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“A umas saudades”
De Gregório de Matos
Isabela Salomoni Stella Bloise T.
- Desejoso de amor , o eu lírico
personifica o tormento e o padecer
causados pela ausência de seu amor
na figura do mar.
- Os pensamentos serão levados pelo
vento criado pelos suspiros, e
navegarão no mar de tristeza do eu
lírico, chegando assim aonde este
mais quer estar: junto de seu amor.
Em o mar do meu tormento
em que padecer me vejo
já que amante me desejo
navegue o meu pensamento:
meus suspiros, formai vento,
com que me façais ir ter
onde me apeteço ver;
e diga minha alma assi:
Parti, coração, parti,
navegai sem vos deter.
Análise
- Apesar dos obstáculos da vida, o amor
do eu lírico não só continua firme
como aumenta cada vez mais.
Ide donde meu amor
apesar desta distância
não há perdido constância
nem demitido o rigor:
antes é tão superior
que a si se quer exceder,
e se não desfalecer
em tantas adversidades,
Ide-vos minhas saudades
a meu amor socorrer.
Conclusão
Por mais que a pena do amor seja ruim, o eu lírico busca senti-la e pensar nela para
que , de algum modo, possa estar mais perto de seu amor.
Ele também se entrega aos suspiros, já que são o único meio de se navegar pelo mar
da tristeza que sente.
Sendo assim, encara-se o sofrimento e a dor como o caminho que levaria o indivíduo
à felicidade plena.
Simbologia
• Mar: simboliza a dinâmica da vida, lugar de nascimento, transformação e
renascimento. Simboliza um estado transitório.
• Vento: símbolo de instabilidade e inconstância.
• O mar representa dentro do poema um estado de transição entre a angústia e
uma possível felicidade decorrente do amor, na qual o eu lírico acredita. O vento
por sua vez, demonstra essa instabilidade emocional que é fruto da infelicidade e
da inquietação do eu poemático.
Intertextualidade
• Em Algum Lugar do Passado, ( EUA ) 1980 , de Jeannot Szwarc
• Richard é um jovem teatrólogo que recebe um relógio de bolso de uma
misteriosa senhora no dia da estreia de sua peça de teatro. Intrigado, ele
pesquisa sobre a senhora, chamada Elise McKenna, e descobre que ela
fora uma atriz muito famosa do começo do século. Richard decide testar
técnicas de auto-hipnose para viajar no tempo, e acaba por encontrar
Elise no passado. Os dois vivem um romance juntos, mas um problema
obriga Richard a voltar repentinamente.
• Quando se dá conta de que nunca mais verá sua amada, ele cai em
demência e, depois de sofrer intensamente, acaba por morrer. Depois da
morte, Richard e Elise se reencontram.
Relação: A dor das saudades de um amor, por mais penosa que seja, pode
levar à felicidade.
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fora uma atriz muito famosa do começo do século. Richard decide testar
técnicas de auto-hipnose para viajar no tempo, e acaba por encontrar
Elise no passado. Os dois vivem um romance juntos, mas um problema
obriga Richard a voltar repentinamente.
• Quando se dá conta de que nunca mais verá sua amada, ele cai em
demência e, depois de sofrer intensamente, acaba por morrer. Depois da
morte, Richard e Elise se reencontram.
Relação: A dor das saudades de um amor, por mais penosa que seja, pode
levar à felicidade.

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  • 1. “A umas saudades” De Gregório de Matos Isabela Salomoni Stella Bloise T.
  • 2. - Desejoso de amor , o eu lírico personifica o tormento e o padecer causados pela ausência de seu amor na figura do mar. - Os pensamentos serão levados pelo vento criado pelos suspiros, e navegarão no mar de tristeza do eu lírico, chegando assim aonde este mais quer estar: junto de seu amor. Em o mar do meu tormento em que padecer me vejo já que amante me desejo navegue o meu pensamento: meus suspiros, formai vento, com que me façais ir ter onde me apeteço ver; e diga minha alma assi: Parti, coração, parti, navegai sem vos deter. Análise
  • 3. - Apesar dos obstáculos da vida, o amor do eu lírico não só continua firme como aumenta cada vez mais. Ide donde meu amor apesar desta distância não há perdido constância nem demitido o rigor: antes é tão superior que a si se quer exceder, e se não desfalecer em tantas adversidades, Ide-vos minhas saudades a meu amor socorrer.
  • 4. Conclusão Por mais que a pena do amor seja ruim, o eu lírico busca senti-la e pensar nela para que , de algum modo, possa estar mais perto de seu amor. Ele também se entrega aos suspiros, já que são o único meio de se navegar pelo mar da tristeza que sente. Sendo assim, encara-se o sofrimento e a dor como o caminho que levaria o indivíduo à felicidade plena.
  • 5. Simbologia • Mar: simboliza a dinâmica da vida, lugar de nascimento, transformação e renascimento. Simboliza um estado transitório. • Vento: símbolo de instabilidade e inconstância. • O mar representa dentro do poema um estado de transição entre a angústia e uma possível felicidade decorrente do amor, na qual o eu lírico acredita. O vento por sua vez, demonstra essa instabilidade emocional que é fruto da infelicidade e da inquietação do eu poemático.
  • 6. Intertextualidade • Em Algum Lugar do Passado, ( EUA ) 1980 , de Jeannot Szwarc • Richard é um jovem teatrólogo que recebe um relógio de bolso de uma misteriosa senhora no dia da estreia de sua peça de teatro. Intrigado, ele pesquisa sobre a senhora, chamada Elise McKenna, e descobre que ela fora uma atriz muito famosa do começo do século. Richard decide testar técnicas de auto-hipnose para viajar no tempo, e acaba por encontrar Elise no passado. Os dois vivem um romance juntos, mas um problema obriga Richard a voltar repentinamente. • Quando se dá conta de que nunca mais verá sua amada, ele cai em demência e, depois de sofrer intensamente, acaba por morrer. Depois da morte, Richard e Elise se reencontram. Relação: A dor das saudades de um amor, por mais penosa que seja, pode levar à felicidade.
  • 7. Intertextualidade • Em Algum Lugar do Passado, ( EUA ) 1980 , de Jeannot Szwarc • Richard é um jovem teatrólogo que recebe um relógio de bolso de uma misteriosa senhora no dia da estreia de sua peça de teatro. Intrigado, ele pesquisa sobre a senhora, chamada Elise McKenna, e descobre que ela fora uma atriz muito famosa do começo do século. Richard decide testar técnicas de auto-hipnose para viajar no tempo, e acaba por encontrar Elise no passado. Os dois vivem um romance juntos, mas um problema obriga Richard a voltar repentinamente. • Quando se dá conta de que nunca mais verá sua amada, ele cai em demência e, depois de sofrer intensamente, acaba por morrer. Depois da morte, Richard e Elise se reencontram. Relação: A dor das saudades de um amor, por mais penosa que seja, pode levar à felicidade.