atividades auxiliares; extração de minerais metálicos; produtos País, diminuindo as pressões de maior valorização cambial. Porém, tal minerais não-metálicos; e produtos alimentícios. Em seminário sobre política gera alto custo: segundo o balanço do Banco Central, o custo de regulação financeira realizado no final de agosto na sede do BNDES, o manutenção das reservas internacionais alcançou R$ 44,5 bilhões no 1º IPEA alertou que o aumento do IED pode indicar que bancos e empresas semestre deste ano, refletindo a desvalorização do dólar e a diferença entre estão registrando como investimento recursos para aplicações de curto o custo de captação do Banco Central e a rentabilidade das reservas. A prazo. Tal expediente, chamado de “arbitragem regulatória”, estaria sendo título comparativo, em todo o ano de 2010, o custo de manutenção das utilizado para burlar o aumento da alíquota de IOF cobrado dos reservas foi de R$ 26,5 bilhões. empréstimos de até dois anos tomados do exterior. A dívida externa total brasileira alcançou US$ 297,1 bilhões em julho, tendo O último Relatório de Mercado do BC apresenta as seguintes projeções a dívida de longo prazo atingido US$ 247,6 bilhões e a de curto prazo para o ano de 2011: saldo de US$ 23,8 bilhões na balança comercial, déficit totalizado US$ 49,5 bilhões. O BC tem demonstrado preocupação quanto de US$ 57,9 bilhões na conta corrente e fluxo de US$ 55 bilhões em ao grande volume de recursos captado por empresas brasileiras no exterior investimentos estrangeiros diretos. e seus possíveis impactos, no caso de uma eventual mudança no cenário internacional. A despeito das intervenções do Banco Central no mercado de câmbio, cujas compras de dólares totalizaram US$ 49,8 bilhões no acumulado dos O valor das exportações brasileiras alcançou US$ 26,2 bilhões em agosto, primeiros oito meses deste ano, a moeda brasileira segue valorizada como contra importações de US$ 22,3 bilhões, gerando um saldo comercial de resultado do forte fluxo de entrada de recursos externos. Nos primeiros oito US$ 3,9 bilhões, contra US$ 3,1 bilhões no mês anterior. Assim, no meses de 2011, a taxa de câmbio R$/US$ comercial (compra) oscilou entre acumulado dos primeiros oito meses deste ano, as exportações alcançaram 1,53 e 1,69, com o dólar alcançando R$ 1,59 no final de agosto, contra R$ US$ 166,7 bilhões, um aumento de 32,2% em relação ao mesmo período 1,76 em igual período do ano anterior. Após a redução do fluxo de entrada do ano anterior, e as importações, US$ 146,8 bilhões, uma alta de 28,2% de dólares no País no 2º trimestre deste ano, os meses de julho (US$ 15,8 em relação ao mesmo período do ano anterior. O superávit comercial no bilhões), agosto (US$ 4,2 bilhões) e os dois primeiros dias de setembro acumulado do ano foi da ordem de US$ 19,6 bilhões, valor US$ 8,3 bilhões (US$ 5,3 bilhões) registraram forte entrada líquida de recursos. O fluxo de superior ao de igual período do ano passado. No período acumulado de 12 6
  • 7. Acompanhamento Conjuntural – 9/2011 meses até agosto, as exportações alcançaram US$ 242,5 bilhões e as importações US$ 214 bilhões. Tanto as exportações, quanto as importações Front Externo registraram recorde para o período de 12 meses. No início de setembro, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) elevou Os cortes de produção anunciados por diferentes unidades industriais ao a meta de exportações para 2011 de US$ 245 bilhões para US$ 257 redor do mundo sinalizam um maior risco de uma nova recessão mundial. O bilhões, alta de 27,2% em relação ao total exportado em 2010 (US$ 202 setor industrial norte-americano praticamente não expandiu as operações bilhões). em agosto, pois as empresas tentam se adaptar à queda da confiança e à estagnação do mercado de trabalho. O setor industrial asiático também apresenta desaceleração: Coréia do Sul e Taiwan registram retração e a Petróleo China cresce em ritmo fraco. Na Europa, o desaquecimento da Grécia e da Irlanda ameaça economias de maior porte como a Itália e a França. Nos últimos trinta dias, o mercado internacional do petróleo registrou alta nos preços, após a expressiva queda verificada no mês anterior. O Levantamentos de diferentes instituições sugerem que a desaceleração em movimento de alta foi influenciado pela crise na Líbia, que praticamente diversas partes do mundo está interligada. A economia da Ásia foi atingida interrompeu as exportações de petróleo daquele país. Além disso, as pela fraqueza dos mercados avançados, que são grandes compradores de refinarias dos Estados Unidos realizaram paradas não programadas, em suas exportações. Da mesma forma, empresas nos Estados Unidos e em função da temporada de furacões. No entanto, o pano de fundo permanece: outras economias avançadas dependem da expansão em países o mundo observa o alastramento de uma crise que pode chegar a uma emergentes para compensar a demanda mais fraca nos seus mercados recessão global. A crise de gerenciamento das dívidas na Europa continua domésticos. O governo dos Estados Unidos projeta um crescimento do PIB afetando agora países maiores como a Espanha e a Itália. Os Estados de apenas 2,6% em 2012, com a expectativa de melhora limitada do nível Unidos continuam patinando com uma economia enfraquecida, de emprego, o que é motivo de grande preocupação. apresentando números elevados de desemprego e endividamento. Desse modo, no médio prazo, não há perspectiva de grandes repiques nos preços O índice de atividade industrial dos Estados Unidos, medido pelo Instituto do petróleo, devido à desaceleração do crescimento ou à possível recessão para a Gestão do Suprimento (ISM, na sigla em inglês), baixou para o mundial e seus impactos sobre a demanda de energia. Na segunda semana menor nível desde maio de 2009. Um indicador do baixo nível de confiança de setembro, o petróleo WTI (mercado spot) alcançou US$ 86/barril (contra é que as empresas norte-americanas não estão acelerando as US$ 80/barril, em igual período do mês anterior), enquanto a cesta OPEP foi contratações. O Departamento de Trabalho informou que os novos pedidos cotada a US$ 108/barril (contra US$ 101/barril, em igual período do mês de seguro-desemprego diminuíram em 12.000 na semana passada, para anterior). 409.000. Ao mesmo tempo, um relatório do Departamento de Comércio revelou que os gastos em construção tiveram queda de 1,3% em julho na comparação mensal, com uma baixa ainda mais acentuada em obras públicas. 7
  • 8. Acompanhamento Conjuntural – 9/2011 Segundo a segunda estimativa do BEA (Bureau of Economic Analysis), o fixo. Houve também reduções significativas das exportações (principalmente PIB norte-americano cresceu 1% no 2º trimestre de 2011, contra uma dos países fora da zona do euro) e das importações. expansão de 0,4% no 1º trimestre de 2011, em termos anualizados. A revisão ficou abaixo da previsão de alta de 1,1% do mercado. Os dados Em agosto, o índice de preços ao consumidor da zona do euro manteve-se divulgados mostram que o crescimento foi sustentado principalmente pelo em 2,5%, enquanto a taxa de desemprego aumentou para 10%. investimento das empresas e pelas exportações. Em julho, o nível de desemprego nos Estados Unidos alcançou 9,1%, enquanto o índice de A crise na zona euro segue grave. Os principais formuladores de políticas preços ao consumidor (CPI) manteve-se em 3,6% em termos anualizados. públicas da União Européia esperavam que um acordo sobre o segundo grande pacote de resgate para a Grécia, juntamente com as alterações ao Segundo dados divulgados pelo National Bureau of Statistics of China, a Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), anunciado em julho, produção industrial da China apresentou, em julho, expansão de 4% em restaurariam a confiança, mas isso não se verificou. A taxa de juros dos relação ao registrado em igual mês do ano anterior e de 14,3% no títulos da dívida pública dos governos italiano e espanhol para o prazo de acumulado dos últimos 12 meses. 10 anos subiu em julho e no início de agosto, elevando-se acima de 6%. Isso levou o Banco Central Europeu (BCE) a reavivar seu programa de É grande a preocupação com o setor de alimentos na China, uma vez que Mercado de Valores Mobiliários (SMP, na sigla em inglês), de forma que a os estoques de grãos estão baixos e a oferta mundial é restringida por compra de títulos do governo no mercado secundário desse suporte aos problemas climáticos. No meio-oeste americano, por exemplo, a seca está preços. O SMP produziu o resultado esperado, reduzindo os juros da dívida afetando a produção de algodão, de soja e de milho. Os problemas de 10 anos dos governos italiano e espanhol para cerca de 5%. No entanto, ambientais desequilibram sensivelmente a oferta de produtos do mundo o BCE está relutante em realizar novas compras, pois elas são inteiro, elevam os preços e afetam a inflação chinesa, que em julho foi de insustentáveis no longo prazo, dada a dimensão das dívidas desses países. 6,5%, sendo que a inflação dos alimentos registrada no mesmo período alcançou 15%. A inflação da China é vista como um complicador, pois O mercado tem mostrado preocupação em relação à exposição dos bancos deverá exigir que o país reduza o ritmo do crescimento para conter a alta de franceses a títulos italianos e há o temor de que a França, assim como preços. aconteceu com os Estados Unidos, perca sua nota AAA. A Eurosat (agência oficial de estatísticas da Europa) divulgou a segunda Segundo dados divulgados pelo METI (Ministério da Economia, Comercio e estimativa do desempenho da economia da zona do euro e da comunidade Indústria), em julho, a produção industrial japonesa cresceu 0,6% em européia do 2º trimestre de 2011. O PIB da zona do euro cresceu 0,2% em relação ao registrado no mês anterior e caiu 2,8% em relação ao verificado relação ao trimestre anterior e 1,6% em relação ao mesmo trimestre do ano em igual mês de 2010. Os segmentos industriais que mais contribuíram anterior, enquanto a comunidade européia cresceu 0,2% e 1,7% nas para o crescimento foram os de equipamentos de transporte, equipamentos mesmas comparações intertemporais. Tais dados apontam para uma eletrônicos de informação e comunicação e máquinas em geral. Em julho, a desaceleração da economia da Europa, em função sobretudo da redução taxa de desemprego ficou em 4,7%, enquanto o índice de preços ao do consumo das famílias e da desaceleração da formação bruta de capital consumidor registrou alta de 0,5%. 8
  • 9. Acompanhamento Conjuntural –9/2011 enfrentado elevação de custos salariais, escassez de mão de obra, O cenário internacional desfavorável sobretudo nas categorias mais qualificadas, e crescimento reduzido da produtividade. Outro lado dessa concorrência desleal é o enorme diferencial deverá prejudicar o desempenho do do custo do capital. Enquanto se observa nos países concorrentes juros reais nulos ou mesmo negativos, o Brasil pratica juros reais da ordem de setor industrial nacional 4,5%. Com a crescente degradação do ambiente econômico internacional, Observando a conjuntura com foco no setor industrial, observam-se efeitos inclusive com o maior risco de recessão global, o cenário previsível para a diferenciados, de acordo com o perfil setorial. Os fabricantes de bens de economia brasileira é a de desaceleração mais forte do que anteriormente consumo, a exemplo de calçados, têxteis e alimentos e bebidas, tendem a previsto. Nesse sentido, o Governo Federal, num aparente trabalho registrar redução no ritmo de crescimento de suas vendas, em função do coordenado entre o Ministério da Fazenda e o Banco Central, anunciou impacto negativo da inflação sobre o poder de compra da população. Esses medidas adicionais de contenção fiscal e uma inesperada redução da taxa segmentos trabalho-intensivos têm sofrido com o processo de valorização Selic em 0,5 p.p. A tentativa sinalizada é a de minimizar os danos ao cambial que, juntamente ao problema dos elevados encargos trabalhistas, crescimento econômico provocados pela crise e colocar o controle da reduz significativamente a competitividade das empresas locais em relação inflação pela via monetária num plano secundário, já que a própria redução aos concorrentes asiáticos. da atividade econômica tende a conter as pressões inflacionárias. Desse modo, a atividade industrial continuará relativamente estagnada, com Por outro lado, os setores industriais capital-intensivos, produtores de bens possibilidade de queda, a depender do nível de sucesso das medidas de tradable, ainda se beneficiam dos preços das commodities, que incentivo do governo, contidas no Plano Brasil Maior. impulsionam as receitas de segmentos como refino, petroquímico, metalurgia e celulose. Além disso, as empresas que possuem dívidas Em relação ao câmbio, com o enfraquecimento das economias avançadas, denominadas em dólares ou que possuem elevados coeficientes de a tendência é de continuidade do processo de valorização do Real. As importação se beneficiam da conjuntura atual do Real valorizado. medidas do Governo Federal e as constantes intervenções do BC não deverão mudar a trajetória do câmbio num horizonte previsível. O câmbio Tendo em conta os setores industriais locais, observemos as perspectivas valorizado traz forte impacto negativo sobre a competitividade da indústria do segmento de celulose e papel. Apesar do seu alto grau de nacional. Nesse momento de crise internacional, a questão do câmbio é competitividade, o segmento vive hoje momento de apreensão com a crise ainda mais crucial, pois a nossa grande força, que é o tamanho do nosso internacional, que afeta a demanda em grandes mercados (como Estados mercado interno, tem atraído a entrada dos produtores internacionais que Unidos e Europa). Por conta de seu viés exportador, durante a crise de vêem seus mercados nacionais deprimidos. Nesse cenário, a indústria 2008, vários projetos de produção foram postergados. Agora, diante da nacional se depara com uma concorrência verdadeiramente desleal, com a possibilidade de recessão mundial, o segmento volta a falar que os entrada facilitada (câmbio valorizado) de produtos importados e o investimentos serão melhor distribuídos no tempo. Os maiores players do encolhimento das margens, pela dificuldade de repasse do aumento dos setor – Fibria e Suzano – não confirmam o adiamento de projetos, mas custos de seus insumos. Adicionalmente, a indústria nacional tem admitem que os planos de novas operações possam ser revisados, caso o 9
  • 10. Acompanhamento Conjuntural –9/2011 cenário macroeconômico seja pior do que o esperado. Um agravante para a viabilização dos novos projetos é que o valor de investimento necessário para se produzir uma tonelada de celulose está cerca de 60% mais alto do que o necessário à época da construção da Veracel Celulose no sul da Bahia. 10
  • 11. Acompanhamento Conjuntural – 9/2011 Compõem o presente Anexo os seguintes documentos: (i) Gráficos do PIB no 2º trimestre de 2011 (págs. 12 a 14); (ii) Tabelas de Política Fiscal (págs. 15 a 17); (ii) Brasil e Bahia: Evolução Mensal dos Saldos das Admissões menos Desligamentos de Trabalhadores regidos pela CLT, no período 2010-julho 2011 (págs. 18 a 21); (iii) Indicadores de Economias Avançadas (08/09/2011) (pág. 22); (iv) Indicadores Econômicos de Países Emergentes (08/09/2011) (pág. 23); e (vi Relatório de Mercado do Banco Central/GERIN Expectativas de Mercado (02/09/2011) (pág. 24 a 27). 11
  • 12. -4 -2 0 2 4 6 8 10 95-I 95-II 95-III 95-IV 96-I 4,4 96-II 96-III 2,2 96-IV 97-I FHC I 97-II 97-III 97-IV 3,4 98-I 98-II 98-III 98-IV 0,0 99-I 99-II 99-III 0,3 99-IV 00-I 00-II 00-III 4,3 00-IV 01-I FHC II 01-II 01-III 01-IV 02-I 1,3 02-II 02-III 2,7 02-IV 03-I 03-II 03-III 03-IV 1,1 04-I 04-II 04-III 5,7 04-IV 05-I LULA I 05-II PIB a preços de mercado (1995 - 2011) 05-III 05-IV 3,2 06-I 06-II 06-III 4,0 06-IV 07-I 07-II 07-III 6,1 07-IV 08-I Taxa (%) acumulada em 4 trimestres, em relação aos 4 trimestres imediatamente anteriores 08-II 08-III 08-IV 5,1 09-I LULA II 09-II 09-III 09-IV -0,6 10-I 10-II 10-III 10-IV 7,5 6,2 11-I 11-II DILMA 4,7 Acompanhamento Conjuntural – 9/2011 12
  • 13. Acompanhamento Conjuntural – 9/2011 PIB e os componentes da demanda (2010 - 2011) Taxa (%) acumulada nos últimos 4 trimestres (terminados em junho de 2011 e 2010), em relação aos 4 trimestres imediatamente anteriores 25 23,2 20 15 13,0 11,9 10,0 10 8,8 6,6 5,3 4,7 6,2 5 4,1 2,4 0,5 0 PIB Consumo das Consumo do FBCF Exportação Importação Famílias Governo 2010-II 2011-II 13
  • 14. Acompanhamento Conjuntural – 9/2011 PIB por setores e subsetores (2010 - 2011) Taxa (%) acumulada nos últimos 4 trimestres (terminados em junho de 2011 e 2010), em relação aos 4 trimestres imediatamente anteriores 10 9,3 9 8,5 8 7,5 7 6,7 5,3 5,6 5,6 5,6 5,7 6 4,7 5,3 4,8 5 4,4 4,2 3,7 4 3,3 2,6 3 1,9 2 1 0 Ext. Mineral Comércio PIB SIUP Agropecuária Indústria Transformação Construção Serviços 2010-II 2011-II 14
  • 15. Acompanhamento Conjuntural – 9/2011 Tabela 1 - Necessidade de financiamento do setor público consolidado (NFSP) (Fluxos mensais, em R$ bilhões e em % do PIB*) 2010 2011 Discriminação jul (%) dez (%) fev (%) mar (%) abr (%) mai (%) jun (%) jul (%) Primário 1,53 0,5 10,85 3,3 7,91 2,6 13,60 4,2 18,05 5,5 7,51 2,2 13,37 3,8 13,79 4,0 Juros nominais -16,95 -5,5 -19,54 -6,0 -19,12 -6,3 -20,55 -6,3 -19,64 -6,0 -22,17 -6,4 -18,99 -5,4 -18,80 -5,5 Nominal -15,42 -5,0 -8,68 -2,7 -11,20 -3,7 -6,95 -2,1 -1,59 -0,5 -14,67 -4,3 -5,62 -1,6 -5,01 -1,5 Fonte: Banco Central; elaboração FIEB/SDI 15
  • 16. Acompanhamento Conjuntural – 9/2011 Tabela 2 - Necessidade de financiamento do setor público (NFSP) (Valores acumulados, em R$ bilhões e em % do PIB) Primário Juros Nominal Contas públicas Janeiro a Julho R$ bi % R$ bi % R$ bi % 2010 25,38 1,24 -71,32 -3,48 -45,94 -2,24 a. Governo central 2011 66,31 2,88 -105,78 -4,60 -39,47 -1,72 2010 16,71 0,81 -36,21 -1,76 -19,51 -0,95 b. Governos regionais 2011 23,76 1,03 -30,88 -1,34 -7,12 -0,31 2010 1,50 0,07 -1,62 -0,08 -0,12 -0,01 c. Empresas estatais 2011 1,91 0,08 -1,89 -0,08 0,02 0,00 2010 43,59 2,12 -109,15 -5,32 -65,56 -3,19 Total (a + b + c) 2011 91,98 4,00 -138,54 -6,02 -46,57 -2,02 Fonte: Banco Central; elaboração FIEB/SDI (*) Governo Federal (R$ 50,9 bilhões) + Banco Central (-R$ 332 milhões) + INSS (-R$ 25,2 bilhões). (**) Governo Federal (R$ 88,4 bilhões) + Banco Central (-R$ 441 milhões) + INSS (-R$ 21,6 bilhões). 16
  • 17. Acompanhamento Conjuntural – 9/2011 Tabela 3 - Necessidade de financiamento do setor público consolidado (NFSP) (Fluxos de 12 meses, em R$ bilhões e em % do PIB) 2010 2011 Discriminação jul (%) dez (%) fev % mar % abr % mai % jun (%) jul (%) Primário 69,85 2,0 101,70 2,8 108,10 2,9 121,86 3,2 119,62 3,1 126,64 3,3 137,83 3,5 150,09 3,8 Juros nominais -183,92 -5,3 -195,37 -5,4 -205,37 -5,5 -208,91 -5,5 -213,94 -5,6 -219,77 -5,7 -222,91 -5,7 -224,76 -5,7 Nominal -114,07 -3,3 -93,67 -2,6 -97,27 -2,6 -87,05 -2,3 -94,32 -2,5 -93,13 -2,4 -85,08 -2,2 -74,67 -1,9 Fonte: Banco Central; elaboração FIEB/SDI 17
  • 18. Acompanhamento Conjuntural – 9/2011 Brasil - Evolução Mensal dos Saldos das Admissões menos Desligamentos de Trabalhadores regidos pela CLT (2010 - 2011) Total 2010 jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 m ai/10 jun/10 jul/10 ago/10 40422 o ut/10 n ov/10 dez/10 T otal 2010 (MTE)1 TOTAL 181.419 209.425 266.415 305.068 298.041 212.952 181.796 299.415 246.875 204.804 138.247 -407.510 2.136.947 2.555.421 1.EXTRAT MINERAL 1.192 1.463 1.423 1.323 1.959 1.441 1.631 1.704 1.970 1.239 1.253 -255 16.343 17.715 68.920 63.024 72.440 83.059 62.220 44.485 41.530 70.393 94.205 46.923 -9.193 -152.978 485.028 544.367 2.IND.TRANSFORMAÇÃO MIN. NÃO METÁLICOS 3.758 2.107 2.207 3.358 2.538 3.377 2.653 3.958 3.028 3.035 2.009 -2.836 29.192 34.456 MET ALÚRGICA 11.614 10.104 10.111 8.759 6.879 5.779 5.289 6.894 4.945 6.361 2.664 -5.330 74.069 80.712 MEC ÂN ICA 8.622 6.694 5.634 4.864 4.110 1.786 3.701 4.513 6.283 3.958 2.710 -3.375 49.500 53.016 MAT. EL ÉT RICO COMUM. 4.926 2.925 3.975 2.052 3.033 1.625 2.235 2.262 2.502 3.060 920 -3.798 25.717 27.476 MAT. DE T RANSPOR TE 5.917 5.096 6.579 6.777 7.285 5.591 4.209 5.606 4.033 2.609 1.954 -2.036 53.620 55.489 MADEIRA E MOBILIÁRIO 4.619 2.457 2.702 4.870 2.563 2.373 1.438 4.642 4.099 4.016 2.006 -8.535 27.250 32.212 PAP., PAPELÃO, EDIT. 2.265 1.058 1.134 1.520 2.073 1.488 1.479 2.738 2.070 2.590 1.080 -3.361 16.134 17.700 BOR., FUMO, COUROS 5.048 7.153 9.695 4.962 3.716 3 -2.497 -2.912 -23 561 -1.336 -5.872 18.498 21.164 QUIM.,PROD. FARM., VET. 7.637 5.128 5.872 5.704 5.355 2.696 3.958 5.129 5.385 7.057 1.789 -7.841 47.869 51.134 TÊXTIL, VESTUARIO 8.156 6.428 11.485 10.092 9.209 6.107 5.904 8.269 8.166 6.793 -429 -24.956 55.224 63.165 CALÇADOS 7.766 10.026 9.254 5.716 1.548 3.206 4.820 7.710 4.148 1.993 -5.089 -23.096 28.002 30.034 PROD. ALIMENT., BEBIDAS -1.408 3.848 3.792 24.385 13.911 10.454 8.341 21.584 49.569 4.890 -17.471 -61.942 59.953 77.809 3.SERV. IND. UT. PÚBL ICA 2.538 1.830 1.593 1.804 958 1.139 1.313 2.626 987 1.354 1.155 557 17.854 20.034 4.CONSTRUÇÃO C IVIL 54.330 34.735 38.629 38.418 39.082 24.825 38.382 40.138 21.676 11.412 -7.851 -79.598 254.178 334.311 5.TOT AL IN DÚST RIA 126.980 101.052 114.085 124.604 104.219 71.890 82.856 114.861 118.838 60.928 -14.636 -232.274 773.403 916.427 6.COMÉRCIO -6.787 10.682 29.419 40.725 43.465 26.631 28.250 65.083 55.051 81.347 131.336 14.411 519.613 611.900 7.SERVIÇOS 57.889 85.607 106.395 96.583 86.104 57.450 61.606 128.232 94.202 86.207 79.173 -75.198 864.250 1.018.052 8.ADM PÚBLICA -806 8.108 6.150 4.205 2.006 1.614 1.324 2.498 1.721 938 155 -22.286 5.627 10.417 9.AGRIC., SIL VICUL T. 4.143 3.976 10.366 38.951 62.247 55.367 7.760 -11.259 -22.937 - 24.616 -57.781 -92.163 -25.946 -1.375 Fon te: MTE - C a da stro Gera l d e E mp re ga do s e D e se mp reg a do s; Ela b ora çã o FIEB /SD I (1 ) Em j an ei ro de 20 11 , o Mi ni sté rio do Tra ba lh o e Emp re go (MTE ) mu do u a m eto do l og ia de ap u raç ão do s da d os d a C AGE D, a lte ran do os v al o res d o p e ríod o d e j an ei ro a no ve mb ro d e 2 0 10 . No en tan to , nã o fo i di sp o ni bi li za da a no va sé rie , o q ue r esu lto u n a d ife ren ça en tr e o to tal ap re sen tad o n es ta p la ni lh a e o d ivu lg a do MTE. N o ca so do acu mu la d o d o a no , o s re sul tad o s fora m a cre sci do s d e a ju stes e a va ri aç ão rel a ti va to ma co mo refe rên ci a o esto qu e d o m ês a tua l a cu mu la nd o o s aj uste s e o mê s de de ze mb ro d o a no t-1. 18
  • 19. Acompanhamento Conjuntural – 9/2011 Brasil - Evolução Mensal dos Saldos das Admissões menos Desligamentos de Trabalhadores regidos pela CLT (2010 - 2011) Acumulado no ano Acumulado 12 meses jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 Acumulado no ano Acumulado 12 meses 1 1 (MTE) (MTE) TOTAL 152.091 280.799 92.675 272.225 252.067 215.393 140.563 1.405.813 1.887.644 1.405.813 1.887.644 1.571 1.713 1.845 2.043 1.634 1.752 2.033 12.591 18.502 12.591 18.502 1.EXTRAT MINERAL 2.IND.TRANSFORMAÇÃO 53.207 60.098 14.448 51.313 42.301 22.618 23.610 267.595 316.945 267.595 316.945 MIN. NÃO METÁLICOS 2.823 2.789 683 3.270 2.141 2.147 2.473 16.326 25.520 16.326 25.520 METALÚRGICA 6.592 6.919 3.065 3.551 5.050 2.629 993 28.799 44.333 28.799 44.333 MECÂNICA 8.673 5.407 3.841 -407 2.634 1.085 2.021 23.254 37.343 23.254 37.343 MAT. ELÉTRICO COMUM. 5.160 2.303 2.502 2.143 2.503 3.149 2.717 20.477 25.423 20.477 25.423 MAT. DE TRANSPORTE 5.230 3.793 3.102 4.033 3.397 725 2.479 22.759 34.925 22.759 34.925 MADEIRA E MOBILIÁRIO 2.677 1.471 -1.692 2.990 612 685 1.262 8.005 14.233 8.005 14.233 PAP., PAPELÃO, EDIT. 1.513 658 -627 1.251 620 905 758 5.078 10.195 5.078 10.195 BOR., FUMO, COUROS 3.928 4.912 7.754 4.074 3.449 -241 -3.308 20.568 10.986 20.568 10.986 QUIM.,PROD. FARM., VET. 4.550 7.087 1.715 14.886 7.933 5.673 4.006 45.850 57.369 44.610 56.129 TÊXTIL, VESTUARIO 6.008 4.944 -566 4.893 -354 -296 334 14.963 12.806 14.963 12.806 CALÇADOS 7.036 6.683 3.564 2.376 -3.417 -1.715 3.738 18.265 3.931 18.265 3.931 PROD. ALIMENT., BEBIDAS -983 13.132 -8.893 8.253 17.733 7.872 6.137 43.251 39.881 44.491 41.121 3.SERV. IND. UT. PÚBLICA 1.572 693 907 1.801 1.381 309 1.129 7.792 14.471 7.792 14.471 4.CONSTRUÇÃO CIVIL 33.358 30.701 3.315 29.881 28.922 30.531 25.632 182.340 168.117 182.340 168.117 5.TOTA INDÚSTRIA L 89.708 93.205 20.515 85.038 74.238 55.210 52.404 470.318 518.035 470.318 518.035 6.COMÉRCIO -18.130 17.394 -3.817 41.587 25.309 29.967 28.538 120.848 468.076 120.848 468.076 7.SERVIÇOS 73.231 134.342 60.309 114.439 71.246 53.543 45.961 553.071 865.687 553.071 865.687 8.ADM PÚBLICA -1.042 15.021 4.268 3.028 1.690 1.446 13 24.424 7.450 24.424 7.450 9.AGRIC., SILVICULT. 8.324 20.837 11.400 28.133 79.584 75.227 13.647 237.152 28.396 237.152 28.396 Fonte: MTE - Cadastro Geral de E mpregados e Desempregados; Elabor aç ão FIE B/SDI (1) Em janeiro de 2011, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mudou a metodologia de apuração dos dados da CA GED, alterando os valores do período de janeir o a novembr o de 2010. 19
  • 20. Acompanhamento Conjuntural – 9/2011 Bahia - Evo lução Men sal dos Saldos das Admissões menos Desligamentos de Trabalhadores regidos p ela CL T (2010 - 2011) Total 2010 jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun /10 jul/10 ago/10 set /10 out /10 nov/10 dez/10 T otal 2010 (MTE )1 14.424 6.088 10.226 10.590 16.301 3.705 8.137 11.207 10.287 7.059 10.681 -17.303 91.402 123.947 TO TAL 1.EXTRAT MINERAL 186 93 59 167 128 52 229 93 456 44 21 -97 1.431 1.386 2.418 1.505 3.146 2.341 2.663 -343 1.080 2.313 2.060 1.184 390 -4.015 14.742 17.183 2.IND.TRANSFORMAÇÃO MIN. NÃO METÁLICOS 223 225 188 106 172 167 23 19 -13 26 94 57 1.287 1.773 MET ALÚRGICA 191 -111 175 241 66 58 170 228 168 101 237 -437 1.087 1.253 MEC ÂN ICA 289 350 632 304 579 -1.392 - 137 77 209 233 130 -451 823 1.051 MAT. EL ÉT RICO COMUM. 64 61 59 68 57 -9 56 31 15 22 97 -24 497 528 MAT. DE T RANSPOR TE 124 13 43 67 41 18 37 7 9 8 26 -52 341 366 MADEIRA E MOBILIÁRIO 58 12 27 -10 -55 -36 -2 164 99 90 71 -28 390 631 PAP., PAPELÃO , EDIT. 174 -60 71 53 67 19 76 43 99 96 99 -81 656 794 BOR., FUMO , COUROS 326 175 52 59 41 4 56 41 48 -83 67 -45 741 697 QUIM.,PROD. FARM., VET. 140 24 275 84 201 98 287 152 185 32 156 -324 1.310 1.401 TÊXTIL, VESTUARIO - 50 22 200 227 206 305 412 234 217 9 142 -307 1.617 1.980 CALÇADO S 993 776 424 322 58 426 136 907 305 342 -49 -925 3.715 3.831 PROD. ALIMENT., BEBIDAS -114 18 1.000 820 1.230 -1 -34 410 719 308 -680 -1.398 2.278 2.878 - 37 35 166 -29 -21 -91 118 138 33 76 52 72 512 987 3.SERV. IND. UT. PÚBL ICA 4.CONSTRUÇÃO C IVIL 4.029 2.766 4.348 2.600 2.620 1.184 4.385 3.591 1.591 -351 2.830 -9.108 20.485 28.255 5.TOT AL IN DÚST RIA 6.596 4.399 7.719 5.079 5.390 802 5.812 6.135 4.140 953 3.293 -13.148 37.170 47.811 1.578 1.324 -723 518 1.659 775 - 856 1.070 2.223 3.756 5.240 1.416 17.980 24.409 6.COMÉRCIO 7.SERVIÇOS 3.972 1.198 2.033 1.436 3.855 961 3.104 5.657 3.962 3.858 4.189 -2.027 32.198 44.869 8.ADM PÚBLICA - 79 77 76 47 9 8 66 88 10 -8 -27 -85 182 472 9.AGRIC., SIL VICUL T. 2.357 -910 1.121 3.510 5.388 1.159 11 - 1.743 -48 -1.500 - 2.014 -3.459 3.872 6.386 Fon te: MTE - C a da stro Gera l d e E mp re ga do s e D e se mp reg a do s; Ela b ora çã o FIEB /SD I (1 ) Em j an ei ro de 20 11 , o Mi ni sté rio do Tra ba lh o e Emp re go (MTE ) mu do u a m eto do l og ia de ap u raç ão do s da d os d a C AGE D, a lte ran do os v al o res d o p e ríod o d e j an ei ro a no ve mb ro d e 2 0 10 . No en tan to , nã o fo i di sp o ni bi li za da a no va sé rie , o q ue res ul to u n a d ife re nça en tre o to tal ap re se nta do ne sta p la ni lh a e o d iv ul ga do MTE . N o c aso do ac um ul ad o d o a no , os re su lta do s fora m a cre sci d os d e a ju ste s e a v ari a ção re la tiva tom a co mo refe rê nci a o es to q ue do mê s atu al a cum ul an do os a j uste s e o mê s de de ze mb ro d o a no t-1. 20
  • 21. Acompanhamento Conjuntural – 9/2011 Bahia - Evolução Mensal dos Saldos das Admissões menos Desligamentos de Trabalhadores regidos pela CLT (2010 - 2011) Acumulado no Acumulado 12 Acumulado no ano Acumulado 12 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ano meses (MTE) 1 meses (MTE)1 TOTAL 7.438 3.127 2.758 10.623 11.710 11.767 2.033 49.456 71.387 49.456 71.387 1.EXTRAT MINERAL 124 43 93 190 35 108 104 697 1.214 697 1.214 2.IND.TRANSFORMAÇÃO 995 4 510 1.065 1.314 1.764 1.449 7.101 9.033 7.101 9.033 MIN. NÃO METÁLICOS 236 86 56 76 166 169 102 891 1.074 891 1.074 METALÚRGICA 198 -351 48 -13 347 236 51 516 813 516 813 MECÂN IC A 74 122 -66 -42 -34 146 81 281 479 281 479 MAT. ELÉTRICO COMUM. 81 49 28 91 58 30 -32 305 446 305 446 MAT. DE TRANSPORTE -6 -40 -35 15 13 27 40 14 12 14 12 MADEIRA E MOBILIÁRIO 102 99 -32 144 -64 -27 -31 191 587 191 587 PAP., PAPELÃO, EDIT. 71 39 34 -14 -45 78 6 169 425 169 425 BOR., FUMO, COUROS 219 159 186 89 145 5 53 856 884 856 884 QUIM.,PROD. FARM., VET. 350 -498 72 80 126 226 421 777 978 821 1.022 TÊXTIL, VESTUARIO -81 41 -154 171 -90 348 112 347 642 347 642 CALÇADOS -110 277 400 -294 -349 -506 497 -85 495 -85 495 PROD. ALIMENT., BEBIDAS -139 21 -27 762 1.041 1.032 149 2.839 2.198 2.795 2.154 204 -128 89 103 -27 132 279 652 1.023 652 1.023 3.SERV. IND. UT. PÚBLICA 4.CONSTRUÇÃO CIVIL 820 -445 1.222 2.831 2.751 1.586 -3.833 4.932 3.485 4.932 3.485 2.143 -526 1.914 4.189 4.073 3.590 -2.001 13.382 14.755 13.382 14.755 5.TOTAL INDÚSTRIA 6.COMÉRCIO 671 160 -1.518 882 1.484 716 381 2.776 16.481 2.776 16.481 7.SERVIÇOS 2.852 2.733 684 4.065 2.021 2.644 2.088 17.087 32.726 17.087 32.726 -29 147 30 184 0 -73 121 380 358 380 358 8.ADM PÚBLICA 9.AGRIC., SILVICULT. 1.801 613 1.648 1.303 4.132 4.890 1.444 15.831 7.067 15.831 7.067 Fonte: MTE - Cada stro Gera l de E mprega dos e Dese mprega dos; El ab or aç ão FIE B/SDI (1 ) Em janeiro de 2011 , o M inistério do Trabalho e Em preg o (M TE) mu dou a me to dol ogia de apura ção dos d ado s da CA GED, a lterando os valores do período de ja neir o a novem br o d e 201 0. 21
  • 22. Acompanhamento Conjuntural – 9/2011 Indicadores de economias avançadas CC/PIB , PIB previsões (%) , Juros % a.a. Balança comercial Conta corrente previsão (%) Produção T de axa Países PIB* (%) IPC** (%) Industrial* (%) desemprego** (%) 2011 2012 (3 meses) (10 anos) (Ú 12 meses, U bilhões) lt. S$ 2011 Austrália 1,4 Q2 2,1 3,8 -3,3 Q2 5,3 Ago 3,6 Q2 4,86 4,33 29,2 Jun -33,5 Q2 -2,3 Áustria 4,1 Q2 2,8 1,6 5,5 Jun 3,7 Jul 3,5 Jul 1,53 2,69 -7,5 Jun 10,7 Q1 1,4 Bélgica 2,5 Q2 2,4 1,6 11,9 Mai 7,5 Jul 3,6 Ago 1,53 4,04 15,4 Jun 2,7 Mar 1,6 Inglaterra 0,7 Q2 1,2 1,6 -0,7 Jul 7,9 Jun 4,4 Jul 0,90 2,56 -158,7 Jun -70,4 Q1 -2,0 Canadá 2,2 Q2 2,5 2,4 nil Jun 7,2 Jul 2,7 Jul 0,91 2,28 -7,8 Jun -53,4 Q2 -2,7 Noruega -0,4 Q2 1,2 1,6 -4,3 Jul 3,3 Jun 1,6 Jul 3,17 2,38 63,4 Jul 54,1 Q2 11,9 Dinamarca 2,0 Q2 1,3 1,5 1,1 Jul 4,1 Jul 2,9 Jul 1,50 2,12 13,7 Jul 20,4 Jul 5,6 França 1,6 Q2 1,7 1,3 2,3 Jun 9,9 Jul 1,9 Jul 1,53 2,68 -92,7 Jul -63,4 Jun -2,6 Alemanha 2,8 Q2 3,0 1,6 10,3 Jul 7,0 Ago 2,3 Ago 1,53 1,92 197,3 Jun 189,2 Jul 5,0 Itália 0,8 Q2 0,7 0,4 0,2 Jun 8,0 Jul 2,8 Ago 1,53 5,23 -49,4 Jun -83,3 Jun -3,7 Japão -1,0 Q2 -0,4 2,5 -2,8 Jul 4,7 Jul 0,5 Jul 0,15 0,99 31,6 Jul 161,2 Jul 2,3 Holanda 1,5 Q2 1,9 1,3 3,1 Jul 5,3 Jul 2,6 Ago 1,53 2,38 58,2 Jun 61,8 Q1 7,3 Espanha 0,7 Q2 0,7 0,6 -5,7 Jul 21,2 Jul 2,9 Ago 1,53 4,98 -68,1 Jun -61,6 Jun -4,4 Suécia 5,3 Q2 4,4 2,3 6,4 Jun 6,9 Jul 3,3 Jul 2,58 1,89 12,6 Jul 35,0 Q2 6,4 Suíça 2,3 Q2 2,0 1,5 4,9 Q1 3,0 Ago 0,2 Ago 0,01 0,93 23,5 Jul 78,8 Q1 13,5 EUA 1,5 Q2 1,6 2,0 3,7 Jul 9,1 Ago 3,6 Jul 0,16 2,03 -565,5 Jun -471,9 Q1 -3,3 Zona do Euro (15) 1,6 Q2 1,7 1,0 2,9 Jun 10,0 Jul 2,5 Ago 1,53 1,84 -27,6 Jun -87,8 Jun -0,5 Fonte: The Economist (08/09/2011) IPC = índice de preços ao consumidor CC = conta corrente do balanço de pagamentos * Variação % sobre igual período do ano anterior. ** Variação % em 12 meses. 22