Este documento discute o Atendimento Educacional Especializado (AEE) para alunos com autismo na perspectiva de professores. O objetivo é entender a visão dos professores sobre o autismo e identificar as ações realizadas no AEE para esses alunos. Foram entrevistadas cinco professoras especializadas em AEE que atendiam nove alunos com autismo. Os resultados mostraram que as professoras possuíam conhecimento sobre autismo e realizavam atividades diferenciadas de acordo com as necessidades de cada aluno, apoi
87 autismo e adaptação na educação infantil por simone helen drumondSimoneHelenDrumond
O documento discute estratégias para a adaptação de crianças autistas na educação infantil, incluindo: 1) conduzir a criança pela mão até o ambiente desejado e gradualmente reduzir o contato físico; 2) usar recompensas como brinquedos preferidos para incentivar o exercício; 3) verbalizar a direção para onde a criança deve se deslocar para desenvolver autonomia.
O documento descreve o Atendimento Educacional Especializado (AEE), definindo-o como um serviço de educação especial que identifica e organiza recursos pedagógicos para eliminar barreiras à participação de alunos com necessidades especiais. O AEE é oferecido a alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento ou altas habilidades, na escola regular ou em salas de recursos. Essas salas contêm materiais e equipamentos específicos para o atendimento dos alunos.
O documento descreve a evolução histórica da legislação e políticas de educação especial e inclusiva no Brasil, desde a Constituição de 1988 que garantiu educação para todos, passando pelas declarações internacionais dos anos 90-2000 que defenderam a educação inclusiva, até as leis e decretos brasileiros recentes que implementaram cada vez mais a inclusão em salas de aula regulares.
O documento discute a importância da rotina na educação de pessoas autistas. Ele enfatiza que a rotina permite que a pessoa autista saiba o que esperar e tenha consistência, e também é importante perceber quando novas habilidades são adquiridas para repeti-las em diferentes situações. Da mesma forma, é importante que as atividades educacionais sejam bem estruturadas e compatíveis com o desenvolvimento da pessoa autista.
O documento apresenta três tópicos principais:
1) Educação especial, definindo o termo e descrevendo a evolução histórica do tratamento de pessoas com deficiência.
2) Educação inclusiva, diferenciando-a da educação especial e descrevendo seus princípios e desafios.
3) Tecnologias assistivas, definindo o termo e apresentando exemplos de como esses recursos podem auxiliar pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
O documento descreve a sala de recursos multifuncionais como um espaço na escola para fornecer atendimento educacional especializado aos alunos com necessidades educacionais especiais, de modo a promover sua inclusão no ensino regular. A sala deve ser equipada com recursos e profissionais qualificados para atender as diversas necessidades e deve ser usada em complemento às aulas regulares. O professor da sala deve colaborar com os demais professores para assegurar que todos os alunos tenham acesso ao currículo.
O documento discute a inclusão de crianças com deficiência na educação infantil no Brasil. Ele traça o contexto histórico da inclusão educacional no país e os documentos legais que a apoiam, como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e o Estatuto da Criança e do Adolescente. Também discute a importância da formação de professores em uma perspectiva inclusiva para apoiar crianças com necessidades especiais.
Este documento discute as implicações da Deficiência Visual (DV) no desenvolvimento da criança e estratégias para intervenção educativa em contexto de jardim-de-infância. A DV afeta o desenvolvimento visual, linguístico, emocional e social da criança, mas o jardim-de-infância pode proporcionar estimulação compensatória. Os pais e educadores devem trabalhar com a criança DV considerando suas necessidades e proporcionando experiências de forma próxima e adaptada para promover seu desenvolvimento global.
87 autismo e adaptação na educação infantil por simone helen drumondSimoneHelenDrumond
O documento discute estratégias para a adaptação de crianças autistas na educação infantil, incluindo: 1) conduzir a criança pela mão até o ambiente desejado e gradualmente reduzir o contato físico; 2) usar recompensas como brinquedos preferidos para incentivar o exercício; 3) verbalizar a direção para onde a criança deve se deslocar para desenvolver autonomia.
O documento descreve o Atendimento Educacional Especializado (AEE), definindo-o como um serviço de educação especial que identifica e organiza recursos pedagógicos para eliminar barreiras à participação de alunos com necessidades especiais. O AEE é oferecido a alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento ou altas habilidades, na escola regular ou em salas de recursos. Essas salas contêm materiais e equipamentos específicos para o atendimento dos alunos.
O documento descreve a evolução histórica da legislação e políticas de educação especial e inclusiva no Brasil, desde a Constituição de 1988 que garantiu educação para todos, passando pelas declarações internacionais dos anos 90-2000 que defenderam a educação inclusiva, até as leis e decretos brasileiros recentes que implementaram cada vez mais a inclusão em salas de aula regulares.
O documento discute a importância da rotina na educação de pessoas autistas. Ele enfatiza que a rotina permite que a pessoa autista saiba o que esperar e tenha consistência, e também é importante perceber quando novas habilidades são adquiridas para repeti-las em diferentes situações. Da mesma forma, é importante que as atividades educacionais sejam bem estruturadas e compatíveis com o desenvolvimento da pessoa autista.
O documento apresenta três tópicos principais:
1) Educação especial, definindo o termo e descrevendo a evolução histórica do tratamento de pessoas com deficiência.
2) Educação inclusiva, diferenciando-a da educação especial e descrevendo seus princípios e desafios.
3) Tecnologias assistivas, definindo o termo e apresentando exemplos de como esses recursos podem auxiliar pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
O documento descreve a sala de recursos multifuncionais como um espaço na escola para fornecer atendimento educacional especializado aos alunos com necessidades educacionais especiais, de modo a promover sua inclusão no ensino regular. A sala deve ser equipada com recursos e profissionais qualificados para atender as diversas necessidades e deve ser usada em complemento às aulas regulares. O professor da sala deve colaborar com os demais professores para assegurar que todos os alunos tenham acesso ao currículo.
O documento discute a inclusão de crianças com deficiência na educação infantil no Brasil. Ele traça o contexto histórico da inclusão educacional no país e os documentos legais que a apoiam, como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e o Estatuto da Criança e do Adolescente. Também discute a importância da formação de professores em uma perspectiva inclusiva para apoiar crianças com necessidades especiais.
Este documento discute as implicações da Deficiência Visual (DV) no desenvolvimento da criança e estratégias para intervenção educativa em contexto de jardim-de-infância. A DV afeta o desenvolvimento visual, linguístico, emocional e social da criança, mas o jardim-de-infância pode proporcionar estimulação compensatória. Os pais e educadores devem trabalhar com a criança DV considerando suas necessidades e proporcionando experiências de forma próxima e adaptada para promover seu desenvolvimento global.
O documento discute a inclusão educacional no município de Acari-RN, abordando: 1) A importância de uma escola inclusiva com projeto pedagógico flexível e valorização das diferenças; 2) O papel do professor de apoio, cuidadores e família no suporte aos alunos; 3) A avaliação processual dos alunos com deficiência considerando seus avanços individuais.
Este documento apresenta um plano de ação para atendimento educacional especializado (AEE). O plano descreve a organização do atendimento, atividades, materiais, profissionais envolvidos, avaliação e possíveis reestruturações.
1) O documento discute considerações sobre o processo de avaliação inicial de crianças na educação infantil, enfatizando a importância de observações durante atividades significativas e do registro dos conhecimentos prévios para nortear o planejamento pedagógico.
2) É sugerido que a avaliação inicial se dê de forma contínua ao longo do ano letivo e não apenas no início, considerando o desenvolvimento individual de cada criança.
3) A avaliação deve valorizar os saberes das crianças, identificando tanto habil
O documento descreve o que é o Atendimento Educacional Especializado (AEE), definindo-o como um serviço de apoio para alunos com deficiência, transtornos ou altas habilidades, com o objetivo de atender suas necessidades específicas e permitir sua participação no ensino regular. O AEE é realizado na escola do aluno, preferencialmente na sala de recursos multifuncionais, e tem como objetivo apoiar o desenvolvimento do aluno e adequar materiais e recursos a suas necessidades individuais.
O documento discute o atendimento educacional especializado (AEE) para alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. O AEE objetiva identificar recursos e estratégias que atendam às necessidades específicas desses alunos e deve ser oferecido na sala de recursos multifuncionais ou em centros de atendimento especializado.
O documento discute a avaliação e o planejamento pedagógico individualizado para alunos com necessidades educacionais especiais na sala de recursos multifuncionais. Ele descreve como a avaliação é fundamental para identificar as necessidades e barreiras de aprendizagem dos alunos e planejar estratégias diferenciadas para superá-las. O Plano de Desenvolvimento Individual é constituído de uma avaliação do aluno e um plano pedagógico especializado para atender às suas necessidades educacionais específicas.
O documento discute os direitos das pessoas com autismo no estado do Amazonas. Ele fornece um resumo do que é o autismo, incluindo seus traços característicos e causas. Também discute o impacto do autismo nas famílias e a importância do apoio dos pais no tratamento e desenvolvimento da criança.
1. O documento propõe a implantação de salas de recursos multifuncionais na rede municipal de ensino de Barro Alto/BA para organizar o atendimento educacional especializado.
2. Ele apresenta um plano de trabalho com ações como mapeamento de alunos, construção de diagnósticos, seleção de educadores, oficinas de formação e atendimentos individuais.
3. O objetivo é garantir atendimento educacional especializado às crianças com necessidades especiais nas escolas contempladas com as salas de recursos multifuncionais.
75 jogos e brincadeiras na aprendizagem do autista por simone helen drumondSimoneHelenDrumond
O documento discute como jogos, brinquedos e brincadeiras podem ser usados para construir o processo de aprendizagem de pessoas autistas. Ele explica que atividades lúdicas tornam a aprendizagem significativa e dinâmica para autistas e permitem que eles aprendam se divertindo e interagindo com os outros. Além disso, jogos e brincadeiras são as melhores técnicas que educadores podem usar para aproximar autistas de interações sociais.
O documento discute o conceito de Educação Inclusiva, definindo-a como uma abordagem educacional que valoriza a diversidade de todos os alunos, garantindo a igualdade de oportunidades e o sucesso escolar para todos. Apesar de ser amplamente discutida, existe divergência entre a teoria e a prática dos professores, que muitas vezes associam a inclusão apenas à aceitação de alunos com deficiência. O texto busca esclarecer o significado de Educação Inclusiva.
O documento discute os fundamentos legais e pedagógicos para a organização e oferta do Atendimento Educacional Especializado (AEE). Ele define AEE como um serviço da Educação Especial que identifica e organiza recursos para eliminar barreiras à participação de alunos com necessidades específicas. Também descreve quem tem direito ao AEE, como ele é ofertado, quem o oferta e o que ele faz para apoiar alunos com deficiência, transtornos ou altas habilidades.
O documento discute sequências didáticas na educação infantil. Ele explica que uma sequência didática é um conjunto sistematizado de atividades planejadas para ensinar um conteúdo de forma etapada. Também discute como elaborar sequências didáticas de forma coletiva e as vantagens de seu uso no planejamento pedagógico.
O documento discute o Atendimento Educacional Especializado (AEE), definindo-o como um serviço da Educação Especial que identifica e organiza recursos para promover a inclusão de alunos com deficiência ou necessidades especiais. O AEE deve ser oferecido preferencialmente nas escolas regulares, complementando a formação desses alunos. Profissionais especializados realizam atividades como produção de materiais adaptados e orientação sobre o uso de recursos.
O documento apresenta informações sobre adaptações curriculares para alunos com necessidades educacionais especiais em escolas inclusivas. Ele discute estratégias de adaptação curricular em diferentes disciplinas como matemática, química e educação física. O documento também fornece exemplos de situações de aprendizagem adaptadas para diferentes séries e níveis de ensino.
O Atendimento Educacional Especializado- AEE nas Escolasguest3d615bd
O documento discute a Educação Especial no Brasil, definindo-a como modalidade de ensino para alunos com deficiência, surdez, cegueira, transtornos de desenvolvimento e altas habilidades. Ele explica que o Atendimento Educacional Especializado (AEE) é oferecido nessas escolas para complementar a formação desses alunos, identificando e organizando recursos pedagógicos e de acessibilidade. Salas de recursos multifuncionais fornecem treinamento e materiais específicos como parte do AEE.
O documento discute propostas para o Atendimento Educacional Especializado (AEE) em 2015, incluindo a organização das professoras de Educação Especial, o trabalho colaborativo com as escolas regulares, e orientações para os atendimentos aos alunos.
O documento discute a deficiência intelectual/mental, definindo-a como um funcionamento intelectual abaixo da média que coexiste com limitações em habilidades adaptativas. Apresenta características como QI baixo e limitações em comunicação, autocuidado e outras áreas. Também fornece orientações pedagógicas como atividades adaptadas, motivação, atenção e memória.
O documento apresenta o Programa de Recomposição das Aprendizagens da Secretaria da Educação para 2022. O programa contém 3 frentes: 1) Acolhimento, 2) Currículo, Avaliação e Recomposição, 3) Monitoramento. As atividades incluem avaliações diagnósticas, enturmação dos alunos em ciclos, aplicação de currículo específico e avaliações periódicas para monitorar o progresso. O objetivo é mitigar as perdas de aprendizagem devido à pandemia e assegurar
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Arivaldom
Este documento apresenta um projeto de estágio supervisionado para estudantes de pedagogia em creches e pré-escolas. Ele discute a importância da observação, co-participação e regência para a formação do estudante, além de objetivos como possibilitar o acesso ao processo de ensino-aprendizagem e incentivar o aprimoramento pessoal e profissional. Também apresenta um cronograma com atividades propostas para cada etapa do estágio.
O documento discute a adaptação de materiais e flexibilização do currículo para atender melhor as necessidades dos estudantes. Ele explica que a escola deve se adaptar ao aluno, não o contrário, com o foco no seu desenvolvimento global. Também destaca a importância de conhecer bem cada aluno para planejar objetivos e atividades personalizadas, e avaliar continuamente o progresso para ajustar a abordagem.
O documento discute a inclusão de alunos com deficiência visual no ensino regular. A pesquisa analisou os apoios fornecidos na Sala de Recursos de uma escola municipal para alunos com deficiência visual e professores das classes comuns. A Sala de Recursos é vista como facilitadora no processo de inclusão, fornecendo materiais e atendimento especializado. Os resultados esperam auxiliar no atendimento desses alunos no ensino regular.
O documento discute a inclusão de alunos com deficiência visual no ensino regular. A pesquisa analisou os apoios fornecidos na Sala de Recursos de uma escola municipal para alunos com deficiência visual e professores das classes comuns. A Sala de Recursos é vista como facilitadora no processo de inclusão, fornecendo materiais e atendimento especializado. A pesquisa conclui que a inclusão de alunos com deficiência visual no ensino regular é benéfica quando há apoio adequado.
O documento discute a inclusão educacional no município de Acari-RN, abordando: 1) A importância de uma escola inclusiva com projeto pedagógico flexível e valorização das diferenças; 2) O papel do professor de apoio, cuidadores e família no suporte aos alunos; 3) A avaliação processual dos alunos com deficiência considerando seus avanços individuais.
Este documento apresenta um plano de ação para atendimento educacional especializado (AEE). O plano descreve a organização do atendimento, atividades, materiais, profissionais envolvidos, avaliação e possíveis reestruturações.
1) O documento discute considerações sobre o processo de avaliação inicial de crianças na educação infantil, enfatizando a importância de observações durante atividades significativas e do registro dos conhecimentos prévios para nortear o planejamento pedagógico.
2) É sugerido que a avaliação inicial se dê de forma contínua ao longo do ano letivo e não apenas no início, considerando o desenvolvimento individual de cada criança.
3) A avaliação deve valorizar os saberes das crianças, identificando tanto habil
O documento descreve o que é o Atendimento Educacional Especializado (AEE), definindo-o como um serviço de apoio para alunos com deficiência, transtornos ou altas habilidades, com o objetivo de atender suas necessidades específicas e permitir sua participação no ensino regular. O AEE é realizado na escola do aluno, preferencialmente na sala de recursos multifuncionais, e tem como objetivo apoiar o desenvolvimento do aluno e adequar materiais e recursos a suas necessidades individuais.
O documento discute o atendimento educacional especializado (AEE) para alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. O AEE objetiva identificar recursos e estratégias que atendam às necessidades específicas desses alunos e deve ser oferecido na sala de recursos multifuncionais ou em centros de atendimento especializado.
O documento discute a avaliação e o planejamento pedagógico individualizado para alunos com necessidades educacionais especiais na sala de recursos multifuncionais. Ele descreve como a avaliação é fundamental para identificar as necessidades e barreiras de aprendizagem dos alunos e planejar estratégias diferenciadas para superá-las. O Plano de Desenvolvimento Individual é constituído de uma avaliação do aluno e um plano pedagógico especializado para atender às suas necessidades educacionais específicas.
O documento discute os direitos das pessoas com autismo no estado do Amazonas. Ele fornece um resumo do que é o autismo, incluindo seus traços característicos e causas. Também discute o impacto do autismo nas famílias e a importância do apoio dos pais no tratamento e desenvolvimento da criança.
1. O documento propõe a implantação de salas de recursos multifuncionais na rede municipal de ensino de Barro Alto/BA para organizar o atendimento educacional especializado.
2. Ele apresenta um plano de trabalho com ações como mapeamento de alunos, construção de diagnósticos, seleção de educadores, oficinas de formação e atendimentos individuais.
3. O objetivo é garantir atendimento educacional especializado às crianças com necessidades especiais nas escolas contempladas com as salas de recursos multifuncionais.
75 jogos e brincadeiras na aprendizagem do autista por simone helen drumondSimoneHelenDrumond
O documento discute como jogos, brinquedos e brincadeiras podem ser usados para construir o processo de aprendizagem de pessoas autistas. Ele explica que atividades lúdicas tornam a aprendizagem significativa e dinâmica para autistas e permitem que eles aprendam se divertindo e interagindo com os outros. Além disso, jogos e brincadeiras são as melhores técnicas que educadores podem usar para aproximar autistas de interações sociais.
O documento discute o conceito de Educação Inclusiva, definindo-a como uma abordagem educacional que valoriza a diversidade de todos os alunos, garantindo a igualdade de oportunidades e o sucesso escolar para todos. Apesar de ser amplamente discutida, existe divergência entre a teoria e a prática dos professores, que muitas vezes associam a inclusão apenas à aceitação de alunos com deficiência. O texto busca esclarecer o significado de Educação Inclusiva.
O documento discute os fundamentos legais e pedagógicos para a organização e oferta do Atendimento Educacional Especializado (AEE). Ele define AEE como um serviço da Educação Especial que identifica e organiza recursos para eliminar barreiras à participação de alunos com necessidades específicas. Também descreve quem tem direito ao AEE, como ele é ofertado, quem o oferta e o que ele faz para apoiar alunos com deficiência, transtornos ou altas habilidades.
O documento discute sequências didáticas na educação infantil. Ele explica que uma sequência didática é um conjunto sistematizado de atividades planejadas para ensinar um conteúdo de forma etapada. Também discute como elaborar sequências didáticas de forma coletiva e as vantagens de seu uso no planejamento pedagógico.
O documento discute o Atendimento Educacional Especializado (AEE), definindo-o como um serviço da Educação Especial que identifica e organiza recursos para promover a inclusão de alunos com deficiência ou necessidades especiais. O AEE deve ser oferecido preferencialmente nas escolas regulares, complementando a formação desses alunos. Profissionais especializados realizam atividades como produção de materiais adaptados e orientação sobre o uso de recursos.
O documento apresenta informações sobre adaptações curriculares para alunos com necessidades educacionais especiais em escolas inclusivas. Ele discute estratégias de adaptação curricular em diferentes disciplinas como matemática, química e educação física. O documento também fornece exemplos de situações de aprendizagem adaptadas para diferentes séries e níveis de ensino.
O Atendimento Educacional Especializado- AEE nas Escolasguest3d615bd
O documento discute a Educação Especial no Brasil, definindo-a como modalidade de ensino para alunos com deficiência, surdez, cegueira, transtornos de desenvolvimento e altas habilidades. Ele explica que o Atendimento Educacional Especializado (AEE) é oferecido nessas escolas para complementar a formação desses alunos, identificando e organizando recursos pedagógicos e de acessibilidade. Salas de recursos multifuncionais fornecem treinamento e materiais específicos como parte do AEE.
O documento discute propostas para o Atendimento Educacional Especializado (AEE) em 2015, incluindo a organização das professoras de Educação Especial, o trabalho colaborativo com as escolas regulares, e orientações para os atendimentos aos alunos.
O documento discute a deficiência intelectual/mental, definindo-a como um funcionamento intelectual abaixo da média que coexiste com limitações em habilidades adaptativas. Apresenta características como QI baixo e limitações em comunicação, autocuidado e outras áreas. Também fornece orientações pedagógicas como atividades adaptadas, motivação, atenção e memória.
O documento apresenta o Programa de Recomposição das Aprendizagens da Secretaria da Educação para 2022. O programa contém 3 frentes: 1) Acolhimento, 2) Currículo, Avaliação e Recomposição, 3) Monitoramento. As atividades incluem avaliações diagnósticas, enturmação dos alunos em ciclos, aplicação de currículo específico e avaliações periódicas para monitorar o progresso. O objetivo é mitigar as perdas de aprendizagem devido à pandemia e assegurar
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Arivaldom
Este documento apresenta um projeto de estágio supervisionado para estudantes de pedagogia em creches e pré-escolas. Ele discute a importância da observação, co-participação e regência para a formação do estudante, além de objetivos como possibilitar o acesso ao processo de ensino-aprendizagem e incentivar o aprimoramento pessoal e profissional. Também apresenta um cronograma com atividades propostas para cada etapa do estágio.
O documento discute a adaptação de materiais e flexibilização do currículo para atender melhor as necessidades dos estudantes. Ele explica que a escola deve se adaptar ao aluno, não o contrário, com o foco no seu desenvolvimento global. Também destaca a importância de conhecer bem cada aluno para planejar objetivos e atividades personalizadas, e avaliar continuamente o progresso para ajustar a abordagem.
O documento discute a inclusão de alunos com deficiência visual no ensino regular. A pesquisa analisou os apoios fornecidos na Sala de Recursos de uma escola municipal para alunos com deficiência visual e professores das classes comuns. A Sala de Recursos é vista como facilitadora no processo de inclusão, fornecendo materiais e atendimento especializado. Os resultados esperam auxiliar no atendimento desses alunos no ensino regular.
O documento discute a inclusão de alunos com deficiência visual no ensino regular. A pesquisa analisou os apoios fornecidos na Sala de Recursos de uma escola municipal para alunos com deficiência visual e professores das classes comuns. A Sala de Recursos é vista como facilitadora no processo de inclusão, fornecendo materiais e atendimento especializado. A pesquisa conclui que a inclusão de alunos com deficiência visual no ensino regular é benéfica quando há apoio adequado.
Sônia Regina Sena de Souza, aluna do Brasil bolsista pela FUNIBER do Mestrado em Educação, apresenta o trabalho "A formação de professores de educação especial de crianças surdas e sua visão sobre a inclusão no ensino regular".
PROCESSO INCLUSIVO E A FORMAÇÃO INICIAL DO(A) PEDAGOGO(A) FRENTE AO ATENDIMEN...ProfessorPrincipiante
Este estudo decorre da necessidade em implementar pesquisas sobre o processo inclusivo, visando a formação incial do(a) pedagogo(a) com relevante aprofundamento teórico-metodológico, por intermédio do qual críticamente pretendemos estabelecer relação entre conhecimentos científicos, que são resultantes do contato com base em um referencial adequado e a prática de ensino. A investigação apresenta como objeto o desvelamento de algumas das políticas educacionais e normas vigentes em relação ao atendimento educacional especializado, realizado nas salas de recursos. Como objetivo maior, pretendemos contribuir para a construção da práxis pedagógica dos profissionais que atuam junto aos serviços de apoio às crianças com necessidades educacionais especiais. Especificamente, buscamos evidenciar que o processo de inclusão escolar se efetivará com a participação de todos os envolvidos no contexto educacional de maneira contínua e exaustiva. É um trabalho de análise permanente sobre as práticas docentes estabelecidas, concebendo a educação especial com os mesmos objetivos da educação geral, incluída em todos os níveis e modalidades da educação. Nesse sentido realizaremos uma investigação documental e bibliográfica, fundamentada no materialismo histórico e dialético. No transcorrer dessa pequisa conseguimos desenvolver o aprimoramento de conhecimentos e, nessa andança, produziu-se o “novo” para contribuir com o aprofundamento teórico-metodológico no cenário educacional.
Este relatório apresenta uma pesquisa sobre a inclusão de alunos com deficiência auditiva no ensino médio, analisando suas interações com professores e colegas e o processo de ensino-aprendizagem. A pesquisa incluiu revisão bibliográfica sobre o tema e entrevista com um professor de escola estadual de Mococa.
1. O documento discute estratégias para a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular.
2. Apresenta os fundamentos legais da educação inclusiva baseados em documentos internacionais e nacionais.
3. Fornece subsídios teóricos e práticos para professores entenderem as mudanças necessárias para adequar o ensino às necessidades especiais dos alunos, promovendo sua inclusão.
Este documento descreve uma oficina realizada na APAE de Oeiras-PI para capacitar profissionais na construção de materiais pedagógicos a partir de materiais recicláveis. A oficina teve como objetivo levar o conhecimento do Atendimento Educacional Especializado para os profissionais e auxiliar na inclusão de alunos com deficiência intelectual. Durante a oficina, foram construídos vários recursos pedagógicos utilizando materiais reciclados para trabalhar habilidades como concentração, coordenação motora e
O documento discute os conceitos de deficiência, acessibilidade e inclusão no contexto da educação. Ele também analisa os desafios e problemas encontrados na implementação de políticas inclusivas no Brasil, como a falta de orientação adequada para professores e estruturas escolares não adaptadas.
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O documento discute os desafios enfrentados por estudantes com nanismo no acesso e permanência na escola. Apresenta como o nanismo é compreendido e como a inclusão desses estudantes é tratada no ambiente escolar, destacando a importância de se sensibilizar professores, gestores e colegas sobre a condição para melhorar a aprendizagem e participação dos estudantes. O objetivo é analisar como o tema é abordado na escola e identificar dificuldades e facilitadores para promover a inclusão.
Este documento discute a importância de materiais adaptados e tecnologias assistivas para alunos com deficiências físicas ou de comunicação. Ele apresenta exemplos de materiais pedagógicos adaptados criados para facilitar a aprendizagem destes alunos e promover sua autonomia e inclusão. O documento também descreve o plano de ação pedagógica para utilizar estas tecnologias e melhor atender as necessidades especiais destes estudantes.
Atendimento educacional especializado.ppt2 libera limes-4-7-11congresso 2011Wildete Silva
O documento discute o atendimento educacional especializado para alunos com deficiência intelectual. Apresenta a legislação sobre o tema e define o atendimento educacional especializado como um conjunto de atividades, recursos e estratégias para complementar a formação dos alunos na escola regular. Também aborda como organizar a escola para promover a inclusão, as atribuições dos professores de apoio e a importância da articulação entre a sala de recursos e a sala de aula comum.
Os desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoioLAURA64791
O documento discute os desafios da educação inclusiva, focando na importância das redes de apoio. Para fazer a inclusão de verdade, é preciso fortalecer a formação dos professores e criar uma boa rede de apoio entre alunos, professores, gestores, famílias e profissionais de saúde. Essas redes de apoio incluem apoio dentro da escola, famílias, e profissionais externos como fisioterapeutas.
5. a inclusão do aluno com deficiência intelectual no ensino regular maria mi...christianceapcursos
O documento discute a inclusão de alunos com deficiência intelectual no ensino regular. A política educacional brasileira apoia a educação inclusiva, colocando a escola regular como a primeira opção para esses alunos. Isso requer mudanças estruturais, de materiais, e capacitação de professores para atender às necessidades especiais e promover a participação igualitária.
A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULARchristianceapcursos
O documento discute a inclusão de alunos com deficiência intelectual no ensino regular. A política educacional brasileira apoia a educação inclusiva, colocando a escola regular como a primeira opção para esses alunos. Isso requer mudanças estruturais, de materiais, e capacitação de professores para atender às necessidades especiais e promover a participação igualitária.
O documento discute a relação entre neurociência, inclusão escolar e aprendizagem. Ele define inclusão escolar como um processo de adaptação para incluir todos os alunos, independentemente de necessidades especiais. Também aborda como a neurociência pode contribuir para a compreensão dos processos de aprendizagem e dificuldades. O objetivo é analisar a relação entre inclusão escolar e neurociência e como isso pode melhorar o ensino e a aprendizagem.
AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NUMA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVAMaryanne Monteiro
1. O documento discute práticas pedagógicas na educação especial e inclusiva, destacando a necessidade de formação contínua dos educadores e flexibilização do currículo para focar na aprendizagem.
2. A educação inclusiva é o processo de inclusão de alunos com necessidades especiais em todas as etapas educacionais, enquanto a escola inclusiva não segrega alunos.
3. Há necessidade de redefinir modelos pedagógicos para evitar discriminação e incluir todos os alunos.
O documento discute a inclusão de estudantes com multideficiência nas escolas regulares. Descreve as características comuns de estudantes com multideficiência e defende sua inclusão de acordo com a Declaração de Salamanca. Também descreve o papel das Unidades Especializadas em Multideficiência em apoiar a educação destes estudantes dentro das escolas regulares.
Este documento fornece orientações para o atendimento de estudantes com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) na rede municipal de ensino de São Paulo. Ele aborda temas como acolhimento desses estudantes no ambiente escolar, o trabalho com o singular no coletivo da sala de aula e da escola, e apontamentos para professores sobre o processo de escolarização. O objetivo é garantir o acesso, a permanência e a qualidade da aprendizagem desses estudantes.
Este documento apresenta três unidades didáticas sobre adaptações curriculares para pedagogos, professores de língua portuguesa e professores de matemática. Cada unidade aborda conceitos de educação inclusiva, adaptações curriculares e atividades para formação docente, visando promover a inclusão de alunos com deficiência.
1) O documento discute a formação de professores para o Atendimento Educacional Especializado (AEE) nas escolas indígenas de Dourados/MS, analisando os impactos e desafios.
2) A pesquisa investiga as diretrizes políticas e operacionalização do AEE nas escolas indígenas, por meio das salas de recursos multifuncionais, e analisa os impactos dessas salas na cultura indígena e na formação continuada dos professores.
3) Os resultados parciais revelam incongruências na formação inicial e
Slides Sextas inclusivas- Def. Física e Tecnologia AssistivaMarily Oliveira
O documento discute estratégias pedagógicas para alunos com deficiência física, incluindo adequação postural, comunicação aumentativa e alternativa, e adaptações para atividades como música, leitura, matemática. Também fornece exemplos de equipamentos de apoio e atividades adaptadas para diferentes áreas do conhecimento.
Projeto de extensão Sextas Inclusivas UFAL ano 2016 mês de fevereiro - AVALIA...Marily Oliveira
O documento discute conceitos e perspectivas de avaliação da aprendizagem, propondo uma avaliação inclusiva, contínua e participativa que identifique barreiras e apoie o processo de ensino-aprendizagem. A avaliação deve considerar o aluno, o contexto educacional e a família, utilizando diversos instrumentos de forma processual antes, durante e após a aprendizagem.
Slides Sextas inclusivas- práticas pedagógicas: O lugar da teoria na prática educativa. Apresentação e construção dos slides por :Marily O. Barbosa; Soraya D. G. Santos.
O documento discute a inclusão escolar de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em três frases:
1) A legislação brasileira garante o direito à educação inclusiva desses estudantes, mas sua implementação na prática escolar enfrenta desafios relacionados ao acesso, permanência e aprendizagem.
2) É necessária uma abordagem multidisciplinar e o uso de estratégias pedagógicas diferenciadas, como o Plano Educacional Individualizado, para promover a participação e progresso desses al
1 nota tecnica n 024 - orientacao aos sistemas de ensino para a implement...Marily Oliveira
Este documento fornece orientações aos sistemas de ensino sobre a implementação da Lei no 12.764/2012, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Ele destaca a importância da educação inclusiva dessas pessoas, do atendimento educacional especializado e da formação de professores, visando promover a participação plena na sociedade.
O documento discute os caminhos futuros das relações entre novas educações e tecnologias. Ele afirma que o avanço da tecnologia pode afetar a relação entre aluno e professor e que diferentes tipos de educação serão necessários para pessoas diferentes no futuro. Também discute como os jogos online podem ensinar novas habilidades aos estudantes e como a tecnologia permite novas formas de aprendizagem colaborativa.
O documento discute o preconceito causado pela deficiência e como ele emerge de mecanismos de defesa contra o estranhamento do diferente. A deficiência lembra a fragilidade humana que a sociedade procura negar. O preconceituoso fecha-se a novas perspectivas e estereotipa o outro. Isso ocorre porque a cultura induz pensamento estereotipado e negação da diferença.
Webgincana projetos integradores prof. patriciaMarily Oliveira
Este documento apresenta uma webgincana com o objetivo de estabelecer relações entre as disciplinas de Educação Física. A webgincana contém 15 desafios sobre temas como anatomia, corpo, avaliação educacional, história da Educação Física e formação do professor para auxiliar na compreensão integrada destas disciplinas.
O documento discute conceitos-chave da pesquisa científica como ciência, senso comum, pesquisa, método e metodologia. A ciência é definida como conhecimento sistemático e verificável, enquanto o senso comum é conhecimento empírico transmitido entre gerações. A pesquisa é a atividade básica da ciência para investigar a realidade. Método e metodologia referem-se aos caminhos e procedimentos para se fazer ciência de forma comprovada.
Este documento apresenta uma WebGincana sobre autismo com 15 desafios e perguntas sobre o tema. Os participantes são divididos em trios e precisam responder às perguntas utilizando recursos online para obter mais informações. Ao final, a equipe com maior pontuação após as respostas é considerada vencedora. O objetivo é estudar sobre autismo e explorar possibilidades de inclusão escolar de alunos com essa condição.
1. ISSN 1984-2279
O Atendimento Educacional Especializado (AEE) e o aluno com autismo:
a voz dos professores da sala de recursos multifuncionais1
Marily Oliveira Barbosa2
Neiza de Lourdes Frederico Fumes3
RESUMO
O atendimento educacional especializado (AEE) veio estabelecer novas formas
de agir frente aos alunos com deficiência, auxiliando na permanência com
qualidade destes alunos dentro da escola. Em se tratando do aluno com
autismo, a sua entrada é relativamente recente e desperta na escola situações
desafiadoras. O objetivo deste estudo é desvelar o entendimento do professor
do AEE sobre o autismo e identificar as ações realizadas no AEE para os
alunos com autismo. Este estudo é de cunho qualitativo, pois visa obter a visão
dos pesquisados sobre o assunto em questão. Para isso utilizamos como
instrumento a entrevista semi-estruturada e para a análise de dados nos
apoiamos na análise de conteúdo. Os resultados demonstraram que todas as
professoras diziam-se ser favoráveis à inclusão desses alunos no ensino
regular e demonstraram possuir conhecimento sobre o autismo. As ações do
AEE ocorriam de formas diferenciadas, sempre de acordo com as
necessidades de cada aluno, com atividades complementares, auxiliando no
processo de ensino aprendizagem. A totalidade das professoras relataram os
desafios e a satisfação em observar os avanços educacionais de seus alunos.
Para melhorar o AEE existe a necessidade de uma parceria entre a escola e
família.
Palavras chaves: Atendimento Educacional Especializado (AEE); autismo;
professores.
INTRODUÇÃO
A entrada de alunos com deficiência no ambiente escolar vem passando
por inúmeras transformações, embora ainda muitos sejam os entraves para
garantir os direitos a esta população de frequentarem a escola regular.
Diversos mecanismos, como decretos, leis e resoluções começaram a
1
Eixo temático: Transtornos globais do desenvolvimento. Indicação da categoria:
comunicação
2
Mestranda no programa de pós-graduação em educação brasileira pela Universidade
Federal de Alagoas e integrante do Núcleo de Estudos em Educação e Diversidade
(NEEDI). Agência de fomento: CAPES.
3
Docente do Centro de Educação da Universidade Federal de Alagoas e
coordenadora do Núcleo de Estudos em Educação e Diversidade (NEEDI).
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2. ISSN 1984-2279
aparecer através das reivindicações da sociedade, com o intuito de assegurar
este direito. No Brasil, a Constituição Federal de 1988 mobilizou o país em
relação aos direitos individuais e sociais, estabelecendo que todos são iguais
perante a lei, portanto todos tem direitos, inclusive à mesma educação. Sendo
assim, o direito do aluno com deficiência adentrar na escola regular foi
mencionado no artigo 208 ao indicar que o atendimento educacional
especializado para o aluno com deficiência deve ocorrer preferencialmente na
rede regular de ensino (BRASIL 1988).
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) 9394, de
1996, dedicou um capítulo para a educação especial e definiu-a como uma
modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular
de ensino (BRASIL, 1996).
Esta definição da Educação Especial como modalidade de ensino
manteve-se na Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da
Educação Inclusiva (2008). Vejamos:
Uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis,
etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional
especializado, disponibiliza os serviços e recursos próprios
desse atendimento e orienta os alunos e seus professores
quanto a sua utilização nas turmas comuns do ensino regular
(BRASIL, 2008).
Veltrone e Mendes (2011) mencionam que atualmente a política de
educação especial está vinculada ao atendimento educacional especializado,
que tem por objetivo incluir a todos na rede regular de ensino, respeitando a
diversidade e buscando os apoios necessários para a entrada e permanência
dos alunos com deficiência. O atendimento educacional especializado tem a
função:
identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de
acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena
participação dos alunos, considerando suas necessidades
específicas. As atividades desenvolvidas no atendimento
educacional especializado diferenciam-se daquelas realizadas
na sala de aula comum, não sendo substitutivas à
escolarização. Esse atendimento complementa e/ou
suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e
independência na escola e fora dela (BRASIL, 2008).
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Diante do exposto, consideramos que o atendimento educacional
especializado veio estabelecer novas formas de agir frente aos alunos com
deficiência, auxiliando assim na permanência com qualidade destes alunos
dentro da escola. O AEE deve ser realizado na sala de recursos multifuncionais
(SRM), que “são ambientes dotados de equipamentos, mobiliários e materiais
didáticos e pedagógicos para a oferta do AEE”, para a realização, além dos
equipamentos, a escola deve possuir um professor especializado que atue no
atendimento aos alunos com deficiência, inclusive aos alunos com autismo
(BRASIL, 2011).
A Resolução CNE/CEB 4/2009 define que fica sob responsabilidade do
professor do AEE organizar os serviços e recursos pedagógicos para cada
aluno, bem como acompanhar a aplicabilidade deles na sala do ensino regular
e ainda orientar professores e familiares sobre estes recursos. Sendo assim
observamos que muitas responsabilidades foram delegadas a este professor e
que cabe a ele conhecer os diferentes aspectos dos alunos atendidos pela
educação especial, para assim auxiliar no desenvolvimento destes dentro da
sala de aula regular.
O público alvo a ser atendido pela educação especial é extenso,
principalmente ao pensarmos que o AEE deve auxiliar a todos os alunos, com
suas diferentes peculiaridades. Em se tratando do aluno com Transtorno Global
do desenvolvimento, mais especificamente o autismo, foco da nossa pesquisa
Belisário Filho (2010, p. 15), apoiado nos estudos de Kanner e Asperger, indica
que:
O autismo se caracteriza pela presença de um
desenvolvimento acentuadamente prejudicado na interação
social e comunicação, além de um repertório marcantemente
restrito de atividades e interesses. As manifestações desse
transtorno variam imensamente a depender do nível de
desenvolvimento e idade.
Os alunos com autismo apresentam diversas formas de ser e agir, com
respostas diferentes entre si. Bridi, Fortes e Bridi Filho (2006) afirmam que
muitos profissionais da área da educação enfrentam certo temores em relação
aos procedimentos com o aluno com autismo, pois alegam não se sentirem
preparados para lidar com eles, por desconhecerem as peculiaridades destes
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alunos, temendo assim uma possível intervenção pedagógica junto à eles. Por
outro lado, concordamos com Cunha e Mata (2006) que consideram que o
contato com os alunos autistas auxilia na mudança de paradigma destes
professores gerando assim mudanças atitudinais e redimensionando o fazer
pedagógico.
Silva (2010) salienta que a proposta de inclusão, quando se trata da
inclusão de alunos com autismo, demanda grandes desafios à escola como um
todo e principalmente ao professor que irá lidar diretamente com o aluno.
Considerando estes aspectos, o objetivo deste estudo é desvelar o
entendimento do professor do AEE sobre o autismo e identificar as ações
realizadas no AEE para os alunos com autismo.
METODOLOGIA
Esta pesquisa é de natureza qualitativa. Costa (2001) menciona que
este tipo de pesquisa se origina com uma realidade que não pode ser
quantificada, trabalhando com a subjetividade dos participantes, em particular
com as suas atitudes, valores, crenças, e buscando compreender suas
respostas de forma a tornar o problema mais explícito.
Flick (2009) relata que os métodos qualitativos consideram a
comunicação do pesquisador com o campo e seus membros como parte
explícita da produção do conhecimento e se caracteriza pela interação direta
entre o pesquisador e o objeto de estudo.
Para obtermos os dados da pesquisa utilizamos a entrevista
semiestruturada. O objetivo deste tipo de entrevista “é revelar o conhecimento
existente de tal modo que se possa expressá-lo na forma de respostas,
tornando-se assim, acessível à interpretação” (FLICK, 2009, p.153). A
entrevista semiestruturada é definida como um processo de entrevista que
consiste em perguntas escolhidas de antemão com o objetivo de extrair
informações dos entrevistados, podendo quando necessário acrescentar novas
perguntas, visando resultados importantes para a pesquisa em questão
(ANGROSINO, 2009).
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Antes da realização da entrevista foi realizado um levantamento a
respeito dos alunos com autismo na cidade de Maceió, através do Censo
Escolar municipal (2011), em que foram identificadas 20 alunos com autismo
matriculados na rede. De posse desta informação, encaminhamo-nos às
escolas para negociar o acesso à instituição, porém em alguns casos, as
informações não se confirmaram – em algumas escolas não havia alunos com
autismo matriculados.
Foram confirmados nove alunos com autismo regularmente
matriculados em cinco escolas municipais. A partir da identificação deste
universo, convidamos as professoras das salas de recurso multifuncional que
atuavam diretamente com estes alunos para participar da pesquisa. Após estes
professores terem aceitado tomar parte do estudo, realizamos as entrevistas
em seu ambiente de trabalho. Estas foram gravadas em mp4 e a seguir
transcritas.
Posteriormente às entrevistas e transcrições, foi realizada uma leitura
juntamente com uma análise minuciosa e exaustiva de todos os dados, e, a
partir destes, foram levantadas as categorias. Neste processo fez-se uso da
análise de conteúdo. Minayo (2004, p. 209) menciona que este tipo de análise
“[...] consiste em descobrir os núcleos de sentido que compõem uma
comunicação cuja presença ou frequência signifiquem alguma coisa para o
objeto analítico visado”, a análise desdobra-se em três etapas: pré-análise;
exploração do material e tratamento dos resultados obtidos e interpretação.
Através da direção da análise de conteúdo, foram criadas as
categorias, denominadas como: Entendimento dos professores sobre o autismo
e o Atendimento Educacional Especializado voltado ao aluno com autismo.
RESULTADOS E DISCUSSÃO DOS DADOS
Começamos a apresentação dos resultados com a descrição de
algumas características dos participantes da pesquisa, que pode ser vista no
quadro 1. Vale salientar que os nomes são fictícios para preservar a identidade
dos sujeitos envolvidos nela.
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Quadro1. Características dos participantes da pesquisa
Professor Formação Pós-graduação Tempo Alunos com Série Escola
da SRM inicial de autismo
atuação
Eliana Letras Psicopedagogia Márcio Ens. infantil II A
e Educação 3 anos
Especial. Fernando Ens. A
fundamental I
Márcia Ens. B
Sônia Psicologia Psicologia fundamental I
Jurídica e 9 anos Anildo Ens. C
Educação fundamental I
Especial. Elton Ens. D
fundamental I
Samanta Pedagogia Psicopedagogia Ernesto Ens. infantil II E
4 meses Carlos Ens. infantil I E
Kaldy Ens. infantil I E
Dircel Ens. infantil I E
Girlene Pedagogia Psicopedagogia 9 anos Antônio Ens. F
fundamental I
Nivaldo Ens. F
fundamental I
Em relação às escolas pesquisadas, pudemos ressaltar que todas elas
eram de âmbito público e de nível municipal. Todas possuíam diversos alunos
com deficiência regularmente matriculados, entre eles os alunos com autismo.
As escolas A e B possuíam uma sala de recursos multifuncionais, do tipo 1, e
possuíam professores especializados que atuavam nessas salas no período
matutino e vespertino. Por outro lado, as escolas C e D não possuíam SRM e,
por isso o atendimento dos alunos com deficiência era realizado na escola B,
pela professora Sônia.
Todas as professoras possuíam formação em nível superior e
especialização na área, conforme a exigência da Política Nacional de
Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008).
Especificamente, todas tinham formação em nível de pós-graduação lato senso
em Psicopedagogia e Educação Especial. Dito isso, todas tiveram disciplinas
em sua formação que tratavam sobre a Educação Especial e nestas disciplinas
houve alguma menção sobre o autismo. Além disto, todas as professoras já
haviam participado de cursos de pequena duração relacionados à temática do
autismo.
O tempo de atuação das professoras participantes nas SRMs era entre
quatro meses e nove anos. Cabe ressaltar que a professora que estava há 4
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meses na SRMs atuava na rede pública de ensino havia cinco anos e possuía
em sua sala um aluno com autismo.
Conforme a fala das professoras, todos os alunos com autismo
atendidos por elas possuíam diagnóstico, participavam dos atendimentos da
SRMs duas vezes por semana e complementavam esse atendimento com
sessões com fonoaudiologia e terapia ocupacional. O aluno Ernesto, além
destas intervenções, participava de sessões de equoterapia e Educação Física.
Todos os alunos possuíam plano de atendimento individual e participavam de
avaliações contínuas realizadas pelas professoras da SRM. Cabe aqui
ressaltar que os alunos Márcio, Antônio e Nivaldo possuíam auxiliar de sala
exclusiva, disponibilizado pela secretaria municipal de ensino. Vejamos mais
detalhadamente os pontos de vista dos professores através das categorias a
seguir.
Entendimento dos professores sobre o autismo
Ao buscar junto às professoras entrevistadas o entendimento que cada
uma delas possuía sobre o autismo as respostas foram diversas, embora
apresentassem concepções similares entre si. Vejamos a seguir a opinião das
professoras:
O autismo ainda é uma incógnita, porque cada criança autista
tem muito mais individualidade do que uma criança que não
tem autismo. Cada uma tem uma condição diferenciada, cada
uma é uma caixinha de surpresa (Professora Eliana).
Assim... o autismo é como se fosse uma caixinha de surpresa.
Cada criança age de um jeito. O autista é uma pessoa normal,
igual a todo mundo e ele tem os mesmos direitos, ele tem que
ir para a sala de aula e só assim ele vai desenvolver a sua vida
social, junto com outras crianças. E tem de ser tratada igual às
outras crianças (Professora Samanta).
No recorte da professora Samanta fica evidenciado que, independente
da criança possuir o autismo, ela tem os mesmos direitos que todos os
cidadãos, inclusive de frequentarem a mesma escola, fato citado por diversos
documentos legais (BRASIL, 1988; 1996; 2008).
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Corroborando com os dispositivos legais, Cintra, Jesuino e Proença
(2010) mencionam que a oportunidade de interação do aluno com autismo no
ambiente escolar é a base para o seu desenvolvimento, como para o de
qualquer outra criança.
Ao buscar junto às professoras entrevistas a definição do autismo, elas
recorreram as suas concepções pessoais, inclusive relataram sobre a não
existência de uma “cura” para o autismo. Vejamos o que elas nos dizem:
Eu definiria como uma doença da alma, um transtorno da alma
porque existe algum motivo daquela criança estar vivendo em
outro mundo, né? Pode não ser o motivo aparente, pode ser
uma família totalmente estruturada, mas existe algum motivo.
Tanto é que a medicina tenta encontrar alguma coisa genética,
de disfunção biológica, química e não consegue encontrar
(Professora Eliana).
O autismo é a criança estar no mundinho dela e aos poucos
com a ajuda de todos, ele vai acordando e enxergando o
mundo da gente, vai deixando o mundinho dele de lado e vindo
para o da gente. O autismo pra mim é isso, porque é uma
síndrome que até hoje não tem cura, mas que com um bom
tratamento com pessoas especializadas o autista consegue
desenvolver assim uma vida social, tendo o apoio tanto da
família como de profissionais multifuncionais (Professora
Samanta).
De fato, o atendimento junto às crianças com autismo deve ter um
caráter multidisciplinar, isto é, ser realizado por vários profissionais
especializados, com cada caso sendo avaliado de forma particularizada,
tentando identificar suas necessidades e potencialidades, estimulando as
habilidades presentes em cada criança, objetivando combater os
comportamentos indesejáveis e mal adaptados que interferem no
desenvolvimento da criança com autismo (BANDIM, 2010).
Em relação à questão da caracterização da criança com autismo, as
professoras apontaram para um ou mais dos aspectos que compõe a tríade
que caracteriza o individuo com autismo, conforme Kanner e Asperger, citados
por Belisário Filho (2010), citaram em seus estudos. Tais menções podem ser
observadas abaixo:
O autismo é um transtorno global do desenvolvimento. É uma
criança com muita dificuldade de interação, de comunicação e
eu acho que isso é o que mais dificulta. Geralmente ele vem
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associado há outras coisas, hiperatividade (Professora
Girlene).
O autismo segundo a parte teórica é aquela criança que tem
dificuldade na comunicação, no contato com a realidade, mas
ou menos isso. É um aluno igual a qualquer outro (Professora
Sônia).
Tem as características dos autistas, que é o olhar que eles não
conseguem olhar. Não tem aquela interação com a família,
principalmente com a mãe e aos poucos é o isolamento, querer
ficar sempre sozinho, se apegar a um brinquedo só. Não usar
aquele brinquedo como deveria ser usado, também gestos
sempre repetitivos, é isso (Professora Samanta).
Os indivíduos com autismo apresentam limitações significativas na
tríade: área social, de comunicação, presença de comportamento incomum e
repetitivo (LAMPREIA, 2008). Geralmente, eles apresentam dificuldade com o
contato visual, uso de gestos e expressões faciais na comunicação, brincar
com outros e fazer amizades, dificuldades de linguagem e comunicação e o
desenvolvimento precário da imaginação também são características
essenciais. Apresenta ainda atraso no desenvolvimento da linguagem, sendo
que as crianças que desenvolveram a linguagem apresentam problemas para
iniciar e manter o diálogo e a tendência de entender tudo literalmente, bem
como se utilizam da linguagem incomum, estranha ou a usa repetitivamente
(WILLIAMS, 2008).
Ainda sobre as características do autismo, Bandim (2010) relata que o
comprometimento na interação social na criança com autismo é amplo e
persistente, sendo um dos aspectos chave na caracterização do autismo, em
relação aos movimentos incomum e repetitivo, seriam as repetições
automáticas e uniformes de determinado ato motor complexo, pode atingir,
áreas como a mímica, gestos e linguagem.
O Atendimento Educacional Especializado voltado ao aluno com autismo
O atendimento educacional especializado para os alunos com autismo
deve funcionar de forma complementar, garantindo apoio a estes alunos,
principalmente com atividades desenvolvidas dentro da SRM (BRASIL, 2008).
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A intervenção das professoras parecia se orientar nesta mesma perspectiva,
conforme podemos ver:
O AEE para mim é o complemento e suplemento para que
aquele menino [que tem autismo] não fique em desvantagem.
Porque [aluno] tem o déficit, mas aí eu vou trabalhar com ele,
para que ele assim não fique em defasagem com o outro aluno
(Professora Sônia).
Além disso, o AEE é percebido como um grande desafio pelas
professoras que enfatizam a particularidade do aluno com autismo:
Eu acho que o autismo no AEE é o maior desafio, porque não
tem receita nenhuma para a criança com autismo. Então para
mim está em construção, porque não tem receita, diferente do
de baixa visão, porque aí você tem receita, eu vou trabalhar
com lente, com isso... No autismo não tem. Então, com o que
eu vou trabalhar? Que instrumento eu tenho? Eu acho que a
gente tá formando o laboratório, criando um instrumento para
trabalhar com eles (Professora Eliana).
Estes questionamentos da professora Eliana podem ser compreendidos
pelo recente ingresso do aluno com autismo no ambiente da escola regular e
mesmo pelas muitas interrogações ainda existentes em relação ao próprio
autismo. Silva (2010) salienta que muitos professores ainda enfrentam diversas
dificuldades em lidar com os alunos com autismo, devido à necessidade de
modificar determinados atos educativos, uma vez que o aluno com autismo
requer da escola e dos professores a adoção de novas práticas pedagógicas.
O AEE, segundo Cintra, Jesuino e Proença (2010), se constitui em um
conjunto de procedimentos específicos, que auxiliam no processo de ensino e
aprendizagem do aluno, principalmente o aluno com autismo que necessita de
diversos procedimentos para que assim ele alcance a aprendizagem eficaz.
Durante a entrevista buscamos desvelar como acontece o AEE nas
escolas em que trabalhavam as professoras entrevistadas. Todas as
professoras indicaram que o atendimento destes alunos era realizado duas
vezes por semana. A professora Sônia e Eliana realizavam estes atendimentos
em duplas, no contraturno, junto com alunos com deficiência intelectual,
enquanto que as professoras Samanta e Girlene atendiam a seus alunos
sempre de forma individual e no contraturno. Vejamos como ocorrem estes
atendimentos no fragmento abaixo:
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A gente [professoras do AEE] faz assim: a anamnese primeiro,
que é a história de vida com a mãe ou algum responsável,
depois faz uma avaliação, depois dessa avaliação a gente
procura saber com a mãe se ele já faz alguma atividade em
alguma instituição e faz o plano de atendimento. Eu, no caso,
faço um relatório escrito e entrego aos professores [...] e peço
um relatório para eles me contarem como é essa criança na
sala dele. Daí eu recolho e olho para descobrir alguma
habilidade para que eu possa explorar aqui na minha sala.
Também procuro a família para conhecer. Eu sempre fico
buscando algo que a criança tem de potencial (Professora
Sônia).
Além da professora Sônia, as outras professoras realizavam também a
anamnese, avaliação e a busca por parceria com os familiares do aluno com
autismo, buscando, desta forma, melhorar a interação e auxiliar no processo de
aprendizagem deste aluno. Silva (2010) considera que é através da parceria,
entre a família e a escola que o processo de aprendizagem se consolida,
auxiliando assim a eliminação de barreiras para efetivo desenvolvimento deste
aluno.
As professoras Eliana e Samanta explicitaram sobre o AEE em seus
ambientes profissionais:
O atendimento para o Fernando é todo de estimulo de
aprendizagem. O Fernando está completamente inserido na
escola, então ele participa das aulas, das apresentações da
escola [...] apesar dele não ter oralidade. Ele faz tudo muito
direitinho e você nota a felicidade dele (Professora Eliana).
Cada aluno tem um plano diferente, pois cada um tem
necessidades diferentes, aí eu vou ver as necessidades de
cada um e as potencialidades. O André mal sabia escrever,
conhecia todas as letras, mas não escrevia, então eu fui
trabalhando com isso, estimulando com jogos e ele está
escrevendo e lendo. Já o outro não escreve aí eu fiz trabalho
com coordenação, principalmente a questão do limite e agora
ele já está tirando [copiando] do quadro (Professora Girlene).
O atendimento eu estou trabalhando mais a parte psicomotora
deles, com jogos, com vídeos e computador, trabalhando
também no pátio, porque o autista tem de ter interação com
outros alunos, aí vou para o pátio e faço atividades físicas com
eles (Professora Samanta).
Conforme observamos, o AEE ocorre de formas diferenciadas, sempre
de acordo com as necessidades de cada aluno, com atividades
complementares, auxiliando assim no processo de ensino aprendizagem.
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Stainback et al (1999) expõem que a aprendizagem necessita ser
individualizada de acordo com as necessidades, interesses, habilidades e
competências singulares de cada aluno, inclusive para aqueles que possuem
alguma deficiência, proporcionando assim meios para a sua permanência com
qualidade no sistema educacional. Cintra, Jesuino e Proença (2010)
mencionam que para atuar neste campo o professor tem a responsabilidade de
elaborar estratégias pedagógicas e disponibilizar recursos que favoreçam o
acesso ao currículo comum, bem como auxiliar na interação destes alunos
junto à comunidade escolar, visando o desenvolvimento da autonomia destes
alunos.
Quanto às ações realizadas pelas professoras no AEE, procuramos
conhecer como elas percebiam a ação pedagógica com alunos com autismo. A
totalidade delas relatou os desafios de se trabalhar com esses alunos, quer
seja em relação à dificuldade em lidar com eles por contas de suas
particularidades, como também em relação às professoras da sala de aula.
Outro ponto levantado por todas as professoras foi a questão do absentismo
do aluno, tanto na escola, como também no AEE. Vejamos nos recortes a
seguir:
Eu acho assim belo, mas eu acho que poderia ser melhor se
tivesse assim uma assiduidade dos alunos, das atividades, se
eles frequentassem mais a escola, eu não sei como ele se
comporta na outra escola, como ele interage (Professora
Sônia).
A presença dos alunos com autismo no ambiente escolar tornou
necessárias diversas modificações, como, por exemplo, a relação dos
professores da sala de aula comum e a do AEE, entre outras. Veltrone e
Mendes (2011) afirmam que a permanência destes alunos na escola regular
exige a união entre escola, família e o AEE, pois é através dessas parcerias
que se faz possível um atendimento de qualidade voltado para esses alunos. O
autismo é um desafio, compreendê-lo exige observação constante,
aprendizagens contínuas e, parcerias comprometidas com o desenvolvimento
educacional eficaz desses alunos.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
No decorrer dessa pesquisa foi possível observar que as professoras
entrevistadas possuíam conhecimentos atuais sobre o autismo. Todas as
professoras demonstraram que a escola regular é a base para o
desenvolvimento dessas crianças.
Em se tratando do AEE e do aluno com autismo, as professoras
mencionaram ser um desafio atuar junto a esses alunos. Havia barreiras no
contexto educativo, contudo estes estavam sendo rompidos e os alunos com
autismo cotidianamente estavam conseguindo realizar progressos e estes
instigavam a realização de um trabalho cada vez melhor. O AEE junto a esses
alunos ocorria de forma diferenciada para cada aluno, visando ampliar as
potencialidades individuais, auxiliando no processo de ensino aprendizagem.
Para melhorar o AEE, as professoras mencionaram a necessidade de
uma equipe multidisciplinar, bem como a existência de uma parceria entre o
AEE, escola e família, pois é através dessa união que os alunos com autismo
poderão construir aprendizados reais voltados para a sua independência na
vida. O atendimento educacional especializado se constitui como mais uma
ferramenta para auxiliar no desenvolvimento acadêmico dos alunos com
autismo, uma vez que esses têm direito a receber uma educação de qualidade
em ambientes acolhedores que promovam não apenas o aprendizado para a
vida estudantil, mas para toda a vida.
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