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Sistema nervoso

  1. Sistema nervosoSistema nervoso ProfProfa.a. Adriana NogueiraAdriana Nogueira
  2. FunçãoFunção O sistema nervoso é responsável pelo ajustamento doO sistema nervoso é responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente. Sua função é perceber eorganismo ao ambiente. Sua função é perceber e identificar as condições ambientais externas, bem como asidentificar as condições ambientais externas, bem como as condições reinantes dentro do próprio corpo e elaborarcondições reinantes dentro do próprio corpo e elaborar respostas que adaptem a essas condições.respostas que adaptem a essas condições. A unidade básica do sistema nervoso é a célula nervosa,A unidade básica do sistema nervoso é a célula nervosa, denominadadenominada neurônioneurônio, que é uma célula extremamente, que é uma célula extremamente estimulável; é capaz de perceber as mínimas variações queestimulável; é capaz de perceber as mínimas variações que ocorrem em torno de si, reagindo com uma alteraçãoocorrem em torno de si, reagindo com uma alteração elétrica que percorre sua membrana. Essa alteração elétricaelétrica que percorre sua membrana. Essa alteração elétrica é o impulso nervoso.é o impulso nervoso. As células nervosas estabelecem conexões entre si de talAs células nervosas estabelecem conexões entre si de tal maneira que um neurônio pode transmitir a outros osmaneira que um neurônio pode transmitir a outros os estímulos recebidos do ambiente, gerando uma reação emestímulos recebidos do ambiente, gerando uma reação em cadeia.cadeia.
  3. Sistema Nervoso Divisão Partes Funções gerais Sistema nervoso central (SNC) Encéfalo e Medula espinal Processamento e integração de informações Sistema nervoso periférico (SNP) Nervos e Gânglios Condução de informações entre órgãos receptores de estímulos, o SNC e órgãos efetuadores (músculos, glândulas...)
  4. Divisão funcionalDivisão funcional  Sistema Nervoso Somático (Vida de Relação) a) Eferente (Neurônios e axônios motores, contração muscular esquelética e o movimento). b) Aferentes (Neurônios e axônios sensitivos, tato, dor etc).  Sistema Nervoso Visceral ou Vegetativo a) Aferente - SISTEMA NERVOSO VISCERAL AFERENTE Ex. Percebe informações de paredes de vísceras, como dilatações, aumento da pressão ou relaxamentos... b) Eferente - SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 1- Simpático - aumenta os batimentos do coração 2 - Parasimpático - diminui os batimentos do coração
  5. Divisão anatômicaDivisão anatômica - Sistema nervoso central (SNC)- Sistema nervoso central (SNC) - Sistema nervoso periférico (SNP)Sistema nervoso periférico (SNP) - Sistema nervoso autônomo- Sistema nervoso autônomo - simpático- simpático - parassimpático- parassimpático
  6. SNCSNC  recebe, analisa e integra informações. É o local onde ocorre a tomada de decisões e o envio de ordens. Composição:Composição: - - encéfaloencéfalo (cérebro, cerebelo, , ponte, bulbo,(cérebro, cerebelo, , ponte, bulbo, tálamo e hipotálamo)tálamo e hipotálamo) -- medula espinhalmedula espinhal
  7. SNCSNC Conjunto de órgãos (encéfalo) contidos na caixaConjunto de órgãos (encéfalo) contidos na caixa craniana, que continua com a medula espinal,craniana, que continua com a medula espinal, contida na coluna vertebral.contida na coluna vertebral. Há três membranas que o protege.Há três membranas que o protege.  dura-máter (externa)dura-máter (externa)  aracnoide (média)aracnoide (média)  pia-máter (interna)pia-máter (interna)
  8. Proteção do SNCProteção do SNC Os órgãos do SNC são protegidos por estruturas esqueléticas (caixa craniana, protegendo o encéfalo; e coluna vertebral, protegendo a medula - também denominada raque) e por membranas denominadas meninges, situadas sob a proteção esquelética: dura-máter (a externa), aracnoide (a do meio) e pia-máter (a interna). Entre as meninges aracnoóide e pia-máter há um espaço preenchido por um líquido denominado líquido cefalorraquidiano ou líquor.
  9. SNCSNC
  10. A medula espinhalA medula espinhal É assim denominada por estar dentro do canal espinhal ou vertebral. Recebe impulsos sensoriais de receptores e envia impulsos motores a efetuadores tanto somáticos quanto viscerais. Pode atuar em reflexos dependente ou independentemente do encéfalo.
  11. Lesões medularesLesões medulares
  12. SNCSNC No SNC, existem as chamadas substâncias cinzenta e branca. A substância cinzenta é formada pelos corpos dos neurônios. A substância branca é formada pelos prolongamentos dos neurônios. Com exceção do bulbo e da medula, a substância cinzenta ocorre mais externamente e a substância branca, mais internamente.
  13. H medularH medular
  14.  tálamo e hipotálamo - regulam a pressão sanguínea,tálamo e hipotálamo - regulam a pressão sanguínea, temperatura corporal, equilíbrio hídrico e metabolismotemperatura corporal, equilíbrio hídrico e metabolismo de carboidratos, gorduras, sono etc.de carboidratos, gorduras, sono etc.  cerebelo - coordena a harmonia dos movimentos ecerebelo - coordena a harmonia dos movimentos e manutenção do equilíbrio do corpo.manutenção do equilíbrio do corpo.  bulbo - centro respiratório e cardíaco.bulbo - centro respiratório e cardíaco.  ponte - via de conexão entre o córtex cerebral e a medulaponte - via de conexão entre o córtex cerebral e a medula espinhal.espinhal.
  15.  Córtex Cerebral Funções: · Pensamento · Movimento voluntário · Linguagem · Julgamento · Percepção  Cerebelo Funções: · Movimento · Equilíbrio · Postura · Tônus muscular  Tronco Encefálico (se divide em: BULBO, MESENCÉFALO e PONTE) Funções: · Respiração · Ritmo dos batimentos cardíacos · Pressão Arterial  Mesencéfalo Funções: · Visão · Audição · Movimento dos Olhos · Movimento do corpo
  16. O cérebroO cérebro
  17.  frontal : funções mentais superioresfrontal : funções mentais superiores  parietal : impressões táteis e térmicasparietal : impressões táteis e térmicas  occipital: impressões visuaisoccipital: impressões visuais  temporal: impressões auditivastemporal: impressões auditivas O cérebroO cérebro
  18. SNPSNP Carrega informações dos órgãos sensoriais para o sistema nervoso central e do sistema nervoso central para os órgãos efetores (músculos e glândulas). - formado pelos nervos e gânglios nervosos- formado pelos nervos e gânglios nervosos Composição:Composição:  12 pares de nervos cranianos12 pares de nervos cranianos  31 pares de nervos raquianos (31 pares de nervos raquianos (fazem conexão com a medula espinhal e são responsáveis pela inervação do tronco, dos membros e parte da cabeça. São ao todo 31 pares, 33 se contados os dois pares de nervos coccígeos vestigiais, que correspondem aos 31 segmentos medulares existentes. São, pois, 8 pares de nervos cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais,1 coccígeo.)) Ligam o SNC às estruturas periféricas.Ligam o SNC às estruturas periféricas.             
  19. SNPSNP É constituído, principalmente pelos nervos, que são representantes dos axônios (fibras motoras) ou dos dendritos (fibras sensitivas). São as fibras nervosas dos nervos que fazem a ligação dos diversos tecidos do organismo com o SNC. Para a percepção da sensibilidade, na extremidade de cada fibra sensitiva há um dispositivo captador, denominado receptor, e uma expansão que coloca a fibra em relação com o elemento que reage ao impulso motor; este elemento na grande maioria dos casos é uma fibra muscular podendo ser também uma célula glandular. A estes elementos dá-se o nome de efetor. Portanto, o SNP é constituído por fibras que ligam o SNC ao receptor, no caso da transmissão de impulsos sensitivos; ou ao elemento efetor, quando o impulso é motor.
  20. Consiste de nervos que inervam os músculos lisos, o músculo estriado cardíaco e os epitélios glandulares. É dividido em: simpático e parassimpático Esses na maioria das vezes fazem a homeostasia atuando em direções opostas. Mas nem sempre é assim: a saliva é produzida tanto pela estimulação simpática (mais proteica) quanto pela parassimpática (mais líquida). No homem, o parassimpático responde pela ereção e o simpático pela ejaculação, ou seja, os dois sistemas possuem efeitos complementares. SNASNA
  21. SNASNA
  22. SNA - pSNA - parassimpático O parassimpático é um sistema de contenção, causa bradicardia e diminui o consumo de energia. O nervo vago é um nervo misto (sensitivo e motor) e pertence ao parassimpático - controla a maioria das funções parassimpáticas por meio da liberação de acetilcolina. TGI: possui dominância parassimpática. É muito inervado pelo vago.
  23. SNA - simpáticoSNA - simpático O sistema nervoso autônomo simpático é acionadoO sistema nervoso autônomo simpático é acionado em estímulos deem estímulos de LUTA eLUTA e FUGAFUGA, as respostas são, as respostas são maciças e em cadeia.maciças e em cadeia. Nos pulmões, induz ao relaxamento do músculo lisoNos pulmões, induz ao relaxamento do músculo liso - broncodilatação e redução das secreções em- broncodilatação e redução das secreções em consequência da ativação do receptor beta2, comconsequência da ativação do receptor beta2, com isso ocorre também aumento da frequência cardíaca.isso ocorre também aumento da frequência cardíaca.
  24. SNA - simpáticoSNA - simpático Conjunto de fibras pré-ganglionares emerge da medula espinhal e libera acetilcolina na medula da adrenal. A seguir, a adrenal condicionada por situações de ameaça libera adrenalina. O simpático é um sistema de consumo de energia, de movimentação e de enfrentamento.
  25. O SNA nos olhos  O parassimpático provoca pupiloconstrição e foca o cristalino para perto.  O simpático provoca pupilodilatação e foca o cristalino para longe.
  26. SNASNA OBS: o córtex da adrenal libera corticoides (glicocorticoides e mineralocorticoides – aldosterona). São responsáveis pela liberação da aldosterona, hormônio também implicado na reação de alarme/defesa: a concentração baixa de sódio e o SARA. Ou seja, o mineralocorticoide está fora do controle da hipófise ao contrário dos glicocorticoides.
  27. SNASNA simpáticosimpático
  28. Fibras nervosas Geralmente são formadas por um neurônio e seus envoltórios. As fibras envolvidas pela bainha de mielina são denominadas fibras mielínicas, sendo denominadas de amielínicas as fibras não envolvidas pela bainha de mielina. No SNC, a região que contém apenas fibras nervosas mielínicas e células da glia é denominada substância branca; e a região onde estão presentes corpos dos neurônios, fibras amielínicas e algumas neuróglias denomina-se substância cinzenta. No SNC as fibras reunidas formam fascículos e no SNP formam os nervos. No SNP, o axônio, ao longo de seu comprimento, é envolvido por células de Schwann (em axônios motores e na maioria dos sensitivos, formam-se duas bainhas, a de mielina mais interna e o neurilema mais externamente), que se interrompem em intervalos regulares chamados nódulos de Ranvier (onde se encontram os canais de sódio e potássio), sendo os espaços situados entre eles são denominados internódulos. Na terminação axônica, a bainha de mielina desaparece, porém permanece o neurilema (no SNC não há formação de neurilema).
  29. Tecido nervosoTecido nervoso
  30. É sensível a vários tipos de estímulos que seÉ sensível a vários tipos de estímulos que se originam de fora ou do interior do organismo.originam de fora ou do interior do organismo. Ao ser estimulado, esse tecido torna-se capaz deAo ser estimulado, esse tecido torna-se capaz de conduzir os impulsos nervosos de maneira rápidaconduzir os impulsos nervosos de maneira rápida e, às vezes, por distâncias relativamente grandes.e, às vezes, por distâncias relativamente grandes. Trata-se de um dos tecidos mais especializados doTrata-se de um dos tecidos mais especializados do organismo animal.organismo animal. Tecido nervosoTecido nervoso
  31. Tecido nervosoTecido nervoso É composto basicamente por 2 tipos celulares:  os neurônios, que são a unidade fundamental do tecido nervoso, cuja função é receber, processar e enviar informações; estes, após o nascimento geralmente não se dividem, os que morrem, seja naturalmente ou por efeitos de toxinas ou traumatismos, jamais serão substituídos;  as células gliais (neuróglia), que são as células que ocupam os espaços entre os neurônios, com função de sustentação, revestimento, modulação da atividade neuronal e defesa; diferente dos neurônios, essas células mantêm a capacidade de mitose.
  32. NeurônioNeurônio
  33. NeurôniosNeurônios Os neurônios são células responsáveis pelosOs neurônios são células responsáveis pelos impulsos nervosos, são altamente especializadas,impulsos nervosos, são altamente especializadas, dotadas de um corpo celular e numerososdotadas de um corpo celular e numerosos prolongamentos citoplasmáticos, denominadosprolongamentos citoplasmáticos, denominados neurofibras ou fibras nervosas.neurofibras ou fibras nervosas. O corpo celular do neurônio contém um núcleoO corpo celular do neurônio contém um núcleo grande e arredondado. As mitocôndrias sãogrande e arredondado. As mitocôndrias são numerosas e o ergastoplasma é bem desenvolvido.numerosas e o ergastoplasma é bem desenvolvido.
  34. NeurôniosNeurônios Os prolongamentos do neurônio podem ser deOs prolongamentos do neurônio podem ser de dois tipos:dois tipos: - dendritos (do grego déndron: árvore),- dendritos (do grego déndron: árvore), ramificações que têm a função de captar estímulos,ramificações que têm a função de captar estímulos, - axônio (do grego áxon: eixo), o maior- axônio (do grego áxon: eixo), o maior prolongamento da célula nervosa (varia de fraçõesprolongamento da célula nervosa (varia de frações de milímetro até cerca de 1 metro), transmite osde milímetro até cerca de 1 metro), transmite os impulsos nervosos.impulsos nervosos.
  35. Os neurôniosOs neurônios Células muito especializadas que apresentam um ou mais prolongamentos, ao longo dos quais se desloca um sinal elétrico (impulso nervoso). Fazem a ligação entre as células receptoras dos diversos órgãos sensoriais e as células efetoras, (músculos e glândulas).
  36. Os neurôniosOs neurônios Podem ser classificados, com base no sentido em que conduzem impulsos ao SNC, em:  sensoriais ou aferentes - transmitem impulsos do exterior para o SNC.  motores ou eferentes – transmitem impulsos do SNC para o exterior;  de conexão - conduzem impulsos entre os outros 2 tipos de neurônios.
  37. 1) Corpo celular ou Pericário: contém o núcleo e o citoplasma, onde estão contidos ribossomas, REG, REA e CG. Centro metabólico do neurônio, tem como função sintetizar todas as proteínas neuronais e realizar a maioria dos processos de degradação e renovação de constituintes celulares. Do corpo celular partem prolongamentos: dendritos (que assim como o pericário, recebem estímulos) e axônios. Partes dos neurônios – corpo celularPartes dos neurônios – corpo celular
  38. 2) Dendritos: geralmente curtos, possuem os mesmos constituintes citoplasmáticos do pericário. Traduzem os estímulos recebidos em alterações do potencial de repouso da membrana, que envolvem entrada e saída de determinados íons, causando pequenas despolarizações (excitatória) ou hiperpolarizações (inibitória). Os potenciais gerados nos dendritos se propagam em direção ao corpo e, neste, em direção ao cone de implantação do axônio. Partes dos neurônios - dendritosPartes dos neurônios - dendritos
  39. 3) Axônio: prolongamento longo e fino, que pode medir de milímetros a mais de um metro, originado do corpo ou de um dendrito principal, a partir de uma região denominada cone de implantação. Possui membrana plasmática (axolema) e citoplasma (axoplasma). O axônio é capaz de gerar alteração de potencial de membrana (despolarização de grande amplitude) denominada potencial de ação ou impulso nervoso, e conduzi-lo até a terminação axônica, local onde ocorre a comunicação com outros axônios ou células efetuadoras. O local onde é gerado o impulso é chamado zona de gatilho. Esta especialização de membrana é devido à presença de canais de sódio e potássio, que ficam fechados no potencial de repouso, mas que se abrem quando despolarizações os atingem. Partes dos neurônios - axôniosPartes dos neurônios - axônios
  40. Partes dos neurônios - axôniosPartes dos neurônios - axônios Os axônios são cobertos por uma membrana denominada bainha de mielina, que possui a característica de isolante elétrico, impedindo que as cargas elétricas se dispersem. Assim, condução do impulso nervoso nas fibras mielínicas (com bainha de mielina) e amielínicas (sem bainha de mielina) difere na sua velocidade, sendo maior nas mielínicas. No trajeto do axônio, há regiões chamadas nódulos de Ranvier, em que a bainha de mielina é interrompida, gerando assim a condução saltatória, nos quais o impulso nervoso é ransmitido, aos saltos, de um nódulo de Ranvier ao outro, ao longo da fibra (axônio).
  41. Bainha de mielinaBainha de mielina Funciona como um isolante e, portanto permite a condução mais rápida do impulso nervoso, que em conseqüência dos nódulos de Ranvier, é saltatória.
  42. Mielinização das Fibras Nervosas • Oligodendrócitos – bainhas de mielina que envolvem as fibras nervosas situadas dentro da medula espinhal. As membranas plasmáticas destas células enrolam-se em torno do axônio, formando várias camadas. • Células do neurilema (Schwann) – estas células enrolam-se em torno dos axônios dos neurônios somáticos motores e dos neurônios motores autônomos pré-gânglionares fora do SNC. Enrolam-se também em torno dos neurônios somáticos e viscerais sensitivos, assim como em torno dos axônios dos neurônios motores autônomos pós- gânglionares.
  43. Neurônios como células excitáveis São células altamente excitáveis que se comunicam entre si ou com células efetuadoras (céls. musculares e secretoras) usando basicamente uma linguagem elétrica, as alterações do potencial de membrana. A membrana celular separa o meio intracelular, onde predominam íons K+ , do meio extracelular, onde predominam Na+ , Ca++ e certa quantidade Cl- . Essa diferença de cargas entre o meio interno e o meio externo estabelecem um potencial elétrico de membrana, que em geral nos neurônios, quando em repouso, é de aproximadamente -70mv. Na membrana estão presentes canais iônicos seletivos, que se abrem ou fecham, permitindo a passagem de íons de acordo com o gradiente de concentração.
  44. DDPDDP
  45. Neuroglia - células gliais São as células mais frequentes do tecido nervoso, que se relacionam com os neurônios.
  46. Células da gliaCélulas da glia Além dos neurônios, o sistema nervoso apresenta-seAlém dos neurônios, o sistema nervoso apresenta-se constituído pelas células glia, ou células gliais, cujaconstituído pelas células glia, ou células gliais, cuja função é dar sustentação aos neurônios e auxiliar o seufunção é dar sustentação aos neurônios e auxiliar o seu funcionamento. As células da glia constituem cerca defuncionamento. As células da glia constituem cerca de metade do volume do nosso encéfalo.metade do volume do nosso encéfalo. Há diversos tipos de células gliais. Os astrócitos, porHá diversos tipos de células gliais. Os astrócitos, por exemplo, dispõem-se ao longo dos capilares sanguíneosexemplo, dispõem-se ao longo dos capilares sanguíneos do encéfalo, controlando a passagem de substâncias dodo encéfalo, controlando a passagem de substâncias do sangue para as células do sistema nervoso. Ossangue para as células do sistema nervoso. Os oligodendrócitos e as células de Schwann enrolam-seoligodendrócitos e as células de Schwann enrolam-se sobre os axônios de certos neurônios, formandosobre os axônios de certos neurônios, formando envoltórios isolantes.envoltórios isolantes.
  47. Neuroglia - células gliais – no SNC Apresenta 4 tipos celulares: - astrócitos: têm a forma de estrela, com inúmeros prolongamentos; em grande quantidade. Têm como funções sustentação e isolamento de neurônios, controle dos níveis de potássio extraneuronal e armazenamento de glicogênio no SNC. - oligodendrócitos: em conjunto com os astrócitos, denominam-se macróglia. São células menores que as primeiras, com poucos prolongamentos. - microgliócitos: células pequenas com poucos prolongamentos, presentes tanto na substância branca, como na substância cinzenta, com principal função de fagocitose. - células ependimárias: com disposição epitelial e geralmente ciliadas, revestem as paredes dos ventrículos cerebrais, do aqueducto cerebral e do canal da medula espinhal. - Em conjunto com os microgliócitos, formam a micróglia.
  48. GliócitosGliócitos Possuem a função de envolver e nutrir os neurônios, mantendo-osPossuem a função de envolver e nutrir os neurônios, mantendo-os unidos. Os principais tipos de células desta natureza são os astrócitos,unidos. Os principais tipos de células desta natureza são os astrócitos, oligodendrócitos, micróglias e células de Swann.oligodendrócitos, micróglias e células de Swann. Os prolongamentos de algumas destas células enrolam-se nos axôniosOs prolongamentos de algumas destas células enrolam-se nos axônios e formam, ao redor deles, a bainha de mielina, que atua como isolantee formam, ao redor deles, a bainha de mielina, que atua como isolante elétrico e contribui para o aumento da velocidade de propagação doelétrico e contribui para o aumento da velocidade de propagação do impulso nervoso ao longo do axônio.impulso nervoso ao longo do axônio. A bainha de mielina, porém, não é contínua. Entre uma célula deA bainha de mielina, porém, não é contínua. Entre uma célula de Schwann e outra existe uma região de descontinuidade da bainha, oSchwann e outra existe uma região de descontinuidade da bainha, o que acarreta a existência de uma constrição (estrangulamento)que acarreta a existência de uma constrição (estrangulamento) denominada nódulo de Ranvier.denominada nódulo de Ranvier. Existem axônios em que as células de Schwann não formam a bainhaExistem axônios em que as células de Schwann não formam a bainha de mielina. Por isso, há duas variedades de axônios: os mielínicos e osde mielina. Por isso, há duas variedades de axônios: os mielínicos e os amielínicos. Em uma fibra mielinizada, temos três bainhasamielínicos. Em uma fibra mielinizada, temos três bainhas envolvendo o axônio: bainha de mielina (de natureza lipídica), bainhaenvolvendo o axônio: bainha de mielina (de natureza lipídica), bainha de Schwann e o endoneuro.de Schwann e o endoneuro.
  49. Astrócito fibroso
  50. Neuroglia - células gliais – no SNP No SNP, a neuroglia compreende dois tipos celulares: as células satélites, que envolvem os pericários dos neurônios dos gânglios sensitivos e do SNA; e as células de Schwann que circundam os axônios formando a bainha de mielina e o neurilema e que têm importante função na regeneração das fibras nervosas.
  51. Impulsos nervososImpulsos nervosos A despolarização e a repolarização de um neurônio ocorremA despolarização e a repolarização de um neurônio ocorrem devido as modificações na permeabilidade da membranadevido as modificações na permeabilidade da membrana plasmática. Em um primeiro instante, abrem-se "portas deplasmática. Em um primeiro instante, abrem-se "portas de passagem" de Na+, permitindo a entrada de grande quantidadepassagem" de Na+, permitindo a entrada de grande quantidade desses íons na célula. Com isso, aumenta a quantidade relativa dedesses íons na célula. Com isso, aumenta a quantidade relativa de carga positiva na região interna na membrana, provocando suacarga positiva na região interna na membrana, provocando sua despolarização. Em seguida abrem-se as "portas de passagem" dedespolarização. Em seguida abrem-se as "portas de passagem" de K+, permitindo a saída de grande quantidade desses íons. ComK+, permitindo a saída de grande quantidade desses íons. Com isso, o interior da membrana volta a ficar com excesso de cargasisso, o interior da membrana volta a ficar com excesso de cargas negativas (repolarização). A despolarização em uma região danegativas (repolarização). A despolarização em uma região da membrana dura apenas cerca de 1,5 milésimo de segundo (ms).membrana dura apenas cerca de 1,5 milésimo de segundo (ms). O estímulo provoca, assim, uma onda de despolarizações eO estímulo provoca, assim, uma onda de despolarizações e repolarizações que se propaga ao longo da membrana plasmáticarepolarizações que se propaga ao longo da membrana plasmática do neurônio. Essa onda de propagação é odo neurônio. Essa onda de propagação é o impulso nervoso, queimpulso nervoso, que se propaga em um único sentido na fibra nervosa.se propaga em um único sentido na fibra nervosa.
  52. Impulsos nervososImpulsos nervosos Sempre são conduzidos em um únicoSempre são conduzidos em um único sentido: passam do axônio de umasentido: passam do axônio de uma célula nervosa para os dendritos decélula nervosa para os dendritos de outra.outra. O que garante esse fluxo é a sinapse.O que garante esse fluxo é a sinapse.
  53. Impulsos nervososImpulsos nervosos Só passam de um neurônio para outro na presença dosSó passam de um neurônio para outro na presença dos mediadores químicos - neurormônios oumediadores químicos - neurormônios ou neurotransmissores (serotonina, dopamina, adrenalina,neurotransmissores (serotonina, dopamina, adrenalina, acetilcolina, noradrenalina).acetilcolina, noradrenalina). Esses encontram-se em vesículas nas terminações dosEsses encontram-se em vesículas nas terminações dos axônios. São liberados na fenda sináptica e captados.axônios. São liberados na fenda sináptica e captados. Fenda sináptica = espaço entre 2 neurônios.Fenda sináptica = espaço entre 2 neurônios. Lembrar que os neurônios nunca se encostam.Lembrar que os neurônios nunca se encostam.
  54. Impulsos nervososImpulsos nervosos transmissãotransmissão O impulso nervoso inicia-se pela etapa deO impulso nervoso inicia-se pela etapa de despolarizaçãodespolarização, em que a membrana torna-se, em que a membrana torna-se extremamente permeável aos íons Naextremamente permeável aos íons Na++ , ocorre, ocorre então influxo de Naentão influxo de Na++ e, consequente aumento dee, consequente aumento de carga positiva no interior da célula.carga positiva no interior da célula. A abertura dos canais de KA abertura dos canais de K++ ocorre durante aocorre durante a repolarizaçãorepolarização, etapa em que também ocorre o, etapa em que também ocorre o fechamento dos canais de Nafechamento dos canais de Na++ ..
  55. Impulsos nervosos -Impulsos nervosos - transmissãotransmissão O impulso é captado pelos dendritos, passa ao corpo celular e deste para o axônio, que o envia para a célula seguinte. No estado de repouso, o neurônio encontra-se polarizado, ou seja, o interior está carregado mais negativamente que o exterior. Ao atingir a membrana celular, o estímulo altera a permeabilidade aos íons Na+ e K + no ponto excitado, permitindo assim, um influxo (entrada) de íons sódio (Na+ ) e a saída de íons potássio (K+ ). Neste momento ocorre a despolarização, ou seja, diminui a negatividade no interior da célula. A entrada inicial de íons Na + provoca a abertura de canais para esses íons nos segmentos seguintes, de modo que o processo se repete e o impulso nervoso se transmite através de todo o neurônio.
  56. SinapseSinapse As sinapses podem existir entre:  2 neurônios,  célula sensorial e neurônio  neurônio e órgão efetor (músculo ou glândula). Quando a célula efetora é um músculo, o local da sinapse é chamado de placa motora.
  57. SinapseSinapse O neurônio apresenta 3 partes distintas: o dendrito, oO neurônio apresenta 3 partes distintas: o dendrito, o corpo celular (está o núcleo) e o axônio (eixo único que secorpo celular (está o núcleo) e o axônio (eixo único que se ramifica na extremidade). Essas ramificações do axônioramifica na extremidade). Essas ramificações do axônio podem ligar-se ao dendrito de outro axônio ou a umpodem ligar-se ao dendrito de outro axônio ou a um músculo.músculo. No espaço entre as partes unidas, são lançadas substânciasNo espaço entre as partes unidas, são lançadas substâncias — os neurotransmissores — produzidas no citoplasma do— os neurotransmissores — produzidas no citoplasma do axônio.axônio. Essa produção pode ser inibida por alguns tipos deEssa produção pode ser inibida por alguns tipos de anestésico, como o curare. Outros agem sobre o corpoanestésico, como o curare. Outros agem sobre o corpo celular, impedindo a polarização e a despolarização dacelular, impedindo a polarização e a despolarização da célula.célula.
  58. Fenda sinápticaFenda sináptica
  59. Impulsos nervososImpulsos nervosos sinapse elétrica Em alguns tipos de neurônios, o potencial de ação se propaga diretamente do neurônio pré- sináptico para o pós-sináptico, sem intermediação de neurotransmissores. As sinapses elétricas ocorrem no SNC, atuando na sincronização de certos movimentos rápidos.
  60. Sinapses elétricasSinapses elétricas São exclusivamente interneuronais e raras em vertebrados. A comunicação entre 2 neurônios se dá através de canais iônicos presentes em cada uma das membranas em contato, que permitem a passagem direta de pequenas moléculas do citoplasma de uma das células para o da outra. Ao contrário das sinapses químicas, estas não são polarizadas, ou seja, a comunicação se faz nos dois sentidos.
  61. Sinapses neuromuscularesSinapses neuromusculares A ligação entre as terminações axônicas e asA ligação entre as terminações axônicas e as células musculares é chamada sinapsecélulas musculares é chamada sinapse neuromuscular e nela ocorre liberação daneuromuscular e nela ocorre liberação da substância neurotransmissora acetilcolina quesubstância neurotransmissora acetilcolina que estimula a contração muscular.estimula a contração muscular.
  62. Sinapses químicasSinapses químicas Ocorrem na maioria das sinapses interneuronais e em todas as sinapses neuroefetuadoras. Esta comunicação depende da liberação de uma substância química chamada neurotransmissor, que está presente no elemento pré-sináptico armazenado em vesículas sinápticas.
  63. Impulsos nervososImpulsos nervosos sinapse química Nestas, o sinal elétrico que chega à terminação axônica, provoca a liberação de neurotransmissores, mensageiros químicos presentes no interior de vesículas na terminação axônica. Ao atingir a terminação axônica, o potencial de ação faz com que as vesículas se fusionem com a membrana da terminação, liberando os neurotransmissores que estavam contidos para a fenda sináptica (espaço virtual entre o neurônio e a célula efetora). Ao serem liberados na fenda sináptica, os neurotransmissores se ligam a receptores específicos presentes na membrana da célula pós-sináptica (célula efetora). A ligação do neurotransmissor com o seu receptor específico, gera uma alteração no potencial de membrana da célula efetora, transmitindo o impulso nervoso e gerando uma resposta (contração muscular, por exemplo).
  64. Impulsos nervososImpulsos nervosos conclusão A transmissão do impulso implica a transformação de um sinal elétrico em um sinal químico que, posteriormente, é transformado em um outro sinal elétrico.
  65. SinapsesSinapses São regiões de conexão química estabelecidas entre um neurônio eSão regiões de conexão química estabelecidas entre um neurônio e outro; entre um neurônio e uma fibra muscular ou entre umoutro; entre um neurônio e uma fibra muscular ou entre um neurônio e uma célula glandular.neurônio e uma célula glandular. As sinapses podem ser:As sinapses podem ser: . interneurais (entre um neurônio e outro). interneurais (entre um neurônio e outro) . neuromusculares (entre um neurônio e uma fibra muscular). neuromusculares (entre um neurônio e uma fibra muscular) . neuroglandulares (entre um neurônio e uma célula glandular). neuroglandulares (entre um neurônio e uma célula glandular) Um neurônio não se comunica fisicamente com outro neurônio nemUm neurônio não se comunica fisicamente com outro neurônio nem com a fibra muscular, tampouco com a célula glandular. Existe entrecom a fibra muscular, tampouco com a célula glandular. Existe entre eles um microespaço, denominado espaço sináptico, no qual umeles um microespaço, denominado espaço sináptico, no qual um neurônio transmite o impulso nervoso para outro através da ação deneurônio transmite o impulso nervoso para outro através da ação de mediadores químicos ou neurormônios.mediadores químicos ou neurormônios.
  66. Transmissão sinápticaTransmissão sináptica Quando um impulso nervoso atinge a membrana pré-sináptica (neurônio) ocorre uma alteração no seu potencial, abrindo os canais de sódio que permitem a sua entrada na célula, aumentando assim, a quantidade deste íon no seu interior. Este aumento estimula a liberação do neurotransmissor na fenda sináptica, que atinge os receptores da célula pós-sináptica. Estes receptores podem ser canais iônicos que se abrem quando em contato com o neurotransmissor, permitindo a entrada ou saída de determinados íons. A movimentação de íons, tanto para dentro, quanto para fora, causa alterações no potencial de membrana (no caso de entrada de Na uma despolarização, e quando há entrada de Cl, uma hiperpolarização).
  67. Transmissão sinápticaTransmissão sináptica Quando o receptor não é um canal iônico, a sua combinação com o neurotransmissor gera uma nova molécula chamada de segundo mensageiro, que causará modificações na célula pós-sináptica. Após o contato com o receptor, é necessário que o neurotransmissor seja removido da fenda sináptica para que não haja excitação ou inibição por tempo prolongado. Essa remoção pode ser feita por ação enzimática ou por recaptação pela membrana pré-sináptica; e uma vez dentro da terminação nervosa, o neurotransmissor pode ser reutilizado ou inativado.
  68. NeurotransmissoresNeurotransmissores . endorfinas e encefalinas: bloqueiam a dor, agindo naturalmente no corpo como analgésicos. . dopamina: neurotransmissor inibitório derivado da tirosina. Produz sensações de satisfação e prazer. Os neurônios dopaminérgicos podem ser divididos em três subgrupos com diferentes funções. O primeiro grupo regula os movimentos: uma deficiência de dopamina neste sistema provoca a doença de Parkinson, caracterizada por tremuras, inflexibilidade, e outras desordens motoras, e em fases avançadas pode verificar-se demência.
  69. NeurotransmissoresNeurotransmissores · Serotonina: neurotransmissor derivado do triptofano regula o humor, o sono, a atividade sexual, o apetite, as funções neuroendócrinas, temperatura corporal, sensibilidade à dor, atividade motora e funções cognitivas. Atualmente vem sendo intimamente relacionada aos transtornos do humor, ou transtornos afetivos e a maioria dos medicamentos chamados antidepressivos age produzindo um aumento da disponibilidade dessa substância no espaço entre um neurônio e outro. Tem efeito inibidor da conduta e modulador geral da atividade psíquica. Influi sobre quase todas as funções cerebrais, inibindo-a de forma direta ou estimulando o sistema GABA.
  70. NeurotransmissoresNeurotransmissores . GABA (ácido gama-aminobutírico): principal neurotransmissor inibitório do SNC. Presente em quase todas as regiões do cérebro, com concentração variada. Está envolvido com os processos de ansiedade. Seu efeito ansiolítico seria fruto de alterações provocadas em diversas estruturas do sistema límbico, inclusive a amígdala e o hipocampo. A inibição da síntese do GABA ou o bloqueio de seus neurotransmissores no SNC, resultam em estimulação intensa, manifestada através de convulsões generalizadas. . Ácido glutâmico ou glutamato: principal neurotransmissor estimulador do SNC. A sua ativação aumenta a sensibilidade aos estímulos dos outros neurotransmissores.
  71. Atuação dos neurormôniosAtuação dos neurormônios Os neurormônios estão contidos em microvesículasOs neurormônios estão contidos em microvesículas presentes nas extremidades do axônio.presentes nas extremidades do axônio. Quando o impulso nervoso chega até essas extremidades, asQuando o impulso nervoso chega até essas extremidades, as microvesículas liberam o mediador químico para o espaçomicrovesículas liberam o mediador químico para o espaço sináptico. O neurormônio, então, combina-se comsináptico. O neurormônio, então, combina-se com receptores moleculares presentes no neurônio que deveráreceptores moleculares presentes no neurônio que deverá ser estimulado (ou na fibra muscular ou na célula glandular).ser estimulado (ou na fibra muscular ou na célula glandular). Dessa combinação resulta a mudança na permeabilidade daDessa combinação resulta a mudança na permeabilidade da membrana da célula receptora, fato que desencadeia umamembrana da célula receptora, fato que desencadeia uma entrada de íons no interior da célula e a conseqüenteentrada de íons no interior da célula e a conseqüente inversão da polaridade da membrana. Surge, então, uminversão da polaridade da membrana. Surge, então, um potencial de ação que gera, na célula receptora, um impulsopotencial de ação que gera, na célula receptora, um impulso nervoso.nervoso.
  72. NervosNervos As fibras nervosas organizam-se em feixes. Cada feixe, por sua vez, éAs fibras nervosas organizam-se em feixes. Cada feixe, por sua vez, é envolvido por uma bainha conjuntiva denominada perineuro. Váriosenvolvido por uma bainha conjuntiva denominada perineuro. Vários feixes agrupados paralelamente formam um nervo. O nervo também éfeixes agrupados paralelamente formam um nervo. O nervo também é envolvido por uma bainha de tecido conjuntivo chamada epineuro.envolvido por uma bainha de tecido conjuntivo chamada epineuro. Os nervos não contêm os corpos celulares dos neurônios; esses corposOs nervos não contêm os corpos celulares dos neurônios; esses corpos celulares localizam-se no sistema nervoso central ou nos gânglioscelulares localizam-se no sistema nervoso central ou nos gânglios nervosos, que podem ser observados próximos à medula espinhal.nervosos, que podem ser observados próximos à medula espinhal. Quando partem do encéfalo, são chamados de cranianos; quandoQuando partem do encéfalo, são chamados de cranianos; quando partem da medula espinhal, denominam raquidianos.partem da medula espinhal, denominam raquidianos. Os nervos permitem a comunicação dos centros nervosos com osOs nervos permitem a comunicação dos centros nervosos com os órgãos receptores (sensoriais) ou, ainda, com os órgãos efetoresórgãos receptores (sensoriais) ou, ainda, com os órgãos efetores (músculos e glândulas).(músculos e glândulas).
  73. NervosNervos De acordo com o sentido da transmissão do impulso nervoso, osDe acordo com o sentido da transmissão do impulso nervoso, os nervos podem ser:nervos podem ser: - sensitivos ou aferentes: quando transmitem os impulsos- sensitivos ou aferentes: quando transmitem os impulsos nervosos dos órgãos receptores até o sistema nervoso central;nervosos dos órgãos receptores até o sistema nervoso central; - motores ou eferentes: quando transmitem os impulsos- motores ou eferentes: quando transmitem os impulsos nervosos do sistema nervoso central para os órgãos efetores;nervosos do sistema nervoso central para os órgãos efetores; - mistos: quando possuem tanto fibras sensitivas quanto fibras- mistos: quando possuem tanto fibras sensitivas quanto fibras motoras. São os mais comuns no organismo.motoras. São os mais comuns no organismo.
  74. Estrutura do NervoEstrutura do Nervo Os nervos apresentam cor branca porque são formados por grande quantidade de fibras mielínicas (a mielina, invólucro principalmente lipídico, apresenta coloração esbranquiçada). Um nervo contém feixes de fibras nervosas, (utiliza-se o termo fibra nervosa para designar o axônio ou os dendritos) envolvidas por uma membrana conjuntiva resistente. Cada feixe é, por sua vez, envolvido por uma bainha conjuntivo; entre os feixes existe tecido conjuntivo que encerra vasos sanguíneos.
  75. ANESTÉSICOS LOCAISANESTÉSICOS LOCAIS São aplicados localmente no tecido nervoso bloqueando,São aplicados localmente no tecido nervoso bloqueando, de forma reversível, o potencial de ação.de forma reversível, o potencial de ação. Histórico:Histórico: - utilização da cocaína como anestésico local.- utilização da cocaína como anestésico local. - largamente utilizados, a princípio, nas cirurgias dos- largamente utilizados, a princípio, nas cirurgias dos olhos e na odontologia – reconhece-se a propriedadeolhos e na odontologia – reconhece-se a propriedade viciante da substância.viciante da substância. - síntese de análogos da cocaína sem a porção viciante- síntese de análogos da cocaína sem a porção viciante (os análogos possuem uma porção hidrofóbica, que(os análogos possuem uma porção hidrofóbica, que determina seu potencial e duração de ação).determina seu potencial e duração de ação).
  76. ANESTÉSICOS LOCAISANESTÉSICOS LOCAIS Mecanismo de AçãoMecanismo de Ação Evitam a geração e a condução do impulsoEvitam a geração e a condução do impulso nervoso, pois bloqueiam os canais de Nanervoso, pois bloqueiam os canais de Na operados por voltagem (VOC), os canais de Naoperados por voltagem (VOC), os canais de Na operados por ligantes (ROC) permanecemoperados por ligantes (ROC) permanecem ativados e são despolarizados no processo daativados e são despolarizados no processo da dor. Contudo, por mais que os canais de Nador. Contudo, por mais que os canais de Na ROC estejam despolarizados, não haveráROC estejam despolarizados, não haverá propagação do potencial de ação já que nãopropagação do potencial de ação já que não ocorre pico de despolarização (mediado porocorre pico de despolarização (mediado por canais de Na do tipo VOC).canais de Na do tipo VOC).
  77. ANESTÉSICOS LOCAISANESTÉSICOS LOCAIS Mecanismo de AçãoMecanismo de Ação Lembrem-se que a dor é percebida pelo SNC noLembrem-se que a dor é percebida pelo SNC no momento em que os nociceptores são estimulados emomento em que os nociceptores são estimulados e que o impulso se propaga pelas vias da dor até o tálamoque o impulso se propaga pelas vias da dor até o tálamo e posteriormente ao cérebro (região da consciência ee posteriormente ao cérebro (região da consciência e interpretação).interpretação). Para que haja estímulo do potencial de ação, deve haverPara que haja estímulo do potencial de ação, deve haver um mecanismo de lesão tecidual que, por sua vez,um mecanismo de lesão tecidual que, por sua vez, quando lesado, liberará mediadores químicos dolorososquando lesado, liberará mediadores químicos dolorosos como, por exemplo: substância P, bradicinina,como, por exemplo: substância P, bradicinina, prostaglandinas, tromboxanos, histamina, leucotrienos,prostaglandinas, tromboxanos, histamina, leucotrienos, entre outros.entre outros. Dentre a classe de fármacos que bloqueiam a formaçãoDentre a classe de fármacos que bloqueiam a formação destes mediadores químicos estão os analgésicos.destes mediadores químicos estão os analgésicos.
  78. DoppingDopping Também chamado de “dopagem” é a administraçãoTambém chamado de “dopagem” é a administração ilícita de uma droga estimulante ou estupefaciente comilícita de uma droga estimulante ou estupefaciente com vistas a suprimir temporariamente a fadiga, aumentar ouvistas a suprimir temporariamente a fadiga, aumentar ou diminuir a velocidade, melhorar ou piorar a atuação dediminuir a velocidade, melhorar ou piorar a atuação de um animal ou esportista.um animal ou esportista. A comissão médica do comitê olímpico internacionalA comissão médica do comitê olímpico internacional instituiu durante os jogos olímpicos do México (1968) ainstituiu durante os jogos olímpicos do México (1968) a aplicação de testes anti-dopping sistemáticos, decidindoaplicação de testes anti-dopping sistemáticos, decidindo que seriam excluídos dos jogos os atletasque seriam excluídos dos jogos os atletas comprovadamente dopados.comprovadamente dopados.
  79. 5 principais grupos5 principais grupos ESTIMULANTES PSICOMOTORES: anfetamina,ESTIMULANTES PSICOMOTORES: anfetamina, cocaína, moderadores de apetite.cocaína, moderadores de apetite. - AMINAS SIMPATICOMIMÉTICOS: estimulam o- AMINAS SIMPATICOMIMÉTICOS: estimulam o SNC, como vasoconstritores nasais que têm efedrina.SNC, como vasoconstritores nasais que têm efedrina. - OUTROS ESTIMULANTES DO SNC: cafeína,- OUTROS ESTIMULANTES DO SNC: cafeína, aminofilina.aminofilina. - ANALGÉSICOS-NARCÓTICOS: codeína,- ANALGÉSICOS-NARCÓTICOS: codeína, morfina, heroína.morfina, heroína. - ESTERÓIDES ANABÓLICOS: hormônios- ESTERÓIDES ANABÓLICOS: hormônios masculinos.masculinos.
  80. Efeitos colateraisEfeitos colaterais Com exceção dos esteróides, os efeitos dos outros gruposCom exceção dos esteróides, os efeitos dos outros grupos assemelham-se.assemelham-se. As anfetaminas (que são bolinhas) são estimulantes do SNC.As anfetaminas (que são bolinhas) são estimulantes do SNC. Infelizmente, ainda são muito usadas e provocam a elevaçãoInfelizmente, ainda são muito usadas e provocam a elevação da pressão arterial, de freqüência cardíaca, do atleta,da pressão arterial, de freqüência cardíaca, do atleta, diminuem, diminuem o medo e aceleram o metabolismo dasdiminuem, diminuem o medo e aceleram o metabolismo das células. Doses pequenas já produzem esses efeitos depois decélulas. Doses pequenas já produzem esses efeitos depois de 30 minutos.30 minutos. Efeitos colaterais não faltam: tonturas, dores de cabeça,Efeitos colaterais não faltam: tonturas, dores de cabeça, insônia, mal estar, cansaço fácil e, principalmente ainsônia, mal estar, cansaço fácil e, principalmente a dependência da droga, que quase sempre evolui para drogasdependência da droga, que quase sempre evolui para drogas mais potentes e mais perigosas. Muitas vezes os efeitos sãomais potentes e mais perigosas. Muitas vezes os efeitos são mais psicológicos do que fisiológicos.mais psicológicos do que fisiológicos.
  81. Consultas realizadasConsultas realizadas  Embriologia Básica; Keith L. Moore, PhD. 2000  www.sogab.com.br  Raniê Ralph - Farmacologia - Prof. Fernando.  Profa. Juliana S. do Valle - Fisiologia Humana e Biofísica  http://www.sistemanervoso.com/pagina.php?secao=6&mat , em 17/9/2009  Rafael RizziRafael Rizzi  Mariana Araguaia - Equipe Brasil EscolaMariana Araguaia - Equipe Brasil Escola