SlideShare uma empresa Scribd logo
E.E Irene Dias Ribeiro Daiane Meira Leci Driele Sousa Assis Giovana Juliete Ferro Pamela Nayara Gregoldo 3°A      2011
Biografia Dramaturgo e poeta, Gil Vicente nasceu provavelmente em Guimarães (Portugal), em 1465. Sabe-se que desde o início do século XVI vivia na corte, em Lisboa, onde organizava festas e comemorações. Como poeta lírico, encontra-se representado no Cancioneiro Geral de Garcia de Resende. É considerado o criador do teatro em Portugal. Como dramaturgo, produziu 44 peças, de inúmeros temas. Nelas, é marcante o caráter crítico e satírico, de sentido moralizante.
A circulação de sua obra se fazia, em parte, por meio de folhetos impressos e em literatura de cordel. No entanto, alguns dos títulos do escritor foram proibidos ou expurgados pela censura inquisitorial. Sete deles foram incluídos em 1551 no Index (lista de livros cuja leitura era proibida pela Igreja Católica). A primeira reunião completa de suas criações, a Compilação de Todas as Obras de Gil Vicente, foi organizada sob responsabilidade do filho, Luís Vicente, em 1562. O escritor morreu entre 1536 e 1540.
Enredo Depois da morte todos são encaminhados a um rio onde duas embarcações esperam. Uma onde um anjo espera levaria ao paraíso, outra onde um Arrais infernal e um companheiro levariam   para o inferno. Primeiro vem um Fidalgo que chega à embarcação do inferno. Pergunta aonde ela leva e, ao ouvir que era para o inferno, justifica que é uma terra desagradável e que em vida tinha quem rezasse por ele; assim se encaminha para a barca do paraíso. Chega anunciando sua embarcação, mas o anjo lhe proíbe a entrada, afirmando que a tirania não entrava ali.
O fidalgo então volta ao Arrais e embarca para o inferno. Vem então um onzeneiro (um tipo de agiota) que, sabendo do destino, se encaminha para a barca seguinte. O anjo lhe pergunta para onde ele quer ir. Ao ouvir que quer ir ao paraíso, justifica-lhe o porquê de não poder fazê-lo e, assim, ele volta para a barca que leva ao inferno. Chega o Parvo. Feitas as apresentações descobre que a tal barca leva ao inferno e se encaminha para a barca seguinte onde o anjo com ele conversa. Ele aceita levar o parvo, mas pede-lhe que espere para ver se não há mais ninguém que possa ir com eles.
Chega um sapateiro que pergunta para onde a barca vai. Depois da resposta pergunta para onde os confessados se encaminham, mas o sapateiro era também excomungado. Ele vai até o anjo que não lhe permite a entrada devido aos roubos que fazia. Vem em seguida um frade com uma moça que chegou dançando. Conhecido o destino e sendo um padre mundano não teve chance na barca do paraíso e junto com a moça embarcou para o inferno.  Veio BrigidaVaz, uma alcoviteira, que o Arrais quis embarcar, porém ela se dirigiu à barca celestial.
O anjo perguntou quem era ela, e ela lhe afirmou que merecia o paraíso pois muitas vidas tinha salvado; no entanto o anjo sabia que ela não pertencia àquela barca, e assim ela voltou e embarcou na barca do inferno. Chegou um judeu dizendo ir na barca do paraíso e, enquanto ele conversa com o Arrais, o parvo apareceu dizendo como o judeu era mal. Assim, ele também embarcou para o inferno. Vieram também um corregedor e um procurador, conversaram com o Arrais e acabaram embarcando na barca dele. O corregedor ficou conversando com Brizida Vaz, pois a conhecia.
Por fim, veio o enforcado que dizia estar livre da barca do inferno pela morte que levara. Mas ele foi desenganado e embarcou para o inferno junto com todos os outros. Vieram então quatro cavaleiros cantando, cada um com a Cruz de Cristo. Cantavam dizendo que a barca segura era o seu destino. O Arrais questionou-os por passarem sem pergunta, mas eles sabiam que mereciam a barca do paraíso, morreram por Jesus Cristo e não mereciam o castigo. O anjo estava à espera deles e quando chegaram puderam embarcar para o paraíso. 
Personagens Diabo: condutor das almas ao Inferno, conhece muito bem cada um dos personagens que lhe cai às mãos; é zombeteiro, irônico e bom argumentador. Gil Vicente não pinta o Diabo como responsável pelos fracassos e males humanos; o Diabo é um juiz, que exibe às claras o lado mais recôndito dos personagens, penetrando nas consciências humanas e revelando o que cada um deles procura esconder.
Fidalgo: representa a nobreza, e chega com um pajem, tem uma roupagem exagerada e uma cadeira de espaldar, elementos característicos de seu status social. Ao Fidalgo, nada lhe valem as compras de indulgências, ou orações encomendadas. Onzeneiro: o segundo personagem a ser inquirido é o Onzeneiro, usurário que ao chegar à barca do Diabo descobre que seu rico dinheiro ficara em terra. Utilizando o pretexto de ir buscar o dinheiro, tenta convencer o Diabo a deixá-lo retornar, demonstrando seu apreço às coisas mundanas.
Parvo: um dos poucos a não ser condenado ao Inferno. O Parvo chega desprovido de tudo, é simples, sem malícia e consegue driblar o Diabo, e até injuriá-lo. É uma alma pura, cujos valores são legítimos e sinceros.  Sapateiro: representante dos mestres de ofício, que chega à embarcação do Diabo carregando seu instrumento de trabalho, o avental e as formas. É um desonesto explorador do povo. Habituado a ludibriar os homens, procura enganar o Diabo, que espertamente não se deixa levar por seus artifícios e o condena. 
Frade: O Frade é alegre, cantante, bom dançarino e mau-caráter. Chega acompanhado de sua amante, e acredita que por ter rezado e estar a serviço da fé, deveria ser perdoado de seus pecados mundanos.  Brígida Vaz: agenciadora de meretrizes, misto de alcoviteira e feiticeira. Por sua devassidão e falta de escrúpulos, é condenada. É conhecida de outros personagens que utilizaram em vida seus serviços. Inescrupulosa, traiçoeira, cheia de ardis, não consegue fugir à condenação. 
Judeu: entra acompanhado de seu bode. Detestado por todos, até mesmo pelo Diabo que quase se recusa a levá-lo, é igualmente condenado, inclusive por não seguir os preceitos religiosos da fé cristã. Corregedor e o Procurador: ambos representantes do judiciário: juiz e advogado. Deveriam ser exemplos de bom comportamento e acabaram sendo condenados justamente por serem tão imorais quanto os mais imorais dos mortais, manipulando a justiça de acordo com as propinas recebidas, pois faziam da lei sua fonte de recursos ilícitos e de manipulação de sentenças.
Enforcado: chega ao batel acreditando ter o perdão garantido por seu julgamento terreno e posterior condenação à morte. Isso teriam lhe redimido dos pecados, mas é condenado também a ir para o Inferno.  Cavaleiros Cruzados: finalmente chegam à barca quatro cavaleiros cruzados, que lutam pelo triunfo da fé cristã e morrem em poder dos mouros. Obviamente, com uma ficha impecável, serão todos julgados, perdoados e conduzidos à Barca da Glória.
   Na obra, o tempo e o espaço não são definidos. Encontram-se em uma dimensão mística, às margens do rio da morte, o rio Letes, já que se trata de uma obra alegórica.  Tempo e  Espaço
Vicen Teatro
Foco Narrativo Para criticar os costumes da época medieval, Gil Vicente critica o clero, a prostituta ,os judeus e a nobreza. Só poupava o parvo( representante do povo) e os cavaleiros que morreram nas Cruzadas em nome de Deus. "Sendo assim, os quatro Cavaleiros embarcaram e tomaram rumo em direção ao Paraíso, já que morreram por Deus e porque eram livres de qualquer pecado.“
Estilo Obra escrita em versos heptassílabos, em tom coloquial e com intenção marcadamente doutrinária, fundindo em algumas passagens o português, o latim e o espanhol. Cada personagem apresenta, através da fala, traços que denunciam sua condição social.   A linguagem é o português arcaico, mesclado de latim macarrônico,  principalmente nos diálogos entre o Diabo e o Corregedor.
Verossimilhança Desde o inicio dos tempos sempre imaginamos que quando morremos temos um julgamento que nos leva para o caminho que merecemos.Diante do que fizemos na terra, essa idéia se concretiza em nossas mentes até hoje .
Humanismo (Portugal) com Gil Vicente sendo um dos maiores nomes dessa época. A obra também esta religiosamente voltada para a figura de Deus, o que é uma característica medieval  Movimento literario
Conclusão   O Auto da Barca do Inferno é considerado um auto de moralidade pois é uma crítica à sociedade e serve para que as pessoas reflitam sobre o que fazem e também sobre as ações praticadas pelos outros. Esta obra continua a ter imenso sucesso pois as críticas feitas podem ser aplicadas hoje em dia.
http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/analises_completas/a/auto_da_barca_do_inferno/ http://educacao.uol.com.br/portugues/ult1706u56.jhtm http://www.slideshare.net/antonius3/auto-da-barca-do-inferno-analise-total-da-ob Referências

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Resumos de português (3º teste)
Resumos de português (3º teste)Resumos de português (3º teste)
Resumos de português (3º teste)Ana Beatriz Neiva
 
Simbologia das barcas
Simbologia das barcasSimbologia das barcas
Simbologia das barcasesomalucos
 
Auto da barca analise completa
Auto da barca   analise completaAuto da barca   analise completa
Auto da barca analise completaWilliam Ferraz
 
Auto+da+barca+do+inferno power point (4)
Auto+da+barca+do+inferno power point (4)Auto+da+barca+do+inferno power point (4)
Auto+da+barca+do+inferno power point (4)
DavidMonteiro65
 
D9 abi quadro_sintese
D9 abi quadro_sinteseD9 abi quadro_sintese
D9 abi quadro_sintese
miguelribeiro
 
Auto da barca do Inferno
Auto da barca do InfernoAuto da barca do Inferno
Auto da barca do InfernoMargarida Ramos
 
Auto da-barca-do-inferno-analise-cenas
Auto da-barca-do-inferno-analise-cenasAuto da-barca-do-inferno-analise-cenas
Auto da-barca-do-inferno-analise-cenasClaudia Lazarini
 
Auto da-barca-do-inferno
Auto da-barca-do-inferno Auto da-barca-do-inferno
Auto da-barca-do-inferno Diógenes Zigar
 
O auto da barca do inferno de Gil Vicente
O auto da barca do inferno de Gil VicenteO auto da barca do inferno de Gil Vicente
O auto da barca do inferno de Gil Vicente
Otivo Junior
 
Questões fechadas sobre auto da barca do inferno
Questões fechadas sobre auto da barca do infernoQuestões fechadas sobre auto da barca do inferno
Questões fechadas sobre auto da barca do infernoma.no.el.ne.ves
 
Auto da barca do inferno, cena VI-O Frade
Auto da barca do inferno, cena VI-O FradeAuto da barca do inferno, cena VI-O Frade
Auto da barca do inferno, cena VI-O FradeBeatriz Campos
 
Auto da barca do inferno: Frade
Auto da barca do inferno: FradeAuto da barca do inferno: Frade
Auto da barca do inferno: Frade
David Caçador
 
Para Compreender o Auto da Barca do Inferno
Para Compreender o Auto da Barca do InfernoPara Compreender o Auto da Barca do Inferno
Para Compreender o Auto da Barca do InfernoJú Barbosa
 
Cena do fidalgo (1) (1)
Cena do fidalgo (1) (1)Cena do fidalgo (1) (1)
Cena do fidalgo (1) (1)
inesislinda
 
Cena do fidalgo_-_questionario
Cena do fidalgo_-_questionarioCena do fidalgo_-_questionario
Cena do fidalgo_-_questionario
Maria Gonçalves
 

Mais procurados (20)

Resumos de português (3º teste)
Resumos de português (3º teste)Resumos de português (3º teste)
Resumos de português (3º teste)
 
Simbologia das barcas
Simbologia das barcasSimbologia das barcas
Simbologia das barcas
 
Auto da barca analise completa
Auto da barca   analise completaAuto da barca   analise completa
Auto da barca analise completa
 
O fidalgo
O fidalgoO fidalgo
O fidalgo
 
Auto+da+barca+do+inferno power point (4)
Auto+da+barca+do+inferno power point (4)Auto+da+barca+do+inferno power point (4)
Auto+da+barca+do+inferno power point (4)
 
Auto da Barca da Glória - Gil Vicente
Auto da Barca da Glória  -  Gil VicenteAuto da Barca da Glória  -  Gil Vicente
Auto da Barca da Glória - Gil Vicente
 
Auto da Barca do Inferno
Auto da Barca do InfernoAuto da Barca do Inferno
Auto da Barca do Inferno
 
D9 abi quadro_sintese
D9 abi quadro_sinteseD9 abi quadro_sintese
D9 abi quadro_sintese
 
Auto da barca do Inferno
Auto da barca do InfernoAuto da barca do Inferno
Auto da barca do Inferno
 
Auto da-barca-do-inferno-analise-cenas
Auto da-barca-do-inferno-analise-cenasAuto da-barca-do-inferno-analise-cenas
Auto da-barca-do-inferno-analise-cenas
 
Auto da-barca-do-inferno
Auto da-barca-do-inferno Auto da-barca-do-inferno
Auto da-barca-do-inferno
 
O auto da barca do inferno de Gil Vicente
O auto da barca do inferno de Gil VicenteO auto da barca do inferno de Gil Vicente
O auto da barca do inferno de Gil Vicente
 
Questões fechadas sobre auto da barca do inferno
Questões fechadas sobre auto da barca do infernoQuestões fechadas sobre auto da barca do inferno
Questões fechadas sobre auto da barca do inferno
 
Auto da barca do inferno, cena VI-O Frade
Auto da barca do inferno, cena VI-O FradeAuto da barca do inferno, cena VI-O Frade
Auto da barca do inferno, cena VI-O Frade
 
Auto da barca do inferno: Frade
Auto da barca do inferno: FradeAuto da barca do inferno: Frade
Auto da barca do inferno: Frade
 
Auto da barca do inferno
Auto da barca do infernoAuto da barca do inferno
Auto da barca do inferno
 
ABI - Personagens
ABI - PersonagensABI - Personagens
ABI - Personagens
 
Para Compreender o Auto da Barca do Inferno
Para Compreender o Auto da Barca do InfernoPara Compreender o Auto da Barca do Inferno
Para Compreender o Auto da Barca do Inferno
 
Cena do fidalgo (1) (1)
Cena do fidalgo (1) (1)Cena do fidalgo (1) (1)
Cena do fidalgo (1) (1)
 
Cena do fidalgo_-_questionario
Cena do fidalgo_-_questionarioCena do fidalgo_-_questionario
Cena do fidalgo_-_questionario
 

Destaque

Estudo da obra - Auto da Barca do Inferno
Estudo da obra - Auto da Barca do InfernoEstudo da obra - Auto da Barca do Inferno
Estudo da obra - Auto da Barca do Inferno
Flavio Maia Custodio
 
Auto da-barca-do-inferno-argumentos-de-acusao-e-de-defesa
Auto da-barca-do-inferno-argumentos-de-acusao-e-de-defesaAuto da-barca-do-inferno-argumentos-de-acusao-e-de-defesa
Auto da-barca-do-inferno-argumentos-de-acusao-e-de-defesaFJDOliveira
 
Poesia lírica de Gregório De Matos
Poesia lírica de Gregório De MatosPoesia lírica de Gregório De Matos
Poesia lírica de Gregório De MatosCachecol de Cobra
 
O Auto da Barca do Inferno - Personagens
O Auto da Barca do Inferno - PersonagensO Auto da Barca do Inferno - Personagens
O Auto da Barca do Inferno - Personagens
Stefany Brito
 
Onzeneiro
OnzeneiroOnzeneiro
Auto da barca do inferno- O frade
Auto da barca do inferno- O fradeAuto da barca do inferno- O frade
Auto da barca do inferno- O frade
Zé Carlos Barbosa
 
Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente
Auto da Barca do Inferno, de Gil VicenteAuto da Barca do Inferno, de Gil Vicente
Auto da Barca do Inferno, de Gil VicenteLurdes Augusto
 
Análise de Os Lusíadas
Análise de Os Lusíadas Análise de Os Lusíadas
Análise de Os Lusíadas Lurdes Augusto
 

Destaque (10)

Estudo da obra - Auto da Barca do Inferno
Estudo da obra - Auto da Barca do InfernoEstudo da obra - Auto da Barca do Inferno
Estudo da obra - Auto da Barca do Inferno
 
Auto da-barca-do-inferno-argumentos-de-acusao-e-de-defesa
Auto da-barca-do-inferno-argumentos-de-acusao-e-de-defesaAuto da-barca-do-inferno-argumentos-de-acusao-e-de-defesa
Auto da-barca-do-inferno-argumentos-de-acusao-e-de-defesa
 
Poesia lírica de Gregório De Matos
Poesia lírica de Gregório De MatosPoesia lírica de Gregório De Matos
Poesia lírica de Gregório De Matos
 
O Auto da Barca do Inferno - Personagens
O Auto da Barca do Inferno - PersonagensO Auto da Barca do Inferno - Personagens
O Auto da Barca do Inferno - Personagens
 
Onzeneiro
OnzeneiroOnzeneiro
Onzeneiro
 
Cena do onzeneiro
Cena do onzeneiroCena do onzeneiro
Cena do onzeneiro
 
Argumento A Barca
Argumento A BarcaArgumento A Barca
Argumento A Barca
 
Auto da barca do inferno- O frade
Auto da barca do inferno- O fradeAuto da barca do inferno- O frade
Auto da barca do inferno- O frade
 
Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente
Auto da Barca do Inferno, de Gil VicenteAuto da Barca do Inferno, de Gil Vicente
Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente
 
Análise de Os Lusíadas
Análise de Os Lusíadas Análise de Os Lusíadas
Análise de Os Lusíadas
 

Semelhante a Auto da Barca do Inferno 3ª A - 2011

Tcvb2 marco gomes_gil v_icente
Tcvb2 marco gomes_gil v_icenteTcvb2 marco gomes_gil v_icente
Tcvb2 marco gomes_gil v_icente
Marco Gomes
 
Tcvb2 marco gomes_gil v_icente
Tcvb2 marco gomes_gil v_icenteTcvb2 marco gomes_gil v_icente
Tcvb2 marco gomes_gil v_icente
Marco Gomes
 
Auto da barca do inferno (3)joseff, jonatan
Auto da barca do inferno (3)joseff, jonatanAuto da barca do inferno (3)joseff, jonatan
Auto da barca do inferno (3)joseff, jonatan
teresakashino
 
Resumo barcainferno
Resumo barcainfernoResumo barcainferno
Resumo barcainferno
Inês Barão
 
Trabalho de portugues felipe 1 b
Trabalho de portugues felipe 1 bTrabalho de portugues felipe 1 b
Trabalho de portugues felipe 1 b
teresakashino
 
Humanismo - Gil Vicente
Humanismo  - Gil VicenteHumanismo  - Gil Vicente
Humanismo - Gil Vicente
Escola Estadual Joaquim Abarca -
 
Gil Vicente
Gil VicenteGil Vicente
Gil Vicente
Cláudia Heloísa
 
Auto da barca do inferno
Auto da barca do infernoAuto da barca do inferno
Auto da barca do infernoBruna Silva
 
Auto da barca do inferno - Fidalgo
Auto da barca do inferno - FidalgoAuto da barca do inferno - Fidalgo
Auto da barca do inferno - FidalgoBruna Silva
 
Auto da barca do inferno
Auto da barca do infernoAuto da barca do inferno
Auto da barca do infernoBruna Silva
 
Sexualidade no Brasil Colonial
Sexualidade no Brasil ColonialSexualidade no Brasil Colonial
Sexualidade no Brasil Colonial
UNIFACIG
 
resumo_do_auto_da_barca_do_inferno.ppt
resumo_do_auto_da_barca_do_inferno.pptresumo_do_auto_da_barca_do_inferno.ppt
resumo_do_auto_da_barca_do_inferno.ppt
Teresa Pacheco Lopes
 
O Enforcado - Gil Vicente
O Enforcado - Gil VicenteO Enforcado - Gil Vicente
O Enforcado - Gil Vicente
João Almeida
 
O Enforcado - Auto da Barca do Inferno - 9º Ano
O Enforcado - Auto da Barca do Inferno - 9º AnoO Enforcado - Auto da Barca do Inferno - 9º Ano
O Enforcado - Auto da Barca do Inferno - 9º Ano
joaoalmeiida
 

Semelhante a Auto da Barca do Inferno 3ª A - 2011 (20)

Tcvb2 marco gomes_gil v_icente
Tcvb2 marco gomes_gil v_icenteTcvb2 marco gomes_gil v_icente
Tcvb2 marco gomes_gil v_icente
 
Tcvb2 marco gomes_gil v_icente
Tcvb2 marco gomes_gil v_icenteTcvb2 marco gomes_gil v_icente
Tcvb2 marco gomes_gil v_icente
 
Auto da barca do inferno (3)joseff, jonatan
Auto da barca do inferno (3)joseff, jonatanAuto da barca do inferno (3)joseff, jonatan
Auto da barca do inferno (3)joseff, jonatan
 
Resumo barcainferno
Resumo barcainfernoResumo barcainferno
Resumo barcainferno
 
Gil vicente aula resgate
Gil vicente aula resgateGil vicente aula resgate
Gil vicente aula resgate
 
Gil vicente aula
Gil vicente aulaGil vicente aula
Gil vicente aula
 
Gil vicente aula resgate
Gil vicente aula resgateGil vicente aula resgate
Gil vicente aula resgate
 
Trabalho de portugues felipe 1 b
Trabalho de portugues felipe 1 bTrabalho de portugues felipe 1 b
Trabalho de portugues felipe 1 b
 
Humanismo - Gil Vicente
Humanismo  - Gil VicenteHumanismo  - Gil Vicente
Humanismo - Gil Vicente
 
Gil Vicente
Gil VicenteGil Vicente
Gil Vicente
 
Auto da barca do inferno
Auto da barca do infernoAuto da barca do inferno
Auto da barca do inferno
 
Auto da barca do inferno
Auto da barca do infernoAuto da barca do inferno
Auto da barca do inferno
 
Auto da barca do inferno - Fidalgo
Auto da barca do inferno - FidalgoAuto da barca do inferno - Fidalgo
Auto da barca do inferno - Fidalgo
 
Auto da barca do inferno
Auto da barca do infernoAuto da barca do inferno
Auto da barca do inferno
 
Sexualidade no Brasil Colonial
Sexualidade no Brasil ColonialSexualidade no Brasil Colonial
Sexualidade no Brasil Colonial
 
resumo_do_auto_da_barca_do_inferno.ppt
resumo_do_auto_da_barca_do_inferno.pptresumo_do_auto_da_barca_do_inferno.ppt
resumo_do_auto_da_barca_do_inferno.ppt
 
Barca gvicente
Barca gvicenteBarca gvicente
Barca gvicente
 
Abi analise em ppt
Abi analise em pptAbi analise em ppt
Abi analise em ppt
 
O Enforcado - Gil Vicente
O Enforcado - Gil VicenteO Enforcado - Gil Vicente
O Enforcado - Gil Vicente
 
O Enforcado - Auto da Barca do Inferno - 9º Ano
O Enforcado - Auto da Barca do Inferno - 9º AnoO Enforcado - Auto da Barca do Inferno - 9º Ano
O Enforcado - Auto da Barca do Inferno - 9º Ano
 

Mais de Maria Inês de Souza Vitorino Justino

Triste fim de policarpo quaresma 3ª a 2015
Triste fim de policarpo quaresma 3ª a   2015Triste fim de policarpo quaresma 3ª a   2015
Triste fim de policarpo quaresma 3ª a 2015
Maria Inês de Souza Vitorino Justino
 
Triste fim de Policarpo Quaresma 3º A - 2015
Triste fim de Policarpo Quaresma 3º A -  2015Triste fim de Policarpo Quaresma 3º A -  2015
Triste fim de Policarpo Quaresma 3º A - 2015
Maria Inês de Souza Vitorino Justino
 
Clara dos Anjos 3º A - 2015
Clara dos Anjos   3º A - 2015Clara dos Anjos   3º A - 2015
Clara dos Anjos 3º A - 2015
Maria Inês de Souza Vitorino Justino
 
Slides revolução industrial
Slides revolução industrialSlides revolução industrial
Slides revolução industrial
Maria Inês de Souza Vitorino Justino
 
Sociologia sobre a cidade e as serras
Sociologia   sobre a cidade e as serrasSociologia   sobre a cidade e as serras
Sociologia sobre a cidade e as serras
Maria Inês de Souza Vitorino Justino
 
Breve histórico
Breve históricoBreve histórico
Apontamentos sobre livros da fuvest
Apontamentos sobre livros da fuvestApontamentos sobre livros da fuvest
Apontamentos sobre livros da fuvest
Maria Inês de Souza Vitorino Justino
 
A Cidade e as Serras 3ª B - 2013
A Cidade e as Serras   3ª B - 2013A Cidade e as Serras   3ª B - 2013
A Cidade e as Serras 3ª B - 2013
Maria Inês de Souza Vitorino Justino
 
Memórias de um Sargento de Milícias - 3ª A - 2013
Memórias de um Sargento de Milícias - 3ª A - 2013Memórias de um Sargento de Milícias - 3ª A - 2013
Memórias de um Sargento de Milícias - 3ª A - 2013
Maria Inês de Souza Vitorino Justino
 
Viagens na minha Terra - 3ª A - 2013
Viagens na minha Terra - 3ª A -  2013Viagens na minha Terra - 3ª A -  2013
Viagens na minha Terra - 3ª A - 2013
Maria Inês de Souza Vitorino Justino
 
Til 3ª C - 2013
Til 3ª C -  2013Til 3ª C -  2013
Capitães da Areia 3ª C - 2013
Capitães da Areia   3ª C - 2013Capitães da Areia   3ª C - 2013
Capitães da Areia 3ª C - 2013
Maria Inês de Souza Vitorino Justino
 
Til 3ª A - 2013
Til   3ª A - 2013Til   3ª A - 2013
Til 3ª B - 2013
Til  3ª B -  2013Til  3ª B -  2013

Mais de Maria Inês de Souza Vitorino Justino (20)

Triste fim de policarpo quaresma 3ª a 2015
Triste fim de policarpo quaresma 3ª a   2015Triste fim de policarpo quaresma 3ª a   2015
Triste fim de policarpo quaresma 3ª a 2015
 
Triste fim de policarpo quaresma 3ª a 2015
Triste fim de policarpo quaresma 3ª a   2015Triste fim de policarpo quaresma 3ª a   2015
Triste fim de policarpo quaresma 3ª a 2015
 
Clara dos anjos 3ª a - 2015
Clara dos anjos   3ª a - 2015Clara dos anjos   3ª a - 2015
Clara dos anjos 3ª a - 2015
 
Clara dos anjos 3ª a - 2015
Clara dos anjos   3ª a - 2015Clara dos anjos   3ª a - 2015
Clara dos anjos 3ª a - 2015
 
Triste fim de Policarpo Quaresma 3º A - 2015
Triste fim de Policarpo Quaresma 3º A -  2015Triste fim de Policarpo Quaresma 3º A -  2015
Triste fim de Policarpo Quaresma 3º A - 2015
 
Clara dos Anjos 3º A - 2015
Clara dos Anjos   3º A - 2015Clara dos Anjos   3º A - 2015
Clara dos Anjos 3º A - 2015
 
Slides revolução industrial
Slides revolução industrialSlides revolução industrial
Slides revolução industrial
 
Sociologia sobre a cidade e as serras
Sociologia   sobre a cidade e as serrasSociologia   sobre a cidade e as serras
Sociologia sobre a cidade e as serras
 
Breve histórico
Breve históricoBreve histórico
Breve histórico
 
Apontamentos sobre livros da fuvest
Apontamentos sobre livros da fuvestApontamentos sobre livros da fuvest
Apontamentos sobre livros da fuvest
 
A Cidade e as Serras 3ª B - 2013
A Cidade e as Serras   3ª B - 2013A Cidade e as Serras   3ª B - 2013
A Cidade e as Serras 3ª B - 2013
 
O cortiço 3ª b - 2013
O cortiço   3ª b - 2013O cortiço   3ª b - 2013
O cortiço 3ª b - 2013
 
Memórias de um Sargento de Milícias - 3ª A - 2013
Memórias de um Sargento de Milícias - 3ª A - 2013Memórias de um Sargento de Milícias - 3ª A - 2013
Memórias de um Sargento de Milícias - 3ª A - 2013
 
Viagens na minha Terra - 3ª A - 2013
Viagens na minha Terra - 3ª A -  2013Viagens na minha Terra - 3ª A -  2013
Viagens na minha Terra - 3ª A - 2013
 
Til 3ª C - 2013
Til 3ª C -  2013Til 3ª C -  2013
Til 3ª C - 2013
 
Capitães da Areia 3ª C - 2013
Capitães da Areia   3ª C - 2013Capitães da Areia   3ª C - 2013
Capitães da Areia 3ª C - 2013
 
Vidas secas graciliano ramos (1)
Vidas secas   graciliano ramos (1)Vidas secas   graciliano ramos (1)
Vidas secas graciliano ramos (1)
 
Til 3ª C 2013
Til 3ª C 2013Til 3ª C 2013
Til 3ª C 2013
 
Til 3ª A - 2013
Til   3ª A - 2013Til   3ª A - 2013
Til 3ª A - 2013
 
Til 3ª B - 2013
Til  3ª B -  2013Til  3ª B -  2013
Til 3ª B - 2013
 

Auto da Barca do Inferno 3ª A - 2011

  • 1. E.E Irene Dias Ribeiro Daiane Meira Leci Driele Sousa Assis Giovana Juliete Ferro Pamela Nayara Gregoldo 3°A 2011
  • 2. Biografia Dramaturgo e poeta, Gil Vicente nasceu provavelmente em Guimarães (Portugal), em 1465. Sabe-se que desde o início do século XVI vivia na corte, em Lisboa, onde organizava festas e comemorações. Como poeta lírico, encontra-se representado no Cancioneiro Geral de Garcia de Resende. É considerado o criador do teatro em Portugal. Como dramaturgo, produziu 44 peças, de inúmeros temas. Nelas, é marcante o caráter crítico e satírico, de sentido moralizante.
  • 3. A circulação de sua obra se fazia, em parte, por meio de folhetos impressos e em literatura de cordel. No entanto, alguns dos títulos do escritor foram proibidos ou expurgados pela censura inquisitorial. Sete deles foram incluídos em 1551 no Index (lista de livros cuja leitura era proibida pela Igreja Católica). A primeira reunião completa de suas criações, a Compilação de Todas as Obras de Gil Vicente, foi organizada sob responsabilidade do filho, Luís Vicente, em 1562. O escritor morreu entre 1536 e 1540.
  • 4.
  • 5. Enredo Depois da morte todos são encaminhados a um rio onde duas embarcações esperam. Uma onde um anjo espera levaria ao paraíso, outra onde um Arrais infernal e um companheiro levariam para o inferno. Primeiro vem um Fidalgo que chega à embarcação do inferno. Pergunta aonde ela leva e, ao ouvir que era para o inferno, justifica que é uma terra desagradável e que em vida tinha quem rezasse por ele; assim se encaminha para a barca do paraíso. Chega anunciando sua embarcação, mas o anjo lhe proíbe a entrada, afirmando que a tirania não entrava ali.
  • 6. O fidalgo então volta ao Arrais e embarca para o inferno. Vem então um onzeneiro (um tipo de agiota) que, sabendo do destino, se encaminha para a barca seguinte. O anjo lhe pergunta para onde ele quer ir. Ao ouvir que quer ir ao paraíso, justifica-lhe o porquê de não poder fazê-lo e, assim, ele volta para a barca que leva ao inferno. Chega o Parvo. Feitas as apresentações descobre que a tal barca leva ao inferno e se encaminha para a barca seguinte onde o anjo com ele conversa. Ele aceita levar o parvo, mas pede-lhe que espere para ver se não há mais ninguém que possa ir com eles.
  • 7. Chega um sapateiro que pergunta para onde a barca vai. Depois da resposta pergunta para onde os confessados se encaminham, mas o sapateiro era também excomungado. Ele vai até o anjo que não lhe permite a entrada devido aos roubos que fazia. Vem em seguida um frade com uma moça que chegou dançando. Conhecido o destino e sendo um padre mundano não teve chance na barca do paraíso e junto com a moça embarcou para o inferno.  Veio BrigidaVaz, uma alcoviteira, que o Arrais quis embarcar, porém ela se dirigiu à barca celestial.
  • 8. O anjo perguntou quem era ela, e ela lhe afirmou que merecia o paraíso pois muitas vidas tinha salvado; no entanto o anjo sabia que ela não pertencia àquela barca, e assim ela voltou e embarcou na barca do inferno. Chegou um judeu dizendo ir na barca do paraíso e, enquanto ele conversa com o Arrais, o parvo apareceu dizendo como o judeu era mal. Assim, ele também embarcou para o inferno. Vieram também um corregedor e um procurador, conversaram com o Arrais e acabaram embarcando na barca dele. O corregedor ficou conversando com Brizida Vaz, pois a conhecia.
  • 9. Por fim, veio o enforcado que dizia estar livre da barca do inferno pela morte que levara. Mas ele foi desenganado e embarcou para o inferno junto com todos os outros. Vieram então quatro cavaleiros cantando, cada um com a Cruz de Cristo. Cantavam dizendo que a barca segura era o seu destino. O Arrais questionou-os por passarem sem pergunta, mas eles sabiam que mereciam a barca do paraíso, morreram por Jesus Cristo e não mereciam o castigo. O anjo estava à espera deles e quando chegaram puderam embarcar para o paraíso. 
  • 10. Personagens Diabo: condutor das almas ao Inferno, conhece muito bem cada um dos personagens que lhe cai às mãos; é zombeteiro, irônico e bom argumentador. Gil Vicente não pinta o Diabo como responsável pelos fracassos e males humanos; o Diabo é um juiz, que exibe às claras o lado mais recôndito dos personagens, penetrando nas consciências humanas e revelando o que cada um deles procura esconder.
  • 11. Fidalgo: representa a nobreza, e chega com um pajem, tem uma roupagem exagerada e uma cadeira de espaldar, elementos característicos de seu status social. Ao Fidalgo, nada lhe valem as compras de indulgências, ou orações encomendadas. Onzeneiro: o segundo personagem a ser inquirido é o Onzeneiro, usurário que ao chegar à barca do Diabo descobre que seu rico dinheiro ficara em terra. Utilizando o pretexto de ir buscar o dinheiro, tenta convencer o Diabo a deixá-lo retornar, demonstrando seu apreço às coisas mundanas.
  • 12. Parvo: um dos poucos a não ser condenado ao Inferno. O Parvo chega desprovido de tudo, é simples, sem malícia e consegue driblar o Diabo, e até injuriá-lo. É uma alma pura, cujos valores são legítimos e sinceros.  Sapateiro: representante dos mestres de ofício, que chega à embarcação do Diabo carregando seu instrumento de trabalho, o avental e as formas. É um desonesto explorador do povo. Habituado a ludibriar os homens, procura enganar o Diabo, que espertamente não se deixa levar por seus artifícios e o condena. 
  • 13. Frade: O Frade é alegre, cantante, bom dançarino e mau-caráter. Chega acompanhado de sua amante, e acredita que por ter rezado e estar a serviço da fé, deveria ser perdoado de seus pecados mundanos.  Brígida Vaz: agenciadora de meretrizes, misto de alcoviteira e feiticeira. Por sua devassidão e falta de escrúpulos, é condenada. É conhecida de outros personagens que utilizaram em vida seus serviços. Inescrupulosa, traiçoeira, cheia de ardis, não consegue fugir à condenação. 
  • 14. Judeu: entra acompanhado de seu bode. Detestado por todos, até mesmo pelo Diabo que quase se recusa a levá-lo, é igualmente condenado, inclusive por não seguir os preceitos religiosos da fé cristã. Corregedor e o Procurador: ambos representantes do judiciário: juiz e advogado. Deveriam ser exemplos de bom comportamento e acabaram sendo condenados justamente por serem tão imorais quanto os mais imorais dos mortais, manipulando a justiça de acordo com as propinas recebidas, pois faziam da lei sua fonte de recursos ilícitos e de manipulação de sentenças.
  • 15. Enforcado: chega ao batel acreditando ter o perdão garantido por seu julgamento terreno e posterior condenação à morte. Isso teriam lhe redimido dos pecados, mas é condenado também a ir para o Inferno.  Cavaleiros Cruzados: finalmente chegam à barca quatro cavaleiros cruzados, que lutam pelo triunfo da fé cristã e morrem em poder dos mouros. Obviamente, com uma ficha impecável, serão todos julgados, perdoados e conduzidos à Barca da Glória.
  • 16. Na obra, o tempo e o espaço não são definidos. Encontram-se em uma dimensão mística, às margens do rio da morte, o rio Letes, já que se trata de uma obra alegórica. Tempo e Espaço
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 21. Foco Narrativo Para criticar os costumes da época medieval, Gil Vicente critica o clero, a prostituta ,os judeus e a nobreza. Só poupava o parvo( representante do povo) e os cavaleiros que morreram nas Cruzadas em nome de Deus. "Sendo assim, os quatro Cavaleiros embarcaram e tomaram rumo em direção ao Paraíso, já que morreram por Deus e porque eram livres de qualquer pecado.“
  • 22. Estilo Obra escrita em versos heptassílabos, em tom coloquial e com intenção marcadamente doutrinária, fundindo em algumas passagens o português, o latim e o espanhol. Cada personagem apresenta, através da fala, traços que denunciam sua condição social.  A linguagem é o português arcaico, mesclado de latim macarrônico, principalmente nos diálogos entre o Diabo e o Corregedor.
  • 23. Verossimilhança Desde o inicio dos tempos sempre imaginamos que quando morremos temos um julgamento que nos leva para o caminho que merecemos.Diante do que fizemos na terra, essa idéia se concretiza em nossas mentes até hoje .
  • 24. Humanismo (Portugal) com Gil Vicente sendo um dos maiores nomes dessa época. A obra também esta religiosamente voltada para a figura de Deus, o que é uma característica medieval Movimento literario
  • 25. Conclusão O Auto da Barca do Inferno é considerado um auto de moralidade pois é uma crítica à sociedade e serve para que as pessoas reflitam sobre o que fazem e também sobre as ações praticadas pelos outros. Esta obra continua a ter imenso sucesso pois as críticas feitas podem ser aplicadas hoje em dia.