1. A alma sofre nas vidas espirituais as consequências das imperfeições não corrigidas na vida corporal, sendo o sofrimento proporcional ao grau de impureza.
2. A felicidade completa depende da perfeição total, enquanto qualquer imperfeição causa sofrimento proporcional às qualidades adquiridas.
3. O sofrimento é proporcional ao número de imperfeições, diminuindo à medida que estas são corrigidas, levando à felicidade completa com sua extinção total.
- Deus nos impõe a encarnação como ferramenta para alcançarmos a perfeição através de experiências que nos fazem crescer.
- A encarnação tem como objetivo colocar o espírito em condições de desempenhar seu papel na criação e evoluir moralmente.
- Não há um número fixo de reencarnações, o espírito reencarna até estar livre de imperfeições.
O documento discute o progresso humano, afirmando que o estado natural e a infância são etapas iniciais no desenvolvimento intelectual e moral do homem. Ao longo do tempo, os seres humanos auxiliam uns aos outros no progresso através do contato social, embora nem todos progridam da mesma forma. O progresso intelectual permite escolhas morais mais conscientes, embora vícios como o orgulho possam atrasar o progresso moral. A sociedade precisa de leis humanas, já que as leis naturais por si só não
[1] O documento discute o processo de desencarne espiritual após a morte física, explicando que o desligamento da alma do corpo ocorre gradualmente e de forma variável dependendo de cada indivíduo.
[2] É destacado que a família deve evitar críticas e pensamentos negativos no velório, ajudando a alma do falecido no processo de transição para a pátria espiritual.
[3] Referências bíblicas e obras espíritas são citadas para explicar que a alma pode
O documento discute as ocupações e missões dos espíritos. Alguns espíritos guiam o progresso humano ou encarnam para ajudar a humanidade, enquanto outros cuidam da natureza. As missões dos espíritos encarnados incluem instruir e auxiliar os homens. A paternidade também é considerada uma importante missão espiritual.
Este documento apresenta várias provas da existência de Deus, incluindo: 1) Não há efeito sem causa, e a causa de tudo na natureza que não é obra humana deve ser uma inteligência superior; 2) As obras da natureza revelam sabedoria e harmonia que ultrapassam a inteligência humana; 3) A crença instintiva em um poder superior encontrada em povos selvagens sem revelação.
O documento discute por que algumas pessoas sofrem mais do que outras e por que os bens e males são distribuídos de forma desigual. Ele argumenta que Deus é justo e que as vicissitudes da vida derivam de causas justas, embora sejamos livres para agir, não podemos escapar dos efeitos de nossos atos. A dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional e a felicidade não é a ausência de dor, mas a compreensão de sua finalidade.
O documento discute as causas das aflições humanas. Afirma que muitos dos nossos males são resultado de nosso próprio caráter, como orgulho e egoísmo, e que sofrer com resignação e fé em Deus podem ajudar no processo de expiação e aprendizado. Também menciona a lei do causa e efeito, onde somos responsáveis pelas consequências de nossos atos.
- Deus nos impõe a encarnação como ferramenta para alcançarmos a perfeição através de experiências que nos fazem crescer.
- A encarnação tem como objetivo colocar o espírito em condições de desempenhar seu papel na criação e evoluir moralmente.
- Não há um número fixo de reencarnações, o espírito reencarna até estar livre de imperfeições.
O documento discute o progresso humano, afirmando que o estado natural e a infância são etapas iniciais no desenvolvimento intelectual e moral do homem. Ao longo do tempo, os seres humanos auxiliam uns aos outros no progresso através do contato social, embora nem todos progridam da mesma forma. O progresso intelectual permite escolhas morais mais conscientes, embora vícios como o orgulho possam atrasar o progresso moral. A sociedade precisa de leis humanas, já que as leis naturais por si só não
[1] O documento discute o processo de desencarne espiritual após a morte física, explicando que o desligamento da alma do corpo ocorre gradualmente e de forma variável dependendo de cada indivíduo.
[2] É destacado que a família deve evitar críticas e pensamentos negativos no velório, ajudando a alma do falecido no processo de transição para a pátria espiritual.
[3] Referências bíblicas e obras espíritas são citadas para explicar que a alma pode
O documento discute as ocupações e missões dos espíritos. Alguns espíritos guiam o progresso humano ou encarnam para ajudar a humanidade, enquanto outros cuidam da natureza. As missões dos espíritos encarnados incluem instruir e auxiliar os homens. A paternidade também é considerada uma importante missão espiritual.
Este documento apresenta várias provas da existência de Deus, incluindo: 1) Não há efeito sem causa, e a causa de tudo na natureza que não é obra humana deve ser uma inteligência superior; 2) As obras da natureza revelam sabedoria e harmonia que ultrapassam a inteligência humana; 3) A crença instintiva em um poder superior encontrada em povos selvagens sem revelação.
O documento discute por que algumas pessoas sofrem mais do que outras e por que os bens e males são distribuídos de forma desigual. Ele argumenta que Deus é justo e que as vicissitudes da vida derivam de causas justas, embora sejamos livres para agir, não podemos escapar dos efeitos de nossos atos. A dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional e a felicidade não é a ausência de dor, mas a compreensão de sua finalidade.
O documento discute as causas das aflições humanas. Afirma que muitos dos nossos males são resultado de nosso próprio caráter, como orgulho e egoísmo, e que sofrer com resignação e fé em Deus podem ajudar no processo de expiação e aprendizado. Também menciona a lei do causa e efeito, onde somos responsáveis pelas consequências de nossos atos.
PRIMEIRO - O documento discute a doutrina espírita da reencarnação como meio de expiação e progresso espiritual através de múltiplas existências corporais.
SEGUNDO - A reencarnação pode ocorrer em mundos diferentes da Terra e em corpos com diferentes capacidades para ajudar o espírito a aprender lições morais e intelectuais.
TERCEIRO - O espírito escolhe livremente as próprias provas na nova existência, mas pode errar na escolha se não estiver preparado, necessitando
O documento discute a importância do amor e da caridade no processo de evolução espiritual. Apresenta várias citações sobre como o amor é a base da criação divina e une todos os seres. Também discute a importância de cultivar o espírito através do amor e da caridade para o próximo, indo além da família e da nação até abranger toda a humanidade. Finalmente, enfatiza que a caridade verdadeira pode ser expressa de muitas formas, não apenas com dinheiro, mas também através de boas ações e palav
O documento discute a obsessão, que é definida como a influência que um ou mais espíritos tentam obter sobre um indivíduo, desejando prejudicá-lo. A obsessão pode variar desde uma simples influência moral até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais. O obsessor geralmente age por vingança ou covardia, e não é diferente dos seres humanos, ainda presos a paixões e sofrimentos. Qualquer abordagem à problemática da obsessão deve começar com humildade e amor frater
O documento discute porque esquecemos nossas vidas passadas ao renascermos. Explica que o esquecimento é providencial para que possamos viver livremente no presente sem lembranças perturbadoras do passado, e que nossa experiência anterior permanece gravada em nosso subconsciente, influenciando nosso caráter.
O documento discute a importância da fé e do trabalho contínuo na obra do Senhor. Aproxima-se uma hora de transformação e os trabalhadores fiéis serão recompensados. É necessário perseverar com paciência diante das dificuldades, sem desanimar, pois "com Jesus e o tempo não há problema insolúvel".
O documento discute como as emoções negativas podem nos limitar e como podemos ressignificá-las através da autoconsciência, do autoconhecimento e de práticas espirituais como a gratidão e o perdão. Ele enfatiza que a transformação interior requer esforço para dominar nossas más inclinações e dar espaço para pensamentos racionais em vez de reações imediatas.
A beneficência é definida como caridade, ou a ação de fazer o bem. É considerado o caminho para a salvação espiritual e uma fonte de felicidade e alívio das aflições. A beneficência deve ser praticada através da indulgência, não julgamento dos outros, propagação do evangelho com coragem e paciência, respeito pelo próximo e doação de tempo e recursos materiais para ajudar os necessitados.
- Kardec realizou sua terceira viagem espírita por várias cidades francesas por cerca de 7 semanas para instruir grupos espíritas e observar o progresso da doutrina.
- Ele percebeu um grande progresso do Espiritismo, principalmente em Lyon e Bordeaux, com mais de 50 reuniões e 600 delegados.
- Apesar de algumas dificuldades locais, Kardec ficou satisfeito com os ensinamentos colhidos e com o caráter progressivo e moralizador da doutrina.
1) O documento discute os indícios do progresso espiritual de um homem, incluindo praticar a lei de Deus e compreender a vida espiritual.
2) Ele também lista características de um homem de bem, como fé, esperança, resignação, beneficência e amor.
3) Finalmente, enfatiza a importância da humildade, dedicação e respeito aos direitos dos semelhantes.
1) Jesus prometeu um Consolador, o Espírito da Verdade, para ficar com os discípulos eternamente e ensiná-los.
2) O Espiritismo é apresentado como a Terceira Revelação, após Moisés e Jesus, trazendo novos ensinamentos sobre a origem e destino do homem.
3) O Consolador ensina sobre a causa e finalidade dos sofrimentos humanos, mostrando que eles são crises salutares que levam à cura e purificação para felicidade futura.
Livro dos Espiritos Q192 Evangelho Cap 13 item 17Patricia Farias
O documento discute transmigrações progressivas e a pluralidade das existências. Também aborda a piedade como uma virtude que aproxima os seres humanos dos anjos e conduz a Deus, levando as pessoas a se compadecerem dos sofrimentos alheios. A doutrina espírita, ao reviver o Evangelho de Cristo, pode guiar as pessoas nesse processo de reavaliação do próprio caminhar.
palestra espírita para esclarecimento a cerca dos ensinamentos do evangelho segundo o espiritismo sobre a cruz que carregamos em nossas vidas, seu significado e os efeitos que podemos colher com as nossas escolhas.
O documento discute a mensagem de Jesus aos discípulos sobre o caminho para a verdade e a vida eterna. Jesus ensina que o caminho é o amor, o perdão e a renúncia, e que após sua partida os discípulos compreenderiam que esse caminho exigiria coragem para pregar a nova doutrina. A Doutrina Espírita também orienta que o caminho é a vigilância constante e o poder da fé e do perdão.
O documento discute hipocrisia e autoanálise. Ele explica que é mais fácil ver os defeitos dos outros do que os próprios e enfatiza a necessidade de remover a "trave" em nosso próprio olho antes de julgar os outros. Também destaca que o orgulho nos impede de reconhecer nossos próprios defeitos e que precisamos nos ver como outros nos veem para melhor nos conhecermos.
Dor é uma sensação física enquanto o sofrimento é psicológico. Sofrimento é mais abrangente e inclui dimensões psíquicas, sociais e espirituais. Embora a dor possa influenciar o sofrimento e vice-versa, é possível existir um sem o outro. O sofrimento pode ser visto como um meio de educação espiritual e purificação.
O documento discute o livre arbítrio na visão espírita, definindo-o como a capacidade de escolher livremente sem influências externas. Explica que Deus concedeu o livre arbítrio para que o homem possa distinguir o bem do mal por experiência própria e ser responsável por suas ações. Finalmente, enfatiza a importância de usar corretamente o livre arbítrio e buscar inspiração em Jesus para tomar boas decisões.
O documento discute como o reino de Jesus ainda não é deste mundo. Ele explica que se o reino de Jesus fosse deste mundo, seus seguidores lutariam para impedi-lo de ser preso, mas seu reino ainda não está completamente estabelecido na Terra. Ele também afirma ser um rei, mas veio ao mundo para testemunhar a verdade, não para estabelecer um reino terreno.
PRIMEIRO - O documento discute a doutrina espírita da reencarnação como meio de expiação e progresso espiritual através de múltiplas existências corporais.
SEGUNDO - A reencarnação pode ocorrer em mundos diferentes da Terra e em corpos com diferentes capacidades para ajudar o espírito a aprender lições morais e intelectuais.
TERCEIRO - O espírito escolhe livremente as próprias provas na nova existência, mas pode errar na escolha se não estiver preparado, necessitando
O documento discute a importância do amor e da caridade no processo de evolução espiritual. Apresenta várias citações sobre como o amor é a base da criação divina e une todos os seres. Também discute a importância de cultivar o espírito através do amor e da caridade para o próximo, indo além da família e da nação até abranger toda a humanidade. Finalmente, enfatiza que a caridade verdadeira pode ser expressa de muitas formas, não apenas com dinheiro, mas também através de boas ações e palav
O documento discute a obsessão, que é definida como a influência que um ou mais espíritos tentam obter sobre um indivíduo, desejando prejudicá-lo. A obsessão pode variar desde uma simples influência moral até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais. O obsessor geralmente age por vingança ou covardia, e não é diferente dos seres humanos, ainda presos a paixões e sofrimentos. Qualquer abordagem à problemática da obsessão deve começar com humildade e amor frater
O documento discute porque esquecemos nossas vidas passadas ao renascermos. Explica que o esquecimento é providencial para que possamos viver livremente no presente sem lembranças perturbadoras do passado, e que nossa experiência anterior permanece gravada em nosso subconsciente, influenciando nosso caráter.
O documento discute a importância da fé e do trabalho contínuo na obra do Senhor. Aproxima-se uma hora de transformação e os trabalhadores fiéis serão recompensados. É necessário perseverar com paciência diante das dificuldades, sem desanimar, pois "com Jesus e o tempo não há problema insolúvel".
O documento discute como as emoções negativas podem nos limitar e como podemos ressignificá-las através da autoconsciência, do autoconhecimento e de práticas espirituais como a gratidão e o perdão. Ele enfatiza que a transformação interior requer esforço para dominar nossas más inclinações e dar espaço para pensamentos racionais em vez de reações imediatas.
A beneficência é definida como caridade, ou a ação de fazer o bem. É considerado o caminho para a salvação espiritual e uma fonte de felicidade e alívio das aflições. A beneficência deve ser praticada através da indulgência, não julgamento dos outros, propagação do evangelho com coragem e paciência, respeito pelo próximo e doação de tempo e recursos materiais para ajudar os necessitados.
- Kardec realizou sua terceira viagem espírita por várias cidades francesas por cerca de 7 semanas para instruir grupos espíritas e observar o progresso da doutrina.
- Ele percebeu um grande progresso do Espiritismo, principalmente em Lyon e Bordeaux, com mais de 50 reuniões e 600 delegados.
- Apesar de algumas dificuldades locais, Kardec ficou satisfeito com os ensinamentos colhidos e com o caráter progressivo e moralizador da doutrina.
1) O documento discute os indícios do progresso espiritual de um homem, incluindo praticar a lei de Deus e compreender a vida espiritual.
2) Ele também lista características de um homem de bem, como fé, esperança, resignação, beneficência e amor.
3) Finalmente, enfatiza a importância da humildade, dedicação e respeito aos direitos dos semelhantes.
1) Jesus prometeu um Consolador, o Espírito da Verdade, para ficar com os discípulos eternamente e ensiná-los.
2) O Espiritismo é apresentado como a Terceira Revelação, após Moisés e Jesus, trazendo novos ensinamentos sobre a origem e destino do homem.
3) O Consolador ensina sobre a causa e finalidade dos sofrimentos humanos, mostrando que eles são crises salutares que levam à cura e purificação para felicidade futura.
Livro dos Espiritos Q192 Evangelho Cap 13 item 17Patricia Farias
O documento discute transmigrações progressivas e a pluralidade das existências. Também aborda a piedade como uma virtude que aproxima os seres humanos dos anjos e conduz a Deus, levando as pessoas a se compadecerem dos sofrimentos alheios. A doutrina espírita, ao reviver o Evangelho de Cristo, pode guiar as pessoas nesse processo de reavaliação do próprio caminhar.
palestra espírita para esclarecimento a cerca dos ensinamentos do evangelho segundo o espiritismo sobre a cruz que carregamos em nossas vidas, seu significado e os efeitos que podemos colher com as nossas escolhas.
O documento discute a mensagem de Jesus aos discípulos sobre o caminho para a verdade e a vida eterna. Jesus ensina que o caminho é o amor, o perdão e a renúncia, e que após sua partida os discípulos compreenderiam que esse caminho exigiria coragem para pregar a nova doutrina. A Doutrina Espírita também orienta que o caminho é a vigilância constante e o poder da fé e do perdão.
O documento discute hipocrisia e autoanálise. Ele explica que é mais fácil ver os defeitos dos outros do que os próprios e enfatiza a necessidade de remover a "trave" em nosso próprio olho antes de julgar os outros. Também destaca que o orgulho nos impede de reconhecer nossos próprios defeitos e que precisamos nos ver como outros nos veem para melhor nos conhecermos.
Dor é uma sensação física enquanto o sofrimento é psicológico. Sofrimento é mais abrangente e inclui dimensões psíquicas, sociais e espirituais. Embora a dor possa influenciar o sofrimento e vice-versa, é possível existir um sem o outro. O sofrimento pode ser visto como um meio de educação espiritual e purificação.
O documento discute o livre arbítrio na visão espírita, definindo-o como a capacidade de escolher livremente sem influências externas. Explica que Deus concedeu o livre arbítrio para que o homem possa distinguir o bem do mal por experiência própria e ser responsável por suas ações. Finalmente, enfatiza a importância de usar corretamente o livre arbítrio e buscar inspiração em Jesus para tomar boas decisões.
O documento discute como o reino de Jesus ainda não é deste mundo. Ele explica que se o reino de Jesus fosse deste mundo, seus seguidores lutariam para impedi-lo de ser preso, mas seu reino ainda não está completamente estabelecido na Terra. Ele também afirma ser um rei, mas veio ao mundo para testemunhar a verdade, não para estabelecer um reino terreno.
Slides do estudo da introdução do livro "Religião dos Espíritos", psicografado por Francisco Cândido Xavier e ditado pelo espírito Emmanuel.
Estudo realizado no Núcleo de Promoção Humana Vinha de Luz, em Belo Horizonte.
- Jesus ensinou sobre um reino espiritual, não material, de paz e fraternidade acessível àqueles que vivem de acordo com as leis de Deus.
- Embora Jesus tenha ensinado as leis de Deus, os Espíritos precisam explicá-las e desenvolvê-las para que todos possam compreendê-las e praticá-las.
- O reino de Deus não é deste mundo material, mas sim um reino espiritual que se exerce sobre os corações puros.
Este documento discute a realeza de Jesus e a vida futura de acordo com o ensinamento de Jesus. Jesus disse a Pilatos que seu reino não era deste mundo, referindo-se à vida futura como o destino da humanidade. A vida futura prometida por Jesus é onde a justiça de Deus é realizada e onde os bons são recompensados, não nesta vida terrena.
Palestra espírita realizada por Eduardo Ottonelli Pithan, Novo Hamburgo, Rio Grande dos Sul, Brasil, a luz da doutrina espírita. Capítulo 2 do Evangelho segundo o espirtismo
O documento lista vários tipos de comportamentos e atos que, segundo a Bíblia, impedirão a entrada no Reino de Deus, incluindo idolatria, heresia, disputas, inveja, ira, avareza, roubo, homicídio, feitiçaria, injustiça, embriaguez, maldição, prostituição, adultério, libertinagem, homossexualidade e lascívia. O texto enfatiza o abandono dos caminhos errados e o pedido de perdão para seguir verdadeiramente a Jesus Cristo.
O capítulo discute como o Espiritismo traz uma nova perspectiva sobre a vida na Terra, proporcionando fé no futuro através da certeza da vida após a morte e calma espiritual, removendo dúvidas e confusão mental sobre a vida após a morte. O Espiritismo também fornece o entendimento correto sobre o propósito e as dificuldades da vida terrena.
O documento discute o conceito de reino de Deus apresentado por Jesus. Ele afirma que o reino de Deus não é material, mas sim espiritual, existindo nos corações puros e desinteressados. Jesus também diz que o reino de Deus já está entre nós, não sendo algo externo ou futuro, mas sim presente no mundo espiritual. O documento reflete sobre o significado dessas afirmações de Jesus.
Este documento discute diferentes perspectivas sobre justiça divina e humana. A justiça divina é descrita como proporcional aos méritos de cada um, com as almas progredindo através de encarnações sucessivas. A justiça humana é analisada sob três abordagens: utilitarismo, liberdade e virtude. Dois casos éticos sobre um bonde descontrolado são apresentados para ilustrar esses conceitos.
Código penal comentado slides - parte especialedgardrey
O documento discute o crime de homicídio no Código Penal brasileiro. Ele define homicídio como a eliminação da vida humana extrauterina praticada por outrem, com pena de reclusão de 6 a 20 anos. O homicídio pode ser qualificado se praticado por motivo torpe, fútil ou com emprego de meios insidiosos, aumentando a pena para 12 a 30 anos. Homicídio culposo na direção de veículo tem pena de detenção de 2 a 4 anos.
O documento descreve os 15 pontos do código penal da vida futura segundo o Espiritismo. As almas sofrerão nas vidas espirituais pelas imperfeições não corrigidas na Terra e a felicidade total depende da perfeição completa do espírito. O sofrimento é proporcional às imperfeições e o progresso depende do esforço individual para adquirir qualidades positivas.
Este documento descreve as penas futuras segundo a doutrina espírita. As principais ideias são: 1) A alma sofre nas consequências de suas imperfeições não corrigidas na Terra. 2) A felicidade é inerente à perfeição e o sofrimento à imperfeição. 3) Cada alma pode progredir e alcançar a perfeição, portanto o futuro não é predeterminado.
Segundo Módulo - Aula 16 - Penas e gozos futurosCeiClarencio
O documento discute a natureza do arrependimento e da expiação no plano espiritual. Afirma que o arrependimento leva à melhoria do espírito e à redução de sofrimentos, mas que as faltas devem ser expiadas através do esforço próprio de melhoria. As penas não são eternas, pois Deus quer o progresso de todas as criaturas.
O documento discute como as dificuldades da vida são consequências das ações do espírito em vidas passadas e como o sofrimento serve para purificação e progresso espiritual. Também explica que Deus é justo e que nenhuma desgraça é imerecida, havendo sempre uma causa para os sofrimentos. Finalmente, enfatiza que a perspectiva espiritual de encarar a vida terrena como passageira ajuda a suportar as provas com mais resignação.
Segundo Módulo - Aula 15 - Penas e gozos futurosCeiClarencio
O documento discute a crença na vida após a morte e nas consequências dos atos na vida futura. Discutem-se tópicos como a existência de penas e recompensas, a visão dos espíritos sobre os atos na Terra, e como a compreensão da vida após a morte pode influenciar o comportamento durante a vida terrena.
Roteiro 3 retorno à vida corporal - planejamento rematerializatórioBruno Cechinel Filho
O documento discute o planejamento da rematerialização das almas após a morte no plano espiritual. Explica que o planejamento leva em conta o livre-arbítrio e o nível evolutivo da alma, mas que almas menos evoluídas têm seu planejamento tutelado por espíritos superiores. Também destaca que as almas não preveem todos os detalhes das novas vidas, mas sim o tipo geral de provas que irão enfrentar.
Causas anteriores das aflições - palestra espírita - Danilo Galvão SAJ Danilo Galvão
Deus é soberanamente justo e bom, e com sua misericórdia nos dá várias chances de aprendizado, para evoluirmos moralmente e intelectualmente. Com a reencarnação podemos compreender o porquê das doenças congênitas, deficiências físicas e mentais. Mas Deus nunca nos desampara, afinal saberemos quais as causas anteriores das aflições humanas!Boa palestra.
O documento discute o tema do arrependimento. Três frases essenciais são:
1) O arrependimento é um sinal de evolução espiritual que envolve o desejo de melhoria, sentimento de culpa e esforço para superar os erros.
2) Um arrependimento saudável leva o espírito a progredir, reparando suas faltas na vida presente ou futuras.
3) Refletir diariamente sobre os acertos e erros do dia é uma forma de aprender com o passado e melhorar, conforme ens
O documento discute as causas e tipos de aflições na vida. Aflições desnecessárias geralmente resultam de más escolhas na vida presente, enquanto aflições necessárias são frutos de más escolhas em vidas passadas, servindo como expiação. O documento também explica que novas encarnações representam oportunidades para resgatar o passado e repensar o futuro.
O documento discute como a dor é um processo natural de evolução espiritual. A dor nos impele a mudar nossos pensamentos e ações que estão em desacordo com a harmonia, e ajuda a despertar nossa consciência. Embora a dor seja inevitável, o sofrimento é opcional, pois podemos escolher não nos entregar ao desespero diante dela. A dor nos leva a olhar para dentro de nós e a melhorar.
O Céu e o Inferno - capítulo VII - Código penal da vida futura 1 a 8Eduardo Manoel Araujo
Estudo em grupo do livro O Céu e o Inferno - capítulo VII. Tem um documento de apoio para os grupos que está no slideshare também com o título: Dinâmica - Capítulo VII - O céu e o inferno.
Este documento discute o esquecimento do passado e as razões para isso. Afirma que o esquecimento ocorre apenas durante a vida corpórea para evitar problemas, mas que o espírito recupera as memórias após a morte. Também diz que as tribulações da vida servem como lições do passado, mesmo sem memória consciente, por meio da voz da consciência.
Ao pensarmos na vida futura sempre almejamos a felicidade, pois não queremos uma vida de amarguras e sofrimentos, fato que idealizamos uma vida feliz, harmônica, destituída das vicissitudes que enfrentamos aqui.
No entanto, desde já é necessário compreender que a verdadeira felicidade não é alcançada com os gozos que o mundo pode nos proporcionar, mas somente aqueles obtidos pelo nosso Espírito, pela nossa alma.
É difícil percebermos o quão imperfeitos ainda somos, o quão estamos distantes da sublimação nós estamos. Mas já estivemos muito mais longe. Estamos no meio do caminho, há muita estrada pela frente.
Estamos todos os dias caminhando, dando um passo curto, mas sempre dando um passo à frente.
O documento discute as causas da infelicidade humana e como podemos lidar com as provações da vida. Ele explora tópicos como a perda de entes queridos, decepções, uniões infelizes, medo da morte e suicídio. A conclusão é que devemos ver nossas dificuldades sob uma nova perspectiva e ter coragem para suportá-las, o que nos ajudará a compreender mais profundamente as leis eternas de Deus.
O documento discute a perfeição espiritual e o progresso da alma. Aponta que a alma sofre na vida espiritual pelas imperfeições não corrigidas na vida corporal, e que a felicidade total depende da perfeição completa do espírito. Também descreve a lei do progresso, que dá a cada alma a possibilidade de adquirir qualidades positivas e se libertar das negativas, de acordo com seus esforços.
O documento discute as diferenças entre provas e expiações e como elas são mecanismos da bondade divina para o progresso espiritual e ressarcimento de faltas passadas. Devemos enfrentá-las com dignidade, fé e resignação para acelerar nossa libertação espiritual. A vitória sobre as provas é indispensável para conquistar o império sobre si mesmo.
O uso que fazemos do nosso livre arbítrioHelio Cruz
O documento conta a história de um homem viciado em álcool que recebia visitas de um amigo espiritual pedindo arrependimento. Apesar de prometer mudança, ele sempre recaía. Quando adoeceu, ele se arrependeu sinceramente e foi curado. Isso mostra que o arrependimento sincero pode nos libertar dos vícios, embora devamos colher o que semeamos.
O documento discute a importância da reconciliação e do perdão. Enfatiza que a reconciliação é o restabelecimento de relações entre pessoas em conflito e que o perdão das ofensas é essencial para a libertação do ódio. Também ressalta que a reconciliação deve ocorrer antes da morte física para evitar que problemas sejam transferidos para a vida espiritual.
O Céu e o Inferno (Allan Kardec) / Heaven and Hell (Allan Kardec) / Cielo y e...Marcelo Bomfim de Aguiar
Este documento discute a vida após a morte segundo a Doutrina Espírita, apresentando três ideias principais: 1) A morte é apenas uma passagem para a vida espiritual, sem sofrimento para os espíritos evoluídos. 2) O céu e o inferno não são lugares físicos, e o progresso espiritual determina a felicidade ou sofrimento de cada espírito. 3) As penas não são eternas, servindo antes como forma de aprendizado e evolução espiritual temporária.
O documento descreve a parábola do Pai de Família que contrata trabalhadores para sua vinha ao longo do dia, pagando a todos o mesmo salário no fim do dia, apesar de alguns terem trabalhado mais tempo. Isso ilustra que Deus é justo e recompensa todos igualmente independente do tempo de serviço.
O documento discute as leis morais segundo o Espiritismo. Apresenta as leis divina ou natural, da adoração, do trabalho, da reprodução, da conservação, da destruição, da sociedade, do progresso, da liberdade, da justiça, amor e caridade e da perfeição moral.
Joana Francisca Frémiot foi uma religiosa francesa que fundou a Congregação da Visitação de Maria em 1604. Ela nasceu em 1572 na França, ficou viúva aos 20 anos e dedicou sua vida a obras piedosas e orações, cuidando dos pobres e enfermos. Sua congregação cresceu para 87 conventos no primeiro século.
O documento discute a pluralidade de mundos habitados no universo de acordo com a doutrina espírita. Apresenta uma classificação de diferentes categorias de mundos, desde os primitivos até os celestes, de acordo com o grau de evolução espiritual de seus habitantes. Também aborda a constituição física diversa desses mundos e a evolução contínua dos seres através das encarnações nos diversos globos.
Espíritos pseudo-sábios. Ressurreição e reencarnação. / Pseudo-wise spirits. ...Marcelo Bomfim de Aguiar
Classificação dos Espíritos: Espíritos pseudo-sábios. / Classification of Spirits: Spirits pseudo-wise.
Ressurreição X Reencarnação / Resurrection and reincarnation.
Parecenças físicas e morais. Todo aquele que se eleva será rebaixado. / Physi...Marcelo Bomfim de Aguiar
Breve abordagem sobre as questões 215 a 217 do Livro dos Espíritos. / Brief approach on issues 215-217 of the Book of Spirits.
Importância da humildade para o crescimento espiritual./ Importance of humility for spiritual growth.
Percepções, sensações e sofrimento dos espíritos. Verdadeira Pureza: mãos não...Marcelo Bomfim de Aguiar
Como é a vida a espírita, após o retorno do espírito ao Plano Espiritual. / O mais importante para Deus é a pureza de coração. / How is the spiritual life after the return of the spirit to the Spiritual Plan. / The most important thing for God is purity of heart. / Как духовная жизнь после возвращения духа к духовной плана. / Самое важное для Бога это чистота сердца.
Não se pode servir a deus e a mamom / We can not serve God and mammon / Мы не...Marcelo Bomfim de Aguiar
Por esta passagem, Jesus nos alerta quanto à necessidade de nos desapegarmos das coisas materiais, e a Doutrina Espírita nos esclarece quanto às consequências das nossas escolhas. / For this passage, Jesus warns us about the need to detach ourselves from material things, and the Doctrine clarifies in the consequences of our choices. / Для этого отрывка, Иисус предупреждает нас о необходимости отделить себя от материальных вещей, и доктрина разъясняет в последствиях нашего выбора.
Bem aventurados os pobres de espírito / Blessed are the poor in spirit / Блаж...Marcelo Bomfim de Aguiar
Breve abordagem sobre esta passagem evangélica, através da qual Jesus nos convida a sermos mais pacientes e resignados com a Vontade de Deus. / Brief approach to this Gospel passage, through which Jesus invites us to be more patient and resigned to God's will. / Краткое подход к этому отрывку Евангелия, через которые Иисус приглашает нас быть более терпеливыми и подал в отставку с волей Божьей.
Evolução espiritual. Ressurreição e Reencarnação. / Spiritual evolution. Resu...Marcelo Bomfim de Aguiar
Abordagem sobre como se dá a escalada evolutiva do espírito e a importância da reencarnação para a progressão do espírito. /Approach on how is the evolutionary ascent of spirit and the importance of reincarnation to the progression of the spirit. / Подход о том, как это эволюционное восхождение духа и важность перевоплощения в прогрессировании духа.
O documento discute os caminhos para a felicidade segundo diferentes perspectivas filosóficas e espirituais. A felicidade é vista como um estado de equilíbrio físico e psíquico que pode ser alcançado através do conhecimento de si mesmo, do cumprimento da lei divina e da ajuda aos semelhantes. Jesus é apresentado como o caminho para a felicidade plena.
CARTAS DE INÁCIO DE ANTIOQUIA ILUSTRADAS E COMENTADASESCRIBA DE CRISTO
Como pesquisador cristão procurei após estudar o Novo Testamento internamente, fazer um levamento externo e o que aconteceu com o cristianismo nos anos seguintes as histórias bíblicas. Então temos algumas literaturas que são posteriores aos escritos do Novo Testamento. O Didaquê, Clemente de Roma e as cartas de Inácio de Antioquia. Nesta obra vamos ter uma noção como a igreja estava dando seus primeiros passos agora sem a companhia de Jesus e dos apóstolos. Inácio de Antioquia ainda chegou a conviver com João e Paulo e por isto “bebeu” conhecimento direto da fonte. Vemos três inimigos que faziam oposição ao cristianismo nos primeiros anos: Os judaizantes, os gnósticos e o império romano que com a máquina do Estado tentou massacrar os cristãos e o fez com toda volúpia. Em todas as cartas de Inácio ele vai informando que seu momento de ser executado na arena do Coliseu de Roma está se aproximando. Inácio seria em breve devorado por feras, mas ele mostrava uma coragem assustadora. O texto vai acompanhado com ilustrações e meus comentários.
Estudo da introdução à carta de Paulo aos Filipenses.
Veja o estudo completo em: https://www.esbocosermao.com/2024/06/filipenses-uma-igreja-amorosa.html
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptxCelso Napoleon
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
Oração Para Pedir Bênçãos Aos AgricultoresNilson Almeida
Conteúdo recomendado aos cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material publicado gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
Este livro contém três sermões de Charles Spurgeon que viveu no século XIX e é considerado um dos heróis do cristianismo, também chamado pelos seus admiradores em todo o mundo de PRÍNCIPE DOS PREGADORES ou O ULTIMO DOS PURITANOS. A vida de Charles Spurgeon é um exemplo de vida cristã e sua missão como pregador Batista fez com que seu nome fosse respeitado por todas as linhas de pensamento do cristianismo. Jesus Cristo é o nosso Salvador. Este é o tema central das pregações de Spurgeon. Nesta obra contém três sermões, são eles:
1 – Cristo e eu
2 – Perguntas e respostas desde a Cruz
3 – Boas vindas para todos que vem a Cristo
Estes sermões foram proferidos a cerca de 150 anos e quando você lê estas mensagens antigas, parece que você esta sentado em um banco, em uma igreja na Inglaterra e está ouvindo o Espírito Santo falando com você. Em CRISTO E EU vemos a necessidade de salvação, em PERGUNTAS E RESPOSTAS DESDE A CRUZ iremos entender porque Deus deixou Jesus sofrer na cruz. BOAS VINDA PARA TODOS QUE VEM A CRISTO é uma exposição clara que só podemos ser salvos por Jesus, esqueça outros deuses, santos, Maria, praticas de rituais ou boas obras. Seja sensato e venha a Cristo se quiser ser salvo.
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptxCelso Napoleon
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
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Este livro é uma obra antiguíssima, datado de aproximadamente o ano 300 dC. E provavelmente escrito na Síria onde o cristianismo crescia de forma pujante nos primeiros séculos da Era Cristã. O livro também é uma obra pseudo-epígrafa porque tem a pretensão de ter sido escrita pelos apóstolos para orientar a igreja na sua administração. Todavia é um livro que tem grande valor histórico porque revela como era a igreja nos primeiros séculos. Vemos que algumas coisas são bem enfática naqueles dias como o fato que só havia dois cargos na igreja [bispo ou presbítero e diácono], que uma boa parte do dinheiro coletado na igreja era usado para sustentar as viúvas e se pagava salário para os dirigentes das igrejas. Havia grupos dissidentes com enfoque na guarda da Lei de Moisés. Outra coisa que vamos percebendo ao ler esta obra era a preocupação dos cristãos em viverem uma vida santa e não havia tanta preocupação com a teologia. Ainda que vemos conceitos teológicos claros como a triunidade de Deus e o inferno eterno para os condenados. Este livro Didascalia não deve ser confundido com o DIDAQUÊ, este último é a mais antiga literatura cristã, sendo datado do ano 100 dC e o Didascalia é do ano 300. O Didascalia contem muito mais conteúdo do que o Diddaquê. Mas ambos seguem o mesmo princípio de ideias. As viúvas são tratadas no Didascalia quase como um cargo eclesiástico. Vemos em Atos 6 que o cargo de diácono foi criado para cuidar das viúvas. O cuidado social da igreja primitiva aos seus membros era patente.
Eu tomei conhecimento do livro DIDÁTICA MAGNA quando estava fazendo licenciatura em História e tínhamos que adquirir conhecimentos sobre métodos de ensinos. Não adianta conhecer história e não ter métodos didáticos para transmitir estes conhecimentos aos alunos. Neste contexto conheci Comenius e fiquei encantado com este livro. Estamos falando de um livro de séculos atrás e que revolucionou a metodologia escolar. Imagine que a educação era algo somente destinada a poucas pessoas, em geral homens, ricos, e os privilegiados. Comenius ficaria famoso e lembrado para sempre como aquele educador que tinha como lema: “ensinar tudo, para todos.” Sua missão neste mundo foi fantástica: Ele entrou em contato com vários príncipes protestantes da Europa e passou a criar um novo modelo de escola que depois se alastrou para o mundo inteiro. Comenius é um orgulho do cristianismo, porque ele era um fervoroso pastor protestante da Morávia e sua missão principal era anunciar Jesus ao mundo e ele sabia que patrocinar a educação a todas as pessoas iria levar a humanidade a outro patamar. Quem estuda a história da educação, vai se defrontar com as ideias de Comenius e como nós chegamos no século XXI em que boa parte da humanidade sabe ler e escrever graças em parte a um trabalho feito por Comenius há vários séculos atrás. Até hoje sua influencia pedagógica é grande e eu tenho a honra de republicar seu livro DIDÁTICA MAGNA com comentários. Comenius ainda foi um dos líderes do movimento enciclopédico que tentava sintetizar todo o conhecimento humano em Enciclopédias. Hoje as enciclopédias é uma realidade.
Este livro faz parte de um coleção de 4 livros sobre Belém em que publiquei fotos e coletei informações sobre os lugares sagrados de Belém. Um dos livros é exclusivo sobre a Basílica da Natividade e este aqui é focado em Jerônimo. Este doutor da Igreja jamais imaginaria sua importância para a história. Jerônimo foi o primeiro a traduzir a Bíblia inteira das línguas originais [hebraico e grego] para outro idioma, no caso, o latim. Jerônimo não foi um homem perfeito, tinha um temperamento agressivo, defendia algumas ideias erradas, mas era uma pessoa que amava Deus demais. Jerônimo deixou os prazeres da vida, para viver como pobre, se dedicando a estudar a Bíblia como poucos. Também amava as pessoas, dedicando sua vida também em receber as caravanas de peregrinos em Belém da Judeia. A Igreja de Santa Catarina em Belém faz parte do complexo da Basílica da Natividade. Debaixo desta igreja se encontra a gruta onde Jerônimo viveu por 34 anos. O grande teólogo é considerado um santo e um exemplo de vida.
2. 1º - A alma ou Espírito sofre na vida espiritual as consequências de todas as imperfeições
que não conseguiu corrigir na vida corporal. O seu estado, feliz ou desgraçado, é inerente
ao seu grau de pureza ou impureza.
2º A completa felicidade prende-se à perfeição, isto é, à purificação completa do Espírito.
Toda imperfeição é, por sua vez, causa de sofrimento e de privação de gozo, do mesmo
modo que toda perfeição adquirida é fonte de gozo e atenuante de sofrimentos.
3º - Não há uma única imperfeição da alma que não importe funestas e inevitáveis
consequências, como não há uma só qualidade boa que não seja fonte de um gozo.
A soma das penas é, assim, proporcionada à soma das imperfeições, como a dos gozos à
das qualidades.
A alma que tem dez imperfeições, por exemplo, sofre mais do que a que tem três ou
quatro; e quando dessas dez imperfeições não lhe restar mais que metade ou um quarto,
menos sofrerá.
De todo extintas, então a alma será perfeitamente feliz. Também na Terra, quem tem
muitas moléstias, sofre mais do que quem tenha apenas uma ou nenhuma. Pela mesma
razão, a alma que possui dez perfeições, tem mais gozos do que outra menos rica de boas
qualidades.
3. 4º - Em virtude da lei do progresso que dá a toda alma a possibilidade de adquirir o bem
que lhe falta, como de despojar-se do que tem de mau, conforme o esforço e vontade
próprios, temos que o futuro é aberto a todas as criaturas. Deus não repudia nenhum de
seus filhos, antes recebe-os em seu seio à medida que atingem a perfeição, deixando a
cada qual o mérito das suas obras.
5º - Dependendo o sofrimento da imperfeição, como o gozo da perfeição, a alma traz
consigo o próprio castigo ou prêmio, onde quer que se encontre, sem necessidade de lugar
circunscrito.
O inferno está por toda parte em que haja almas sofredoras, e o céu igualmente onde
houver almas felizes.
6º - O bem e o mal que fazemos decorrem das qualidades que possuímos. Não fazer o bem
quando podemos e, portanto, o resultado de uma imperfeição. Se toda imperfeição é fonte
de sofrimento, o Espírito deve sofrer não somente pelo mal que fez como pelo bem que
deixou de fazer na vida terrestre.
7º - O Espírito sofre pelo mal que fez, de maneira que, sendo a sua atenção
constantemente dirigida para as consequências desse mal, melhor compreende os seus
inconvenientes e trata de corrigir-se.
4. • 8º - Sendo infinita a justiça de Deus, o bem e o mal são rigorosamente considerados, não
havendo uma só ação, um só pensamento mau que não tenha conseqüências fatais,
como não na uma única ação meritória. um só bom movimento da alma que se perca,
mesmo para os mais perversos, por isso que constituem tais ações um começo de
progresso.
• 9º - Toda falta cometida, todo mal realizado é uma dívida contraída que deverá ser paga;
se o não for em urna existência, sê-lo-á na seguinte ou seguintes, porque todas as
existências são solidárias entre si. Aquele que se quita numa existência não terá
necessidade de pagar segunda vez.
• 10º - O Espírito sofre, quer no mundo corporal, quer no espiritual, a consequência das
suas imperfeições. As misérias, as vicissitudes padecidas na vida corpórea, são oriundas
das nossas imperfeições, são expiações de faltas cometidas na presente ou em
precedentes existências.
• Pela natureza dos sofrimentos e vicissitudes da vida corpórea, pode julgar-se a natureza
das faltas cometidas em anterior existência, e das imperfeições que as originaram.
5. • 11º - A expiação varia segundo a natureza e gravidade da falta, podendo, portanto, a mesma falta
determinar expiações diversas, conforme as circunstâncias, atenuantes ou agravantes, em que for
cometida.
• 12º - Não há regra absoluta nem uniforme quanto à natureza e duração do castigo: - a única lei
geral é que toda falta terá punição, e terá recompensa todo ato meritório, segundo o seu valor.
• 13º - A duração do castigo depende da melhoria do Espírito culpado.
• Nenhuma condenação por tempo determinado lhe é prescrita. O que Deus exige por termo de
sofrimentos é um melhoramento sério, efetivo, sincero, de volta ao bem.
• Deste modo o Espírito é sempre o árbitro da própria sorte, podendo prolongar os sofrimentos
pela pertinácia no mal, ou suavizá-los e anulá-los pela prática do bem.
• Uma condenação por tempo predeterminado teria o duplo inconveniente de continuar o martírio
do Espírito renegado, ou de libertá-lo do sofrimento quando ainda permanecesse no mal. Ora,
Deus, que é justo, só pune o mal enquanto existe, e deixa de o punir quando não existe mais (1);
por outra, o mal moral, sendo por si mesmo causa de sofrimento, fará este durar enquanto
subsistir aquele, ou diminuirá de intensidade à medida que ele decresça.
6. • 14º - Dependendo da melhoria do Espírito a duração do castigo, o culpado que jamais melhorasse
sofreria sempre, e, para ele, a pena seria eterna.
• 15º - Uma condição inerente à inferioridade dos Espíritos é não lobrigarem o termo da provação,
acreditando-a eterna, como eterno lhes parece deva ser um tal castigo. (2)
• (2) Perpétuo é sinônimo de eterno. Diz-se o limite das neves perpétuas; o eterno gelo dos pólos;
também se diz o secretário perpétuo da Academia, o que não significa que o seja ad perpetuam,
mas unicamente por tempo ilimitado. Eterno e perpétuo se empregam, pois, no sentido de
indeterminado. Nesta acepção pode dizer-se que as penas são eternas, para exprimir que não
têm duração limitada; eternas, portanto, para o Espírito que lhes não vê o termo.
• 16º - O arrependimento, conquanto seja o primeiro passo para a regeneração, não basta por si só;
são precisas a expiação e a reparação.
• Arrependimento, expiação e reparação constituem, portanto, as três condições necessárias para
apagar os traços de uma falta e suas consequências. O arrependimento suaviza os travos da
expiação, abrindo pela esperança o caminho da reabilitação; só a reparação, contudo, pode
anular o efeito destruindo-lhe a causa. Do contrário, o perdão seria uma graça, não uma
anulação.
7. 17º - O arrependimento pode dar-se por toda parte e em qualquer tempo; se for tarde, porém, o
culpado sofre por mais tempo.
Até que os últimos vestígios da falta desapareçam, a expiação consiste nos sofrimentos físicos e
morais que lhe são consequentes, seja na vida atual, seja na vida espiritual após a morte, ou ainda
em nova existência corporal.
A reparação consiste em fazer o bem àqueles a quem se havia feito o mal. Quem não repara os seus
erros numa existência, por fraqueza ou má vontade, achar-se-á numa existência ulterior em contato
com as mesmas pessoas que de si tiverem queixas, e em condições voluntariamente escolhidas, de
modo a demonstrar-lhes reconhecimento e fazer-lhes tanto bem quanto mal lhes tenha feito. Nem
todas as faltas acarretam prejuízo direto e efetivo; em tais casos a reparação se opera, fazendo-se o
que se deveria fazer e foi descurado; cumprindo os deveres desprezados, as missões não
preenchidas; praticando o bem em compensação ao mal praticado, isto é, tornando-se humilde se
se tem sido orgulhoso, amável se se foi austero, caridoso se se tem sido egoísta, benigno se se tem
sido perverso, laborioso se se tem sido ocioso, útil se se tem sido inútil, frugal se se tem sido
intemperante, trocando em suma por bons os maus exemplos perpetrados. E desse modo progride
o Espírito, aproveitando-se do próprio passado.
8. 18º - Os Espíritos imperfeitos são excluídos dos mundos felizes, cuja harmonia perturbariam. Ficam nos mundos
inferiores a expiarem as suas faltas pelas tribulações da vida, e purificando-se das suas imperfeições até que mereçam
a encarnação em mundos mais elevados, mais adiantados moral e fisicamente. Se se pode conceber um lugar
circunscrito de castigo, tal lugar é, sem dúvida, nesses mundos de expiação, em torno dos quais pululam Espíritos
imperfeitos, desencarnados à espera de novas existências que lhes permitam reparar o mal, auxiliando-os no
progresso.
19º - Como o Espírito tem sempre o livre-arbítrio, o progresso por vezes se lhe torna lento, e tenaz a sua obstinação
no mal. Nesse estado pode persistir anos e séculos, vindo por fim um momento em que a sua contumácia se modifica
pelo sofrimento, e, a despeito da sua jactância, reconhece o poder superior que o domina.
Então, desde que se manifestam os primeiros vislumbres de arrependimento, Deus lhe faz entrever a esperança. Nem
há Espírito incapaz de nunca progredir, votado a eterna inferioridade, o que seria a negação da lei de progresso, que
providencialmente rege todas as criaturas.
20º - Quaisquer que sejam a inferioridade e perversidade dos Espíritos, Deus jamais os abandona. Todos têm seu anjo
de guarda (guia) que por eles vela, na persuasão de suscitar-lhes bons pensamentos, desejos de progredir e, bem
assim, de espreitar-lhes os movimentos da alma, com o que se esforçam por reparar em uma nova existência o mal
que praticaram. Contudo, essa interferência do guia faz-se quase sempre ocultamente e de modo a não haver
pressão, pois que o Espírito deve progredir por impulso da própria vontade, nunca por qualquer sujeição.
O bem e o mal são praticados em virtude do livre-arbítrio, e, conseguintemente, sem que o Espírito seja fatalmente
impelido para um ou outro sentido.
Persistindo no mal, sofrerá as consequências por tanto tempo quanto durar a persistência, do mesmo modo que,
dando um passo para o bem, sente imediatamente benéficos efeitos.
9. OBSERVAÇÃO - Erro seria supor que, por efeito da lei de progresso, a certeza de atingir cedo ou
tarde a perfeição e a felicidade pode estimular a perseverança no mal, sob a condição do ulterior
arrependimento: primeiro porque o Espírito inferior não se apercebe do termo da sua situação; e
segundo porque, sendo ele o autor da própria infelicidade, acaba por compreender que de si
depende o fazê-la cessar; que por tanto tempo quanto perseverar no mal será infeliz; finalmente,
que o sofrimento será intérmino se ele próprio não lhe der fim. Seria, pois, um cálculo negativo,
cujas consequências o Espírito seria o primeiro a reconhecer. Com o dogma das penas irremissíveis
é que se verifica, precisamente, tal hipótese, visto como é para sempre interdita qualquer idéia de
esperança, não tendo pois o homem interesse em converter-se ao bem, para ele sem proveito.
Diante dessa lei, cai também a objeção extraída da presciência divina, pois Deus, criando uma alma,
sabe efetivamente se, em virtude do seu livre-arbítrio, ela tomará a boa ou a má estrada; sabe que
ela será punida se fizer o mal; mas sabe também que tal castigo temporário é um meio de fazê-la
compreender o erro, cedo ou tarde entrando no bom caminho. Pela doutrina das penas eternas
conclui-se que Deus sabe que essa alma falirá e, portanto, que está previamente condenada a
torturas infinitas.
10. 21º - A responsabilidade das faltas é toda pessoal, ninguém sofre por erros alheios, salvo se a eles
deu origem, quer provocando-os pelo exemplo, quer não os impedindo quando poderia fazê-lo.
Assim, o suicida é sempre punido; mas aquele que por maldade impele outro a cometê-lo, esse
sofre ainda maior pena.
22º - Conquanto infinita a diversidade de punições, algumas há inerentes à inferioridade dos
Espíritos, e cujas consequências, salvo pormenores, são pouco mais ou menos idênticas.
A punição mais imediata, sobretudo entre os que se acham ligados à vida material em detrimento
do progresso espiritual, faz-se sentir pela lentidão do desprendimento da alma; nas angústias que
acompanham a morte e o despertar na outra vida, na conseqüente perturbação que pode dilatar-se
por meses e anos.
Naqueles que, ao contrário, têm pura a consciência e na vida material já se acham identificados com
a vida espiritual, o trespasse é rápido, sem abalos, quase nula a turbação de um pacífico despertar.
23º - Um fenômeno mui freqüente entre os Espíritos de certa inferioridade moral é o acreditarem-
se ainda vivos, podendo esta ilusão prolongar-se por muitos anos, durante os quais eles
experimentarão todas as necessidades, todos os tormentos e perplexidades da vida.
24º - Para o criminoso, a presença incessante das vitimas e das circunstâncias do crime é um
suplício cruel.
11. CÓDIGO PENAL DA VIDA FUTURA (continuação)
25º - Espíritos há mergulhados em densa treva; outros se encontram em absoluto insulamento no Espaço, atormentados pela
ignorância da própria posição, como da sorte que os aguarda. Os mais culpados padecem torturas muito mais pungentes por
não lhes entreverem um termo.
Alguns são privados de ver os seres queridos, e todos, geralmente, passam com intensidade relativa pelos males, pelas dores
e privações que a outrem ocasionaram. Esta situação perdura até que o desejo de reparação pelo arrependimento lhes traga
a calma para entrever a possibilidade de, por eles mesmos, pôr um termo à sua situação.
26º - Para o orgulhoso relegado às classes inferiores. é suplício ver acima dele colocados, cheios de glória e bem-estar, os que
na Terra desprezara. O hipócrita vê desvendados, penetrados e lidos por todo o mundo os seus mais secretos pensamentos,
sem que os possa ocultar ou dissimular; o sátiro, na impotência de os saciar, tem na exaltação dos bestiais desejos o mais
atroz tormento; vê o avaro o esbanjamento inevitável do seu tesouro, enquanto que o egoísta, desamparado de todos, sofre
as consequências da sua atitude terrena; nem a sede nem a fome lhe serão mitigadas, nem amigas mãos se lhe estenderão às
suas mãos súplices; e pois que em vida só de si cuidara, ninguém dele se compadecerá na morte.
27º - O único meio de evitar ou atenuar as consequências futuras de uma falta, está no repará-la, desfazendo-a no presente.
Quanto mais nos demorarmos na reparação de uma falta, tanto mais penosas e rigorosas serão, no futuro, as suas
consequências.
28º - A situação do Espírito, no mundo espiritual, não é outra senão a por si mesmo preparada na vida corpórea.
Mais tarde, outra encarnação se lhe faculta para novas provas de expiação e reparação, com maior ou menor proveito,
dependentes do seu livre-arbítrio; e se ele não se corrige, terá sempre uma missão a recomeçar, sempre e sempre mais
acerba, de sorte que pode dizer-se que aquele que muito sofre na Terra, muito tinha a expiar; e os que gozam uma felicidade
aparente, em que pesem aos seus vícios e inutilidades, paga-la-ão mui caro em ulterior existência. Nesse sentido foi que
Jesus disse: - "Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados," (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V.)
12. 29º - Certo, a misericórdia de Deus é infinita, mas não é cega. O culpado que ela atinge não fica exonerado, e, enquanto não
houver satisfeito à justiça, sofre a consequência dos seus erros. Por infinita misericórdia, devemos ter que Deus não é
inexorável, deixando sempre viável o caminho da redenção.
30º - Subordinadas ao arrependimento e reparação dependentes da vontade humana, as penas, por temporárias, constituem
concomitantemente castigos e remédios auxiliares à cura do mal. Os Espíritos, em prova, não são, pois, quais galés por certo
tempo condenados, mas como doentes de hospital sofrendo de moléstias resultantes da própria incúria, a compadecerem-se
com meios curativos mais ou menos dolorosos que a moléstia reclama, esperando alta tanto mais pronta quanto mais
estritamente observadas as prescrições do solícito médico assistente. Se os doentes, pelo próprio descuido de si mesmos,
prolongam a enfermidade, o médico nada tem que ver com isso.
31º - As penas que o Espírito experimenta na vida espiritual ajuntam-se as da vida corpórea, que são conseqüentes às
imperfeições do homem, às suas paixões, ao mau uso das suas faculdades e à expiação de presentes e passadas faltas. z na
vida corpórea que o Espírito repara o mal de anteriores existências, pondo em prática resoluções tomadas na vida espiritual.
Assim se explicam as misérias e vicissitudes mundanas que, à primeira vista, parecem não ter razão de ser. Justas são elas, no
entanto, como espólio do passado - herança que serve à nossa romagem para a perfectibilidade. (1)
(1) Vede 1ª' Parte, cap. V, "O purgatório", nº 3 e seguintes; e, após, 2ª Parte, cap. VIII, "Expiações terrestres". Vede, também,
O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, "Bem-aventurados os aflitos".
32º - Deus, diz-se, não daria prova maior de amor às suas criaturas, criando-as infalíveis e, por conseguinte, isentas dos vícios
inerentes à imperfeição? Para tanto fora preciso que Ele criasse seres perfeitos, nada mais tendo a adquirir, quer em
conhecimentos, quer em moralidade. Certo, porém, Deus poderia fazê-lo, e se o não fez é que em sua sabedoria quis que o
progresso constituísse lei geral. Os homens são imperfeitos, e, como tais, sujeitos a vicissitudes mais ou menos penosas. E
pois que o fato existe, devemos aceitá-lo.
13. Inferir dele que Deus não é bom nem justo, fora insensata revolta contra a lei.
injustiça haveria, sim, na criação de seres privilegiados, mais ou menos favorecidos, fruindo
gozos que outros porventura não atingem senão pelo trabalho, ou que jamais pudessem
atingir. Ao contrário, a justiça divina patenteia-se na igualdade absoluta que preside à
criação dos Espíritos; todos têm o mesmo ponto de partida e nenhum se distingue em sua
formação por melhor aquinhoado; nenhum cuja marcha progressiva se facilite por exceção:
os que chegam ao fim, têm passado, como quaisquer outros, pelas fases de inferioridade e
respectivas provas.
Isto posto, nada mais justo que a liberdade de ação a cada qual concedida. O caminho da
felicidade a todos se abre amplo, como a todos as mesmas condições para atingi-la. A lei,
gravada em todas as consciências, a todos é ensinada. Deus fez da felicidade o prêmio do
trabalho e não do favoritismo, para que cada qual tivesse seu mérito.
Todos somos livres no trabalho do próprio progresso, e o que muito e depressa trabalha,
mais cedo recebe a recompensa. O romeiro que se desgarra, ou em caminho perde tempo,
retarda a marcha e não pode queixar-se senão de si mesmo.
O bem como o mal são voluntários e facultativos: livre, o homem não é fatalmente
impelido para um nem para outro.
14. CÓDIGO PENAL DA VIDA FUTURA (continuação)
33º - Em que pese à diversidade de gêneros e graus de sofrimentos dos
Espíritos imperfeitos, o código penal da vida futura pode resumir-se nestes
três princípios:
• 1º - O sofrimento é inerente à imperfeição.
• 2º - Toda imperfeição, assim como toda falta dela promanada, traz consigo
o próprio castigo nas consequências naturais e inevitáveis: assim, a
moléstia pune os excessos e da ociosidade nasce o tédio, sem que haja
mister de uma condenação especial para cada falta ou indivíduo.
• 3º - Podendo todo homem libertar-se das imperfeições por efeito da
vontade, pode igualmente anular os males consecutivos e assegurar a
futura felicidade.
A cada um segundo as suas obras, no Céu como na Terra: - tal é a lei da
Justiça Divina.