SlideShare uma empresa Scribd logo
UFMS
LABORATÓRIO DE BIOQUÍMICA
AULA PRÁRICA
REAÇÕES QUALITATIVAS PARA AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS
Profa. Dra. Giovana Cristina Giannesi
Objetivo: Identificar e caracterizar diferentes aminoácidos e proteínas através de reações
específicas.
1 – REAÇÃO COM BIURETO
Fundamento teórico: O Biureto é um reagente analítico, composto de Hidróxido de
Sódio (NaOH 2,5N) e sulfato de cobre 1% (CuSO4).
A reação do Biureto é detectar a presença de ligações peptídicas, dando positiva
para proteínas e peptídeos com três ou mais resíduos de aminoácidos. A reação é
também positiva para substâncias que contêm 2 carbonilas (-CONH2) ligadas
diretamente ou através de um único átomo de carbono ou nitrogênio.
Os compostos com duas ou mais ligações peptídicas atingem uma coloração
violeta quando submetidos a uma solução diluída de sulfato de cobre em meio alcalino.
A intensidade da cor varia com a concentração de proteínas. Nesse exercício, o tubo de
ensaio com água destilada foi utilizado como tubo controle, uma vez que a água não
contém proteínas.
Uma ligação peptídica ocorre entre duas moléculas quando o
grupo carboxilo de uma molécula reage com o grupo amina de outra molécula,
liberando uma molécula de água ( H2O ). Isto é uma reação de síntese
por desidratação que ocorre entre moléculas de aminoácidos.
Dependendo da complexidade da proteína ou do peptídeo em questão, a cor do
produto de reação a presença do Biureto varia substancialmente: proteínas dão
coloração violeta, peptídeos dão coloração rosa.
Para que a reação ao Biureto seja positiva há necessidade da presença de pelo
menos duas ligações peptídicas na molécula, portanto, aminoácidos e dipeptídeos não
apresentam reação positiva ao Biureto.
O tubo contendo água destilada no qual não ocorreu reação (resultado
negativo), serve de referência para os tubos restantes, concluindo-se que os tubos cuja
reação foi semelhante à do biureto com a água destilada, e teve resultado final negativo.
Por outro lado, nos tubos que ocorreram reações diferentes à da água destilada
quando se adicionou biureto, ou seja, apresentara uma coloração violeta ou bem mais
escura que o azul pálido apresentado na reação com a água destilada, considerou-se
resultado final positivo.
Objetivo : Esta prática teve como objetivos detectar a presença de ligações
peptídicas.
Reativos: Foram utilizados:
- Biureto (1mL de NaOH 2,5 + 1mL de Sulfato de Cobre);
- água destilada;
- leite;
- clara de ovo;
- glicina ;
- triptofano e
- albumina.
Técnica : (5 tubos)
 Tubo 1: 1mL de água destilada;
 Tubo 2: 1mL de glicína 1%;
 Tubo 3: 1mL de leite;
 Tubo 4: 1mL de clara de ovo;
 Tubo 5: 1mL de albumina 1%.
Foi adicionado em cada tubo, aproximadamente 1mL do reagente de biureto,
agitando-se continuamente.
Resultados:
Tubo 1: Resultado NEGATIVO  Coloração azul muito pálida.  A água não
tem componentes de proteínas em sua composição.
Tubo 2: Resultado NEGATIVO  Coloração azul um pouco mais escura que
no tubo 1  Glicina é um aminoácido portanto, sem ligações peptídicas.
Tubo 3: Resultado POSITIVO  Coloração púrpura.  O leite apresenta
várias proteínas em sua composição.
Tubo 4: Resultado POSITIVO  Coloração púrpura  A Clara de ovo
contém proteínas (albumina, inclusive) que apresentam ligações peptídicas.
Tubo 5: Resultado POSITIVO  Coloração púrpura  A albumina é uma
proteína cujos aminoácidos formam uma cadeia por ligações peptídicas.
2 – REAÇÃO DE NINHIDRINA
Fundamento teórico: A ninhidrina (2,2-diidroxi-hidrindeno-1,3-diona) é um poderoso
agente oxidante que reage com grupo de amino livres de aminoácidos, peptídeos e
proteínas desde que o pH da solução esteja entre 4 e 8. A reação dos aminoácidos com a
ninhidrina origina um composto de cor púrpura de Ruherman no geral, e amarelo para a
prolina, não apresentando sempre a mesma intensidade de coloração.
A ninhidrina é comumente usada para detectar impressões digitais, já que, graças
a sua reação com os aminogrupos terminais das moléculas de lisina incorporadas nas
proteínas ou peptídeos, é suficientemente sensível para revelar resíduos de pele.
Objetivo : Esta prática teve como objetivos caracterizar a presença de aminas livres.
Reativos: Foram utilizados:
- Ninhidrina;
- leite;
- clara de ovo diluída;
- albumina 1%;
- prolina 1%;
- glicina 1%;
- fenilanina 1%.
Técnica : (6 tubos) Em cada tubo de ensaio foi pipetado 1mL da solução de ninhidrina e
adicionado 1mL de cada um dos reagentes descritos abaixo:
 Tubo 1: 1mL de água destilada;
 Tubo 2: 1mL de leite;
 Tubo 3: 1mL de clara de ovo diluída;
 Tubo 4: 1mL de prolina 1%;
 Tubo 5: 1mL de glicina 1%;
 Tubo 6: 1mL de albumina 1%.
Foi adicionado em cada tubo, aproximadamente 1mL do reagente de nihidrina,
agitando-se continuamente e fervendo em seguida por alguns minutos em
banho-maria, até o aparecimento da cor.
Resultados:
Tubo 1: Resultado NEGATIVO  A água não apresenta aminoácidos em sua
composição.
Tubo 2: Resultado POSITIVO  Coloração roxo  O leite apresenta aminas
livres em sua composição proteica. Aquecendo-se uma proteína e depois adicionando-se
a nihidrina forma-se uma coloração azul por causa da reação desse reagente com os
aminoácidos presentes na proteína.
Tubo 3: Resultado POSITIVO  Coloração liláz.  Como o leite, a clara de
ovo apresenta várias proteínas em sua composição, inclusive albumina.
Tubo 4: Resultado POSITIVO  Coloração amarela  A prolina é um
dos aminoácidos codificados pelo código genético, sendo portanto um dos componentes
das proteínas dos seres vivos. Diferencia-se dos demais aminoácidos devido ao fato de
possuir uma estrutura quimicamente coesa e rígida, sendo mesmo o aminoácido mais
rígido dos vinte que são codificados geneticamente. A sua estrutura anelar confere-lhe
ainda a classificação de iminoácido, já que a sua estrutura resulta da ligação do terminal
alfa-amina (NH2) à cadeia variável alifática e forma um produto amarelo na reação com
a ninhidrina.
Tubo 5: Resultado POSITIVO  Coloração púrpura  A Glicina é um
aminoácido portanto apresenta aminas livres.
Tubo 6: Resultado POSITIVO  Coloração amarelo escuro  No caso da
albumina, que é uma proteína hidrossolúvel do tipo globular cuja função é armazenar
nutrientes, não reagiu instantaneamente com a ninhidrina. Sendo a albumina uma
proteína, os aminoácidos que a constituem estão unidos por ligações peptídicas e não no
estado livre motivo pelo qual não reagiu imediatamente com a ninhidrina, que esta
apenas detecta os aminoácidos livres. No entanto, depois de aquecida, a albumina reagiu
com a ninhidrina porque suas ligações peptídicas foram quebradas, devido ao aumento
da vibração das partículas em consequência do aumento da temperatura, alterando assim
a conformação desta proteína, expondo os aminoácidos livres de sua composição à
ninhidrina.
3 – REAÇÃO XANTOPROTEICA
Fundamento teórico: As proteínas que possuem grupamento fenil (-C6H5); reagem
com HNO3 formando compostos fortemente coloridos.
Objetivo : Esta prática teve como objetivos identificar aminoácidos com grupo
aromático (cadeias laterai).
Bibliografia:
- http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-
46702002000200006&script=sci_abstract&tlng=pt
- http://www.nupel.uem.br/pasteurizacao.pdf

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Relatório 03 - Química Analítica Quantitativa 1 - Dosagem de AAS e Mg(OH)2
Relatório 03 - Química Analítica Quantitativa 1 - Dosagem de AAS e Mg(OH)2Relatório 03 - Química Analítica Quantitativa 1 - Dosagem de AAS e Mg(OH)2
Relatório 03 - Química Analítica Quantitativa 1 - Dosagem de AAS e Mg(OH)2
Jenifer Rigo Almeida
 
Preparação e propriedades da solução tampão.
Preparação e propriedades da solução tampão.Preparação e propriedades da solução tampão.
Preparação e propriedades da solução tampão.
Paulo George
 
Microbiologia: meios de cultura e provas de identificação
Microbiologia: meios de cultura e provas de identificaçãoMicrobiologia: meios de cultura e provas de identificação
Microbiologia: meios de cultura e provas de identificação
João Marcos
 
Relatório, medição de pH
Relatório, medição de pHRelatório, medição de pH
Relatório, medição de pH
Rikardina Figueira
 
Aula 3 operações farmacêuticas
Aula 3 operações farmacêuticasAula 3 operações farmacêuticas
Aula 3 operações farmacêuticasTalita Gonçalves
 
Reações de Aldeídos e Cetonas
Reações de Aldeídos e CetonasReações de Aldeídos e Cetonas
Reações de Aldeídos e Cetonas
José Nunes da Silva Jr.
 
Diluição Simples e Seriada
Diluição Simples e Seriada Diluição Simples e Seriada
Diluição Simples e Seriada
José Vitor Alves
 
Reações de caracterização de aminoácidos e proteínas
Reações de caracterização de aminoácidos e proteínasReações de caracterização de aminoácidos e proteínas
Reações de caracterização de aminoácidos e proteínasDaniel Gonçalves dos Santos
 
Caracterização de Amininoácidos e Preteínas
Caracterização de Amininoácidos e PreteínasCaracterização de Amininoácidos e Preteínas
Caracterização de Amininoácidos e Preteínas
Hugo Fialho
 
Roteiro da Prática 2 - Aminoacidos e Proteinas
Roteiro da Prática 2 - Aminoacidos e ProteinasRoteiro da Prática 2 - Aminoacidos e Proteinas
Roteiro da Prática 2 - Aminoacidos e Proteinas
Dharma Initiative
 
Relatório prática 1 volumetria de neutralização
Relatório prática 1 volumetria de neutralizaçãoRelatório prática 1 volumetria de neutralização
Relatório prática 1 volumetria de neutralização
Ana Morais Nascimento
 
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
João Marcos
 
Relatório de Cromatografia
Relatório de CromatografiaRelatório de Cromatografia
Relatório de Cromatografia
Mario Monteiro
 
Aula 1 introdução a bioquímica metabólica
Aula 1   introdução a bioquímica metabólica Aula 1   introdução a bioquímica metabólica
Aula 1 introdução a bioquímica metabólica
Silvana Arage
 
Relatorio 5 amido .
Relatorio 5 amido .Relatorio 5 amido .
Relatorio 5 amido .
Aline Lorena
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO
 RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO
Ezequias Guimaraes
 
Sistemas tampão do organismo
Sistemas tampão do organismoSistemas tampão do organismo
Sistemas tampão do organismoEmmanuel Souza
 
Controle de qualidade de matérias primas e produto acabado
Controle de qualidade de matérias primas e produto acabadoControle de qualidade de matérias primas e produto acabado
Controle de qualidade de matérias primas e produto acabadoVanessa Rodrigues
 
Vidrarias de laboratório
Vidrarias de laboratórioVidrarias de laboratório
Vidrarias de laboratórioFatima Comiotto
 
Relatório de química
Relatório de químicaRelatório de química
Relatório de química
ADSONTORREZANE
 

Mais procurados (20)

Relatório 03 - Química Analítica Quantitativa 1 - Dosagem de AAS e Mg(OH)2
Relatório 03 - Química Analítica Quantitativa 1 - Dosagem de AAS e Mg(OH)2Relatório 03 - Química Analítica Quantitativa 1 - Dosagem de AAS e Mg(OH)2
Relatório 03 - Química Analítica Quantitativa 1 - Dosagem de AAS e Mg(OH)2
 
Preparação e propriedades da solução tampão.
Preparação e propriedades da solução tampão.Preparação e propriedades da solução tampão.
Preparação e propriedades da solução tampão.
 
Microbiologia: meios de cultura e provas de identificação
Microbiologia: meios de cultura e provas de identificaçãoMicrobiologia: meios de cultura e provas de identificação
Microbiologia: meios de cultura e provas de identificação
 
Relatório, medição de pH
Relatório, medição de pHRelatório, medição de pH
Relatório, medição de pH
 
Aula 3 operações farmacêuticas
Aula 3 operações farmacêuticasAula 3 operações farmacêuticas
Aula 3 operações farmacêuticas
 
Reações de Aldeídos e Cetonas
Reações de Aldeídos e CetonasReações de Aldeídos e Cetonas
Reações de Aldeídos e Cetonas
 
Diluição Simples e Seriada
Diluição Simples e Seriada Diluição Simples e Seriada
Diluição Simples e Seriada
 
Reações de caracterização de aminoácidos e proteínas
Reações de caracterização de aminoácidos e proteínasReações de caracterização de aminoácidos e proteínas
Reações de caracterização de aminoácidos e proteínas
 
Caracterização de Amininoácidos e Preteínas
Caracterização de Amininoácidos e PreteínasCaracterização de Amininoácidos e Preteínas
Caracterização de Amininoácidos e Preteínas
 
Roteiro da Prática 2 - Aminoacidos e Proteinas
Roteiro da Prática 2 - Aminoacidos e ProteinasRoteiro da Prática 2 - Aminoacidos e Proteinas
Roteiro da Prática 2 - Aminoacidos e Proteinas
 
Relatório prática 1 volumetria de neutralização
Relatório prática 1 volumetria de neutralizaçãoRelatório prática 1 volumetria de neutralização
Relatório prática 1 volumetria de neutralização
 
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
 
Relatório de Cromatografia
Relatório de CromatografiaRelatório de Cromatografia
Relatório de Cromatografia
 
Aula 1 introdução a bioquímica metabólica
Aula 1   introdução a bioquímica metabólica Aula 1   introdução a bioquímica metabólica
Aula 1 introdução a bioquímica metabólica
 
Relatorio 5 amido .
Relatorio 5 amido .Relatorio 5 amido .
Relatorio 5 amido .
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO
 RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO
 
Sistemas tampão do organismo
Sistemas tampão do organismoSistemas tampão do organismo
Sistemas tampão do organismo
 
Controle de qualidade de matérias primas e produto acabado
Controle de qualidade de matérias primas e produto acabadoControle de qualidade de matérias primas e produto acabado
Controle de qualidade de matérias primas e produto acabado
 
Vidrarias de laboratório
Vidrarias de laboratórioVidrarias de laboratório
Vidrarias de laboratório
 
Relatório de química
Relatório de químicaRelatório de química
Relatório de química
 

Semelhante a Aula prática reações qualitativa par aminoácidos e proteínas

Relatório de bioquimica
Relatório de bioquimicaRelatório de bioquimica
Relatório de bioquimica
Flavinha da Silva
 
1ª aula prática proteínas
1ª aula prática  proteínas1ª aula prática  proteínas
1ª aula prática proteínasAdriana Mesquita
 
7. Padronização do Exame Químico da Urina Rotina LC 1065.pdf
7. Padronização do Exame Químico da Urina Rotina LC 1065.pdf7. Padronização do Exame Químico da Urina Rotina LC 1065.pdf
7. Padronização do Exame Químico da Urina Rotina LC 1065.pdf
VictorSamuel64
 
Centro universitário campos de andrade (1)
Centro universitário campos de andrade (1)Centro universitário campos de andrade (1)
Centro universitário campos de andrade (1)
Vera Figueredo Figueredo
 
Bioquímica ii 08 eletroforese e proteínas plasmáticas (arlindo netto)
Bioquímica ii 08   eletroforese e proteínas plasmáticas (arlindo netto)Bioquímica ii 08   eletroforese e proteínas plasmáticas (arlindo netto)
Bioquímica ii 08 eletroforese e proteínas plasmáticas (arlindo netto)Jucie Vasconcelos
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
Marcelo Costa
 
aula 7. proteínas.ppt. conceitos de proteina
aula 7. proteínas.ppt. conceitos de proteinaaula 7. proteínas.ppt. conceitos de proteina
aula 7. proteínas.ppt. conceitos de proteina
jarlianezootecnista
 
Relatorio analise de leite pratica
Relatorio analise de leite   praticaRelatorio analise de leite   pratica
Relatorio analise de leite pratica
CARDENE A. GUARITA CARDENE ANDRADE
 
Experiência laboratorial importância do ácido
Experiência laboratorial importância do ácidoExperiência laboratorial importância do ácido
Experiência laboratorial importância do ácido
Gil
 
Protocolo de atividades experimentais1 resultados e fotos
Protocolo de atividades experimentais1   resultados e fotosProtocolo de atividades experimentais1   resultados e fotos
Protocolo de atividades experimentais1 resultados e fotos
EMPRETIC
 
Enzimas
EnzimasEnzimas
Enzimas
Hugo Fialho
 
Albumina 2S
Albumina 2S Albumina 2S
Albumina 2S
TBQ-RLORC
 
Relatório1
Relatório1Relatório1
Relatório1
Davi Fernandes
 
Análise de Fibra Bruta por diferentes Metodologias
Análise de Fibra Bruta  por diferentes MetodologiasAnálise de Fibra Bruta  por diferentes Metodologias
Análise de Fibra Bruta por diferentes Metodologias
Kalliany Kellzer
 
aula 9- PROTEINAS simplificada
aula 9- PROTEINAS simplificadaaula 9- PROTEINAS simplificada
aula 9- PROTEINAS simplificadaprimaquim
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
Hugo Fialho
 

Semelhante a Aula prática reações qualitativa par aminoácidos e proteínas (18)

Relatório de bioquimica
Relatório de bioquimicaRelatório de bioquimica
Relatório de bioquimica
 
1ª aula prática proteínas
1ª aula prática  proteínas1ª aula prática  proteínas
1ª aula prática proteínas
 
7. Padronização do Exame Químico da Urina Rotina LC 1065.pdf
7. Padronização do Exame Químico da Urina Rotina LC 1065.pdf7. Padronização do Exame Químico da Urina Rotina LC 1065.pdf
7. Padronização do Exame Químico da Urina Rotina LC 1065.pdf
 
Centro universitário campos de andrade (1)
Centro universitário campos de andrade (1)Centro universitário campos de andrade (1)
Centro universitário campos de andrade (1)
 
Bioquímica ii 08 eletroforese e proteínas plasmáticas (arlindo netto)
Bioquímica ii 08   eletroforese e proteínas plasmáticas (arlindo netto)Bioquímica ii 08   eletroforese e proteínas plasmáticas (arlindo netto)
Bioquímica ii 08 eletroforese e proteínas plasmáticas (arlindo netto)
 
Roteiro aula pratica
Roteiro aula praticaRoteiro aula pratica
Roteiro aula pratica
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 
aula 7. proteínas.ppt. conceitos de proteina
aula 7. proteínas.ppt. conceitos de proteinaaula 7. proteínas.ppt. conceitos de proteina
aula 7. proteínas.ppt. conceitos de proteina
 
Relatorio analise de leite pratica
Relatorio analise de leite   praticaRelatorio analise de leite   pratica
Relatorio analise de leite pratica
 
Experiência laboratorial importância do ácido
Experiência laboratorial importância do ácidoExperiência laboratorial importância do ácido
Experiência laboratorial importância do ácido
 
Protocolo de atividades experimentais1 resultados e fotos
Protocolo de atividades experimentais1   resultados e fotosProtocolo de atividades experimentais1   resultados e fotos
Protocolo de atividades experimentais1 resultados e fotos
 
Enzimas
EnzimasEnzimas
Enzimas
 
Albumina 2S
Albumina 2S Albumina 2S
Albumina 2S
 
Relatório1
Relatório1Relatório1
Relatório1
 
Análise de Fibra Bruta por diferentes Metodologias
Análise de Fibra Bruta  por diferentes MetodologiasAnálise de Fibra Bruta  por diferentes Metodologias
Análise de Fibra Bruta por diferentes Metodologias
 
aula 9- PROTEINAS simplificada
aula 9- PROTEINAS simplificadaaula 9- PROTEINAS simplificada
aula 9- PROTEINAS simplificada
 
Tassia
TassiaTassia
Tassia
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 

Último

Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ISequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Letras Mágicas
 
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
IslanderAndrade
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
Martin M Flynn
 
Caderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdf
Caderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdfCaderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdf
Caderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdf
carlaslr1
 
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da AlemanhaUnificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Acrópole - História & Educação
 
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdfArundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Ana Da Silva Ponce
 
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.pptPROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
betokg
 
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptxApresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
JulianeMelo17
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Biblioteca UCS
 
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdfAPOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
CarlosEduardoSola
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Mary Alvarenga
 
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
ValdineyRodriguesBez1
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
enpfilosofiaufu
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
Manuais Formação
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
Química orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptxQuímica orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptx
KeilianeOliveira3
 
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sulo que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
CarlaInsStaub
 
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdfProjeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Bibliotecas Infante D. Henrique
 
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdfPowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
1000a
 

Último (20)

Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ISequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
 
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
 
Caderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdf
Caderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdfCaderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdf
Caderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdf
 
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da AlemanhaUnificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
 
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdfArundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
 
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.pptPROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
 
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptxApresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
 
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdfAPOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
 
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
Química orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptxQuímica orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptx
 
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sulo que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
 
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdfProjeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
 
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdfPowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
 

Aula prática reações qualitativa par aminoácidos e proteínas

  • 1. UFMS LABORATÓRIO DE BIOQUÍMICA AULA PRÁRICA REAÇÕES QUALITATIVAS PARA AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS Profa. Dra. Giovana Cristina Giannesi Objetivo: Identificar e caracterizar diferentes aminoácidos e proteínas através de reações específicas. 1 – REAÇÃO COM BIURETO Fundamento teórico: O Biureto é um reagente analítico, composto de Hidróxido de Sódio (NaOH 2,5N) e sulfato de cobre 1% (CuSO4). A reação do Biureto é detectar a presença de ligações peptídicas, dando positiva para proteínas e peptídeos com três ou mais resíduos de aminoácidos. A reação é também positiva para substâncias que contêm 2 carbonilas (-CONH2) ligadas diretamente ou através de um único átomo de carbono ou nitrogênio. Os compostos com duas ou mais ligações peptídicas atingem uma coloração violeta quando submetidos a uma solução diluída de sulfato de cobre em meio alcalino. A intensidade da cor varia com a concentração de proteínas. Nesse exercício, o tubo de ensaio com água destilada foi utilizado como tubo controle, uma vez que a água não contém proteínas. Uma ligação peptídica ocorre entre duas moléculas quando o grupo carboxilo de uma molécula reage com o grupo amina de outra molécula, liberando uma molécula de água ( H2O ). Isto é uma reação de síntese por desidratação que ocorre entre moléculas de aminoácidos. Dependendo da complexidade da proteína ou do peptídeo em questão, a cor do produto de reação a presença do Biureto varia substancialmente: proteínas dão coloração violeta, peptídeos dão coloração rosa. Para que a reação ao Biureto seja positiva há necessidade da presença de pelo menos duas ligações peptídicas na molécula, portanto, aminoácidos e dipeptídeos não apresentam reação positiva ao Biureto. O tubo contendo água destilada no qual não ocorreu reação (resultado negativo), serve de referência para os tubos restantes, concluindo-se que os tubos cuja reação foi semelhante à do biureto com a água destilada, e teve resultado final negativo. Por outro lado, nos tubos que ocorreram reações diferentes à da água destilada quando se adicionou biureto, ou seja, apresentara uma coloração violeta ou bem mais escura que o azul pálido apresentado na reação com a água destilada, considerou-se resultado final positivo. Objetivo : Esta prática teve como objetivos detectar a presença de ligações peptídicas. Reativos: Foram utilizados: - Biureto (1mL de NaOH 2,5 + 1mL de Sulfato de Cobre); - água destilada; - leite; - clara de ovo; - glicina ; - triptofano e - albumina.
  • 2. Técnica : (5 tubos)  Tubo 1: 1mL de água destilada;  Tubo 2: 1mL de glicína 1%;  Tubo 3: 1mL de leite;  Tubo 4: 1mL de clara de ovo;  Tubo 5: 1mL de albumina 1%. Foi adicionado em cada tubo, aproximadamente 1mL do reagente de biureto, agitando-se continuamente. Resultados: Tubo 1: Resultado NEGATIVO  Coloração azul muito pálida.  A água não tem componentes de proteínas em sua composição. Tubo 2: Resultado NEGATIVO  Coloração azul um pouco mais escura que no tubo 1  Glicina é um aminoácido portanto, sem ligações peptídicas. Tubo 3: Resultado POSITIVO  Coloração púrpura.  O leite apresenta várias proteínas em sua composição. Tubo 4: Resultado POSITIVO  Coloração púrpura  A Clara de ovo contém proteínas (albumina, inclusive) que apresentam ligações peptídicas. Tubo 5: Resultado POSITIVO  Coloração púrpura  A albumina é uma proteína cujos aminoácidos formam uma cadeia por ligações peptídicas. 2 – REAÇÃO DE NINHIDRINA Fundamento teórico: A ninhidrina (2,2-diidroxi-hidrindeno-1,3-diona) é um poderoso agente oxidante que reage com grupo de amino livres de aminoácidos, peptídeos e proteínas desde que o pH da solução esteja entre 4 e 8. A reação dos aminoácidos com a ninhidrina origina um composto de cor púrpura de Ruherman no geral, e amarelo para a prolina, não apresentando sempre a mesma intensidade de coloração. A ninhidrina é comumente usada para detectar impressões digitais, já que, graças a sua reação com os aminogrupos terminais das moléculas de lisina incorporadas nas proteínas ou peptídeos, é suficientemente sensível para revelar resíduos de pele. Objetivo : Esta prática teve como objetivos caracterizar a presença de aminas livres. Reativos: Foram utilizados: - Ninhidrina; - leite; - clara de ovo diluída; - albumina 1%; - prolina 1%; - glicina 1%; - fenilanina 1%.
  • 3. Técnica : (6 tubos) Em cada tubo de ensaio foi pipetado 1mL da solução de ninhidrina e adicionado 1mL de cada um dos reagentes descritos abaixo:  Tubo 1: 1mL de água destilada;  Tubo 2: 1mL de leite;  Tubo 3: 1mL de clara de ovo diluída;  Tubo 4: 1mL de prolina 1%;  Tubo 5: 1mL de glicina 1%;  Tubo 6: 1mL de albumina 1%. Foi adicionado em cada tubo, aproximadamente 1mL do reagente de nihidrina, agitando-se continuamente e fervendo em seguida por alguns minutos em banho-maria, até o aparecimento da cor. Resultados: Tubo 1: Resultado NEGATIVO  A água não apresenta aminoácidos em sua composição. Tubo 2: Resultado POSITIVO  Coloração roxo  O leite apresenta aminas livres em sua composição proteica. Aquecendo-se uma proteína e depois adicionando-se a nihidrina forma-se uma coloração azul por causa da reação desse reagente com os aminoácidos presentes na proteína. Tubo 3: Resultado POSITIVO  Coloração liláz.  Como o leite, a clara de ovo apresenta várias proteínas em sua composição, inclusive albumina. Tubo 4: Resultado POSITIVO  Coloração amarela  A prolina é um dos aminoácidos codificados pelo código genético, sendo portanto um dos componentes das proteínas dos seres vivos. Diferencia-se dos demais aminoácidos devido ao fato de possuir uma estrutura quimicamente coesa e rígida, sendo mesmo o aminoácido mais rígido dos vinte que são codificados geneticamente. A sua estrutura anelar confere-lhe ainda a classificação de iminoácido, já que a sua estrutura resulta da ligação do terminal alfa-amina (NH2) à cadeia variável alifática e forma um produto amarelo na reação com a ninhidrina. Tubo 5: Resultado POSITIVO  Coloração púrpura  A Glicina é um aminoácido portanto apresenta aminas livres. Tubo 6: Resultado POSITIVO  Coloração amarelo escuro  No caso da albumina, que é uma proteína hidrossolúvel do tipo globular cuja função é armazenar nutrientes, não reagiu instantaneamente com a ninhidrina. Sendo a albumina uma proteína, os aminoácidos que a constituem estão unidos por ligações peptídicas e não no estado livre motivo pelo qual não reagiu imediatamente com a ninhidrina, que esta apenas detecta os aminoácidos livres. No entanto, depois de aquecida, a albumina reagiu com a ninhidrina porque suas ligações peptídicas foram quebradas, devido ao aumento da vibração das partículas em consequência do aumento da temperatura, alterando assim a conformação desta proteína, expondo os aminoácidos livres de sua composição à ninhidrina. 3 – REAÇÃO XANTOPROTEICA
  • 4. Fundamento teórico: As proteínas que possuem grupamento fenil (-C6H5); reagem com HNO3 formando compostos fortemente coloridos. Objetivo : Esta prática teve como objetivos identificar aminoácidos com grupo aromático (cadeias laterai). Bibliografia: - http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100- 46702002000200006&script=sci_abstract&tlng=pt - http://www.nupel.uem.br/pasteurizacao.pdf