Este documento apresenta um manual sobre avaliação da flexibilidade utilizando o flexímetro Sanny. O manual descreve como medir a flexibilidade de diferentes articulações do corpo humano usando o flexímetro, apresenta níveis de referência de flexibilidade para saúde e esportes, e fornece formulários para registro dos resultados da avaliação.
[1] O documento apresenta um manual de utilização do flexímetro Sanny para avaliação da flexibilidade; [2] O manual inclui introdução, agradecimentos, apresentação do equipamento, e índice; [3] O objetivo é fornecer um guia prático para profissionais e estudantes realizarem avaliações da flexibilidade de forma adequada.
O documento resume a história do método Pilates desde sua criação por Joseph Pilates na Alemanha no início do século XX, seus princípios fundamentais como o controle do centro e a respiração, e suas aplicações na reabilitação, condicionamento físico e bem-estar.
O documento discute os principais conceitos e métodos de treinamento funcional, incluindo a especificidade do treinamento, definição de aptidão física, força muscular, potência, velocidade, resistência aeróbia e flexibilidade.
O documento discute a história e os tipos de ginástica de academia, incluindo seu surgimento no Brasil nas décadas de 1930-1980, diferentes modalidades como step, esteiras, bicicletas e hidroginástica, além de práticas contemporâneas como gap, alongamento, jump e zumba. O texto reflete sobre os objetivos e benefícios das ginásticas e encoraja uma pesquisa em grupo sobre como homens e mulheres se veem nessas atividades.
O documento discute a atividade física adaptada, definindo-a como um programa individualizado de aptidão física para pessoas com necessidades especiais. Explora a história da atividade física adaptada desde tratamentos antigos na China até os Jogos Paraolímpicos modernos. Resume os objetivos e tipos de necessidades especiais atendidas pela atividade física adaptada.
O documento discute o treinamento de força, definindo os diferentes tipos de força muscular e métodos de treinamento. Aborda conceitos como força máxima, explosiva, dinâmica concêntrica e excêntrica, isométrica e de resistência. Explora métodos como isométrico, concêntrico, excêntrico, isocinético e pliométrico, destacando suas características e adaptações neuromusculares e morfológicas.
Este documento fornece um guia detalhado para a avaliação fisioterapêutica da coluna lombar, incluindo a anatomia, história clínica, observação, inspeção, mobilidade, testes musculares e funcionais. O plano de avaliação para um paciente com lombalgia e dor ciática após uma queda incluiria exames de mobilidade, força muscular, neurodinâmica e função.
Este documento é uma monografia apresentada por Graciana Araújo Custódio e Márcio Henrique Xavier para obtenção do título de graduação em Fisioterapia no Centro Universitário Claretiano. O trabalho investiga a reabilitação da síndrome do túnel do carpo através da mobilização neural do nervo mediano. O documento inclui uma introdução sobre a síndrome do túnel do carpo e a mobilização neural, o material e métodos utilizados no estudo com quatro pacientes, os resultados obtidos e uma discussão e
[1] O documento apresenta um manual de utilização do flexímetro Sanny para avaliação da flexibilidade; [2] O manual inclui introdução, agradecimentos, apresentação do equipamento, e índice; [3] O objetivo é fornecer um guia prático para profissionais e estudantes realizarem avaliações da flexibilidade de forma adequada.
O documento resume a história do método Pilates desde sua criação por Joseph Pilates na Alemanha no início do século XX, seus princípios fundamentais como o controle do centro e a respiração, e suas aplicações na reabilitação, condicionamento físico e bem-estar.
O documento discute os principais conceitos e métodos de treinamento funcional, incluindo a especificidade do treinamento, definição de aptidão física, força muscular, potência, velocidade, resistência aeróbia e flexibilidade.
O documento discute a história e os tipos de ginástica de academia, incluindo seu surgimento no Brasil nas décadas de 1930-1980, diferentes modalidades como step, esteiras, bicicletas e hidroginástica, além de práticas contemporâneas como gap, alongamento, jump e zumba. O texto reflete sobre os objetivos e benefícios das ginásticas e encoraja uma pesquisa em grupo sobre como homens e mulheres se veem nessas atividades.
O documento discute a atividade física adaptada, definindo-a como um programa individualizado de aptidão física para pessoas com necessidades especiais. Explora a história da atividade física adaptada desde tratamentos antigos na China até os Jogos Paraolímpicos modernos. Resume os objetivos e tipos de necessidades especiais atendidas pela atividade física adaptada.
O documento discute o treinamento de força, definindo os diferentes tipos de força muscular e métodos de treinamento. Aborda conceitos como força máxima, explosiva, dinâmica concêntrica e excêntrica, isométrica e de resistência. Explora métodos como isométrico, concêntrico, excêntrico, isocinético e pliométrico, destacando suas características e adaptações neuromusculares e morfológicas.
Este documento fornece um guia detalhado para a avaliação fisioterapêutica da coluna lombar, incluindo a anatomia, história clínica, observação, inspeção, mobilidade, testes musculares e funcionais. O plano de avaliação para um paciente com lombalgia e dor ciática após uma queda incluiria exames de mobilidade, força muscular, neurodinâmica e função.
Este documento é uma monografia apresentada por Graciana Araújo Custódio e Márcio Henrique Xavier para obtenção do título de graduação em Fisioterapia no Centro Universitário Claretiano. O trabalho investiga a reabilitação da síndrome do túnel do carpo através da mobilização neural do nervo mediano. O documento inclui uma introdução sobre a síndrome do túnel do carpo e a mobilização neural, o material e métodos utilizados no estudo com quatro pacientes, os resultados obtidos e uma discussão e
Avaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marchaNatha Fisioterapia
Este documento resume os principais tópicos discutidos em uma aula sobre métodos e técnicas de avaliação sensorial e neurológica. Inclui descrições de testes para avaliar a integridade sensorial, estado de alerta, tipos de receptores sensoriais e vias sensoriais, além de detalhes sobre testes para avaliar modalidades sensoriais como dor, temperatura e propriocepção.
O documento discute testes de esforço e cálculos para planejamento e prescrição de exercícios físicos. Ele fornece informações sobre capacidade cardiorrespiratória, consumo de oxigênio, unidades metabólicas, composição corporal, frequência cardíaca e taxas metabólicas basais para auxiliar na prescrição de treinamentos personalizados.
1) A academia tem suas origens na Grécia Antiga, onde Platão ensinava seus discípulos nos jardins de Academus.
2) As razões mais comuns para se exercitar em academias incluem aptidão física, saúde, lazer, estética e desporto.
3) A nutrição adequada, o repouso e o treinamento correto são fundamentais para se alcançar os objetivos desejados com exercícios físicos.
O documento descreve as principais ferramentas para avaliar a funcionalidade de pacientes críticos, incluindo a ICU Mobility Scale, o Functional Status Score, o Perme Intensive Care Unit Mobility Score, o Physical Function ICU Test e o Chelsea Critical Care Physical Assessment tool. Essas ferramentas medem aspectos como força, mobilidade, transferências e capacidade funcional geral. O documento também discute o Medical Research Council e a dinamometria como métodos para avaliar a força muscular.
O documento apresenta uma planilha de treinos semanais para Flávio C., com diferentes tipos de atividades divididas em sessões de endurance, técnica/musculação e educativo/técnico. As atividades incluem corridas leves e moderadas, exercícios funcionais, alongamentos e períodos de recuperação.
Este documento apresenta um resumo da disciplina Fundamentos Metodológicos da Ginástica. Ele discute a natureza e história da ginástica desde a pré-história até a era contemporânea e inclui uma classificação dos diferentes métodos ginásticos como a ginástica de condicionamento físico, ginástica artística e ginástica médica. O documento também fornece diretrizes para professores de educação física sobre como abordar a ginástica em sala de aula.
1) O documento discute a síndrome da dor femoropatelar, uma lesão comum no joelho que causa dor anterior.
2) As possíveis causas incluem desequilíbrios biomecânicos, fraqueza muscular, pronação excessiva do pé e fatores intrínsecos como IMC e flexibilidade reduzida.
3) O tratamento envolve exercícios para fortalecimento muscular, alongamento e correção da biomecânica, além de outros métodos como taping no curto prazo. Cirurgia
1. O documento discute a importância da avaliação física em academia para prescrever exercícios de forma personalizada e segura.
2. São descritos diversos tipos de avaliação necessários, incluindo avaliação médica, nutricional, funcional e física.
3. A avaliação física completa fornece dados importantes para desenvolver programas de treinamento adequados aos objetivos e necessidades de cada aluno.
O documento apresenta conceitos fundamentais sobre treinamento desportivo, definindo treinamento como uma atividade sistemática de longa duração para desenvolver qualidades físicas e mentais. Destaca aspectos como carga de treino, volume, intensidade e densidade, importantes para planejamento do treinamento esportivo.
Material utilizado no curso de Prescrição em treinamento de força". Ministrado pelo professor MS Rogério Fermino no dia 20/03/10. Realização: Laboratório de Fisiologia e Bioquímica.
Este documento discute políticas públicas no sistema educacional brasileiro e projetos sociais. Apresenta conceitos de política pública e sociedade civil, destacando o papel das parcerias entre governo, setor privado e sociedade civil em projetos como o Projovem. Também aborda outras políticas públicas do governo Lula como o PAC e exemplos de projetos da sociedade civil como o Banco Palmas.
A empresa de tecnologia anunciou um novo produto revolucionário que usa inteligência artificial para automatizar tarefas domésticas. O dispositivo pode limpar, cozinhar e fazer compras sozinho, poupando tempo dos usuários. No entanto, alguns especialistas levantaram preocupações sobre a segurança e o impacto no mercado de trabalho à medida que mais tarefas são automatizadas.
Este documento discute o desenvolvimento da força e potência através do treinamento de força. Ele explica os diferentes tipos de força, métodos de treinamento, cargas, repetições e considerações para o planejamento de programas de treinamento de acordo com os objetivos e necessidades do atleta e do esporte.
O documento discute a avaliação postural, definindo postura correta, padrão postural ideal e métodos de análise postural em diferentes ângulos. Inclui causas comuns de postura incorreta e alterações posturais como hiperlordose, escoliose e aumento da cifose.
O documento descreve as fases I e II da reabilitação cardíaca, incluindo definições, introdução, exercícios físicos, efeitos fisiológicos, prescrição de exercícios, objetivos e benefícios. A reabilitação cardíaca visa à restauração da condição clínica, física e psicológica de pacientes cardíacos através do exercício físico prescrito e monitorizado.
O documento fornece um resumo da anatomia, avaliação e mobilidade do punho e da mão, incluindo descrições detalhadas da anatomia das articulações, testes musculares e de mobilidade, e goniometria. Ele fornece um guia completo para a avaliação fisioterapêutica do punho e da mão.
Este documento é um manual básico de hidroginástica que apresenta: 1) Uma introdução sobre os benefícios da prática de exercícios físicos na água e os objetivos dos alunos; 2) Uma divisão típica de uma aula de hidroginástica; 3) Aspectos fisiológicos dos exercícios aquáticos.
1. O documento discute o sedentarismo como um fator de risco para doenças crônicas, identificando-o como um problema de saúde pública devido à sua associação com o desenvolvimento dessas doenças e redução da qualidade de vida.
2. É definido quem é considerado sedentário de acordo com o gasto energético abaixo de 2.200 kcal por semana e são listados os benefícios do exercício físico contrapondo-se aos efeitos negativos do sedentarismo.
3. Recomenda-se
O documento descreve os benefícios e princípios do método Pilates. Apresenta a história de Joseph Pilates, criador do método, e como ele desenvolveu os exercícios para auxiliar na reabilitação de pacientes. Também lista os principais aparelhos utilizados no método e depoimentos sobre como ele melhorou a saúde e qualidade de vida de praticantes.
Este documento contém uma ficha de anamnese corporal com dados pessoais do cliente, histórico médico, medidas corporais e detalhes sobre tratamentos anteriores e em andamento. As informações coletadas serão usadas para planejar sessões de tratamento corporal personalizadas para o cliente.
[1] O documento é uma anamnese psicopedagógica que coleta dados pessoais e histórico de desenvolvimento de uma criança, incluindo concepção, amamentação, fala, sono, estimulação, história escolar e relacionamentos familiares.
[2] A criança apresenta queixa na escola e os pais buscam ajuda profissional.
[3] A psicopedagoga realiza a anamnese para entender melhor a criança e encaminhar o caso para possíveis tratamentos.
Avaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marchaNatha Fisioterapia
Este documento resume os principais tópicos discutidos em uma aula sobre métodos e técnicas de avaliação sensorial e neurológica. Inclui descrições de testes para avaliar a integridade sensorial, estado de alerta, tipos de receptores sensoriais e vias sensoriais, além de detalhes sobre testes para avaliar modalidades sensoriais como dor, temperatura e propriocepção.
O documento discute testes de esforço e cálculos para planejamento e prescrição de exercícios físicos. Ele fornece informações sobre capacidade cardiorrespiratória, consumo de oxigênio, unidades metabólicas, composição corporal, frequência cardíaca e taxas metabólicas basais para auxiliar na prescrição de treinamentos personalizados.
1) A academia tem suas origens na Grécia Antiga, onde Platão ensinava seus discípulos nos jardins de Academus.
2) As razões mais comuns para se exercitar em academias incluem aptidão física, saúde, lazer, estética e desporto.
3) A nutrição adequada, o repouso e o treinamento correto são fundamentais para se alcançar os objetivos desejados com exercícios físicos.
O documento descreve as principais ferramentas para avaliar a funcionalidade de pacientes críticos, incluindo a ICU Mobility Scale, o Functional Status Score, o Perme Intensive Care Unit Mobility Score, o Physical Function ICU Test e o Chelsea Critical Care Physical Assessment tool. Essas ferramentas medem aspectos como força, mobilidade, transferências e capacidade funcional geral. O documento também discute o Medical Research Council e a dinamometria como métodos para avaliar a força muscular.
O documento apresenta uma planilha de treinos semanais para Flávio C., com diferentes tipos de atividades divididas em sessões de endurance, técnica/musculação e educativo/técnico. As atividades incluem corridas leves e moderadas, exercícios funcionais, alongamentos e períodos de recuperação.
Este documento apresenta um resumo da disciplina Fundamentos Metodológicos da Ginástica. Ele discute a natureza e história da ginástica desde a pré-história até a era contemporânea e inclui uma classificação dos diferentes métodos ginásticos como a ginástica de condicionamento físico, ginástica artística e ginástica médica. O documento também fornece diretrizes para professores de educação física sobre como abordar a ginástica em sala de aula.
1) O documento discute a síndrome da dor femoropatelar, uma lesão comum no joelho que causa dor anterior.
2) As possíveis causas incluem desequilíbrios biomecânicos, fraqueza muscular, pronação excessiva do pé e fatores intrínsecos como IMC e flexibilidade reduzida.
3) O tratamento envolve exercícios para fortalecimento muscular, alongamento e correção da biomecânica, além de outros métodos como taping no curto prazo. Cirurgia
1. O documento discute a importância da avaliação física em academia para prescrever exercícios de forma personalizada e segura.
2. São descritos diversos tipos de avaliação necessários, incluindo avaliação médica, nutricional, funcional e física.
3. A avaliação física completa fornece dados importantes para desenvolver programas de treinamento adequados aos objetivos e necessidades de cada aluno.
O documento apresenta conceitos fundamentais sobre treinamento desportivo, definindo treinamento como uma atividade sistemática de longa duração para desenvolver qualidades físicas e mentais. Destaca aspectos como carga de treino, volume, intensidade e densidade, importantes para planejamento do treinamento esportivo.
Material utilizado no curso de Prescrição em treinamento de força". Ministrado pelo professor MS Rogério Fermino no dia 20/03/10. Realização: Laboratório de Fisiologia e Bioquímica.
Este documento discute políticas públicas no sistema educacional brasileiro e projetos sociais. Apresenta conceitos de política pública e sociedade civil, destacando o papel das parcerias entre governo, setor privado e sociedade civil em projetos como o Projovem. Também aborda outras políticas públicas do governo Lula como o PAC e exemplos de projetos da sociedade civil como o Banco Palmas.
A empresa de tecnologia anunciou um novo produto revolucionário que usa inteligência artificial para automatizar tarefas domésticas. O dispositivo pode limpar, cozinhar e fazer compras sozinho, poupando tempo dos usuários. No entanto, alguns especialistas levantaram preocupações sobre a segurança e o impacto no mercado de trabalho à medida que mais tarefas são automatizadas.
Este documento discute o desenvolvimento da força e potência através do treinamento de força. Ele explica os diferentes tipos de força, métodos de treinamento, cargas, repetições e considerações para o planejamento de programas de treinamento de acordo com os objetivos e necessidades do atleta e do esporte.
O documento discute a avaliação postural, definindo postura correta, padrão postural ideal e métodos de análise postural em diferentes ângulos. Inclui causas comuns de postura incorreta e alterações posturais como hiperlordose, escoliose e aumento da cifose.
O documento descreve as fases I e II da reabilitação cardíaca, incluindo definições, introdução, exercícios físicos, efeitos fisiológicos, prescrição de exercícios, objetivos e benefícios. A reabilitação cardíaca visa à restauração da condição clínica, física e psicológica de pacientes cardíacos através do exercício físico prescrito e monitorizado.
O documento fornece um resumo da anatomia, avaliação e mobilidade do punho e da mão, incluindo descrições detalhadas da anatomia das articulações, testes musculares e de mobilidade, e goniometria. Ele fornece um guia completo para a avaliação fisioterapêutica do punho e da mão.
Este documento é um manual básico de hidroginástica que apresenta: 1) Uma introdução sobre os benefícios da prática de exercícios físicos na água e os objetivos dos alunos; 2) Uma divisão típica de uma aula de hidroginástica; 3) Aspectos fisiológicos dos exercícios aquáticos.
1. O documento discute o sedentarismo como um fator de risco para doenças crônicas, identificando-o como um problema de saúde pública devido à sua associação com o desenvolvimento dessas doenças e redução da qualidade de vida.
2. É definido quem é considerado sedentário de acordo com o gasto energético abaixo de 2.200 kcal por semana e são listados os benefícios do exercício físico contrapondo-se aos efeitos negativos do sedentarismo.
3. Recomenda-se
O documento descreve os benefícios e princípios do método Pilates. Apresenta a história de Joseph Pilates, criador do método, e como ele desenvolveu os exercícios para auxiliar na reabilitação de pacientes. Também lista os principais aparelhos utilizados no método e depoimentos sobre como ele melhorou a saúde e qualidade de vida de praticantes.
Este documento contém uma ficha de anamnese corporal com dados pessoais do cliente, histórico médico, medidas corporais e detalhes sobre tratamentos anteriores e em andamento. As informações coletadas serão usadas para planejar sessões de tratamento corporal personalizadas para o cliente.
[1] O documento é uma anamnese psicopedagógica que coleta dados pessoais e histórico de desenvolvimento de uma criança, incluindo concepção, amamentação, fala, sono, estimulação, história escolar e relacionamentos familiares.
[2] A criança apresenta queixa na escola e os pais buscam ajuda profissional.
[3] A psicopedagoga realiza a anamnese para entender melhor a criança e encaminhar o caso para possíveis tratamentos.
Este documento coleta informações pessoais e médicas de um paciente, incluindo nome, endereço, telefone de contato, idade, histórico médico, condições médicas atuais, medicamentos, atividades físicas regulares e um formulário de consentimento assinado para participar de um programa de exercícios.
Este documento é um formulário de anamnese para coleta de dados pessoais e médicos de um ciclista, incluindo histórico de saúde, hábitos de vida, prática de exercícios e objetivos com o ciclismo. O formulário solicita informações como nome, dados de contato, peso, estatura, grupo sanguíneo, exames médicos prévios, histórico de doenças, cirurgias, lesões, medicações, contatos de emergência, acompanhamento médico e nutricional, uso de sup
O documento discute medidas e avaliação em educação física, definindo testes, medidas e avaliação, e descrevendo métodos como antropometria, bioimpedância, DEXA e flexibilidade. Aborda objetivos de medição e avaliação para acompanhar progresso de alunos e selecionar atletas.
O documento discute a avaliação da flexibilidade, definindo-a como a capacidade de movimentar as articulações através de sua amplitude completa sem danos. Apresenta métodos de avaliação como o teste de sentar-e-alcançar e o Flexiteste, que mede a flexibilidade de 20 articulações em escala de 0 a 4. Também descreve métodos de alongamento como ativo, passivo e facilitação neuromuscular proprioceptiva.
O documento contém informações de saúde e histórico de atividade física de um paciente. Inclui dados pessoais, médicos, questionários sobre aptidão física e limitações, além de medições antropométricas e de desempenho cardiorrespiratório.
Este documento descreve um plano de aula para ginástica no ensino fundamental, abordando conceitos pedagógicos, ações motoras, posições corporais e progressões de elementos. Os professores fornecem instruções detalhadas sobre quatro elementos básicos e suas variações, com ênfase na execução correta e na proteção do aluno.
O documento discute o exame físico do ombro, enfatizando a importância da avaliação clínica através da anamnese, observação, palpação e testes de movimento. Também aborda as principais causas de dor no ombro como síndrome do impacto, instabilidade, tendinites e lesões do manguito rotador, além de exercícios e manobras para avaliar essas condições.
O documento discute o esporte de vôlei, incluindo sua história, movimentos principais e lesões comuns. Ele fornece detalhes sobre os movimentos do saque, recepção, passe e ataque, além de discutir a biomecânica e fatores que podem causar lesões. Também aborda o papel do fisioterapeuta no tratamento de lesões esportivas no vôlei.
O documento discute testes de esforço, seus tipos, protocolos e objetivos. Explica que testes de esforço são realizados sob condições controladas para avaliar a capacidade física de indivíduos. Detalha protocolos com cargas únicas ou variáveis, esforços dinâmicos ou estáticos, e pausas contínuas ou descontínuas. Também descreve variáveis avaliadas em testes como composição corporal, metabolismo e aspectos neuromusculares e psicológicos.
Este documento fornece uma matriz curricular de um curso de massoterapia. Ele lista os componentes curriculares de cada semestre, incluindo o título do componente, carga horária teórica e prática, objetivos e bibliografia.
instrumentos e técnicas nas medidas motoras e físicaAmarildo César
O documento discute medidas físicas e motoras, incluindo técnicas para medir flexibilidade, velocidade, agilidade, equilíbrio, força e resistência. Ele lista vários testes específicos para avaliar essas habilidades físicas e motoras.
O documento discute flexibilidade, sua avaliação e importância para a saúde. Aborda definições de aptidão física e flexibilidade, fatores que influenciam a flexibilidade, protocolos para avaliação da flexibilidade como goniometria, flexímetro e testes funcionais, além de recomendações para desenvolvimento da flexibilidade.
Protocolo de avaliação da resistência muscular localizada de membros superioresFernando Valentim
A tabela classifica o nível de resistência muscular dos braços de homens e mulheres em diferentes faixas etárias de acordo com o número de flexões de braço que podem ser realizadas em um minuto. Os níveis variam de "excelente" a "fraco" e fornecem as faixas de repetições consideradas em cada classificação para ajudar indivíduos a avaliarem seu próprio nível de condicionamento muscular.
O documento apresenta vários testes de avaliação física, incluindo testes abdominais, de salto vertical e horizontal, flexão de braços, agilidade (shuttle run), e coordenação (burpee). Fornece instruções para realização dos testes e tabelas classificando os resultados como excelente, bom, médio etc de acordo com idade e sexo.
O documento é uma ficha de anamnese odontológica que coleta informações sobre a queixa principal do paciente, histórico médico, medicamentos em uso, alergias, cirurgias anteriores, hábitos e antecedentes familiares. O paciente declara que as informações prestadas são verdadeiras e assina o documento.
Este documento contém uma anamnese detalhada de um paciente, incluindo sua história pessoal e familiar, desenvolvimento psicomotor e escolar, saúde e estimulação. Fornece informações sobre concepção, nascimento, amamentação, fala, sono, doenças, estimulação, escolaridade, família e aspectos comportamentais e emocionais da criança.
Este documento contém uma ficha de anamnese corporal com dados pessoais do cliente, histórico médico, medidas corporais e detalhes sobre tratamentos anteriores e em andamento. As informações coletadas serão usadas para planejar sessões de tratamento corporal personalizadas para o cliente.
O documento discute a avaliação da força muscular através de testes, destacando:
1) A importância da avaliação da força para o desempenho esportivo e saúde;
2) O teste de uma repetição máxima (1RM) para medir a força dinâmica e um protocolo para sua realização de forma segura;
3) Escala de classificação da força muscular relativa ao peso corporal.
O documento discute o papel do fisiologista no esporte. O fisiologista monitora variáveis fisiológicas, avalia o estado do atleta, sugere treinos e coleta dados para melhorar o desempenho esportivo. O fisiologista pode atuar no futebol, vôlei e basquete, auxiliando na preparação física dos atletas e prevenção de lesões.
Este artigo revisa estudos que comparam os efeitos do alongamento estático e da facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP) na flexibilidade. Alguns estudos encontraram maiores benefícios com a FNP, enquanto um estudo favoreceu o alongamento estático. No entanto, a maioria dos estudos não encontrou diferenças significativas entre as técnicas.
O documento discute a aplicação da análise do comportamento no esporte desde os anos 1970, com foco no esporte de alto rendimento. Aborda técnicas comportamentais comumente usadas como estabelecimento de metas, prática encoberta, auto-fala e relaxamento. Explica como essas técnicas podem ser usadas individualmente ou em conjunto para melhorar o desempenho esportivo.
O treinamento funcional envolve exercícios que imitam movimentos do dia a dia e melhoram a função do corpo. Diferente do treinamento tradicional, ele usa movimentos integrados em múltiplos planos e instabilidade para aprimorar força, equilíbrio e estabilidade.
A especificidade na aplicação do treino para futebolistas a quebra de paradig...Jose Augusto Leal
1) A especificidade é essencial no treinamento de futebolistas, que deve simular os gestos e intensidade do jogo de futebol.
2) Os gestos no futebol são curtos e intensos, com períodos longos de recuperação, diferente de treinos tradicionais de corrida longa.
3) O treino específico para futebol deve ser realizado no gramado com chuteiras para maximizar a transferência de habilidades.
A especificidade na aplicao do treino para futebolistas a quebrade paradigmas...Tadashi Hara
Este documento discute a importância da especificidade no treinamento de futebolistas, argumentando que os treinos devem simular as demandas do jogo de futebol, que envolvem ações curtas, intensas e com mudanças de direção. O treino deve ser realizado no gramado com chuteiras para maximizar a transferência de habilidades, ao invés de atividades como corridas longas ou em areia.
A especificidade na aplicação do treino para futebolistasFernando Farias
O documento discute a importância da especificidade nos treinos de futebol, argumentando que os exercícios devem simular os movimentos e intensidades do jogo real para serem efetivos. Treinos como corridas longas ou em areia não transferem para o desempenho, enquanto treinos curtos e intensos no gramado com bola melhoram a capacidade dos atletas.
Curso de mobilidade articular para atletas de futsalFernando Richard
Este documento discute a importância da mobilidade articular para atletas de futsal, destacando que cada articulação tem um movimento específico e que exercícios de mobilidade podem melhorar o desempenho e prevenir lesões. O documento também fornece links para cursos e exercícios de mobilidade de diferentes partes do corpo.
O documento discute conceitos de condicionamento físico, incluindo os principais elementos da aptidão física e como eles estão relacionados aos tipos de condicionamento físico. Ele fornece orientações para atividades que incluem exercícios básicos para um treino de 7 dias e uma autoavaliação sobre como o treino afetou o corpo.
Este documento discute a linguagem do corpo e como ela pode ser usada para entender problemas de saúde. Ele explica que a doença não existe realmente e é causada por desequilíbrios emocionais. O documento também analisa vários órgãos e partes do corpo humano, associando problemas de saúde com possíveis causas emocionais subjacentes.
Este documento discute a fisiologia do movimento humano. Aborda tópicos como a fisiologia da contração muscular, organização dos sistemas motores e sensoriais, integração espinal e cortical da motricidade, e integração subcortical da motricidade pelo cerebelo e núcleos da base. Também discute doenças relacionadas a esses sistemas, como miastenia gravis, distrofias musculares e doença de Parkinson.
Este documento apresenta uma revisão de anatomia dos principais músculos do pescoço, dorso e tórax, descrevendo sua localização, origem, inserção, tipo muscular, ação e inervação. Os músculos do pescoço descritos incluem o esplênio da cabeça, esternocleidomastóideo, escaleno anterior e médio. Os músculos do dorso incluem o trapézio, grande dorsal e rombóide. Os músculos do tórax incluem o peitoral maior, peitor
A empresa de tecnologia anunciou um novo produto, um smartphone com câmera de alta resolução e bateria de longa duração. O aparelho também possui armazenamento expansível e processador rápido. O lançamento está programado para o próximo mês com preço inicial abaixo da média do mercado.
O documento discute os principais sistemas metabólicos de produção de energia durante o exercício físico, incluindo o sistema fosfogênico, glicolítico e da queima de gordura. Explica como esses sistemas fornecem ATP através de vias aeróbias e anaeróbias e os fatores que afetam a utilização de cada substrato energético.
O documento discute como o alongamento muscular pode influenciar a força muscular. Estudos observam uma tendência de redução da força após alongamento, mas há divergências sobre as causas. O objetivo é revisar a literatura sobre o efeito do alongamento na força e suas possíveis causas. Fatores neurológicos e mecânicos, como alterações na ativação muscular e propriedades viscoelásticas, podem explicar a redução temporária da força após alongamento.
O estudo avaliou a influência da aptidão física e atividades físicas de lazer na prevalência de lombalgia em 328 pessoas. A flexibilidade na flexão do quadril aumentou o risco de lombalgia, enquanto a flexibilidade na flexão anterior do tronco reduziu o risco. Outros componentes da aptidão física não influenciaram a prevalência de lombalgia.
Este estudo comparou avaliações subjetivas e objetivas da flexibilidade em 52 adultos. Os resultados das avaliações relacionaram-se significativamente (r=0,73), mas cerca de 25% dos indivíduos apresentaram diferenças superiores a 10% entre as avaliações. Embora não tenham diferido significativamente, os indivíduos mais flexíveis tenderam a subestimar sua flexibilidade na autoavaliação. Mais estudos são necessários para investigar a aplicabilidade da autoavaliação de componentes da aptidão física.
Este documento analisa a correlação entre diferentes métodos de avaliação da flexibilidade articular, incluindo o método Flexiteste desenvolvido pelo autor. O estudo avaliou 30 indivíduos utilizando os testes Flexiteste, sentar-e-alcançar, toque dos dedos dos pés, Beighton-Horan e Rosenbloom. Os resultados do Flexiteste correlacionaram-se significativamente com os demais testes e sugeriram pontos de corte para hipermobilidade. O estudo conclui que o Flexiteste é um método válido
Este estudo objetivou relacionar ganhos de flexibilidade decorrentes da participação em programa de exercício supervisionado com eventuais facilitações na execução de ações cotidianas em adultos. Os resultados mostraram que após o programa de exercício houve melhorias significativas na flexibilidade e na facilidade de execução de ações cotidianas. Além disso, observou-se correlação entre os ganhos de flexibilidade e as melhorias relatadas na execução das ações, sugerindo que aumentos na flexibilidade podem facilitar a realização de tarefas diárias.
Treinamento de velocidade, flexibilidade e coordenaçãoAlexandra Nurhan
Este documento discute o treinamento da velocidade, flexibilidade, coordenação e tempo de reação. Ele explica que a velocidade é a relação entre espaço e tempo e discute métodos para desenvolver a velocidade máxima, incluindo variar a intensidade, duração e intervalos dos estímulos. Também discute métodos para melhorar a flexibilidade, coordenação e tempo de reação.
1. O documento discute os fatores que influenciam na flexibilidade muscular, incluindo fatores neurofisiológicos como o fuso muscular e órgão tendinoso de Golgi, fatores biomecânicos como a viscoelasticidade do tecido muscular e a temperatura dos tecidos. 2. Os principais fatores biomecânicos são a viscoelasticidade do tecido conectivo e a estrutura dos sarcômeros, que oferecem resistência ao alongamento muscular. 3. A temperatura afeta as propriedades biomecânicas, com o calor facilit
Há três principais métodos de alongamento muscular: alongamento estático, alongamento dinâmico e facilitação neuroproprioceptiva. Cada método tem vantagens e desvantagens dependendo do objetivo do atleta. É recomendado usar diferentes métodos durante uma sessão de alongamento para melhor resultado.
Alongamento muscular suas implicacoes na performance e na prevencao de lesoesAlexandra Nurhan
Este documento discute as implicações do alongamento muscular na performance esportiva e na prevenção de lesões. O alongamento agudo parece ter efeito prejudicial na performance, enquanto o alongamento crônico melhora a performance e reduz lesões a longo prazo. Protocolos de alongamento entre 30-60 segundos parecem ser eficazes para aumentar a flexibilidade, mas o alongamento pré-exercício não necessariamente previne lesões.
Este artigo revisa os benefícios e limites da prática do alongamento. Conclui-se que o alongamento não reduz a dor muscular tardia e não há evidências de que previne lesões, embora também não cause danos. O alongamento pode melhorar o desempenho esportivo em alguns casos. Alongamentos regulares podem aumentar a seção muscular e auxiliar no tratamento de lesões quando direcionados ao tecido lesionado.
Este artigo avalia os efeitos de um programa de treinamento de flexibilidade na performance de bailarinas clássicas. Dez bailarinas foram divididas em dois grupos, um grupo treinado que realizou exercícios de flexibilidade semanalmente e um grupo controle. Após dez semanas, o grupo treinado apresentou aumento significativo na flexibilidade da articulação do quadril, diferentemente do grupo controle.
1) A flexibilidade é um componente importante da aptidão física e está relacionada à saúde e desempenho atlético. 2) Existem vários fatores que determinam a flexibilidade, incluindo fatores neurofisiológicos, biomecânicos e térmicos. 3) O comportamento viscoelástico dos tecidos musculares e conectivos afeta a flexibilidade, com propriedades como relaxamento ao estresse e creep.
This systematic review examined the effects of stretching before and after exercise on muscle soreness and injury risk. Five studies on stretching and muscle soreness were included, all using static stretching. A meta-analysis found that stretching had a negligible effect on soreness up to 72 hours later, reducing it by less than 2mm on a 100-mm scale. Two studies on injury risk in army recruits found that a specific stretching protocol reduced lower extremity injuries by 5%, which was not a meaningful risk reduction. The evidence does not support stretching for reducing muscle soreness or injury risk.
6. Avaliação da Flexibilidade
03
Avaliação da Flexibilidade
Manual de Utilização do
Flexímetro Sanny.
1º. Edição - Agosto de 2000
Impresso no Brasil
Supervisão Editorial
Wilson Eduardo
Revisão Ortográfica
Maria Cristina
Revisão Científica
Prof. Roberto Fernandes da Costa
Modelos
Gisele Reginy Bezerra
Rodrigo Maciel Andrade
Gizele de Assis Monteiro
Fábio R. B. Antonio
Todos os direitos reservados.
A fotocópia de qualquer parte deste livro é ilegal e configura
apropriação dos direitos intelectuais e patrimoniais do autor.
Lei Federal nº. 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.
Catalogação na fonte do Departamento Nacional do Livro.
9. Avaliação da Flexibilidade
06
Avaliação da Flexibilidade
Manual de Utilização
do
Flexímetro
Sanny
ISBN:
Profª. Gizele de Assis Monteiro
Mestre em Fisiologia do Exercício pela UNIFESP - EPM
Docente da UNI-FMU
Docente de Pós-Graduação em personal - EPM
Docente de cursos de Pós-Graduação e cursos de Extensão da UNI-FMU
Aperfeiçoamento em Fisiologia do Exercício em Cuba
13. Avaliação da Flexibilidade
AGRADECIMENTOS
A Ele que nunca posso deixar de agradecer; o meu fôlego
de vida, o meu Deus e amigo... Sr. Jesus... Obrigado, isso é
para honra e glória do teu nome.
Ao meu marido e amigo Prof. Ms. Artur Guerrini Monteiro,
o meu obrigado e o meu amor por tudo que tem me ensinado.
Ao Prof. Roberto F. Costa pela oportunidade e escolha
para a realização deste trabalho.
A Sanny, nas pessoas de Wilson Eduardo e Cleuza
Eduardo pela confiança, esforço e ajuda em cada fase deste
trabalho.
A Terrazul Informática na pessoa de Ivan Carbone, pela
colaboração na produção deste trabalho.
Ao Uni-FMU nas pessoas do Prof. Flavio Delmanto e
Doralice Signori, por cederem as instalações para o complemento deste trabalho.
Ao Prof. Rodrigo Maciel Andrade, pela competência com
que auxiliou-me no andamento das fotos e no fechamento do
texto deste manual.
Aos meus alunos: Gisele Regyni Bezerra pela paciência,
dedicação e desempenho em cada foto. Fábio Roberto de Brito
Antonio, pela dedicação nos últimos momentos deste trabalho.
Obrigado e parabéns aos futuros profissionais que já demonstram o interesse necessário aos bons profissionais da área.
Obrigado a todos que direta ou indiretamente fizeram parte deste
trabalho.
Gizele de Assis Monteiro
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15. Avaliação da Flexibilidade
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APRESENTAÇÃO
A Flexibilidade é uma das principais capacidades motoras,
pois apresenta relação direta com realização tanto das tarefas
mais simples do dia-a-dia quanto dos gestos desportivos mais
complexos. Em função disso, seu treinamento é fundamental e,
como sabemos, para qualquer programa de treinamento é
essencial a realização de rotinas de avaliação física no decorrer
do mesmo.Tal rotina deve contar com uma avaliação prévia, com
o objetivo de diagnosticar a condição inicial do praticante; com
avaliações durante o programa, para verificar a assimilação e a
eficiência do mesmo; e ao término do período de treinamento
com a função de identificar se os objetivos e necessidades do
avaliado foram atendidos.
Neste contexto, é necessário que tais avaliações sejam
realizadas seguindo protocolos adequados e utilizando os padrões
referenciais apresentados na literatura científica da área. Além
disso, é primordial que se utilize equipamento que atenda as
necessidades desses protocolos e que seja utilizado
corretamente.
O Flexímetro Sanny vem suprir a carência que as áreas de
Educação Física e Ciências do Esporte apresentam em relação
a equipamentos de qualidade para avaliação desta variável tão
importante. E, para acompanhá-lo, a Professora Gizele Assis
Monteiro produziu este Manual, que sem dúvida alguma, será de
grande utilidade para profissionais e estudantes interessados na
avaliação e no treinamento da Flexibilidade. Com descrições
altamente didáticas e fotos de grande qualidade , será muito
simples para os usuários do equipamento a realização das
avaliações.
É importante destacar a grande revisão bibliográfica que a
Professora Gizele realizou a respeito de padrões referencias desta
variável, tanto para a saúde quanto para algumas modalidades
esportivas, permitindo uma verdadeira avaliação da Flexibilidade.
Em vista da qualidade do equipamento e de seu manual ,
não tenho a menor dúvida que além de conquistar os profissionais e estudantes de Educação Física, Fisioterapia, Ciências do
Esporte e áreas afins, conquistará também pesquisadores
interessados no estudo da Flexibiliadade e em breve estará sendo
citado em diversas publicações científicas.
Prof. Roberto Fernandes da Costa
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17. Avaliação da Flexibilidade
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INTRODUÇÃO
A grande abertura de mercado que o profissional de
Educação Física vem alcançando faz com este tenha que
estar atualizado e aberto aos novos conceitos teóricos e
práticos.
O “Personal Training” abriu espaço para o Professor
de Educação Física na orientação e programação do
exercício de forma individualizada e planejada, tornando-se
mais eficaz e mais científico.
Hoje é comum vermos professores utilizando seus
frequencímetros, seus compassos de dobra cutânea, assim como os demais equipamentos.
Encontramos também academias e clubes com departamentos de avaliação da aptidão física, importando-se
com o aspecto cardiorrespiratório e neuro muscular do seu
cliente ou aluno.
Nasce então a necessidade de somar ao profissional, um equipamento moderno, prático e confiável para a
medição da Flexibilidade.
A Flexibilidade durante muito tempo não era incluída
nos programas de treinamento, mas hoje tem crescido o
número de publicações científicas e o interesse pelos
aspectos que envolvem o treinamento dessa capacidade na
saúde na reabilitação e no desporto.
No lado desportivo é necessário saber mais sobre a
especificidade da Flexibilidade em cada modalidade
desportiva, tornando o treinamento mais completo e eficaz,
assim como também dando a possibilidade do acompanhamento do comportamento da Flexibilidade nas várias faixas
etárias e fases desse atleta.
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19. Avaliação da Flexibilidade
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ÍNDICE
Apresentação.
Introdução.
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Unidade 1.
1. Flexibilidade.
O que você precisa saber sobre a flexibilidade?
Terminilogias adotadas.
Manifestação da flexibilidade.
2. Importância da avaliação da Flexibilidade.
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Unidade 2.
1. Como podemos medir a Flexibilidade?
Testes adimensionais.
Testes lineares.
Testes angulares.
Sistemas de registro da AM - Expressão Numérica.
2. Flexímetro.
Vantagens que a utilização do Flexímetro oferece.
Procedimentos para a avaliação.
Como selecionar os movimentos e articulações a serem
Indicação dos movimentos por Vetores.
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avaliados.
Unidade 3.
1. Articulações e movimentos para serem avaliados.
Medida da Flexibilidade Ativa e Passiva.
2. Ombro.
3. Cotovelo.
4.Punho e Mão.
5. Quadril.
Testes específicos para atletas na avaliação dos movimentos do
Quadril.
6. Joelho.
7. Tornozelo e Pé.
8. Coluna Vertebral.
Coluna Cervical.
Coluna Torácica e Lombar.
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Unidade 4.
1. Níveis de Flexibilidade para a saúde.
Amplitudes de movimentos relacionados a saúde.
Amplitude de movimento avaliada com flexômetro de Leighton.
Amplitude de movimento avaliada com goniômetro universal.
2. Flexibilidade e idade.
3. Flexibilidade no desporto.
Natação.
Tênis.
Voleibol.
Ginástica Olímpica.
Ginástica Rítmica. (Desprtiva).
Ballet Clássico.
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Unudade 5.
1. Fichas.
Ficha de Anamnese.
Ficha de Avaliação.
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20. Avaliação da Flexibilidade
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Ficha de Avaliação para movimentos desportivos.
Ficha explicativa do procedimento de avaliação para o aluno.
2. Sugestões de movimentos avaliado para o desporto.
Seleção de movimentos para avaliação da flexibilidade de
alguns desportos
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Conclusão.
Referências bibliográficas.
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21. Avaliação da Flexibilidade
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UNIDADE 1.
1.FLEXIBILIDADE
O que você precisa saber sobre a Flexibilidade?
A flexibilidade é uma capacidade física que pode ser relacionada à saúde e
ao desempenho desportivo e descreve a Amplitude de Movimento (AM) que uma
articulação pode realizar.
Em 1998, o Colégio Americano de Medicina Esportiva publicou sua recomendação dizendo que, da interação dos princípios do treinamento provém a sobrecarga
dos estímulos. Como resultado da especificidade do treinamento e da necessidade
de manutenção da força, resistência muscular e flexibilidade dos segmentos corporais,
um programa de treinamento bem elaborado inclui exercícios de resistência e flexibilidade.
Portanto, tem sido mudada a idéia de incluir em nossos programas somente
exercícios para o sistema cardiovascular ou para resistência muscular. Isso dá uma
nova importância para o treinamento de flexibilidade através dos exercícios de
alongamento, quebrando-se a idéia que através de outras atividades estaríamos
treinando a flexibilidade. Isto é, se queremos melhorar essa capacidade, temos que
treiná-la, obviamente, conforme a necessidade e objetivo do indivíduo.
Em relação ao desporto, os principais estudiosos da área, já têm demonstrado a importância da flexibilidade para o desempenho das outras capacidades físicas, como a força, a velocidade e até mesmo a resistência geral e local, cooperando
para um menor gasto energético quando há uma amplitude de movimento adequada
do atleta.
Terminologias adotadas.
Adotaremos neste manual, o termo Flexibilidade para expressar a Capacidade física e um componente da aptidão física, e o termo Amplitude de Movimento (AM ou ADM) para descrever a liberdade de movimento de uma articulação.
O termo Alongamento refere-se ao exercício para treinar a flexibilidade, assim
como também a ação que está acontecendo na musculatura.
22. Avaliação da Flexibilidade
19
Manifestações da Flexibilidade.
por:
A Flexibilidade pode se manifestar de maneira ativa e passiva. Entende-se
Ativa: a maior amplitude de movimento possível, que o indivíduo pode realizar
devido à contração da musculatura agonista.
Passiva: a maior amplitude de movimento possível que o indivíduo pode
alcançar sob a ação de forças externas (parceiro, aparelho, ação da gravidade,
outros segmentos corporais).
Fig. 1.1.
Flexibilidade Ativa.
Fig. 1.2.
Flexibilidade Passiva.
Caso o avaliado utilize a medição Passiva, o segmento será levado até a
máxima amplitude pelo avaliador.
A flexibilidade passiva é sempre maior que a ativa.
Reserva da Flexibilidade: é a diferença entre a flexibilidade passiva e ativa.
Ela explica a possibilidade de melhora da flexibilidade ativa através do fortalecimento da musculatura agonista e pela maior capacidade de alongamento dos antagonistas.
O avaliador pode e deve fazer uso da Flexibilidade
Ativa e Passiva em suas avaliações.
23. Avaliação da Flexibilidade
20
2. IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO DA FLEXIBILIDADE
A avaliação da flexibilidade é importante para o exame físico, o qual permite
ao professor de Educação Física, ou profissional da saúde, avaliar o nível da capacidade física do indivíduo, as disfunções musculares ou articulares, predisposições a
patologias do movimento e os avanços no treinamento ou na recuperação funcional
(Norkin & White, 1997).
Medir a flexibilidade pode contribuir com as implicações das diferentes amplitudes de movimentos para os vários objetivos: desempenho desportivo, saúde e
doença (Achour Júnior, 1999).
A quantificação da Flexibilidade é relativamente simples, mas estabelecer
valores exatos e necessários de AM em cada articulação ainda está para ser resolvido.
É insuficiente medir a Flexibilidade; o que se pretende é analisar precisamente os resultados dos testes, a fim de se indicar os efeitos dos exercícios de alongamento em benefício da saúde, do desporto ou da doença. Conforme os resultados
da avaliação, é possível que alguns grupos musculares precisem de maiores índices
de alongamento (Achour Júnior, 1999).
A definição e o perfeito conhecimento dos valores normais da AM nos vários
segmentos corporais oferecem algumas vantagens, especialmente a base para comparação durante as várias fases do treinamento, seja no Personal Training, ou no
Desporto, ou ainda no acompanhamento na reabilitação ou tratamento de patologias para o fisioterapeuta ou médico.
24. Avaliação da Flexibilidade
21
UNIDADE 2.
1. COMO PODEMOS MEDIR A FLEXIBILIDADE?
Os métodos para medida e avaliação da flexibilidade podem ser classificados
em função das unidades de mensuração dos resultados em 3 tipos principais:
adimensionais, lineares e angulares.
Testes Adimensionais:
Pode-se definir um teste como adimensional, quando não existe uma unidade convencional, como ângulo ou centímetros para expressar os resultados obtidos.
Eles não dependem de equipamentos, utilizando-se somente de critérios ou mapas
de análise preestabelecidos. Temos como exemplos o Flexiteste, modificado por
Soares (1986) e o teste utilizado por Bloomfield et al., (1994).
Testes Lineares:
Caracterizam-se por expressar os resultados em escala de distância, em
centímetros ou polegadas, utilizando-se de fitas métricas, réguas ou trenas. Um
exemplo clássico e utilizado até hoje, é o teste de Sentar e Alcançar, descrito
originalmente por Wells e Dillon (1952).
Testes Angulares:
Possuem seus resultados expressos em graus. O termo utilizado para a
medida em ângulos é goniometria, que é formado por duas palavras: “gonia”, que
significa ângulo, e “metria”, que significa, medida. Portanto, a goniometria refere-se
à medida de ângulos. Os instrumentos que podemos utilizar são os goniômetros,
que existem do mais comum até os eletrônicos. Os mais utilizados são: o goniômetro
universal e o goniômetro pendular (ou flexímetro). Especificaremos mais ao pendular,
que é o tipo de aparelho semelhante ao nosso.
Sistema de Registro da AM - Expressão Numérica
A quantidade de movimento de uma articulação é chamada amplitude de
movimento (AM), ou como encontrado em algumas literaturas, ADM.
Grande parte da literatura adota para definir a AM, a escala de 180 graus.
O aparelho que utilizaremos, o Flexímetro, apresenta uma escala de 360
graus, o que nos possibilita medir indivíduos que apresentam grande nível de flexibilidade.
O sistema utiliza os 360 graus do círculo completo para os movimentos,
descrito por Ashhurst em 1926, e mais tarde defendido pelo menos durante algum
tempo, por outros autores (Norkin & White, 1997).
Podemos comentar que na população normal, dificilmente encontramos
indivíduos que a AM ultrapasse os 180 graus, mas no meio desportivo, principalmente as modalidades em que a flexibilidade é de extrema importância, a AM ultrapassará
esses valores.
De acordo com o sistema, na postura anatômica ereta, as articulações achamse a zero grau de movimento.Nesta posição, os pés estarão em ângulo reto com as
pernas, as mãos voltadas para frente (Marques, 1997).
25. Avaliação da Flexibilidade
22
Deacordo com o saistema, na postura anatômica ereta, as articulações acham-se a zero graus de movimento. Nesta posição, os pés estarão em ângulo reto com
as pernas, e as mãos voltadas para a frente (Marques,1997).
NESTE PONTO O FLEXÍMETRO É AJUSTADO EM ZERO.
Exemplo:
A AM de flexão do ombro, que começa com o ombro em posição anatômica
(0 grau) e termina com a flexão completa. Para a extensão, não é necessário medila desde a flexão completa, até a posição inicial zero, pois esta apresenta o mesmo
arco de movimento medido para a flexão. Para então medir a extensão, é preciso
medi-la além da posição zero.
A notação poderá ser feita de 2 formas:
0º - 180°, somente com o valor de flexão
45º - 0°, somente com o valor de extensão ou,
45º - 0º - 180°, contendo a extensão, posição inicial, mais a flexão.
O registro da AM deve indicar seu valor inicial e final para obter informações
mais confiáveis e precisas (Marques, 1997).
26. Avaliação da Flexibilidade
23
2. FLEXÍMETRO
O Flexímetro Sanny foi desenvolvido buscando oferecer aos avaliadores da
flexibilidade, precisão e praticidade nas mensurações dos movimentos angulares.
Com inovador sistema pendular gravitacional o Flexímetro Sanny oferece maior
confiabilidade nas leituras das medidas angulares, uma vez que a indicação do
ângulo é produzida por efeito da gravidade, minimizando os erros de interpretação
do eixo longitudinal correspondente.
A escala angular foi desenhada com incrementos de 1º (um grau) a 360º
(trezentos e sessenta graus), progressivos e regressivos de fácil visualização.
O painel giratório permite a sincronização do ponteiro pedular a partir de um ângulo
aleatório, possibilitando a mensuração de movimentos parciais amplamente utilizado
em fisioterapia.
O equipamento não necessita de aferições periódicas ou qualquer tipo de
ajuste, construido com material anti-magnético não sofre interferência por ação
eletromagnética, podendo ser utilizado em setores com campo magnético
intenso.
Flexímetro Pendular Sanny
27. Avaliação da Flexibilidade
Vantagens que a utilização do Flexímetro oferece.
24
As vantagens da utilização do Flexímetro, segundo Clarkson & Gilewichm
(1991), em relação a um goniômetro universal são:
•não é necessário alinhar o flexímetro com o eixo articular;
•os movimentos rotacionais e a avaliação do tronco são medidos com
maior facilidade;
•ocorre pouca mudança no alinhamento do aparelho através da AM;
•a AM passiva é feita com mais facilidade, já que o avaliador não precisa
segurar o aparelho e pode estabilizar o segmento com a mão e move-lo
passivamente.
Esta última possibilita ao avaliador grande liberdade para avaliação sendo a
medida passiva de grande valor para o treinamento uma vez que dá a AM mais
próxima ao limite do indivíduo e proporciona dados mais precisos para a prescrição
do treinamento.
Procedimentos para avaliação.
Segundo Norkin & White (1997), o avaliador deve observar alguns procedimentos antes de iniciar uma avaliação:
•determinar as articulações e os movimentos que devem ser testados;
•organizar as seqüências de testes por posição corporal;
•reunir os equipamentos necessários, como o Flexímetro, toalhas, formulário de
registro, fichas de anamnese, etc;
•preparar para o avaliado uma explicação do procedimento.
Alguns passos podem ser seguidos para um bom desempenho de uma avaliação:
•introdução e explicação do objetivo;
•explicação e demonstração do aparelho;
•explicação e demonstração dos pontos anatômicos;
•explicação e demonstração das posições recomendadas de teste;
•explicação e demonstração dos papéis do avaliador e do avaliado.
Posição do avaliador.
O avaliador deve estar posicionado de acordo com o movimento a ser realizado pelo avaliado, e a postura de estabilização do mesmo.O avaliador deve movimentar-se comodamente auxiliando o avaliado sempre quando necessário na estabilização do movimento executado. No momento da leitura do ângulo, no entanto, ele
deve estar de frente para o flexímetro para que não ocorra erros.
Toda e qualquer avaliação requer cuidados. A avaliação da flexibilidade não é
diferente. Recomendamos que antes de qualquer procedimento, seja feita a anamnese
do indivíduo.
Situações que requerem cuidados especiais.
•Quando avaliamos a flexibilidade para a saúde, ou para um atleta para uma resposta
funcional após uma lesão, quadro cirúrgico, etc., devemos ter cautela com alguns
aspectos. Uma avaliação começa com a entrevista e pela revisão de registros, se
houver, para obter uma descrição de possíveis sintomas, habilidades funcionais,
atividades ocupacionais e recreativas, e/ou história clínica anterior.
•Patologias como osteoporose, problemas traumáticos, dores nas articulações e
na coluna, etc., requerem atenção especial aos cuidados mencionados.
28. Avaliação da Flexibilidade
25
O avaliador nunca deve submeter um indivíduo a
um movimento que ele não está apto a executar.
Como selecionar os movimentos e articulações a serem avaliadas?
A seleção dos movimentos e das articulações a serem avaliadas deve ser
feita conforme as necessidades e objetivos do avaliador e do indivíduo.
Para a saúde existem algumas articulações e movimentos que são importantes para a manutenção da postura e movimentação músculo-articular:
•Ombro: flexão e extensão
•Quadril: flexão com o joelho flexionado, com joelho estendido
•Tornozelo: flexão e extensão
•Coluna torácica e lombar: flexão
Uma ficha como exemplo encontra-se na unidade 5 a qual denominamos
Ficha de Avaliação Básica.
Para o desporto, a sugestão de movimentos selecionados estão na Unidade 5.
Indicação dos movimentos por vetores.
Vetores: são linhas geométricas ilustradas graficamente sobre as fotos dos
movimentos exemplificados neste manual, com o objetivo de tornar o mais claro
possível a compreensão da realização de um movimento pelo avaliador. Ou seja, os
vetores identificam com exatidão o início de um movimento, o sentido e a direção
que o mesmo transcreve e permitem ao avaliador visualizar o final do movimento a
ser mensurado. Os vetores são formados por linhas, setas e circulos, como demonstrado a seguir:
Linha tracejada com círculo, quadrado ou seta: indica posição anatômica
inicial do membro a ser avaliado.
Linha sólida com círculo, quadrado ou seta: indica posição anatômica
final do membro a ser avaliado.
Linha circular tracejada: indica sentido ou direção de deslocamento do
membro a ser avaliado.
29. Avaliação da Flexibilidade
26
Exemplo de Vetor:
Apesar da preocupação em procurar traçar os vetores o mais próximo possível da realidade, eles não expressam o ângulo exato, tendo apenas o caráter ilustrativo.
30. Avaliação da Flexibilidade
27
UNIDADE 3.
1. ARTICULAÇÕES E MOVIMENTOS PARA AVALIAÇÃO
Os movimentos demonstrados a seguir, servem como um guia de orientação
para o avaliador, sendo utilizado por vários autores.
Existem protocolos diferentes conforme a linha literária que o avaliador selecionar, alguns autores avaliam em posição sentada, outros na maca, etc.
Podemos encontrar também a combinação dos movimentos, por exemplo,
de flexão e extensão, somando-se as duas amplitudes (Leigthon, 1950). O avaliador escolherá o que melhor se adaptar à sua necessidade.
Medição da Flexibilidade Ativa e Passiva
Todos os movimentos relacionados nesta unidade podem ser avaliados de
maneira ativa e passiva, conforme a manifestação da flexibilidade apresentada na
Unidade 1.
A escolha da utilização de uma ou de ambas fica a critério do avaliador.
Os movimentos são os mesmos, diferenciando-se apenas na sua execução, pelo
indivíduo (ativo), ou pelo avaliador (passivo).
Movimento Ativo: o movimento ativo é aquele realizado pela contração
muscular do próprio indivíduo. O avaliador apenas acompanhará o movimento, estabilizando o indivíduo aonde for necessário, mas sem influenciar na AM, aumentandoa. O avaliador ajustará o Flexímetro, colocando-o em zero e acompanhará o movimento até a amplitude máxima em que o individuo conseguir realizar pela força dos
seus músculos. Alcançada esta amplitude, o avaliador observa o valor e faz a
anotação.
Movimento Passivo: no movimento passivo, o avaliador realiza o movimento
no indivíduo. O avaliado não realizará contração alguma. Caso seja necessário,
conforme o movimento, utiliza-se um segundo avaliador para estabilização postural,
ou auxílio na execução. O avaliador ajusta o Flexímetro, colocando-o em zero e
realizará o movimento até a amplitude máxima. Alcançada esta amplitude, o avaliador
observa o valor e faz sua anotação.
A seleção dos movimentos, posturas de avaliação e o indivíduo avaliado são
essenciais para a escolha do movimento ativo ou passivo.
Por exemplo: o avaliado é muito alto. Não será adequado utilizar a postura
em pé, para a avaliação do ombro no movimento passivo, pois o avaliador terá que
levar o segmento até a amplitude máxima, o que não será fácil.
31. Avaliação da Flexibilidade
28
2. OMBRO
A utilização das posturas a seguir, em decúbito dorsal para avaliar o ombro,
são excelentes para a avaliação da flexibilidade passiva, pois o avaliador poderá
movimentar o membro tranqüilamente.
Flexão:
Decúbito dorsal, com os joelhos flexionados, apoiando a coluna lombar na
superfície.
O Flexímetro é colocado no braço, acima do cotovelo (posição meso-umeral),
com o mostrador voltado para o avaliador.
O movimento inicia-se na posição anatômica com o braço ao lado do corpo
(palma da mão medialmente) e realiza-se o movimento até a amplitude máxima
(Norkin & White, 1997).
Estabilizar a escápula para evitar a elevação com a extensão da coluna (o
ângulo inferior faz pressão contra a caixa torácica). Essa estabilização pode ser
feita pelo indivíduo, ou pelo avaliador caso o avaliado não esteja conseguindo fazer.
Moore (1987) utiliza o mesmo movimento finalizando-o (amplitude máxima)
com a palma da mão voltada para cima (teto).
Fig. 2.1.
Posição inicial para
Flexão do Ombro.
Fig. 2.2.
Posição final para
Flexão do Ombro.
32. Avaliação da Flexibilidade
29
Posição alternativa para Flexão e Extensão do Ombro
O indivíduo pode estar em pé ou sentado para ser avaliado. O tronco deve
estar ereto com a postura estabilizada. Conforme demonstrado pela linha tracejada.
Fig.2.3.
Posição inicial para
Flexão e Extensão do Ombro.
Fig.2.4.
Posição final para
Flexão do Ombro.
Fig.2.5.
Posição final para
Extensão do Ombro.
Extensão:
Decúbito ventral, com a cabeça voltada para o ombro que está sendo testado, sem travesseiro sob a cabeça. O cotovelo pode ficar em leve flexão (para que a
tensão da porção longa da cabeça do músculo bíceps não restrinja o movimento),
com a palma da mão voltada para o corpo (medialmente). Realiza-se o movimento
até a amplitude máxima.
O Flexímetro é colocado no braço, acima do cotovelo (posição meso-umeral),
com o mostrador voltado para o avaliador.
Estabiliza-se o tórax para evitar a flexão para diante da coluna vertebral.
Marques (1997) comenta que esse movimento pode ser realizado com o
cotovelo fletido (Fig. 2.5) ou estendido (Fig.2.7).
Fig.2.6.
Posição inicial para
Extensão do Ombro.
Fig.2.7.
Posição final para
Extensão do Ombro.
33. Avaliação da Flexibilidade
30
Abdução:
Decúbito lateral. A palma da mão deve estar voltada para frente, com o polegar
apontando para a direção do movimento (para cima). O úmero deve ser rotado
externamente.
O cotovelo deve ser estendido, para que a tensão da porção longa da cabeça
do tríceps não restrinja o movimento.
O Flexímetro é colocado no braço, acima do cotovelo, com o mostrador
voltado para o avaliador.
Deve-se ter cuidado para que o tronco seja estabilizado não projetando-se
para trás. O avaliador pode posicionar-se atrás do avaliado estabilizando o tronco
caso necessário.
Fig.2.8.
Posição inicial para
Abdução do Ombro.
Fig.2.9.
Posição final para
Abdução do Ombro.
34. Avaliação da Flexibilidade
31
Posição alternativa para Abdução do Ombro
O indivíduo pode estar em pé ou sentado, com as costas voltadas para o
avaliador. O polegar deve estar orientado na direção do movimento, com a palma
voltada para frente.
O posicionamento do Flexímetro é o mesmo relatado anteriormente acima
do cotovelo.
Fig.2.10.
Posição inicial para
Abdução do Ombro.
Fig.2.11.
Posição final para
Abdução do Ombro.
Abdução horizontal:
Decúbito dorsal, com os joelhos flexionados, apoiando a coluna lombar na
superfície. Os braços devem estar aduzidos, com as palmas das mãos próximas.
O Flexímetro é colocado no braço, acima do cotovelo (posição meso-umeral),
com o mostrador voltado para o avaliador.
O avaliador estabiliza o tronco e a escápula do indivíduo para evitar a elevação
com a extensão da coluna (o ângulo inferior faz pressão contra a caixa torácica).
Fig.2.12.
Posição inicial para
Abdução horizontal do Ombro.
Fig.2.13.
Posição final para
Abdução horizontal do Ombro.
35. Avaliação da Flexibilidade
32
Adução:
Em pé, com a palma da mão voltada para trás. O polegar deve estar orientado
na direção do movimento.
O posicionamento do Flexímetro é o mesmo relatado anteriormente (na
abdução), com o mostrador para frente.
Fig.2.14.
Posição inicial para
Adução do Ombro.
Fig.2.15.
Posição final para
Adução do Ombro.
Rotação Interna (medial) e Externa (lateral):
A posição inicial recomendada para os dois movimentos é a mesma. Decúbito
dorsal, com o braço que está sendo testado a 90 graus de abdução do ombro. A
palma da mão pode estar voltada para o pé, ou medialmente (para o corpo), conforme demonstrado no próximo movimento. (Fig. 2.19).
O úmero fica apoiado numa superfície, sem o apoio do cotovelo. Coloca-se
uma toalha sob o úmero, nivelando-o com o acrômio.
O Flexímetro é colocado no antebraço, próximo ao cotovelo, com o mostrador voltado para o avaliador.
No final da AM, para a rotação interna, deve-se estabilizar a escápula, para
evitar sua elevação e balanceio anterior. Na rotação externa, ao final da AM, estabilizase o tórax para evitar sua extensão.
Fig. 2.16.
Posição inicial para a Rotação
interna e externa de Ombro.
Fig. 2.17.
Posição final para a Rotação
interna do Ombro.
Fig. 2.18.
Posição final para a Rotação
externa do Ombro.
36. Avaliação da Flexibilidade
33
Posição alternativa para Rotação Interna e Externa de Ombro
O indivíduo pode estar em pé ou sentado, com as costas apoiadas na parede
ou na cadeira. O ombro deve passar a quina da parede para que haja liberdade do
movimento. A posição do braço é a mesma do movimento anterior (cotovelo em 90
graus). O Flexímetro é colocado no antebraço, próximo ao cotovelo, com o mostrador
voltado para o avaliador. Adaptamos uma postura com os joelhos flexionados e a
estabilização da coluna, mantendo-a encostada na parede.
.
Fig.2.19.
Posição inicial para Rotação interna
e externa do Ombro.
Fig.2.20.
Posição final para Rotação
externa.
3.COTOVELO
Flexão e Extensão:
Decúbito dorsal. Com joelhos flexionados apoiando a coluna lombar na
superfície. O braço deve estar ao lado do corpo com a palma da mão voltada para o
teto.
O Flexímetro é colocado no antebraço, com o mostrador voltado para o
avaliador.
Colocar uma toalha sob o braço para que haja mais liberdade para o avaliador
colocar o aparelho e manusea-lo, ou mesmo para alguma correção do movimento.
No entanto, ela não deve modificar a angulação do movimento.
O movimento de extensão inicia-se do movimento completo de flexão (volta
do segmento até a AM inicial).
Fig.3.1.
Posição inicial para Flexão do
Cotovelo.
Fig.3.2.
Posição final para Flexão do
Cotovelo.
37. Avaliação da Flexibilidade
34
Hiperextensão:
Decúbito dorsal. O braço deve estar ao lado do corpo, com a palma da mão
voltada para o teto.
O Flexímetro é colocado no antebraço, com o mostrador voltado para o
avaliador.
Colocar toalha sob o braço para que haja mais liberdade para o avaliador
colocar o aparelho e manusea-lo, ou mesmo para alguma correção do movimento.
No entanto, ela não deve modificar a angulação do movimento.
Fig. 3.3.
Posição inicial para a
Hiperextensão do Cotovello.
Fig. 3.4.
Posição final para a
Hiperextensão do Cotovelo.
Outra maneira de se medir é realizar o movimento de extensão, a partir da
flexão (Fig. 3.2) realizando-o até a amplitude de hiperextensão e fazendo-se então
a subtração com o movimento de flexão.
Se o indivíduo tiver uma AM em hiperextensão, poderá ser utilizada a posição
alternativa de hiperextensâo recomendada aseguir.
Exemplo:
Flexão - 145º
Extensão (a partir da flexão completa) - 155º
Hiperextensão: 10º (155º - 145º)
Valor da Extensão menos o valor daFlexão e igual a Hiprextensão.
Posição alternativa para Flexão, Extensão e Hiperextensão do Cotovelo.
Os movimentos de flexão e extensão poderão ser realizados em pé ou sentado. O tronco deve estar ereto, com a postura estabilizada. A colocação do
Flexímetro será a mesma especificada anteriormente.
Fig. 3.5.
Posição inicial para Flexão,
Extensão e Hiperextensão do
Cotovelo.
Fig. 3.6.
Posição final demonstrando uma
Hiperextensão do Cotovelo.
38. Avaliação da Flexibilidade
35
Pronação e Supinação:
Colocar o indivíduo sentado, ombro em posição anatômica (braço ao lado do
corpo). O cotovelo é fletido em 90 graus, podendo o avaliador sustentar o braço, ou
o avaliado apoia-lo em uma cadeira.
A mão é posicionada fechada, segurando a cinta elástica do Flexímetro, o
qual deverá estar na frente da mão.
O polegar deve estar direcionado para o teto.
Na pronação: leva-se o polegar para fora, realizando a rotação externa.
O úmero deve ser estabilizado para evitar a abdução do ombro.
Na supinação: leva-se o polegar para dentro, realizando a rotação interna. A
mesma estabilização do úmero deve acontecer para evitar a adução do ombro.
Fig. 3.7.
Posição inicial para
Pronação e Supinação.
Fig. 3.8.
Posição final para Pronação.
Fig. 3.9.
Posição final para Supinação.
39. Avaliação da Flexibilidade
36
4.PUNHO
Flexão e Extensão:
Sentado em uma cadeira com um suporte para apoio do antebraço. O punho
deverá ultrapassar o apoio.
A palma da mão é voltada para baixo, sendo o Flexímetro preso, com o
mostrador voltado para a parte interna. A mão deve ser aberta, pois a mão fechada
limitará o movimento de flexão.
Observação: Se o movimento com a mão fechada for específico para alguma
necessidade do avaliador ou do avaliado, poderá ser utilizada, mas os valores não
se enquadram dentro dos demonstrados pelas tabelas. Também não foi observado
na literatura o uso desta maneira. Talvez modalidades que utilizem bastante este
movimento, o mesmo deverá ser adaptado.
Fig. 4.1.
Posição inicial para Flexão e
Extensão do Punho.
Fig. 4.2.
Posição final para a Flexão
do Punho.
Fig. 4.3.
Posição final para
Extensão do Punho.
40. Avaliação da Flexibilidade
37
Posição alternativa para Flexão e Extensão do Punho.
Em pé, posição anatômica, cotovelos flexionados e palma da mão voltada
para baixo. O avaliador sustenta o antebraço do avaliado.
Fig. 4.4.
Posição inicial para Flexão
e Extensão do Punho.
Fig. 4.5.
Posição final para
Flexão do Punho.
Fig. 4.6.
Posição final para
Extensão do Punho.
Desvio Radial (flexão radial) e Desvio Ulnar (flexão ulnar):
Sentado em uma cadeira com um suporte para apoio do antebraço. O punho
deverá ultrapassar o apoio.
A palma da mão é voltada para dentro, sendo o Flexímetro colocado no
dorso da mão, com o mostrador voltado para a parte externa, voltado para o avaliador.
Fig. 4.7.
Posição inicial para
Desvio Radial e Ulnar.
Fig. 4.8.
Posição final para
Desvio Radial.
Fig. 4.9.
Posição final para
Desvio Ulnar.
41. Avaliação da Flexibilidade
38
Posição alternativa para Desvio Radial e Ulnar
Em pé, posição anatômica, com o avaliador sustentando o antebraço do
avaliado.Os procedimentos são os mesmos do movimento anterior.
Fig. 4.10.
Posição inicial para Desvio
Radial e Ulnar.
Fig. 4.11.
Posição final para Desvio
Radial.
5.QUADRIL
Flexão:
Decúbito dorsal e posição anatômica.
O Flexímetro é colocado na face lateral da coxa (voltado para fora) com o
mostrador voltado para o avaliador.
No membro não avaliado o joelho permanece estendido e todo o segmento
não perde em nenhum momento da realização do movimento o contato com a
maca, pois isso indicará um possível encurtamento do iliopsoas.
Estabiliza-se a pelve, evitando a rotação ou o balanceio posterior.
.
Fig. 5.1.
Posição inicial para Flexão do
Quadril com joelho flexionado.
Fig. 5.2.
Posição final para Flexão do
Quadril com joelho flexionado.
42. Avaliação da Flexibilidade
39
Flexão com o joelho estendido (teste de elevação do membro estendido
passivo ou ativo):
Decúbito dorsal, fixa-se o joelho do membro que não está sendo avaliado
(estendido). O segmento não perde o contato com a maca durante o movimento.
O Flexímetro é colocado na face lateral da coxa para que não haja alteração
no ângulo com alguma movimentação do joelho. O mostrador é voltado para fora
(para o avaliador).
Estabiliza-se a pelve, evitando a elevação do quadril e a retirada da coluna
lombar da superfície.
A rotação pélvica posterior (o deslocamento do quadril) começa a partir de 9
graus do início do levantamento da perna no teste de elevação da perna estendida
passiva e esse ângulo de rotação aumenta junto com o ângulo da perna elevada
(Bohannon et al., 1985).
Essa rotação aumenta com um indivíduo muito flexível e a estabilização do
quadril é essencial para a validação da medição, a qual poderá comprometer o
posicionamento do aparelho, tornando o ângulo errado.
Observação: Alter (1999) diz que para minimizar a tensão proveniente do
gastrocnêmio, o tornozelo pode fazer uma leve flexão plantar.
Fig. 5.3.
Posição inicial para Flexão do
Quadril com joelho estendido.
Fig. 5.4.
Posição final para Flexão do
Quadril com joelho estendido (ATIVA).
Fig. 5.5.
Posição final para Flexão do Quadril
com joelho estendido (PASSIVO).
43. Avaliação da Flexibilidade
40
Extensão:
Decúbito ventral, cabeça voltada lateralmente.
O Flexímetro é fixado na face lateral da coxa para que não haja alteração da
angulação com alguma movimentação do joelho. O mostrador é voltado para
fora(mostrador para o avaliador).
Estende-se o joelho, pois se este for fletido, a tensão da musculatura anterior
poderá restringir o movimento.
Estabilize a pelve, evitando a rotação ou balanceio anterior, o qual provocará
uma acentuação da lordose lombar. A crista ilíaca deverá permanecer em contato
com a maca durante a realização do movimento.
Fig. 5.6.
Posição inicial para
Extensão do Quadril.
Fig. 5.7.
Posição final para
Extensão do Quadril.
44. Avaliação da Flexibilidade
41
Abdução:
Em pé, os membros inferiores unidos e estendidos. Pode-se fazer uso de
uma maca ou algum outro equipamento para o apoio das mãos e auxiliar a
estabilização da postura.
O Flexímetro pode ser colocado no calcanhar ou na face posterior da coxa
do avaliado.
Afastar lateralmente deslizando os membros para abrir um espacate.
Os joelhos devem estar estendidos e os pés permanecerem paralelos. O
alinhamento do tronco deve ser mantido, evitando-se a projeção do quadril para
trás.
Se o individuo for um atléta que já possui a AM até a pelve encostar no solo,
a avaliação poderá ser realizada a partir desta AM, conforme demonstrado nas figs.
5.26 e 5.27.
Fig. 5.8.
Posição inicial para
Abdução do Quadril.
.
Fig. 5.9.
Posição final para
Abdução do Quadril.
45. Avaliação da Flexibilidade
42
Adução:
Em pé, membros inferiores unidos e estendidos..
Coloca-se o Flexímetro na coxa, com o mostrador voltado para a face anterior da coxa.
Estabiliza-se o tronco e o quadril para se realizar a adução.
Recomenda-se um apoio para o avaliado para que sua postura fique estabilizada.
Observação: Realizamos uma adaptação para que o avaliador saiba se o
tronco está estabilizado ou não. Coloca-se um outro Flexímetro no quadril, e zerase em posição anatômica, pois desta forma qualquer desalinhamento na postura
terá o comprometimento na angulação apresentada no Flexímetro localizado nessa
região (Fig. 5.10 e 5.13).
Fig. 5.10.
Posição inicial para
Adução do Quadril.
Fig. 5.11.
Detalhe da utilização de dois
flexímetros na estabilização do
Quadril e Coluna Vertebral.Posição
Inicial.
Fig. 5.12.
Posição final para
Adução do Quadril.
Fig. 5.13.
Detalhe da utilização de dois
flexímetros na estabilização do
Quadril e Coluna Vertebral.Posição
Final.
46. Avaliação da Flexibilidade
43
Posição alternativa para Adução do Quadril.
Deitado em decúbito lateral. O membro avaliado será o membro que esta
acima.
O Flexímetro é colocado na coxa, ou tornozelo, com o mostrador para a
parte posterior. Deve ocorrer a estabilização do quadril, para que ele não seja projetado para trás com a realização do movimento.
Fig. 5.14.
Posição inicial para
Adução do Quadril.
Fig. 5.15.
Posição final para
Adução do Quadril.
Esta posição não deve ser adotada quando o indivíduo possuir uma grande
quantidade de gordura localizada na região do quadril, oque promoveria um erro na
medição.
47. Avaliação da Flexibilidade
44
Rotação Interna (medial) e Externa (lateral):
Os dois movimentos utilizam a mesma posição para avaliação.
Sentado numa superfície (maca ou mesa), com os joelhos flexionados a 90
graus na borda desta superfície. Pode-se colocar uma toalha enrolada sob a
extremidade distal do fêmur.
O Flexímetro é colocado próximo ao tornozelo na parte anterior da perna,
com o mostrador voltado para o avaliador.
Estabilizar a pelve para evitar as rotações e o balanceio lateral. Os ísquios
não devem perder o contato com a superfície em nenhum momento.
Na rotação externa, se necessário, fletir o joelho do membro não avaliado
para que o que está sendo avaliado possa realizar a AM completa (para isso, o
local de medição terá que permitir a movimentação).
Estabilizar a extremidade distal do fêmur, evitando a abdução do quadril.
Fig. 5.16.
Posição inicial para Rotação
Interna do Quadril.
Fig. 5.18.
Posição inicial para Rotação
Externa do Quadril.
Fig. 5.17.
Posição final para Rotação
Interna do Quadril.
Fig. 5.19.
Posição final para Rotação
Externa do Quadril.
48. Avaliação da Flexibilidade
45
Posições alternativas para a Rotação Interna e Externa do Quadril.
Os movimentos de rotação interna e externa poderão ser avaliados sentado
sobre a maca, com o segmento a ser avaliado estendido sobre a mesma, ou deitado
em decúbito dorsal.
Na posição sentada o membro que será avaliado deve ser estendido sobre a
maca e o outro segmento (não avaliado no momento), deverá ficar fletido ou solto
lateralmente na maca (sempre de uma maneira confortável que não prejudique o
movimento a ser avaliado ou algum incômodo que o indivíduo tenha).
Na posição deitada, o membro avaliado na rotação interna deve ser estendido e o outro segmento (não avaliado), deverá ser fletido para maior liberdade do
movimento no seguimento avaliado.
O pé do membro avaliado deverá ultrapassar a borda maca para melhor movimentação do avaliador no ajuste do Flexímetro.
O Flexímetro ficará na planta do pé, com o mostrador voltado para o avaliador.
Fig. 5.20.
Posição inicial para Rotação
Externa do Quadril.
Fig. 5.21.
Posição final para Rotação
Ixterna do Quadril.
Fig. 5.22.
Posição final para Rotação
Externa do Quadril.
49. Avaliação da Flexibilidade
46
TESTES ESPECÍFICOS PARA DESPORTO
Avaliação da Flexibilidade em atletas - articulação do Quadril.
Espacate antero-posterior:
A Fig. 5.23. demonstra a avaliação do espacate quando o atleta já atingiu o
solo, mas esse movimento pode também ser avaliado desde a posição anatômica
para a descida do espacate (o procedimento é o mesmo, apenas a angulação é
inferior).
Coloca-se o Flexímetro na face lateral da coxa, com o mostrador voltado
para o avaliador. Realiza-se o movimento de flexão e extensão dos membros
alternadamente, deslizando os pés até a pelve encostar ao solo. Registra-se a AM
em graus.
O membro da frente e de trás tem o mesmo procedimento.
Se o atleta já atingiu o nível de AM em que a pelve toca no solo, inicia-se a
medição deste ponto, isto é, da pelve encostada no solo para cima, o avaliador
elevará o segmento até atingir a AM máxima, tanto para flexão, quanto para extensão.
A estabilização é essencial, pois nesse nível de amplitude a pelve sairá do
solo facilmente. A estabilização é realizada pressionando-se a pelve para baixo.
Sugerimos 2 avaliadores.
Fig. 5.23.
Posição inicial para medição do
membro da frente do espacate.
Fig. 5.25.
Posição inicial para medição do
membro de trás do espacate.
Fig. 5.24.
Posição final (amplitude máxima)
do membro da frente do espacate.
Fig. 5.26.
Posição final (amplitude máxima)
do membro de trás do espacate.
50. Avaliação da Flexibilidade
47
Espacate lateral:
O movimento é semelhante ao avaliado para abdução do quadril (Figs. 5.8 e
5.9), mas para o espacate acontecerá a rotação coxo-femural.
A colocação do Flexímetro será na parte anterior da coxa. Se o avaliado não
conseguir encostar a pelve no solo, o procedimento será semelhante ao espacate
ântero-posterior, até que ele consiga encostar a pelve no solo. Se o avaliado já
encosta o quadril no solo, tendo o espacate completo realizado, faz-se a medição
da AM a partir dessa angulação, da amplitude de restrição até a máxima alcançada,
elevando-se o segmento, retirando-o do solo, pelo avaliador. Cuidado para que o
quadril não projete para trás. Se for necessário, utiliza-se 2 avaliadores.
Fig. 5.27.
Posição inicial para o
espacate lateral.
Fig. 5.28.
Posição final (amplitude máxima)
para o espacate lateral.
Elevação frontal e lateral (ativa ou passiva) do membro inferior:
Frontal: O indivíduo ficará com toda a parte posterior do corpo encostado
em um espaldar, desde do tronco até os membros inferiores.
O Flexímetro é colocado na face lateral da coxa, com o mostrador voltado
para o avaliador.
Pode-se avaliar a Flexibilidade ativa (Fig. 5.31.) ou passiva (semelhante a
Fig. 5.32, onde o avaliador leva o segmento). A ativa avaliará a amplitude que o
atleta consegue alcançar com o nível de força que tem e a passiva avalia a máxima
amplitude. A posição inicial é a mesma.
Se o avaliador optar pela passiva, nesse movimento serão necessários 2
avaliadores. Um para realizar o movimento, e o outro com a leitura da angulação do
Flexímetro. A preocupação postural deve ser mantida durante toda a realização do
movimento.
Fig. 5.29.
Posição inicial para Elevação
Frontal ativa e passiva.
Fig. 5.30.
Posição final da Elevação
Frontal ativa.
51. Avaliação da Flexibilidade
48
Lateral:
O indivíduo ficará com toda a parte posterior do corpo encostado em um
espaldar, desde do tronco até os membros inferiores. Faz-se a rotação externa do
quadril.
O Flexímetro é colocado na parte interna da coxa, com o mostrador voltado
para o avaliador.
O movimento é realizado com a rotação externa coxo-femural.
A estabilização deverá ser realizada para que o quadril não se projete lateralmente, interferindo na angulação do movimento apresentada pela articulação.
As mesmas recomendações anteriores são seguidas quanto a seleção da
avaliação do movimento ativa e passiva. A posição inicial é a mesma.
Fig. 5.31.
Posição inicial para Elevação
Lateral ativa e passiva.
Fig. 5.32.
Posiçãofinal para Elevação
Lateral passiva.
52. Avaliação da Flexibilidade
49
Reid et al., (1987), realizaram estudo em bailarinas, apresenta uma forma
clara de como a sua avaliação pode se tornar específica, na escolha do movimento
a ser avaliado, conforme a necessidade e interesse. A extensão de joelho foi avaliada a partir da máxima flexão do quadril.
Fig. 5.33.
Posição inicial para Extensão do joelho,
a partir da máxima Flexão do Quadril.
Fig. 5.34.
Posição intermediária para Extensão do
joelho, a partir da máxima Flexão do
Quadril.
Fig. 5.35.
Posição final para Extensão do joelho,
a partir da máxima Flexão do Quadril.
53. Avaliação da Flexibilidade
50
6.JOELHO
Flexão e Extensão:
Decubito ventral, o corpo posiciona-se de forma que os joelhos fiquem apoiados na maca, com os tornozelos para fora.
O Flexímetro é colocado com o mostrador voltado para a face lateral do
tornozelo, para o avaliador. Fixa-se o zero na amplitude anatômica. Estabilizar a
pelve para que não se movimente, projetando uma hiperlordose da coluna lombar.
Fig. 6.1.
Posição inicial para
Flexão do joelho.
Fig. 6.2.
Posição final para Flexão do joelho
e Posição inicial para a Extensão
do joelho.
Para a extensão, o movimento inicia-se na flexão máxima, ou como movimento alternativo, pode-se utilizar os movimentos para avaliação da hiperextensão
(Figs. 6.3 e 6.4), realizando-se a subtração com os valores da flexão. Esse cálculo
ja foi demonstrado para os movimentos do cotovelo, seguindo o mesmo processo.
Hiperextensão do Joelho:
Decúbito ventral, posição da flexão completa do joelho. O outro segmento
(não avaliado), projeta-se para fora da maca, aproximando o joelho da borda da
maca (a patela ultrapassa a borda).
O Flexímetro é colocado na face lateral do tornozelo, com o mostrador voltado
para o avaliador (o mesmo da flexão). Fixa-se o zero na amplitude da flexão máxima.
Estabiliza-se o quadril para que não haja uma acentuação da lordose lombar.
Inicia-se o movimento de extensão até a amplitude máxima. Registra-se o
valor da hiperextensão. Para saber a extensão, subtrai-se do valor da flexão.
Com o valor da hiperextensão, você pode e verificar os níveis aceitáveis para
a saúde articular na hiperextensão, os quais são de 5º e 10º (Williams &
Warwick,1985).
Fig. 6.3.
Posição inicial para
Hiperextensão do joelho.
Fig. 6.4.
Posição final para
Hiperextensão do joelho.
54. Avaliação da Flexibilidade
51
Rotação Interna e Externa:
Quando o joelho está bloqueado em extensão, não se pode realizar a rotação,
embora o pé ainda possa girar para dentro e para fora através da rotação das
articulações do tornozelo e do quadril. A medida em que o joelho é flexionado, é
permitida a rotação interna e externa (Rasch & Burke, 1977).
Não encontramos muitas literaturas que mostrassem a avaliação desse movimento. No entanto, no meio desportivo ela é importante em várias modalidades,
assim como também na dança, principalmente na clássica.
Decúbito dorsal com a elevação do membro inferior avaliado e flexão do joelho a 90 graus. O melhor é que o segmento tenha um apoio para maior conforto e
estabilização, pelos próprios braços, por um banco ou por outro avaliador.
O Flexímetro é colocado na planta do pé, com o mostrador voltado para o
avaliador, zerando-o.
Realiza-se o movimento de rotação com o cuidado para não realizar o
movimento do tornozelo, o qual não pode ocorrer.
Fig. 6.5.
Posição inicial para Rotação
Externa e Interna do joelho.
Fig. 6.6.
Posição final para Rotação
Interna do joelho.
Fig. 6.7.
Posição final para Rotação
Externa do joelho.
55. Avaliação da Flexibilidade
52
7.TORNOZELO E PÉ.
Flexão (dorsiflexão):
Sentado, os membros deverão estar em suspensão. É aconselhavel que o
joelho esteja fletido em pelo menos 30 graus, no entanto, utilizamos o ângulo de 90
graus, que é o mais utilizado na literatura.
O Flexímetro é colocado na face lateral do pé, com o mostrador voltado para
o avaliador.
O avaliador, estabiliza a perna e o pé do avaliado, evitando o movimento do
joelho e dando um apoio para que o pé não fique solto alterando a angulação natural.
Fig. 7.1.
Posição inicial para a
Flexão do Tornozelo.
Fig. 7.2.
Posição final para a
Flexão do Tornozelo.
Extensão (flexão plantar):
O procedimento é o mesmo do movimento anterior (flexão). As posições de
teste e alinhamento são os mesmos utilizados na flexão.
Fig. 7.3.
Posição inicial para a Extensão
do Tornozelo.
Fig. 7.4.
Posição final para a Extensão
do Tornozelo.
56. Avaliação da Flexibilidade
53
Inversão e Eversão:
Sentado com o joelho fletido à 90º, conforme movimentos anteriores.
Para a melhor medição, recomenda-de que o Flexímetro seja colocado no
dorso do pé. Para isso, utiliza-se um suporte com o objetivo do correto
posicionamento gravitacional do Flexímetro com relação ao movimento avaliado.
O avaliador deve estabilizar a perna do avaliado para impedir a rotação e a
extensão do joelho.
Fig. 7.5.
Posição inicial para a
Inversão do Tornozelo.
Fig. 7.7.
Posição inicial da
Eversão do Tornozelo.
Fig. 7.6.
Posição final para a
Inversão do Tornozelo.
Fig. 7.8.
Posição final da
Eversão do Tornozelo.
57. Avaliação da Flexibilidade
54
8. COLUNA VERTEBRAL.
Moore (1987), refere que os vários artigos publicados sobre técnicas
goniométricas, comentam de forma passageira as determinações da medição para
a coluna, sejam na região toracolombar, ou na região cervical. Isto confirma a
dificuldade em fazer-se determinações confiáveis nesta região do corpo.
Os cientistas têm colocado em dúvida a objetividade nas medições
goniométricas na colunaespecialmente na torácica e lombar, apesar de alguns concordarem que com uma boa aplicação, elas poderem ser reprodutíveis e confiáveis.
Essas questões complicam-se ainda mais quando relacionamos o movimento
da coluna com o desporto, onde precisamos, dependendo da modalidade, de uma
medição mais específica e mais detalhista que os testes propostos.
COLUNA CERVICAL
Os movimentos demonstrados a seguir, poderão ser avaliados na posição
sentada, ou em pé. Devem ser observados os cuidados quanto à estabilização e
alinhamento da coluna, devendo essa estar ereta.
Flexão e Extensão:
Em pé, com a coluna torácica e lombar alinhadas. Se for utilizada uma cadeira,
a coluna pode ter um apoio, desde que este mantenha a postura ereta (alguns
encostos, inclinam-se para trás, não mantendo um ângulo reto, o que poderia
prejudicar a medição).
O Flexímetro é colocado com a tira ao redor da cabeça, com o mostrador
posicionado na face lateral da cabeça, voltado para o avaliador.
Estabilizar a cintura escapular, evitando a participação do tronco no movimento.
Fig. 8.1.
Posição inicial para Flexão e
Extensão da Coluna Certical.
Fig. 8.2.
Posição final para Flexão
da Coluna Certical.
Fig. 8.3.
Posição final para a Extensão
da Coluna Certical.
58. Avaliação da Flexibilidade
55
Posição alternativa para Flexão e Extensão da Coluna Cervical
Deitado decúbito dorsal. Para a flexão a cabeça fica apoiada sobre a maca e
para a extensão a cabeça permanece para fora da maca. O avaliador estabiliza a
cabeça, mantendo-a pelo apoio das mãos.
O Flexímetro é colocado da mesma maneira anterior, com o mostrador
posicionado na face lateral da cabeça, voltado para o avaliador.
Fig. 8.4.
Posição inicial para Flexão
da Coluna Certical.
Fig. 8.6.
Posição inicial para Extensão
da Coluna Certical.
Fig. 8.5.
Posição final para Flexão
da Coluna Certical.
Fig. 8.7.
Posição final para Extensão
da Coluna Certical.
Flexão lateral:
Em pé, com a coluna torácica e lombar alinhadas. Se for utilizada uma
cadeira, a coluna pode ter um apoio, desde que este mantenha a postura ereta
(alguns encostos, inclinam-se para trás, não mantendo um ângulo reto, o que poderia
prejudicar a medição).
O Flexímetro é colocado com a tira ao redor da cabeça, com o mostrador
posicionado na face anterior da cabeça (testa), voltado para o avaliador.
Estabilizar a cintura escapular, evitando a flexão lateral do tronco. Os ombros
devem manter a mesma linha, quando for realizado o movimento da cervical. Outro
cuidado é para que o queixo esteja posicionado corretamente para frente, o qual
evita a rotação da cervical.
59. Avaliação da Flexibilidade
Fig. 8.8.
Posição inicial para Flexão da
lateral da Coluna Certical.
56
Fig. 8.9.
Posição final para Flexão da
lateral da Coluna Certical.
Ligthon (1955), faz a medição deste movimento com o indivíduo sentado em
uma cadeira com encosto, colocando o Flexímetro atrás da cabeça, próximo a
região da nuca (occpital) passando a fita pelo rosto.
Esse procedimento pode tornar a medição desconfortável para o avaliado.
Rotação:
Decúbito dorsal, joelhos flexionados para que a coluna torácica e lombar
fiquem bem apoiadas.
O Flexímetro é colocado com a tira passando-se abaixo do queixo com o
mostrador ficando sobre a cabeça.
Estabilizar a cintura escapular e o tronco, evitando a rotação do tronco.
Fig. 8.10.
Posição inicial para Rotação
da Coluna Certical.
Fig. 8.11.
Posição final para Rotação
da Coluna Certical.
60. Avaliação da Flexibilidade
57
COLUNA TORÁCICA E LOMBAR
Alguns autores avaliam a amplitude das colunas torácica e lombar medindo
a soma dos movimentos de flexão e extensão, havendo também a participação da
flexão do quadril (Tab.1 e 2). No entanto, não vemos esta posição como a melhor
forma de se avaliar o movimento da coluna, o qual deve ser realizado de forma
isolada, partindo-se da posição anatômica e sem a participação do quadril.
Flexão:
Em pé, em posição anatômica, o avaliador estabiliza a pelve do avaliado,
evitando a inclinação anterior (pelve para frente), as mãos do avaliado são colocadas no quadril. Quando o indivíduo inclina o tronco para frente, a pelve não participa
da movimentação da coluna.
O Flexímetro é colocado lateralmente na região torácica, com o mostrador
voltado para o avaliador. A Fig. 8.12 demonstra a estabilização que deve ser realizada,
onde o quadril não participa do movimento, porém na Fig. 8.13 está demonstrada a
posição incorreta, na qual o quadril está realizando o movimento. Queremos deixar
claro que vários autores utilizam esta movimentação, mas ela não é específica da
movimentação da coluna, não isolando desta forma o movimento do tronco. Quando
for necessário um movimento, ou gesto desportivo, em que ela seja específica, ela
deve ser realizada.
Fig. 8.12.
Estabilização pélvica correta
para a Flexão do Tronco.
Fig. 8.14.
Posição inicial para
a Flexão do Tronco.
Fig. 8.13.
Estabilização pélvica incorreta
para a Flexão do Tronco.
Fig. 8.15.
Posição final para
a Flexão do Tronco.
61. Avaliação da Flexibilidade
58
Extensão:
Decúbito ventral, membros inferiores estendidos e braços ao lado do corpo
com o cotovelo em flexão.
Estabiliza-se a pelve com uma banda ou com o avaliador para que as cristas
ilíacas não percam o contato com a superfície da maca.
O Flexímetro é colocado lateralmente na região torácica, com o mostrador
voltado para o avaliador.
O avaliado fará a extensão do tronco com a ajuda dos braços, até a amplitude máxima. O movimento dos braços não deverá comprometer o movimento.
Fig. 8.16.
Posição inicial para
Extensão do Tronco.
Fig. 8.17.
Posição final para
Extensão do Tronco.
Posição alternativa I - Extensão da Coluna Torácica e Lombar.
Em pé, o avaliado coloca suas mãos na parte posterior do quadril.
Quando realiza-se a extensão, o indivíduo não deve deixar ocorrer a projeção
da pelve para frente (o quadril não pode movimentar-se para frente) e nem a flexão
dos joelhos.
O Flexímetro é colocado lateralmente na região torácica, com o mostrador
voltado para o avaliador.
O avaliador estabiliza o avaliado, evitando a inclinação da pelve, quando o
indivíduo faz o movimento.
Fig. 8.18.
Posição inicial para
Extensão do Tronco.
Fig. 8.19.
Posição final para
Extensão do Tronco.
62. Avaliação da Flexibilidade
59
Posição alternativa II - Extensão da Coluna Torácica e Lombar
Recomendamos este movimento para atletas ou pessoa com uma boa
condição de força e flexibilidade da coluna.
Para a avaliação deste movimento, utiliza-se um espaldar ou algum local
que dê para o avaliador estabilizar o tronco do avaliado e que não ofereça risco dele
se machucar ou cair. Este local deve ter espaço para o encaixe dos pés.
Utiliza-se também um cinto na cintura prendendo o avaliado ao espaldar ou viga,
para que o avaliado possa realizar o movimento com segurança e sem a preocupação
de cair.
Pode-se realizar o movimento segurando no espaldar (Nível I) ou com as
mãos acima da cabeça (Nível II). Em pé, membros inferiores e quadril encostados
ao aparelho. Os pés ficam colocados num espaço de encaixe. Os braços
posicionados conforme o nível de escolha (I ou II).
O Flexímetro é colocado lateralmente no tórax voltado para o avaliador. O
avaliador pode auxiliar ainda estabilizando o quadril.
Fig. 8.20.
Posição inicial para
Extensão do Tronco(Nível l).
Fig. 8.21.
Posição final para
Extensão do Tronco(Nível l).
Fig. 8.22.
Posição inicial para
Extensão do Tronco(Nível ll).
Fig. 8.23.
Posição final para
Extensão do Tronco(Nível ll).
63. Avaliação da Flexibilidade
60
Flexão lateral:
Em pé, membros em afastamento até a abertura do quadril. O Flexímetro é
colocado na região torácica, com o mostrador voltado para frente, para o avaliador.
Realizar-se a inclinação lateral do tronco, estabilizando a pelve para que ela
não se movimente lateralmente. A Fig. 8.24 demonstra a estabilização e movimentos
incorretos.
Fig. 8.24.
Fig. 8.25.
Fig. 8.26.
Posição incorreta como quadril Posição inicial para Flexão Posição final para Flexão
projetado lateralmente.
lateral do Tronco.
lateral do Tronco.
Rotação do tronco:
Decúbito dorsal, membros inferiores unidos, joelhos fletidos em 90º em direção ao quadril. Um segundo avaliador deve apoiar as mãos nos ombros do avaliado,
fazendo a estabilização para que os ombros não saiam da superfície.
O Flexímetro é colocado na parte anterior (ou posterior) das duas coxas,
sendo que o joelho mantém-se unido pelo velcro do aparelho.
Realiza-se a movimentação dos membros para a lateral, ocorrendo desta
forma a rotação do tronco.
Fig. 8.27.
Posição inicial para
Rotação do Tronco.
Fig. 8.28.
Posição inicial para
Rotação do Tronco.
64. Avaliação da Flexibilidade
61
Unidade 4.
1.NÍVEIS DE FLEXIBILIDADE PARA A SAÚDE
Amplitude de movimentos relacionadas a saúde
Apresentaremos alguns valores de estudos de referência para os testes
angulares. Esses valores (ângulos) têm sido usados para a saúde.
Alguns movimentos não seguem o mesmo padrão de execução apresentado
como base neste manual, como foi comentado anteriormente, por se tratar de
diferença literária, no entanto esses valores não são desprezados.
Como exemplo temos a combinação do movimento de flexão e extensão do
ombro apresentado por Leighton (Tabela 1 e 2), as quais apresentam como
angulação a soma dos dois movimentos conforme demonstrados nas Fig. 1.1. e
Fig.1.2..
Os movimentos que selecionamos para este manual iniciam-se na posição
anatômica e a angulação apresentada refere-se somente a um movimento, por
exemplo: o valor da flexão e depois com outro movimento o (da extensão), teremos
a diferença dos dois movimentos separadamente.
Fig. 9.1.
Posição inicial para Flexão e Extensão
do Ombro (Máxima Flexão).
Fig. 9.2.
Posição final para Flexão e Extensão
do Ombro (Máxima Flexão).
67. Avaliação da Flexibilidade
64
AMPLITUDE DE MOVIMENTO AVALIADA COM GONIÔMETRO
UNIVERSAL
Os valores apresentados adiante são de estudos realizados com goniômetro
universal.
Tabela 3. Amplitude normal dos ângulos articulares dos membros superiores,
segundo The American Academy of Orthopaedic Surgeons (1965).
ARTICULAÇÃO
MOVIMENTO
MOVIMENTO/GRAUS
OMBRO
Flexão
Extensão
Adução
Abdução
Rotação Interna
0-180º
0-45º
0-40º
0-180º
0-90º
COTOVELO
Flexão
Extensão
Pronação
Supinação
0-145º
145-0º
0-90º
0-90º
PUNHO
Flexão
Extensão
Desvio Ulnar
Desvio Radial
0-90º
0-70º
0-45º
0-20º
Os ângulos de movimento representam o quanto sua articulação deve
desempenhar em cada movimento para que seja preservada a funcionabilidade da
mesma.
68. Avaliação da Flexibilidade
65
Tabela 4. Amplitude normal dos ângulos articulares dos membros inferiores, segundo
The American Academy of Orthopaedic Surgeons (1965).
ARTICULAÇÃO
MOVIMENTO
MOVIMENTO/GRAUS
QUADRIL
Flexão
Extensão
Adução
Abdução
Rotação Interna
Rotação Externa
0-125º
0-10º
0-15º
0-45º
0-45º
0-45º
JOELHO
Flexão
Extensão
0-140º
145-0º
TORNOZELO
Flexão
Extensão
Inversão
Eversão
0-20º
0-45º
0-20º
0-40º
Consideram-se como limites normais para a hiperextensão de joelho, valores de 5 a 10 graus (Williams & Warwick, 1985).
Tabela 5. Amplitude de movimento para rotação do joelho, segundo Rasch & Burke
(1977).
ARTICULAÇÃO
MOVIMENTO
GRAUS DE MOVIMENTO
JOELHO
ROTAÇÃO
0-90º
Tabela 6. Amplitude normal dos ângulos articulares da coluna vertebral, segundo
The American Academy of Orthopaedic Surgeons (1965).
MOVIMENTO
COLUNA CERVICAL
GRAUS DE MOVIMENTO
Flexão
Extensão
Flexão Lateral
Rotação
0-65º
0-50º
0-40º
0-55º
0-95º
0-35º
0-40º
0-35º
*O movimento de flexão do tronco nesta tabela
apresenta a movimentação do quadril. Entendemos
como flexão do tronco, apenas a movimentação
da coluna, sem a participação do quadril.
69. Avaliação da Flexibilidade
66
FLEXIBILIDADE E IDADE
Tabela 1. Efeitos da idade e sexo sobre a AM ativa da coluna cervical (Valores
médios em graus, adaptado de Youdas et al., 1992).
IDADE
CERVICAL
Extensão
Fle. Lat. Esq.
Fle. Lat. Dir.
Rotação Esq.
Rotação Dri.
11-19
11-19
Homem Mulher
86º
84º
46º 30’
47º
45º 20’ 49º 30’
72º 30’ 70º 30’
74º 10’ 75º 30’
20-29
Homem
77º 10’
41º 40’
45º 30’
69º 20’
70º
20-29
Mulher
86º
43º 20’
46º 20’
72º
73º
30-39
Homem
68º 20’
41º 20’
43º 30’
65º 40’
67º 10’
30-39
Mulher
78º
44º
46º 50’
66º 30’
72º 10’
40-49
Homen
62º 50’
36º
38º
62º
65º
40-49
Mulher
77º
41º 20’
42º 50’
64º
70º 20’
Tabela 2. Amplitude de movimento da articulação do ombro em homens medidos
com goniômetro universal (Boone & Azen, 1979).
ARTICULAÇÃO
OMBRO
MOVIMENTO
Flexão
Extensão
Adução
Abdução
Rot. Interna
Rot. Externa
GRAU DE MOVIMENTO
167º 10’
62º 30’
184º
69º 20’
104º 10’
DP
5º 10’
9º 50’
7º
5º
8º 50’
Tabela 3. Efeitos da idade sobre a AM ativa do quadril em homens e mulheres com
idades entre 40-74 anos (valores médios em graus ± DP, Roach & Miles, 1991).
QUADRIL
Flexão
Extensão
Adução
Abdução
Rot. Interna
Rot. Externa
GRAU DE MOVIMENTO
40-59 ANOS
120º
18º
42º
31º
32º
DP
14º
7º
11º
8º
8º
GRAU DE MOVIMENTO
60-74 ANOS
118º
17º
39º
30º
29º
DP
13º
8º
12º
7º
9º
Tabela 4. Efeitos da idade sobre a AM do joelho (Boone & Azen, 1979).
JOELHO
Flexão
Extensão
Hipertensão
GRAU DE MOVIMENTO
20-29 ANOS
40-54 ANOS
140º 20’
143º
40º
2º
-
70. Avaliação da Flexibilidade
67
FLEXIBILIDADE NO DESPORTO
As tabelas apresentadas anteriormente, correspondem a valores de AM para
a saúde, isto é, quanto um indivíduo deve ter de AM para manter a integridade
funcional da sua articulação.
Relacionaremos adiante, dados de alguns estudos demonstrando como
podem se comportar a flexibilidade (AM) em atletas.
Não está claro ainda o nível ideal de flexibilidade para o desporto em geral.
Sabe-se em algumas modalidades desportivas, a flexibilidade é fundamental pela
própria característica da modalidade. Relacionar isso, nas várias modalidades, isto
é, quanto o atleta deveria ter para a articulação do ombro e na articulação do quadril,
torna-se mais raro ainda. No geral os trabalhos mostram a AM e uma correlação
com algum outro componente.
Segue um exemplo do estudo de Beach et al., (1992), em nadadores.
NATAÇÃO
Este estudo de natação avaliou a flexibilidade correlacionando-se com a dor
no ombro, a qual foi registrada baixa correlação e não significativa entre as variáveis.
Demonstraremos apenas a AM.
Tabela 1. Amplitude de movimento na articulação do ombro em nadadores entre 15
e 21 anos de ambos os sexos (Beach et al., 1992).
MOVIMENTO
Flexão
Extensão
Abdução
Rot. Interna
Rot. Externa
OMBRO DIREITO
187º
59º
195º
45º
101º
OMBRO ESQUERDO
187º
59º
195º
45º
101º
71. Avaliação da Flexibilidade
68
TENIS
As comparações realizadas em tenistas foram para obter a diferença entre o
ombro dominante (utilizado pelo atleta no gesto desportivo) e o não dominante (não
utilizado pelo atleta no gesto desportivo), Ellenbecker et al., (1996).
O estudo foi realizado em tenistas de elite dos sexos feminino (n=90) e
masculino (n=113), entre 11 e 17 anos de idade.
Tabela 2. Amplitude de movimento na articulação do ombro em tenistas de elite do
sexo masculino e feminino (Ellenbecker et al., 1996).
MOVIMENTO
Rotação Externa
Dominante
Não Dominante
Rotação Interna
Dominante
Não Dominante
MASCULINO
104º 10
102º
45º 40’
56º 30’
FEMININO
106º 20
104º
52º 20’
60º 30’
Tabela 3. Amplitude de movimento na articulação do ombro em tenistas de elite do
sexo masculino e feminino (Chinn et al., 1985).
ARTICULAÇÃO E MOVIMENTO
OMBRO
Rotação Externa
Dominante
Não Dominante
Rotação Interna
Dominante
Não Dominante
RÁDIO ULNAR
Pronação
Dominante
Não Dominante
Supinação
Dominante
Não Dominante
MASCULINO
FEMININO
98º 20’
94º 20’
102º 20’
100º
52º 10’
58º 30’
51º 30’
63º 20’
73º
79º 50’
79º 50’
84º 40’
81º 10’
87º 10’
87º 10’
90º 30’
72. Avaliação da Flexibilidade
69
Tabela 4. Amplitude de movimento ativa em tenistas de elite, categoria Junior
(Chandler et al., 1990).
ARTICULAÇÃO E MOVIMENTO
OMBRO
Rotação Externa
Dominante
Não Dominante
Rotação Interna
Dominante
Não Dominante
QUADRIL
Flexão
Direita
Esquerda
JOELHO
Flexão
Direita
Esquerda
TORNOZELO
Flexão
Direito
Esquerdo
GRAUS
110º
103º
65º
76º
76º
79º
122º
124º
9º 50’
11º
73. Avaliação da Flexibilidade
70
VOLEIBOL
Tabela 5. Amplitude de movimento ativo e passivo, em jogadores da Equipe do
Esporte Clube São Caetano na liga Nacional de Voleibol 1999-2000.
(Monteiro et al. 1999, não publicado)
FLEXÃO OMBRO
Média ± DP
DIREITO
ATIVA
175º
180º
175º
175º
170º
155º
160º
152º
185º
173º
180º
173º
190º
200º
170º
174º20’ ±12º50’
PASSIVA
190º
204º
210º
215º
190º
169º
184º
190º
210º
185º
215º
190º
210º
205º
190º
197º 10’ ±14º
ESQUERDO
PASSIVA
ATIVA
195º
169º
205º
180º
215º
180º
200º
170º
195º
160º
174º
155º
180º
150º
190º
144º
200º
175º
180º
155º
200º
170º
185º
170º
190º
170º
205º
180º
190º
175º
194º±11º
167º20’±11º40’
Tabela 6. Flexibilidade passiva e ativa do quadril em jogadoras da Equipe do Esporte
Clube São Caetano na Liga Nacional de Voleibol (1999-2000).
FLEXÃO DO
QUADRIL
Média ± DP
DIREITO
ATIVA
80º
95º
95º
95º
95º
75º
85º
88º
110º
95º
105º
120º
105º
110º
85º
96º20’±12º30’
PASSIVA
94º
110º
120º
115º
105º
85º
110º
102º
130º
115º
128º
137º
120º
138º
98º
114º20’±15º50’
ESQUERDO
ATIVA
PASSIVA
75º
100º
95º
105º
100º
120º
90º
110º
90º
100º
92º
95º
89º
100º
90º
120º
115º
120º
85º
103º
94º
123º
115º
135º
105º
125º
110º
136º
100º
110º
96º30’±11º20’ 113º50’±13º10’
74. Avaliação da Flexibilidade
71
Tabela 7. Amplitude de movimento passiva e ativa da coluna em jogadoras da
Equipe do Esporte Clube São Caetano na liga Nacional de Voleibol (1999-2000).
EXTENSÃO DO TRONCO
Média ± DP
PASSIVA
50º
35º
50º
55º
25º
35º
47º
40º
35º
33º
48º
43º
37º
40º
38º
41º10’±8º
FUTEBOL
Tabela 8. Amplitude de movimento ativa em jogadores de Futebol (Ekstrand et al,
1992).
QUADRIL
Flexão c/ Joelho Estendido
Extensão
Abdução
JOELHO
Flexão
PÉ
Flexão
ATIVA
81º 20’
81º 30’
33º 50’
137º 20’
21º 40’
75. Avaliação da Flexibilidade
72
GINÁSTICA OLÍMPICA.
Tabela 9. Amplitude de movimento em atletas femininas de Ginástica Olímpica
(Kirby et al., 1981).
OMBRO
Flexão
Abdução Horizontal
Extensão
DIREITO
162º 30’
26º 30’
10º
ESQUERDO
168º 20’
26º
11º 20’
GINÁSTICA RÍTMICA (DESPORTIVA).
* Os movimentos abaixo descritos com os valores de AM, são os mesmos
indicados na fig. 5.22 à 5.27.
Tabela 10. Amplitude de movimento passiva medida a partir do espacate em atletas
de Ginástica Rítmica Desportiva do Clube Espéria (Monteiro et al., 1999).
ESPACATE
Média ± DP
Flexão
Extensão
Flexão
Membro Dir. Membro Esq. Membro Esq.
34º
9º
13º
30º
18º
45º
65º
57º
48º
43º
51º
24º
43º ± 16º
34º 10’ ± 0º 32º 50’ ± 17º 20’
Extensão
Membro Dir.
36º
40º
28º
43º
37º 10’ ± 6º 5’
BALLET CLÁSSICO.
Tabela 11. Amplitude de movimento em bailarinas clássicas de diferentes faixas
etárias (Reid et al., 1987).
QUADRIL
Flexão
Abdução
Rotação Externa
Rotação Interna
JOELHO
Extensão
13 - 14 Anos
162º
51º
76º
45º
17 - 19 Anos
166º
55º
89º
49º
164º
180º
76. Avaliação da Flexibilidade
73
Unidade 5.
1. FICHAS
FICHA DE ANAMNESE
Nome:
Sexo (
Idade:
)
anos.
Profissão:
Horas trabalhadas por dia:
Tempo de profissaõ:
Pratica exercícios:
Sim (
)
Não (
)
Sim (
)
Não (
)
Quais?
Frequência:
Tempo diário:
Treina flexibilidade:
Frequência semanal:
Tempo diário:
É atleta?
Sim (
)
Não (
)
Modalidade desportiva:
Há quanto tempo pratica sua modalidade:
Hora de treino por semana:
Hora de treino por dia:
Em que momento da atividade você treina a flexibilidade?
Possui alguma lesão atualmente?
Que tipo de lesão? Articular (
Sim (
) Muscular (
)
Não (
)
) Ligamentar (
)
Possui alguma dor que você desconheça a origem no momento?
Há quanto tempo tem essa lesão ou dor?
Sente dor após qualquer exercício?
Já teve alguma lesão no passado? Que tipo?
Apresenta rigidez músculo-articular?
80. Avaliação da Flexibilidade
FICHA EXPLICATIVA DO PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO
PARA O ALUNO
A flexibilidade é uma capacidade fisica importante do seu
organismo. A avaliação da flexibilidade demonstra como estão os
seus movimentos em relação a amplitude que seu membro pode
alcançar.
O aparelho que será utilizado durante a avaliação é o
Flexímetro, o qual demonstra sua flexibilidade em ângulos, isto
é, a amplitude de movimento que o seu segmento corporal consegue atingir em graus.
O avaliador selecionará quais os movimentos que serão
medidos e informará a maneira que você deve executa-los, conforme seus objetivos e necessidades.
É importante que você tente desempenhar o seu máximo,
mas sempre dentro de seu limite.
A qualquer sinal de dor , comunique ao seu avaliador.
Se o seu avaliador for medir a flexibilidade, conduzindo o
seu movimento, nunca permita que ele ultrapasse o seu limite,
para isso, é importante você falar quando o seu máximo foi
atingido.
Departamento de Avaliação.
77
81. Avaliação da Flexibilidade
78
2. SUGESTÕES DE MOVIMENTOS PARA AVALIAÇÃO NO DESPORTO
No desporto existem algumas articulações que atuam de maneira
determinante no gesto desportivo.
O avaliador nem sempre tem tempo ou interesse de saber como estão as
outras articulações. O que poderá ser feito é uma seleção daquelas que estiverem
sobre foco no gesto desportivo, ou que terá uma participação na questão postural
do seu atleta.
Para isso selecionamos alguns movimentos, os quais estão envolvidos no
gesto e na postura da modalidade, mas mesmo assim o avaliador pode ter a SUA
SELEÇÃO.
A sugestão de movimentos por modalidade desportiva não significa que as
articulações tenham que apresentar AM extrema. Este é um indicativo para que o
profissional veja que nível de flexibilidade tem as principais articulações que estão
envolvidas no gesto desportivo e, baseado na AM encontrada através da avaliação,
o profissional prescreverá o treinamento das capacidades físicas, combinadas com
o treinamento da flexibilidade.
Matveev (1981), apud Alter (1988) refere-se que a flexibilidade desenvolvida
acima do grau necessário para o gesto desportivo, pode predispor o atleta a lesão.
Mesmo para o atleta, é necessário que o profissional conheça os valores
normais de AM para que possa observar se esse atleta está sujeito a lesões ou
desvios posturais pelo desequilíbrio de AM.
Observações:
•Na Ginástica Rítmica (GR) e na Ginástica Olímpica (GO) todas as articulações devem ser avaliadas.
•Na Natação dependendo do nado, algumas articulações são mais importantes que outras.
Importante:
Recomendamos que o técnico e/ou preparador programem em algum
momento do seu planejamento uma avaliação geral, para um registro de dados
para evolução das outras articulações que não estão em destaque, ou ainda para
detectar possíveis problemas patológicos.
82. Avaliação da Flexibilidade
SELEÇÃO DE MOVIMENTOS PARA AVALIAÇÃO DA
FLEXIBILIDADE EM ALGUNS DESPORTOS.
MOVIMENTO
OMBRO
Flexão
Extensão
Abdução
Adução
Rotação Interna
Rotação Externa
COTOVELO
Flexão
Extensão
Supinação
Pronação
PUNHO
Flexão
Extensão
Desvio Ulnar
Desvio Radial
QUADRIL
Fl. c/ joelho fexionado
Fl. c/ joelho estendido
Extensão
Abdução
Adução
Rotação Interna
Rotação Externa
JOELHO
Flexão
Extensão
Rotação Interna
Rotação Externa
TORNOZELO
Dorsiflexão
Flexão Plantar
Inversão
Eversão
COLUNA CERVICAL
Flexão
Extensão
Flexão Lateral
Rotação
COL. TORACOLOMBAR
Flexão
Extensão
Flexão Lateral
Rotação
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1 - NATAÇÃO / 2 - FUTEBOL / 3 - TÊNIS / 4 - KARATÊ E TAE-KON-DO /
- JUDO E JIU-JITSU / 6 - VOLEIBOL / 7 - BASQUETEBOL.
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5
83. Avaliação da Flexibilidade
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CONCLUSÃO
Procuramos demonstrar nas várias unidades anteriores, a importância da
utilização de uma metodologia de medição adequada para a AM, isto é a
Flexibilidade, assim como também os movimentos e as articulações que envolvem
os mesmos.
Oferecemos ao leitor e usuário opções de posições para avaliação do
movimento que se deseja medir, assim como exemplificamos a melhor localização
para fixação do Flexímetro Sanny.
A utilização adequada do instrumento de medição e a postura correta de
avaliação, fazem parte da fidedignidade e da interpretação correta dos resultados,
podendo desta forma compará-los com os valores da referência literária.
Os vetores em cada postura de movimento deste manual, tornam mais simples a visualização do inicio, final e sentido do movimento.
O avaliador pode estabilizar e tocar o avaliado no momento em que achar
necessário, colocando o segmento no trajeto correto do movimento, mas sem interferir
na amplitude de movimento, a não ser que seja o movimento passivo.
As estabilizações são processos impotantes para obtenção do ângulo real
de movimento.
Esperamos que seus objetivos sejam atingidos e que as avaliações possam
contribuir para o estudo da flexibilidade, tanto na área desportiva, quanto do fitness
e da reabilitação.
Bons estudos!
Gizele de Assis Monteiro.
84. Avaliação da Flexibilidade
81
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Rua Brasil, 791 - V. Vivaldi - São Bernardo do Campo / SP