SlideShare uma empresa Scribd logo
Cinema
O cinema foi inventado em
várias localidades diferentes,
e mais ou menos ao mesmo
tempo. O século XIX viu
surgirem, após o advento da
fotografia na década de 1820,
inúmeros aparelhos ópticos
que tinham como função
buscar efeitos de ilusão
relacionados à imagem em
movimento.
Era assim, por exemplo, o
quinetoscópio, inventado pela
equipe de Thomas Edison. O
aparelho exibia uma tira
giratória com imagens
simples, como dançarinas em
movimento, que podiam ser
vistas através de um pequeno
visor.
Quinetoscópio
A busca pela imagem em
movimento que poderia ser
projetada em uma tela
prosseguiu naqueles anos
pioneiros, em que a imagem
fotográfica passava a se
tornar um importante veículo
de comunicação, tanto na
Europa quanto nos Estados
Unidos.
Na última década do século XIX,
Etienne-Jules Marey já havia
tentado imprimir sobre uma chapa
fotográfica os movimentos
sucessivos de um corpo captados
por uma objetiva fotográfica.
Contemporaneamente, nos
Estados Unidos, Edward
Muybridge, usando vários
aparelhos fotográficos
regularmente dispostos, captava as
diversas fases dos movimentos de
homens e animais.
Criança levando bouquet para mulher
1884-85
Um estudo fotográfico de
Edward Muybridge sobre
o movimento do corpo
humano
A exibição pública e paga que
os irmãos Lumière fizeram no
Grand Café, em Paris, em 28
de dezembro de 1895, em
geral é considerada a data
inaugural do cinema. Dois
meses antes, porém, os
alemães Max e Emil
Skladanowsky já haviam feito
projeções em Berlim. Edison
também faria exibições nos
Estados Unidos pouco depois.
O cinematógrafo, aparelho
inventado pelos comerciantes de
produtos fotográficos Louis e
Auguste Lumière, porém,
apresentava várias vantagens em
relação às invenções semelhantes:
era ao mesmo tempo câmera,
projetor e copiador, além de ser
mais leve e funcional e utilizar a
velocidade de projeção de 16
quadros por segundo – padrão
muito mais próximo do cinema
atual.
cinematógrafo
A mecânica que possibilita o
cinema analógico é simples:
as imagens são captadas
através de um processo
fotoquímico e inscritas em
uma fita de celulóide, suporte
fotográfico flexível que
permite ao filme deslizar
sobre o projetor.
Cada uma destas pequenas
fotografias é um fotograma, e
são necessários milhares de
fotogramas projetados
sequencialmente em uma
velocidade determinada para
que se possa exibir uma cena
cinematográfica curta e criar a
ilusão do cinema. Atualmente,
os filmes são exibidos na
velocidade de 24 fotogramas
por segundo.
fita de celulóide
Os primeiros filmes, que datam de um
período que se localiza mais ou menos entre
as primeiras imagens (1894) até os
preparativos para a constituição da narrativa
cinematográfica padrão (1907) percorreram
o caminho errante das experimentações e
das artes populares que os precederam. Os
filmes eram exibidos em teatros de
variedades, para públicos de classe média
interessados em todos os tipos de
novidades e artes: lado a lado com os
curtíssimos primeiros filmes, shows de
dança, pequenas encenações, declamações
de poesia e performances de todos os tipos
eram realizadas nestes ambientes.
Depois, o cinema passou também a
ser exibido em feiras e circos,
aumentando sua popularidade
entre as classes operárias. Os
filmes, conhecidos hoje como
“cinema de atrações”, tinham mais
a intenção de fascinar, maravilhar e
entreter do que propriamente de
narrar histórias. Números de
mágica auxiliados por cortes
cinematográficos, assim como
historietas fantásticas, números
cômicos, imagens de lugares
exóticos e encenações de fatos
importantes para a época eram
muito populares.
“cinema de atrações”
Cinema

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Trabalho sobre o Surrealismo (Pesquisa)
Trabalho sobre o Surrealismo (Pesquisa)Trabalho sobre o Surrealismo (Pesquisa)
Trabalho sobre o Surrealismo (Pesquisa)
claudiowww
 
Evolução do Cinema
Evolução do CinemaEvolução do Cinema
Evolução do Cinema
Michele Pó
 
Vanguardas Europeias - I Modernismo
Vanguardas Europeias - I ModernismoVanguardas Europeias - I Modernismo
Vanguardas Europeias - I Modernismo
Carlos Vieira
 
A cultura do cinema
A cultura do cinema   A cultura do cinema
A cultura do cinema
Ana Barreiros
 
Dadaísmo
DadaísmoDadaísmo
Dadaísmo
CEF16
 

Mais procurados (20)

Pop Art
Pop ArtPop Art
Pop Art
 
Trabalho sobre o Surrealismo (Pesquisa)
Trabalho sobre o Surrealismo (Pesquisa)Trabalho sobre o Surrealismo (Pesquisa)
Trabalho sobre o Surrealismo (Pesquisa)
 
A história do cinema
A história do cinemaA história do cinema
A história do cinema
 
Evolução do Cinema
Evolução do CinemaEvolução do Cinema
Evolução do Cinema
 
Cubismo
CubismoCubismo
Cubismo
 
Arte Século XX
Arte Século XXArte Século XX
Arte Século XX
 
Surrealismo
SurrealismoSurrealismo
Surrealismo
 
Expressionismo
Expressionismo Expressionismo
Expressionismo
 
Picasso
PicassoPicasso
Picasso
 
Trabalho cinema
Trabalho  cinemaTrabalho  cinema
Trabalho cinema
 
Expressionismo
ExpressionismoExpressionismo
Expressionismo
 
Fauvismo
FauvismoFauvismo
Fauvismo
 
Vanguardas Europeias - I Modernismo
Vanguardas Europeias - I ModernismoVanguardas Europeias - I Modernismo
Vanguardas Europeias - I Modernismo
 
Cubismo
CubismoCubismo
Cubismo
 
Historia do cinema
Historia do cinema Historia do cinema
Historia do cinema
 
Breve historia-da-fotografia
 Breve historia-da-fotografia Breve historia-da-fotografia
Breve historia-da-fotografia
 
Arte Conceitual
Arte ConceitualArte Conceitual
Arte Conceitual
 
A cultura do cinema
A cultura do cinema   A cultura do cinema
A cultura do cinema
 
Dadaísmo
DadaísmoDadaísmo
Dadaísmo
 
Cubismo
CubismoCubismo
Cubismo
 

Destaque (8)

A Era do Cinema mudo
A Era do Cinema mudoA Era do Cinema mudo
A Era do Cinema mudo
 
CINEMA - Parte 2 (Desenvolvimento e indústria)
CINEMA - Parte 2 (Desenvolvimento e indústria)CINEMA - Parte 2 (Desenvolvimento e indústria)
CINEMA - Parte 2 (Desenvolvimento e indústria)
 
Setima Arte
Setima ArteSetima Arte
Setima Arte
 
Cinema brasileiro
Cinema brasileiroCinema brasileiro
Cinema brasileiro
 
O Cinema Mudo
O Cinema MudoO Cinema Mudo
O Cinema Mudo
 
Mcs o cinema, c daniel e vero
Mcs   o cinema, c daniel e veroMcs   o cinema, c daniel e vero
Mcs o cinema, c daniel e vero
 
Cinema
CinemaCinema
Cinema
 
La guerra de la independencia (1808
La guerra de la independencia (1808 La guerra de la independencia (1808
La guerra de la independencia (1808
 

Semelhante a Cinema

A origem do cinema
A origem do cinemaA origem do cinema
A origem do cinema
olivia57
 
A sétima arte e os irmãos lumiére
A sétima arte e os irmãos lumiéreA sétima arte e os irmãos lumiére
A sétima arte e os irmãos lumiére
kanina211
 
Neto a emergencia da fotografia e do cinema
Neto   a emergencia da fotografia e do cinemaNeto   a emergencia da fotografia e do cinema
Neto a emergencia da fotografia e do cinema
Pedro Pereira Neto
 
Fotografia cinematografica
Fotografia cinematograficaFotografia cinematografica
Fotografia cinematografica
Gleimeson Souza
 
O cinematógrafo
O cinematógrafoO cinematógrafo
O cinematógrafo
SaraRafaela
 
Cinema, filosofia e sociedade.pptx
Cinema, filosofia e sociedade.pptx   Cinema, filosofia e sociedade.pptx
Cinema, filosofia e sociedade.pptx
gabiimedeiros
 
O cinematógrafo
O cinematógrafoO cinematógrafo
O cinematógrafo
SaraRafaela
 
Primórdios da Fotografia
Primórdios da FotografiaPrimórdios da Fotografia
Primórdios da Fotografia
Michele Pó
 
CAP 1. Fotografia -PERSPECTIVA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 2022.pptx
CAP 1. Fotografia -PERSPECTIVA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 2022.pptxCAP 1. Fotografia -PERSPECTIVA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 2022.pptx
CAP 1. Fotografia -PERSPECTIVA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 2022.pptx
TATE9
 

Semelhante a Cinema (20)

A origem do cinema
A origem do cinemaA origem do cinema
A origem do cinema
 
A sétima arte e os irmãos lumiére
A sétima arte e os irmãos lumiéreA sétima arte e os irmãos lumiére
A sétima arte e os irmãos lumiére
 
História do cinema
História do cinemaHistória do cinema
História do cinema
 
Cinema
CinemaCinema
Cinema
 
Origem cinema
Origem cinemaOrigem cinema
Origem cinema
 
Módulo 1 - CGA
Módulo 1 - CGAMódulo 1 - CGA
Módulo 1 - CGA
 
Neto a emergencia da fotografia e do cinema
Neto   a emergencia da fotografia e do cinemaNeto   a emergencia da fotografia e do cinema
Neto a emergencia da fotografia e do cinema
 
Eav aula 2 c
Eav aula 2 cEav aula 2 c
Eav aula 2 c
 
Fotografia cinematografica
Fotografia cinematograficaFotografia cinematografica
Fotografia cinematografica
 
O cinematógrafo
O cinematógrafoO cinematógrafo
O cinematógrafo
 
CINEMA - Parte 1 (O início da história)
CINEMA - Parte 1 (O início da história)CINEMA - Parte 1 (O início da história)
CINEMA - Parte 1 (O início da história)
 
História do cinema
História do cinemaHistória do cinema
História do cinema
 
Introdução à fotografia, cinema e design
Introdução à fotografia, cinema e designIntrodução à fotografia, cinema e design
Introdução à fotografia, cinema e design
 
Cinema, filosofia e sociedade.pptx
Cinema, filosofia e sociedade.pptx   Cinema, filosofia e sociedade.pptx
Cinema, filosofia e sociedade.pptx
 
história_cinema
história_cinemahistória_cinema
história_cinema
 
O cinematógrafo
O cinematógrafoO cinematógrafo
O cinematógrafo
 
Primórdios da Fotografia
Primórdios da FotografiaPrimórdios da Fotografia
Primórdios da Fotografia
 
CAP 1. Fotografia -PERSPECTIVA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 2022.pptx
CAP 1. Fotografia -PERSPECTIVA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 2022.pptxCAP 1. Fotografia -PERSPECTIVA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 2022.pptx
CAP 1. Fotografia -PERSPECTIVA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 2022.pptx
 
Oficina teoria
Oficina teoriaOficina teoria
Oficina teoria
 
Setima arte fim
Setima arte fimSetima arte fim
Setima arte fim
 

Último

manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdfmanual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
rarakey779
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
rarakey779
 
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
edjailmax
 
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
ESCRIBA DE CRISTO
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
rarakey779
 
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdfOFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
AndriaNascimento27
 

Último (20)

Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
 
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptxATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
 
DESAFIO FILOSÓFICO - 1ª SÉRIE - SESI 2020.pptx
DESAFIO FILOSÓFICO - 1ª SÉRIE - SESI 2020.pptxDESAFIO FILOSÓFICO - 1ª SÉRIE - SESI 2020.pptx
DESAFIO FILOSÓFICO - 1ª SÉRIE - SESI 2020.pptx
 
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdfTesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
 
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/AcumuladorRecurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
 
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdfmanual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
 
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docxAtividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
 
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptxAULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
 
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimentoApresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
 
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
 
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
 
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisAmérica Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
 
Atividade português 7 ano página 38 a 40
Atividade português 7 ano página 38 a 40Atividade português 7 ano página 38 a 40
Atividade português 7 ano página 38 a 40
 
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdfOFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
 
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
 
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdfcurso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
 
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantilApresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
 
Atividade com a música Xote da Alegria - Falamansa
Atividade com a música Xote  da  Alegria    -   FalamansaAtividade com a música Xote  da  Alegria    -   Falamansa
Atividade com a música Xote da Alegria - Falamansa
 

Cinema

  • 2.
  • 3. O cinema foi inventado em várias localidades diferentes, e mais ou menos ao mesmo tempo. O século XIX viu surgirem, após o advento da fotografia na década de 1820, inúmeros aparelhos ópticos que tinham como função buscar efeitos de ilusão relacionados à imagem em movimento.
  • 4. Era assim, por exemplo, o quinetoscópio, inventado pela equipe de Thomas Edison. O aparelho exibia uma tira giratória com imagens simples, como dançarinas em movimento, que podiam ser vistas através de um pequeno visor.
  • 6.
  • 7. A busca pela imagem em movimento que poderia ser projetada em uma tela prosseguiu naqueles anos pioneiros, em que a imagem fotográfica passava a se tornar um importante veículo de comunicação, tanto na Europa quanto nos Estados Unidos.
  • 8. Na última década do século XIX, Etienne-Jules Marey já havia tentado imprimir sobre uma chapa fotográfica os movimentos sucessivos de um corpo captados por uma objetiva fotográfica. Contemporaneamente, nos Estados Unidos, Edward Muybridge, usando vários aparelhos fotográficos regularmente dispostos, captava as diversas fases dos movimentos de homens e animais.
  • 9.
  • 10. Criança levando bouquet para mulher 1884-85
  • 11. Um estudo fotográfico de Edward Muybridge sobre o movimento do corpo humano
  • 12.
  • 13. A exibição pública e paga que os irmãos Lumière fizeram no Grand Café, em Paris, em 28 de dezembro de 1895, em geral é considerada a data inaugural do cinema. Dois meses antes, porém, os alemães Max e Emil Skladanowsky já haviam feito projeções em Berlim. Edison também faria exibições nos Estados Unidos pouco depois.
  • 14.
  • 15. O cinematógrafo, aparelho inventado pelos comerciantes de produtos fotográficos Louis e Auguste Lumière, porém, apresentava várias vantagens em relação às invenções semelhantes: era ao mesmo tempo câmera, projetor e copiador, além de ser mais leve e funcional e utilizar a velocidade de projeção de 16 quadros por segundo – padrão muito mais próximo do cinema atual.
  • 17. A mecânica que possibilita o cinema analógico é simples: as imagens são captadas através de um processo fotoquímico e inscritas em uma fita de celulóide, suporte fotográfico flexível que permite ao filme deslizar sobre o projetor.
  • 18. Cada uma destas pequenas fotografias é um fotograma, e são necessários milhares de fotogramas projetados sequencialmente em uma velocidade determinada para que se possa exibir uma cena cinematográfica curta e criar a ilusão do cinema. Atualmente, os filmes são exibidos na velocidade de 24 fotogramas por segundo.
  • 20. Os primeiros filmes, que datam de um período que se localiza mais ou menos entre as primeiras imagens (1894) até os preparativos para a constituição da narrativa cinematográfica padrão (1907) percorreram o caminho errante das experimentações e das artes populares que os precederam. Os filmes eram exibidos em teatros de variedades, para públicos de classe média interessados em todos os tipos de novidades e artes: lado a lado com os curtíssimos primeiros filmes, shows de dança, pequenas encenações, declamações de poesia e performances de todos os tipos eram realizadas nestes ambientes.
  • 21. Depois, o cinema passou também a ser exibido em feiras e circos, aumentando sua popularidade entre as classes operárias. Os filmes, conhecidos hoje como “cinema de atrações”, tinham mais a intenção de fascinar, maravilhar e entreter do que propriamente de narrar histórias. Números de mágica auxiliados por cortes cinematográficos, assim como historietas fantásticas, números cômicos, imagens de lugares exóticos e encenações de fatos importantes para a época eram muito populares.