O documento resume a estrutura dos Lusíadas de Camões em 10 cantos. Cada canto contém elementos de poesia, viagem, história e elementos maravilhosos. No primeiro canto, a narrativa inicia-se no oceano Índico e descreve eventos na costa africana, incluindo um conselho dos deuses. No segundo canto, a frota chega a Melinde onde é bem recebida. No terceiro canto, Vasco da Gama começa a contar a história de Portugal.
O poema descreve a chegada da "madrugada do novo dia", anunciada por um mostrengo. O mostrengo pergunta quem ainda dorme lembrando as descobertas passadas, sem querer desvendar novos mundos. Quando Portugal abandonou seu papel como "Senhor do Mar", novas possibilidades de descoberta surgiram, embora os portugueses ainda não estejam preparados.
O canto VII de Os Lusíadas descreve a chegada dos portugueses à Índia e seu primeiro contato com o povo local. Camões critica outros povos europeus por não lutarem contra os infiéis e exalta os portugueses. Vasco da Gama se encontra com o rei da região com a ajuda de um mouro tradutor e é recebido, embora confunda um templo hindu com uma igreja cristã. Ele oferece amizade entre Portugal e a Índia.
Os Lusíadas é dividido em 10 cantos que narram a viagem de Vasco da Gama à Índia. Os cantos descrevem os encontros com povos locais, tempestades enfrentadas, a chegada à Índia e as primeiras relações comerciais com o Samorim. O poema também celebra feitos históricos de Portugal e profetiza as futuras conquistas portuguesas no Oriente.
O poema estabelece uma comparação entre os olhos da amada e os campos verdes, projetando a imagem da amada na natureza. À medida que o poema avança, esta projeção torna-se mais evidente, com o sujeito poético a afirmar que o gado na verdade se alimenta da "graça dos olhos" da amada, e não da erva. No final, os olhos deixam de ser comparados aos campos e passam a ser eles próprios os campos verdes.
Este documento resume os principais eventos dos Cantos I a VIII dos Lusíadas de Luís de Camões. No Canto I, a armada de Vasco da Gama chega a Moçambique e recebe um piloto mouro que planeja uma emboscada. No Canto II, em Mombaça o rei planeja destruir os portugueses. No Canto III, Vasco da Gama conta a história de Portugal ao rei de Melinde. No Canto IV, é narrada a batalha de Aljubarrota e as conquistas subsequentes. No Canto V, o
Este documento fornece informações sobre o romance "O ano da morte de Ricardo Reis" de José Saramago, incluindo: 1) Uma contextualização histórica sobre Lisboa na época da narrativa; 2) Um resumo dos três primeiros capítulos, cobrindo a chegada de Ricardo Reis a Lisboa, seu passeio pela cidade e encontro com Fernando Pessoa no cemitério; 3) Breves descrições das personagens principais Ricardo Reis, Marcenda e Lídia.
Na proposição, Camões anuncia que louvará os heróicos navegadores portugueses que se aventuraram por mares nunca antes navegados, ultrapassando a força humana ao chegar à ilha de Ceilão. Também louvará os reis que expandiram a fé cristã e o império português por África e Ásia. Ao mesmo tempo, estabelece que os feitos destes heróis portugueses superam os de grandes figuras da Antiguidade como Ulisses, Eneias, Alexandre Mag
1. O documento analisa os primeiros versos de "Os Lusíadas" de Camões, descrevendo sua estrutura poética.
2. A análise identifica os versos heróicos decassílabos e a rima cruzada emparelhada do poema.
3. Também explica que os versos transmitem uma ideia de marcha guerreira celebrando os feitos dos portugueses.
O poema descreve a chegada da "madrugada do novo dia", anunciada por um mostrengo. O mostrengo pergunta quem ainda dorme lembrando as descobertas passadas, sem querer desvendar novos mundos. Quando Portugal abandonou seu papel como "Senhor do Mar", novas possibilidades de descoberta surgiram, embora os portugueses ainda não estejam preparados.
O canto VII de Os Lusíadas descreve a chegada dos portugueses à Índia e seu primeiro contato com o povo local. Camões critica outros povos europeus por não lutarem contra os infiéis e exalta os portugueses. Vasco da Gama se encontra com o rei da região com a ajuda de um mouro tradutor e é recebido, embora confunda um templo hindu com uma igreja cristã. Ele oferece amizade entre Portugal e a Índia.
Os Lusíadas é dividido em 10 cantos que narram a viagem de Vasco da Gama à Índia. Os cantos descrevem os encontros com povos locais, tempestades enfrentadas, a chegada à Índia e as primeiras relações comerciais com o Samorim. O poema também celebra feitos históricos de Portugal e profetiza as futuras conquistas portuguesas no Oriente.
O poema estabelece uma comparação entre os olhos da amada e os campos verdes, projetando a imagem da amada na natureza. À medida que o poema avança, esta projeção torna-se mais evidente, com o sujeito poético a afirmar que o gado na verdade se alimenta da "graça dos olhos" da amada, e não da erva. No final, os olhos deixam de ser comparados aos campos e passam a ser eles próprios os campos verdes.
Este documento resume os principais eventos dos Cantos I a VIII dos Lusíadas de Luís de Camões. No Canto I, a armada de Vasco da Gama chega a Moçambique e recebe um piloto mouro que planeja uma emboscada. No Canto II, em Mombaça o rei planeja destruir os portugueses. No Canto III, Vasco da Gama conta a história de Portugal ao rei de Melinde. No Canto IV, é narrada a batalha de Aljubarrota e as conquistas subsequentes. No Canto V, o
Este documento fornece informações sobre o romance "O ano da morte de Ricardo Reis" de José Saramago, incluindo: 1) Uma contextualização histórica sobre Lisboa na época da narrativa; 2) Um resumo dos três primeiros capítulos, cobrindo a chegada de Ricardo Reis a Lisboa, seu passeio pela cidade e encontro com Fernando Pessoa no cemitério; 3) Breves descrições das personagens principais Ricardo Reis, Marcenda e Lídia.
Na proposição, Camões anuncia que louvará os heróicos navegadores portugueses que se aventuraram por mares nunca antes navegados, ultrapassando a força humana ao chegar à ilha de Ceilão. Também louvará os reis que expandiram a fé cristã e o império português por África e Ásia. Ao mesmo tempo, estabelece que os feitos destes heróis portugueses superam os de grandes figuras da Antiguidade como Ulisses, Eneias, Alexandre Mag
1. O documento analisa os primeiros versos de "Os Lusíadas" de Camões, descrevendo sua estrutura poética.
2. A análise identifica os versos heróicos decassílabos e a rima cruzada emparelhada do poema.
3. Também explica que os versos transmitem uma ideia de marcha guerreira celebrando os feitos dos portugueses.
Este documento resume o episódio "Despedidas em Belém" dos Lusíadas de Camões. Narra a partida da frota portuguesa liderada por Vasco da Gama das praias de Belém em Lisboa, rumo à Índia. Descreve o estado de espírito ansioso mas destemido dos marinheiros e soldados, prontos para seguir Vasco da Gama nesta grande aventura. Também apresenta a tristeza da população que chora pela partida dos homens.
O poeta expressa sentimentos disfóricos sobre o dia em que nasceu através de uma maldição apocalíptica. Ele deseja que o dia nunca tenha acontecido e que, se voltar a ocorrer, seja acompanhado por fenômenos extraordinários como eclipses e monstros para que todos saibam que nele nasceu a pessoa mais desgraçada.
Viriato foi um líder guerreiro dos Lusitanos que lutou bravamente contra os Romanos no século II a.C. Um poema o descreve como a memória e o instinto que formaram a nação portuguesa, comparando-o à luz fria que precede o amanhecer. A análise do poema discute sua métrica, esquema rimático e uso de metáforas para reforçar o mito de Viriato.
O poema "O Bandarra" descreve Gonçalo Annes Bandarra, um sapateiro português do século XVI conhecido por suas profecias. Bandarra não era sábio ou certo, apenas sonhava de forma confusa como o universo. Apesar de não ser um herói ou santo, Deus abençoou-o para prever o futuro de Portugal.
A partida da frota portuguesa para a Índia sob o comando de Vasco da Gama é descrita. A preparação espiritual e material das naus em Lisboa é seguida pela procissão solene para os barcos e pelas reações emocionadas das pessoas que assistem, com lamentos das mulheres e suspiros dos homens. Vasco da Gama decide partir sem as despedidas costumeiras para evitar mais sofrimento.
O poema descreve a beleza da mulher amada do poeta, destacando suas qualidades físicas e psicológicas de uma forma apaixonada. Embora socialmente seja uma "cativa", o poeta é cativo do seu amor. A amada é superiorizada à natureza em beleza, com traços como "olhos pretos e cansados" e "cabelos pretos" que se opõem ao modelo da época, mas com qualidades como serenidade e doçura.
Estrutura Tripartida da Mensagem - Fernando PessoaRicardo Santos
Num texto expositivo-argumentativo bem estruturado, de oitenta a cento e trinta palavras, refere a relevância da estrutura tripartida de Mensagem na construção de sentido desta obra de Fernando Pessoa.
Fundamenta a tua opinião com argumentos que decorram da tua experiência de leitura.
O documento apresenta informações sobre Luís Vaz de Camões e sua obra épica Os Lusíadas. Em três frases, resume-se:
1) Apresenta dados biográficos sobre Camões, nascido em 1524 e falecido em 1580, e características gerais do período literário renascentista português. 2) Detalha aspectos da estrutura da epopeia como a presença de mitologia greco-latina, divisão em cantos e estâncias, e os quatro planos narrativos da obra. 3) Discor
Intertextualidade entre Os Lusíadas e MensagemPaulo Vitorino
Este documento fornece um resumo da intertextualidade entre Os Lusíadas de Luís de Camões e A Mensagem de Fernando Pessoa. Ambas as obras celebram a história e os heróis de Portugal, embora de formas diferentes. Os Lusíadas apresenta um herói épico enquanto A Mensagem apresenta um herói mítico. Ambos os poetas expressam desencanto com o presente e apelo ao futuro de Portugal.
O documento discute a importância do mito para Fernando Pessoa, especificamente o mito do Sebastianismo e do Quinto Império. Aborda como esses mitos representavam a esperança e identidade de Portugal para o autor.
O documento discute dois jantares na sociedade lisboeta - um no Hotel Central e outro na casa dos Gouvarinho - que permitem criticar as classes dirigentes e sua ignorância. Também aborda uma peça de teatro que critica o ultra-romantismo e jornais que publicam apenas textos de correligionários políticos.
1) O documento descreve a obra épica Os Lusíadas, de Luís de Camões, que narra a epopeia da viagem de Vasco da Gama à Índia e canta a história de Portugal;
2) A estrutura da obra inclui dez cantos em oitavas decassilábicas com temas como a viagem, a mitologia e a história portuguesa;
3) A obra exalta os feitos heroicos dos portugueses e sua capacidade de expandir os conhecimentos sobre novos povos e lugares através da
Este documento discute a lírica de Camões, cobrindo suas formas métricas, temas e influências. As formas métricas incluem a redondilha e o decassílabo, enquanto as influências incluem a tradição e os clássicos e Petrarca. Os principais temas são o amor, a natureza, a vida pessoal e o desconcerto da mudança.
- O texto é um resumo do Auto da Feira de Gil Vicente, abordando sua estrutura, personagens e temas. A obra é composta por três partes e apresenta figuras alegóricas que criticam a corrupção na Igreja e defendem uma religiosidade mais sincera.
Este documento contém 8 questões sobre classes de palavras com suas respectivas soluções comentadas. As questões tratam de identificar classes gramaticais em frases dadas e apontar erros de uso de artigos, pronomes e outras classes de palavras.
Os poemas Os Lusíadas de Luís de Camões e Mensagem de Fernando Pessoa abordam temas semelhantes sobre Portugal, no entanto com diferenças nas perspetivas históricas e conceções de heroísmo. Enquanto Camões celebra os feitos do império português no século XVI, Pessoa procura um novo mito num contexto de decadência no século XX, apontando para um Quinto Império espiritual. Ambos os poemas estabelecem um diálogo através dos tempos através de processos intertextuais
1) O documento analisa o papel do tempo e espaço na obra Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett.
2) O tempo e espaço constituem elementos fundamentais para o desenvolvimento psicológico da trama e personagens.
3) Ao longo da obra, o espaço físico vai afunilando para representar o crescendo da tragédia, enquanto o tempo também é condensado para reforçar a tensão dramática.
Este documento resume o Canto VIII dos Lusíadas. Apresenta as personagens principais e descreve a chegada dos portugueses à Índia, onde Paulo da Gama explica a bandeira portuguesa para o Catual e narra feitos históricos de Portugal. O Samorim tenta negociar com Vasco da Gama, mas o Catual o prende, sendo libertado em troca de fazendas.
O romance acompanha a história de três gerações da família Maia em Portugal desde 1875. Carlos da Maia regressa a Lisboa após se formar em medicina e apaixona-se por Maria Eduarda, que mais tarde descobre ser sua irmã através de uma mãe comum. A revelação do incesto causa a morte do avô de Carlos e leva Maria Eduarda a partir para o estrangeiro enquanto Carlos viaja pelo mundo para se distrair da tragédia.
A ilha dos amores canto ix, estâncias52 53; 66-70 Fernanda Pereira
O documento resume o Canto IX da obra "A Ilha dos Amores", descrevendo como Vénus prepara uma ilha idílica como recompensa para a frota portuguesa de Vasco da Gama. Ao avistarem a ilha, os nautas desembarcam e perseguem ninfas que encontram, vendo-as inicialmente como uma caça estranha, mas depois percebendo a natureza sagrada do local.
Nas estrofes de invocação, Camões pede ajuda às ninfas do rio Tejo para que o inspirem a cantar em estilo elevado os feitos dos portugueses, comparando a nova inspiração que necessita à de Hipocrene, fonte das Musas na mitologia grega. O poeta deseja uma "fúria grande e sonorosa" para exaltar em verso os feitos da nação portuguesa de forma digna.
1) O documento discute as reflexões do poeta Camões em sua obra épica "Os Lusíadas".
2) Camões critica a sociedade portuguesa por seu desprezo pelas artes e letras e pela ingratidão para com aqueles que louvam Portugal.
3) O poeta também lamenta a decadência de Portugal e alerta para os perigos do materialismo e do mau exercício do poder.
Este documento resume o episódio "Despedidas em Belém" dos Lusíadas de Camões. Narra a partida da frota portuguesa liderada por Vasco da Gama das praias de Belém em Lisboa, rumo à Índia. Descreve o estado de espírito ansioso mas destemido dos marinheiros e soldados, prontos para seguir Vasco da Gama nesta grande aventura. Também apresenta a tristeza da população que chora pela partida dos homens.
O poeta expressa sentimentos disfóricos sobre o dia em que nasceu através de uma maldição apocalíptica. Ele deseja que o dia nunca tenha acontecido e que, se voltar a ocorrer, seja acompanhado por fenômenos extraordinários como eclipses e monstros para que todos saibam que nele nasceu a pessoa mais desgraçada.
Viriato foi um líder guerreiro dos Lusitanos que lutou bravamente contra os Romanos no século II a.C. Um poema o descreve como a memória e o instinto que formaram a nação portuguesa, comparando-o à luz fria que precede o amanhecer. A análise do poema discute sua métrica, esquema rimático e uso de metáforas para reforçar o mito de Viriato.
O poema "O Bandarra" descreve Gonçalo Annes Bandarra, um sapateiro português do século XVI conhecido por suas profecias. Bandarra não era sábio ou certo, apenas sonhava de forma confusa como o universo. Apesar de não ser um herói ou santo, Deus abençoou-o para prever o futuro de Portugal.
A partida da frota portuguesa para a Índia sob o comando de Vasco da Gama é descrita. A preparação espiritual e material das naus em Lisboa é seguida pela procissão solene para os barcos e pelas reações emocionadas das pessoas que assistem, com lamentos das mulheres e suspiros dos homens. Vasco da Gama decide partir sem as despedidas costumeiras para evitar mais sofrimento.
O poema descreve a beleza da mulher amada do poeta, destacando suas qualidades físicas e psicológicas de uma forma apaixonada. Embora socialmente seja uma "cativa", o poeta é cativo do seu amor. A amada é superiorizada à natureza em beleza, com traços como "olhos pretos e cansados" e "cabelos pretos" que se opõem ao modelo da época, mas com qualidades como serenidade e doçura.
Estrutura Tripartida da Mensagem - Fernando PessoaRicardo Santos
Num texto expositivo-argumentativo bem estruturado, de oitenta a cento e trinta palavras, refere a relevância da estrutura tripartida de Mensagem na construção de sentido desta obra de Fernando Pessoa.
Fundamenta a tua opinião com argumentos que decorram da tua experiência de leitura.
O documento apresenta informações sobre Luís Vaz de Camões e sua obra épica Os Lusíadas. Em três frases, resume-se:
1) Apresenta dados biográficos sobre Camões, nascido em 1524 e falecido em 1580, e características gerais do período literário renascentista português. 2) Detalha aspectos da estrutura da epopeia como a presença de mitologia greco-latina, divisão em cantos e estâncias, e os quatro planos narrativos da obra. 3) Discor
Intertextualidade entre Os Lusíadas e MensagemPaulo Vitorino
Este documento fornece um resumo da intertextualidade entre Os Lusíadas de Luís de Camões e A Mensagem de Fernando Pessoa. Ambas as obras celebram a história e os heróis de Portugal, embora de formas diferentes. Os Lusíadas apresenta um herói épico enquanto A Mensagem apresenta um herói mítico. Ambos os poetas expressam desencanto com o presente e apelo ao futuro de Portugal.
O documento discute a importância do mito para Fernando Pessoa, especificamente o mito do Sebastianismo e do Quinto Império. Aborda como esses mitos representavam a esperança e identidade de Portugal para o autor.
O documento discute dois jantares na sociedade lisboeta - um no Hotel Central e outro na casa dos Gouvarinho - que permitem criticar as classes dirigentes e sua ignorância. Também aborda uma peça de teatro que critica o ultra-romantismo e jornais que publicam apenas textos de correligionários políticos.
1) O documento descreve a obra épica Os Lusíadas, de Luís de Camões, que narra a epopeia da viagem de Vasco da Gama à Índia e canta a história de Portugal;
2) A estrutura da obra inclui dez cantos em oitavas decassilábicas com temas como a viagem, a mitologia e a história portuguesa;
3) A obra exalta os feitos heroicos dos portugueses e sua capacidade de expandir os conhecimentos sobre novos povos e lugares através da
Este documento discute a lírica de Camões, cobrindo suas formas métricas, temas e influências. As formas métricas incluem a redondilha e o decassílabo, enquanto as influências incluem a tradição e os clássicos e Petrarca. Os principais temas são o amor, a natureza, a vida pessoal e o desconcerto da mudança.
- O texto é um resumo do Auto da Feira de Gil Vicente, abordando sua estrutura, personagens e temas. A obra é composta por três partes e apresenta figuras alegóricas que criticam a corrupção na Igreja e defendem uma religiosidade mais sincera.
Este documento contém 8 questões sobre classes de palavras com suas respectivas soluções comentadas. As questões tratam de identificar classes gramaticais em frases dadas e apontar erros de uso de artigos, pronomes e outras classes de palavras.
Os poemas Os Lusíadas de Luís de Camões e Mensagem de Fernando Pessoa abordam temas semelhantes sobre Portugal, no entanto com diferenças nas perspetivas históricas e conceções de heroísmo. Enquanto Camões celebra os feitos do império português no século XVI, Pessoa procura um novo mito num contexto de decadência no século XX, apontando para um Quinto Império espiritual. Ambos os poemas estabelecem um diálogo através dos tempos através de processos intertextuais
1) O documento analisa o papel do tempo e espaço na obra Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett.
2) O tempo e espaço constituem elementos fundamentais para o desenvolvimento psicológico da trama e personagens.
3) Ao longo da obra, o espaço físico vai afunilando para representar o crescendo da tragédia, enquanto o tempo também é condensado para reforçar a tensão dramática.
Este documento resume o Canto VIII dos Lusíadas. Apresenta as personagens principais e descreve a chegada dos portugueses à Índia, onde Paulo da Gama explica a bandeira portuguesa para o Catual e narra feitos históricos de Portugal. O Samorim tenta negociar com Vasco da Gama, mas o Catual o prende, sendo libertado em troca de fazendas.
O romance acompanha a história de três gerações da família Maia em Portugal desde 1875. Carlos da Maia regressa a Lisboa após se formar em medicina e apaixona-se por Maria Eduarda, que mais tarde descobre ser sua irmã através de uma mãe comum. A revelação do incesto causa a morte do avô de Carlos e leva Maria Eduarda a partir para o estrangeiro enquanto Carlos viaja pelo mundo para se distrair da tragédia.
A ilha dos amores canto ix, estâncias52 53; 66-70 Fernanda Pereira
O documento resume o Canto IX da obra "A Ilha dos Amores", descrevendo como Vénus prepara uma ilha idílica como recompensa para a frota portuguesa de Vasco da Gama. Ao avistarem a ilha, os nautas desembarcam e perseguem ninfas que encontram, vendo-as inicialmente como uma caça estranha, mas depois percebendo a natureza sagrada do local.
Nas estrofes de invocação, Camões pede ajuda às ninfas do rio Tejo para que o inspirem a cantar em estilo elevado os feitos dos portugueses, comparando a nova inspiração que necessita à de Hipocrene, fonte das Musas na mitologia grega. O poeta deseja uma "fúria grande e sonorosa" para exaltar em verso os feitos da nação portuguesa de forma digna.
1) O documento discute as reflexões do poeta Camões em sua obra épica "Os Lusíadas".
2) Camões critica a sociedade portuguesa por seu desprezo pelas artes e letras e pela ingratidão para com aqueles que louvam Portugal.
3) O poeta também lamenta a decadência de Portugal e alerta para os perigos do materialismo e do mau exercício do poder.
Este documento resume a estrutura da obra Os Lusíadas de Camões em 3 frases:
1) A obra segue a estrutura clássica de uma epopeia dividida em partes com invocação, dedicatória e narração que inclui intervenções do maravilhoso e episódios narrativos.
2) A narração conta a viagem de Vasco da Gama à Índia em 1498 através de narrativas retrospectivas e profecias sobre Portugal.
3) Os 10 cantos utilizam diversos planos narrat
Análise do episódio "Consílio dos deuses"Inês Moreira
O documento descreve a viagem da armada de Vasco da Gama rumo à Índia. Os navegadores já se encontram no Oceano Índico quando os deuses se reúnem no Monte Olimpo para decidir se vão ou não ajudar os portugueses em sua jornada.
Os lusíadas adamastor - resumo (por estrofe) e análise global[1]Maria João Lima
Este documento apresenta uma análise do episódio do Gigante Adamastor no poema "Os Lusíadas", de Luís Vaz de Camões. O episódio é dividido em duas partes, onde Adamastor aparece como narrador e personagem, descrevendo os sofrimentos que os portugueses enfrentarão em suas viagens. Adamastor revela sua história, como um dos Titãs que se apaixonou por Tétis e foi amaldiçoado por Júpiter a viver no Cabo das Tormentas.
Ilha dos Amores- Os Lusíadas: simbologiasin3stesia
O canto IX e início do X de Os Lusíadas descrevem a recompensa divina oferecida por Vénus aos heróis portugueses: uma ilha paradisíaca repleta de belezas naturais e ninfas onde podem saciar todos os sentidos e desfrutar de relações amorosas. A ilha representa a dignificação épica dos navegadores e a supremacia do amor como força motriz do ser humano e do universo, divinizando os heróis e humanizando os deuses.
Nas estrofes de invocação, Camões pede ajuda às ninfas do rio Tejo para inspira-lo a cantar em um estilo elevado os feitos dos portugueses, comparando sua nova inspiração épica à de Hipocrene, fonte das Musas na mitologia grega. Ele solicita uma "fúria grande e sonorosa" para exaltar em verso a "gente famosa" de Portugal.
1) O documento descreve a estrutura interna e externa de "Os Lusíadas", notando sua semelhança com modelos épicos clássicos.
2) Internamente, segue uma proposta, invocação, dedicatória e narrativa "in medias res".
3) Externamente, usa decassílabos heroicos e oitavas com esquema ABABCC, distribuídas em 10 cantos.
O documento descreve o contexto histórico do século XVI marcado pelos movimentos do Humanismo, Renascimento e Classicismo. Aborda também a vida e obra de Luís de Camões, autor dos Lusíadas, poema épico publicado em 1572 que narra a epopeia dos descobrimentos portugueses.
O documento discute a obra "Mensagem" de Fernando Pessoa. Apresenta resumos dos principais tópicos da obra, incluindo sua estrutura tripartida, símbolos como "O Quinto Império" e "O Nevoeiro", e como transmitiu uma visão épico-lírica do destino português com foco no Sebastianismo e Mito do Encoberto.
Este documento fornece um resumo da obra épica "Os Lusíadas", de Luís de Camões. Discutem-se os seguintes pontos: o contexto histórico e literário da obra, o projeto da epopeia portuguesa, os temas dominantes, a estrutura da obra, os planos narrativos e a linguagem e estilo empregues. A obra glorifica os feitos dos portugueses nos Descobrimentos e usa a mitologia clássica para enaltecer o heroísmo dos navegadores.
Antes de chegar em Mombaça, Vasco da Gama recebe falsas promessas de hospitalidade de mensageiros muçulmanos, mas decide não entrar no canal à noite por considerá-lo perigoso. Ele envia dois degredados com presentes para o rei, mas Baco arma uma cilada para eles. Vênus impede que as naus cheguem a Mombaça, forçando-as contra um rochedo, mas Vasco da Gama escapa. Ela pede ajuda a Júpiter, que manda Mercúrio guiar Vasco até Melinde
O documento apresenta um estudo sobre o poema épico "Os Lusíadas", de Luís de Camões. Resume suas principais características, como sendo dividido em 10 cantos com 1102 estrofes em redondilha maior. Aborda também os assuntos centrais da narrativa, como a história de Portugal, a viagem de Vasco da Gama à Índia e a mitologia, além de episódios líricos como A Morte de Inês de Castro. Aponta Virgílio como o modelo seguido por Camões na elaboração da obra
- Os portugueses finalmente deixaram Calcute, apesar das dificuldades, regressando a Portugal. Vénus recompensa-os com a Ilha dos Amores, onde Cúpido faz as Ninfas apaixonarem-se pelos portugueses. Tétis explica a situação a Vasco da Gama.
Os bons não sempre têm recompensa e os maus não escapam sempre ao castigo.
Embora à primeira vista pareça que os desonestos saem beneficiados, a longo prazo isso não é verdade. Ser desonesto pode trazer vantagens momentâneas, mas trará sempre más consequências.
Agir com desonestidade significa viver na mentira e na desconfiança dos outros. As pessoas não querem estar próximas de quem as engana. Isso leva ao isolamento social. Além disso, é impossível construir relações duradouras e de confiança quando se age com
O episódio de Inês de Castro apresenta a sua caracterização como uma dama delicada e apaixonada por D. Pedro. A morte de Inês é ordenada por D. Afonso IV, contra a vontade do povo, levando-a a fazer um emotivo discurso pedindo piedade pelo bem dos seus filhos. Apesar disso, é assassinada pelos algozes, o que leva D. Pedro a vingar-se quando chega ao poder.
O documento resume a estrutura interna de Os Lusíadas através de diferentes planos: o plano da viagem, o plano da história, o plano da mitologia e o plano dos excursos do poeta. Estes planos estruturam a narrativa épica em diferentes níveis - a ação, a história de Portugal, os deuses e intervenções do autor.
O documento resume os principais acontecimentos e elementos estruturais dos dez cantos de Os Lusíadas de Luís de Camões. No primeiro canto, o rei de Mombaça tenta destruir a frota portuguesa atraindo-a para uma emboscada. Os deuses protegem os portugueses. No segundo canto, Vasco da Gama continua a viagem até Melinde, onde é recebido pelo rei. No terceiro canto, Vasco da Gama conta a história de Portugal ao rei de Melinde.
Luís Vaz de Camões é considerado o maior nome da literatura portuguesa. Escreveu poesias líricas, uma épica e peças teatrais. Teve uma vida repleta de incertezas, serviu como militar em África e foi exilado por 17 anos. Após seu retorno, publicou sua obra prima Os Lusíadas, porém morreu na miséria.
O documento descreve a literatura portuguesa do período clássico e renascentista, incluindo a influência dos modelos greco-latinos, a chegada do dolce stil nuovo com Sá de Miranda, e a obra de Camões, notavelmente os Lusíadas, que concilia visões universal e pessoal.
Os Lusíadas é estruturado em 10 cantos que narram a viagem de Vasco da Gama à Índia e a história de Portugal. Cada canto alterna entre a narrativa da viagem, passagens históricas contadas por Vasco da Gama, e comentários do poeta sobre temas como a glória, decadência, e o futuro de Portugal.
O documento resume os principais pontos da epopeia Os Lusíadas de Luís de Camões. Apresenta brevemente a vida do autor, a estrutura da obra em dez cantos, com ênfase na narrativa da viagem de Vasco da Gama à Índia e na história de Portugal contada aos reis estrangeiros. Também descreve os deuses que apoiam ou se opõem aos portugueses e os temas centrais da obra, como a expansão marítima portuguesa.
Os Lusíadas analisa a linguagem épica utilizada por Luís de Camões na obra e introduz os principais narradores. O documento também discute a mitificação dos heróis portugueses e a natureza humanista da epopeia.
Os dez cantos narram a viagem de Vasco da Gama à Índia, desde a partida de Portugal até o regresso, passando pelas dificuldades enfrentadas e pelas vitórias alcançadas graças à proteção divina de Vénus. O poema celebra os feitos portugueses e profetiza o futuro império lusitano.
O documento resume as principais características do Renascimento e de Os Lusíadas, épica de Camões. Apresenta o contexto histórico do século XV-XVI na Europa e em Portugal, as características da epopeia enquanto género literário e a estrutura interna e externa da obra, resumindo o enredo e temas abordados nos primeiros sete cantos.
O documento resume as principais características do Renascimento e de Os Lusíadas, épica de Camões que celebra as descobertas portuguesas. Apresenta o contexto histórico e literário do Renascimento e biografia de Camões, além de resumir os dez cantos da obra, destacando os principais acontecimentos, personagens e temas abordados em cada um.
Trabalho realizado por dois formandos do Curso EFA - B3 (2008/2009) da Escola E.B. 2,3 de Valongo, no âmbito do Tema de Vida 3 ("Somos Consumidores") e das Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
Este documento resume os Cantos I a V de "Os Lusíadas", de Luís de Camões. Apresenta: 1) o contexto do classicismo e da época das grandes navegações; 2) a estrutura poética da obra em oitava rima; 3) os principais eventos narrativos dos primeiros cantos como o Concílio dos Deuses, a história de Portugal contada por Vasco da Gama em Melinde, os episódios de Inês de Castro e do Velho do Restelo.
O documento lista os principais eventos e episódios presentes nos cantos de "Os Lusíadas", poema épico de Luís de Camões que narra a viagem de Vasco da Gama à Índia e as conquistas portuguesas.
O documento resume o poema épico Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões. Narra a viagem de Vasco da Gama à Índia em 1497-1499 e como Camões usou a estrutura e estilo de Homero e Virgílio para cantar as conquistas do povo português. Destaca-se a estrutura narrativa com histórias dentro da história e os principais episódios como o de Inês de Castro, o Velho do Restelo e o Gigante Adamastor.
(1) O canto segue narrando a chegada de Vasco da Gama à Índia, especificamente à cidade de Calecute, na costa ocidental do subcontinente. (2) É introduzido o mouro hispânico Monçaide que serve de tradutor aos portugueses e fornece informações sobre a geografia, história e costumes da Índia. (3) Vasco da Gama finalmente consegue audiência com o rei de Calecute, acompanhado de nobres portugueses.
O documento resume a estrutura dos Lusíadas de Camões, incluindo:
1) Os principais planos narrativos da obra - a viagem, a história de Portugal e o maravilhoso;
2) Os episódios bélicos, líricos e simbólicos que compõem a narrativa;
3) A estrutura externa em dez cantos e a estrutura interna com dois ciclos narrativos.
O documento resume a obra literária "Os Lusíadas", de Luís Vaz de Camões, incluindo sua estrutura em 10 cantos que narram a viagem de Vasco da Gama à Índia e os principais acontecimentos e personagens de cada canto, como o concílio dos deuses e os episódios de Inês de Castro e do Velho do Restelo.
O documento é um resumo detalhado do poema épico "Os Lusíadas", de Luís de Camões. Apresenta as principais reflexões de Camões ao longo da obra sobre temas como a condição humana, o valor da literatura, da glória e da pátria. Resume também a estrutura da obra em 10 cantos, destacando os principais acontecimentos narrativos e as reflexões do autor em cada um.
O documento resume 10 capítulos do poema "Os Lusíadas" de Luís de Camões, narrando a viagem dos portugueses à Índia liderada por Vasco da Gama, incluindo os perigos enfrentados, a recepção em Melinde e a chegada à Índia, onde enfrentam intrigas antes de finalmente regressarem a Portugal e concluírem a sua missão histórica.
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
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A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
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A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
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vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
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1. Os Lusíadas: estrutura
Canto Primeiro
POETA
• Proposição (1-3)
• Invocação (4-5)
• Dedicatória (6-18)
• Reflexões sobre os perigos e fraqueza do Homem (105-106)
VIAGEM
• Início da narração (19)
• Ilha de Moçambique (42-72)
• Ataque traiçoeiro. Em direcção a Quíloa (82-99)
• Chegada a Mombaça (103-104)
MARAVILHOSO
• Consílio dos deuses (20-41)
• Traição de Baco (73-81)
• Intervenção de Vénus (100-102)
NARRADOR
• Camões (narrador heterodiegético ou não participante)
Canto Segundo
VIAGEM
• Em Mombaça (1-9)
• Fuga do piloto e dos mouros (25-28)
• Partida da Armada e informações de Melinde (64-71)
• Recepção festiva em Melinde (72-113)
MARAVILHOSO
• Cilada de Baco (10-15)
• Nova ajuda de Vénus (16-24)
• Súplica do Gama à Divina Guarda (Deus) (29-32)
• Intervenção de Vénus e de Júpiter e missão de Mercúrio (33-63)
NARRADOR
• Camões (narrador heterodiegético ou não participante)
2. Canto Terceiro
POETA
• Invocação a Calíope (1-2)
VIAGEM
• Em Melinde
HISTÓRIA
• Início (3-5)
• Europa (6-21)
• De Luso a Viriato (22)
• Conde D. Henrique (23-28)
• De D. Afonso Henriques a D. Dinis (29-98)
• D. Afonso IV:
o Contra os Mouros (39-100)
o Formosíssima Maria (101-102)
o Batalha do Salado (107-117)
o Inês de Castro (118-135)
• D. Pedro e D. Fernando (136-143)
NARRADOR
• Camões (1-2)
• Vasco da Gama (narrador homodiegético ou narrador participante) (3-135)
Canto Quarto
VIAGEM
• Em Melinde
HISTÓRIA
• Crise de 1383-85 (1-12)
• Discurso de Nuno Álvares (13-19)
• Reacção ao discurso (20-27)
• Batalha de Aljubarrota (28-47)
• Conquista de Ceuta (48-50)
• D. Duarte, D. Afonso V e D. João II (51-65)
• D. Manuel I (66-74)
• Prepara-se a expedição e despedem-se os nautas (75-93)
• Velho do Restelo (94-104)
NARRADOR
3. • Vasco da Gama
Canto Quinto
POETA
• Considerações sobre o desprezo das letras e da poesia (90-100)
VIAGEM
• Partida de Lisboa (1-3)
• Viagem do Atlântico até ao Equador (4-13)
• Cruzeiro do Sul (14)
• Fogo-de-santelmo e tromba marítima (15-23)
• Ilha de Stª Helena e o episódio de Veloso (24-36)
• Adamastor (37-60)
• Viagem até Melinde (61-84)
• Fim da narrativa do Gama (85-89)
NARRADOR
• Vasco da Gama
Canto Sexto
POETA
• Reflexões do poeta sobre o valor das honras e da glória (95-99)
VIAGEM
• Em Melinde (1-4)
• Saída de Melinde (5-6)
• Vigília dos Nautas (38-42)
• Os Doze de Inglaterra (43-69)
• A tempestade (70-84)
• Chegada a Calecut (92)
MARAVILHOSO
• Projecto de Baco (7-14)
• Consílio dos deuses do mar (15-37)
• Súplica do Gama a Deus (81-83)
• Intervenção de Vénus a favor dos Portugueses (85-91)
• Vasco da Gama agradece a Deus (93-94)
NARRADOR
4. • Camões (narrador heterodiegético ou não participante)
Canto Séptimo
POETA
• Elogio do espírito de cruzada dos Lusos e censura da Europa (2-14)
VIAGEM
• Na barra de Calecut (1)
• No porto de Calecut, descrição da Índia (15-16)
• Degredado em terra e encontro com Monçaide (23-27)
• Monçaide, na frota, descreve o Malabar (28-41)
• Visita ao Samorim (42-65)
• O Catual e Monçaide (66-72)
• Paulo da Gama recebe o Catual nas naus e explica o significado das bandeiras
(73-77)
NARRADOR
• Camões (narrador heterodiegético ou não participante)
Canto Oitavo
POETA
• Considerações sobre o "vil interesse e sede inimiga do dinheiro" (96-99)
VIAGEM
• Em Calecut: Catual visita a armada (1)
• Regresso do Catual a terra (44-46)
• Traição do Catual (51-90)
• Monçaide, na frota, descreve o Malabar (28-41)
• Suborno do Catual e regresso do Gama a bordo (91-95)
MARAVILHOSO
• Novas ciladas de Baco: em sonho - o 3º - aparece um sacerdote maometano,
indispondo-o contra os Portugueses (47-50)
HISTÓRIA
• Explicação das 23 figuras ao Catual (2-43)
NARRADOR
5. • Paulo da Gama (narrador homodiegético)
• Camões (narrador heterodiegético ou não participante)
Canto Nono
POETA
• Exortações aos que desejam a imortalidade (88-92)
VIAGEM
• Últimas diligências na Índia onde Gama vence as manobras contra os
Portugueses (1-12)
• Regresso a Portugal (13-17)
• Os nautas visitam a ilha (52)
• Desembarque na ilha (64-67)
MARAVILHOSO
• A Ilha dos Amores - prémio de Vénus (18-51)
• Descrição da ilha (53-63)
• Casamento entre Ninfas e navegadores no palácio de Tétis (68-84)
• Simbolismo da ilha (85-87)
NARRADOR
• Camões (narrador heterodiegético ou não participante)
Canto Décimo
POETA
• Invocação (4ª) a Calíope (8-9)
• Lamentações, exortações a D. Sebastião e vaticínio de futuras glórias (145-156)
VIAGEM
• Despedida da Ilha e regresso a Portugal (143-144)
MARAVILHOSO
• Banquete na Ilha (1-7)
• Profecias da Ninfa (10-74)
• Tétis mostra ao Gama "a máquina do mundo" (75-90)
• Novas profecias (91-142)
HISTÓRIA
6. • Sobre os heróis portugueses: Duarte Pacheco Pereira, D. Francisco de Almeida e
seu filho, Afonso de Albuquerque, Diogo Soares, D. João de Castro, Cristóvão
da Gama, martírio de S. Tomé, naufrágio de Camões, descobrimento do Brasil,
viagem de Fernão de Magalhães.
NARRADOR
• Camões (narrador heterodiegético ou não participante)
Resumo d'Os Lusíadas
Canto I
Camões indica o assunto que se propõe versar: os feitos gloriosos dos Portugueses.
Invoca as ninfas do Tejo, dedica o seu poema a el-rei D. Sebastião e dá início à
narrativa com a frota já no oceano Índico, em obediência ao preceito clássico de iniciar
a narração apenas quando a viagem já ia sensivelmente a meio (narração em media res).
Entretanto, realiza-se o Consílio dos Deuses no qual Baco se manifesta contra os
Portugueses que são defendidos por Vénus e Marte. A frota ancora em Moçambique.
Libertos das maquinações de Baco, da traição do rei e da escaramuça da praia, os
Portugueses prosseguem viagem, passam a costa de Quíloa e fundeiam ao largo de
Mombaça.
Canto II
O rei de Mombaça convida a Armada Portuguesa a entrar no seu porto com o intento de
a destruir. A frota é salva por Vénus e pelas divindades marítimas, indo aquela queixar-
se a Júpiter da falta de protecção dispensada pelo Olimpo aos Portugueses. Júpiter
manda Mercúrio à terra para preparar a recepção em Melinde e para inspirar ao Gama o
caminho que deve seguir. A Armada chega a Melinde onde é bem acolhida pelo rei que
visita as naus e pede ao Gama que lhe conte a História de Portugal.
Canto III
Vasco da Gama começa a contar a História de Portugal, após uma invocação do Poeta a
Calíope. Fica em D. Fernando (fim da primeira dinastia).
Canto IV
Vasco da Gama continua a narração da História de Portugal até à saída das naus do
Restelo (1497).
Canto V
Vasco da Gama termina a narrativa da História de Portugal depois de ter referido, na
sua viagem, vários episódios marítimos.
Canto VI
7. Oferecidas as festas pelo rei de Melinde, os Portugueses continuam a viagem para a
Índia que avistam depois de terem suportado e vencido, com a ajuda de Vénus, a
tempestade decretada pelos deuses marinhos instigados por Baco.
Canto VII
Os Portugueses chegam a Calecut onde são recebidos com alegria. O Governador
(Catual) acompanha Vasco da Gama ao palácio do rei que, depois de ouvir um discurso,
manda instalá-lo e aos seus no próprio palácio. O Catual vai visitar a nau e ouve de
Paulo da Gama o início da explicação das figuras pintadas nas bandeiras.
Canto VIII
Todo o Canto se passa na Índia. Vasco da Gama aguarda a resposta do Samorim aos
tratados propostos em nome do Rei de Portugal e Paulo da Gama, a bordo, explica ao
Catual as figuras representadas nas bandeiras. Baco tenta, uma vez mais, armar ciladas
e, dessa forma, destruir a Armada Portuguesa levando os maometanos a subornarem o
Catual. Este teme o seu rei e acaba por dar liberdade a Vasco da Gama. Vasco da Gama
salva-se oferecendo ouro e riquezas ao Catual e Camões aproveita a ocasião para tecer
considerações sobre o ouro que corrompe tudo e todos.
Canto IX
Depois de narrar algumas peripécias acontecidas na Índia, Camões descreve a Ilha dos
Amores que Vénus prepara para os Portugueses para descanso e prémio dos seus
trabalhos e sofrimentos. Após o desembarque, os Portugueses são recebidos pelas
Ninfas com quem casam.
Canto X
Tétis e as restantes Ninfas oferecem um banquete aos Portugueses durante o qual são
contadas as suas façanhas futuras. Depois do banquete, Tétis conduz Vasco da Gama a
um monte onde descreve o orbe terrestre, principalmente as regiões onde os Portugueses
mais se notabilizarão, após o que se despede e prediz um regresso feliz à Pátria.
Camões, depois de referir o embarque dos Portugueses e a chegada a Portugal, queixa-
se da decadência em que vive a sua Pátria. Termina o poema exortando D. Sebastião à
prática de feitos sublimes no Norte de África.
Análise de excertos d'Os Lusíadas
O Português não é realista, diz-se, porque nunca se assumiu nem assumiu as verdadeiras
dimensões do seu espaço nacional. Vive uma ficção permanente. Ou caímos na mania
das grandezas ou então fazemos uma autocrítica tão feroz que nos diminuímos
extremamente. O Português tem o complexo da insularidade. Não tem noção das suas
fronteiras.
Durante muito tempo tivemos pouco contacto com o exterior e esse isolamento leva à
impossibilidade de conhecer as outras nações e como tal, de conhecer a nossa. Há assim
tendência para mitificar quer o exterior quer o interior. O estrangeiro, o desconhecido,
8. mitifica-se, e as relações com ele não são normais e isso explicaria a oscilação pendular.
Por um lado, uma imagem pessimista, um sentimento de inferioridade e uma autocrítica
flageladora da nossa própria história. O que explica a oscilação pendular é precisamente
o sentimento de inferioridade.
O que medeia a nossa relação com o real é a paixão. Não conseguimos racionalmente
encarar a nossa realidade e o nosso presente. O saudosismo e o messianismo explicam
esta nossa relação.
Saudade - é a dor da ausência e o comprazimento da presença pela memória (implica
que se esteja onde não se está). É doce-amargo, pouco propício à acção.
Somos passivos, falamos muito mas nunca agimos. Vivemos obcecados pela nossa
própria história, andamos sempre à procura da nossa identidade. Estamos perdidos e só
nos reencontramos procurando a idade do ouro das nossas raízes. Há da nossa parte uma
falta de empenho em relação às coisas, daí resultando uma profunda contradição na
forma de ser português.
Estrutura d'Os Lusíadas
Os heróis geram a própria realidade, são demiurgos. As epopeias de imitação surgem
num momento em que já existe o estado-nação. Assim os heróis são já agentes de um
poder político que representam, já não geram a realidade. Os mitos são simples
referências literárias aproveitáveis para a intriga.
Há um realismo substancial nas epopeias primitivas enquanto que nas outras é
substituído pela fantasia gratuita.
N' Os Lusíadas há três planos narrativos: o dos deuses, a Viagem do Gama e o passado
histórico em relação à viagem do Gama.
A função do plano mitológico é a de dar unidade ao poema (função estrutural).
Os heróis não são verdadeiros heróis, a acção deles é sempre condicionada por aquilo
que os deuses decidiram à partida.
As primeiras estâncias d' Os Lusíadas são muito reveladoras:
I-1
"As armas… Taprobana" - os feitos heróicos e aqueles que os praticaram, são só
aqueles que o merecem, o que nos leva já para um dos indícios em relação ao tipo de
herói que ele quer cantar. O herói colectivo não interessa em si como conjunto de
pessoas mas tem um espírito que corresponde aos feitos de algumas pessoas elevadas
acima do herói colectivo. Estabelece logo a relação entre a terra e o mar. Há uma
relação entre ambos como entre os heróis dos dois lados.
Os feitos dos portugueses são prometaicos, eles entraram numa dimensão divina que até
então estava vedada aos homens. Eles conseguiram elevar-se acima da condição
9. humana. A primeira estrofe fala da Índia, eles não só se expandiram como em terras
longíquas edifcaram outro reino e o sublimaram. Cristianizaram-no. Aquilo que liga
tudo e que é a grande justificação ideológica d' Os Lusíadas é o feito das Cruzadas, são
eleitos por Deus e agentes de Deus na terra, o que justifica a sua superioridade e lhes dá
unidade à história.
I-2
Outro tipo de herói e as memórias daqueles reis que modificaram a história. A poesia, a
produção literária, para além da espada, também podem imortalizar um indivíduo. Esta
é uma ideia renascentista. Se não for ele, se não for pelo seu talento, os feitos dos
portugueses não serão cantados nem conhecidos.
I-3
Eneias e Ulisses - confronta a epopeia portuguesa com a epopeia clássica. Portugal, tal
como Roma, começou a partir do nada e formou um império. Ele vai fazer com que a
fama do ilustre peito lusitano seja superior à dos antigos, ele canta principalmente o
"peito ilustre lusitano". Vai cantar uma coisa que é subjectiva e que ele próprio vai
definir.
Neptuno (mar) e Marte (guerra) - é a viagem, a expansão marítima, os portugueses vão
suplantar os deuses. Marte está ligado também à terra e afirma que os portugueses se
tornarão grandes na terra e no mar. A palavra valor implica já uma conotação em
relação àquilo que se vai contar.
Herói - modelo de perfeição que o homem comum não se sente capaz de atingir. Há um
sentimento de inacabamento que nos leva a criar um ser com o qual gostaríamos de nos
identificar. O homem não é capaz de ultrapassar as suas limitações, daí que procure
criar mitos e heróis. Os heróis não são deuses, a eternidade, a humanidade dos heróis,
coarta-os. O percurso do herói é sempre uma mensagem didáctica, ele assume-se como
modelo dos outros que estão bloqueados. Os heróis atravessam o mar, unem-se às
deusas e têm acesso ao futuro, tornaram-se deuses em duas dimensões, vêem o
funcionamento do cosmos.
Isto pode referir-se a duas coisas: aos feitos e ao canto épico, e ao valor que o poeta
atribui a si próprio, o autor deste valor vai acabar com os valores antigos.
I-4
Ele segue também o modelo clássico e arranja Ninfas no Tejo - as Tágides. As Ninfas
são de água doce e estão sempre associadas ao amor e ao parto dos heróis. Pede ajuda
para um estilo digno do que vai contar. O Pentecostes é uma réplica à Torre de Babel. O
Sol e a luz estão ligados ao conhecimento enquanto que as trevas estão ligadas à
ignorância.
I-5
Pede um som de batalha, que incite os homens a avançar, a combater, faça corar de
exaltação. Quer um canto igual à gente famosa, que ajuda muito Marte pelo seu espírito
10. guerreiro, provando o seu valor na guerra. Pretende que o seu canto seja universal.
Aspira à universalidade.
I-6
D. Sebastião é a segurança, o garante da antiga liberdade lusitana e tem mais do que
uma missão a cumprir. Ligação dos Portugueses em terra e no mar. O "novo temor"
pode ter outro sentido ou mais do que um sentido: novo porque ele é jovem, porque
assume o reino pela primeira vez, porque já outros atemorizaram os mouros. "Maravilha
fatal da nossa idade" - ele é um prodígio destinado (fatal = de destino) para dar parte
grande do mundo a Deus, conquistar as almas para Deus.
I-7
A dinastia portuguesa é a eleita, a preferida de Cristo. O rei personifica a pátria, é o
paradigma da pátria. O povo de que ele é rei, também é amado por Deus. As quinas do
brazão representam as cinco chagas de Cristo.
I-8
Centro do mundo, luz, o sol banha todo o império, os portugueses são os senhores do
conhecimento. Os inimigos são também os hindus, para além dos mouros e dos turcos.
I-9
Sede bondoso, magnânimo mas não fraco. Mostra que os seus versos são bem
metrificados, ele verá um novo exemplo de amor. Amor à Pátria, exemplo de
patriotismo. A pátria exprime-se em feitos valerosos. O amor aos feitos vai ser
divulgado através dos versos, através deles ele vai mostrar o seu patriotismo - ideia
renascentista.
I - 10
O que o leva a cantar a pátria é o patriotismo, o amor à pátria.
I - 11
O que ele opõe às façanhas da imaginação são as façanhas verdadeiras, o rei é a
personificação da pátria, dos feitos que por sua vez caracterizam a pátria ideal. Os feitos
dos portugueses excedem todos.
I - 12
Nuno Álvares Pereira - fez grande serviço ao rei e ao reino - 1383-85 - Aljubarrota.
Todas as epopeias têm uma batalha que é importante, os Portugueses também. Os heróis
realizam-se na terra e no mar, no entanto as duas realizações são diferentes.
I - 13
11. Contrapõe D. Afonso Henriques e D. João I a Carlos Magno e a César. D. Afonso III
(Algarve), D. Afonso IV (Salado) e D. Afonso V (África).
I - 14
Aqueles que fizeram a vossa bandeira sempre vencedora. Fizeram-se táo subidos por
armas. Os fortes que se imortalizaram, para se ser herói é preciso ser-se forte. Por serem
fortes são temidos e destemidos. Revelaram sempre amor ao rei e à pátria,
simultaneamente. Eles fazem e fazem-se, os heróis ao fazerem fazem-se a si próprios.
Eles fizeram-se a si próprios e em consequência fizeram-se muito subidos:
1. Alcançaram a superioridade.
2. Alcançaram a consagração, combatendo através das armas conseguiram chegar à
celebridade.
O meio pode variar mas a atitude para o sucesso tem de ser a mesma.
I - 15
Diz a D. Sebastião para assumir o poder e será mais conhecido e poderoso através de
um canto que o Poeta lhe fará. Todo o mundo sinta o seu poder através da conquista de
África e do Oriente.
I - 16
Todos se curvam aos pés deles e D. Sebastião tornar-se-á rei dos mares.
I - 17
A casa dos Deuses pode ser o Olimpo ou o Céu. "cá famosas" - na terra.
Dois tempos: Cronos/Saturno - tempo humano, finito, efémero, sujeito à morte.
Atemporalidade - dimensão em que não há tempo nem morte.
O que faz os heróis é a alma. D. João III (Paz, Cultura) e Carlos V (Guerra). É possível
a eternidade mesmo sem combater, pela paz. A Memória ligada à imortalidade.
I - 18
A adjectivação ao canto é um novo atrevimento. O rei vê os nautas e estes sabem que
estão a ser vistos por ele e isso vai fazer com que eles enfrentem tudo com mais valentia
e rigor.
Começa a narrativa.
I - 19
12. As naus navegam com ventos favoráveis, os ventos não são entendidos como hoje, mas
animados e conduzidos por divindades.
I - 20
Ligação entre a viagem do Gama e os deuses. Os deuses governam. Mercúrio: o
mensageiro dos deuses. Olimpo: luminoso, cristalino, via láctea.
Divindades ctónico/telúricas: na sua história descem ao mundo dos mortos, podem
propiciar a imortalidade.
Bacanais: chegar a um estado de êxtase que propiciasse um encontro com as divindades,
a libertação do corpo.
Os Portugueses são simples marionetas nas mãos dos deuses que, esses sim, conduzem
a acção.
Baco, Indo, Ganges, Adamastor
Quando se metamorfoseia em homem, Baco fá-lo em sacerdote, mas é sempre um velho
experiente exactamente da mesma forma que o é o Velho do Restelo. O Indo e o Ganges
são também velhos experientes. Há uma insistência na velhice dos senhores do mundo,
como o Adamastor. A experiência deles contudo não chega, os jovens - os nautas - vão
substitui-los ao criarem uma nova ordem. Uma coisa que é velha simbolicamente é
representada por uma velhice num sentido negativo ligado à incapacidade de integrar
novos caminhos. A velhice conduz à impotência, liga-se à paralização, à cristalização, à
impossibilidade de olhar para o futuro e de encontrar novos caminhos. Os Portugueses
querem destronar o Adamastor. Por outro lado quando o Adamastor diz que se vai
vingar dos Portugueses, ele fá-lo lançando contra eles os ventos e o mar, ele é também o
comandante da própria Natureza. O governo de Saturno é uma lógica de velhice, ele
impõe a este mundo a sua própria natureza mas é vencido e castigado por Júpiter porque
desejava imenso, era extremamente ambicioso, de domínio e poder, comia os próprios
filhos com receio que eles viessem a ter tanto poder como ele, ele é este tempo - Cronos
- é também a própria figura da ambição, do desejo de domínio material do mundo. Esta
Babel (Idade do Ferro) é dominada pela cobiça e o seu senhor é este Saturno impotente.
Saturno aprisiona todos os que se situam no seu domínio. Ao vencê-los os Portugueses
são a juventude que vai instaurar a Nova Ordem, a Idade de Ouro e isto porque a raça
dos heróis é divina ou semi-divina e quando eles conquistarem o mundo vão
precisamente fazer com que de novo o mundo seja governado pelo amor pelo
conhecimento, pelo bem, Sião vai vencer Babel. O Adamastor como impuro que é não
pode amar no verdadeiro sentido do amor e quando o tenta o amor transforma-se em
clausura do eu, torna-se prisão. Os Titãs quando se apaixonam por uma mulher e tentam
conquistá-la são desvirilizados por ela, submetidos a ela. O Adamastor tenta conquistar
a mulher pelas armas, comportamento próprio da sua brutalidade não sublimada, não
espiritualizada, não intelectualizada, ele só sabe servir-se das armas. Ele pede ajuda a
Dóris mas fica numa situação de desespero sem saber o que fazer. É um amor que em
vez de o guiar o leva ao caos sem ele saber o que há-de fazer ou para onde há-de ir. O
amor dele é dos sentidos, há uma insistência muito grande no desejo.
13. Quando os nautas vencem o monstro, vencem-se a si própiros, os seus medos e as suas
superstições, os seus próprios fantasmas. Depois disso clarifica-se o caminho para a luz.
O mar comparado com o da Ilha dos Amores - doce e calmo - é nocturno, terrível e
inquietante. Vencer a noite é vencer a nossa própria noite, enfrentar e integrarmo-nos
harmoniosamente na Natureza.
A Batalha de Aljubarrota
Divisão em partes
• Introdução (est. 28 e 29) - descrição do toque da trombeta castelhana e os seus
efeitos nas pessoas e na natureza;
• Desenvolvimento (est. 30-42) - descreve-se a batalha - o início (est. 30), o
movimento e o ruído do combate (est. 31), a traição de alguns portugueses,
nomeadamente a dos irmãos de D. Nuno (est. 32 e 33) e a batalha com especial
incidência nas figuras de D. Nuno (est. 34 e 35) e de D. João I (est. 36 e 37) que
conduzem à derrota castelhana;
• Conclusão (est. 43-45) - desânimo e fuga dos Castelhanos e a vitória dos
Portugueses.
Levantamento oral das figuras de estilo que contribuem para a descrição
da batalha
• Hipérbole: est. 30, 31, 32, 35, 37, 38.
• Personificação: est. 28.
• Visualização: est. 31.
• Uso do Presente histórico: "voam, treme, soam, espedaçam-se, atroam,
recrecem, apouca".
• Sonoridades de raízes onomatopaicas: consoantes oclusivas (p, t, c, b, d, g),
aliterações (s) e alternância de ritmos (binário e ternário).
• Adjectivação expressiva: "Horrendo, fero, ingente e temeroso… terríbil…
duro… espesso… estridentes…".
• Gradação decrescente (est. 42) : "Com mortes, gritos, sangue e cutiladas".
Camões descreve com riqueza de pormenores a batalha que garantiu a independência de
Portugal. O 1º. sinal de guerra "Deu sinal a trombeta Castelhana", dado pelo inimigo é
descrito como "Horrendo, fero, ingente e temeroso" e a figura de estilo usada é a
Adjectivação. O efeito produzido por esse sinal é transmitido através da personificação
"Ouviu-o o Monte Artabro, e Guadiana/Atrás tornou as ondas de medroso./Ouviu o
Douro e a terra Transtagana;/Correu ao mar o Tejo duvidoso". O medo é manifesto nos
que vão combater "Quantos rostos ali se vem sem cor,/Que ao coração acode o sangue
amigo!/Que, nos perigos grandes, o temor/É maior muitas vezes que o perigo". A
batalha inicia-se e o herói destaca-se logo "Logo o grande Pereira, em quem se encerra/
Todo o valor primeiro se assinala". O fragor da batalha é-nos transmitido através de
sensações auditivas "estridentes… soam… atroam…" e visuais "espesso ar… voam…
treme…". Houve portugueses que trairam a Pátria e lutam por Castela "Eis ali seus
irmãos contra ele vão". Nuno Álvares Pereira destaca-se como aquele que mais luta e
que está em todo o lado, a figura de estilo utilizada para descrever a acção do herói é a
Hipérbole "Está ali Nuno, qual pelos outeiros/De Ceita está o fortissímo leão" e "Tal
14. está o cavaleiro, que a verdura/Tinge co sangue alheio", é ele também quem instiga os
companheiros para que não se deixem vencer e continuem a lutar como se pode ver na
estância 38. O seu intento foi conseguido e os portugueses continuaram a lutar "Porque
eis os seus acesos novamente". O ritmo da batalha vai crescendo e atinge o seu clímax
"Aqui a fera batalha se encruece" para logo depois se dar a debandada dos castelhanos,
patente nas estâncias 42 e 43. Todos vão descansar excepto o herói, que quer ser
lembrado pelas suas vitórias e parte em busca de novas glórias "Mas Nuno, que não
quer por outras vias/Entre as gentes deixar de si memória/Senão por armas sempre
soberanas,/Pera as terras se passa transtaganas".
Caracterização do herói
Atitudes e comportamento reveladores de equilíbrio, virtude, lealdade, justiça, coragem,
mérito próprio, ideal cavalheiresco.
Inês de Castro
Alterações resultantes da poetização
• A morte de Inês é apresentada como o "assassinato" de uma inocente, um crime
hediondo.
• Não há referências à expulsão do país e à tensão das relações com D. Afonso IV.
• Inês é apresentada, sobretudo, como vítima do amor e não das razões de Estado.
• Os cavaleiros arrancam das suas espadas e trespassam-lhe o peito.
• Dir-se-ia que o coração, como grande culpado, é o primeiro a sentir o castigo.
Pretende Camões, também vítima do amor, dar a Inês uma "morte nobre", isto é,
à espada e de frente para os algozes.
• Camões segue de perto a tradição oral e popular, que já havia inspirado as
"Trovas à Morte de Inês de Castro", de Garcia de Resende e cuja grandeza
poética, tipicamente portuguesa, saberá aproveitar.
A estrutura é marcadamente dramática - podemos mesmo considerar que as principais
características da tragédia clássica estão presentes neste episódio:
• o desenvolvimento de uma acção funesta que culmina com a morte da
protagonista, apresentada pelo poeta como vitima inocente;
• a observação da chamada "lei das três unidades": acção (morte de Inês), tempo
(duração aproximada de um dia) e espaço (Coimbra);
• a inspiração dos sentimentos de terror e piedade, sobretudo através de
contrastes: a alegria e o sossego (120-121) / a súbita desgraça (124-125); a
simplicidade frágil e desprotegida de Inês inocente/a brutalidade dos "horrificos
algozes"; a súplica / o castigo às mãos dos "algozes; a humanização das feras e
da natureza / a desumanidade dos homens; a dor da condenada Inês que implora
perdão, rodeada dos filhos, perante D. Afonso IV;
• a intervenção da Fatalidade, do Destino: "Naquele engano de alma ledo e
cego/Que a Fortuna não deixa durar muito" (120, 3-4) e "Mas o pertinaz povo e
seu destino/(Que desta sorte o quis) Ihe não perdoam" (130, 3-4);
15. • a presença do coro, que se faz sentir nas emotivas considerações do poeta que
acompanham o desenvolvimento da acção: estrofe 119; últimos quatro versos da
estrofe 123; e desde os dois últimos versos da estrofe 130 até ao fim do episódio;
• a existência da peripécia (súbita mudança de situação), em vários momentos da
acção;
• a catástrofe, constituída pela morte da protagonista;
• a existência de três grandes partes lógicas:
o Introdução (estrofes 118-119):
Definição do momento e das condições em que se deu a morte de
Inês (estrofe 118);
Identificação poetizada da causa dessa morte: "Tu, só tu, puro
Amor (…) deste causa à molesta morte sua" (estrofe 119).
o Desenvolvimento (estrofes 120-132): felicidade despreocupada de Inês,
em Coimbra, dominada pelo amor correspondido e pelas saudades do seu
"Príncipe" (estrofes 120 a 122, verso 4):
As causas da morte (estrofe 122, 2ª. parte e estrofe 123):
as "namoradas estranhezas";
"o murmurar do povo";
"a fantasia do filho que casar-se não queria".
Inês perante o Rei, trazida pelos "horríficos algozes", assume
uma atitude suplicante e prepara-se para implorar o perdão do Rei
e avô de seus filhos (estrofes 124-125);
Discurso de Inês: súplicas e argumentos para demover o Rei da
sua determinação (estrofes 126-129). Este discurso,
marcadamente retórico, sobrecarregado com referências
mitológicas e culturais, esquece a situação psicológica
desesperada da personagem e parece destinar-se apenas a manter
o "estilo grandíloco" do poema;
Inês lança mão de argumentos que entende mais convincentes
para demover o Rei do projecto de assassinar:
a compaixão das "brutas feras" e das "aves agrestes" pelas
crianças em contraste com a crueldade dos homens;
a sua situação de mãe;
a sua inocência;
a orfandade dos seus filhos;
a condição de cavaleiro do próprio rei D. Afonso IV que,
sabendo dar morte, deve também, saber "dar vida, com
clemência";
o exílio como alternativa à morte.
Hesitação do Rei em contraste com a insistência do povo e o
destino trágico que persegue Inês (estrofe 130, versos 1-4);
Desfecho trágico: imolação da vítima inocente, praticada pelos
algozes, que o poeta logo condena ("… ó peitos
carniceiros./Feros vos amostrais e cavaleiros?") e compara com o
cruel assassínio de Policena (estrofe 130, 2ª. parte a estrofe 132);
Conclusão: reprovação do poeta (estrofes 133 e 134), sublinhada
pelo pranto comovente das "filhas do Mondego" e pela
animização da Natureza, que chora a morte de Inês, sua antiga
confidente (estrofe 135).
16. A dramatização, logo na abertura (estrofe 118), tanto do acontecimento como da
personagem, de forma a empresta-lhes uma grandeza trágica, capaz de catalizar
emoções e atrair a simpatia do leitor, é feita através do emprego de numerosos recursos
estilísticos.
Recursos estilísticos usados
Adjectivação:
• "o caso triste e dino de memória" (118, 5)
• "a mísera e mesquinha"; "puro Amor, com força crua" (119, 1)
• "molesta morte sua" (119, 3)
• "áspero e tirano" (119, 7)
• "ledo e cego" (120, 3)
• "O velho pai sisudo" (192, 6)
• "Contra üa fraca dama delicada" (123, 8)
• "os horríficos algozes" (124, 1)
• "Mas o povo, com falsas e ferozes razões, à morte crua o persuade. Ela, com
tristes e piedosas vozes" (194, 3-5)
• "Um dos duros ministros rigorosos" (125, 4)
• "Põe-me em perpétuo e mísero desterro" (128)
• "Mas ela, os olhos, com que o ar serena, (Bem como paciente e mansa ovelha)
Na mísera mãe postos, que endoidece, Ao duro sacrifício se oferece" (131, 5-8)
• "Os brutos matadores" (132, 1)
• "Se encarniçavam, férvidos e irosos"; "cândida e bela" (134, 2).
Hipérbole:
• "Que do sepulcro os homens desenterra" (118, 6)
• "De teus fermosos olhos nunca enxuito" (120, 6)
• "E, por memória etema, em fonte pura
As lágrimas choradas transformaram" (135, 3-4)
Tempos Verbais:
• Oscilam desde o pretérito perfeito da Introdução (estrofes 118-119), ao pretérito
imperfeito do Desenvolvimento (maior presentificação de uma acção passada,
no seu decorrer) e ao presente histórico (maior visualização do crime cometido)
- estrofe 134. Na estrofe 135 retoma-se o pretérito perfeito inicial e, com isso, a
consideração da acção como já passada.
Apóstrofe:
• Nos versos 1 e 5 da estrofe 119 ("puro Amor", "fero Amor"), na estrofe 120,
verso 1 ("linda Inês"), na estrofe 122, verso 3 ("puro Amor"), na estrofe 127 ("Ó
tu…"), na estrofe 130, verso 7 ("Ó peitos camiceiros"), na estrofe 133, verso 1
("…ó Sol") e verso 5 ("ó côncavos vales"), contribui para acentuar o dramatismo
e a vibração trágico-lírica do episódio, quando em associação com os modos
imperativo ou conjuntivo (presente) ("… a estas criancinhas tem respeito";
17. "Mova-te"; "Sabe"; "Põe-me"; "Vede") para sugerir apelo ou súplica da
personagem.
Comparações:
• As estrofes 131, 132 e 134 são também muito expressivas e caracterizam dois
momentos importantes da acção e da personagem: a primeira refere-se à situação
de Inês perante a morte e a segunda descreve-nos a protagonista já depois de
morta. Nas estrofes 131-132, compara-se com efeito, a execução de Inês pelos
algozes com o assassinato de Policena, filha de Príamo, último rei de Tróia, pelo
"duro Pirro", filho de Aquiles. Trata-se de dois crimes hediondos com vários
pontos de contacto;
• Finalmente, na estrofe 134, deparamos com a belíssima comparação da "pálida
donzela" já morta com uma "bonina que cortada/ Antes do tempo foi, cândida e
bela" pelas "mãos lascivas" de uma "menina".
Antiteses:
• Contribuem para realçar o carácter absurdo de alguns comportamentos e,
sobretudo, do sacrifício de Inês:
o "De noite, em doces sonhos que mentiam, De dia em pensamentos que
voavam" (121, 5-6)
o "A morte sabes dar com fogo e ferro. Sabe também dar vida, com
clemência" (128, 2-3)
o "Contra hüa dama ó peitos carniceiros, Feros vos amostrais e cavaleiros?
(130, 7-8)
• De facto, a estrutura do episódio assenta num contraste fundamental entre a
felicidade amorosa de Inês (as "memórias de alegria") e a precipitação trágica
dos acontecimentos:
o "A se lograr da paz com tanta glória" (118)
o "Estavas, linda Inês, posta em sossego" (120)
o "Eram tudo memórias de alegria" (120)
o "… engano de alma ledo e cego" (120)
o "doces sonhos que mentiam" (121)
o "Rei benino" (130)
o "contra hüa dama" (130)
o "o caso triste e dino de memória" (118)
o "Tal está morta a pálida donzela" (134)
o "Tirar Inês ao mundo determina" (123)
o "horríficos algozes" (124)
o "pertinaz povo" (130)
o "Feros vos amostrais e cavaleiros?" (130)
Metáfora:
• "No colo de alabastro, que sustinha
As obras com que Amor matou de amores
Aquele que depois a fez Rainha,
As espadas banhando e as brancas flores,
Que ela dos olhos seus regadas tinha,
18. Se encarniçavam, férvidos e irosos,
No luturo castigo não cuidosos" (132, 2-8)
• "… pensamentos que voavam" (191, 6)
Eufemismo:
• "Tirar Inês ao mundo determina" (123, 1)
Sinédoque:
• "… ó peitos carniceiros" (130, 7)
Paradoxo:
• "… üa donzela,
Fraca e sem força, só por ter sujeito
O coração a quem soube vencê-la" (127, 2-4)
A Tempestade
Estado de espírito dos navegadores ao longo do texto - aflição, medo, coragem.
Surgimento da tempestade e sua descrição.
Da tranquilidade passa-se à tempestade (est. 70-71).
Descrição:
• grande variedade de adjectivos, por vezes no superlativo absoluto sintético:
"cruel… fortíssima… altíssimos… gritos vãos… furibundo… noite negra e
feia… furiosas águas… Relampagos fulminantes… vento bravo as fúrias
indinadas!"
• sugestão de rápido movimento ascendente e descendente das ondas: "Agora
sobre as nuvens os subiam/As ondas de Neptuno furibundo;/Agora a ver parece
que deciam/As íntimas entranhas do Profundo."
• visualismo: "A noite negra e feia se alumia/C'os raios em que o Pólo todo
ardia!"
• hipérboles: "Noto, Austro, Bóreas, Áquilo queriam/Arruinar a máquina do
Mundo;/A noite negra e feia se alumia/C'os raios em que o Pólo todo ardia!"
(est. 76); "Fugindo à tempestade e ventos duros,/Que nem no fundo os deixa
estar seguros." (est. 77)
• descrição hiperbolizante da fúria e das consequências da tempestade: "Nunca tão
vivos raios fabricou… Os dous que em gente as pedras converteram" (est. 78),
"Quantos montes, então, que derribaram… Tanto os mares, que em cima as
revolvessem." (est. 79), "Assi dizendo, os ventos, que lutavam… Consigo os
elementos terem guerra." (est.84)
• reacção dos navegadores - tentar, por todos os meios salvar as naus e atingirem o
objectivo proposto: a Índia.
• em que consiste a súplica do capitão e o que lhe sucede posteriormente - Vasco
da Gama suplica a protecção divina alegando: a omnipotência divina já várias
19. vezes posta à prova; o facto de a viagem ser um serviço prestado ao próprio
Deus; o facto de ser preferível uma morte heróica e conhecida em África, a
combater a fé cristã a um naufrágio ali, sem memórias.
Usa uma linguagem apelativa, fática, carregada de adjectivos.
• desfecho dos acontecimentos: os portugueses conseguem salvar-se.
• existência ou não de um herói e suas razões: sim, Vasco da Gama, que arrosta
com a fúria dos elementos e pede a protecção divina quando tudo parece
perdido.
• estatuto do narrador: não participante.
A Ilha dos Amores
Caracterização da Ilha
Gradação ascendente (crescente) - primeiro a visão geral da ilha, depois o reino mineral
(os outeiros, as fontes, pedras…), o reino vegetal (verdura, arvoredo, árvores de
fruto…), reino animal (animais voadores: passarinho, rouxinol; aquáticos: cisne;
terrestres; veado, lebre, gazela; e finalmente o plano humano (os Argonautas) e o plano
divino (as deusas).
Adjectivação expressiva, por vezes dupla: fresca e bela… Curva e quieta… fermosos
outeiros… graciosa… alegre e deleitosa… Claras(…) e límpidas… alvas… A sonorosa
linfa fugitiva… ameno… claras… bela… gentil… odoríferos e belos… lindo…
fermosos… virgíneas… amados e queridos… etéreo… purpúreas… rubicunda…
jucunda… roxos… verdes… piramidais… bela e fina…
Hipérboles:
• "Três fermosos outeiros se mostravam,
Erguidos com soberba graciosa."
• "Vinham as claras águas ajuntar-se,
Onde uma mesa fazem, que se estende
Tão bela quanto pode imaginar-se."
Comparação hiperbólica:
• "A laranjeira tem no fruito lindo
A cor que tinha Dafne nos cabelos".
Sensações visuais (54-55):
• o que se vê ao longe: três outeiros, fontes, verdura, um vale, um lago, arvoredo;
e depois tudo o que se vê na ilha: "As cereijas, purpúreas na pintura… Abre a
romã, mostrando a rubicunda/Cor… c'uns cachos roxos e outros verdes".
Sensações olfactivas (à medida que se aproximam da ilha) (56-62):
20. • "pomos odoríferos", a laranjeira, a cidreira, os limões, álamos, loureiros, murta
pinheiros e ciprestes, etc.
Sensações gustativas (58):
• "sabores: cereijas… amoras… O pomo".
Sensações tácteis:
• "A tapeçaria bela e fina
Com que se cobre o rústico terreno".
Sensações auditivas (63-65):
• "… o níveo cisne canta
Responde-lhe do ramo filomela"
• "Algumas doces cítaras tocavam,
Algumas, harpas e sonoras frautas".
Prémio pela descoberta, prémio aos heróis.