O documento descreve o sistema nervoso autônomo, dividido em somático e visceral. O somático controla os músculos esqueléticos de forma voluntária, enquanto o visceral controla involuntariamente os órgãos internos através dos sistemas simpático e parassimpático.
Estudo das dificuldades de aprendizagem e Necessidades Educacionais Especiais sob o ponto de vista das Neurociências. Estruturas neuroanatôminas envolvidas na aprendizagem e cognição. Bases neurais da memória e da aprendizagem. Transtornos específicos de aprendizagem, em especial o transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
2. FunçãoFunção
Manter a HomeostaseManter a Homeostase
Assegurar nutrientes, eletrólitos e oxigênio.Assegurar nutrientes, eletrólitos e oxigênio.
Dois sistemas:Dois sistemas:
Humoral (endócrino)+Neural (autônomo)=SNCHumoral (endócrino)+Neural (autônomo)=SNC
3. IntroduçãoIntrodução
Divide-se em somático e visceralDivide-se em somático e visceral
Somático – relaciona com meio externoSomático – relaciona com meio externo
-- SN aferenteSN aferente emite receptores periféricos (meio ambiente)emite receptores periféricos (meio ambiente)
-- SN eferenteSN eferente comando aos mm esqueléticos proporcionando ocomando aos mm esqueléticos proporcionando o
movimentomovimento
Visceral – atividade visceralVisceral – atividade visceral
-- SN aferenteSN aferente conduz impulsos das vísceras a áreas do SNCconduz impulsos das vísceras a áreas do SNC
-- SN eferenteSN eferente traz impulsos dos centros nervosos até as estruturastraz impulsos dos centros nervosos até as estruturas
visceraisviscerais (SN autônomo) –(SN autônomo) – simpático, parassimpático e sistema nervososimpático, parassimpático e sistema nervoso
entérico.entérico.
4. Exemplos da Ação AutônomaExemplos da Ação Autônoma
Sistema CardiovascularSistema Cardiovascular
Reflexo barorreceptorReflexo barorreceptor (controle da(controle da
pressão arterial frente a uma mudançapressão arterial frente a uma mudança
súbita da postura o desequilíbrio resultasúbita da postura o desequilíbrio resulta
nana hipotensão ortostática)hipotensão ortostática)
5. DIFERENÇAS ENTRE O COMPONENTE
EFERENTE DO S. N. SOMÁTICO COM O
VISCERAL (S. N. A.)
S. N. SOMÁTICO S. N. VISCERAL (S.N.A.)
- AS FIBRAS NERVOSAS TERMINAM
EM UM M. ESQUELÉTICO
- AS FIBRAS NERVOSAS TERMINAM
EM UM M. LISO, M. CARDÍACO OU
GLÂNDULAS
- É VOLUNTÁRIO - É INVOLUNTÁRIO
- EXISTE UMA PLACA MOTORA - NÃO HÁ PLACA MOTORA
- SÓ HÁ UM (1) NEURÔNIO ENTRE O
S.N.C E O M. ESQUELÉTICO
- EXISTEM DOIS (2) NEURÔNIOS
ENTRE O SNC E O ÓRGÃO EFETOR
(NEURÔNIOS PRÉ-GANGLIONAR E
PÓS-GANGLIONAR)
6. Sistema Nervoso Somático
1 gânglio
Sistema Nervoso Autônomo
Neurônio pré ganglionar Neurônio pós ganglionar
7. DIFERENÇAS ENTRE O COMPONENTE
AFERENTE DO S. N. SOMÁTICO COM O
VISCERAL
Tomemos como base a DOR
S. N. SOMÁTICO
•ESTÍMULOS SEMPRE CONSCIENTES
• MAIS LOCALIZADO (sabemos o local
da dor)
• QUALIDADE DO ESTÍMULO
S. N. VISCERAL
• VÁRIOS ESTÍMULOS INCONSCIENTES
• MAIS DIFUSO (dor referida)
• QUALIDADE DO ESTÍMULO
8. DIFERENÇAS ANATÔMICAS E FARMACOLÓGICAS ENTRE SISTEMA
NERVOSO SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO
CRITÉRIO SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO
- Posição do neurônio pré-
ganglionar
T1 a L2 Tronco encefálico e S2 a S4
- Posição do neurônio pós-
ganglionar
Longe das vísceras Próximo ou na parede da
víscera
- Tamanho da fibra pré-
ganglionar
Curtas Longas
- Tamanho da fibra pós-
ganglionar
Longas Curtas
- Classificação
farmacológica das fibras
pré-ganglionares
Colinérgicas Colinérgicas
- Classificação
farmacológica das fibras
pós-ganglionares
Adrenérgicas (maioria) Colinérgicas
* Colinérgicas – liberam acetilcolina estando presente na placa motora (coração, m.
esquelético e glândulas).
inibidora acetilcolinesterase
* Adrenérgicas – liberam noradrenalina influenciam o humor, ansiedade, sono e
alimentação. Suas principais ações no sistema cardiovascular e a de manter a pressão
sanguínea em níveis normais (usadas no tratamento de choque).
9.
10.
11. ANATOMIA DO SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO
- TRONCO SIMPÁTICO
• GÂNGLIOS PRÉ-VERTEBRAIS E NN.
ESPLÂNCNICOS
• RAMOS COMUNICANTES BRANCO E
CINZENTO
* Brancos ligam a medula ao tronco
simpático
* Cinzento ligam o tronco simpático aos
nervos espinhais
14. TRAJETO DAS FIBRAS PRÉ-GANGLIONARES
- RAIZ VENTRAL DOS NN. ESPINHAIS- RAIZ VENTRAL DOS NN. ESPINHAIS
(T1 - L2)(T1 - L2)
- RAMO COMUNICANTE BRANCO- RAMO COMUNICANTE BRANCO
- GÂNGLIO PARAVERTEBRAL NO- GÂNGLIO PARAVERTEBRAL NO
MESMO NÍVEL ouMESMO NÍVEL ou
- GÂNGLIO PARAVERTEBRAL- GÂNGLIO PARAVERTEBRAL
SUPERIOR OU INFERIOR ouSUPERIOR OU INFERIOR ou
- GÂNGLIO PRÉ-VERTEBRAL- GÂNGLIO PRÉ-VERTEBRAL
15. TRAJETO DAS FIBRAS PÓS-GANGLIONARES
-RAMO COMUNICANTE
CINZENTO destino: glândula,
Músculo liso ou cardíaco
-- N. ESPINHAL
(se distribuem em territórios
de inervação de um nervo)
-NERVO INDEPENDENTE
(liga o gânglio a víscera)
-ARTÉRIA
( acompanham uma artéria)
16. ANATOMIA DO SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO
TRONCO ENCEFÁLICO ( fibras pré-ganglionares )TRONCO ENCEFÁLICO ( fibras pré-ganglionares )
- NÚCLEO DE EDINGER-WESTPHAL (III)- NÚCLEO DE EDINGER-WESTPHAL (III)
- NÚCLEO LACRIMAL (VII)- NÚCLEO LACRIMAL (VII)
- NÚCLEO SALIVATÓRIO SUPERIOR (VII)- NÚCLEO SALIVATÓRIO SUPERIOR (VII)
- NÚCLEO SALIVATÓRIO INFERIOR (IX)- NÚCLEO SALIVATÓRIO INFERIOR (IX)
- NÚCLEO DORSAL DO VAGO (X)- NÚCLEO DORSAL DO VAGO (X)
17. •
•
•
•
•
•
•
•
•
•
NÚCLEO DE EDINGER-WESTPHAL
NÚCLEO LACRIMAL
NÚCLEO SALIVATÓRIO SUPERIOR
NÚCLEO SALIVATÓRIO INFERIOR
NÚCLEO DORSAL DO VAGO
III
VII
IX
X
GÂNGLIO CILIAR
GÂNGLIO PTERIGOPALATINO
GÂNGLIO SUBMANDIBULAR
GÂNGLIO ÓTICO
GÂNGLIOS VISCERAIS
GLÂNDULA LACRIMAL
MM. ESFÍNCTER DA PUPILA E
CILIAR
GLÂNDULAS SUBMANDIBULAR E
SUBLINGUAL
GLÂNDULA PARÓTIDA
VÍSCERAS CERVICAIS, TORÁCICAS E
ABDOMINAIS
18. Plexos VisceraisPlexos Viscerais
Emaranhado de filetes nervosos presentes nas cavidades torácica,Emaranhado de filetes nervosos presentes nas cavidades torácica,
abdominal e pélvica.abdominal e pélvica.
Constituição – simpático, parassimpático e viscerais aferentes.Constituição – simpático, parassimpático e viscerais aferentes.
19.
20. Plexos da Cavidade TorácicaPlexos da Cavidade Torácica
Plexos esofágico, cardíaco e pulmonarPlexos esofágico, cardíaco e pulmonar
Origem: parassimpática – vagoOrigem: parassimpática – vago
simpática – gânglios cervicais e torácicossimpática – gânglios cervicais e torácicos
* Doença de chagas – destruição destes gânglios* Doença de chagas – destruição destes gânglios
21.
22. Plexos da Cavidade AbdominalPlexos da Cavidade Abdominal
e Pélvicoe Pélvico
Abdominal - Plexos celíaco (solar) – o maior dos plexosAbdominal - Plexos celíaco (solar) – o maior dos plexos
viscerais;viscerais;
Estão aí: gânglios simpáticos, celíaco, mesentérico sup. eEstão aí: gânglios simpáticos, celíaco, mesentérico sup. e
aórtico-renaisaórtico-renais
• Doença de Chagas – Dilatação do esôfago e do intestinoDoença de Chagas – Dilatação do esôfago e do intestino
Pélvicos – plexo hipogástrico superior e inferior.Pélvicos – plexo hipogástrico superior e inferior.