2. Cap74 - NOSSA CRUZ do livro “ Palavras de Vida Eterna”-Emmanuel)
“Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo,
tome a sua cruz e siga-me” - (MARCOS, 8:34)
Ninguém se queixe inutilmente.
A dor é processo.
A perfeição é fim.
Assim sendo, caminheiros da evolução ou da redenção têm,
cada qual, a sua cruz.
Esse almeja, aquele deve.
E para realizar ou ressarcir, a vida pede preço.
Ninguém conquista algo, sem esforçar-se de algum modo; e
ninguém resgata esse ou aquele débito sem sofrimento e
entendamos sofrimento como sendo , muitas vezes, o grande
esforço que fazemos em nos modificar, em nos
transformarmos em seres mais amorosos!.
3.
4. No círculo carnal, a cruz é a dificuldade
orgânica, o degrau social, o parente infeliz...
No plano espiritual*, é a vergonha do defeito
íntimo não vencido, a expiação da culpa, o
débito não pago...
Tenhamos, pois, a coragem precisa de seguir o
Senhor em nosso anseio de ressurreição
e vitória.
Para isso, porém, não nos esqueçamos de que
será preciso olvidar o egoísmo enquistante e
tomar a nossa cruz.
5. CÓDIGO PENAL DA VIDA FUTURA-(Livro Céu e infeno
cap. VII)
O Espiritismo não vem, pois, com sua
autoridade privada, formular um código de
fantasia; a sua lei, no que respeita ao futuro da
alma, deduzida das observações do fato, pode
resumir-se nos seguintes pontos:
1º — A alma ou Espírito sofre na vida espiritual
as consequências de todas as imperfeições que
não conseguiu corrigir na vida corporal. O seu
estado, feliz ou desgraçado, é inerente ao seu
grau de pureza ou impureza.
6. 2º — A completa felicidade prende-se à
perfeição, isto é, à purificação completa
do Espírito. Toda imperfeição é, por sua
vez, causa de sofrimento e de privação de
gozo, do mesmo modo que toda perfeição
adquirida é fonte de gozo e atenuante de
sofrimentos.
7. 3º — Não há uma única imperfeição da
alma que não importe funestas e
inevitáveis conseqüências, como não há
uma só qualidade boa que não seja
fonte de um gozo.
A soma das penas é, assim, propor-
cionada à soma das imperfeições, como
a dos gozos à das qualidades.
8. 4º — Em virtude da lei do progresso que dá a
toda alma a possibilidade de adquirir o bem
que lhe falta, como de despojar- se do que tem
de mau, conforme o esforço e vontade próprios,
temos que o futuro é aberto a todas as
criaturas.
Deus não repudia nenhum de seus filhos, antes
recebe-os em seu seio à medida que atingem a
perfeição, deixando a cada qual o mérito das
suas obras.
9. 6º — O bem e o mal que fazemos
decorrem das qualidades que
possuímos. Não fazer o bem quando
podemos é, portanto, o resultado de
uma imperfeição. Se toda imperfeição
é fonte de sofrimento, o Espírito deve
sofrer não somente pelo mal que fez
como pelo bem que deixou de fazer
na vida terrestre.
10. 16º — O arrependimento, conquanto seja o
primeiro passo para a regeneração, não basta
por si só; são precisas a expiação e a reparação.
Arrependimento, expiação e reparação
constituem, portanto, as três condições
necessárias para apagar os traços de uma falta e
suas conseqüências. O arrependimento suaviza
os travos da expiação, abrindo pela esperança o
caminho da reabilitação; só a reparação,
contudo, pode anular o efeito destruindo-lhe a
causa. Do contrário, o perdão seria uma graça,
não uma anulação.
11. 17-(...) Até que os últimos vestígios da
falta desapareçam, a expiação
consiste nos sofrimentos físicos e
morais que lhe são conseqüentes, seja
na vida atual, seja na vida espiritual
após a morte, ou ainda em nova
existência corporal.
(...)
12. 18º — Os Espíritos imperfeitos são excluídos dos
mundos felizes, cuja harmonia perturbariam. Ficam
nos mundos inferiores a expiarem as suas faltas pelas
tribulações da vida, e purificando-se das suas
imperfeições até que mereçam a encarnação em
mundos mais elevados, mais adiantados moral e
fisicamente. Se se pode conceber um lugar circunscrito
de castigo, tal lugar é, sem dúvida, nesses mundos de
expiação, em torno dos quais pululam Espíritos
imperfeitos, desencarnados à espera de novas
existências que lhes permitam reparar o mal,
auxiliando-os no progresso.
.... Até o 32º artigo.
13.
14.
15.
16.
17. Do Livro de Emmanuel “ Leis do Amor” temos :
cap.VI - Conseqüências do passado
1 - Como podemos compreender os
resultados de nossas existências
anteriores?
Para compreender os resultados das
existências anteriores, baste que o homem
observe as próprias tendências, oportuni-
dades, lutas e provas.
18. 2 - Como entender, na essência, as dívidas ou
vantagens que trazemos de existências
passadas?
- Estudos que efetuamos corretamente, ainda
que terminados há longo tempo, asseguram-
nos títulos profissionais respeitáveis. Faltas
praticadas deixam azeda sucata de dores na
consciência, pedindo reparação. Se plantarmos
preciosa árvore, desde muito, é natural
venhamos a surpreende-la, carregada de
utilidades e frutos para os outros e para nós. Se
nos empenhamos num débito, é justo
suportemos a preocupação de pagar.
19. 2 - Como entender, na essência, as dívidas ou
vantagens que trazemos de existências
passadas?
- Estudos que efetuamos corretamente, ainda que
terminados há longo tempo, asseguram-nos títulos
profissionais respeitáveis. Faltas praticadas deixam
azeda sucata de dores na consciência, pedindo
reparação. Se plantarmos preciosa árvore, desde
muito, é natural venhamos a surpreende-la,
carregada de utilidades e frutos para os outros e
para nós. Se nos empenhamos num débito, é justo
suportemos a preocupação de pagar.
20. 3 - Qual a lição que as horas nos ensinam?
- Meditemos a simples lição das horas.
Comumente, durante a noite, o homem repousa
e dorme; em sobrevindo a manhã, desperta e
levanta-se com os bens ou com os males que
haja procurado para si mesmo, no transcurso da
véspera.
- Assim, a vida e a morte, na lei da reencarnação
que rege o destino.
21. 4 - Qual a situação moral da alma no
túmulo e no berço?
- No túmulo, a alma, ainda vinculada ao
crescimento evolutivo, entra na posse das
alegrias e das dores que amontoou sobre
a própria cabeça; no berço, acorda e
retoma o arado da experiência, nos
créditos que lhe cabe desenvolver e nos
débitos que está compelida a resgatar.
22. 5 - Em síntese, onde permanece,
espiritualmente, a criatura
reencarnada?
- Cada criatura reencarnada
permanece nas derivantes de tudo o
que fez consigo e com o
próximo.
23. 6 - Qual a explicação lógica das
enfermidades congênitas?
- Os grandes delitos operam na alma;
estados indefiníveis de angústia e choque,
daí nascendo a explicação lógica das
enfermidades congênitas, às vezes
inabordáveis a qualquer tratamento.
24. 13 - E àqueles que se entregam aos
desequilíbrios do sexo?
- Nessas condições, o porvir esboça-se, nebuloso,
apontando-nos graves lições de refazimento e
resgate.
- Se abraçamos desequilíbrios de sexo, agravados
com padecimentos alheios por nossa conta,
agüentamos inibições genésicas, muitas vezes,
com o cansaço precoce e a distrofia muscular, a
epilepsia ou o câncer de permeio.
25. 15 - E àqueles que se entregam às
extravagâncias da mesa?
- Se nos entregamos à extravagância da
mesa, arcamos com ulcerações e
gastralgias que persistem tanto tempo
quanto se nos perdurem as alterações do
veículo espiritual.
26. 18- As conseqüências de nossos erros se
verificam apenas na forma de doenças
comuns?
- Não. Além disso, é preciso contar com as
probabilidades da obsessão, porquanto, cada
vez que ofendemos aos que nos partilham a
marcha, atraímos, em prejuízo próprio, as
vibrações de revolta ou desespero daqueles que
se categorizam por vítimas de nossas
ações impensadas.
27. 19 - Qual deve ser a nossa atitude
perante as provas da vida?
- Diante das provas inquietantes
que se demoram conosco,
aprendamos a refletir, para
auxiliar, melhorar, amparar e
servir aqueles que nos cercam.