1) O documento discute como as crianças são submetidas à disciplina e controle no espaço e tempo escolar, desde a época de Kant, para que possam ser vigiadas e ter seus corpos docilizados.
2) Aborda como o tempo e espaço de ensinar e aprender ocorre em todos os lugares, não apenas na escola, e que as múltiplas redes sociais do aprendizado devem ser valorizadas.
3) Apresenta que as formas de educar evoluíram historicamente e atualmente são permeadas por tecn
O filme Intocáveis retrata a amizade improvável entre Philippe, um homem rico tetraplégico, e Driss, um cuidador recém-saído da prisão. Apesar de virem de mundos diferentes, eles aprendem um com o outro e superam preconceitos à medida que Driss auxilia Philippe em suas atividades diárias. O filme mostra como o respeito, a humanização e a solidariedade podem transformar vidas, ultrapassando limitações.
O documento discute diversos elementos essenciais do teatro, incluindo atores, encenação, voz, gesto, cenário, figurino, iluminação, sonoplastia, música e espaço cênico. O teatro é definido como uma forma de arte que envolve atores representando uma história para o público. Diferentes tipos de palco teatral são descritos, como o palco italiano, de arena e semi-arena.
O documento define arte e suas linguagens artísticas, incluindo arquitetura, artes cênicas, arte digital, arte-educação, artes plásticas, artes visuais e design, banda desenhada, cinema, dança, desenho, dramaturgia, escultura, fotografia, graffiti, literatura, música, miniaturismo, pintura e teatro. Ele também discute conceitos de linguagem artística e fornece detalhes sobre alguns desses campos artísticos.
O documento discute as diferentes concepções de infância ao longo da história. A infância medieval era vista como uma fase sem importância, onde as crianças eram tratadas como adultos em miniatura. Somente a partir dos séculos XV-XVIII surgem a iconografia e o sentimento de infância. Atualmente, entende-se que existem "infâncias", no plural, que variam de acordo com fatores culturais, sociais e históricos.
O documento descreve a trajetória histórica da educação inclusiva, desde a segregação de pessoas com deficiência por séculos até os movimentos modernos em favor da inclusão e dos direitos humanos. Primeiro, as pessoas com deficiência eram colocadas à margem da sociedade ou em instituições segregadas. Depois, com avanços médicos, passaram a ser vistas como doentes, mas ainda segregadas. Nos anos 1960, começou o movimento pela integração e desinstitucionalização com base nos direitos humanos. Atualmente, defende
Este documento descreve o projeto Cuidadores 2014 da Prefeitura Municipal de Marília. O projeto tem como objetivo principal oferecer suporte aos alunos com deficiência nas escolas por meio de cuidadores capacitados. O documento detalha as atribuições dos cuidadores, unidades escolares atendidas e cronograma do projeto.
Autismo: desafios da inclusão da criança autista na escola regularJanderly Reis
Este documento analisa os desafios da inclusão de crianças autistas na escola regular. Ele discute como o autismo afeta a comunicação e aprendizagem, e como professores precisam de estratégias para atender melhor às necessidades dessas crianças. O documento conclui que é importante compreender cada criança autista individualmente e estimular suas habilidades com paciência e amor.
O documento discute os conceitos de deficiência, acessibilidade e inclusão no contexto da educação. Ele também analisa os desafios e problemas encontrados na implementação de políticas inclusivas no Brasil, como a falta de orientação adequada para professores e estruturas escolares não adaptadas.
O filme Intocáveis retrata a amizade improvável entre Philippe, um homem rico tetraplégico, e Driss, um cuidador recém-saído da prisão. Apesar de virem de mundos diferentes, eles aprendem um com o outro e superam preconceitos à medida que Driss auxilia Philippe em suas atividades diárias. O filme mostra como o respeito, a humanização e a solidariedade podem transformar vidas, ultrapassando limitações.
O documento discute diversos elementos essenciais do teatro, incluindo atores, encenação, voz, gesto, cenário, figurino, iluminação, sonoplastia, música e espaço cênico. O teatro é definido como uma forma de arte que envolve atores representando uma história para o público. Diferentes tipos de palco teatral são descritos, como o palco italiano, de arena e semi-arena.
O documento define arte e suas linguagens artísticas, incluindo arquitetura, artes cênicas, arte digital, arte-educação, artes plásticas, artes visuais e design, banda desenhada, cinema, dança, desenho, dramaturgia, escultura, fotografia, graffiti, literatura, música, miniaturismo, pintura e teatro. Ele também discute conceitos de linguagem artística e fornece detalhes sobre alguns desses campos artísticos.
O documento discute as diferentes concepções de infância ao longo da história. A infância medieval era vista como uma fase sem importância, onde as crianças eram tratadas como adultos em miniatura. Somente a partir dos séculos XV-XVIII surgem a iconografia e o sentimento de infância. Atualmente, entende-se que existem "infâncias", no plural, que variam de acordo com fatores culturais, sociais e históricos.
O documento descreve a trajetória histórica da educação inclusiva, desde a segregação de pessoas com deficiência por séculos até os movimentos modernos em favor da inclusão e dos direitos humanos. Primeiro, as pessoas com deficiência eram colocadas à margem da sociedade ou em instituições segregadas. Depois, com avanços médicos, passaram a ser vistas como doentes, mas ainda segregadas. Nos anos 1960, começou o movimento pela integração e desinstitucionalização com base nos direitos humanos. Atualmente, defende
Este documento descreve o projeto Cuidadores 2014 da Prefeitura Municipal de Marília. O projeto tem como objetivo principal oferecer suporte aos alunos com deficiência nas escolas por meio de cuidadores capacitados. O documento detalha as atribuições dos cuidadores, unidades escolares atendidas e cronograma do projeto.
Autismo: desafios da inclusão da criança autista na escola regularJanderly Reis
Este documento analisa os desafios da inclusão de crianças autistas na escola regular. Ele discute como o autismo afeta a comunicação e aprendizagem, e como professores precisam de estratégias para atender melhor às necessidades dessas crianças. O documento conclui que é importante compreender cada criança autista individualmente e estimular suas habilidades com paciência e amor.
O documento discute os conceitos de deficiência, acessibilidade e inclusão no contexto da educação. Ele também analisa os desafios e problemas encontrados na implementação de políticas inclusivas no Brasil, como a falta de orientação adequada para professores e estruturas escolares não adaptadas.
O documento descreve o movimento artístico cubista que surgiu na Europa no início do século XX, liderado por Picasso e Braque. O cubismo rompeu com a representação realista através da decomposição da forma em ângulos retos e diferentes planos, influenciando diversos artistas brasileiros como Tarsila do Amaral e Rego Monteiro.
O documento discute a história da educação inclusiva no Brasil, desde a segregação de pessoas com deficiência até os dias atuais de inclusão escolar. Apresenta as principais fases históricas da educação especial no país e conceitos como integração e inclusão. Também aborda a legislação nacional e internacional relacionada à educação inclusiva.
A semana de arte moderna (1922) apresentaçãoZenia Ferreira
O documento descreve a Semana de Arte Moderna de 1922 no Brasil, que marcou um momento importante de independência cultural brasileira. Os principais pontos apresentados são: (1) a Semana teve como objetivo destruir as velhas formas artísticas e afirmar princípios da arte moderna, (2) reuniu importantes nomes das artes e literatura da época para apresentações que chocaram o público conservador, (3) marcou o fim do academicismo nas artes e o início da experimentação no Brasil.
O documento descreve a invenção e evolução inicial do cinema no século XIX, desde os primeiros dispositivos ópticos para imagem em movimento como o quinetoscópio de Edison até as primeiras exibições públicas dos Irmãos Lumière em 1895 que marcam o início do cinema. Também aborda os filmes pioneiros conhecidos como "cinema de atrações" que visavam fascinar e entreter ao invés de narrar histórias.
O documento descreve a evolução histórica da legislação e políticas de educação especial e inclusiva no Brasil, desde a Constituição de 1988 que garantiu educação para todos, passando pelas declarações internacionais dos anos 90-2000 que defenderam a educação inclusiva, até as leis e decretos brasileiros recentes que implementaram cada vez mais a inclusão em salas de aula regulares.
O documento descreve a evolução histórica da concepção de infância ao longo dos tempos, desde a Idade Média até a contemporaneidade. Até o século XVII, as crianças eram tratadas como adultos e não havia distinção entre as fases da vida. A partir do século XVII, reformas religiosas contribuíram para o surgimento de um sentimento de infância e maior valorização da educação e afetividade familiar. No século XX, teorias psicológicas influenciaram as concepções pedagógicas e a ONU pass
O documento discute o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e fornece informações sobre o diagnóstico e tratamento para profissionais. Ele explica os principais sintomas do TEA, ferramentas de diagnóstico, comorbidades comuns e a importância de um diagnóstico precoce. O documento enfatiza a necessidade de um trabalho multiprofissional e o envolvimento das famílias no tratamento do TEA.
Tarsila do Amaral foi uma importante pintora modernista brasileira. Sua obra se divide em três fases principais: a fase Pau-Brasil, que exaltava a natureza e cultura brasileiras; a fase Antropofágica, influenciada por sua experiência na Europa; e a fase social, retratando questões sociais do Brasil. Sua obra mais famosa é o quadro "Abaporu", pintado em 1928, que inspirou o Manifesto Antropofágico e foi fundamental para o movimento modernista brasileiro.
Arlindo Machado. Arte e Mídia. Imagens Técnicas. Mediações Tecnológicas na Arte. Noções de tecnologias digitais no campo das artes. Fundamentos e concepções para subsidiar ensino de artes visuais: questões que se colocam na filosofia, história e educação contemporânea a partir de pesquisadores..
Educação, Família, Comunidade: A inclusão Escolar.Juliana Madna
O documento discute a importância da parceria entre família e escola na educação das crianças, destacando que ambas devem cumprir suas responsabilidades e manter diálogo aberto. A escola deve acolher todos com liberdade e orientação, enquanto a família deve apoiar o processo escolar de forma consciente.
A inclusão da criança com autismo em uma escola de ensino regular: Um estudo ...Amanda Barbosa
Este slide foi criado com o intuito de apresentar uma pesquisa realizada em uma escola de ensino regular do município de Arapiraca-AL. O objetivo dessa pesquisa foi investigar o papel do professor frente à inclusão da criança com autismo na rede regular de ensino. Neste mesmo slide compartilho citações de José R. Facion, Maria Teresa Mantoan e Arilda S. Godoy.
O documento descreve a Semana de Arte Moderna de 1922 em São Paulo, que apresentou novas correntes artísticas como o futurismo, dadaísmo e expressionismo que se opunham ao estilo tradicional. Os principais objetivos eram estabelecer uma identidade artística brasileira e romper com os padrões clássicos. Artistas como Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Manuel Bandeira e Mário de Andrade foram fundamentais para o movimento modernista.
O documento discute a relação entre sociedade e cultura. Afirma que historicamente houve um antagonismo entre as duas, com os artistas se rebelando contra a sociedade. Também diz que mais recentemente a sociedade passou a se apropriar da cultura para fins de status social, o que levou a arte moderna a se rebelar contra a "cultura" também.
Vik Muniz é um artista plástico brasileiro radicado em Nova York, conhecido por usar materiais inusitados como açúcar, lixo e vidro para criar obras que recriam pinturas famosas. Sua carreira inclui exposições em importantes museus e seu trabalho com materiais descartáveis o tornou célebre no meio artístico.
O documento descreve a origem e evolução das histórias em quadrinhos, desde as primeiras formas pré-históricas até os super-heróis americanos da 2a Guerra Mundial. A primeira história em quadrinhos moderna foi criada por Richard Outcault em 1895, e o governo americano usou o formato durante a guerra para promover o patriotismo. Diferentes formatos como tirinhas, comics, mangá e graphic novels são explicados.
O documento descreve a origem da arte abstrata no início do século XX na Europa, liderada pelo pintor russo Wassily Kandinsky. A arte abstrata representava formas irreconhecíveis através de cores e formas, em contraste com a tradição figurativa, causando reações contrárias na elite. O abstracionismo também ganhou força no Brasil a partir da década de 1950, com artistas como Antônio Bandeira e Ivan Serpa.
O documento discute a inclusão escolar de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em três frases:
1) A legislação brasileira garante o direito à educação inclusiva desses estudantes, mas sua implementação na prática escolar enfrenta desafios relacionados ao acesso, permanência e aprendizagem.
2) É necessária uma abordagem multidisciplinar e o uso de estratégias pedagógicas diferenciadas, como o Plano Educacional Individualizado, para promover a participação e progresso desses al
O documento discute as diferentes abordagens pedagógicas na educação infantil, incluindo pedagogias explícitas versus implícitas e visíveis versus invisíveis. Também analisa como as rotinas desempenham um papel estruturante na construção da subjetividade das crianças e como as abordagens pedagógicas mudaram ao longo do tempo.
1. Ao longo da história, a didática evoluiu de uma abordagem implícita para uma tentativa de estabelecer um campo de estudos autônomo no século XVII.
2. No século XIX, a didática oscilou entre dar ênfase ao sujeito que aprende e ao método de ensino.
3. Atualmente, a didática é influenciada por vários campos como sociologia, psicologia e filosofia da educação e nunca foi monolítica, sofrendo várias rupturas ao longo do tempo.
O documento descreve o movimento artístico cubista que surgiu na Europa no início do século XX, liderado por Picasso e Braque. O cubismo rompeu com a representação realista através da decomposição da forma em ângulos retos e diferentes planos, influenciando diversos artistas brasileiros como Tarsila do Amaral e Rego Monteiro.
O documento discute a história da educação inclusiva no Brasil, desde a segregação de pessoas com deficiência até os dias atuais de inclusão escolar. Apresenta as principais fases históricas da educação especial no país e conceitos como integração e inclusão. Também aborda a legislação nacional e internacional relacionada à educação inclusiva.
A semana de arte moderna (1922) apresentaçãoZenia Ferreira
O documento descreve a Semana de Arte Moderna de 1922 no Brasil, que marcou um momento importante de independência cultural brasileira. Os principais pontos apresentados são: (1) a Semana teve como objetivo destruir as velhas formas artísticas e afirmar princípios da arte moderna, (2) reuniu importantes nomes das artes e literatura da época para apresentações que chocaram o público conservador, (3) marcou o fim do academicismo nas artes e o início da experimentação no Brasil.
O documento descreve a invenção e evolução inicial do cinema no século XIX, desde os primeiros dispositivos ópticos para imagem em movimento como o quinetoscópio de Edison até as primeiras exibições públicas dos Irmãos Lumière em 1895 que marcam o início do cinema. Também aborda os filmes pioneiros conhecidos como "cinema de atrações" que visavam fascinar e entreter ao invés de narrar histórias.
O documento descreve a evolução histórica da legislação e políticas de educação especial e inclusiva no Brasil, desde a Constituição de 1988 que garantiu educação para todos, passando pelas declarações internacionais dos anos 90-2000 que defenderam a educação inclusiva, até as leis e decretos brasileiros recentes que implementaram cada vez mais a inclusão em salas de aula regulares.
O documento descreve a evolução histórica da concepção de infância ao longo dos tempos, desde a Idade Média até a contemporaneidade. Até o século XVII, as crianças eram tratadas como adultos e não havia distinção entre as fases da vida. A partir do século XVII, reformas religiosas contribuíram para o surgimento de um sentimento de infância e maior valorização da educação e afetividade familiar. No século XX, teorias psicológicas influenciaram as concepções pedagógicas e a ONU pass
O documento discute o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e fornece informações sobre o diagnóstico e tratamento para profissionais. Ele explica os principais sintomas do TEA, ferramentas de diagnóstico, comorbidades comuns e a importância de um diagnóstico precoce. O documento enfatiza a necessidade de um trabalho multiprofissional e o envolvimento das famílias no tratamento do TEA.
Tarsila do Amaral foi uma importante pintora modernista brasileira. Sua obra se divide em três fases principais: a fase Pau-Brasil, que exaltava a natureza e cultura brasileiras; a fase Antropofágica, influenciada por sua experiência na Europa; e a fase social, retratando questões sociais do Brasil. Sua obra mais famosa é o quadro "Abaporu", pintado em 1928, que inspirou o Manifesto Antropofágico e foi fundamental para o movimento modernista brasileiro.
Arlindo Machado. Arte e Mídia. Imagens Técnicas. Mediações Tecnológicas na Arte. Noções de tecnologias digitais no campo das artes. Fundamentos e concepções para subsidiar ensino de artes visuais: questões que se colocam na filosofia, história e educação contemporânea a partir de pesquisadores..
Educação, Família, Comunidade: A inclusão Escolar.Juliana Madna
O documento discute a importância da parceria entre família e escola na educação das crianças, destacando que ambas devem cumprir suas responsabilidades e manter diálogo aberto. A escola deve acolher todos com liberdade e orientação, enquanto a família deve apoiar o processo escolar de forma consciente.
A inclusão da criança com autismo em uma escola de ensino regular: Um estudo ...Amanda Barbosa
Este slide foi criado com o intuito de apresentar uma pesquisa realizada em uma escola de ensino regular do município de Arapiraca-AL. O objetivo dessa pesquisa foi investigar o papel do professor frente à inclusão da criança com autismo na rede regular de ensino. Neste mesmo slide compartilho citações de José R. Facion, Maria Teresa Mantoan e Arilda S. Godoy.
O documento descreve a Semana de Arte Moderna de 1922 em São Paulo, que apresentou novas correntes artísticas como o futurismo, dadaísmo e expressionismo que se opunham ao estilo tradicional. Os principais objetivos eram estabelecer uma identidade artística brasileira e romper com os padrões clássicos. Artistas como Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Manuel Bandeira e Mário de Andrade foram fundamentais para o movimento modernista.
O documento discute a relação entre sociedade e cultura. Afirma que historicamente houve um antagonismo entre as duas, com os artistas se rebelando contra a sociedade. Também diz que mais recentemente a sociedade passou a se apropriar da cultura para fins de status social, o que levou a arte moderna a se rebelar contra a "cultura" também.
Vik Muniz é um artista plástico brasileiro radicado em Nova York, conhecido por usar materiais inusitados como açúcar, lixo e vidro para criar obras que recriam pinturas famosas. Sua carreira inclui exposições em importantes museus e seu trabalho com materiais descartáveis o tornou célebre no meio artístico.
O documento descreve a origem e evolução das histórias em quadrinhos, desde as primeiras formas pré-históricas até os super-heróis americanos da 2a Guerra Mundial. A primeira história em quadrinhos moderna foi criada por Richard Outcault em 1895, e o governo americano usou o formato durante a guerra para promover o patriotismo. Diferentes formatos como tirinhas, comics, mangá e graphic novels são explicados.
O documento descreve a origem da arte abstrata no início do século XX na Europa, liderada pelo pintor russo Wassily Kandinsky. A arte abstrata representava formas irreconhecíveis através de cores e formas, em contraste com a tradição figurativa, causando reações contrárias na elite. O abstracionismo também ganhou força no Brasil a partir da década de 1950, com artistas como Antônio Bandeira e Ivan Serpa.
O documento discute a inclusão escolar de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em três frases:
1) A legislação brasileira garante o direito à educação inclusiva desses estudantes, mas sua implementação na prática escolar enfrenta desafios relacionados ao acesso, permanência e aprendizagem.
2) É necessária uma abordagem multidisciplinar e o uso de estratégias pedagógicas diferenciadas, como o Plano Educacional Individualizado, para promover a participação e progresso desses al
O documento discute as diferentes abordagens pedagógicas na educação infantil, incluindo pedagogias explícitas versus implícitas e visíveis versus invisíveis. Também analisa como as rotinas desempenham um papel estruturante na construção da subjetividade das crianças e como as abordagens pedagógicas mudaram ao longo do tempo.
1. Ao longo da história, a didática evoluiu de uma abordagem implícita para uma tentativa de estabelecer um campo de estudos autônomo no século XVII.
2. No século XIX, a didática oscilou entre dar ênfase ao sujeito que aprende e ao método de ensino.
3. Atualmente, a didática é influenciada por vários campos como sociologia, psicologia e filosofia da educação e nunca foi monolítica, sofrendo várias rupturas ao longo do tempo.
O documento discute como a sociologia estuda a educação como um processo social que ocorre em toda sociedade e como os sistemas escolares fazem parte do sistema social mais amplo. A sociologia da educação examina a educação globalmente, os sistemas escolares, a escola como unidade sociológica e o papel do professor.
1 questes selecionadas para o concurso dos professores 2013. jeannetteAdriana Sousa Lima
O documento discute a educação e os principais pensadores educacionais ao longo da história. Apresenta questões sobre autores como Platão, Marx, Durkheim, Sócrates e Dewey. Também aborda temas como os objetivos da educação, tendências pedagógicas e a visão de Paulo Freire sobre educação libertadora versus educação bancária.
1. O documento discute o desenvolvimento e aprendizagem de adolescentes, com foco na influência da família e mídia.
2. A metodologia inclui entrevistas com professores e estudantes para analisar os mecanismos de reprovação e como melhorar as escolas.
3. As conclusões indicam que as famílias devem se envolver mais na educação dos filhos para promover valores positivos, já que a escola sozinha não pode substituir a influência familiar.
As teorias do currículo na perspectiva de Tomás Tadeu da SilvaVanubia_sampaio
1. O documento discute as teorias do currículo de acordo com Tomás Tadeu da Silva, incluindo a teoria tradicional, crítica e pós-crítica. 2. A teoria tradicional via o currículo como meio de transmitir os valores da cultura dominante e preparar estudantes para o trabalho, enquanto as teorias críticas argumentam que o currículo reproduz as desigualdades sociais. 3. O currículo oculto transmite valores e comportamentos não explícitos que preparam estudantes para se adaptarem à sociedade
PROCESSOS DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM: FORMANDO PROFESSORES EM UM PROGRAMA ES...ProfessorPrincipiante
O documento discute:
1) A diferença entre didática e metodologia e como a didática faz juízos de valor sobre os métodos de ensino.
2) Como colocar a didática a serviço do ensino e da aprendizagem, levando em conta o desejo do aluno por aprender.
3) Que a didática pressupõe compreender as relações entre a forma explícita de ensino e seu conteúdo implícito de educação, sociedade e homem.
ARTIGO – PIBID E PROFESSOR: INTERSECÇÕES NA FORMAÇÃO DE UM NOVO PROFISSIONAL.Tissiane Gomes
Neste artigo destacou-se como o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) contribui para a formação dos professores, como a vivência dos bolsistas do PIBID oferece uma experiência prática para os alunos universitários que, muitas vezes, se encontram fora da realidade de como é a dinâmica em sala de aula. O trabalho foi publicado nos anais do VI Encontro de Iniciação à Docência da UEPB (ENID), realizado em Campina Grande, no Estado da Paraíba, em 15 e 16 de dezembro de 2017.
O documento discute como as teorias críticas do currículo questionam a neutralidade do conhecimento veiculado na escola e enxergam o currículo como um instrumento de poder que reproduz as desigualdades sociais, privilegiando os saberes das classes dominantes. Também reflete sobre como o currículo pode ser um espaço de resistência cultural e produção de novas identidades.
1) O documento discute as manifestações culturais lúdicas de lazer presentes na vida cotidiana de alunos de uma escola municipal em Londrina-PR.
2) Por meio de entrevistas com alunos, diversas atividades lúdicas foram identificadas, incluindo jogos, brincadeiras e esportes.
3) O documento defende que atividades culturais lúdicas devem fazer parte do currículo escolar para tornar a educação mais significativa para os alunos.
1) O documento discute as manifestações lúdicas de lazer presentes na vida cotidiana de alunos e como elas poderiam ser incluídas no currículo escolar.
2) Uma pesquisa foi realizada com alunos de 1a e 2a série de uma escola municipal em Londrina para identificar suas atividades lúdicas de lazer.
3) A pesquisa mostrou a diversidade de atividades lúdicas entre os alunos e defende a inclusão dessas manifestações culturais no currículo para torná-lo mais
O documento discute duas abordagens filosóficas da educação: essencialista e existencialista. A abordagem essencialista vê o ser humano como portador de uma essência inata, enquanto a abordagem existencialista vê o ser humano como mutável e dependente do contexto social e histórico. A educação é vista de forma diferente em cada abordagem.
O documento discute as teorias críticas do currículo, questionando sua suposta neutralidade e objetividade. Apresenta diferentes perspectivas que veem o currículo como político e ligado aos interesses dos grupos dominantes, influenciando a construção de identidades e a reprodução das desigualdades sociais. Também reflete sobre como o currículo pode ser um espaço de resistência cultural e promoção do multiculturalismo.
Geraldi, c.m.g. cartografia do trabalho docentemarcaocampos
O documento discute o trabalho docente e a importância da pesquisa realizada por professores. Critica abordagens que veem os professores como culpados pelos problemas educacionais e que os excluem das decisões. Defende que a pesquisa feita por professores pode melhorar suas práticas e autonomia profissional.
Este documento discute a docência no ensino superior. Apresenta concepções de ensino superior, paradigmas pedagógicos, características da ensinagem, funções do professor e do aluno, e reflexões sobre a formação continuada de professores e questões culturais e políticas relacionadas à educação e ao desenvolvimento.
CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR ...christianceapcursos
1. O documento discute as relações entre indisciplina e prática pedagógica no ambiente escolar.
2. A indisciplina é vista como um problema que atrapalha as relações entre professores e alunos e o processo de ensino-aprendizagem.
3. A prática pedagógica pode contribuir para a dispersão dos alunos ou motivá-los, dependendo de como desperta o interesse deles pelos conhecimentos.
São vários os problemas que se perpetuam e se intensificam nesse novo milênioTania Braga
O documento discute os desafios do sistema educacional brasileiro, incluindo problemas sociais como má distribuição de renda e fragilidade das estruturas familiares que afetam o desempenho dos estudantes. Também aborda a crescente indisciplina nas escolas e a sobrecarga de responsabilidades colocadas sobre os professores. Finalmente, defende uma abordagem construtivista e dialógica na educação.
Que concepções de currículo colabora para promover o desenvolvimento humano?
Que relações existem entre currículo e desenvolvimento humano?
Que diálogo é possível entre a teoria acumulada e as propostas e práticas de reorientação curricular?
O documento resume os principais pontos discutidos no livro "Educação Inclusiva com os Pingos nos Is". A autora analisa a evolução histórica da educação e como diferentes correntes influenciaram a inclusão. Também discute como a filosofia da ciência apoia a educação inclusiva e a necessidade de autorizar as diferenças individuais ao invés de rotular as pessoas.
1) O documento discute as correntes teóricas que influenciaram a educação ao longo da história, culminando no movimento pela educação inclusiva no século 21.
2) A autora analisa como a filosofia da ciência evoluiu de uma visão excludente para a inclusão, refletindo o processo semelhante na educação.
3) Quatro fatores são apontados que precisam ser modificados para se alcançar uma educação inclusiva de fato: condições sociais, materiais da escola, formação dos profess
Semelhante a Candau, vera lucia linguagens espacos e tempos no ensinar (20)
Vigotsky, a formacao social da mente cap. 6, 7 e 8marcaocampos
1) Vygotsky analisa três posições sobre a relação entre aprendizado e desenvolvimento e rejeita todas elas, propondo a zona de desenvolvimento proximal;
2) Essa zona define o que a criança é capaz de fazer com auxílio em relação ao que pode fazer sozinha, indicando o desenvolvimento em potencial;
3) Para Vygotsky, os processos de aprendizado não coincidem com os de desenvolvimento, que progride de forma mais lenta e atrás do aprendizado.
Tardif, maurice saberes docentes e formação profissioanalmarcaocampos
O livro analisa os saberes dos professores, provenientes da formação, experiência e cultura pessoal. Defende que o saber docente é plural e construído ao longo da carreira. Critica a visão de que a teoria e a prática são separadas, afirmando que ambas se constroem mutuamente no trabalho docente.
Sousa. sandra m. zakia avaliacao na organizacao do ensino marcaocampos
O documento discute a avaliação na organização do ensino em ciclos. Ele descreve como a implantação de ciclos institui uma nova abordagem à avaliação, focada no progresso contínuo do aluno e na construção do conhecimento. No entanto, as tendências atuais da prática escolar ainda enfatizam uma avaliação classificatória. Finalmente, discute-se como a progressão contínua pode beneficiar os alunos, mas requer mudanças na cultura e organização escolar.
O documento discute as relações entre linguagem e escola, analisando teorias sobre deficiência linguística versus diferenças linguísticas. A autora defende que a escola deve ensinar o dialeto de prestígio sem rejeitar os dialetos de classe, adotando um bidialetalismo que instrumentalize os alunos para lutar contra desigualdades, em vez de apenas adaptá-los.
Sawaia, bader as artimanhas da exclusaomarcaocampos
O documento discute conceitos de exclusão social no Brasil ao longo de 500 anos. Apresenta diferentes perspectivas sobre como a exclusão é um processo complexo com dimensões econômicas, políticas e culturais que criam uma massa de pessoas "desnecessárias" ao sistema. Também examina como processos psicossociais como estereótipos e preconceitos contribuem para a exclusão de grupos marginalizados.
Saul, ana maria paulo freire e a formacao de educadoresmarcaocampos
1) O documento apresenta resumos de vários artigos sobre o pensamento pedagógico de Paulo Freire, discutindo seus referenciais teóricos e práticas de formação docente.
2) Freire coloca uma abordagem existencialista na raiz de seu pensamento, influenciado pela experiência da fome em sua juventude. Sua empatia com os trabalhadores o levou à leitura de Marx e outros pensadores.
3) Para Freire, a educação deve possibilitar a passagem da consciência ingênua para a consciência
Sacristan, jose g., a educacao que temosmarcaocampos
O documento discute a educação no contexto da modernidade versus pós-modernidade. Apresenta o projeto educacional iluminista e sua validade atual, destacando a importância da leitura, do acervo cultural e da educação como direito universal. No entanto, reconhece que a pós-modernidade trouxe desilusões com a educação e questiona se há espaço para um novo projeto educacional.
Sacristan, josé e gomes, peres, a.i as funções sociais da marcaocampos
Este documento discute as funções sociais da escola e os mecanismos de socialização dentro dela. A escola tem a função de preparar os alunos para o mundo do trabalho e para participação cívica, porém também reproduz aspectos da sociedade como individualismo e competitividade. Há contradições nesse processo complexo de socialização devido às demandas contraditórias da sociedade e resistências dos alunos.
1) Jean Piaget discute a importância de entender como as crianças adquirem conhecimento e como o ensino deve levar em conta as diferenças individuais;
2) Ele defende que a educação deve ser um direito de qualidade para todos e promover a paz entre as nações, considerando fatores culturais e sociais no desenvolvimento humano;
3) Piaget reflete sobre como a família e a escola devem trabalhar juntas para educar as crianças de forma a desenvolver suas personalidades e participação social.
O documento discute a noção de competência e seu papel no ensino. Define competência como a capacidade de agir eficazmente em determinadas situações com base em conhecimentos. Argumenta que desenvolver competências não significa abandonar a transmissão de conhecimentos, mas sim contextualizá-los e treinar sua transferência e mobilização em situações complexas. Também discute a relação entre competências, disciplinas escolares e programas, defendendo uma abordagem integrada.
Perrenoud, phillipie dez competencias para ensinarmarcaocampos
O documento descreve dez competências essenciais para professores identificadas por Philippe Perrenoud, incluindo: 1) organizar situações de aprendizagem e administrar a progressão das aprendizagens; 2) conceber dispositivos de diferenciação; 3) envolver alunos em sua aprendizagem; 4) trabalhar em equipe; 5) participar da administração da escola.
Perrenoud, phillipe pedagogia diferenciada- da inteção a amarcaocampos
Este documento propõe uma organização modular do currículo escolar, dividindo-o em módulos temáticos com objetivos e duração definidos. Cada aluno participaria de dois ou três módulos simultaneamente, explorando diferentes facetas do currículo. Ao mesmo tempo, permaneceria em um grupo fixo para ancoragem identitária e socialização. Professores orientariam a transição entre módulos de acordo com os projetos e necessidades de cada aluno. Essa organização flexível visaria superar os efeitos negativos dos "fluxos
1) O documento discute os diferentes níveis de desenvolvimento da alfabetização em crianças, incluindo hipóteses pré-silábicas, silábicas e alfabéticas. 2) Passar por esses níveis é parte do processo evolutivo de aprender a ler e escrever. 3) A alfabetização é alcançada quando a criança domina a base alfabética e pode ler e escrever textos compreensíveis, mesmo que com erros ortográficos.
O documento discute hipóteses e estratégias de leitura, argumentando que a leitura na escola é limitada quando há apenas um objetivo, método e tipo de texto permitido. A autora defende que a leitura deve ter diversidade de propósitos, modalidades, textos e combinações para ser significativa para os alunos.
1) Uma professora trouxe para discussão no HTPC os resultados de uma sondagem realizada com seus alunos que mostrou diferentes hipóteses de escrita entre eles. Ela propôs atividades diárias de leitura e escrita para ajudar as crianças a avançarem.
2) O documento discute questões sobre o desenvolvimento da escrita em crianças e análise de produções escritas à luz das pesquisas de Ferreiro e Teberosky.
Oliveira, marta kholl vigostski - aprendizado e desenvolvimarcaocampos
1) O documento descreve a vida e obra do psicólogo Lev Vygotsky, focando em suas ideias sobre o desenvolvimento humano como um processo sociocultural e histórico. 2) Vygotsky acreditava que os sistemas simbólicos, como a linguagem, mediam a relação entre o indivíduo e o mundo, e que o pensamento se desenvolvia a partir da interação social. 3) A zona de desenvolvimento proximal descreve a diferença entre o que a criança pode aprender sozinha e com ajuda, e é fundamental para a educação.
Mantoan, maria tereza égler, integracao de pessoas com defimarcaocampos
1) O documento discute a integração de pessoas com deficiência, em particular sua inserção escolar, levantando questões para educadores. 2) Defende que a inclusão escolar de deficientes deve ocorrer naturalmente se princípios educacionais válidos para todos os alunos forem adicionados. 3) A integração deve ocorrer nos níveis social, político e cultural para que deficientes sejam membros reais da cultura.
Macedo, lino, como construir uma escola para todosmarcaocampos
1) O documento discute como construir uma escola inclusiva que valorize as diferenças entre os alunos.
2) O autor defende uma pedagogia diferenciada baseada nos princípios de Piaget que desenvolva competências relacionais nos professores.
3) As competências relacionais permitiriam aos professores mobilizarem-se e mobilizarem outros para a aprendizagem na escola inclusiva.
Linhares, célia os professores e a reinvencao da escolamarcaocampos
O documento discute as reformas educacionais no Brasil e Espanha no contexto do neoliberalismo. Apresenta como as políticas de descentralização, privatização e ênfase no credencialismo e excelência competitiva influenciam negativamente o trabalho dos professores e a educação como um todo. Argumenta que é necessário desenvolver alternativas democráticas que valorizem a participação dos estudantes e famílias.
Lerner,delia ler e escrever na escola 3marcaocampos
Este documento discute como transformar o ensino da leitura e escrita nas escolas. Propõe (1) ensinar essas práticas como objetos sociais e não apenas decodificação, (2) usar projetos que combinem propósitos didáticos e comunicativos, e (3) compartilhar a função de avaliação entre professores e alunos para que estes possam autoavaliar sua compreensão.
Candau, vera lucia linguagens espacos e tempos no ensinar
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LINGUAGENS, ESPAÇOS E TEMPOS NO ENSINAR E APRENDER
VERA MARIA CANDAU (org.) Rio de Janeiro, DP&A, 2000.
I – ESPAÇOS, TEMPOS E DISCIPLINAS: as crianças ainda devem ir à escola (Alfredo
Veiga-Neto)
Citando Kant: “enviam-se primeiro as crianças à escola não com a intenção de que elas lá
aprendam algo, mas com o fim de que elas se habituem a permanecer tranqüilamente
sentadas e a observar pontualmente o que se lhes ordena uma vez que a falta de
disciplina é um mal pior que a falta de cultura, pois esta pode ser remediada mais tarde,
ao passo que não se pode abolir o estado selvagem e corrigir um defeito de disciplina”.
Kant parece ter sido o primeiro a caracterizar a escola moderna com a disciplinarização,
em especial no que diz respeito aos usos que as crianças fazem do espaço: sentadas e
pontualmente. Como precisamos viver com um pouco de disciplina, então ainda
devemos encaminhar as crianças à escola. A docilização do corpo pode ser entendida em
sua dimensão econômica (Foucault), na medida em que a disciplina funciona minimizando
a força política e maximizando a força útil do trabalho. Há também o eixo dos saberes,
enquanto outro aspecto disciplinar. Ambos, corpo e saberes, submetidos a um maior ou
menor confinamento, para que possam ser vigiados. Cada sala tem uma função
homogênea, de acordo com o uso que o corpo faz dela. Nas escolas profissionalizantes a
heterogeneidade é maior. Há ainda que se destacar outros artefatos: crianças separadas
por idades, níveis, classificação por rendimento, currículo composto segundo uma lógica
artificial. Tudo isso ocorre no tempo fracionado que possibilita o controle, sem
desperdícios: horário para tudo e tudo seqüenciado/seriado.
Para pensarmos dentro do nosso tempo teremos de rever as práticas espaço-temporais a
que estamos submetendo nossos alunos dentro e fora da escola.
II – TEMPO E ESPAÇO DE ENSINAR E APRENDER (Nilda Alves)
Quando e onde se ensina a aprender? Sendo o ser humano social, histórico e cultural, a
resposta é em todos os espaços. No espaço escolar, percebemos que o “corpo todo”
(olhar, postura, curiosidade...indicando interesse) muitas vezes aprendensina na hora da
entrada e saída, no recreio, nas aulas: nesses espaçõtempos existem muitas
significações (proxemia/Maffesoli). Na escola, nas relações com os professores e alunos,
o que devemos aprender para melhor ensinar é como encontrar meios e caminhos para
as múltiplas redes sociais do aprenderensinar emergirem, criando conhecimentos
renovados, quer isso esteja ou não nos documentos oficiais ou em nossas pesquisas ou
aprendizagens.
III – EXISTEM NOVAS PAISAGENS NOS HORIZONTES (Denise Najmanovich)
Há muitos significados sobre o que seja educar. Essa diversidade nos leva a pensar que
não há homogeneidade universal e definida em “educação”. Do ponto de vista histórico o
processo ensino-aprendizagem evoluiu e das formas difusas das comunidades até hoje,
registramos seus diferentes papéis. Atualmente o que predomina são as redes de
relações permeadas pela tecnologia. Resumidamente, podemos destacar nas culturas
orais, o modelo poético, inspirado na memória (o que não se lembra, se perde); na
modernidade, o modelo mecânico-disciplinador, conforme a visão positivista
epistemológica, rígida, homogeneizadora, tida como um conjunto de verdades eternas,
desprivilegiando a subjetividade.
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Uma alternativa para a transformação do “conhecimento do conhecimento”, na opinião da
autora, são as redes interativas, permeadas da tecnologia. Porém, a transformação
educacional não é eminentemente técnica, mas política.
IV – REPRESENTAÇÕES SOCIAIS E EDUCAÇÃO (Tânia Dauster)
Explicações da Autora: representação: muitos significados: substituir; reproduzir; conjunto
de idéias ou imagens mentais; representante de algo/alguém; etc.
Citando Durkheim e Mauss, são as relações sociais entre os homens que dão a base para
as relações lógicas entre as coisas. Ela destaca, do encontro da análise destes autores e
outros, de outras épocas, o princípio epistemológico da irredutibilidade social: a
explicação social pelo social, a relação entre os sistemas lógicos e os sistemas sociais, as
representações coletivas como produto de imensa síntese social, a sociedade como fonte
do pensamento lógico e a vida social feita de representações e práticas. Entretanto, há
uma banalização do que seja representação, pela ausência de quadros teóricos
referenciais, o que dificulta o desenvolvimento de muitas pesquisas na área da educação.
V – REPRESENTAÇÕES SOCIAIS: desenvolvimentos atuais e aplicações à
educação (Alda Judith Alves-Mazzotti)
São antigas as discussões sobre o “fracasso” escolar das crianças das camadas mais
pobres da população. A culpa ora era da “natureza” da criança que não teria
aptidões/prontidão (“teoria do dom”), ora seu meio social (“teoria da privação cultural”),
ora do sistema escolar, (teoria da reprodução). Estudos mais recentes têm nos
encaminhado para uma avaliação do cotidiano escolar, sobretudo das práticas docentes.
Resultados desses estudos: a) o baixo nível socioeconômico tende a fazer com que o
professor desenvolva baixas expectativas sobre o aluno; b) os docentes tendem a
interagir de modo diferente com os alunos sobre os quais formaram altas ou baixas
expectativas; c) esse comportamento diferenciado gera menores oportunidades de
aprender e interfere na auto-estima dos alunos sobre os quais se formaram baixas
expectativas; d) os professores tendem a culpabilizar as condições sóciopsicológicas do
aluno e econômicas da família; e) os alunos de baixo rendimento tendem a assumir a
responsabilidade pelo “fracasso”, atribuindo-o a causas internas/falta de aptidão ou de
esforço/rebaixamento de auto-estima. Completando este quadro, outros estudos indicam
que os docentes tendem a levar pouco em conta as reais situações dos alunos pobres e
suas famílias e “olhá-los” do ponto de vista das características da classe média, como a
única e legítima, como modelo ideal.
É preciso compreender como e porque as percepções, atribuições, atitudes e
expectativas são mantidas e/ou construídas. A teoria das representações sociais parece
ser um caminho promissor para compreendermos as relações cognitivas e práticas
sociais, dado que recorre a sistemas de significações socialmente partilhados que as
orientam e justificam.
O que é representação social – 1) Expressão retirada da psicanálise por Serge Moscovici
com retomada e renovação do conceito de representação coletiva de Durkheim.
Moscovici (abordagem processual) enfatiza que as representações sociais não são
apenas “opiniões sobre” ou “imagens de”, mas teorias coletivas sobre o real, sistemas
que têm uma lógica e linguagens particulares, uma estrutura de implicações baseada em
valores e conceitos que “determinam o campo das comunicações, dos valores e das
idéias compartilhadas pelos grupos e regem, em conseqüência, as condutas desejáveis
ou admitidas”. Distingue dois processos cognitivos dialeticamente relacionados que atuam
na formação das representações: objetivação (transformação de um conceito em algo
concreto) e ancoragem (enraizamento social da representação no pensamento, tendendo
a tornar “realidade”)
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2) A abordagem estrutural derivada da de Moscovici, tem em Jean Claude Abric/Grupo do
Midi, seu representante. Sua idéia principal: toda representação tem um núcleo central
(NC) que determina seu significado e organização interna. Os demais elementos são
chamados de periféricos (EP). O NC é diretamente determinado por condições históricas,
sociológicas e ideológicas, com o qual muitos grupos compartilham. Abric destaca cinco
funções dos EP: a) concretização do NC em termos de realidade compreensíveis e
transmissíveis; b) regulação/adaptação da representação às transformações do contexto,
integrando novos elementos ou modificando outros em função de situações concretas
com as quais o grupo é confrontado; c) prescrição de comportamentos, orientando
tomadas de posição; d) proteção do NC contra possíveis informações que possam
modificá-lo; e) modulações personalizadas: elaboração de representações
individualizadas relacionadas à história e experiências pessoais.
Ambos estudos foram utilizados como base de pesquisas para se buscar as
representações sociais de crianças pobres e suas famílias, sobre trabalho, auto-estima e
futuro. Resultado geral: quando vêem a família como colaboradora, unida, afetiva, a
representação é positiva; quando vêem a família de modo contrário, sua representação é
negativa.
Conclusão: ao conhecermos as representações sociais dos nossos alunos e as nossas
próprias, poderemos alcançar uma maior descentração no que se refere à maior eficácia
das nossas práticas educacionais.
VI – MIDIA, ESTRATÉGIAS DE LINGUAGEM E PRODUÇÃO DE SUJEITOS
(Rosa Maria Bueno Fischer).
Os primeiros resultados das investigações sobre o “dispositivo pedagógico” da mídia,
indicam que tanto as formas pedagógicas, educativas, como as que tendem a capturar e
devolver publicamente a privacidade dos indivíduos não se dão de forma homogênea,
indiscriminada. A mídia se dirige ao público-alvo de maneira especial a cada um, seja por
meio da linguagem, ou da imagem. Dessa forma, a mídia se torna o grande veículo de
informação e de “educação” das pessoas. Pesquisas têm mostrado a tendência clara de
politizar a vida privada e privatizar a vida pública (em nossos dias, opções políticas
tendem a constituir-se mais um problema de consciência individual do que de debate
público/Sérgio Adorno). As fronteiras entre casa e mundo se confundem e,
estranhamente, o privado e o público tornam-se parte um do outro, forçando sobre nós
uma visão que é tão dividida quanto desnorteadora. Para a Autora – “olhar criticamente”
todo e qualquer meio de comunicação seria a melhor atitude.
VII – O QUE FAZ GAGUEJAR A LINGUAGEM DA ESCOLA (Sandra M. Corazza)
A escola usa a linguagem como se houvesse um elo natural entre a “palavra” e o
“objeto”, esquecendo-se dos significados (subjetivo) e significantes
(objetivos/convencionais, ao mesmo tempo materiais, pela imagem e sonoros) próprios de
uma e do outro. A escola crê que a linguagem pertence aos indivíduos, como, a cada um,
o próprio nariz, esquecendo-se que são eles que vivem e dão continuidade à linguagem.
Com a linguagem pós-moderna/crítica, podemos argumentar que a escola está presa na
metáfora da gagueira. Esse “embaraço fônico” manifesta-se em três práticas lingüísticas
interligadas: escola/monoglota – só fala a própria língua; diante de uma língua
desconhecida (a dos alunos), a escola tartamudeia; a escola só escuta seu linguajar,
esquecendo-se de que a língua se vivencia.
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VIII – ESCRITA, EXPERIÊNCIA E FORMAÇÃO – múltiplas possibilidades de criação de
escrita (Sonia Kramer).
A Autora comenta que nos dias atuais, desde o ensino fundamental até o superior fala-se
que os alunos não sabem escrever. O que afinal se ensina na escola durante as aulas de
Língua Portuguesa? Lemos os textos dos alunos ou apenas corrigimos? A escrita parece
ser uma instância de aprisionamento, perda da espontaneidade. A Autora, ironicamente,
sugere que “a escrita deve ser trabalhada na escola como uma produção que não é útil,
que não serve para nada, pois – não servindo – nunca correrá o risco de ser servil”. Na
verdade, para ela, a escrita deve fazer parte da formação de cada um, e ser usada para
ajudar a refletir, pensar sobre o sentido da vida individual e coletiva; ser usada sem
cerceamento.
IX – MÚLTIPLAS LINGUAGENS NA ESCOLA (Vani Moreira Kenski)
A escola é polifônica-os sons se espalham pelos ambientes e dão sentido ao espaço
vazio: vozes, músicas, falas, imagens, concentração, desconcentração, roupa, tatuagem,
piercings, informática. O espaço da escola é uma das linguagens mais reveladoras do
fazer da escola: seu impedimento e restrição, sua abertura e autonomia, o trabalho em
grupo, enfim as práticas usadas.
A utilização sistemática dos hipertextos (e hipermídias) altera a função da escola: ela
passa a ser um espaço de máxima importância onde os estudantes podem apresentar e
discutir seus caminhos de busca de informações e compreensões sobre o mesmo tema,
partilhar informações, reorientar rotas de aprendizagem.
Na busca da melhor linguagem para ensinar, BARTHES, propõe “alcançar a sabedoria
pelo esquecimento dos saberes, das culturas e das crenças sedimentadas e colocar-se
na busca de um ensino com nenhum poder, um pouco de saber, um pouco de sabedoria
e o máximo de sabor possível”.
X – INTEGRAÇÃO COMO PROPOSTA DE UMA NOVA ORDEM NA EDUCAÇÃO (Ivani
Catarina Arantes Fazenda).
Integração entre pessoas ou interação, enfrenta barreiras de diferentes ordens culturais,
sociais, temporais, espaciais e materiais. Perpassando todas elas, uma outra se coloca: a
barreira do olhar. O olhar deve ser avaliado em sua intenção: se inquiridor, aprovador,
reprovador, distanciador, aproximador. Uma cumplicidade gera outras, mas só ocorre
quando há coerência de pensamentos e atos. Interdisciplinaridade de uma outra lógica:
ontológica, que integra, ao contrário de ôntica que separa.
XI – ORGANIZAÇÃO DO CONHECIMENTO ESCOLAR: analisando a disciplinaridade e
a integração (Alice Casimiro Lopes).
Das características mais criticadas no âmbito escolar, apontamos a fragmentação e a
compartimentalização curricular. A respeito disso a Autora afirma que o currículo é
disciplinar quando possui uma organização baseada na lógica das ciências ou na
natureza dos conhecimentos e currículo integrado quando baseado nos interesses e
necessidades dos alunos. A disciplinaridade científica é marca da ciência moderna,
porém distanciada das questões sociais concretas, produzindo especializações com
reduzidas possibilidades de dialogar entre si, bem como de avaliar criticamente as
conseqüências de sua aplicação. Por outro lado, a capacidade das disciplinas escolares
e propostas integradas darem ou não conta de questões sociais mais amplas precisa ser
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analisada a partir das relações de controle e poder que constituem e são constituídas no
processo de organização da dinâmica escolar.
XII – DISCIPLINARIDADE E TRANSVERSALIDADE (Sílvio Gallo).
Para o Autor, a disciplinarização pedagógica reflete a disciplinarização do positivismo e a
Pedagogia moderna desenvolveu-se animada pela “vontade de verdade” . Por isso o
currículo disciplinar atende aos requisitos básicos de uma Pedagogia moderna, forjada
sob o signo do cientificismo. Com a especialização dos saberes os professores se
especializaram, do mesmo modo que a escola se fracionou em horários/aulas estanques.
No currículo disciplinar tudo pode ser avaliado. Do ponto de vista político, disciplina quer
dizer poder, controle (Foucault). Segundo Nietzsche: conhecimento corre junto com
poder/controle. Segundo o Autor, nas escolas nada é por acaso, “(...) a geopolítica dos
prédios e do interior das salas de aula é muito bem planejada, visando essa incorporação
do poder disciplinar”.
Uma das alternativas é a do currículo em rede/rizoma , ou seja, a transversalidade
aplicada à produção e circulação dos saberes (Foucault, Deleuze, Guattari). Condições:
ampla heterogeneidade dos conteúdos; construção subjetiva do saber; abertura para a
multiplicidade de visões.
XIII – O QUE SIGNIFICA CURRÍCULO DISCIPLINAR? (Elizabeth Macedo)
Para a Autora, mais do que romper com a disciplinarização, torna-se imperativo romper
com o entendimento de que o conhecimento disciplinarizado é a única dimensão válida
e aquele que deve ser priorizado na escola. É preciso romper com a fronteira entre o
saber científico e se assuma um conceito pragmático de ciência; romper a linha divisória
entre ciência e senso comum.