SlideShare uma empresa Scribd logo
Ficha 1




                                               Delegacao de Niassa
                                                Curso de Quimica
                                     Biologia Celular e Molecular (BCM)

Unidade temática: I

Introdução ao estudo da Biologia Celular e Molecular

        A Biologia Celular e Molecular constitui uma área do conhecimento científico interdisciplinar, em
rápido crescimento, que proporciona uma integração entre disciplinas básicas que contribuem para a
compreensão da estrutura e função da célula ao nível molecular sob diferentes perspectivas.
        O estudo do mundo vivo mostra que a evolução produziu uma imensa variedade de formas. Existem
em torno de quatro milhões de espécies diferentes de bactérias, protozoários, vegetais e animais, que
diferem em sua morfologia, função e comportamento. Entretanto sabe-se agora que, quando os organismos
vivos são estudados a nível celular e molecular, observa-se um plano único principal de organização.
        O objectivo da biologia celular e molecular é precisamente este plano unificado de organização –
isto é, a análise das células e moléculas que constituem as unidades estruturais de todas as formas de vida.
        Há muito tempo atrás observou-se que uma única célula poderia constituir um organismo inteiro,
como no caso dos protozoários, ou ser uma das muitas, agrupadas e diferenciadas em tecidos e órgãos, para
formar um organismo multicelular.
        Assim sendo, a célula é a unidade estrutural e funcional básica dos organismos vivos, da mesma
forma que o átomo é a unidade fundamental das estruturas químicas.

1.1. Desenvolvimento histórico da Biologia Celular e Molecular
      Os antigos filósofos e naturalistas, especialmente Aristóteles na Antiguidade e Paracelso no
Renascimento, chegaram à conclusão de que “todos os animais e vegetais, por mais complicados que
sejam, estão constituídos por uns poucos elementos que se repetem em cada um deles”. Referiam-se às
estruturas macroscópicas de um organismo, como as raízes, folhas e flores comuns aos diferentes vegetais e
aos segmentos ou órgãos que se repetem no reino animal. Muitos séculos mais tarde, é que foi descoberto
que atrás desta estrutura macroscópica existe todo um mundo de dimensões microscópicas.
         A Citologia (actualmente, denominada de Biologia Celular) é um dos ramos das ciências naturais.
Sua história está intimamente relacionada com o desenvolvimento das lentes ópticas e à combinação destas
para construir o microscópio composto (do grego mikros, pequeno; skopein, ato de ver, examinar).
        O nome célula (do grego kytos, célula; do latim cella, espaço vazio) foi empregado pela primeira
vez, pelo cientista inglês Robert Hooke em 1665, ao observar a textura da cortiça utilizando lentes de
aumento.
        Estas observações, repetidas por Grew e Malpighi em diversos vegetais, foram examinadas somente
as cavidades, “utrículos” ou “vesículas”, constituídas pela parede celulósica. No mesmo século e no início
do seguinte, Leeuwenhoek (1674) observou a existência de várias células livres, tais como
espermatozóides, eritrócitos, etc.

Teoria Celular
           Quase dois séculos depois, o enunciado da Teoria celular (Schwann, 1839), a mais ampla e
fundamental de todas as generalizações biológicas, está directamente relacionado com a origem da Biologia
celular. Estabelece que os seres vivos, animais, vegetais ou protozoários são constituídos, sem excepção,
por células e produtos celulares. Essa teoria resultou de numerosas pesquisas iniciadas no princípio do
século XIX e, conduziram ao botânico Schleiden em 1838 e ao zoólogo Schwann em 1939 a estabelecê-la
definitivamente.
        A Teoria celular estabeleceu que cada célula se forma por divisão de outra célula. Com o progresso
da Bioquímica, foi demonstrado que existem semelhanças fundamentais na composição química e
actividades metabólicas de todas as células. Também foi reconhecido que o funcionamento de um
organismo como um todo resulta da soma de actividades e inteirações das unidades celulares.




               Elaborado por: dr. Luís Morais Macaripe / UP – Delegação de Niassa 2012                    1
Ficha 1
        Virchow (1958) aplicou a Teoria celular à Patologia e Kölliker a estendeu à Embriologia depois que
foi demonstrado que o espermatozóide e o óvulo eram células de cuja fusão se desenvolve o organismo.
         Nesta mesma época, Brown (18331) estabeleceu que o núcleo é um componente fundamental e
constante da célula. Outros investigadores, como Purkinje, von Mohl concentraram-se na descrição do
conteúdo celular denominado de protoplasma. Assim, o conceito primitivo de célula transformou-se no de
“uma massa de protoplasma, limitado no espaço por uma membrana celular e que possui um núcleo”.
        A partir de então, o progresso do conhecimento citológico foi extremamente rápido. Podemos citar,
entre tantas descobertas, o fenómeno da mitose (Flemming, 1880), os filamentos nucleares ou
cromossomas na mitose (Waldeyer, 1890), a fertilização do óvulo e a fusão dos dois pronúcleos (O.
Hertwig, 1875), o centro celular (van Beneden, Boveri), as mitocôndrias (Altmann, 1894; Benda, 1897) e o
aparelho reticular (ou de Golgi) (Golgi, 1897). O. Hertwig, em 1892 relatou, em sua monografia “Die Zelle
und das Gewebe”, estudos baseados estritamente nas características da célula, sua estrutura e função, e
tratou de resumir, de forma geral, os fenómenos biológicos. Deste modo, surgiu a Citologia como um ramo
separado da Biologia.
         Seguindo a história da Biologia celular neste século, observa-se que o conhecimento citológico
progrediu em função de dois factores: 1. o aumento do poder de resolução dos instrumentos de análises, e o
desenvolvimento de novas tecnologias, e; 2. a convergência da citologia com outros ramos de investigações
biológicas, como a Genética (Citogenética), Fisiologia (Fisiologia celular), Bioquímica (Citoquímica) e a
Imunologia (Imunocitoquímica), etc. Assim, dois novos e modernos campos de investigações surgiram: a
ultra-estrutura e a Biologia molecular.
         O conhecimento da organização submicroscópica ou ultra-estrutural da célula é de interesse
fundamental, pois praticamente todas as transformações funcionais e físico-químicas têm lugar na
arquitectura molecular da célula. Por outro lado, o descobrimento da estrutura de uma molécula protéica
(sequência de aminoácidos, estruturas e disposição tridimensional da molécula), os estudos sobre enzimas,
o modelo molecular do DNA, fizeram com que a Biologia molecular tornasse um dos ramos de estudos das
ciências biológicas mais importante, para a própria Genética, para a Bioquímica e, em particular, para a
Patologia, com o estabelecimento de enfermidades moleculares.
          Hoje, podemos dizer que a Biologia celular estuda os problemas celulares em todos os seus níveis,
iniciando pela organização molecular. Os modernos biólogos celulares, sem perder de vista o estudo da
célula como unidade morfológica e funcional dentro do organismo, devem estar preparados para empregar
todos os métodos, técnicas e conceitos das outras ciências e estudar os fenómenos biológicos em todos os
níveis.


1.2. Métodos e técnicas de estudo da célula
      As técnicas e os métodos empregues no estudo da célula tem evoluído e diversificado desde a
invenção do microscópio, no sec. XVII, por antoine Leeuwenhoek e Robert Hooke, antes mesmo, alias, de
ter sido estabelecido o conceito de célula, foi com efeito através da exploração das potencialidades deste
recém inventado aparelho óptico que diversos naturalistas convergiram para a concepção de que todos os
seres vivos, plantas e animais, são constituídos por unidades morfológicas e funcionais, que designaram por
células.
      Á microscopia óptica, mais propriamente designada por microscopia fotónica, seguiu-se a invenção
de outras microscopias, nomeadamente da microscopia electrónica, e de técnicas complementares como a
Histologia, que permitiram prosseguir e aprofundar o estudo da arquitectura estrutural da célula quase ate
ao nível macromolecular, simultaneamente, foram surgindo outras técnicas analíticas, umas que fraccionam
a célula permitindo isolar por centrifugação alguns dos seus componentes; outras que descem ao nível
molecular e perscrutam a composição e o funcionamento da maquinaria química subjacente a vida.

1.2.1. Microscopia fotónica
     Em biologia a microscopia fotónica consiste num conjunto de técnicas sequencias e complementares
que visam não só a observação de células ou tecidos de seres vivos mas, também a preparação prévia
desses materiais, e ainda a captura de imagens para posterior observação.
      O microscópio fotónico comum, também designado por microscópio de câmara clara, é um sistema
óptico capaz de fornecer, de um objecto, uma imagem ampliada, permitindo a observação de detalhes
invisíveis a olho nu. É constituído basicamente por dois conjuntos de lentes: o conjunto objectiva e o
conjunto ocular.




               Elaborado por: dr. Luís Morais Macaripe / UP – Delegação de Niassa 2012                   2
Ficha 1


1.2.1.1. Microscópio de contraste de fase

     O microscópio de contraste de fase é uma variante do microscópio de fotónico, dotado de um sistema
óptico especial que transforma diferenças de fase dos raios luminosos em diferenças de intensidade. Deste
modo, acentuando pequenas diferenças de índice de refracção e de espessura existentes entre vários
componentes celulares, o microscópio de contraste de fase possibilita o estudo de materiais vivos e não
corados.
     Este microscópio baseia-se no princípio de que a densidade de um corpo determina a velocidade com
que a luz o atravessa e, consequentemente, o seu índice de refracção.
     O microscópio de contraste de fase é utilizado sobretudo para observar células vivas, nomeadamente
células cultivadas.

1.2.1.2. Microscópio de fluorescência
     O microscópio de fluorescência permite estudar os constituintes celulares que manifestam
fluorescência, como por exemplo o caroteno, ou fluorescência secundária a eles transmitida por corantes
especiais (fluorocromos).

1.2.1.3. Microscópios estereoscópios
     Os microscópios estereoscópios são habitualmente designados por lupas binoculares. Contrariamente
aos outros, estes não se encontram limitados a observar por transparência, não sendo todavia excluído que o
possam fazer. Recebem a luz reflectida pelo objecto e atingem geralmente ampliações da ordem de 30X.

1.2.2. Microscopia electrónica
     A diferença básica entre estas duas modalidades de microscopia, consiste no facto de na primeira, a
imagem ser produzida por fotões e na segunda, põe electrões. Dai decorem necessariamente,
consequências, quer a nível de concepção física dos aparelhos, quer a nível da natureza da imagem e ou
ainda da performance da técnica.

1.2.2.1. Microscópio electrónico de transmissão (Transmission electron microscope)
     Este é habitualmente designado abreviadamente pelas inicias do seu nome inglês TEM.
     Visto que o princípio deste microscópio é observação de espécimes transparentes, estes devem
apresentarem-se extremamente delgados. Para o efeito, o material biológico sofre uma preparação
específica que compreende as seguintes etapas: fixação, corte, deposição em grelhas, contrastação.

     Fixação
     A fixação, como para a microscopia fotónica, é um processo através do qual se procura preservar as
estruturas celulares. Neste caso, porem, é necessário ter ainda em conta que as estruturas celulares deverão
ser preparadas para resistirem com um mínimo de distorções, às condições de observação totalmente secas,
como são aquelas que vigoram no interior do microscópio. Emprega-se para tal dois compostos: o
glutaraldeído, que consolida as estruturas proteicas, estabelecendo com elas ligações covalentes; o
tetróxido de ósmio que estabiliza as bicamadas lípidicas e também as estruturas proteicas.

    Inclusão e corte
    Porque os electrões têm um poder de penetração extremamente fraco, os objectos devem ser cortados
em fatias muito finas, da ordem de 50 a 100 nm de espessura. Designam-se por cortes ultra-finos. Para se
conseguir obter cortes tão delgados, os tecidos são embebidos (inclusão) em resinas que polimerizam sob
forma de um bloco de plástico. Os cortes são depois efectuados com recurso a facas de vidro ou de
diamante.
    Os cortes são depositados em grelhas de cobre de 3mm de diâmetro.

   Contrastação
   Para aumentar o contraste, os cortes são submetidos a soluções de sais pesados, tais como o urânio ou
chumbo. Para este fim emprega-se correctamente o acetato de uranilo e o citrato de chumbo.

    Microscópio electrónico de varrimento (Scanning electron microscope)




               Elaborado por: dr. Luís Morais Macaripe / UP – Delegação de Niassa 2012                    3
Ficha 1
     Este designa-se habitualmente pela abreviatura do seu nome em inglês SEM. Emprega igualmente um
feixe de electrões, mas antes, em vez de atravessarem o espécime, colidem com a superfície deste,
previamente metalizada, e libertão electrões secundários. É a partir destes electrões, que se obtêm uma
imagem num monitor de vídeo.


1.3. Níveis de organização em Biologia. Limites e dimensões em Biologia Celular.

     Na natureza podemos observar diversos níveis de organização biológica:

Átomo → Partícula constituinte da matéria, formada por prótons, neutrões e electrões.

Molécula → É a menor porção de uma substância, constituída por átomos do mesmo elemento químico ou
diferentes elementos.

 Organela → Estruturas presentes no citoplasma de células eucariontes que desempenham funções
comparáveis às de “pequenos órgãos” celulares.

Célula → Unidade estrutural e funcional da vida, podem ser eucariontes ou procariontes.

 Tecido → Grupo de células dos organismos multicelulares que apresentam estrutura e funções
fundamentalmente semelhantes.

Órgão → Conjunto de tecidos que interagem para execução de determinadas funções vitais.

Sistema → Conjunto de órgãos interconectados harmonicamente em benefício ao equilíbrio do
metabolismo.

Organismo → Conjunto de todos os sistemas, formando um ser vivo.

Espécie → Conjunto de organismos semelhantes capazes de se cruzar em condições naturais, produzindo
descendência fértil.

População → Conjunto de seres da mesma espécie que habitam determinada região geográfica.

Comunidade → Conjunto de seres vivos de diferentes espécies que coabitam em uma mesma região.

Ecossistema → Conjunto formado pelas comunidades biológicas em interacção com os factores abióticos
do meio.

Biosfera → Conjunto de regiões do planeta Terra capaz de abrigar formas de vida.


      As células são tão minúsculas, que é impossível serem vistas a olho nu e é por isso que sabemos que
elas só foram descobertas quando foi inventado o microscópio.
      Normalmente as células dos seres vivos atingem um tamanho de 10 a 50 µm (micrómetros). As
menores células já conhecidas são das bactérias que apresentam de 2 a 5 µm. Algumas células podem ser
vistas sem o uso de microscópio, como o óvulo humano, e o axónio.
      A membrana celular, denominada também membrana plasmática ou citoplasmática, representa o
limite da célula com o exterior e constitui um lugar activo de intercâmbios selectivos entre o ambiente
exterior e o citoplasma.

1.4. Propriedades básicas da célula
      A estrutura da célula resulta da combinação de moléculas organizadas em uma ordem muito precisa.
Os componentes químicos da célula são classificados em inorgânicos (agua e minerais) e orgânicos (ácidos
nucléicos, carbohidratos, Lípidos e proteínas). Deste total, 75 a 85% corresponde a água, 2 a 3% sais
inorgânicos e o restante são compostos orgânicos, que representam as moléculas da vida. Uma grande parte
das estruturas celulares contêm Lípidos e moléculas grandes denominadas macromoléculas ou polímeros,



               Elaborado por: dr. Luís Morais Macaripe / UP – Delegação de Niassa 2012                 4
Ficha 1
formado a partir de monómeros ou unidades integradas (micromoléculas), que se prendem entre si por
ligações covalentes.


     1.5. Aplicações práticas da Biologia Celular e Molecular
      As aplicações da biologia celular e molecular para a saúde e o meio ambiente são: Terapia gênicas,
produção de produtos através da biotecnologia; uso da biologia molecular no diagnostico de doenças
(infectologia, oncologia e doenças hereditárias); alimentos transgénicos; uso da biotecnologia no meio
ambiente.
     Essa disciplina correlaciona aspectos de biologia celular e molecular fazendo uma conexão entre as
áreas de saúde e biotecnologia através dos recentes aspectos da clonagem gênica. Faz também correlação
com a área de meio ambiente quando discute os alimentos e organismos transgénicos.




              Elaborado por: dr. Luís Morais Macaripe / UP – Delegação de Niassa 2012                 5

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Proteinas
ProteinasProteinas
Aula prática reações qualitativa par aminoácidos e proteínas
Aula prática   reações qualitativa par aminoácidos e proteínasAula prática   reações qualitativa par aminoácidos e proteínas
Aula prática reações qualitativa par aminoácidos e proteínas
Mauro Perez
 
5 transporte de eletrons e sintese de atp
 5 transporte de eletrons e  sintese de atp 5 transporte de eletrons e  sintese de atp
5 transporte de eletrons e sintese de atp
Carolina Tavares
 
1º aula introdução a fisiologia
1º aula   introdução a fisiologia1º aula   introdução a fisiologia
1º aula introdução a fisiologia
Tayslane Rocha
 
Bioquimica introducao
Bioquimica introducaoBioquimica introducao
Bioquimica introducao
Richele Soares
 
Citoesqueleto
CitoesqueletoCitoesqueleto
Citoesqueleto
Joyce Wadna
 
Introdução ao estudo da fisiologia
Introdução ao estudo da fisiologiaIntrodução ao estudo da fisiologia
Introdução ao estudo da fisiologia
Caio Maximino
 
Enzimas
EnzimasEnzimas
Enzimas
Gabii Cardoso
 
Bioquimica das proteínas
Bioquimica das proteínasBioquimica das proteínas
Bioquimica das proteínas
Viviane Vasconcelos
 
Aula 01 Origem da Biologia Celular
Aula 01   Origem da Biologia CelularAula 01   Origem da Biologia Celular
Aula 01 Origem da Biologia Celular
Hamilton Nobrega
 
Introdução à biologia celular
Introdução à biologia celularIntrodução à biologia celular
Introdução à biologia celular
Alpha Colégio e Vestibulares
 
Enzimas
EnzimasEnzimas
Biofísica soluções
Biofísica soluçõesBiofísica soluções
Biofísica soluções
Carol Francisco
 
Citoplasma e organelas
Citoplasma e organelasCitoplasma e organelas
Citoplasma e organelas
profatatiana
 
Célula vegetal e Parede Celular
Célula vegetal e Parede CelularCélula vegetal e Parede Celular
Célula vegetal e Parede Celular
Thiago Ávila Medeiros
 
Procariontes e eucariontes
Procariontes e eucariontesProcariontes e eucariontes
Procariontes e eucariontes
Rodrigo
 
Bioquímica básica
Bioquímica básicaBioquímica básica
Bioquímica básica
SESI 422 - Americana
 
Aula citologia
Aula citologiaAula citologia
Aula citologia
Adrianne Mendonça
 
Origem e evolução dos metazoários
Origem e evolução dos metazoáriosOrigem e evolução dos metazoários
Origem e evolução dos metazoários
Marcus Cabral
 
Compostos inorgânicos e orgânicos [modo de compatibilidade]
Compostos inorgânicos e orgânicos  [modo de compatibilidade]Compostos inorgânicos e orgânicos  [modo de compatibilidade]
Compostos inorgânicos e orgânicos [modo de compatibilidade]
César Milani
 

Mais procurados (20)

Proteinas
ProteinasProteinas
Proteinas
 
Aula prática reações qualitativa par aminoácidos e proteínas
Aula prática   reações qualitativa par aminoácidos e proteínasAula prática   reações qualitativa par aminoácidos e proteínas
Aula prática reações qualitativa par aminoácidos e proteínas
 
5 transporte de eletrons e sintese de atp
 5 transporte de eletrons e  sintese de atp 5 transporte de eletrons e  sintese de atp
5 transporte de eletrons e sintese de atp
 
1º aula introdução a fisiologia
1º aula   introdução a fisiologia1º aula   introdução a fisiologia
1º aula introdução a fisiologia
 
Bioquimica introducao
Bioquimica introducaoBioquimica introducao
Bioquimica introducao
 
Citoesqueleto
CitoesqueletoCitoesqueleto
Citoesqueleto
 
Introdução ao estudo da fisiologia
Introdução ao estudo da fisiologiaIntrodução ao estudo da fisiologia
Introdução ao estudo da fisiologia
 
Enzimas
EnzimasEnzimas
Enzimas
 
Bioquimica das proteínas
Bioquimica das proteínasBioquimica das proteínas
Bioquimica das proteínas
 
Aula 01 Origem da Biologia Celular
Aula 01   Origem da Biologia CelularAula 01   Origem da Biologia Celular
Aula 01 Origem da Biologia Celular
 
Introdução à biologia celular
Introdução à biologia celularIntrodução à biologia celular
Introdução à biologia celular
 
Enzimas
EnzimasEnzimas
Enzimas
 
Biofísica soluções
Biofísica soluçõesBiofísica soluções
Biofísica soluções
 
Citoplasma e organelas
Citoplasma e organelasCitoplasma e organelas
Citoplasma e organelas
 
Célula vegetal e Parede Celular
Célula vegetal e Parede CelularCélula vegetal e Parede Celular
Célula vegetal e Parede Celular
 
Procariontes e eucariontes
Procariontes e eucariontesProcariontes e eucariontes
Procariontes e eucariontes
 
Bioquímica básica
Bioquímica básicaBioquímica básica
Bioquímica básica
 
Aula citologia
Aula citologiaAula citologia
Aula citologia
 
Origem e evolução dos metazoários
Origem e evolução dos metazoáriosOrigem e evolução dos metazoários
Origem e evolução dos metazoários
 
Compostos inorgânicos e orgânicos [modo de compatibilidade]
Compostos inorgânicos e orgânicos  [modo de compatibilidade]Compostos inorgânicos e orgânicos  [modo de compatibilidade]
Compostos inorgânicos e orgânicos [modo de compatibilidade]
 

Destaque

Bcm6
Bcm6Bcm6
Bcm6
macaripe
 
Aula 2 métodos de estudo da célula
Aula 2   métodos de estudo da célulaAula 2   métodos de estudo da célula
Aula 2 métodos de estudo da célula
Lytelton Felix
 
Aula 1 origem e evolução das células
Aula 1   origem e evolução das célulasAula 1   origem e evolução das células
Aula 1 origem e evolução das células
Ed_Fis_2015
 
Aula 1 origem e evolução das células
Aula 1   origem e evolução das célulasAula 1   origem e evolução das células
Aula 1 origem e evolução das células
Nayara de Queiroz
 
Bcm3
Bcm3Bcm3
Bcm3
macaripe
 
A célula uma visão geral
A célula uma visão geralA célula uma visão geral
A célula uma visão geral
Naiane Magalhães
 
Métodos de estudos das células
Métodos de estudos das célulasMétodos de estudos das células
Métodos de estudos das células
William Dutra
 
Ig500 biologia celular
Ig500   biologia celularIg500   biologia celular
Ig500 biologia celular
bio_fecli
 
Aula estrutura, função e evolução das células
Aula estrutura, função e evolução das célulasAula estrutura, função e evolução das células
Aula estrutura, função e evolução das células
ivone pereira da silva
 
Niveis de organização na biologia
Niveis de organização na biologiaNiveis de organização na biologia
Niveis de organização na biologia
Diana Costa
 
Evolução celular
Evolução celularEvolução celular
Evolução celular
luam1969
 
Uma Visão Geral da Célula
Uma Visão Geral da CélulaUma Visão Geral da Célula
Uma Visão Geral da Célula
Nilderlânia Paulino Sampaio
 
1ª aula biologia celular
1ª aula biologia celular1ª aula biologia celular
1ª aula biologia celular
Flávio Silva
 
ICSA06 - Biotecnologia Ambiental
ICSA06 - Biotecnologia AmbientalICSA06 - Biotecnologia Ambiental
ICSA06 - Biotecnologia Ambiental
Ricardo Portela
 
Aula biologia celular
Aula   biologia celularAula   biologia celular
Aula biologia celular
santhdalcin
 
Neurônio
NeurônioNeurônio
II. 1 As células
II. 1 As célulasII. 1 As células
II. 1 As células
Rebeca Vale
 
A célula
A célulaA célula
A célula
catiacsantos
 
I - NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO BIOLÓGICA
I - NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO BIOLÓGICAI - NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO BIOLÓGICA
I - NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO BIOLÓGICA
sandranascimento
 

Destaque (20)

Bcm6
Bcm6Bcm6
Bcm6
 
Aula 2 métodos de estudo da célula
Aula 2   métodos de estudo da célulaAula 2   métodos de estudo da célula
Aula 2 métodos de estudo da célula
 
Bcm2
Bcm2Bcm2
Bcm2
 
Aula 1 origem e evolução das células
Aula 1   origem e evolução das célulasAula 1   origem e evolução das células
Aula 1 origem e evolução das células
 
Aula 1 origem e evolução das células
Aula 1   origem e evolução das célulasAula 1   origem e evolução das células
Aula 1 origem e evolução das células
 
Bcm3
Bcm3Bcm3
Bcm3
 
A célula uma visão geral
A célula uma visão geralA célula uma visão geral
A célula uma visão geral
 
Métodos de estudos das células
Métodos de estudos das célulasMétodos de estudos das células
Métodos de estudos das células
 
Ig500 biologia celular
Ig500   biologia celularIg500   biologia celular
Ig500 biologia celular
 
Aula estrutura, função e evolução das células
Aula estrutura, função e evolução das célulasAula estrutura, função e evolução das células
Aula estrutura, função e evolução das células
 
Niveis de organização na biologia
Niveis de organização na biologiaNiveis de organização na biologia
Niveis de organização na biologia
 
Evolução celular
Evolução celularEvolução celular
Evolução celular
 
Uma Visão Geral da Célula
Uma Visão Geral da CélulaUma Visão Geral da Célula
Uma Visão Geral da Célula
 
1ª aula biologia celular
1ª aula biologia celular1ª aula biologia celular
1ª aula biologia celular
 
ICSA06 - Biotecnologia Ambiental
ICSA06 - Biotecnologia AmbientalICSA06 - Biotecnologia Ambiental
ICSA06 - Biotecnologia Ambiental
 
Aula biologia celular
Aula   biologia celularAula   biologia celular
Aula biologia celular
 
Neurônio
NeurônioNeurônio
Neurônio
 
II. 1 As células
II. 1 As célulasII. 1 As células
II. 1 As células
 
A célula
A célulaA célula
A célula
 
I - NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO BIOLÓGICA
I - NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO BIOLÓGICAI - NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO BIOLÓGICA
I - NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO BIOLÓGICA
 

Semelhante a Bcm 1

Teoria microscopiocelula
Teoria microscopiocelulaTeoria microscopiocelula
Teoria microscopiocelula
Alziro Xavier Neto
 
Teoria celular
Teoria celularTeoria celular
Teoria celular
João Soares
 
Como fazer plano de aula curso de Biologia
Como fazer plano de aula curso de BiologiaComo fazer plano de aula curso de Biologia
Como fazer plano de aula curso de Biologia
MuquissirimaUsseneAb1
 
bioooooooooooooooooooooooooobiologia.pptx
bioooooooooooooooooooooooooobiologia.pptxbioooooooooooooooooooooooooobiologia.pptx
bioooooooooooooooooooooooooobiologia.pptx
nfmariaizabell
 
Teoria celular-
Teoria celular-Teoria celular-
Teoria celular-
stique
 
Resumo teoria-celular
Resumo   teoria-celularResumo   teoria-celular
Resumo teoria-celular
Pelo Siro
 
Teoria celular-101114160821-phpapp01
Teoria celular-101114160821-phpapp01Teoria celular-101114160821-phpapp01
Teoria celular-101114160821-phpapp01
Pelo Siro
 
capitulo_1_vol2.pdf
capitulo_1_vol2.pdfcapitulo_1_vol2.pdf
capitulo_1_vol2.pdf
Flávia Vaz
 
Resumo teoria-celular
Resumo   teoria-celularResumo   teoria-celular
Resumo teoria-celular
Ashe Sampaio
 
Biologia celular
Biologia celularBiologia celular
Biologia celular
Maria Candido
 
Introdução a Citologia
Introdução a CitologiaIntrodução a Citologia
Introdução a Citologia
BIOGERALDO
 
Ciências Moleculares e Celulares.pdf
Ciências Moleculares e Celulares.pdfCiências Moleculares e Celulares.pdf
Ciências Moleculares e Celulares.pdf
DinaAquino4
 
Introdução a biologia celular - Leitura complementar
Introdução a biologia celular - Leitura complementarIntrodução a biologia celular - Leitura complementar
Introdução a biologia celular - Leitura complementar
emanuel
 
Folder biofisica
Folder biofisicaFolder biofisica
Folder biofisica
Pesquisa-Unificada
 
Biologia celular-4
Biologia celular-4Biologia celular-4
Biologia celular-4
juvenal pereira
 
Resumo de Introdução a Citologia
Resumo de Introdução a CitologiaResumo de Introdução a Citologia
Resumo de Introdução a Citologia
loirissimavivi
 
A CéLula
A  CéLulaA  CéLula
A CéLula
Miguelsnows
 
A CéLula
A CéLulaA CéLula
A CéLula
Miguelsnows
 
Biologia Coc
Biologia CocBiologia Coc
Biologia Coc
Coc2010
 
Aula 1 biologia e histologia
Aula 1  biologia e histologiaAula 1  biologia e histologia
Aula 1 biologia e histologia
camilla França
 

Semelhante a Bcm 1 (20)

Teoria microscopiocelula
Teoria microscopiocelulaTeoria microscopiocelula
Teoria microscopiocelula
 
Teoria celular
Teoria celularTeoria celular
Teoria celular
 
Como fazer plano de aula curso de Biologia
Como fazer plano de aula curso de BiologiaComo fazer plano de aula curso de Biologia
Como fazer plano de aula curso de Biologia
 
bioooooooooooooooooooooooooobiologia.pptx
bioooooooooooooooooooooooooobiologia.pptxbioooooooooooooooooooooooooobiologia.pptx
bioooooooooooooooooooooooooobiologia.pptx
 
Teoria celular-
Teoria celular-Teoria celular-
Teoria celular-
 
Resumo teoria-celular
Resumo   teoria-celularResumo   teoria-celular
Resumo teoria-celular
 
Teoria celular-101114160821-phpapp01
Teoria celular-101114160821-phpapp01Teoria celular-101114160821-phpapp01
Teoria celular-101114160821-phpapp01
 
capitulo_1_vol2.pdf
capitulo_1_vol2.pdfcapitulo_1_vol2.pdf
capitulo_1_vol2.pdf
 
Resumo teoria-celular
Resumo   teoria-celularResumo   teoria-celular
Resumo teoria-celular
 
Biologia celular
Biologia celularBiologia celular
Biologia celular
 
Introdução a Citologia
Introdução a CitologiaIntrodução a Citologia
Introdução a Citologia
 
Ciências Moleculares e Celulares.pdf
Ciências Moleculares e Celulares.pdfCiências Moleculares e Celulares.pdf
Ciências Moleculares e Celulares.pdf
 
Introdução a biologia celular - Leitura complementar
Introdução a biologia celular - Leitura complementarIntrodução a biologia celular - Leitura complementar
Introdução a biologia celular - Leitura complementar
 
Folder biofisica
Folder biofisicaFolder biofisica
Folder biofisica
 
Biologia celular-4
Biologia celular-4Biologia celular-4
Biologia celular-4
 
Resumo de Introdução a Citologia
Resumo de Introdução a CitologiaResumo de Introdução a Citologia
Resumo de Introdução a Citologia
 
A CéLula
A  CéLulaA  CéLula
A CéLula
 
A CéLula
A CéLulaA CéLula
A CéLula
 
Biologia Coc
Biologia CocBiologia Coc
Biologia Coc
 
Aula 1 biologia e histologia
Aula 1  biologia e histologiaAula 1  biologia e histologia
Aula 1 biologia e histologia
 

Último

Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
TomasSousa7
 
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo FreireLivro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
WelberMerlinCardoso
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
MateusTavares54
 
slides de Didática 2.pdf para apresentar
slides de Didática 2.pdf para apresentarslides de Didática 2.pdf para apresentar
slides de Didática 2.pdf para apresentar
JoeteCarvalho
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
TomasSousa7
 
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
LeticiaRochaCupaiol
 
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).pptepidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
MarceloMonteiro213738
 
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Mary Alvarenga
 
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptxAula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
LILIANPRESTESSCUDELE
 
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escolaIntrodução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Professor Belinaso
 
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
LucianaCristina58
 
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
Eró Cunha
 
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptxAVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AntonioVieira539017
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
Educação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideiaEducação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideia
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
joseanesouza36
 
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIASA SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
HisrelBlog
 
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdfUFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
Manuais Formação
 
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
MarcosPaulo777883
 
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sonsAula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Érika Rufo
 
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantilVogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
mamaeieby
 

Último (20)

Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
 
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo FreireLivro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
 
slides de Didática 2.pdf para apresentar
slides de Didática 2.pdf para apresentarslides de Didática 2.pdf para apresentar
slides de Didática 2.pdf para apresentar
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
 
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
 
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).pptepidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
 
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
 
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptxAula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
 
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escolaIntrodução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
 
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
 
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
 
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptxAVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
 
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
Educação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideiaEducação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideia
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
 
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIASA SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
 
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdfUFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
 
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
 
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sonsAula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
 
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantilVogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
 

Bcm 1

  • 1. Ficha 1 Delegacao de Niassa Curso de Quimica Biologia Celular e Molecular (BCM) Unidade temática: I Introdução ao estudo da Biologia Celular e Molecular A Biologia Celular e Molecular constitui uma área do conhecimento científico interdisciplinar, em rápido crescimento, que proporciona uma integração entre disciplinas básicas que contribuem para a compreensão da estrutura e função da célula ao nível molecular sob diferentes perspectivas. O estudo do mundo vivo mostra que a evolução produziu uma imensa variedade de formas. Existem em torno de quatro milhões de espécies diferentes de bactérias, protozoários, vegetais e animais, que diferem em sua morfologia, função e comportamento. Entretanto sabe-se agora que, quando os organismos vivos são estudados a nível celular e molecular, observa-se um plano único principal de organização. O objectivo da biologia celular e molecular é precisamente este plano unificado de organização – isto é, a análise das células e moléculas que constituem as unidades estruturais de todas as formas de vida. Há muito tempo atrás observou-se que uma única célula poderia constituir um organismo inteiro, como no caso dos protozoários, ou ser uma das muitas, agrupadas e diferenciadas em tecidos e órgãos, para formar um organismo multicelular. Assim sendo, a célula é a unidade estrutural e funcional básica dos organismos vivos, da mesma forma que o átomo é a unidade fundamental das estruturas químicas. 1.1. Desenvolvimento histórico da Biologia Celular e Molecular Os antigos filósofos e naturalistas, especialmente Aristóteles na Antiguidade e Paracelso no Renascimento, chegaram à conclusão de que “todos os animais e vegetais, por mais complicados que sejam, estão constituídos por uns poucos elementos que se repetem em cada um deles”. Referiam-se às estruturas macroscópicas de um organismo, como as raízes, folhas e flores comuns aos diferentes vegetais e aos segmentos ou órgãos que se repetem no reino animal. Muitos séculos mais tarde, é que foi descoberto que atrás desta estrutura macroscópica existe todo um mundo de dimensões microscópicas. A Citologia (actualmente, denominada de Biologia Celular) é um dos ramos das ciências naturais. Sua história está intimamente relacionada com o desenvolvimento das lentes ópticas e à combinação destas para construir o microscópio composto (do grego mikros, pequeno; skopein, ato de ver, examinar). O nome célula (do grego kytos, célula; do latim cella, espaço vazio) foi empregado pela primeira vez, pelo cientista inglês Robert Hooke em 1665, ao observar a textura da cortiça utilizando lentes de aumento. Estas observações, repetidas por Grew e Malpighi em diversos vegetais, foram examinadas somente as cavidades, “utrículos” ou “vesículas”, constituídas pela parede celulósica. No mesmo século e no início do seguinte, Leeuwenhoek (1674) observou a existência de várias células livres, tais como espermatozóides, eritrócitos, etc. Teoria Celular Quase dois séculos depois, o enunciado da Teoria celular (Schwann, 1839), a mais ampla e fundamental de todas as generalizações biológicas, está directamente relacionado com a origem da Biologia celular. Estabelece que os seres vivos, animais, vegetais ou protozoários são constituídos, sem excepção, por células e produtos celulares. Essa teoria resultou de numerosas pesquisas iniciadas no princípio do século XIX e, conduziram ao botânico Schleiden em 1838 e ao zoólogo Schwann em 1939 a estabelecê-la definitivamente. A Teoria celular estabeleceu que cada célula se forma por divisão de outra célula. Com o progresso da Bioquímica, foi demonstrado que existem semelhanças fundamentais na composição química e actividades metabólicas de todas as células. Também foi reconhecido que o funcionamento de um organismo como um todo resulta da soma de actividades e inteirações das unidades celulares. Elaborado por: dr. Luís Morais Macaripe / UP – Delegação de Niassa 2012 1
  • 2. Ficha 1 Virchow (1958) aplicou a Teoria celular à Patologia e Kölliker a estendeu à Embriologia depois que foi demonstrado que o espermatozóide e o óvulo eram células de cuja fusão se desenvolve o organismo. Nesta mesma época, Brown (18331) estabeleceu que o núcleo é um componente fundamental e constante da célula. Outros investigadores, como Purkinje, von Mohl concentraram-se na descrição do conteúdo celular denominado de protoplasma. Assim, o conceito primitivo de célula transformou-se no de “uma massa de protoplasma, limitado no espaço por uma membrana celular e que possui um núcleo”. A partir de então, o progresso do conhecimento citológico foi extremamente rápido. Podemos citar, entre tantas descobertas, o fenómeno da mitose (Flemming, 1880), os filamentos nucleares ou cromossomas na mitose (Waldeyer, 1890), a fertilização do óvulo e a fusão dos dois pronúcleos (O. Hertwig, 1875), o centro celular (van Beneden, Boveri), as mitocôndrias (Altmann, 1894; Benda, 1897) e o aparelho reticular (ou de Golgi) (Golgi, 1897). O. Hertwig, em 1892 relatou, em sua monografia “Die Zelle und das Gewebe”, estudos baseados estritamente nas características da célula, sua estrutura e função, e tratou de resumir, de forma geral, os fenómenos biológicos. Deste modo, surgiu a Citologia como um ramo separado da Biologia. Seguindo a história da Biologia celular neste século, observa-se que o conhecimento citológico progrediu em função de dois factores: 1. o aumento do poder de resolução dos instrumentos de análises, e o desenvolvimento de novas tecnologias, e; 2. a convergência da citologia com outros ramos de investigações biológicas, como a Genética (Citogenética), Fisiologia (Fisiologia celular), Bioquímica (Citoquímica) e a Imunologia (Imunocitoquímica), etc. Assim, dois novos e modernos campos de investigações surgiram: a ultra-estrutura e a Biologia molecular. O conhecimento da organização submicroscópica ou ultra-estrutural da célula é de interesse fundamental, pois praticamente todas as transformações funcionais e físico-químicas têm lugar na arquitectura molecular da célula. Por outro lado, o descobrimento da estrutura de uma molécula protéica (sequência de aminoácidos, estruturas e disposição tridimensional da molécula), os estudos sobre enzimas, o modelo molecular do DNA, fizeram com que a Biologia molecular tornasse um dos ramos de estudos das ciências biológicas mais importante, para a própria Genética, para a Bioquímica e, em particular, para a Patologia, com o estabelecimento de enfermidades moleculares. Hoje, podemos dizer que a Biologia celular estuda os problemas celulares em todos os seus níveis, iniciando pela organização molecular. Os modernos biólogos celulares, sem perder de vista o estudo da célula como unidade morfológica e funcional dentro do organismo, devem estar preparados para empregar todos os métodos, técnicas e conceitos das outras ciências e estudar os fenómenos biológicos em todos os níveis. 1.2. Métodos e técnicas de estudo da célula As técnicas e os métodos empregues no estudo da célula tem evoluído e diversificado desde a invenção do microscópio, no sec. XVII, por antoine Leeuwenhoek e Robert Hooke, antes mesmo, alias, de ter sido estabelecido o conceito de célula, foi com efeito através da exploração das potencialidades deste recém inventado aparelho óptico que diversos naturalistas convergiram para a concepção de que todos os seres vivos, plantas e animais, são constituídos por unidades morfológicas e funcionais, que designaram por células. Á microscopia óptica, mais propriamente designada por microscopia fotónica, seguiu-se a invenção de outras microscopias, nomeadamente da microscopia electrónica, e de técnicas complementares como a Histologia, que permitiram prosseguir e aprofundar o estudo da arquitectura estrutural da célula quase ate ao nível macromolecular, simultaneamente, foram surgindo outras técnicas analíticas, umas que fraccionam a célula permitindo isolar por centrifugação alguns dos seus componentes; outras que descem ao nível molecular e perscrutam a composição e o funcionamento da maquinaria química subjacente a vida. 1.2.1. Microscopia fotónica Em biologia a microscopia fotónica consiste num conjunto de técnicas sequencias e complementares que visam não só a observação de células ou tecidos de seres vivos mas, também a preparação prévia desses materiais, e ainda a captura de imagens para posterior observação. O microscópio fotónico comum, também designado por microscópio de câmara clara, é um sistema óptico capaz de fornecer, de um objecto, uma imagem ampliada, permitindo a observação de detalhes invisíveis a olho nu. É constituído basicamente por dois conjuntos de lentes: o conjunto objectiva e o conjunto ocular. Elaborado por: dr. Luís Morais Macaripe / UP – Delegação de Niassa 2012 2
  • 3. Ficha 1 1.2.1.1. Microscópio de contraste de fase O microscópio de contraste de fase é uma variante do microscópio de fotónico, dotado de um sistema óptico especial que transforma diferenças de fase dos raios luminosos em diferenças de intensidade. Deste modo, acentuando pequenas diferenças de índice de refracção e de espessura existentes entre vários componentes celulares, o microscópio de contraste de fase possibilita o estudo de materiais vivos e não corados. Este microscópio baseia-se no princípio de que a densidade de um corpo determina a velocidade com que a luz o atravessa e, consequentemente, o seu índice de refracção. O microscópio de contraste de fase é utilizado sobretudo para observar células vivas, nomeadamente células cultivadas. 1.2.1.2. Microscópio de fluorescência O microscópio de fluorescência permite estudar os constituintes celulares que manifestam fluorescência, como por exemplo o caroteno, ou fluorescência secundária a eles transmitida por corantes especiais (fluorocromos). 1.2.1.3. Microscópios estereoscópios Os microscópios estereoscópios são habitualmente designados por lupas binoculares. Contrariamente aos outros, estes não se encontram limitados a observar por transparência, não sendo todavia excluído que o possam fazer. Recebem a luz reflectida pelo objecto e atingem geralmente ampliações da ordem de 30X. 1.2.2. Microscopia electrónica A diferença básica entre estas duas modalidades de microscopia, consiste no facto de na primeira, a imagem ser produzida por fotões e na segunda, põe electrões. Dai decorem necessariamente, consequências, quer a nível de concepção física dos aparelhos, quer a nível da natureza da imagem e ou ainda da performance da técnica. 1.2.2.1. Microscópio electrónico de transmissão (Transmission electron microscope) Este é habitualmente designado abreviadamente pelas inicias do seu nome inglês TEM. Visto que o princípio deste microscópio é observação de espécimes transparentes, estes devem apresentarem-se extremamente delgados. Para o efeito, o material biológico sofre uma preparação específica que compreende as seguintes etapas: fixação, corte, deposição em grelhas, contrastação. Fixação A fixação, como para a microscopia fotónica, é um processo através do qual se procura preservar as estruturas celulares. Neste caso, porem, é necessário ter ainda em conta que as estruturas celulares deverão ser preparadas para resistirem com um mínimo de distorções, às condições de observação totalmente secas, como são aquelas que vigoram no interior do microscópio. Emprega-se para tal dois compostos: o glutaraldeído, que consolida as estruturas proteicas, estabelecendo com elas ligações covalentes; o tetróxido de ósmio que estabiliza as bicamadas lípidicas e também as estruturas proteicas. Inclusão e corte Porque os electrões têm um poder de penetração extremamente fraco, os objectos devem ser cortados em fatias muito finas, da ordem de 50 a 100 nm de espessura. Designam-se por cortes ultra-finos. Para se conseguir obter cortes tão delgados, os tecidos são embebidos (inclusão) em resinas que polimerizam sob forma de um bloco de plástico. Os cortes são depois efectuados com recurso a facas de vidro ou de diamante. Os cortes são depositados em grelhas de cobre de 3mm de diâmetro. Contrastação Para aumentar o contraste, os cortes são submetidos a soluções de sais pesados, tais como o urânio ou chumbo. Para este fim emprega-se correctamente o acetato de uranilo e o citrato de chumbo. Microscópio electrónico de varrimento (Scanning electron microscope) Elaborado por: dr. Luís Morais Macaripe / UP – Delegação de Niassa 2012 3
  • 4. Ficha 1 Este designa-se habitualmente pela abreviatura do seu nome em inglês SEM. Emprega igualmente um feixe de electrões, mas antes, em vez de atravessarem o espécime, colidem com a superfície deste, previamente metalizada, e libertão electrões secundários. É a partir destes electrões, que se obtêm uma imagem num monitor de vídeo. 1.3. Níveis de organização em Biologia. Limites e dimensões em Biologia Celular. Na natureza podemos observar diversos níveis de organização biológica: Átomo → Partícula constituinte da matéria, formada por prótons, neutrões e electrões. Molécula → É a menor porção de uma substância, constituída por átomos do mesmo elemento químico ou diferentes elementos. Organela → Estruturas presentes no citoplasma de células eucariontes que desempenham funções comparáveis às de “pequenos órgãos” celulares. Célula → Unidade estrutural e funcional da vida, podem ser eucariontes ou procariontes. Tecido → Grupo de células dos organismos multicelulares que apresentam estrutura e funções fundamentalmente semelhantes. Órgão → Conjunto de tecidos que interagem para execução de determinadas funções vitais. Sistema → Conjunto de órgãos interconectados harmonicamente em benefício ao equilíbrio do metabolismo. Organismo → Conjunto de todos os sistemas, formando um ser vivo. Espécie → Conjunto de organismos semelhantes capazes de se cruzar em condições naturais, produzindo descendência fértil. População → Conjunto de seres da mesma espécie que habitam determinada região geográfica. Comunidade → Conjunto de seres vivos de diferentes espécies que coabitam em uma mesma região. Ecossistema → Conjunto formado pelas comunidades biológicas em interacção com os factores abióticos do meio. Biosfera → Conjunto de regiões do planeta Terra capaz de abrigar formas de vida. As células são tão minúsculas, que é impossível serem vistas a olho nu e é por isso que sabemos que elas só foram descobertas quando foi inventado o microscópio. Normalmente as células dos seres vivos atingem um tamanho de 10 a 50 µm (micrómetros). As menores células já conhecidas são das bactérias que apresentam de 2 a 5 µm. Algumas células podem ser vistas sem o uso de microscópio, como o óvulo humano, e o axónio. A membrana celular, denominada também membrana plasmática ou citoplasmática, representa o limite da célula com o exterior e constitui um lugar activo de intercâmbios selectivos entre o ambiente exterior e o citoplasma. 1.4. Propriedades básicas da célula A estrutura da célula resulta da combinação de moléculas organizadas em uma ordem muito precisa. Os componentes químicos da célula são classificados em inorgânicos (agua e minerais) e orgânicos (ácidos nucléicos, carbohidratos, Lípidos e proteínas). Deste total, 75 a 85% corresponde a água, 2 a 3% sais inorgânicos e o restante são compostos orgânicos, que representam as moléculas da vida. Uma grande parte das estruturas celulares contêm Lípidos e moléculas grandes denominadas macromoléculas ou polímeros, Elaborado por: dr. Luís Morais Macaripe / UP – Delegação de Niassa 2012 4
  • 5. Ficha 1 formado a partir de monómeros ou unidades integradas (micromoléculas), que se prendem entre si por ligações covalentes. 1.5. Aplicações práticas da Biologia Celular e Molecular As aplicações da biologia celular e molecular para a saúde e o meio ambiente são: Terapia gênicas, produção de produtos através da biotecnologia; uso da biologia molecular no diagnostico de doenças (infectologia, oncologia e doenças hereditárias); alimentos transgénicos; uso da biotecnologia no meio ambiente. Essa disciplina correlaciona aspectos de biologia celular e molecular fazendo uma conexão entre as áreas de saúde e biotecnologia através dos recentes aspectos da clonagem gênica. Faz também correlação com a área de meio ambiente quando discute os alimentos e organismos transgénicos. Elaborado por: dr. Luís Morais Macaripe / UP – Delegação de Niassa 2012 5